terça-feira, 30 de novembro de 2021
CORONEL SIQUEIRA NÃO MORREU (AINDA BEM)
A "MORTE" E OS MISTÉRIOS DO CORONEL SIQUEIRA
Quanto a isso não resta dúvida. Existiu um homem chamado Sergio que morreu ontem, muito jovem, lamentavelmente. Patricia era sua esposa e Jessica, sua filha. O velório e enterro acontecem hoje. Meus pêsames à família.
Antes, Fabrício trocou mensagens com quem ainda estava com o perfil do Coronel, pedindo para entrevistá-lo, avisando que fariam uma live na TV DCM com a viúva. Nesses tuítes, o Coronel diz que não conhece Sergio e que irá "processar quem quer que seja".
segunda-feira, 29 de novembro de 2021
POLÍTICAS MULHERES SÃO AMEAÇADAS POR COLEGAS QUE NÃO SÃO PUNIDOS
Até agora, nenhum dos autores dessas afirmações foi punido pelos colegas de Parlamento.
O número de vereadoras eleitas em 2020 (898) corresponde a apenas 16,51% dos assentos das câmaras municipais, embora as mulheres representem 52,50% do eleitorado.
Pela lei brasileira, os partidos são obrigados a destinar 30% de suas vagas a mulheres, com distribuição proporcional de recursos para campanha.
Em Niterói (RJ), a vereadora Verônica Lima (PT) registrou ocorrência contra o colega Paulo Eduardo Gomes (PSOL), a quem acusa de homofobia e de intimidação durante reunião de líderes da Câmara Municipal.
Diante dos demais líderes, a vereadora perguntou a Gomes por que seu projeto estava parado desde setembro de 2019 na comissão que é presidida por ele.
Segundo Verônica, Gomes se exaltou e se lançou em sua direção quando ela também subiu o tom de voz pedindo que ele parasse de gritar. "Você quer ser tratada como homem, então vou te tratar como homem", disse ele, sendo contido por colegas.
Primeira mulher negra eleita para a Câmara de Niterói, Verônica diz que sofreu violência por ser lésbica, mas foi orientada a registrar o caso como "injúria" e "constrangimento ilegal".
O vereador se desculpou e foi punido pelo PSOL com suspensão das atividades parlamentares por 60 dias, corte do salário, e comparecimento obrigatório em curso de formação do partido. Mas a Comissão de Ética da Câmara ainda não se manifestou sobre o caso.
Chegando à faculdade, que fica na Zona Sul do Rio, Renata foi informada que a pessoa indicada por Marielle não estaria no prédio. Desesperada e sem crédito para o celular, telefonou a cobrar para Marielle, que insistiu para que Renata não desistisse.
"Se hoje fiz mestrado, doutorado e pós-doutorado, eu devo a Marielle. Ela não pediu para eu ficar. Ela mandou", relembra.
"Depois que fui eleita a mais votada do campo da esquerda do Rio, no dia seguinte da votação, já tinha diversas ameaças nas nossas redes sociais, desde xingamento machistas, racistas… Recebo muita coisa do tipo 'presta atenção no que está falando, Marielle morreu porque falou isso'", diz.
"Não vou morrer. Não serei uma presa fácil", repete.
Além da escolta e de uso de carro blindado, Renata teve que deixar a Maré. "Talvez essa tenha sido a coisa mais difícil para mim. Porque é aqui que consolidei toda a minha vida. Com toda dificuldade que se tem, desigualdade social, é aqui que eu bati minha laje", afirma ela, acrescentando que não saiu da Maré por causa da violência dentro da favela, mas dos riscos que poderia correr a caminho dela.
Em plenário, Amorim já chegou a sugerir que a deputada tirasse vantagens financeiras ("capilés") da morte de vereadora. Em plenário, o deputado também sugeriu que Renata fosse submetida a uma inspeção sanitária após volta de um seminário na Espanha em março de 2020, no início da pandemia. O bolsonarista disse ainda que a deputada queria ser superior aos homens, além de "mimada" e "nariz empinado".
Amorim disse receber com alegria tudo que venha contra ele da deputada Renata Souza e de seu partido.
"Sou um declarado opositor do partido dela e refuto essas acusações de violência contra a mulher na política. O problema é que todas as vezes que eu refuto qualquer ideia —e aqui peço aspas para 'ideia'— ela usa o recurso do vitimismo para tentar vencer o debate. Sempre serei contra as ideias que representam ameaças aos valores da família."
Em agosto, o presidente Jair Bolsonaro sancionou lei para combater violência política contra mulheres.
A lei não determina o canal para realização de denúncias.
O vereador Emanuel Nascimento (PL) avançou sobre a colega Katyane Leite (PTB) e arrancou o microfone, impedindo que ela contestasse uma afirmação feita por ele: de que ela teria votado contra a cessão de um terreno federal para a construção de um parque na cidade.
"Você não vai falar coisa nenhuma aqui", gritou Nascimento, após levantar-se da cadeira e arrancar por duas vezes o microfone das mãos de Katyane.
A vereadora apresentou representação Ministério Público e ao conselho de ética da Câmara. Como ela requereu a cassação do mandato de todos os integrantes da mesa-diretora da Casa, o pedido foi rejeitado pelos vereadores. Foi instaurado um inquérito policial, que já foi encaminhado à Justiça.
Vítimas podem denunciar eventos de violência política nos Parlamentos em que atuam ou em delegacias de polícia.
A ligação é gratuita.