Estava com zero de vontade de ver uma comédia com o título de Se Beber Não Case, que traz uma das palavras-tabu pra mim, algo relacionado ao sagrado matrimônio (costumo detestar todos os filmes que se concentram nesse ritual). O nome em inglês é The Hangover, A Ressaca, que também não me inspira nenhuma confiança. E tudo que eu precisava saber pra me posicionar contra o troço era que é sobre uma despedida de solteiro em Las Vegas (já falei que não há muitos lugares no mundo que eu tenha menos desejo de conhecer que Vegas?). Mas aí vi que os críticos americanos puseram Se Beber num altar, com média altíssima (73 no Metacritic), e decidi dar uma chance. Não sei por que faço isso. Deve ser só pra me lembrar que a maior parte dos críticos é homem. Mas, falando assim, até parece que odiei a comédia. Não. Eu tenho um relacionamento conflitante com ela. Estou perfeitamente ciente que Se Beber é hiper preconceituoso, principalmente machista, e que não foi feito com o público feminino em mente. Mas eu gostei do ritmo e me deixei envolver. Já o maridão não apenas odiou o filme como também me odiou por eu não ter odiado o filme. Ponto pra ele.
Se Beber é o que costumam chamar de bromance, mistura de bro (amigos, irmãos) com romance. Ou seja, um romance entre amigos homens, mas com bastante homofobia no meio pra gente saber que eles são todos espada. Sabe, uma ode aos héteros do sexo masculino. Nesse roteiro as mulheres são sempre ou víboras castradoras, querendo impedir nossos heróis de atenderem o chamado selvagem e se divertirem, ou gostosonas, que proporcionam a diversão (sexual, bem entendido) aos bros. Se Beber já começa com três dos quatro amigões ligando pra uma víbora castradora, a noiva, e avisando que o noivo sumiu. E aí temos o flashback do que aconteceu: eles foram pra Vegas pra uma noite inesquecível, e se esqueceram de tudo que ocorreu (parecido com Cara, Cadê meu Carro?, que não tive o desprazer de ver). O resto é eles tentarem desvendar os fatos daquela noite, pra poder encontrar o noivo sumido. Como falei, eu gostei do ritmo, porque ele lembra um outro gênero, o screwball comedy. Tem até um tigre na jogada. E o Mike Tyson cantando (veja o trailer).
Ao mesmo tempo, a presença do Tyson não é mera coincidência. O filme segue fielmente uma mentalidade frat-boy (aqueles universitários americanos que pertencem a fraternidades em que o programão de todo final de semana é pegar o máximo de mulheres e beber até cair). O boxeador é um ídolo entre os frat-boys. Não deve existir um só rapaz no mundo que não creia que Tyson foi injustiçado naquele caso de estupro que lhe rendeu anos de cadeia. Muitos frat-boys têm uma longa tradição de estuprar moças, mas achar que não foi estupro. Não é à toa que a ressaca do título original não é gerada por bebida, e sim por uma droga que é colocada no copo dos amigos: a típica date-rape drug, a droga do estupro, mais conhecida como “boa-noite Cinderela”. Não preciso dizer que essa droga não foi desenvolvida com o intuito de derrubar e consequentemente estuprar homens, certo? Pois é. Pior ainda: a julgar pelo filme, a droga causa amnésia total em 100% de quem a toma. Nenhum dos quatro amigos se lembra do que aconteceu. Ainda assim, parece que eles permaneceram ativos durante a noite toda (sabemos depois). Siga meu raciocínio: como essa droga é destinada a nocautear mulheres, faz parecer que elas é que estupram os carinhas que colocam esse pozinho inocente em seus copos enquanto elas não estão olhando. E o que tem de mal em transar com alguém que está fora de si e não vai se lembrar de nadinha depois, não é mesmo?
Mas essa é só a mensagem subliminar. Há vários outros elementos em Se Beber que tocam fundo no coração dos frat-boys: cenas de vômito, gordofobia (um personagem até diz: “É tão engraçado ver um gordo caindo!”), racismo (mais contra asiáticos que contra negros), homofobia, pra variar, e, lógico, uma prostituta com o coração de ouro, que obviamente adora sua profissão (a gente fica meio sem entender por que, então, ela se casa com o primeiro sujeito que aparece). Poucas cenas são tão representativas dessa mentalidade frat-boy do que a reação dos marmanjos ao verem a tal prostituta amamentar. Sabe como é, a presença de um seio automaticamente acende luzinhas nos cérebros desses rapazes.
O filme é tão cruel e perverso em tantos sentidos que, pra rir com ele, é preciso copiar o mecanismo descrito por Robert Jensen (teórico anti-pornografia) quando se assiste à pornografia (outra modalidade que goza de enorme popularidade entre frat-boys): desligar-se do mundo, esquecer o contexto, e centrar-se apenas naquele objetivo (no caso de porn, o orgasmo, quase sempre o masculino; no caso de Se Beber, a risada). Por exemplo, se a gente refletir, dificilmente rirá de uma cena que mostra um senhor idoso sendo atendido por um médico e observado, nu, por três estranhos. Quero dizer, não é o tipo de tratamento que a gente gostaria que nossos pais ou avós recebessem num hospital. E todas as cenas com um bebê são bem perigosas, digamos. Um bebê sendo cuidado por um carinha que, o filme sugere, foi condenado por pedofilia? Violência policial também geralmente não é engraçada. Mas tá lá. E é por isso que o ritmo é tão eficaz: ele não nos dá tempo de pensar nessas situações.
E, por incrível que pareça, a nossa falta de noção é auxiliada pelo fato do elenco ser composto por um bando de desconhecidos. Tem um carinha bonitão, o Bradley Cooper (de Sim Senhor e Penetras Bons de Bico, e também da nova comédia-veículo da Sandra Bullock, All About Steve, que ainda não estreou no Brasil, e que vem sendo massacrada pela crítica americana - média 17... em 100!). Tem também um nerd, o Ed Helms (o Andy do The Office), mas quem comanda o comic timing é um tal de Zach Galifianakis, prestes a se tornar o novo Jack Black. Só que com cachê muito menor, pelo menos por enquanto.
Por falar em dinheiro, Se Beber foge da raia nesse quesito. No começo, somos informados que a suíte presidencial que os amigos pegam custa 4,200 dólares por noite. (Atenção: spoilers) E que eles ganham 82 mil num cassino no fim. Alguém diz que ainda sairão no lucro. Mas quanto custa reformar a suíte? Quanto eles terão que pagar por uma cama king-size num hotel de luxo? E o carro (isso não é bem um spoiler. Desde Curtindo a Vida Adoidado, a gente sabe que todo carrão emprestado por uma figura paterna será totalmente destruído)? E o casamento com a stripper? E a anulação do casamento? Pô, tudo em Vegas gira em torno da grana. Não fechar as contas no final de Se Beber cheira à hipocrisia.
Pra não dizer que o filme não tem valor, ele me fez refletir. Como já mencionei, os amigos vão pra Vegas passar uma noite inesquecível, e se esquecem dela. Mas eu não preciso tomar drogas pra me olvidar das coisas. Quanto eu me lembro do meu ano em Detroit? E de quando estive em Moscou, cinco anos atrás? Muito pouco. Tenho flashzinhos, pequenas memórias. Lembro perfeitamente que estive lá, mas não sei os detalhes. Então pensei em Vingador do Futuro, aquele filme do Schwarzza que começa bem e termina em Marte (e que é baseado num livrinho do Philip K. Dick, We can Remember it for You Wholesale). Uma empresa vende memórias de férias inventadas. Você não precisa viajar até Marte pra ter em sua cabecinha uns poucos implantes sobre suas aventuras no planeta. As fotos (que são armações) já bastam. Pensei também em outro Philip K. Dick, Blade Runner, em que os andróides mais chiques, como a Sean Young, guardam vagas memórias implantadas da infância. Só que eles não tiveram infância. As fotos que Sean exibe com tanto orgulho pra tentar provar sua humanidade são da sobrinha do seu criador. Em outras palavras, vale a pena ter férias tão maravilhosas (e caras) se em poucos meses elas serão apenas lembranças desbotadas? E se houvesse mesmo uma maquininha que nos garantisse memórias por atacado?
Imagina a economia que seria ter um álbum de casamento sem precisar aturar essa chatice de organizar uma cerimônia de casamento! Ou de guardar lembrancinhas de Vegas sem nunca ter estado lá. Tá, lembrancinhas de Vegas eu passo. O chato é que, quando eu me esquecer de Se Beber, haverá uma sequência na esquina pra me fazer lembrar. Já está em pré-produção.
Se Beber é o que costumam chamar de bromance, mistura de bro (amigos, irmãos) com romance. Ou seja, um romance entre amigos homens, mas com bastante homofobia no meio pra gente saber que eles são todos espada. Sabe, uma ode aos héteros do sexo masculino. Nesse roteiro as mulheres são sempre ou víboras castradoras, querendo impedir nossos heróis de atenderem o chamado selvagem e se divertirem, ou gostosonas, que proporcionam a diversão (sexual, bem entendido) aos bros. Se Beber já começa com três dos quatro amigões ligando pra uma víbora castradora, a noiva, e avisando que o noivo sumiu. E aí temos o flashback do que aconteceu: eles foram pra Vegas pra uma noite inesquecível, e se esqueceram de tudo que ocorreu (parecido com Cara, Cadê meu Carro?, que não tive o desprazer de ver). O resto é eles tentarem desvendar os fatos daquela noite, pra poder encontrar o noivo sumido. Como falei, eu gostei do ritmo, porque ele lembra um outro gênero, o screwball comedy. Tem até um tigre na jogada. E o Mike Tyson cantando (veja o trailer).
Ao mesmo tempo, a presença do Tyson não é mera coincidência. O filme segue fielmente uma mentalidade frat-boy (aqueles universitários americanos que pertencem a fraternidades em que o programão de todo final de semana é pegar o máximo de mulheres e beber até cair). O boxeador é um ídolo entre os frat-boys. Não deve existir um só rapaz no mundo que não creia que Tyson foi injustiçado naquele caso de estupro que lhe rendeu anos de cadeia. Muitos frat-boys têm uma longa tradição de estuprar moças, mas achar que não foi estupro. Não é à toa que a ressaca do título original não é gerada por bebida, e sim por uma droga que é colocada no copo dos amigos: a típica date-rape drug, a droga do estupro, mais conhecida como “boa-noite Cinderela”. Não preciso dizer que essa droga não foi desenvolvida com o intuito de derrubar e consequentemente estuprar homens, certo? Pois é. Pior ainda: a julgar pelo filme, a droga causa amnésia total em 100% de quem a toma. Nenhum dos quatro amigos se lembra do que aconteceu. Ainda assim, parece que eles permaneceram ativos durante a noite toda (sabemos depois). Siga meu raciocínio: como essa droga é destinada a nocautear mulheres, faz parecer que elas é que estupram os carinhas que colocam esse pozinho inocente em seus copos enquanto elas não estão olhando. E o que tem de mal em transar com alguém que está fora de si e não vai se lembrar de nadinha depois, não é mesmo?
Mas essa é só a mensagem subliminar. Há vários outros elementos em Se Beber que tocam fundo no coração dos frat-boys: cenas de vômito, gordofobia (um personagem até diz: “É tão engraçado ver um gordo caindo!”), racismo (mais contra asiáticos que contra negros), homofobia, pra variar, e, lógico, uma prostituta com o coração de ouro, que obviamente adora sua profissão (a gente fica meio sem entender por que, então, ela se casa com o primeiro sujeito que aparece). Poucas cenas são tão representativas dessa mentalidade frat-boy do que a reação dos marmanjos ao verem a tal prostituta amamentar. Sabe como é, a presença de um seio automaticamente acende luzinhas nos cérebros desses rapazes.
O filme é tão cruel e perverso em tantos sentidos que, pra rir com ele, é preciso copiar o mecanismo descrito por Robert Jensen (teórico anti-pornografia) quando se assiste à pornografia (outra modalidade que goza de enorme popularidade entre frat-boys): desligar-se do mundo, esquecer o contexto, e centrar-se apenas naquele objetivo (no caso de porn, o orgasmo, quase sempre o masculino; no caso de Se Beber, a risada). Por exemplo, se a gente refletir, dificilmente rirá de uma cena que mostra um senhor idoso sendo atendido por um médico e observado, nu, por três estranhos. Quero dizer, não é o tipo de tratamento que a gente gostaria que nossos pais ou avós recebessem num hospital. E todas as cenas com um bebê são bem perigosas, digamos. Um bebê sendo cuidado por um carinha que, o filme sugere, foi condenado por pedofilia? Violência policial também geralmente não é engraçada. Mas tá lá. E é por isso que o ritmo é tão eficaz: ele não nos dá tempo de pensar nessas situações.
E, por incrível que pareça, a nossa falta de noção é auxiliada pelo fato do elenco ser composto por um bando de desconhecidos. Tem um carinha bonitão, o Bradley Cooper (de Sim Senhor e Penetras Bons de Bico, e também da nova comédia-veículo da Sandra Bullock, All About Steve, que ainda não estreou no Brasil, e que vem sendo massacrada pela crítica americana - média 17... em 100!). Tem também um nerd, o Ed Helms (o Andy do The Office), mas quem comanda o comic timing é um tal de Zach Galifianakis, prestes a se tornar o novo Jack Black. Só que com cachê muito menor, pelo menos por enquanto.
Por falar em dinheiro, Se Beber foge da raia nesse quesito. No começo, somos informados que a suíte presidencial que os amigos pegam custa 4,200 dólares por noite. (Atenção: spoilers) E que eles ganham 82 mil num cassino no fim. Alguém diz que ainda sairão no lucro. Mas quanto custa reformar a suíte? Quanto eles terão que pagar por uma cama king-size num hotel de luxo? E o carro (isso não é bem um spoiler. Desde Curtindo a Vida Adoidado, a gente sabe que todo carrão emprestado por uma figura paterna será totalmente destruído)? E o casamento com a stripper? E a anulação do casamento? Pô, tudo em Vegas gira em torno da grana. Não fechar as contas no final de Se Beber cheira à hipocrisia.
Pra não dizer que o filme não tem valor, ele me fez refletir. Como já mencionei, os amigos vão pra Vegas passar uma noite inesquecível, e se esquecem dela. Mas eu não preciso tomar drogas pra me olvidar das coisas. Quanto eu me lembro do meu ano em Detroit? E de quando estive em Moscou, cinco anos atrás? Muito pouco. Tenho flashzinhos, pequenas memórias. Lembro perfeitamente que estive lá, mas não sei os detalhes. Então pensei em Vingador do Futuro, aquele filme do Schwarzza que começa bem e termina em Marte (e que é baseado num livrinho do Philip K. Dick, We can Remember it for You Wholesale). Uma empresa vende memórias de férias inventadas. Você não precisa viajar até Marte pra ter em sua cabecinha uns poucos implantes sobre suas aventuras no planeta. As fotos (que são armações) já bastam. Pensei também em outro Philip K. Dick, Blade Runner, em que os andróides mais chiques, como a Sean Young, guardam vagas memórias implantadas da infância. Só que eles não tiveram infância. As fotos que Sean exibe com tanto orgulho pra tentar provar sua humanidade são da sobrinha do seu criador. Em outras palavras, vale a pena ter férias tão maravilhosas (e caras) se em poucos meses elas serão apenas lembranças desbotadas? E se houvesse mesmo uma maquininha que nos garantisse memórias por atacado?
Imagina a economia que seria ter um álbum de casamento sem precisar aturar essa chatice de organizar uma cerimônia de casamento! Ou de guardar lembrancinhas de Vegas sem nunca ter estado lá. Tá, lembrancinhas de Vegas eu passo. O chato é que, quando eu me esquecer de Se Beber, haverá uma sequência na esquina pra me fazer lembrar. Já está em pré-produção.
19 comentários:
Lola, vc merece algum premio por juntar A ressaca com Philip K Dick, e ainda debater "memorias sem experiencia" versus "experiencia sem memorias" depois de ver um filme desses. E pensar que esses filmes tem como objetivo anestesiar o cerebro, e nao coloca-lo pra funcionar!
PS: mencionei vc no meu ultimo post. Nao sei se vc vai achar bom ou ruim, mas enfim, fique a vcontade para reclamar se nao gostar :)
Não assisti esse filme.
E sinceramente não senti a menor vontade de vê-lo. Nem vou.
Aliás eu estou doente pra ir no cinema... mas estou sem tempo. :(
Domingo eu fui em 4 cinemas e estavam todos lotados, quero ver:
- A Orfã
- Anticristo
- Up
- O Sequestro no metrô 123
- Arraste-me para o Inferno
- Força G [talvez]
- À Deriva
- Budapeste
Só... por enquanto. xD
Beijo, beijo
Obviamente não assistirei esse filme. Além de não gostar de comédia, odeio com ainda mais fervor esse tipo de comédia besteirol. Mas gostei muitíssimo da sua crítica, embora tenha ficado deprimida com a idéia de não valer a pena as férias caríssimas porque mal lembraremos dela.
Tudo que temos na vida são as lembranças do que vivemos, eu acredito piamente nisso (embora tenha a pior memória da face da Terra). Se eu concordar com você, a minha vida inteira fica sem sentido...já que eu faço pouquíssima coisa que realmente interessa, além de viajar e rever amigos com a (vã) esperança de que tudo isso ficará armazenado na minha cabecinha para todo o sempre me dando aquela sensação gostosa de fazer parte do mundo.
Hey, Lola, eu adorei Vingador do Futuro, do início ao fim! Assisti mais vezes do que consigo lembrar (e lembro que tinha a mesma agonia do esquecimento).
Será que eu seria (mais) feliz se tivesse memórias implantadas que eu acreditasse serem reais?
O filme é tudo isso que vc falou, mas confesso que entrei no automático e ri muito. No fim então (SPOILER) quando mostram as fotos foi que eu ri mesmo.
Eu só não conseguia rir do chinês, muito chato e aquela piada com o gordinho era muito sem graça.
Mas esse negócio de não lembrar bem acontece comigo, e muito. Se não tiver foto eu não lembro.
Concordo com boa parte do que você escreveu, mas outras eu não vejo do mesmo jeito.
Não acho que a noiva tenha sido retratada como víbora castradora. Ela aparece pouco e em geral com o tom preocupado.
A namorada do nerd sim é retratada dessa maneira. Até pra montar o personagem do homem fraco que é o nerd.
Lolita, vou passar longe desse filme. Mas não concordo com essa coisa da memoria. Se eu viajo é pra aproveitar o momento, não para ter lembranças depois. Quase nem tiro fotos. Aprendi muito viajando, por isso prefiro tirar uns meses pra conhecer de verdade o pais, não ir na capital, que da pra conhecer em 2 dias e priorizar as cidades menores, onde se conhece os costumes e as pessoas de verdade.
Não faço nada pensando nas memorias: se eu não aproveitar o momento, prefiro não fazer. Não foi à toa que ri da cara do casamento e fui no cartorio mesmo (e so pq fui obrigada pela burocracia!).
é, eu tbm vi o filme. ora ria, ora apertava a perna do namorado com raiva... :/
Perfeição!!!
Achei os comentários perfeitos.Ninguém faria melhor.
Beijos...
oi, lola. n vi o filme, mas o racismo contra negros jah me chocou no trailer. a cena a q vc se refere do mike tyson cantando eh uma parodia de um anuncio dos chocolates cadbury em q um MACACO se entrega igualzinho cantando essa musica.
http://www.youtube.com/watch?v=TnzFRV1LwIo
Eu fui ver esse filme empolgada pelas boas críticas. Me decepcionei tremendamente. Situações forçadas, de mau gosto e sem graça.
Não entendi essa propaganda toda...
Nossa,Lola,esse filme é tão vazio que nem dá ânimo de criticar.
Não menos vazio do que o tem ficado "a sétima arte" yankee.
Tenho um problema com esse filme que começa com o título, como todo mundo sabe eu sou casado, e cachaça é minha diversão, portanto...
Preferi assistir UP, que é lindo!
Ho ho ho esse filme é mais do que foda... mas tem que ser visto com os brothers no cine. Compreendeu a essencia da curtição da geração dos jovens. E melhor final de filme de comedia (achando as fotos na maquina hahaha quando acontece com a galera por aqui normalmente são fotos e videos nos celulares).
Qdo eu vi o trailer eu achei mta coisa engraçada e fiquei com vontade de ver, mas indo com a consciência de que o filme é bem isso aí.
Até hoje eu não fui ver, pq ninguém topa ir comigo e eu adoro ver filme tranqueira acompanhada de alguém pra gente poder falar mal depois! :P
Qto ao que você falou de memórias de viagens, eu também esqueço de mta coisa e as fotos jamais vão conseguir trazer de volta o que vc sentia qdo tirou aquela foto, mas as viagens (caras ou baratas) valem a pena sempre!
Até aquelas barcas furadas valem a pena, pois elas todas fazem parte da vida e proporcionam experiências gostosas, marcantes (por mais que esqueçamos das paisagens e só lembremos detalhadamente de poucas coisas que se apagarão com o tempo).
Sempre vale a pena!
Mulher recalcada alienada de uma realidade que embora não seja uma das mais honradas por assim dizer mas que faz parte da complexa variedade de "almas" neste planeta.A vida querida Lola é feita por pessoas que são regradas ou malucas,alegres ou tristes,entre outras.Sou cinéfilo de carteirinha e curto(entre os melhores filmes na minha opinião como Ben Hur,CasaBlanca,etc)um besteirol,para rir,descontrair.Isso é viver.
Ps.:Massacrar o filme por conta deles terem,aproveitado a vida,alem de não adiantar,erh...deu renda a eles...alem de divertir as pessoas.Ria mais...viva mais.
Ave maria pra que tanta análise, por isso que nunca deixo de ir ver um filme baseando-me em críticas! Pra quem estiver lendo esse comentário agora, pare e se pergunte: Eu quero rir muito? Se a resposta for sim, vá ver o filme e pronto! E tenha certeza q vc vai alcançar o objetivo, ou seja, RIR! Afinal é uma comédia, né? Que diferença faz esses possíveis milhões de "defeitos" que foram citados acima aff! E se por dizer isso eu for tachada como um ser medíocre, incapaz de fazer questionamentos e blá blá, f...-se, só sei que eu fui feliz, ri demais! bjuss
Ainda continuo incrédulo lendo críticas sobre este filme. Penso: devo consultar um psiquiatra para avaliar o meu nível de humor?
Não me ri com o filme, não vi graça alguma, as situações apresentadas eram tão irrisórias para causarem piada, aliás, podiam ter piada por essa razão não tivessem intentado apresentá-las como credíveis.
Continuo a achar que a crítica americana é paga para falar bem dos filmes (como referiu Schulberg n'O Que Faz Correr o Sammy), e os críticos do lado de cá ou ficam com medo de contrariar e vão na cantiga , ou então... sei lá.
Foste a primeira a falar mal do filme, mas tu disseste não ser crítica, mas cronista. Mas ou sou muito estúpido ou demasiado inteligente por não me ter rido com o filme, aliás, se fosse eu a dirigi-lo, só apresentava as imagens que acompanham os créditos finais e acabava ali o filme, pois o resto é pura perda de tempo. Este filme é tão mau, tão mau que prefiro ver 10 vezes MAMMA MIA a vê-lo de novo.
O.o ok. vc juntou aqui uma ótima critica, agora vc consegue resumir seus pensamentos num filme, rodá-lo fazer sucesso (merecido) e com toda essa mesma linha aí que vc usou em sua critica? É isso mesmo imagina juntar essa sua linha de raciocinio em A ressaca? Agora tem que ter um resultado médio hein.. RAM!
Ahn peraí.. o Todd Phillips digamos q juntou e arrumou isso e escondeu num filme hááá
;D amei o filme, com certeza o diretor sabe os erros que fez, e sabe que precisa melhorar. Mas depois de ler sua critica, sabe que acho que esse filme mereceu seus premios e ops cara esqueci da parte que me interessava, a arte aheuuiaheu bla´ ;)
Lola, achei q vc ia comentar da cena que a namorada super controladora (estereotipo obvio, como vc disse) de um deles fala pra ele não ir num club de strip, que aquelas mulheres também são filhas de alguém.
Achei interessante, apesar dos personagens nem ligarem.
Alias, "cara cadê meu carro?" é um filme muito diferente desse. Não é bom, mas é mais viajado, tem ETs e coisas assim... e é bem mais mal feito (apesar de que quando assisti, com uns 15 anos de idade, foi a coisa mais engraçada do mundo).
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