Não sou nada de ligar pra datas comerciais, mas sei que muita gente é, então queria desejar um feliz dia das mães a todas as mães que lêem o meu bloguinho. Pra comemorar, selecionei o trailer de Mamãzinha Querida. Tá, eu sei que minha escolha é pouco ortodoxa e que esse filme camp (cafonérrimo, exagerado, desses tão-ruim-que-acaba-ficando-bom) de 1981 não é bem um modelo de como uma mãe deve se comportar. É que eu pensei nele anteontem, quando estava selecionando falas clássicas, e esbarrei em “No wire hangers... ever!” (“Nada de cabides de arame! Jamais!”). A trama, pra quem não viu, conta a história real da estrela de Hollywood Joan Crawford, interpretada aqui com gusto pela Faye Dunaway (que concorreu à Framboesa de Ouro na época, pelos excess


Tá, mas por que escolher Mamãezinha Querida pra celebrar o dia das mães? Bom, é que gosto do filme – é sempre uma delícia ver celebridades agindo tão mal. E também pra que vocês possam se comparar com a Joan Crawford e pensar, “Puxa, eu deveria receber o título de Mãe do Século”. Quero dizer, sei que todas as mães leitoras deste bloguinho são as melhores mães do mundo y sus arrededores, como dizia meu pai. E pra não dizer que não falei de flores (uma vez escrevi esse verso do Gerald
o Vandré numa crônica, e um leitor não-familiarizado mandou um email revoltado, gritando: “Que flores? Além de não entender nada de cinema, bebe?!”), deixo vocês com um micro-vídeo de um esquilinho. Notem que o maridão evoluiu muito e que a câmera fotográfica mal está tremida desta vez. Gostaria de dizer que o esquilinho é uma esquilinha e encontra-se cheinha não por causa dos 438 amendoins que lhe dei, e sim por estar grávida. Mas a verdade é que eu não saberia distinguir um esquilo macho de uma fêmea. E que, se a esquilinha estivesse grávida, ela ficaria encaramujada dentro de alguma árvore enquanto seu marido, el esquilón, fosse procurar amendoins e sorvete de pistache no meio da madrugada pra ela. Seria o que eu faria (exigindo sorvete de chocolate, lógico).