Em outubro, estive em um congresso internacional em La Plata, uma cidade argentina perto de mi Buenos Aires querida. Foi tudo ótimo, mesmo que o trânsito da cidade meta medo. Sabe como é você pensar que será atropelado a cada vez que atravessa a rua? Pois é, com argentino dirigindo é assim. Pior é que com brasileiro também. Mas não é sobre isso que eu quero falar. O congresso foi um estouro. A ideia foi do meu orientador, que era um dos principais palestrantes, aquele que fecha o congresso. Ele incentivou que seus orientandos de mestrado apresentassem seus projetos por lá, e aí me convidou pra ser moderadora da mesa redonda. Eu acabei apresentando o meu projeto também, o que é um pouco estranho, porque já passei dessa fase de projeto faz um tempão. Mas a gente foi muito aplaudida, todos vieram nos parabenizar, disseram que éramos um exemplo pros alunos argentinos seguirem (chique!), e já nos convidaram pra dois outros congressos nos próximos dois anos, um em Mendoza, outro em Córdoba (mais chique ainda!). Ou seja, recepção mais calorosa, impossível. Valeu muito a pena ter ido lá.
Mas também não era sobre isso que eu ia falar. É que, durante o congresso, houve uma apresentação de uma montagem teatral de uma peça shakespereana. E logo qual? Macbeth! Não era nada amador, era num teatro lindo, e ela já vinha se apresentando há alguns meses. Eu tava super ansiosa pra ver uma montagem logo do meu objeto de estudo no doutorado, e em espanhol! O problema é que ela era péssima. Você não tem noção da ruindade do espetáculo. Nada funcionava. Cheia de erros conceptuais. Ok, sei que tudo é questão de interpretação, mas as pontas têm que fechar um tiquinho. A interpretação precisa ser coerente. Não pode desvirtuar totalmente o texto. Por exemplo, em 2006, em Curitiba, vi uma montagem fantástica chamada Otelo da Mangueira. Era Otelo, lógico, mas transformado num musical, com canções da Mangueira. E foi simplesmente extasiante. Todo mundo amou. Mas esse Macbeth argentino... Primeiro que acho que tentaram transformar uma tragédia numa comédia. Até aí sem problemas, adaptações estão aí pra isso. Mas se o negócio não faz rir, fica ruim. O chato é que nossa mesa redonda no congresso foi na manhã seguinte ao espetáculo, e como eu expus meu projeto sobre violência em Macbeth, alguém no público perguntou o que eu tinha achado da montagem. E aí sabe quando você não quer falar mal, quer ser diplomática? Olha, não foi fácil. Eu tive que me virar com a linha “Há qualidades”, sem deixar de apontar, por cima, os defeitos. Minha resposta rapidinho se espalhou pelo congresso.
No dia seguinte, o diretor e a produtora da montagem apresentaram eles mesmos um trabalho discorrendo sobre seu Macbeth, e aí, na hora das perguntas, eu achei que tinha o direito de questionar algumas escolhas. Tudo em espanhol (no meu caso, portunhol)! Tipo, por que o Banquo, melhor amigo de Macbeth, é retratado como um tarado na montagem? É até compreensível que ele estupre a bruxa que lhe conta as profecias (é uma interpretação válida, imagino; afinal, as mulheres eram cidadãs de terceira classe), mas por que, ao falar de Lady Macbeth, ele faz um gesto imitando um boquete? Olha o que o diretor, muito arrogante, respondeu: que no texto o Banquo pergunta pras bruxas “Que uso vocês têm?”, e ele levou isso pro lado sexual. E que o Polanski também sugeria que as bruxas eram estupradas, já que elas aparecem nuas. Oh my God, fiquei de cara com esse machismo! Só porque uma mulher aparece nua ela tem que ser estuprada?
Sobre o filme do Polanski, é o seguinte: ele o fez em 1971, pouco tempo depois de sua mulher grávida, a atriz Sharon Tate, e mais quatro amigos, terem sido barbaramente assassinados pela gangue do Charles Manson na mansão de Polanski em Hollywood (o diretor estava na Inglaterra). Polanski achava, erroneamente, é óbvio, que filmar uma peça de Shakespeare afastaria comparações com a tragédia da sua vida real. Ele conseguiu financiamento da Playboy, e isso também pegou mal. Os críticos da época, machistas que só eles (não muito diferentes dos de hoje), cismaram que a Lady Macbeth aparece nua na cena do sonambulismo pra agradar o dono da Playboy, Hugh Heffner. É ridículo, porque não dá pra ver nada da sua nudez (seu cabelo cobre tudo). Eles também invocaram com a cena do covil das bruxas, em que elas estão nuas (mais de um crítico disse que a cena era chocante e asquerosa, porque, sabe, corpo de mulher nua que não seja coelhinha da Playboy é nojento). E um menino também está nu numa cena, enquanto sua mãe lhe dá banho. Nenhuma dessas cenas é gratuita ou apelativa, e sua intenção parece ser a de unir todas essas personagens, destacando sua vulnerabilidade.
Mas o diretor da montagem argentina, por ser homem, interpretou que as bruxas nuas no filme do Polanski denotam sedução, e por isso fez com que Banquo estuprasse uma delas. Ué, o que sedução tem a ver com estupro?
Eu perguntei se a intenção da montagem era ser cômica, e ele disse que não exatamente, mas que ele usou elementos cômicos pra acentuar a tragédia, como Shakespeare faz em todas as suas peças. Certo, isso se chama comic relief (alívio cômico), no que o velho Shake é mestre. Mas Macbeth é famosa por ser praticamente livre de comic relief. Na peça inteira, há só um momento de alívio, quando o porteiro do castelo de Macbeth atende a porta e se diz "porteiro do inferno". Talvez por isso Macbeth seja a peça mais densa e compacta entre a vasta produção shakespeareana. O diretor argumentou comigo que a cena do massacre da família do Macduff é cômica, já que é ridículo, segundo ele, que a mulher seja advertida que estão vindo matar todo mundo, e ela fica lá, parada. Putz, você acha engraçado ou patético, no sentido de gerar pena, que ela diga “Mas eu não tenho para onde ir”? Ou que ela afirme pro seu interlocutor, “Mas eu não fiz nada”?
Na montagem argentina, Lady Macbeth diz que está grávida. Isso não está no texto, mas é uma possibilidade - inclusive, Kurosawa adota essa estratégia em Trono de Sangue, filme de 1957. Só que não dá pra só jogar esse dado e deixar por isso mesmo. Tem que ir além. Essa novidade tem que servir algum propósito. Senão, porque inclui-la? Em Trono, Kurosawa faz isso como uma tentativa de Lady Macbeth de acalmar a loucura de seu marido (e ela está grávida de verdade, não está mentindo). Com ela grávida, Macbeth terá um herdeiro; logo, não precisará matar Banquo e seu filho. Mas na montagem argentina Lady aparece tramando o assassinato de Banquo. E o diretor, pra se explicar, disse que, no texto do Shake, a Lady está por trás de todas as mortes! Não está, não. É textual: ela pergunta o que Macbeth está tramando, e ele responde “melhor não saber de nada”.
Também questionei por que, na montagem, a Lady parece meio louca desde sua primeira aparição no palco, muito antes do assassinato de Banquo (porque isso prejudica o desenvolvimento da personagem), e o diretor respondeu que a intenção era mostrar a Lady como se fosse uma criança. Hã?
O debate foi interessante, mas fiquei abismada em como o cara interpretou mal Shake, Polanski, Kurosawa, e quem mais apareceu pela frente. Ao mesmo tempo, não quis ser tão dura, porque sei que tem muito esforço, dinheiro e dedicação numa montagem dessas. E é chato uma pessoa vir de um outro país pra falar mal de algo feito no país anfitrião. No entanto, eu queria dar o meu feedback, até porque é raro a gente estar numa posição em que é especialista em alguma coisa. O diretor ficou espumando, mas pouco depois a produtora veio falar comigo e, muito simpática, me abraçou e agradeceu as críticas. Bom, eu sabia que não era a única a ter detestado a montagem, mas não sabia se alguém iria querer ouvir o porquê.
Mas também não era sobre isso que eu ia falar. É que, durante o congresso, houve uma apresentação de uma montagem teatral de uma peça shakespereana. E logo qual? Macbeth! Não era nada amador, era num teatro lindo, e ela já vinha se apresentando há alguns meses. Eu tava super ansiosa pra ver uma montagem logo do meu objeto de estudo no doutorado, e em espanhol! O problema é que ela era péssima. Você não tem noção da ruindade do espetáculo. Nada funcionava. Cheia de erros conceptuais. Ok, sei que tudo é questão de interpretação, mas as pontas têm que fechar um tiquinho. A interpretação precisa ser coerente. Não pode desvirtuar totalmente o texto. Por exemplo, em 2006, em Curitiba, vi uma montagem fantástica chamada Otelo da Mangueira. Era Otelo, lógico, mas transformado num musical, com canções da Mangueira. E foi simplesmente extasiante. Todo mundo amou. Mas esse Macbeth argentino... Primeiro que acho que tentaram transformar uma tragédia numa comédia. Até aí sem problemas, adaptações estão aí pra isso. Mas se o negócio não faz rir, fica ruim. O chato é que nossa mesa redonda no congresso foi na manhã seguinte ao espetáculo, e como eu expus meu projeto sobre violência em Macbeth, alguém no público perguntou o que eu tinha achado da montagem. E aí sabe quando você não quer falar mal, quer ser diplomática? Olha, não foi fácil. Eu tive que me virar com a linha “Há qualidades”, sem deixar de apontar, por cima, os defeitos. Minha resposta rapidinho se espalhou pelo congresso.
No dia seguinte, o diretor e a produtora da montagem apresentaram eles mesmos um trabalho discorrendo sobre seu Macbeth, e aí, na hora das perguntas, eu achei que tinha o direito de questionar algumas escolhas. Tudo em espanhol (no meu caso, portunhol)! Tipo, por que o Banquo, melhor amigo de Macbeth, é retratado como um tarado na montagem? É até compreensível que ele estupre a bruxa que lhe conta as profecias (é uma interpretação válida, imagino; afinal, as mulheres eram cidadãs de terceira classe), mas por que, ao falar de Lady Macbeth, ele faz um gesto imitando um boquete? Olha o que o diretor, muito arrogante, respondeu: que no texto o Banquo pergunta pras bruxas “Que uso vocês têm?”, e ele levou isso pro lado sexual. E que o Polanski também sugeria que as bruxas eram estupradas, já que elas aparecem nuas. Oh my God, fiquei de cara com esse machismo! Só porque uma mulher aparece nua ela tem que ser estuprada?
Sobre o filme do Polanski, é o seguinte: ele o fez em 1971, pouco tempo depois de sua mulher grávida, a atriz Sharon Tate, e mais quatro amigos, terem sido barbaramente assassinados pela gangue do Charles Manson na mansão de Polanski em Hollywood (o diretor estava na Inglaterra). Polanski achava, erroneamente, é óbvio, que filmar uma peça de Shakespeare afastaria comparações com a tragédia da sua vida real. Ele conseguiu financiamento da Playboy, e isso também pegou mal. Os críticos da época, machistas que só eles (não muito diferentes dos de hoje), cismaram que a Lady Macbeth aparece nua na cena do sonambulismo pra agradar o dono da Playboy, Hugh Heffner. É ridículo, porque não dá pra ver nada da sua nudez (seu cabelo cobre tudo). Eles também invocaram com a cena do covil das bruxas, em que elas estão nuas (mais de um crítico disse que a cena era chocante e asquerosa, porque, sabe, corpo de mulher nua que não seja coelhinha da Playboy é nojento). E um menino também está nu numa cena, enquanto sua mãe lhe dá banho. Nenhuma dessas cenas é gratuita ou apelativa, e sua intenção parece ser a de unir todas essas personagens, destacando sua vulnerabilidade.
Mas o diretor da montagem argentina, por ser homem, interpretou que as bruxas nuas no filme do Polanski denotam sedução, e por isso fez com que Banquo estuprasse uma delas. Ué, o que sedução tem a ver com estupro?
Eu perguntei se a intenção da montagem era ser cômica, e ele disse que não exatamente, mas que ele usou elementos cômicos pra acentuar a tragédia, como Shakespeare faz em todas as suas peças. Certo, isso se chama comic relief (alívio cômico), no que o velho Shake é mestre. Mas Macbeth é famosa por ser praticamente livre de comic relief. Na peça inteira, há só um momento de alívio, quando o porteiro do castelo de Macbeth atende a porta e se diz "porteiro do inferno". Talvez por isso Macbeth seja a peça mais densa e compacta entre a vasta produção shakespeareana. O diretor argumentou comigo que a cena do massacre da família do Macduff é cômica, já que é ridículo, segundo ele, que a mulher seja advertida que estão vindo matar todo mundo, e ela fica lá, parada. Putz, você acha engraçado ou patético, no sentido de gerar pena, que ela diga “Mas eu não tenho para onde ir”? Ou que ela afirme pro seu interlocutor, “Mas eu não fiz nada”?
Na montagem argentina, Lady Macbeth diz que está grávida. Isso não está no texto, mas é uma possibilidade - inclusive, Kurosawa adota essa estratégia em Trono de Sangue, filme de 1957. Só que não dá pra só jogar esse dado e deixar por isso mesmo. Tem que ir além. Essa novidade tem que servir algum propósito. Senão, porque inclui-la? Em Trono, Kurosawa faz isso como uma tentativa de Lady Macbeth de acalmar a loucura de seu marido (e ela está grávida de verdade, não está mentindo). Com ela grávida, Macbeth terá um herdeiro; logo, não precisará matar Banquo e seu filho. Mas na montagem argentina Lady aparece tramando o assassinato de Banquo. E o diretor, pra se explicar, disse que, no texto do Shake, a Lady está por trás de todas as mortes! Não está, não. É textual: ela pergunta o que Macbeth está tramando, e ele responde “melhor não saber de nada”.
Também questionei por que, na montagem, a Lady parece meio louca desde sua primeira aparição no palco, muito antes do assassinato de Banquo (porque isso prejudica o desenvolvimento da personagem), e o diretor respondeu que a intenção era mostrar a Lady como se fosse uma criança. Hã?
O debate foi interessante, mas fiquei abismada em como o cara interpretou mal Shake, Polanski, Kurosawa, e quem mais apareceu pela frente. Ao mesmo tempo, não quis ser tão dura, porque sei que tem muito esforço, dinheiro e dedicação numa montagem dessas. E é chato uma pessoa vir de um outro país pra falar mal de algo feito no país anfitrião. No entanto, eu queria dar o meu feedback, até porque é raro a gente estar numa posição em que é especialista em alguma coisa. O diretor ficou espumando, mas pouco depois a produtora veio falar comigo e, muito simpática, me abraçou e agradeceu as críticas. Bom, eu sabia que não era a única a ter detestado a montagem, mas não sabia se alguém iria querer ouvir o porquê.
12 comentários:
Estou na metade, mais tarde volto para ler.
(Lola,
O Asnalfa quer que vc ganhe um presente, estou promovendo um "concurso" - Descubra para qual empresa de cosméticos estou trabalhando e ganhe um shampoo e um condicionador.
O Asnalfa, que tem outro nome, me disse que quer ganhar para mandar para vc, pois ele gosta muito de vc!
Viu? Trololó também é gente!
Ele já mandou quase uma dúzia de palpites!)
Beijocas
Paola
Lola, tenho até ido menos ao teatro ultimamente, pq esse tipo de coisa me irrita demais. a pessoa joga um monte de informações no texto clássico e acha q tá sendo vanguardista! aqui em Sorocaba, é regra. e ai de quem critica: é taxado de retrógrado, q não aceita novidades.
eu poderia citar mil exemplos, mas pra ficar só em um (o mais absurdo, na minha opinião), há alguns anos montaram "Feiticeiras de Salém" (mudaram o Bruxas pra não pagar direito autorais). No meio da peça, num entreato, entrava uma mulher vestida de Marilyn Monroe. (!!!!!) Ela fazia uns gracejos, dava uns suspirozinhos e saía. Tá. O autor era casado com ela. E DAÍ????
Jà vi montagens shakespearianas (socorro) fantásticas, vanguardistas mas sem perder a essência do texto original, destaque para uma montagem de "Sonho de uma noite de verão" que eu achei sensacional desde os ensaios públicos (que eram realizados num palco de arena) até a montagem final, que a partir do sucesso dos ensaios resolveu colocar espelhos ao fundo do palco para dar a sensação de arena.
O que mais me impressiona é que o referido diretor justifica suas opções não por Shake, mas pelo intérprete, no caso Roman Polanski, muito na lógica: "se fulaninho fez de tal forma, porque eu não posso?", ou, pior, "fulaniho fez A interpretação, doravante todas as interpretações deverão seguir a mesma linha"...
Em tempo, fico pensando como uma abstêmia vai a Mendonza e eu não... :D
Lola gostei da crítica especializada! Acho que quem monta não precisa ter tese sobre o assunto, mas tem que ter um estudo bem sério da obra né, da época, da língua etc etc.
Tenho a impressão de que de alguns anos p cá, muitas peças que eu assisti se apoiram muito na questão do humor, da platéia rir de frases, gestos etc.
Não que não existisse antes, mas na minha opinião (não especializada ;)), as vezes achei desnecessário e q p mim quebrou o ritmo da peça.
Talvez não é o humor em si, mas de como ele foi inserido, pelo tipo de piada cliché de hj em dia.
Ano passado por exemplo, vi uma adaptação de "Mãe Coragem" super cheio de piadas,piadas tipo clichezão, do nada,sei lá, não gostei.
Nossa, e tantos outros exemplos desta mesma sensação estes anos...
Será que este alívio q vc citou está sendo mal utilizado? Tipo para a peça não ficar pesada? Pois peças que vi, pareciam ter colocado a piada em um contexto ou cena super pesada e não encaixou p mim....
Mas ainda sim gosto bastante e vou ao teatro, mas até assitir a peça não dá p saber mesmo como ela será...
Bjão
droga...eu não fui e perdi o "bafonds". :((
hahahahahhahaha
Lola, o passeio ao zoo foi nota dez, com direito a mestrandos literalmente correndo mais que as (outras) crianças atrás da girafa, a visita ao museu também foi nota dez, foi mesmo incrível, e a peça....... bem, a peça...... só lhe digo isso, uma semana depois de voltar do evento eu fui reler Macbeth, pra ter certeza q tinha alguma coisa errada naquela produção que assistimos.. =)
Essas 'releituras' (argh!) costumam dar em cada coisa... Por aqui está para estrear a ópera Macbeth, de Verdi. Conheço trechos, mas nunca vi ao vivo e a cores. Espero que não inventem muita moda na produção (ultimamente até ópera o pessoal está avacalhando) e pelo menos arrumem uns kilts bonitinhos, e não modelitos bizarros do tipo cobertores Parahyba! :-)
Depois conto no que deu...
nem todo mundo tá preparado pra receber critica ou o ponto de vista do outro. e crítica de estrangeiro é sempre meio um tipo de ofensa, acho.
Se é pra mudar tanto, então não faz releitura, faz uma outra peça e diz que tem "referências", ora. Se eu fosse vc teria perdido a calma. Beijos congelantes.
Lolinha:
Essa do onibus escuro com grilo gigante eu quero ler. hehehehe!
Estou na correria, como sempre. Mas não deixo de vir por aqui não.
Adorei o post do photoshop.
Bjssss
muito bom teu blog. Gostei daqui.
Maurizio
Engraçado ver vocês chamar o Shakespeare de Shake, eu também faço essa abreviação. Aliás, eu só comecei a gostar mesmo do Shake quando li as peças. Desde pequena tive contato com adaptações e versões, mas sempre achei bobo. Aí eu li o texto original de Hamlet e me apaixonei.
Postar um comentário