sexta-feira, 30 de agosto de 2019

ALERTA ÀS MÃES E PAIS DE ADOLESCENTES

Outro dia uma escritora americana, Joanna Schroeder, escreveu uma thread no Twitter que viralizou (passou dos 180 mil likes). Como o que ela disse é muito relevante, e como eu vivo dizendo algo parecido (pais, vocês precisam saber o que seus filhos fazem na internet, porque imagina que tragédia se eles se tornam terroristas), pedi ao querido Vinícius Simões para traduzi-la.

A thread de uma mãe sobre garotos
brancos e propaganda da extrema
direita é leitura obrigatória para pais
Você tem filhos adolescentes brancos? Preste atenção.
Tenho observado o comportamento online dos meus filhos e percebi que as redes sociais e os vloggers estão ativamente lançando as bases em adolescentes brancos para transformá-los em supremacistas e membros da alt-right [“direita alternativa”, uma nova leva de conservadores de extrema direita identificados com a supremacia branca que ganhou fôlego na segunda década deste século].
Eis como:
É um sistema que acredito ser propositalmente criado para desiludir garotos brancos para longe de pontos de vista progressistas/liberais [liberal aqui deve ser entendido como costuma ser empregado na política norte-americana, isto é, algo próximo do “esquerdista” usado no Brasil].
Primeiro, os garotos são inundados por memes com piadas sutilmente racistas, sexistas, homofóbicas e antissemitas. Sendo garotos, eles não veem as nuances e os repetem/compartilham.
Depois eles são chamados à atenção por essas piadas/ frases/ memes por pais, professores e crianças (principalmente meninas) na escola e online. Os garotos então sentem vergonha e constrangimento –- e a vergonha é a força que, acredito, leva as pessoas às suas piores decisões.
Exemplo de meme antissemita
O segundo passo são os garotos consumindo mídia com temáticas do tipo "as pessoas estão muito sensíveis" e “você não pode dizer mais nada!”. Para esses meninos, isso soará legítimo -- eles estão tendo problemas por “nada”. Essa narrativa permite que os garotos abandonem a vergonha -– substituindo-a por raiva.
E de quem eles sentem raiva? Mulheres, feministas, liberais, minorias étnicas, gays, etc etc. Os chamados "floquinhos de neve especiais". E não há ninguém lá para desmontar a falácia do “floquinhos”.
Esses garotos estão sendo configurados -– eles são colocados como bolas de beisebol em um pino e atirados direto para fora do parque. E NINGUÉM parece notar isso acontecendo -– exceto, ao que parece, mães de garotas adolescentes que veem o assédio bizarro que suas filhas sofrem. 
Me chame de floquinho de neve
especial mais uma vez
E, claro, mães como eu, que vigiam as redes sociais dos filhos.
Esses meninos são frequentemente de famílias progressistas ou moderadas -– mas seu comportamento online e hábitos de visualização são muitas vezes ignorados.
Aqui está um alerta vermelho prévio: se o seu filho reclamar de como as pessoas andam sensíveis para se ofenderem com uma piada, ele já está sendo exposto e a caminho. Intervenha! Olhe seu Instagram Explore junto com ele. Explique o que está sob esses memes. Explique por que “se sensibilizar” não é uma piada, o que um gatilho de estresse pós-traumático realmente é. 
Evoque empatia sem envergonhá-lo. Lembre a ele que você sabe que ele é uma boa pessoa, mas explique como a propaganda funciona. A propaganda faz com que pontos de vista extremos soem normais devido a pequenas quantidades de exposição ao longo do tempo -– tudo com o propósito  de converter pessoas a pontos de vista mais extremistas. Diga ao seu filho que ele não precisa ser enganado por ninguém.
Steve Bannon, responsável pelo
crescimento da direita online
Adolescentes possuem um impulso inato em direção à independência, e, uma vez que este sistema é exposto, é provável que eles passem a questionar as intenções dos memes e vloggers. Diga que você está sempre presente, não julgando, mas olhando para o conteúdo e tentando identificar a mentira -– sem julgamento.
Então não julgue!
Você pode também assistir a shows políticos cômicos com ele, como Trevor Noah, John Oliver e Hasan Minhaj. Fale sobre o que torna suas piadas engraçadas -– quem é o alvo das piadas? Eles fazem piada com o opressor ou com o oprimido? Nossos garotos querem se identificar com caras engraçados. 
Um jovem ativista da extrema direita
faz o sinal de "ok", símbolo de
supremacia branca (eu, Lola, só
 descobri agora)
Dê-lhes John Mulaney, Hannibal Burress, Hasan Minhaj, Neal Brennan, Dave Chappelle... e depois converse com seus filhos sobre essa parada engraçada. Explique. (Também apresente a eles comediantes mulheres, obviamente, mas isso não vem ao caso aqui). Mostre a eles que comédia progressista não é sobre ser “politicamente correta” ou segura. Frequentemente é sobre expor sistemas opressivos -– que é a coisa mais distante de “segura” ou delicada possível.
Desmonte essa besteira de "floquinho de neve especial" e “vitimismo” de uma vez por todas. Pergunte ao seu filho: quem é mais “vitimista”: a pessoa que se ofende com racismo/ sexismo e quer ativamente ajudar a acabar com o preconceito? Ou a pessoa que se sente ofendida por quem diz “Boas Festas” em vez de “Feliz Natal”?
Acima de tudo, precisamos nos manter engajados e desafiar nossos filhos sem constrangê-los. Tenho sorte, meus filhos são inteligentes e têm um pai inteligente, crítico e progressista, que não tem medo de apontar a besteira quando vê. Mas vi TANTOS garotos brancos sendo vítimas desse sistema. Então cuidado.
Obrigado ao comentarista que compartilhou essa thread sobre jornalistas que fizeram o trabalho real sobre este assunto. @Max_Fisher, você é um herói por isso.
IFunny se tornou um pólo
do nacionalismo branco
E alguém sugeriu essa entrevista relevante com um ex-supremacista branco sobre como ele se radicalizou (e conseguiu sair).
Outra grande fonte que li em algum momento e tinha me esquecido. Essa é uma história de pais verdadeira. Eu não sei quem eles são, no entanto. Um trecho: “Aos 13 anos, de repente sem amigos, ele não poderia entender como estava sendo manipulado ou como a tecnologia tornava mais fácil para a alt-right online encontrá-lo”.
Mais uma fonte!

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

INDICADA AO PRÊMIO CORAGEM DO REPÓRTERES SEM FRONTEIRAS

Estou muito feliz! Saíram hoje as indicações para o prêmio Liberdade de Imprensa 2019, uma iniciativa da prestigiada organização internacional Repórteres sem Fronteiras, e eu fui indicada!
Na realidade, eu já sabia disso há quase um mês e meio, quando o querido Artur (que tive o prazer de conhecer em abril, numa reunião na sede do Twitter Brasil, em SP), me mandou um email e me ligou. Ele queria saber se eu aceitaria a indicação. Perguntei a ele se alguém recusava, e ele disse que era possível, dependendo da inclinação política. É lógico que aceitei. Ainda peguntei "E o Glenn?", e Artur me explicou que o prêmio do RSF é dado a quem precisa de reconhecimento para continuar travando sua luta, não para jornalistas consagrados que já ganharam o Pulitzer.
Artur me pediu pra guardar segredo até que as indicações saíssem de fato, e eu consegui fazer isso (muito orgulho de mim nessas horas!). Só contei às pessoas próximas. E falei do prêmio em duas ou três palestras. E escrevi sobre isso em uns dois artigos (que ainda não foram publicados). Mas nas redes sociais, as god is my witness, fiquei de boca fechada. 
Agora posso falar! Sinceramente, não vejo chance de ganhar -- concorro com um russo que denuncia corrupção e já foi preso, com uma árabe saudita que está em liberdade condicional e pode pegar 20 anos de prisão por fazer campanhas para que mulheres possam dirigir, e com um italiano que investiga a máfia e vive sob proteção policial permanente --, mas só a indicação já é uma honra imensa. 
Pelo que vi, nos 27 anos desta valiosa premiação internacional, 
eu sou a terceira brasileira (sou argentina naturalizada brasileira, vivo aqui desde os 4 anos de idade, sou brasileira) a ser indicada. Os maravilhosos Leonardo Sakamoto e a Agência Pública foram indicados em 2016. Não encontrei um site com toda a história das indicações, só dos premiados. Pelo que vi, o Brasil nunca ganhou. Então não contem comigo pra isso.
Claro que eu adoraria ir pra Berlim receber a premiação (como dizem algumas pessoas quando eu passo a segui-las: não tenho nem roupa pra isso), mas me contento muitíssimo com a indicação. Sem dúvida é um reconhecimento do meu trabalho. Sei que sou corajosa. Todo mundo me diz isso e, mais ainda, eu vejo como homens muito mais famosos e importantes reagem quando recebem um centésimo dos ataques que eu recebo há tantos anos. 
Mas sempre é bom quando uma organização internacional te chama de corajosa.
Apesar de gripada, hoje estou só sorrisos. Pensando bem, nos outros dias também. 

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

GUEST POST: EU ACUSO

Não é só a professora Esther Solano que não quer perdoar quem elegeu o Coisa Ruim. O jornalista Leandro Fortes escreveu no seu FB no final de julho que nunca se esquecerá dos seus colegas jornalistas que apoiaram este desgoverno (e apoiar, no caso, é também cair na ladainha de que "Lula e Bolso são iguais, só estão de lados opostos, ambos são extremos). 

Todos vocês, coleguinhas jornalistas, que embarcaram no antipetismo feroz que serviu para derrubar Dilma e gestar Bolsonaro, todos e todas, repito, são responsáveis pela merda em que estamos vivendo.
Para puxar o saco do patrão, para fazer média com as fontes, para ser aceito como protagonista em uma sociedade apodrecida pelo preconceito ou para garantir um salário de merda, no fim do mês, não importa. Vocês são culpados e culpadas.
Em maior ou menor grau, vocês emprestaram a credibilidade de vocês e destruíram o jornalismo brasileiro por ação ou omissão, naturalizando absurdos, incensando idiotas, amenizando arbitrariedades, fingindo indignação, dando asas a juízes e procuradores corruptos em nome do combate a uma corrupção que nunca, em tempo algum, lhes causou qualquer reação, antes.
Agora, eu vejo muitos de vocês nas redes em um esforço comovente de se mostrarem democratas genuinamente horrorizados com o fruto podre da árvore que vocês regaram com tanto prazer. Sinto um misto de pena, nojo e vontade de rir.
Eu poderia nomear, sem medo de errar, pelo menos uma dezena de vocês, mas os não citados poderiam sentir um alívio injusto. Cada uma e cada um de vocês sabe o papel abjeto que cumpriu nessa jornada. Essa carapuça irá pairar, eternamente, no ar.
Portanto, não adianta posar de democrata, agora que o circo está pegando fogo. Porque quando só uns poucos tinham coragem de dizer a verdade, vítimas de toda violência que vem junto, vocês estavam disseminando mentiras, cúmplices bem remunerados dessa gente que agora também quer lhes devorar.
Sinto informar, mas, se depender de mim, vocês nunca vão conseguir se esconder.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

AMAZÔNIA, A TERRA ARRASADA POR BOLSONERO E SALLES

O biólogo, ambientalista e articulista André Aroeira deixou uma thread muito didática e cheia de dados para mostrar a incompetência fenomenal deste desgoverno no que se refere a tudo, quero dizer, ao meio ambiente. Compilei aqui seus tuítes:

Enquanto o Bolsonaro choraminga na tevê e na live que tá difícil arrumar dinheiro pra segurar a bomba que ele armou na Amazônia, eu vou contar pra vocês como o Ricardo Salles queimou BILHÕES que nem estavam no orçamento federal e podiam ir para nossas florestas.
Programa de conversão de multas: maior legado do Sarney Filho, transformou o desastre da arrecadação de multas (menos de 4% das sanções) em um programa voluntário no qual os devedores pagavam com desconto. Se previa mais de 1 bi para as bacias do São Francisco e o rio Paraíba
Isso só em 2019. Em poucos anos, seriam 4 bi, mais de uma década de orçamento do MMA (Ministério do Meio Ambiente).
Salles disse que era dinheiro pra ONG e paralisou tudo. Em seguida promoveu um desmonte no Ibama e criou um núcleo de conciliação onde ele mesmo teria que dar aval a cada uma das 14 mil multas anuais.
Fundo Amazônia, que tem 1,5 bilhão em caixa sem destinação e não pode mais operar. O dinheiro tá parado porque Bolsonaro extinguiu o Conselho gestor no início do ano. Desde então, Salles desconversa e diz que "está analisando". O fundo bancava operações do Ibama e de combate a incêndios.
O Fundo Amazônia também bancava as mais importantes atividades de "dinamismo econômico" e "iniciativas capitalistas" em floresta tropical do planeta. As duas expressões são recorrentes na retórica vazia do ministro enquanto a Amazônia se desfaz sob seus oclinhos.
Fim do fundo Amazônia também representa impossibilidade de arrecadar dinheiro no futuro. De cara já perdemos R$ 300 milhões. Pra quê?
Apenas porque o Salles quis usar o dinheiro para indenizar fazendeiros e tentou mudar o conselho pra poder controlar tudo.
Quantos bilhões deixamos de ganhar em longo prazo?
Links: Noruega suspende repasse de R$ 133 milhões para o Fundo Amazônia. Alemanha vai suspender investimento de R$ 155 milhões na Amazônia. Noruega e Alemanha resistem a mudança no conselho do Fundo Amazônia.
Fundo Verde do Clima: esse é um fundo dentro do acordo de Paris que deve trazer US$ 100 bilhões por ano a partir dos próximos anos. Temos três instituições no Brasil capazes de captar grana de lá, mas o governo ameaça sair do acordo, o ministro diz que é discussão acadêmica e Bolsonaro ainda em 2018 pediu pra não sediar a Conferência Mundial do clima (COP), que seria no BR. 
Perdemos a chance de pautar o assunto, alavancar bilhões, protagonizar os acordos e ser o maior beneficiário -- já que temos a Amazônia, cuja importância o mundo mostrou que reconhece.
Paradoxalmente, enquanto pensava se ficava no acordo, Ricardo Salles dizia que o acordo era ruim e o mundo deveria pagar para o Brasil preservar. Simultaneamente, Bozo extinguiu o braço do Itamaraty que conduzia as negociações climáticas e se preparava para captar dinheiro nesse fundo, o GCF.
Links: Governo extingue órgãos que lideravam negociações do Brasil sobre mudanças climáticas. Janeiro: Salles quer que o Brasil seja compensado por outros países por preservação ambiental. 
Um PS: com a crise da semana passada, Salles disse que aguarda (cair do céu) os US$ 100 bilhões cujas condições de acesso o governo destruiu ao chutar o Fundo Amazônia, mandar a COP pro Chile e destruir a diplomacia climática do Itamaraty e do MMA. 
O Fundo de Compensação Ambiental, mecanismo que arrecada indenizações de grandes obras e aplica em ações ambientais, também foi destravado por Sarney Filho após anos em gavetas dos ministérios. Toda grande obra paga compensações, que no Brasil nunca são aplicadas. Apenas o RJ tem um mecanismo para tal, o Fundo da Mata Atlântica. Em meu estado, MG, o ex-governador Anastasia capturou o dinheiro para pagar servidores da saúde, deixando o meio ambiente do estado em calamidade.
Quando o Brasil finalmente destravou os recursos de âmbito federal, Salles assumiu. Em um de seus primeiros atos, dissolveu a câmara de compensação ambiental, que elegia os projetos que seriam financiados. De partida eram R$ 1,8 bilhões, paralisados desde então, equivalentes a seis anos de orçamento do MMA (fora os custos fixos etc).
Estima-se que a compensação seja a mais promissora ferramenta de financiamento da conservação. Desde 2000, entretanto, não se conseguia fazer sua operacionalização. 2019 seria o primeiro ano...
Costa Rica
Pagamento por serviços ambientais (PSAs): a Costa Rica é um país que vive de turismo e PSA. Cobra uma pequena taxa de carbono, outra de água, outra de ecoturismo -- são serviços que a natureza provê de graça, é só não botar fogo em tudo. Deu tão certo que o país saiu de um dos maiores desmatadores do mundo para o maior reflorestador. Foi de 30% para 70% de florestas no território, bancado por quem usufruía de seus serviços ambientais.
O modelo é muito promissor no Brasil, que exporta chuvas, captura carbono, controla o clima mundial. Bastaria proteger a Amazônia com eficiência, precificar os serviços e ir cobrar dos usuários -- o planeta todo. O momento é oportuno, quando o mundo inteiro desperta para os serviços ambientais, e as negociações climáticas não deixam alternativa a ninguém. Essa é a ideia por trás do fundo Amazônia e do mencionado GCF.
Poderíamos ter BILHÕES todo ano para o Brasil iniciar o projeto de lideranca que é de fato a sua verdadeira vocação.
Não vou deixar de mencionar que o Salles, ao invés de ir pra Costa Rica, foi aprender sobre PSA com ruralistas: ao invés de captar grana pro Brasil, defende usar dinheiro público para pagar ruralistas que protegem vegetação em suas propriedades (que é obrigação, by the way).
Enfim, tangenciando tudo isso, o acordo do clima tem previsão de vários mecanismos de PSA que o Brasil poderia aproveitar: acordo de mitigação da aviação civil, mercado de crédito de carbono, REDD, etc. Mas agora que viramos pária ambiental, não temos qualquer chance de pautar.
"No contexto das iniciativas internacionais, se preveem a estruturação de mecanismos de mercado que deverão operar, no mínimo, pelos próximos 10 a 15 anos. O Brasil certamente é um dos países com maior potencial para atrair estes investimentos".
Enfim, são imensas e inúmeras as oportunidades, mas temos um IMBECIL no ministério e um ignorante obtuso na presidência. O Brasil literalmente incendeia sua grande chance de ser protagonista no mundo, pelo contrário, se torna pária internacional. E o presidente recorre ao discurso fácil que o dinheiro acabou. Bem, possibilidades esse governo teve como nenhum outro.
Vale lembrar que Salles é do Partido Novo, que se proclama eficiente, austero, economicamente responsável. Os autointitulados liberais destruíram o financiamento da conservação da Amazônia.
Não só isso, os indicadores mostram a paralisia do MMA de Salles: servidores recebem para não fazer porra nenhuma, fiscais que não fiscalizam porque não podem, órgãos acéfalos incapazes de atuar.
Finalizo aqui e deixo vocês com os métodos do "gestor" que o partido Novo -- supostamente o partido da gestão -- tem como mais proeminente integrante: Ricardo Salles.

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

MINI-TOUR NO SUL DO PAÍS

Bem abraçada pela @wiseprimo na Bienal do Livro em Fortaleza, semana passada

Hoje começo minha mini-tour no Sul do Brasil! Aproveitem, porque não tenho planos de volar praí este ano, e em 2020 voltarei com todas as aulas (agora estou afastada para o pós-doutorado), e não terei muito tempo disponível.
Hoje, 26 de agosto, das 19:30 às 21:30, vou dar a palestra "A luta da universidade em tempos de resistência", na III Semana Acadêmica Integrada de Química, na UFSC de Blumenau. 
Amanhã (terça), 28/8, vou participar de uma banca de qualificação de mestrado no ISFC, em Florianópolis, mas não sei se será aberta ao público.
Amanhã à noite, às 19h, estarei na UFSC de Floripa (Auditório do bloco F/CFH, 7o andar), para a roda de conversa "Feminismos em redes sociais". 
Depois de amanhã, na quarta, 28/8, às 9h, participarei do IX Simpósio Jurídico dos Campos Gerais com a palestra "A violência contra a mulher na internet e a criação da Lei Lola", na Universidade Estadual de Ponta Grossa, no Paraná.
E também na quarta, das 14:30 às 15:30, faremos uma roda de conversa, eu e Leo Ribas, no APP Sindicato, em Curitiba. 
E aí eu volto, exausta mas feliz, pra Fortaleza! Vão lá me ver, me abraçar, tirar fotos, falar comigo, trazer chocolate! Todos os eventos são grátis e abertos ao público.
Ah, pro pessoal de Fortaleza, convido para participarem do curso de extensão Discutindo Gênero Através de Literatura e Cinema. A primeira aula do semestre será nesta terça, às 11:30, na UFC (CH1, campus Benfica). Eu não estarei lá porque estarei no Sul, mas quem está tocando as atividades (muito melhor do que eu faria) são alunas do curso. Apareçam lá!