Esta é a terceira e última parte (veja as partes 1 e 2 antes de reclamar "Por que Fulano de Tal não aparece?") dos diretores que se destacaram na década que vai de 2000 a 2010 (pois é, minha década tem 11 anos, já que não incluí o ano 2000 na lista sobre os melhores filmes dos anos 90).
Danny Boyle – É desse diretor inglês um dos melhores filmes da década de 90, Trainspotting (96). E Cova Rasa (94) nem fica tão atrás. Os anos 00 lhe renderam um Oscar, pelo bonito Quem Quer Ser um Milionário? (08), nada mau pra quem começou a década com o desastre que é A Praia (00). Extermínio é bastante bom (tem filme com zumbi e fim do mundo que não seja?); Sunshine – Alerta Solar (07), não, e 127 Horas (10) eu tô louquinha pra ver, mas por causa do James Franco.
Darren Aronofsky – Réquiem para um Sonho (2000) é duro de assistir, mas fundamental. Eu não dava nada por O Lutador (08), que acabou revelando-se um dos filmes mais sensíveis da década. E Cisne Negro (10) anda muito bem cotado. Além do mais, esse diretor novaiorquino tem um sobrenome lindo.
Roman Polanski – Ele pode ser o maior diretor vivo, mas, antes de O Pianista, não fazia um filme realmente decente desde 1974 (Chinatown), ou 79, se contarmos Tess. Pianista lhe deu o único Oscar de sua carreira. E Oliver Twist (05) e Escritor Fantasma (10) também são muito bons.
Gus van Sant – Muita gente boa coloca Elefante (03), sobre o massacre em Columbine, como um dos melhores da década. E até já vi Paranoid Park (07) numa lista. Milk – A Voz da Igualdade (08) é importante e conta uma história verídica sobre a luta dos gays por direitos iguais, mas é uma biografia. Pra mim, van Sant ainda não fez uma obra-prima em sua carreira.
M. Night Shyamalan – Definitivamente os anos 00 não foram bons pra quem fez um dos melhores filmes da década de 90, O Sexto Sentido. Das seis produções que dirigiu desde 2000, apenas Corpo Fechado (00) e A Vila (04) agradam. Sinais e Fim dos Tempos são tão ruins que não fiquei com vontade de ver Dama na Água ou Último Mestre do Ar. Reabilite-se, Shya!
Steven Soderbergh – Ele trabalhou pacas na década, deve ter enriquecido um monte, mas não marcou. Em 2000 ele fez dois filmes que foram lembrados no Oscar, Erin Brockovich e Traffic. Depois descobriu sua caixa registradora pessoal, a franquia iniciada com Onze Homens e um Segredo. Voltou a algo mais pessoal, como Che e o chato O Segredo de Berlim. Vi metade de O Desinformante (09) e tive de parar por causa do tédio absoluto que me acometeu. Seus melhores trabalhos ainda são Sexo, Mentiras e Videotape (89) e Irresistível Paixão (98).
Jason Reitman – O jovem diretor (apenas 33 anos) é filho de Ivan, de Caça-Fantasmas. Fez três filmes que ficaram muito falados, Obrigado por Fumar (05), Juno (07) e Amor sem Escalas (09). Não gosto de Juno, mas gosto muito dos outros dois. Já já Reitman ganha o Oscar que seu pai nunca conseguiu (continua tentando, tá na ativa, e na foto ao lado, com o filho).
Ang Lee – O Tigre e o Dragão (00) foi muito bem recebido (não por mim), Hulk (2003) foi uma decepção (mas esperar o que de um monstro verde de bermuda?), mas O Segredo de Brokeback Mountain (05) ganhou corações e mentes e é um trabalho importante. Eu também gostei de Desejo e Perigo (07), falado em chinês.
Tim Burton – Uma década que teve dois remakes inúteis (Planeta dos Macacos, 01, e Fantástica Fábrica de Chocolate, 05) e uma fantasia insuportável (Alice no País das Maravilhas, 10 - odiei e não consegui terminar de vê-la) não pode ser considerada de todo boa. Mas Peixe Grande (03) tem seus encantos, e Sweeney Todd (08) é pra redimir qualquer um.
Alejandro González Iñárritu – Biutiful ainda não estreou por aqui, mas está sendo bem avaliado. Já Amores Brutos (00) é um filme poderosíssimo do mexicano. Seus trabalhos hollywoodianos, como 21 Gramas (03) e Babel (06), também fizeram todo mundo prestar atenção. Promete.
Ridley Scott – Eu não gosto dos filmes mais elogiados do diretor inglês na década, caso de Gladiador (00) e Falcão Negro em Perigo (01). Mas até simpatizo com Um Bom Ano (06), Gângster (07), e, vá lá, Robin Hood (10). A grande contribuição de Ridley pro cinema, no entanto, continua sendo Blade Runner (82).
Yimou Zhang – Ele fez sete filmes na década, dos quais só vi Herói e O Clã das Adagas Voadoras, ambos visualmente magníficos. Mas ainda prefiro suas obras dos anos 90, como Nenhum a Menos e, principalmente, Lanternas Vermelhas.
David Lynch – Dedicou-se mais a vídeos e curtas nesta década. Cidade dos Sonhos (02) tá na lista de muita gente de respeito como um dos melhores dos anos 00, mas, desculpem-me dizer, não na minha. Não entendi a história. A atmosfera é bonita e tal, mas... eu gosto de história.
Michael Haneke – O diretor austríaco é sempre fascinante, e todos os seus filmes desta década são impactantes – A Professora de Piano (01), a ficção distópica Tempo do Lobo (03), Caché (Nada a Esconder, 2005), o remake do seu próprio Violência Gratuita (2007), e A Fita Branca (2009). Mas nenhum deles é tão impressionante pra constar na lista dos melhores da década.
Michael Moore – O mais famoso documentarista do mundo, e também um dos poucos americanos de esquerda. Sou fã declarada do Moore, e é difícil decidir qual seu melhor trabalho na década: Tiros em Columbine (02), Fahrenheit 11 de Setembro (04), ou Sicko – SOS Saúde (09). Capitalismo: Uma História de Amor (09), apesar do título fofo, é uma obra menor. Moore é um ativista incansável que consegue tratar de temas sérios com muito humor. What's not to like? (bom, pros reças, tudo).
Peter Jackson - Opa, eu já tava indo embora sem falar do neozelandês. Mas falar o que, se eu detestei Senhor dos Anéis (01)? Não vi os outros dois da trilogia, porque acho que sofrimento tem limite. King Kong (05) eu até achei digno. E Um Olhar do Paraíso (09) talvez entre na minha lista... dos piores da década.
Danny Boyle – É desse diretor inglês um dos melhores filmes da década de 90, Trainspotting (96). E Cova Rasa (94) nem fica tão atrás. Os anos 00 lhe renderam um Oscar, pelo bonito Quem Quer Ser um Milionário? (08), nada mau pra quem começou a década com o desastre que é A Praia (00). Extermínio é bastante bom (tem filme com zumbi e fim do mundo que não seja?); Sunshine – Alerta Solar (07), não, e 127 Horas (10) eu tô louquinha pra ver, mas por causa do James Franco.
Darren Aronofsky – Réquiem para um Sonho (2000) é duro de assistir, mas fundamental. Eu não dava nada por O Lutador (08), que acabou revelando-se um dos filmes mais sensíveis da década. E Cisne Negro (10) anda muito bem cotado. Além do mais, esse diretor novaiorquino tem um sobrenome lindo.
Roman Polanski – Ele pode ser o maior diretor vivo, mas, antes de O Pianista, não fazia um filme realmente decente desde 1974 (Chinatown), ou 79, se contarmos Tess. Pianista lhe deu o único Oscar de sua carreira. E Oliver Twist (05) e Escritor Fantasma (10) também são muito bons.
Gus van Sant – Muita gente boa coloca Elefante (03), sobre o massacre em Columbine, como um dos melhores da década. E até já vi Paranoid Park (07) numa lista. Milk – A Voz da Igualdade (08) é importante e conta uma história verídica sobre a luta dos gays por direitos iguais, mas é uma biografia. Pra mim, van Sant ainda não fez uma obra-prima em sua carreira.
M. Night Shyamalan – Definitivamente os anos 00 não foram bons pra quem fez um dos melhores filmes da década de 90, O Sexto Sentido. Das seis produções que dirigiu desde 2000, apenas Corpo Fechado (00) e A Vila (04) agradam. Sinais e Fim dos Tempos são tão ruins que não fiquei com vontade de ver Dama na Água ou Último Mestre do Ar. Reabilite-se, Shya!
Steven Soderbergh – Ele trabalhou pacas na década, deve ter enriquecido um monte, mas não marcou. Em 2000 ele fez dois filmes que foram lembrados no Oscar, Erin Brockovich e Traffic. Depois descobriu sua caixa registradora pessoal, a franquia iniciada com Onze Homens e um Segredo. Voltou a algo mais pessoal, como Che e o chato O Segredo de Berlim. Vi metade de O Desinformante (09) e tive de parar por causa do tédio absoluto que me acometeu. Seus melhores trabalhos ainda são Sexo, Mentiras e Videotape (89) e Irresistível Paixão (98).
Jason Reitman – O jovem diretor (apenas 33 anos) é filho de Ivan, de Caça-Fantasmas. Fez três filmes que ficaram muito falados, Obrigado por Fumar (05), Juno (07) e Amor sem Escalas (09). Não gosto de Juno, mas gosto muito dos outros dois. Já já Reitman ganha o Oscar que seu pai nunca conseguiu (continua tentando, tá na ativa, e na foto ao lado, com o filho).
Ang Lee – O Tigre e o Dragão (00) foi muito bem recebido (não por mim), Hulk (2003) foi uma decepção (mas esperar o que de um monstro verde de bermuda?), mas O Segredo de Brokeback Mountain (05) ganhou corações e mentes e é um trabalho importante. Eu também gostei de Desejo e Perigo (07), falado em chinês.
Tim Burton – Uma década que teve dois remakes inúteis (Planeta dos Macacos, 01, e Fantástica Fábrica de Chocolate, 05) e uma fantasia insuportável (Alice no País das Maravilhas, 10 - odiei e não consegui terminar de vê-la) não pode ser considerada de todo boa. Mas Peixe Grande (03) tem seus encantos, e Sweeney Todd (08) é pra redimir qualquer um.
Alejandro González Iñárritu – Biutiful ainda não estreou por aqui, mas está sendo bem avaliado. Já Amores Brutos (00) é um filme poderosíssimo do mexicano. Seus trabalhos hollywoodianos, como 21 Gramas (03) e Babel (06), também fizeram todo mundo prestar atenção. Promete.
Ridley Scott – Eu não gosto dos filmes mais elogiados do diretor inglês na década, caso de Gladiador (00) e Falcão Negro em Perigo (01). Mas até simpatizo com Um Bom Ano (06), Gângster (07), e, vá lá, Robin Hood (10). A grande contribuição de Ridley pro cinema, no entanto, continua sendo Blade Runner (82).
Yimou Zhang – Ele fez sete filmes na década, dos quais só vi Herói e O Clã das Adagas Voadoras, ambos visualmente magníficos. Mas ainda prefiro suas obras dos anos 90, como Nenhum a Menos e, principalmente, Lanternas Vermelhas.
David Lynch – Dedicou-se mais a vídeos e curtas nesta década. Cidade dos Sonhos (02) tá na lista de muita gente de respeito como um dos melhores dos anos 00, mas, desculpem-me dizer, não na minha. Não entendi a história. A atmosfera é bonita e tal, mas... eu gosto de história.
Michael Haneke – O diretor austríaco é sempre fascinante, e todos os seus filmes desta década são impactantes – A Professora de Piano (01), a ficção distópica Tempo do Lobo (03), Caché (Nada a Esconder, 2005), o remake do seu próprio Violência Gratuita (2007), e A Fita Branca (2009). Mas nenhum deles é tão impressionante pra constar na lista dos melhores da década.
Michael Moore – O mais famoso documentarista do mundo, e também um dos poucos americanos de esquerda. Sou fã declarada do Moore, e é difícil decidir qual seu melhor trabalho na década: Tiros em Columbine (02), Fahrenheit 11 de Setembro (04), ou Sicko – SOS Saúde (09). Capitalismo: Uma História de Amor (09), apesar do título fofo, é uma obra menor. Moore é um ativista incansável que consegue tratar de temas sérios com muito humor. What's not to like? (bom, pros reças, tudo).
Peter Jackson - Opa, eu já tava indo embora sem falar do neozelandês. Mas falar o que, se eu detestei Senhor dos Anéis (01)? Não vi os outros dois da trilogia, porque acho que sofrimento tem limite. King Kong (05) eu até achei digno. E Um Olhar do Paraíso (09) talvez entre na minha lista... dos piores da década.
19 comentários:
E Guillermo del Toro? Adoro ele. Até hoje morro de medo daquele bicho de Labirinto do Fauno.
Luma, Labirinto do Fauno eu adoro. Não sei se o coloco na lista dos melhores da década, mas certamente entra nas menções honrosas. Mas os outros filmes do Del Toro são Hellboy (tem gente que adora, eu não) e Blade. Aí não dá.
Lola, um filmaço na minha opinião (que não vi nas 3 listas, mas pode ter me escapado) é Mar Adentro, do Alejandro Amenábar. É dele também Os Outros, mas Javier Bardem está insuperável no Mar Adentro...
OFF-TOPIC (desculpa!):
Você viu iso aqui, Lolinha?
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/so-os-ignorantes-me-chamam-presidente-diz-a-presidenta.html
Lola, eu assisti "Capitalismo.." do Michael Moore final d semana passado.. achei muuito ruim, raso, no final ele fala que deveriam substituir o capitalismo por democracia, fiquei voltando pra ouvir de novo e confirmar se ele tinha mesmo falado isso. Achei os outros filmes melhores, mas acho mesmo é que todos os brasileiros deviam assistir, principalmente a classe média-alta paulistana que adora dizer que "os EUA são muuuito melhores". De qualquer forma o Moore tem o crédito por expor todos aqueles podres, ainda que sua lógica para amarrá-los todos seja um tanto confusa. Entendo que o propósito dele seja fazer uma coisa mais didática, mas poderia ter usado muito melhor os fatos apresentados ali.
Concordo com a Amana que "Mar adentro" é um filme incrível que retrata uma história verídica, mas acho que o crédito é mais do Javier Bardem mesmo, pela brilhante atuação.
Bjs
Larissa
Senti a falta do diretor armênio canadense Atom Egoyam na sua lista, tem também aqueles undergrounds estadunidenses, Todd solondz e Greg Arack, que fizeram filmes excelentes nos anos noventa. Ah! tem também os argentinos Pablo Trapero e Lucrécia Martel. Bom, tem também o Heitor Dália, mas aí são tantos...
Abs!
Concordo, Amana e Larissa: Mar Adentro é um excelente filme. Talvez entre nas minhas menções honrosas. Mas o Amenabar só fez 3 filmes na década, um dos quais, Agora, eu nem vi. Os Outros eu gosto, mas com reservas.
Larissa, acho que o Moore tava pouco inspirado qdo fez Capitalismo. Mas essa frase que te espantou é uma crítica bem conhecida ao capitalismo: que ele substitui uma verdadeira democracia. Quando morei nos EUA, ouvia o pessoal falar isso direto, isso de que quem mandava não era o povo, mas os bancos. Que só se elege quem eles quiserem.
Cappacete, sou grande fã do Todd Solondz, mas nesta década ele fez pouca coisa, nem se compara com a de 90, quando ele fez Happiness e Bem-Vindo a Casa de Bonecas.
O Atom Egoyan tb fez pouco. Aliás, acho que dele, até agora, só vi O Doce Amanhã (e gostei muito).
Sabe quem talvez tenha faltado um pouquinho? O Neil Labute. Mas ele não fez grandes coisas esta década, vai. Nenhum grande filme.
Esqueci o Cameron Crowe, né? Quase Famosos é ótimo. Eu gosto de Vanilla Sky. E de Elizabethtown.
Lola, já viu cisne negro???
to esperando a crítica, achei mto bom!!
to esperando as críticas de winter's bone e animal kingdom, dois filmes q eu queria gostar mto mas só gostei um pouco!!!entende?
sobre os diretores, percebi q tem mtos fimes q preciso ver, mas concordo com vc na maioria! bjos
lola, não é por nada não, mas como cinéfila você é uma ótima feminista! hahaha
muita unanimidade aí, hein.
o que foge é pelo gosto pessoal, e de "contribuição para a década" sua lista tem poucos. qual desses filmes ou diretores traz _de fato_ questionamentos, proposições, inovações, sejam artísticas, ideológicas, enfim, mesmo para o próprio cinema? com exceção de um ou outro, a maioria tem veia classicista - e, portanto, pouca coisa sendo colocada em perspectiva.
até os mais cult, nesse bolo todo, já são legitimados pelo mainstream, de almodóvar a von trier.
ainda, acho que tem muito termo e expressão preguiçosa. po, lola, a segunda metade de Onde os Fracos não tem vez é justamente onde os coen tocam no ponto central do filme, a complexidade e dificuldade de se entender a violência contemporânea, naquela terra de ninguém. a primeira metade é a construção, até meio esquemática, apesar de muito bem conduzida, da trama. a cena do tommy lee jones, que você provavelmente achou que escorre pro pedantismo, é uma das mais bonitas do cinema recente. o olhar dele, o tom da voz, o próprio texto, são de uma nuance dificil de encontrar. há cansaço e drama ali pra mais de hora.
por outro lado, Quem quer ser um milionário é das obras mais reacionárias dos ultimos anos.
sei lá, vendo sua lista vejo sua relação com o cinema mais pelo prazer visual, e menos no que ele gera de reflexão.
acho que falta expandir um pouco mais esses horizontes cinefílicos (para o que nosso circuito de exibição não contribui).
algumas sugestões:
. mais filmes brasileiros aí (meirelles não conta): coutinho, bressane, cao guimarães, joão moreira salles.
. gus van sant é dos grandes cineastas da década: últimos dias e gerry são obras-primas.
. lucrécia martel! argentina, diretora de três dos melhores filmes latino-americanos recentes: o pântano, menina santa e a mulher sem-cabeça. todos obrigatórios.
. citou bem o haneke, que dá de dois mil em von triers da vida (dog ville é o que de mais óbvio brecht se "aplicaria" no cinema, e bergman ja havia feito parecido - e melhor - três décadas atrás), além dele, outros estrangeiros pra conferir:
- apichatpong weerasethakul;
- claire denis;
- abbas kiarostami;
- arnaud desplechin;
- carlos reygadas.
bem, tem muito mais, mas todos esses tem titulos lançados em dvd aqui.
e nada desse preconceito bobo, o que parece pedantismo pode ser só um desafio pra você parar e se relacionar com o que está vendo de outra forma.
um abraço e bom ano!
Ahh somewhere tbm é mto bom!!
Só pra constar: I S2 Cisne Negro!!
Ahhh, e faltou um! ahhaha (a chata) Brincadeira, nem tenho parâmetros pra colocá-lo ou não na lista pq só vi dois dos seus filmes dos anos 00 e só amei um. Mas vc podia dar uma opinião sobre o Marcelo Masagão! Ele fez recentemente: O Zero Não é Vazio (maravilhoso), Otávio e as Letras(não vi), 1,99 (médio, mas inovador) e Nem Gravata Nem Honra (tb não vi)...
Concordo com Grua. Cinema é quase sempre o ponto mais fraco do blog, mas respeito suas preferências.
Um abraço.
Cade o James Cameron? D:
Não achei o remake de Alice um problema. Eu achei a atriz escolhida para o papel de Alice o problema.
Menina sem expressão.
Quinta-feira vi um outro filme com ela, MINHAS MÃES E MEU PAI (filme com temática homossexual, bem interessante) e, sinceramente, ela é muito água com sal.
Concordo com quem disse que vc deveria fazer uma crítica sobre o Cisne Negro. Outro filme que vc tb deveria criticar (nos dois sentidos) é Scott Pilgrim. Todos louvam esse filme, tá, tem um visu adolescente legal, mas para uma feminista, ele deixa a desejar (e muito). Pior que muitas pessoas o tem como um ícone cult, alternativo, e eu ainda não entendi isso hauahauah. No mais, concordei com vc na maioria desse post.
Ai Lola, eu amo Um Olhar do Paraíso e Cidade dos Sonhos, e odeio, com todo meu ser, Sweeney Todd. Acho um lixo. E olha que eu sou chegado numa coisa mórbida. E musical sem uma música grudenta que faça a gente cantarolar depois do filme, não é musical, é tortura chinesa. Até Moulin Rouge tem algumas...
Carol, James Cameron só fez Avatar essa década. Como efeitos visuais, é brilhante. No mais, é medíocre.
"e nada desse preconceito bobo, o que parece pedantismo pode ser só um desafio pra você parar e se relacionar com o que está vendo de outra forma."
Você estava falando de si mesmo(a), Grua?
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