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domingo, 11 de maio de 2008

FELIZ DIA DAS MÃES, MAMÃEZINHAS QUERIDAS


Não sou nada de ligar pra datas comerciais, mas sei que muita gente é, então queria desejar um feliz dia das mães a todas as mães que lêem o meu bloguinho. Pra comemorar, selecionei o trailer de Mamãzinha Querida. Tá, eu sei que minha escolha é pouco ortodoxa e que esse filme camp (cafonérrimo, exagerado, desses tão-ruim-que-acaba-ficando-bom) de 1981 não é bem um modelo de como uma mãe deve se comportar. É que eu pensei nele anteontem, quando estava selecionando falas clássicas, e esbarrei em “N
o wire hangers... ever!” (“Nada de cabides de arame! Jamais!”). A trama, pra quem não viu, conta a história real da estrela de Hollywood Joan Crawford, interpretada aqui com gusto pela Faye Dunaway (que concorreu à Framboesa de Ouro na época, pelos excessos). Joan já era rica, e ficou mais rica ainda após se casar com o presidente da Pepsi. Mas faltava-lhe alguma coisa na vida, e ela decidiu adotar uma menininha. Ela não sabia que a menininha ia crescer e escrever um bestseller contando todos os maus-tratos sofridos na mão da megera. Mommie Dearest, o filme, é baseado no livro. Joan humilha a garota, não demonstra nenhum tipo de carinho nunca e, quando se cansa dela, a despacha prum colégio interno. O auge mesmo, e provavelmente o motivo que os gays a-do-ram imitar a Faye imitando a Joan, é quando a estrela descobre que um dos valiosos vestidos da filhinha foi pendurado num cabide de arame. Aí, sai de baixo (veja o trailer acima). Você pode adotar isso como uma piadinha interna entre você e seu marido, ou entre você e sua filha. Segundos antes de você ter um chilique não-justificado, a vítima da ira deve perguntar: “Nada de cabides de arame?”. Sabe, como quem pergunta, “Me Tarzan, you Jane?”. É um bom código pra você se dar conta que está saindo um pouco da casinha (ouvi essa expressão e amei, mas não sei se alguém mais entende o que quer dizer. “Sair da casinha” significa enlouquecer. Acho).

Tá, mas por que escolher Mamãezinha Querida pra celebrar o dia das mães? Bom, é que gosto do filme – é sempre uma delícia ver celebridades agindo tão mal. E também pra que vocês possam se comparar com a Joan Crawford e pensar, “Puxa, eu deveria receber o título de Mãe do Século”. Quero dizer, sei que todas as mães leitoras deste bloguinho são as melhores mães do mundo y sus arrededores, como dizia meu pai. E pra não dizer que não falei de flores (uma vez escrevi esse verso do Geraldo Vandré numa crônica, e um leitor não-familiarizado mandou um email revoltado, gritando: “Que flores? Além de não entender nada de cinema, bebe?!”), deixo vocês com um micro-vídeo de um esquilinho. Notem que o maridão evoluiu muito e que a câmera fotográfica mal está tremida desta vez. Gostaria de dizer que o esquilinho é uma esquilinha e encontra-se cheinha não por causa dos 438 amendoins que lhe dei, e sim por estar grávida. Mas a verdade é que eu não saberia distinguir um esquilo macho de uma fêmea. E que, se a esquilinha estivesse grávida, ela ficaria encaramujada dentro de alguma árvore enquanto seu marido, el esquilón, fosse procurar amendoins e sorvete de pistache no meio da madrugada pra ela. Seria o que eu faria (exigindo sorvete de chocolate, lógico).