Tem um padrão que se repete sempre. É assim: uma pessoa ou um blog ou uma coluna ou whatever com um bom histórico de publicações e declarações em defesa das mulheres escorrega. Publica um texto de alguém falando mal de feministas e chamando-as de feminazi, ou traduz um vídeo de um cara dizendo que o feminismo é uma droga, ou linka uma piadinha machista. Isso repercute, e o sujeito que escorregou é criticado por várias pessoas, incluindo, lógico, feministas. Como o sujeito reage a essas críticas? Negando que seu escorregão foi machista e usando clichês machistas pra ofender as feministas que o criticam.
Posso chamar algo que já vi acontecer no mínimo três vezes de padrão? Pois é. Aconteceu com o Nassif, com o Bule Voador, e agora com o Pablo Villaça. Pelo que sei deles, temos pontos em comum (compartilhamos algumas bandeiras da esquerda, no caso do Nassif; o ateísmo, no caso do Bule; também sou crítica de cinema e de esquerda, no caso do Pablo). Não costumo ler seus blogs, nem os sigo no Twitter, mas quando os escorregões acontecem, eu quase sempre fico sabendo (já que sigo várias feministas). E o que me chama a atenção é como o que acontece é sempre igual.
O que acontece primeiro? O escorregão. Sinceramente, não acho escorregar o fim do mundo. Todo mundo faz isso. Todo mundo erra, todo mundo adota uma atitude preconceituosa de vez em quando. O Nassif publicou post de um leitor com um monte de asneiras contras as “feminazis”. O Bule (e o Bule é uma equipe, não uma só pessoa) traduziu um vídeo de um americano protestando contra mulheres num show de TV que riam de um pênis decepado (até aí tudo bem, mas o que as feministas têm a ver com isso? Nada? Então por que o cara usou esse episódio lamentável como pretexto pra criticar o feminismo?). O Pablo, no seu twitter, escreveu “Como conquistar as mulheres”, com um link pra montagem ao lado (dizendo que algumas mulheres se ganham com um beijo etc; para todas as outras existe Mastercard).
Estes foram os escorregões. Não creio que seja o fim do mundo, ou que valham pra marcar Nassif, Bule ou Pablo como machistas para sempre. Só revela um tantinho de ingenuidade desses homens. Tipo, eles não notaram que aquilo que postaram poderia ofender algumas pessoas? Não acho que seja má fé, sério mesmo. Acho que tá mais pra ignorância, no sentido de desconhecer totalmente (por não fazer parte de sua rotina) o que passa uma mulher e uma feminista. Quase toda feminista já foi chamada de feminazi (independente do seu "radicalismo"). Isso é fato. Feminazi (assim como gayzista) não é uma palavra bonita, pois diz que nossas lutas são iguais às barbaridades nazistas. Dizer que feministas são mulheres que querem castrar homens é outro clichê (se bem que decifrar que mulheres num programa de TV são feministas é burrice mesmo). Piadinha dizendo que mulher se vende e só se interessa por dinheiro não é lá muito respeitoso à metade da população mundial, e é obviamente uma mentira.
Bom, ok. Toda ação tem uma reação. Pelo menos hoje em dia é assim. Passou o tempo em que alguém podia publicar besteiras preconceituosas e só receber tapinhas nas costas dos amigos. Tenho a impressão que, nesses três casos citados, nenhum dos sujeitos esperava aquela reação. No caso do Nassif, primeiro a Cynthia escreveu um post (que foi ignorado), depois eu, o que levou a vários tweets de outras feministas. No caso do Bule, houve muitos tweets e comentários no post reclamando, dizendo que tal vídeo não condizia com a proposta humanista do blog. No caso do Pablo, só sei de uma reação: a de uma tuiteira feminista chamada Julinha, que respondeu ao tweet “Como conquistar as mulheres” com um “Só se for a sua”.
Aí é que surge o verdadeiro desafio: como os caras reagem a essas reações? Porque escorregar é normal, mas como você se comporta ao ser criticado? O que você faz quando te apontam que você errou? Ninguém gosta de ser criticado (eu não acredito em quem diz que gosta). É sempre incômodo.
Como foi a reação às reações nesses três casos? Nassif reagiu culpando o estagiário, ironizando os tweets que recebeu, publicando outros posts atacando feministas (narrei boa parte da briga aqui) e, por último, insultando o Idelber, um dos poucos blogueiros homens a ficar do lado das feministas.
Como o Bule se comportou? Com algumas respostas bem arrogantes e mal-educadas nos comentários (uma delas merece um post exclusivo: “Chamar uma mulher de piranha não é machismo. Supere”. A Sub, aliás, já escreveu um excelente post a respeito), e com umas brigas no Twitter em que eles tentavam provar que o sujeito do vídeo tinha razão e que o vídeo não era anti-feminista (tanto era que os blogs mascus e o Testosterona, um dos blogs mais machistas do Brasil, reproduziram o vídeo). Horas depois, o Bule fez algo nobre: se retratou. Tirou o vídeo, deixou um texto pedindo desculpas e acatando as críticas. Muito legal, né? Seria, se um dos principais editores do Bule não aparecesse pra insistir no assunto e comprar briga com várias tuiteiras feministas, inclusive esta que vos fala. O cara continuou com esse comportamento infantil durante dez dias, até que foi bloqueado. E o Bule olhou pro lado e fingiu que não conhecia um de seus editores, que estava agindo como um típico troll (na verdade, não consigo disassociar esse carinha e as discussões que tive com ele no Twiter do Cavaleiro Negro do Monty Python, aquele que sem braços e sem pernas grita: “Você tá fugindo da briga?! Ainda posso te morder!”).E qual foi a reação do Pablo a Julinha? Ele reclamou da falta de humor dela. Em seguida, retuitou mensagens de leitores dizendo que Julinha deveria lavar louça, que tem que ser burro pra não ver o quanto Pablo é feminista, que a patrulha do politicamente correto era cruel etc. De seu punho saíram tweets como “Isso é jeito de moça falar?”, “Você beija sua mãe com essa boca?” (referindo-se à linguagem usada: escroto, cagando), “coisinha estranha”, “Quer um brinco pra se acalmar?”, “Vontade louca de perguntar se você está com TPM”, até chegar ao famigerado feminazi. Pra completar, passou a escrever tweets de #filmescomfeministas, tipo “As feministas também amam”. Pode até ser que os tweets da Julinha pra ele foram um pouco exagerados, mas quer chamar como esse comportamento do Pablo? Comedido? (compilei os tweets e os coloquei na caixa de comentários. Procure lá; tem seis partes).Eu só fiquei sabendo disso tudo porque a Julinha falou pro Pablo ler um texto meu. Aí fui ver a discussão. E escrevi exatamente o que estou escrevendo agora, só que em 140 caracteres (ou mais, porque usei uns três tweets): que todo mundo escorrega, mas o que conta mesmo é como a pessoa reage a quem a critica pelo escorregão.
Como Pablo reagiu aos meus tweets? Chamando de patrulhamento e dizendo que ele não era o Rafinha (devo ter perdido a parte em que o comparei ao Rafinha). Apenas uns três tweets separados (que junto em um textinho aqui) não me pareceram agressivos: “Você ignora minha história de defesa de minorias e das mulheres. Cai no mesmo conto da Julinha. Com isso, só consegue confirmar os estereótipos da feminista radical que enxerga uma separação absoluta entre 'Nós' e 'Eles'. Isso não faz bem à sua causa e muito menos à humanidade. Pena.”
Só que este também é um clichê. Nassif e Bule falaram exatamente a mesma coisa ― que têm uma história de defesa das minorias e das mulheres (como se as feministas não tivéssemos!), que as feministas que ousam criticá-los só podem ser feministas radicais, e que isso mancha o feminismo (e faz mal à humanidade. Não lembro se Nassif e Bule acusaram as feministas de atrapalhar a humanidade também). Apesar deste post já estar gigantesco, acho que preciso explicar. Primeiro, ter alguns textos apoiando minorias não te dá um cartãozinho de “saída livre da prisão” (meu lado Banco Imobiliário em ação). Não é vitalício. Negar que escorregões aconteçam é muita arrogância. Segundo, como é que as pessoas são machistas, ou chatas, ou burras? As pessoas “são” alguma coisa pelo que elas fazem e dizem, e pelo que outras pessoas falam delas. Mas “ser” é muito relativo. É por quanto tempo? “Ser” depende também que as pessoas que te julgam assim considerem que aquilo que você disse ou fez é machista, ou chato, ou burro. A atitude imediata de Nassif, Bule, Pablo foi negar que o que postaram (o que gerou a reação) foi machista. E aí, uma piadinha dizendo que homens podem comprar mulheres com cartão de crédito é machista? Muita gente, eu inclusa, acha que é. Agora, ter tuitado uma piada machista faz de alguém um machista? Não necessariamente. A menos que este sujeito acredite no que a piada diz e viva fazendo piadinhas do tipo. Ruim mesmo é apelar pra clichês preconceituosos pra rebater a acusação de machista.Em nenhum momento eu disse que esses três eram machistas. Disse que fizeram algo machista, mas que o importante era a reação às críticas. E foi nisso que todos falharam feio. Imagina só que eles publicam ou linkam um texto ou piada homofóbica. Alguns ativistas gays reagem, e a reação dos três é escrever “Vontade de mandar esses caras darem o **”. Imagine se eles publicassem algo racista; ativistas negros reclamam, e os três respondem “Volta pra senzala, vai!”. Reagir às reações com insultos que tipicamente são usados contra feministas revela que a pessoa ou não faz a menor ideia de que feministas são rotineiramente xingadas, ou que o alinhamento do cara na defesa das mulheres não é tão magnífico quanto ele pensava. De todo modo, uma reflexão cai bem.Então, pra evitar que um quarto case study venha se juntar ao clube, o que fazer? (isso logicamente vale pra todo mundo). Antes de mais nada, antes de tuitar ou publicar algo que talvez seja visto como preconceituoso, pense duas vezes. Pense na reação que virá. É um exercício diário. Eu, por exemplo, quando estava escrevendo este texto, no trecho em que digo que falar que mulheres são interesseiras é uma mentira, ia incluir um trecho dizendo que a maior parte das mulheres trabalha. Aí pensei: “Opa, eu tô dizendo que só mulheres que trabalham é que não são interesseiras? Que horror! E as donas de casa? (e quem disse que dona de casa não trabalha?) Etc”. Se você publicar assim mesmo, esteja preparado pras críticas. Quando alguém te criticar, não reaja com clichês preconceituosos (os mesmos clichês que são usados por grupos assumidamente preconceituosos). Ao ser informado que a piadinha que você tuitou é machista, você: A) nega que a piada seja machista, nega que você seja machista, nega que o machismo exista no mundo, e chama quem que te apontou isso de radical; B) reconhece que a piada é machista, mas aponta pro seu histórico pra atestar que você não é machista; C) reflete, diz “oops, malaí, pisei na bola, perdão”.
Não sei se apenas uma alternativa é a correta, mas sei que só uma encerra a discussão.
P.S.: A Niara escreveu um excelente post sobre isso: "Onde você guarda o seu machismo?"
Posso chamar algo que já vi acontecer no mínimo três vezes de padrão? Pois é. Aconteceu com o Nassif, com o Bule Voador, e agora com o Pablo Villaça. Pelo que sei deles, temos pontos em comum (compartilhamos algumas bandeiras da esquerda, no caso do Nassif; o ateísmo, no caso do Bule; também sou crítica de cinema e de esquerda, no caso do Pablo). Não costumo ler seus blogs, nem os sigo no Twitter, mas quando os escorregões acontecem, eu quase sempre fico sabendo (já que sigo várias feministas). E o que me chama a atenção é como o que acontece é sempre igual.
O que acontece primeiro? O escorregão. Sinceramente, não acho escorregar o fim do mundo. Todo mundo faz isso. Todo mundo erra, todo mundo adota uma atitude preconceituosa de vez em quando. O Nassif publicou post de um leitor com um monte de asneiras contras as “feminazis”. O Bule (e o Bule é uma equipe, não uma só pessoa) traduziu um vídeo de um americano protestando contra mulheres num show de TV que riam de um pênis decepado (até aí tudo bem, mas o que as feministas têm a ver com isso? Nada? Então por que o cara usou esse episódio lamentável como pretexto pra criticar o feminismo?). O Pablo, no seu twitter, escreveu “Como conquistar as mulheres”, com um link pra montagem ao lado (dizendo que algumas mulheres se ganham com um beijo etc; para todas as outras existe Mastercard).
Estes foram os escorregões. Não creio que seja o fim do mundo, ou que valham pra marcar Nassif, Bule ou Pablo como machistas para sempre. Só revela um tantinho de ingenuidade desses homens. Tipo, eles não notaram que aquilo que postaram poderia ofender algumas pessoas? Não acho que seja má fé, sério mesmo. Acho que tá mais pra ignorância, no sentido de desconhecer totalmente (por não fazer parte de sua rotina) o que passa uma mulher e uma feminista. Quase toda feminista já foi chamada de feminazi (independente do seu "radicalismo"). Isso é fato. Feminazi (assim como gayzista) não é uma palavra bonita, pois diz que nossas lutas são iguais às barbaridades nazistas. Dizer que feministas são mulheres que querem castrar homens é outro clichê (se bem que decifrar que mulheres num programa de TV são feministas é burrice mesmo). Piadinha dizendo que mulher se vende e só se interessa por dinheiro não é lá muito respeitoso à metade da população mundial, e é obviamente uma mentira.
Bom, ok. Toda ação tem uma reação. Pelo menos hoje em dia é assim. Passou o tempo em que alguém podia publicar besteiras preconceituosas e só receber tapinhas nas costas dos amigos. Tenho a impressão que, nesses três casos citados, nenhum dos sujeitos esperava aquela reação. No caso do Nassif, primeiro a Cynthia escreveu um post (que foi ignorado), depois eu, o que levou a vários tweets de outras feministas. No caso do Bule, houve muitos tweets e comentários no post reclamando, dizendo que tal vídeo não condizia com a proposta humanista do blog. No caso do Pablo, só sei de uma reação: a de uma tuiteira feminista chamada Julinha, que respondeu ao tweet “Como conquistar as mulheres” com um “Só se for a sua”.
Aí é que surge o verdadeiro desafio: como os caras reagem a essas reações? Porque escorregar é normal, mas como você se comporta ao ser criticado? O que você faz quando te apontam que você errou? Ninguém gosta de ser criticado (eu não acredito em quem diz que gosta). É sempre incômodo.
Como foi a reação às reações nesses três casos? Nassif reagiu culpando o estagiário, ironizando os tweets que recebeu, publicando outros posts atacando feministas (narrei boa parte da briga aqui) e, por último, insultando o Idelber, um dos poucos blogueiros homens a ficar do lado das feministas.
Como o Bule se comportou? Com algumas respostas bem arrogantes e mal-educadas nos comentários (uma delas merece um post exclusivo: “Chamar uma mulher de piranha não é machismo. Supere”. A Sub, aliás, já escreveu um excelente post a respeito), e com umas brigas no Twitter em que eles tentavam provar que o sujeito do vídeo tinha razão e que o vídeo não era anti-feminista (tanto era que os blogs mascus e o Testosterona, um dos blogs mais machistas do Brasil, reproduziram o vídeo). Horas depois, o Bule fez algo nobre: se retratou. Tirou o vídeo, deixou um texto pedindo desculpas e acatando as críticas. Muito legal, né? Seria, se um dos principais editores do Bule não aparecesse pra insistir no assunto e comprar briga com várias tuiteiras feministas, inclusive esta que vos fala. O cara continuou com esse comportamento infantil durante dez dias, até que foi bloqueado. E o Bule olhou pro lado e fingiu que não conhecia um de seus editores, que estava agindo como um típico troll (na verdade, não consigo disassociar esse carinha e as discussões que tive com ele no Twiter do Cavaleiro Negro do Monty Python, aquele que sem braços e sem pernas grita: “Você tá fugindo da briga?! Ainda posso te morder!”).E qual foi a reação do Pablo a Julinha? Ele reclamou da falta de humor dela. Em seguida, retuitou mensagens de leitores dizendo que Julinha deveria lavar louça, que tem que ser burro pra não ver o quanto Pablo é feminista, que a patrulha do politicamente correto era cruel etc. De seu punho saíram tweets como “Isso é jeito de moça falar?”, “Você beija sua mãe com essa boca?” (referindo-se à linguagem usada: escroto, cagando), “coisinha estranha”, “Quer um brinco pra se acalmar?”, “Vontade louca de perguntar se você está com TPM”, até chegar ao famigerado feminazi. Pra completar, passou a escrever tweets de #filmescomfeministas, tipo “As feministas também amam”. Pode até ser que os tweets da Julinha pra ele foram um pouco exagerados, mas quer chamar como esse comportamento do Pablo? Comedido? (compilei os tweets e os coloquei na caixa de comentários. Procure lá; tem seis partes).Eu só fiquei sabendo disso tudo porque a Julinha falou pro Pablo ler um texto meu. Aí fui ver a discussão. E escrevi exatamente o que estou escrevendo agora, só que em 140 caracteres (ou mais, porque usei uns três tweets): que todo mundo escorrega, mas o que conta mesmo é como a pessoa reage a quem a critica pelo escorregão.
Como Pablo reagiu aos meus tweets? Chamando de patrulhamento e dizendo que ele não era o Rafinha (devo ter perdido a parte em que o comparei ao Rafinha). Apenas uns três tweets separados (que junto em um textinho aqui) não me pareceram agressivos: “Você ignora minha história de defesa de minorias e das mulheres. Cai no mesmo conto da Julinha. Com isso, só consegue confirmar os estereótipos da feminista radical que enxerga uma separação absoluta entre 'Nós' e 'Eles'. Isso não faz bem à sua causa e muito menos à humanidade. Pena.”
Só que este também é um clichê. Nassif e Bule falaram exatamente a mesma coisa ― que têm uma história de defesa das minorias e das mulheres (como se as feministas não tivéssemos!), que as feministas que ousam criticá-los só podem ser feministas radicais, e que isso mancha o feminismo (e faz mal à humanidade. Não lembro se Nassif e Bule acusaram as feministas de atrapalhar a humanidade também). Apesar deste post já estar gigantesco, acho que preciso explicar. Primeiro, ter alguns textos apoiando minorias não te dá um cartãozinho de “saída livre da prisão” (meu lado Banco Imobiliário em ação). Não é vitalício. Negar que escorregões aconteçam é muita arrogância. Segundo, como é que as pessoas são machistas, ou chatas, ou burras? As pessoas “são” alguma coisa pelo que elas fazem e dizem, e pelo que outras pessoas falam delas. Mas “ser” é muito relativo. É por quanto tempo? “Ser” depende também que as pessoas que te julgam assim considerem que aquilo que você disse ou fez é machista, ou chato, ou burro. A atitude imediata de Nassif, Bule, Pablo foi negar que o que postaram (o que gerou a reação) foi machista. E aí, uma piadinha dizendo que homens podem comprar mulheres com cartão de crédito é machista? Muita gente, eu inclusa, acha que é. Agora, ter tuitado uma piada machista faz de alguém um machista? Não necessariamente. A menos que este sujeito acredite no que a piada diz e viva fazendo piadinhas do tipo. Ruim mesmo é apelar pra clichês preconceituosos pra rebater a acusação de machista.Em nenhum momento eu disse que esses três eram machistas. Disse que fizeram algo machista, mas que o importante era a reação às críticas. E foi nisso que todos falharam feio. Imagina só que eles publicam ou linkam um texto ou piada homofóbica. Alguns ativistas gays reagem, e a reação dos três é escrever “Vontade de mandar esses caras darem o **”. Imagine se eles publicassem algo racista; ativistas negros reclamam, e os três respondem “Volta pra senzala, vai!”. Reagir às reações com insultos que tipicamente são usados contra feministas revela que a pessoa ou não faz a menor ideia de que feministas são rotineiramente xingadas, ou que o alinhamento do cara na defesa das mulheres não é tão magnífico quanto ele pensava. De todo modo, uma reflexão cai bem.Então, pra evitar que um quarto case study venha se juntar ao clube, o que fazer? (isso logicamente vale pra todo mundo). Antes de mais nada, antes de tuitar ou publicar algo que talvez seja visto como preconceituoso, pense duas vezes. Pense na reação que virá. É um exercício diário. Eu, por exemplo, quando estava escrevendo este texto, no trecho em que digo que falar que mulheres são interesseiras é uma mentira, ia incluir um trecho dizendo que a maior parte das mulheres trabalha. Aí pensei: “Opa, eu tô dizendo que só mulheres que trabalham é que não são interesseiras? Que horror! E as donas de casa? (e quem disse que dona de casa não trabalha?) Etc”. Se você publicar assim mesmo, esteja preparado pras críticas. Quando alguém te criticar, não reaja com clichês preconceituosos (os mesmos clichês que são usados por grupos assumidamente preconceituosos). Ao ser informado que a piadinha que você tuitou é machista, você: A) nega que a piada seja machista, nega que você seja machista, nega que o machismo exista no mundo, e chama quem que te apontou isso de radical; B) reconhece que a piada é machista, mas aponta pro seu histórico pra atestar que você não é machista; C) reflete, diz “oops, malaí, pisei na bola, perdão”.
Não sei se apenas uma alternativa é a correta, mas sei que só uma encerra a discussão.
P.S.: A Niara escreveu um excelente post sobre isso: "Onde você guarda o seu machismo?"
333 comentários:
«Mais antigas ‹Antigas 201 – 333 de 333Basilio
Vc está dizendo que ele o Pablo não poderia ter feito isso, por favor diga que é isso...ou realmente não entendi seu ponto de vista.
Blanca
O que vc exatamente não concordou?
Em ciência política, essa reação agressiva de que fala a Cognite Tutte é chamada de backlash.
Niemi: "Vejo ai uma massagem de ego, e parece que alguem gostou."
Irrelevante. O fato de eu ter usado um argumento de outro apenas indica que concordei com este. Nada tem a ver com o autor.
Maria Julia: "Uma vez eu li um tuíte que serve bem pra essa galera que quer ditar como que o movimento feminista deve agir:
"É muito fácil sentar a bunda em cima dos seus privilégios e dizer como que os outros devem fazer pra serem respeitados.""
Em resumo, se você não é mulher e feminista, não tem o direito de dar palpite, argumentar ou fazer considerações a respeito de nada relacionado a isso.
Um argumento independe de quem o apresenta, e nesse caso, independe do autor ter, ou não, privilégios em relação a qualquer lado.
Um branco pode debater questões sobre racismo, mesmo não tendo nunca sido objeto de racismo. Um heterossexual pode argumentar a respeito de direitos gays, sem que seja afeta, em última análise, por estes direitos (ou falta de).
E não apenas quando concordam com algo, mas também quando discordam.
Alegações de "você não é mulher, não tem direito de falar nada sobre isso" NÃO é um argumento válido.
Eu NÃO pretendo dizer como o movimento feminista deve agir, mas sim dizer o que penso, de forma a ajudar pessoas, minha filha, o mundo em que eu vivo, e ela vive, e apresentar pontos de vista, argumentos, e colocações que acho importantes.
Quando critico feministas extremadas, como expliquei logo no início, é a mesma crítica que penso ser adequada a todo comportamento extremado, que prejudica os objetivos pretendidos
(nesse caso, diminuir o machismo de nossa sociedade) em vez de ajudar nessa busca.
Ser calado com uma bobagem como essa, que estou "sentado em privilégios e tentando dizer como os outros devem se comportar", é "ofensivo", para usar uma palavra ao gosto do politicamente correto.
Mas eu não ligo, claro..:-)
Cognite Tute
Tudo verdade. Mulher (bonita, ou as que almejam ser, pelo menos) gosta mesmo é de dinheiro. Só os homens sabem o que é esse sofrimento diário.
""Pra todas as outras existem mastercard"
Onde está ai que a piada so se refere a mulheres interesseiras? Me parece que o alvo é justamente todas as mulheres..."
Isso é uma questão de interpretação. Tive uma professora de teoria literária que sempre dizia que o foco da tua leitura é o que você procura no texto; consequentemente, se você busca machismo, vai encontrar machismo.
Não to dizendo que a piada não é machista, porque ela é e acho que ninguém discorda disso, em nenhum momento, mas ela PERMITE, SIM, uma outra leitura. Óbvio que, porque vivemos num "contexto ideológico" impregnado de machismo, a leitura imediata e mais comum é essa que todos fizemos. Mas essa frase não vem solta na imagem: ele fala das mulheres que gostam de olhares, as que gostam de sei lá o que, e de coisa e tal, e diz NO FIM: "para todas as outras". Ele generaliza as "outras", mas dá outros 3 grupos a que uma mulher pode "pertencer": a que gosta dum olhar, a que gosta dum papo, a que gosta dum beijo.
Se ele dissesse, no final, que pra todas essas, além das outras, existe MasterCard, aí o conteúdo generalizaria completamente e mudaria mesmo o sentido da piada.
É claro que o "cômico" dela (que muit@s aqui concordam que não tem a menor graça) fica por conta da imagem da mulher como interesseira, mas o texto por si só não traria sozinho essa mensagem. Só faz sentido porque a gente vive esse contexto. E vocês vão me achar ridícula por mostrar outra possibilidade de leitura também porque a gente vive esse contexto e porque obviamente, diante disso, o texto busca reforçar essa imagem.
Mas que essa leitura é possível, isso ela é. :P
Disse tudo, Ana. Cheguei a me assustar com o twitter dele.
O engraçado é que o Pablo diz que Lola discutiu só pra chamar atenção. E ele, se fazendo de vítima mor, tá super querendo abafar o caso, né?
Alice: "Em ciência política, essa reação agressiva de que fala a Cognite Tutte é chamada de backlash."
É O Cognite Tute, sou homem (mas tenho mulher, mãe, irmãs, filha, eu juro, eu juro..:-).
Brincadeira..:-) Mas tem razão, p termo é esse e vem da sociologia. Uma reação extremada, em geral derivado de um ressentimento individual ou coletivo.
Obrigado por lembrar.
Cognite Tute
Mauro: you're doing it wrong!
Niemi
Mas ninguém me deu ainda o cargo de dizer o que as pessoas podem ou não fazer! Sua reação descrita foi maneira, a do Villaça tbm.
Porquê a partir do momento que uma pessoa tem a intenção de começar um debate com outra, cada um é responsável por seu ponto de vista.
Nesse caso específico, a atitude dele de reagir com ironia e sarcasmo à ataques pessoais me pareceu algo... inofensivo. Aliás, ironia e sarcasmo são ferramentas eficientes contra o ódio gratuito disseminado via internet, algo que também é pano pra uma boa reflexão.
Mas usar esse incidente para embasar esse tipo de debate é algo completamente sem nexo, já que a função da ironia do Villaça não foi outra senão fazer humor com as acusações de machismo que vieram impregnadas no primeiro post da moça lá pra ele. Entende?
Niemi, a minha opinião sobre a "piada" do pablo é a mesma que a da Ana: "Isso é uma questão de interpretação."
Nossa, geral debatendo sem saber pra onde vai e de onde vem, ó. Isso cansa, é só blábláblá...
Tutte, pouco me importa se você faria ou não uma Flamewar em cima de uma hipotética piada que eu viria a fazer ou não que talvez fosse ofensiva ou não justificada ou não.
É sério cara, o que isso tem a ver com o que tamos debatendo aqui?
Qual é o ponto?
Quem falou aqui em misogigina? Só o Pablo. Posando de vítima. O que acaba com qualquer debate. Tanto quanto esses malabarismo teóricos de vocês que ninguém sabe pra onde vai ou de onde veio.
"Homens pensam com a cabeça de baixo. É generalização, mas não é pessoal, é só uma piada ruim."
...piada? Engraçado, tem gente que acredita mesmo nisso. Homens principalmente. E é sempre uma boa desculpa pra desrespeitar mulheres e justificar comportamentos sexuais inadequados por parte dos machinhos.
Mas vá lá, já deu pra notar a tempos que vocês caíram nesse debate de paraquedas e não tão aqui pra discutir sobre feminismo. Mas pra provar pra nós mesmas como somos exageradas e super sensíveis e vocês muito certos em criticar Júlia e defender a pobre vítima de toda história - o carinha que disse que pode comprar mulher com mastercard.
Mauro
Faça o seguinte, deixe de se relacionar com mulheres bonitas, fique com as feias, deixe de sofrer!
Cognite
É tão irrelevante que vc se deu o trabalho de comentar
"ao transformar a reação em agressividade mal direcionada pode prejudicar e dificultar em vez de ajudar a melhorar o problema"
Certamente. Mas prefiro usar a oportunidade para fazer com que mais pessoas percebam o machismo embutido ali, do que deixar que ele se perpetue ao não dizer nada.
"Pode causar MAIS machismo e mais reações extremadas, e mais dor e mais briga, e não menos."
O que você chama de mais machismo, eu chamo de desmascaramento.
"Pensando a médio e longo prazo, o prazer de desancar um idiota que faz uma piada idiota, imediato, e um mundo melhor e menos machista, para todo mundo, mas que exige esforço, paciência, alguma tolerância (mesmo com idiotas), não seria melhor escolher a segunda opção?"
A questão aqui pra mim não é prazer, e sim oportunidade de fazer com que mais pessoas enxerguem o machismo embutido no cotidiano. Machismo que não é você que tem de aturar.
"Deve apenas entender que vai precisar encarar as reações a suas escolhas. E os efeitos."
Ah, estou super ciente disto.
Ana: "Mas que essa leitura é possível, isso ela é. :P"
Perfeito!
Na verdade acho que é mais que possível, mesmo dentro da cultura machista, uma vez que a frase não apresenta quantificação e apresenta pelo menos 3 "categorias" de mulheres.
Se uma frase alegasse que "algumas mulheres gostam de beijos", não seria considerada machista. Se outra frase alegasse que "algumas mulheres gostam de flores", também não.
As que não estão nessas duas categorias, gostam de cartão de crédito. Supondo uma divisão equivalente, 66% das mulheres estão na categoria das frases "não machistas", e apenas 33% das mulheres na categoria das frases "machistas".
Mais, da mesma forma como o "cartão de crédito" é simbólico, representando posses materiais, as flores e os beijos também são simbólicos, representando atenção, carinho, sexo, afeto, e tudo o mais de positivo que uma relação entre duas pessoas tem.
Simplesmente não faz sentido defender que a piada afirma que TODAS as mulheres são interesseiras, ou que TODAS as mulheres só gostam mesmo é de dinheiro.
A piada continua ruim, inoportuna, e meio idiota, mas NÃO é uma generalização machista como apresentado.
Cognite Tute
Ághata
Que visão putamente reducionista hein? Eu tô aqui inclusive falando que a piada foi uma bosta e falando coisas completamente off topic de "defesa do cara que falou que pode comprar mulher com o mastercard"...
E eu num tô aqui pra falar de machismo, tô aqui pra falar de debate que é o cerne da questão. Mesmo pq que a piada é uma bosta eu torno a dizer que é, lol. E toda esse shitstorm que rolou tbm, oras...
"a função da ironia do Villaça não foi outra senão fazer humor com as acusações de machismo que vieram impregnadas no primeiro post da moça lá pra ele. Entende?"
É sério mesmo isso? Ele achou maneiro combater uma acusação de machismo com... machismo! pffff
Blanca
ok entendi :)
Basilio
Se a questao não é sobre machismo, então é sobre o que?
A piada foi machista
Àgatha, não vou discutir o mimim todo que apresentou, assim é se lhe parece. Apenas vou me manter no foco, o que a piada diz ou representa.
Àgatha: "o carinha que disse que pode comprar mulher com mastercard."
Bem, todos sabemos que é possível. Começando por prostitutas, é possível usar poder econômico para conseguir um relacionamento, sexual ou afetivo.
Isso é triste, é errado, mas é real.
O problema em questão é se ele generalizou e afirmou, mesmo como piada, que TODA mulher pode ser comprada por poder econômico, se TODA mulher só se interessa por dinheiro.
A análise da frase, algumas isso, algumas aquilo, e as que estão FORA dessas categorias, podem ser compradas com cartão. Nenhuma generalização, ainda que seja uma piada ruim e estúpida.
Tente se focar nos argumentos. Veja se pode demonstrar que houve generalização e que ele defende que TODAS as mulheres podem ser compradas com cartão.
Cognite Tute
Niemi: "É tão irrelevante que vc se deu o trabalho de comentar"
É da minha natureza, não gosto de deixar um interlocutor sem resposta, acho falta de educação.
Cognite Tute
Bom eu gostei da piada, do cartão de crédito, não achei machista, alias pra mim ela é verdadeira ha homens e mulheres que se vendem fazer o que com essa realidade ignorá-la? não me senti ofendida porque acho que sou daquelas que se conquistam com um olhar rrssssss.
Vc citou um vídeo que falava sobre o programa de TV da Sharon Osbourne, a mulher do Ozzi, é inacreditável como em blogs de mascus eles ficam remoendo essa historia do cara que teve o pau cortado, me da até raiva, porque eles falam desse fato como se fosse a maior atrocidade cometida na historia da humanidade, parece que nem percebem os milhões de mulheres que são mortas pelo machismo das piores maneiras possíveis e imagináveis, engraçado que quando é pra atacar as feministas eles só tem essa historia e a outra campeã de citações que e a do maníaco do parque que recebe centenas de cartas de mulheres apaixonadas, esse é o HIT dos blogs mascus.
Eneida: "Machismo que não é você que tem de aturar."
Opa, de novo, você não é mulher, não sabe o que é isso, e não se importa, e não sofre, e não pode dar palpite.
Desculpe, não sou mulher, mas sofro, e sei, e sinto, e tenho empatia, e toda dor e eventual preconceito que minha filha sofra, dói em mim.
Na verdade, pais sentem mais dor quando algo afeta seus filhos que quando afeta a eles mesmos.
Mesmo a piada sendo ruim, em relação a minha filha, considero que ela está no grupo que gosta de beijos, afeto e flores, para amar alguém.
Eneida entendo sua preocupação, e acho válida qualquer esclarecimento sobre machismo. Apenas considero que agressividade mal direcionada não é eficaz. Veja, pode existir agressividade bem direcionada, não?
Por exemplo, em vez de piadas mais ou menos machistas, ser agressivo com campanhas que tentam desmoralizar a Lei Maria da Penha.
Cognite Tute
Cognite Tute,
Pra começar, a piada se baseia numa propaganda existente da Mastercard. E quando eu vejo a propaganda real da Mastercard, eu vejo UMA coisa bacana sendo mostrada e todas as outras podendo ser compradas com Mastercard.
Será que você vai tentar me convencer que a Mastercard não tenta passar a imagem de que algumas poucas coisas não tem preço, e que a maioria pode ser comprada?
Porque é nesse contexto que a 'piada' está.
"Desculpe, não sou mulher, mas sofro, e sei, e sinto, e tenho empatia, e toda dor e eventual preconceito que minha filha sofra, dói em mim."
Desculpe, mas não é a mesma coisa. Até porque, acredite em mim, tem muita coisa pelo qual passamos que nós não contamos para os nossos pais.
E tanto é verdade, que a piada não doeu em você.
Eneida
Provavelmente ele nem achou necessário combater uma acusação de machismo, ele simplesmente não levou a sério e fez piada usando de ironia. Aliás, ele me linkou até no twitter dele, ou seja, provavelmente foi isso mesmo lol
Ao invés disso ele foi arrastado prum debate que absolutamente não cabia, já que a maior graça disso foi a acusação direta de machismo... sobre alguém que coloca noções de feminismo acadêmicas em algumas de suas críticas e sempre tá discorrendo contra o preconceito em seu blog pessoal, trazendo um debate saudável e construtivo.
Resumindo: parece que a ironia dele foi profundamente mal interpretada, e o que é uma questão sempre pertinente acabou arrastado prum flamewar desnecessário :s
Eu fui me avaliando ao decorrer dos comentários. No primeiro comentário desse post eu falei que eram "todas" as mulheres. Depois entendi.
Esses leitores do blog da Lola são todos uns maravilhosos <3 Menos o Flasht.
Continuo achando o Pablo pedaaaaante...
Eneida: "Será que você vai tentar me convencer que a Mastercard não tenta passar a imagem de que algumas poucas coisas não tem preço, e que a maioria pode ser comprada?
"
Não vou tentar convencer você disso, nem de nada, estou apenas argumentando, apresentando meu ponto de vista.
Como disse a Ana (não é massagem de ego, Niemi, eu realmente concordo com ela..:-), esta é uma interpretação possível. Uma entre várias.
E note que passamos de "ele acusou TODAS as mulheres, generalizando", para "ele acusou a maioria" e chegamos em algo como "algumas coisas não tem preço, enquanto outras tem".
Algumas coisas, não algumas poucas. Nada indica que sejam poucas, as coisas sem preço.
Por exemplo, algumas propagandas apresentam o convívio de pais e filhos como sendo "sem preço". Isso não implica em que poucas pessoas tenham esse convívio, pelo contrário, é a maioria das pessoas que aproveita isso, sem pagar nada.
Da mesma forma, posso considerar que a maioria das mulheres gosta de afeto, flores, beijos, atenção, carinho, relacionamento, etc, e as que estão fora dessa categoria, podem ser compradas.
Ainda não gosto da piada. Não gosto do fato de que algumas mulheres tenham que vender o corpo para sobreviver, e não gosto de quem faz piada com isso.
Mas nem chega perto uma piada de mau gosto, de uma ofensa machista que prejudica toda a sociedade, e que justifique toda uma guerra contra ela.
Cognite Tute
Tutte, não vou ficar me repetindo, nem repetindo os outros.
Já explicaram no primeiros comentários porque a piada atinge todas as mulheres.
"Provavelmente ele nem achou necessário combater uma acusação de machismo, ele simplesmente não levou a sério e fez piada usando de ironia."
Se a intenção dele foi fazer uma nova piada usando de machismo, ele mandou muito, muito mal.
"Ao invés disso ele foi arrastado prum debate que absolutamente não cabia"
Bom, isso é a sua opinião, dele e dos que o apoiam. Há outras opiniões.
"já que a maior graça disso foi a acusação direta de machismo..."
Não vi a menor graça.
"sobre alguém que coloca noções de feminismo acadêmicas em algumas de suas críticas e sempre tá discorrendo contra o preconceito em seu blog pessoal, trazendo um debate saudável e construtivo."
Como disse a Lola, mesmo uma pessoa que acerte quase sempre (e não estou dizendo que é o caso, porque não o leio) pode escorregar. O foco do post foi a reação dele, em que ele mandou mal.
"Resumindo: parece que a ironia dele foi profundamente mal interpretada, e o que é uma questão sempre pertinente acabou arrastado prum flamewar desnecessário :s"
A ironia dele foi é profundamente mal direcionada.
Niemi
Então, aí é que está, eu tbm achei a piada super babaca e entendo o mal gosto e o machismo por trás dela.
Mas a reflexão não pode ficar parada, precisa ir pra algum lugar.
Já estamos no ponto que chegamos a conclusão que a piada é uma bosta e que a reação do Villaça não foi a melhor do mundo pela acusação da moça, mas você guardou o ponto que eu falei que:
1- a reação dele foi inofensiva? Bem humorada, eu diria? E não pelos clichês que ele usou, mas por ele obviamente estar fazendo troça com a idéia dele ser um machista (o que acabou, segundo o post, sendo a real confirmação do machismo dele que a foto linkada apresentava... começa a enxergar os buracões nesse debate?)
2- que, instaurada a flamewar, qualquer tentativa de debate vai pro saco?
Eneida: "E tanto é verdade, que a piada não doeu em você."
E não dou em um monte de mulheres. Estas, como a Ana, não seriam "verdadeiras mulheres"? Ou não seriam "verdadeiras feministas"?
É isto que teno explicar, colocar desde o começo, acho que houve um tanto de over-reacting em relação ao ocorrido, a piada.
Ela "doeu" de forma exagerada em algumas pessoas. Não que isso seja intrinsecamente errado, pessoas diferentes se sentem de forma diferente, mas apenas não é suficiente, alguém ter sentido assim ou assado, para se julgar, e condenar, algo.
Dizer apenas "você é homem, você não entende, e não tem direito de opinar ou argumentar" não é razoável.
Sou tão capaz de sentir a dor alheia quanto qualquer ser humano normal.
Cognite Tute
Àgatha: "Já explicaram no primeiros comentários porque a piada atinge todas as mulheres."
E eu (entre outros, inclusive mulheres) expliquei que não concordo e expliquei porque.
É isso que faz um debate.
Cognite Tute
Basilio
Minha questão a sua pergunta é:
Se o machismo é posto em debate e algue o nega, essa pessoa nao estaria ajudando a perpetuar o machismo?
Sabe, é como as pessoas que vêem punks serem agredidos, homoafetivos, judeus e dizer "hey, nada disso é nazismo, calma ai o contexto é outro a segunda guerra ja acabou".
Ela não esta encobertando algo, quando está negando?
As pessoas não acreditam que o Diabo se alimenta da falta de crença de algumas pessoas nele?
O machismo não pode ser o "diabo"? Ele se beneficia das pessoas seguem perpetuando-o através da auto negação
Cognite Tutte, você se considera feminista?
(eu não li o debate todo não, então se algo me escapou, sorry. E é só curiosidade mesmo, nada pra atacar)
"Algumas coisas, não algumas poucas. Nada indica que sejam poucas, as coisas sem preço."
E não é que você está mesmo tentando?!? O.O
Só posso sugerir que você assista de novo as propagandas reais. "Para todas as outras, existe Mastercard" definitivamente significa MUITAS, muitas mesmo.
"Mas nem chega perto uma piada de mau gosto"
Pra quem? Pra mim e várias outras mulheres foi de péssimo gosto.
"de uma ofensa machista que prejudica toda a sociedade, e que justifique toda uma guerra contra ela."
Mas quem foi que disse que prejudica toda a sociedade, cáspita?!? O que está sendo dito é que ela perpetua preconceitos e estereótipos. E sim, ela ofende mesmo as que são conquistadas com beijos, olhares e papos. Sabe porquê? Por que vários caras que tem um papo péssimo acha que todas que não ficaram com ele, não ficaram porque ele não tinha dinheiro. Teve um desses comentando por aqui.
"toda uma guerra"?!? Fala sério!
Basilio,
"1- a reação dele foi inofensiva?"
Não. Foi machista.
"Bem humorada, eu diria?"
Não. Foi machista.
"E não pelos clichês que ele usou, mas por ele obviamente estar fazendo troça com a idéia dele ser um machista (o que acabou, segundo o post, sendo a real confirmação do machismo dele que a foto linkada apresentava... começa a enxergar os buracões nesse debate?)"
Não faz o menor sentido combater uma acusação de machismo com mais machismo.
Lola, o post de amanhã vai ser ameno, de fácil digestão, suave e de fino trato? O povo precisa descansar a mente depois dessa rs.
Cognite Tute, você tá com a corda toda.
Eneida
Entenda o poder da ironia: a intenção dele não foi fazer piada usando de machismo. A moça chegou completamente destemperada e ele simplesmente não levou a sério, e a idéia da ironia ali era tratar com humor a questão dele ser machista, o que faz com que o machismo subsequente tivesse querendo dizer O OPOSTO do que era apresentado.
A moça respondeu com mais fogo. Ele continuou no humor, pois se tivese levado ali a sério aí sim estaria corroborando com o machismo conotado. Vez ou outra ele ainda foi mais sério e pans, chegou a linkar textos dele pra mostrar que ele não era o mosntro misógino que a moça continuava acusando ele de ser, mas o tom era de humor feito com a idéia do machismo dele, o que, sinceramente, é inofensivo.
Só mais uma coisa: ironia e sarcasmo não são mal direcionados, são mal interpretados.
Niemi
Se tivesse sido bonitinho desse jeito que o debate tivesse surgido, quem sabe.
O que eu vi foi: O Villaça linkou uma piada infeliz, uma guria instaurou um flamewar que o Villaça resolveu responder com humor e daí Lola resolver arrastar o cara à força prum debate que o próprio já havia notado que não teria capacidade alguma de ocorrer...
Cognite Tutte,
"E não dou em um monte de mulheres. Estas, como a Ana, não seriam "verdadeiras mulheres"? Ou não seriam "verdadeiras feministas"?"
Supondo que você tenha querido dizer "doeu", existem diversas pessoas, homens e mulheres, que não percebem o machismo e o sexismo embutido no discurso cotidiano.
"acho que houve um tanto de over-reacting em relação ao ocorrido, a piada."
Que você acha isso, creio que já foi bem entendido. E várias outras pessoas acham que não.
"mas apenas não é suficiente, alguém ter sentido assim ou assado, para se julgar, e condenar, algo."
Ah, entendi. Mas é suficiente que alguém não tenha se sentido assim para inocentar. Sei. Cômodo.
"Dizer apenas 'você é homem, você não entende, e não tem direito de opinar ou argumentar' não é razoável."
Você tem todo o direito de opinar e argumentar. Só que além disso, você está querendo pautar a forma como as mulheres devem reagir a uma ofensa que não foi dirigida a você.
"Sou tão capaz de sentir a dor alheia quanto qualquer ser humano normal."
Com certeza. Só que sentir a dor alheia não é a mesma coisa que sentir a própria dor.
Basilio,
"a intenção dele não foi fazer piada usando de machismo"
Entenda: isso é a sua opinião sobre o que ele fez.
A minha opinião é bem diferente.
É de que, não importa qual foi a intenção, ele usou de machismo.
"a idéia da ironia ali era tratar com humor a questão dele ser machista, o que faz com que o machismo subsequente tivesse querendo dizer O OPOSTO do que era apresentado."
Que cômodo ver dessa forma.
Sendo assim, qualquer coisa dita em qualquer lugar pode depois ser desdita com esse argumento pueril de que era o OPOSTO, era só humor.
"ironia e sarcasmo não são mal direcionados, são mal interpretados."
Continua sendo só a sua opinião.
Blanca: "Cognite Tutte, você se considera feminista?"
Sim, certamente..:-) Evidentemente não posso ser exatamente como cada feminista, como cada pessoa, pois mesmo entre mulheres feministas, a diferentes posturas, pontos de vista, posições, etc.
Dessa forma, é claro que em algum momento, alguma feminista dirá que o meu modo de ver não é "feminista", e alguma, umas poucas, dirão que eu sou na verdade é machista (disfarçado ou enrustido).
Então, para esclarecer, eu penso que pessoas devem ser tratadas de forma igualitária, no sentido de direitos e deveres, qualquer que seja seu sexo. Acredito que mulheres são tão boas, ou tão ruins, quanto homens, que tem tantas virtudes, quanto defeitos, quanto homens, e que este mundo seria um mundo menor se pudermos diminuir, ou eliminar (embora seja um tanto utópico) qualquer discriminação de sexo, entre outras formas de discriminação.
E espero que o mundo em que viverá minha filha, no futuro, seja melhor que este, ainda que este seja o melhor mundo para uma mulher de todos os tempos passados.
É isso..:-)
Cognite Tute
Liana: "Cognite Tute, você tá com a corda toda."
Risos, é insonia..:-)
Cognite Tute
Niemi: "Se o machismo é posto em debate e algue o nega, essa pessoa nao estaria ajudando a perpetuar o machismo?"
Minha questão é, quem decide se o que está em questão é machismo?
Todo problema aqui não seria determinar se uma piada idiota é também machista? Se ela faz piada com a natureza humana, e a atração que algumas pessoas tem po dinheiro, ou se faz piada com TODAS as mulheres, generalizado essa atração como sendo de todas as mulheres?
Sempre que uma mulher, ou uma feminista, disser, isso é machismo, então é machismo? Mesmo que outras mulheres, outras feministas, discordem?
Cognite Tute
Eneida: "Pra quem? Pra mim e várias outras mulheres foi de péssimo gosto."
Para mim e para outras mulheres não foi tanto assim. Estamos discutindo justamente por isso.
Cognite Tute
Eneida: "Supondo que você tenha querido dizer "doeu", existem diversas pessoas, homens e mulheres, que não percebem o machismo e o sexismo embutido no discurso cotidiano."
Sim, era doeu, obrigado..:-) Mas quem decide isso, Eneida, quem decide que alguém não percebeu o machismo?
Não estou nem discordando, eu sei que existem pessoas que realmente não percebem, que nossa sociedade as vezes perpetua formas arcaicas de preconceito, inclusive em termos, como "judiar".
Mas, em geral, uma vez explicado, fica claro. Se temos este enorme debate, é porque em alguma medida não está claro.
E quando não está claro, quem decide? A Maria Julia?
Cognite Tute
Eneida
Quantos anos você tem pra ficar com isso de "Sua opinião"?
É óbvio que é minha opinião, assim como a sua é APENAS sua opinião.
Agora, de minha parte, posso dizer:
1- que ele ter linkado no twitter dele minha primeira resposta diz um pouco sobre minha opinião condizer com os fatos, já que eu tô falando do que Lola achou e do que ele provavelmente tinha achado.
2- não, ironia e sarcasmo serem mal interpretados e não mal direcionados não MINHA OPINIÃO, é a função deles dentro da língua aquilo que eu falei anteriormente. E eu não previ a reação dele, as pessoas que tem acompanhado o trabalho dele tem noção disso.
Então não, não é a opinião de qualquer um ou qualquer um com bom histórico que vai poder se esconder na aba do humor, mas para quem conhece a pessoa por trás daquilo e quem via a ironia escancarada daquelas palavras sim. Agora, se for pra debater na ótica de que não havia ironia alguma, era só o machismo escancarado dele, isso sim eu posso falar com propriedade que pertence ao reino do "SUA OPINIÃO", diferente do que eu falei, como acabo de deixar claro.
E qualquer uma dessas duas conclusões só provam o que eu disse quanto a "arrastar um debate pertinente e sério pra uma flamewar ridiculamente desproporcional".
Foi um dia exaustivo, não trabalhei, tenho um montão de coisa pra fazer, mas algumas coisas foram engraçadas (não está na ordem das mais engraçadas, só na ordem que me lembro):
1) A piada do Mastercard realmente foi preconceituosa, mas COM OS HOMENS. Haha. Essa foi boa.
2) A piada é tão machista que quando a Aiaiai a usou “contra” a filha do Pablo, ele reagiu dizendo que “a gangue da Lola está atacando minha filha”, e colocando a foto da menina dele.
3) O carinha do Bule que eu vou associar sempre com o Cavaleiro Negro do Monty Python escreveu um post dizendo que o cavaleiro é um DEFICIENTE FÍSICO, e eu estava sendo preconceituosa contra os deficientes físicos. Essa me fez rir muito muito, principalmente quando um outro cara tuitou pra mim, parafraseando o “None shall pass” do cavaleiro, um “None shall understand”.
4) Um rapaz que deve ser muito jovem me mandou um tweet explicando que “feministas que se prezam” lutam por direitos, não por “besteiras culturais”.
5) Ver o Pablo, que passou (junto com seguidores) o domingo inteiro me chamando de mau caráter e dizendo que eu estava querendo ganhar atenção às custas dele, ser acusado de ter começado este debate pra chamar a atenção... NÃO TEM PREÇO.
6) Nenhum dos homens que veio discutir falou sobre a relevância que é o cartum que eu postei, da blogueira americana. O cartum não taí por acaso: ele ilustra um padrão que não acontece só aqui (como nos 3 casos em que citei), mas em outros países também. Mas deve ser imaginação e paranoia de feminazi, né?
7) Ironia, sarcasmo, fazer piada etc etc é exclusividade masculina, a julgar pelos comentários masculinos daqui. Como dá pra ler os tweets do Pablo como sarcásticos e irônicos e ver os da Julinha apenas como agressivos/sem noção/inflamados etc? Um homem ser agressivo tudo bem, lindo! Uma mulher ser agressiva? Só pode ser uma feminazi. (Ok, os números 6 e 7 não foram necessariamente divertidos).
Cognite Tutte,
"Mas quem decide isso, Eneida, quem decide que alguém não percebeu o machismo?"
Uma excelente pergunta. É você que decide? É você que decide o que deve ou não ser discutido? É você que decide o que vale ou não a pena?
Sobre o cartum Lola
Reducionista e aquém nas necessidades do debate atual.
Sobre enxergar os tweets da moça de forma diferente e os do pablo tbm, isso é arbitrário e do reino do SE, não do que realmente ocorreu.
E lol, de forma alguma eu falei que era com os homens, falei que a semântica permite (por malabarismos retóricos), mas dei depois em outros comentários minha opinião sobre a piada (uma bosta).
No mais, vou continuar acompanhando seus posts como venho fazendo há mais de um ano... e sei que você pode debater melhor essas questões se não me subestimar tanto, Lola.
"Quantos anos"zzzzzzzzz
"que ele ter linkado no twitter dele minha primeira resposta diz um pouco sobre minha opinião condizer com os fatos"
Só quer dizer que vocês estão sintonizados. Nem precisava. A gente já percebeu.
"não, ironia e sarcasmo serem mal interpretados e não mal direcionados não MINHA OPINIÃO, é a função deles dentro da língua aquilo que eu falei anteriormente"
Querido, quer que desenhe?
E não interprete mal o meu sarcasmo, hein? Só tô sendo bem-humorada... hahahah Ué, você não riu? Tsc, tsc...
"Agora, se for pra debater na ótica de que não havia ironia alguma, era só o machismo escancarado dele, isso sim eu posso falar com propriedade que pertence ao reino do 'SUA OPINIÃO'"
ooohhhhhh!!!
"Agora, se for pra debater na ótica de que não havia ironia alguma, era só o machismo escancarado dele, isso sim eu posso falar com propriedade que pertence ao reino do 'SUA OPINIÃO', diferente do que eu falei, como acabo de deixar claro."
Claríssimo...
"E qualquer uma dessas duas conclusões só provam o que eu disse quanto a 'arrastar um debate pertinente e sério pra uma flamewar ridiculamente desproporcional'."
Claro, claro. Tudo só prova o que você quer...
Eneida: "Uma excelente pergunta. É você que decide? É você que decide o que deve ou não ser discutido? É você que decide o que vale ou não a pena?"
Não, certamente não. Discutimos, e debatemos, justamente para tentar compreender isso.
Não é preciso nem mesmo concordar com o outro, podemos manter nossas opiniões no final, mas no mínimo colocamos os argumentos, e tentamos entender o outro lado, a forma de pensar do outro.
Neste caso, há uma polêmica, e discordância. Definir que "os que estão contra estão errados e pronto" não é razoável.
Quem está "contra" está tentando explicar que tem motivos para isso, que não machismo ou ignorância simplesmente.
Mas é difícil, quando parte dos debatedores já decidiu quem são o inimigos, e tem, por padrão, um comportamento agressivo, extremo.
A Lola comentou na última mensagem que ninguém parece ter ligado para o cartoon. Bem, eu gostei do cartoon, sempre gosto de charges como ilustração. Mas ela não se compara ao enorme texto que escreveu no post. Ilustra, mas é um auxiliar para o problema apresentado.
Mas apesar de ter gostado do cartoon, acho que ele se limitou demais seu alvo, pois o comportamento não é específico de machistas versus feministas, mas bem mais amplo.
A choradeira é comum a nossa natureza humana, é uma saída mais simples, mais fácil. E se aplica a TODOS os grupos e correntes, inclusive a feministas.
Sim, acho ridículo um Dia para Orgulho Hetero, por exemplo. Mas não é privilégio de heteros, essa reação tola a outros grupos.
A resposta para a pergunta, quem decide, deveria ser: ninguém, e todo mundo.
Enfim, piadas idiotas sempre vão existir, se não machistas, de diversos tipos. Podemos lutar para uma sociedade com indivíduos que supere e suporte essas inconveniências, ou ficar chorando como o infeliz da charge
Cognite Tute
Então Eneida, seu uso ostensivo de ironia sobre meu post me leva a crer que você não tá nem aí pra debate, hauhauhauhauhuahua
Na real eu ri sim do seu sarcasmo, foi bem colocado :P
Mais tweets de gente que NÃO está me atacando (só os outros são atacados, e pela gangue da Lola). PARTE 1:
O radicalismo da @lolaescreva é insuportável. Meu deus.
@pablovillaca Acho que, para qualquer pessoa sensata [machista, feminista, tanto faz], está claro que @lolaescreva está em busca de IBOPE.
Acho que o caso da @lolaescreva seja má fé, sério mesmo. Não acho que está mais para ignorância, no sentido de desconhecer totalmente.
Ah uma louça pra lavar...... OPA, será que a @lolaescreva vai tirar isso de contexto e me chamar de machista? @pablovillaca HAAALP!!!
@BuleVoador @pablovillaca Por causa de pessoas como a @lolaescreva que o feminismo acaba ridicularizado.
Basta ser racional e imparcial pra entender que vc tá fazendo escândalo!
Perfeito o link http://t.co/BQULzig. Representa bem a tal @lolaescreva e seu séquito de fundamentalistas sem noção.
Não, @lolaescreva, não são as feministas que são radicais. Não se esconda atrás delas. É só você mesmo. Não se faça de vítima, é muito feio.
Cara, não é óbvio que a @lolaescreva pegou uma carona violenta na sua visibilidade com essa história? Eu mesmo nunca (cont.)
Nunca gostei das escritas da @lolaescreva e, como mulher, não me considero representada por ela.
Essa perseguição ao @pablovillaca por causa de uma inofensiva piada, é absurda e sem sentido. ô, @lolaescreva, sua reação foi mt exagerada.
PARTE 2
Aposto que essa @lolaescreva é professora de ciências sociais. Toda revoltadinha desse jeito é típico do povo de humanas.
@lolaescreva, vamos estudar um pouquinho de análise do discurso para não interpretar incorretamente o que lê? O @pablovillaca agradece.
Mas vc tá fazendo um escândalo tão grande por tão pouco que parece até estudante de humanas que resolve se revoltar por tudo.
@lolaescreva A forma radical como você se posiciona, infelizmente não ajuda a causa. Pelo contrário, e isso é triste.
@pablovillaca eu me pergunto pq vc ainda dá ouvidos a besteiras como @lolaescreva e outros falam... deixe pra lá e seja feliz!
Já ouviu piada de português? Pois parece que seu mundo ideal é um politicamente correto onde ninguém possa brincar com ninguém.
@pablovillaca Linda tua filha, Pablo. Manda a essa @lolaescreva morder a testa.
E sinceramente, o que você tá fazendo eu classifico não apenas de traição intelectual, mas de discussão rasteira.
Se o @pablovillaca fosse detonar a causa feminista, não seria tão bem sucedido como a @lolaescreva foi, com o lixo do politicamente correto
Também acompanho a @lolaescreva há algum tempo. Achei a piada rídicula mas essa cruzada contra o @pablovillaca se faz desnecessária.
O @pablovillaca perdeu um pouco a linha na reação? Sim. Merecia post quilométrico da @lolaescreva sobre a situação? Não.
Disse tudo! RT @XXX: "@XXX A @lolaescreva poderia dizer tanto, mas fica presa. Vivencia e se prende a um arquétipo ridículo."
Lola, a tal piada do MasterCard diz que existem mulheres são conquistadas por dinheiro. Qual o problema, se realmente existem?
Essa @lolaescreva quer IBOPE, somente. Ó: http://t.co/hxefIWy - E ela tá ajudando a estereotipar o que ela diz "defender".
@pablovillaca A @lolaescreva se faz de paladina do feminismo sem nunca se importar com o que ou OUTROS sentem ou como pensam.
É por causa de pessoas como @lolaescreva que o movimento feminista é ridicularizado.
PARTE 3
Precisa de tudo isso por uma brincadeira? Dúvido que a @lolaescreva faria tanto tumulto em uma piada em que o homem é tarado. @pablovillaca
@lolaescreva na moral? vai arrumar uma mamadeira de carne, vc tá precisando
Feminista que se preze tem que lutar é por direitos, igualdade... Não por besteiras culturais! ( @lolaescreva )
Esse radicalismo não é nem um pouco saudável (@lolaescreva )
@lolaescreva PS: Leia meus outros tweets antes de formar um pré-conceito sobre mim por favor, assim como fez com outros.
Enquanto eu mesmo li textos do blog dela que se nota a opinião dela de Homem=Tarado, "MAS MULHER NÃO PODE!" puro radicalismo. @lolaescreva
Sério q tá rolando guerrinha hj na twitosfera entre a feminazi e péssima crítica @lolaescreva e o @pablovillaca por causa de uma piada?
@lolaescreva Não sou feminista, e sim humanista. É egoísmo pensar em uma só "minoria" (vide q as mulheres no brasil por exemplo são maioria)
depois do episódio do @pablovillaca, ficou claro pra mim o que eu já vinha notando há um tempo: @lolaescreva perdeu a mão, mergulhou tão... de cabeça em sua causa que procura qlqr motivo pra pregar e crucificar. exagero puro. e a última vítima foi @pablovillaca, né, @lolaescreva?
Caralho. essa @lolaescreva pegou uma PIADA e transformou o @pablovillaca em um "exemplo de machismo"?? essa mulher e' louca e desequilibrada
O @pablovillaca fez uma piada e tornou-se alvo de ataques da @lolaescreva, que como sempre, distorceu o que ele disse e escreveu um post-
@lolaescreva Vc deveria aprender oq e' ironia e parar com essa babaquice de transformar qqer coisa em ofensa
( E este tweet foi o mais sensacional, porque ele começa numa direção e acaba em outra: )
Caro @pablovillaca, também já tive um atrito desse tipo com a @lolaescreva. E, na minha humilde opinião, em ambas situações ela tem razão.
(Por hoje é só, pessoal! E por amanhã tb! Preciso trabalhar...)
@Ághata Sim, você pode fazer piadas com homens interesseiros sim. Não vejo problemas nisso.
Lola: "Mais tweets de gente que NÃO está me atacando (só os outros são atacados, e pela gangue da Lola). "
Pelos textos, parece um monte de idiotas. Mas sabemos, há algum tempo, que existem montes de idiotas de toda forma. E ser atacado por idiotas não significa que quem é atacado não ataque também.
Não estou dizendo que ataca, apenas que não é uma evidência válida.
Há centenas, milhões, de trolls na Internet. Ninguém que escreva um blog, em especial um que ganhe destaque, está livre disso.
Assim, apresentar os ataques como evidência de que se tem razão, não é lógico.
O que quero dizer é, embora existam centenas de idiotas que discordam do post e dão razão ao Pablo, isso não significa que todo mundo que discorda, ou dá razão ao Pablo, é idiota.
Parte dos que se dispuseram a tentar explicar seu ponto, aqui nos comentários, não é idiota, nem merece ser comparados aos malucos postados.
Se fosse, seria simples encontrar malucos e idiotas que postam mensagens sem sentido, ou ofensivas, ou simplesmente agressivas, mas a favor do post e contra o Pablo.
Os textos postados são engraçados, mas não são argumentos, nem servem de argumentos.
Na verdade, se me permite, postar as maluquices dos acusadores, é mais ou menos como posar de vítima, como a charge no começo deste post..:-/
Nossa natureza humana parece não resistir a causar simpatia pela exposição de nossa dor pessoal.
Cognite Tute
Cognite Tutte,
"Não, certamente não. Discutimos, e debatemos, justamente para tentar compreender isso. "
Pois é. Mas a sua argumentação toda está na linha do "esse post é uma reação exagerada ao que aconteceu". Não, ele está justamente fazendo a discussão.
"Neste caso, há uma polêmica, e discordância. Definir que 'os que estão contra estão errados e pronto' não é razoável."
Desculpe, mas é exatamente o que você está fazendo! O que você vem dizendo até agora é que a Lola está errada por levar essa discussão adiante e pronto. Mas isso pra você parece razoável?
"Quem está 'contra' está tentando explicar que tem motivos para isso, que não machismo ou ignorância simplesmente."
E quem está 'a favor' está justamente tentando explicar porque há motivos suficientes para se comprar essa briga no nível em que ela foi comprada, nem mais, nem menos.
"Mas é difícil, quando parte dos debatedores já decidiu quem são o inimigos, e tem, por padrão, um comportamento agressivo, extremo."
Ao meu ver, a Lola foi bem ponderada. Disse que ele deu uma escorregada, e que o pior foi a reação dele. E contextualizou com outros 2 episódios semelhantes. Onde isso é agressivo?!?
"Mas apesar de ter gostado do cartoon, acho que ele se limitou demais seu alvo, pois o comportamento não é específico de machistas versus feministas, mas bem mais amplo."
E pelo fato do comportamento ser genérico, ele não pode ilustrar o específico? Mas que raios de regra é essa? Quer dizer que eu posso pegar um comportamento específico (o da mulher interesseira) e generalizar para muitas mulheres. Mas não posso pegar um comportamento comum (a choradeira) e aplicá-lo no específico? Acho que precisamos discutir teoria dos conjuntos.
"A resposta para a pergunta, quem decide, deveria ser: ninguém, e todo mundo. "
A pergunta agora é: se você sabia que a resposta era nula, pra quê perguntou?
"Enfim, piadas idiotas sempre vão existir, se não machistas, de diversos tipos."
Felizmente, haverá reação a elas.
"Podemos lutar para uma sociedade com indivíduos que supere e suporte essas inconveniências"
Eu prefiro lutar por uma que reaja. Já tô de saco cheio de suportar discurso machista.
"ou ficar chorando como o infeliz da charge"
No caso, o infeliz da charge era o Pablo, não as feministas.
"Então Eneida, seu uso ostensivo de ironia sobre meu post me leva a crer que você não tá nem aí pra debate"
Claro, claro. Quase não tem post meu aqui debatendo a questão.
Eneida
Comigo especificamente...
Lola, eu leio teu blog a pouco tempo. Gosto MUITO mesmo da maneira como você escreve. Mas, por que se importar tanto com isso? Criticar, criticar, criticar.
Vai ser sempre isso: você reprova atitudes machistas. Machistas respondem. Você revida novamente. E assim até o sempre!
Teus textos bons ficam chatos com alguns argumentos supérfluos. A partir daí só leio um monte de blá, blá, blá!
Cognite Tutte,
"Assim, apresentar os ataques como evidência de que se tem razão, não é lógico."
Mas onde foi mesmo que a Lola os ataques como evidência de que ela tem razão?!?
Eu entendi que ela postou como resposta a uma reclamação do Pablo que, se fazendo de vítima, disse que estava sendo atacado pela "gangue da Lola".
Basilio,
"Comigo especificamente..."
Claro, claro. Aquele foi o único post em que falei contigo.
E certamente não foi em resposta a um post seu que dizia que sarcasmo e ironia não tinham como ser mal direcionados, apenas mal interpretados.
Eu so tenho uma coisa a dizer a respeito disso tudo. Sinceramente, me perdoem a expressão, mas eu acho essa discussão toda "UM SACO". Aja paciência, viu? Isso já deu o que tinha que dar... O cara "linka" uma piada (de teor machista, sim, ou não, depende muito de COMO ELE É ENTENDIDA, pois pode ofender tanto "um lado" como "outro"), alguns não gostam e reagem, ele reage de volta, e 24 horas essa "besteira" ainda ta rendendo desse jeito? Por favor, né? A MINHA opinião, é que existem coisas muito mais importantes para nos preocuparmos, coisas muito mais relevantes e que merecem tomar o nosso tempo! Para que querer sempre ter razão? Por que tanta arrogância? Por que essa vontade de querer estar sempre com a verdade? Não existe perda maior de tempo do que tomar essa atitude. Ninguém é tão "bomzinho", 100% correto e justo 24 horas por dia, para agradar TODO MUNDO, o TEMPO TODO! Vamos deixar de discussão boba e VIVER, que eu acho melhor e mais ÚTIL!
http://www.youtube.com/watch?v=Owxt5TUJKVA&feature=youtu.be
só trocar 'bruxa' por 'machista' e temos a perfeita representação desse blog.
O meu ponto de vista:
1. A piada do Mastercard é machista. E acho muita hipocrisia fingir que não é.
2. Estão todos falando que a reação da Lola foi exagerada. Oi? Ela não o ofendeu, e nem ao menos o chamou de machista! Apenas falou que ele deu um escorregão, e que isso é normal. Como é que ela pode estar exagerando?
3. A grande maioria dos defensores do Pablo que apareceram aqui são homens, não me admira, a empatia mandou lembranças.
4. E supondo que a Lola tivesse exagerado, a reação do Pablo foi extremada, como a de um garoto mimado que não aceita críticas. Sinceramente, quem exagerou aqui foi ele, que escreveu muito mais posts, e ainda de forma ofensiva.
5. O post da Lola é uma comparação entre três casos que tiveram o mesmo desenrolar, não foi um ataque pessoal ao Pablo. Inclusive o post descreveu exatamente o que aconteceu de fato, se ofendeu com isso por quê?
Eu sinceramente não entendo o que esses defensores do Pablo pensam, parece uma defesa cega a um ídolo.
Não concordo com a matemática. A piada tinha 4 situações e se considerarmos que todas elas tinham pesos iguais é 25% pra cada. 50% da população é feminina. 50/4 (Número de possibilidade da mulher se interessar pelo olhar, pelo papo, pelo beijo ou pelo dinheiro) = 12,5% da população ou 25% de mulheres são interesseiras.
Agora sério, o Pablo escorregou. Só fico surpreso das feministas se defenderem tanto como grupo e bem menos como mulheres.
excelente texto, lola. uma das coisas q acho mais legal qd vc escreve, é q vc demonstra claramente q acredita q exista um mundo melhor e q vc reconheca q mts vezes vc nao está exatamente no mundo ideal q vc quer - e por isso msm vc se trabalha para estar lá. qd vc se corrige, qd vc explica como tenta se colocar na posicao de outra "minoria" q nao a sua na condicao de mulher...
acho q isso é o mais importante: assumir nossa humanidade, nossa imperfeicao, q tb temos medo etc mas q "estamos trabalhando para melhor atendê-los".
pelo blog da leticia cheguei a um texto mt bom onde o autor dá uma escorregada e.... se explica e pede desculpas, exatamente do jeito como vc falou! eu achei isso mt digno. a gente nao pode deixar a raiva subir à cabeca sempre e ficar apelando só pq tá nervoso. ou q pelo menos a gente se retrate qd passar [desde q seja sincero, claro, senao vira um trunfo] pq demonstra q estamos tentando lutar contra os nossos próprios preconceitos em prol dakilo q a gente acredita.
enfim, se vc quiser ler o texto onde o autor escorrega, está aki: http://www.idelberavelar.com/archives/2009/07/ateus_saiam_do_armario_ateismo_e_falsas_simetrias.php
e no final dele tem o link para a retratacao.
ps: acabei de me tocar q entre a publicacao do post e do pedido de desculpa, tem uma diferenca de 2 anos... hum... antes tarde do q mais tarde?
Excelente comentário, Ágatha.
'padrões que se repetem SEMPRE'...
ah tá, de três casos dá pra concluir que eles se repetem SEMPRE é?
quando vcs se cansarem dessa conversa e se interessarem por outros assuntos, podiam tentar discutir com o pessoal do mises brasil
trecho:
'A maioria dos professores da área de humanas tem uma formação acadêmica e um nível intelectual muito baixos. Além disso, a quase totalidade deles é defensora de ideias esquerdistas, que são ensinadas aos alunos como as coisas mais corretas e avançadas que há na sociedade'
fonte: mises ponto org ponto br
Eu sempre admirei muito o seu blog Lola, sempre leio todos os posts (apesar de não comentar quase nunca) e recomendo pra várias pessoas...
Com alguns posts eu não concordava, claro, somos pessoas diferentes, seria impossível a gente concordar em tudo, mas esse especificamente me decepcionou, pela primeira vez, além de não concordar achei um absurdo publicar algo do tipo. Também admiro muito o Pablo Villaça, e sei que ele também luta pelas minorias...
Aquela propaganda não me ofende nem um pouco por um único motivo, eu sei que faço parte do grupo de mulheres que se conquista com um bom papo, um olhar, um beijo e coisas do tipo, e não do grupo que se conquista com dinheiro, porque sim, existem mulheres que ficam/namoram/casam por dinheiro, e não adianta TODAS as feministas do mundo negarem isso, sempre vai continuar existindo, da mesma forma que existem homens que fazem o mesmo por dinheiro.
Existe diversidade entre as pessoas, portanto, existe diversidade entre as mulheres.
Só para registro pessoal, porque no Twitter tudo se perde. Tweets de um cara que surtou por ser criticado uma única vez, da forma mais elegante possível:
@felipelero_ Na minha, não. O que ela fez foi de uma canalhice extrema, coisa de gente mau caráter, pra chamar a atenção.
Anos e anos e anos de defesa das mulheres e minorias e de repente, por causa daquele link, sou "machista/misógino/cafajeste".
Isso pra não falar das agressões (sim, no plural) à minha filha de TRÊS anos de idade.
"HOmem nojento", "machista insuportável" e "notório cafajeste" - alguns dos inúmeros ataques que recebi hoje por causa de @lolaescreva.
(e o ataque da Aiaiai a ele: caro @pablovillaca feliz dia dos pais. Acaso vc tem filha? Será q ela vai ser conquistada com cartão de crédito também? )
(antes) .@lolaescreva Impressionado com seu desespero pra chamar a atençao. Por sorte, consegui leitores atraves do meu trabalho, nao de "bafoes".
E @lolaescreva conseguiu o que queria: bateu tanto na tecla que agora estou sendo bombardeado por tweets me acusando de machismo e misoginia
(Mais)
Em minha opinião, @lolaescreva se revelou uma criatura mal intencionada, estúpida, mesquinha, cruel e desequilibrada. Admirá-la é absurdo.
E a maior prova disso é que tirou TODAS as minhas msgs de contexto para me apresentar às suas seguidoras como uma caricatura misógina. E boa parte delas veio me atacar, me mandou tweets, msgs no Facebook e mesmo EMAILS me enchendo de nomes e ofensas.
Várias se referiram a mim como "o cara que acha que pode comprar mulheres com mastercard" ou variações do tipo, provando que NEM... o tweet original leram. E @lolaescreva, de maneira cínica, explorou isso por DOIS DIAS para inflamar sua base de leitoras, ganhar cliques ... e posar de guardiã do interesse das mulheres. Pintou-me como um machista enrustido, como um homem agressivo que, por ter defendido... ... minorias a vida inteira, se acha no direito de ser preconceituoso. Assim, me vi acusado por uma turba que nao me conhecia... ... de ser exatamente aquilo que passei a vida combatendo. Se isto acontecesse com qualquer um de vocês, certamente ficariam fulos. Mas ok. Vida que segue. O @cinemaemcena tem um milhão de leitores únicos/mês porque construí isso com minha equipe ao longo de 14 anos. E esse ano completei 17 de profissão. Lutei e luto muito para viver de um trabalho que amo fazer e que faço da melhor maneira por vocês. Sempre defendi minorias, perdi leitores por causa de discussões políticas e recentemente fui ameaçado de morte por,vejam só, grupo MACHISTA.
E @lolaescreva, provando seu mau-caratismo, deu RT no único tweet que a interessava: o da ofensa, ignorando TODO O CONTEXTO. De novo, para.. ...inflamar suas asseclas, que, preguiçosas intelectualmente, nem se dão ao trabalho de vir aqui ler o resto antes de voltarem a me ofender. Moral da história: estou batalhando com seres irracionais, fundamentalistas e que ferem a causa feminista. Não porque as feministas não... ... devam brigar - porque DEVEM! -, mas porque vieram combater e demonizar alguém que sempre esteve ao seu lado. E tudo pra ganhar cliques. Feministas: escolham melhor suas líderes. @lolaescreva usa a causa com cinismo para se promover. Vocês merecem mais do que isso. E @lolaescreva: continue a se divertir com as agressões a mim e à minha filha de 3 anos. Me consola saber o tipo de pessoa que me ataca. Encerro oficialmente essa discussão aqui. Não darei mais RTs e ignorarei provocações e ataques de @lolaescreva e gangue. Mas repito: ... se você "admira" @lolaescreva, melhor parar de me seguir aqui. Não preciso de leitores fãs de fundamentalistas fascistóides. Boa noite a todos, desculpas pelo flood (os ataques a Nina me tiraram do sério MESMO) e beijo carinhoso aos que me ofereceram carinho aqui.
(WHY, O WHY ARE YOU TORTURING THIS POOR MAN?!)
(e as últimas, porque agora quem deu block fui eu):
Últimas do Pablo: @sandro_serpa Sandro, não é pessoal. Mas eu não seguiria alguém que segue Reinaldo Azevedo. E, pra mim, essa mulher é pior do que ele.
@sandro_serpa E duas pessoas que eu seguia, seguiam esse... troll. Você e o @aluizcosta, outro que admiro. Mas como falei, não posso seguir
@sandro_serpa . alguém que segue essa criatura, como não seguiria seguidor de Reinaldo Azevedo. E, assim, dei unfollow em você e @aluizcosta
@sandro_serpa "Amigo de inimigo meu", blablabla. Poucas vezes na vida senti tanto ódio por alguém quanto por essa criatura vil. E, assim, não consigo ser racional quanto a isso.Ela disse que se DIVERTIU com minha angústia por ver ataques à minha filha de 3 ANOS.
@sandro_serpa Sua intenção ao segui-lo é óbvia: acompanhar as sandices e apontá-las. Obviamente não é o caso da shrek.
@lolaescreva Block em você, demente. (pra mim. Mas ele não bloqueou). Antes:
.@lolaescreva Quer dizer que ver minha filha de 3 anos ser atacada foi "divertido", como postou nos comentários do seu blog? Uau.
Olha, vou ser radical pela primeira vez aqui nessa discussão toda. Mas se você "admira" @lolaescreva, automaticamente perde meu respeito.
Porque eu posso ter MIL problemas de caráter. Mas debato de igual pra igual; não distorço argumentos nem os tiro de contextos.
E JAMAIS, JAMAIS!, diria ter achado "divertido" ver alguém magoado por ter tido a filha de 3 anos atacada numa discussão. Jamais.
(O grande ataque à filha dele foi através da Aiaiai, que perguntou "Acaso vc tem filha?", e usou a mesma "piada" do Mastercard. Eu disse, nos comentários, que o divertido era ouvir "gangue da Lola que ataca criancinhas".
Ele faz parecer como que o ataque à filha foi algo pessoal, seríssimo, não um que começa com uma pessoa perguntando se ele tem filha. E ele esconde dois dias de desequilíbro intenso -- não sei como chamar de forma educada o surto dele, todo reproduzido pelos tweets que coloquei aqui -- para dizer que o que o tirou do sério foi o ataque a sua filha. Um "ataque" que não aconteceu.
Não vou mais falar nesse indivíduo. Só acho um excelente case study de uma pessoa que surta ao ouvir uma crítica. )
Lendo os comentários e pensando no quanto é lamentável que ainda precise existir o tipo de debate que está acontecendo aqui.
Tod@s deveríamos entender o que é machismo, a essa altura da história, e por que ele existe. Como bem disse a Shoujofan, ninguém está imune a ele. Não existe blindagem, soro antiofídico para machismo.
O que existe é uma construção cotidiana de práticas menos machistas de convivência. Que passa pela ética de respeitar o espaço do outro, o sentimento do outro, o lugar do outro - entendendo, sempre, que esse outro é, necessariamente, aquel@ menos privilegiad@, pois, certamente, quem é beneficiado pelo status quo deve se preocupar, sim, mas com os abusos de poder que este tipo de privilégio ocasiona.
Essa obviedade escancarada deveria ser compartilhada, para começo de conversa.Se eu sou mulher, branca, de classe média, me toca a preocupação em não abusar de meus privilégios explorando ou detratando aqueles que, numa sociedade desigual, não os têm. Com o machismo é a mesma coisa.
Gentileza, leveza e solidariedade é ter capacidade de admitir quando pisamos na bola, quando usamos de nossa posição para humilhar e enaltecer conceitos que não melhoram a vida de ninguém. Por que isto acontece. Com todo mundo, inclusive com as próprias feministas.
Infelizmente, ainda há gente aqui tentanto provar, a todo custo, que uma piada que coloca a maioria das mulheres como objeto de consumo a ser faturado no cartão de crédito não é nada machista. Nem dá para passar para a segunda fase da discussão, desse jeito estamos em ponto morto.
Manifesto meu apoio à Lola, e desejo uma boa dose de sensatez ao Villaça - nunca é tarde para se retratar...
Abraço,
aí se voce escrevesse aquele trecho que acabou reflentindo antes e nao colocou... euzinha iria se sentir muuuito mal! porque, embora minha vida tenha sido trabalho até então, no momento sou totalmente dona de casa... por opção, porque entendo que ser uma mulher moderna e feminista não significa apenas trabalhar para provar que posso ter dinheiro como meu macho...
mas como voce mesma disse... escorregar e humano... voce nem escorregou... o legal mesmo e refletir antes de mandar mensagem pra la e pra ca...
e responder com as emocoes em alta mandando ver mais preconceito ainda como fizeram os caras ai? muito mal... pega mal pacas!
Lolinha,
Não vou conseguir ler os comentários todos, prq a coisa tá pegando fogo.
Mas concordo totalmente. Sabe, pisar na bola, ser preconceituoso e ofender os outros SEMPRE vai acontecer.
Custa pessoal parar para refletir ao invés de gritar 'a bola é minha, minha, minhaaaaa, vcs não sabem de naaaada'??
Eu não acompanhei nem Nassif nem Paulo. Mas estive no episódio do Bule, e foi difícil desapegar. O vídeo e o post me ofenderam muito pouco perto da recepção das críticas.
A Lola foi até moderada no post, que nem falava só no Paulo, aliás.
Quem distorceu informações foi o Paulo, ao acusar injustamente a Lola nessa história da filha dele. Ele passou da medida e carregou nas tintas.
Enfim, essa discussão já se estendeu demais. Vida que segue.
Gente, a discussão aqui já acabou, mas vou dar meu pitaco.
Vi os tweets da Lola e acompanhei o post do bule. Não vou entrar no mérito da piada. Toda piada é inocente, mas pode ofender. Isso, porém, não iguala ninguém ao rafinha bastos ou a algum outro ícone machista. Só se tornaria se fossem atitudes reiteradas, não é o caso.
Quanto ao Bule, achei louvável a retratação. Mas percebi que falta um ícone feminista nesse grupo. Genericamente, claro que o Bule defende os direitos das mulheres. Mas não parecem tão bem infomados como por exemplo, na luta pelos direitos dos homossexuais. Mas não vou "romper" com o bule por isso. Sei que não é a intenção, sei que pretendem melhorar esse ponto.
Sei lá, a nossa luta é tão frágil, tão minoria, que vou fazer o possível pra não me indispor com os poucos que estão dispostos na dialogar. Não é o suficiente, quero que eles abraçem a causa feminista assim como eu, sem interesse pessoal algum, abraço a causa gay.
É incrível a capacidade do ser humano internauta de se descabelar, rs! Queria ver essas pessoas discutindo numa mesa de sinuca - mano a mano. HA!
Quanto mais mexe na merda mais ela fede - é isso que entendo com relação ao episódio do Pablo. Também não descarto a reação da Juliana. Foi uma discussão grosseira e acho que a Lola reproduziu muito bem aqui.
Abs.
Rodrigo
Feminazi, haha não tinha ouvido falar nisso ainda bem legal.
Olha, esse seu post é um exemplo clássico de um posição sensata, ponderada, bem explicada e ... errada. Uma pessoa pode não ser machista, racista, preconceituosa, e ainda assim gostar de piadas de mal gosto (e por piadas de mal gosto eu quero dizer piadas machistas, racistas, preconceituosas). Quem não compartilha da sua militância feminista não tem que compartilhar da sua escolha de termos e piadas e declarações apropriadas e certamente não tem que se desculpar por isso.
Ainda não entendi o que tricotar e lava louça tem a ver com tudo isso?
A gente não pode ser femisnista e gostar de tricotar? Ou lavar louça? Ou qualquer atividade caseira?
Achei a propaganda do MasterCard babaca e de mal gosto, mas não fiquei ofendida. Fiquei mesmo chateada com a conotação tanto do Pablo quanto das mulheres aqui de que quem tricota (ou lava louça) não é, ou não pode ser, feminista. Especialmente com os comentários das mulheres...
Eu vejo essa postura em muitas feministas. A gente não pode gostar de coisas caseiras e ser feminista ao mesmo tempo. Conheci várias mulheres que se orgulhavam de dizer que "não sei nem como fazer arroz!"' como se isso fosse uma grande vantagem. Pois eu sou feminista, mas gosto de cozinhar, tricotar, costurar, bordar, etc. Gostar e fazer coisas caseiras não me diminui enquanto mulher.
Sério, bando de mimadinhas vocês.
Ficam falando com essa propriedade toda de luta, luta, com posts de internet, atacando como fizeram nessa caixa de comentários e via twitter pessoas apenas pelos seus posicionamentos em questões que em nada resvalavam, arrastando um debate forçosamente para o tópico que lhes concernem sem notar suas fatias de erros (Lola sequer foi capaz de pegar MEUS tweets pra ela em contexto e só trouxe o de traição intelectual, algo que já expliquei aqui o pq acho) e vocês só regurgitam a mesma coisa over and over. ISSO NÃO É DEBATE lol
Debate CAMINHA, flui, vai pra algum lugar. O que vocês querem é um tapinha nas costas e um pedido de desculpas, e tão pegando essa situação como símbolo, sendo que agora só por ter um pau já tão colocando no outro time???
VERGONHA.
Sou homossexual, luto pela legalização da maconha, fui criado SEM modelo paterno em casa, filho de mãe solteira formada e pós graduada em serviço social na área de violência doméstica! Sei o que tô fazendo pelo mundo pra ver um mundo melhor, e me senti sim frustrado o suficiente para postar isso após ver essas reações de Lola e vocês, que parecem tão interessadas em contruir um mundo melhor as long as someone play YOUR rules.
Lola: quem sabe se tivesse lido minhas postagens poderia ter me entendido, mas sua insistência em reduzir isso à uma rinha de sexo (ao bater tanto na tecla do cartum) foi também uma resposta e cabe a mim lidar com isso.
ps: Belíssimo post o de hoje, aliás. Quanto à esse assunto, considero encerrado.
mimimimi
sou foda
mimimimi
ninguem me entende
mimimimi
feministas feias
mimimimi
lol
Niemi
lol
Mas olha só o q vc e a própria Eneida tão fazendo? Isso é construir debate?
Pq assim, se a piada era o problema eu já falei que eu particularmente acho uma bosta, de mal gosto, mas qto aos problemas que apontei vcs apenas ficam caladas...
Daí em diante não tem mais reflexão? Sério? Vergonha, inda mais considerando que são moças supostamente crescidas e capazes de pensar...
Hum, Basílio? Poupe-me de mais um chilique vindo de homem. O de ontem do Pablo já foi suficiente. Alguém que vem dizer “bando de mimadinhas vcs” não parece estar muito interessado no debate. Além do mais, ainda fica de mimimi porque não reproduzi sei lá quantos tweets que vc me enviou ontem? Vc tem ideia de quantos tweets recebi ontem? Um monte. Boa parte dos carinhas “defensores das mulheres” mandaram não um, mas cinco tweets ofensivos. Eu praticamente só peguei um de cada. Não sei se vc foi um que enviou uns cinco bem agressivinhos, e depois um do tipo “Oh, o que será que a Lola vai pensar de mim?”. Parece piada. O que eu vou pensar de vc? Eu te conheço? Vc já comentou aqui alguma vez? Tem mais de 50 mil comentários neste blog. Eu só conheço (não virtualmente; quero dizer me lembrar pelo nome) leitor@s que comentam aqui com frequência, ou com quem troco tweets, ou que de repente me enviaram um email muito marcante. Não acho que seja o seu caso. Mas, se for, entenda: THIS IS NOT ABOUT YOU. Por isso que o seu chilique e o do Pablo não procedem. Pelo jeito o Pablo se considera a última bolacha do pacote do feminismo, mas este post não era sobre ele, era sobre um padrão (como já expliquei 3,456 vezes, mas o pessoal continua achando que eu critiquei o Pablo pela piada, não pela REAÇÃO que ele teve ao ser criticado). Pra vc, tudo se reume a dizer “Achei a piada uma bosta”. Grandes coisas. Pare e pense na SUA reação por não estar recebendo as respostas que esperava.
Denise, não misture as coisas. Niguém falou mal aqui de tricotar. Eu tenho a maior admiração por pessoas (mulheres e homens) que tricotam, cozinham, consertam coisas, e fazem mil e uma coisas com as mãos. Mas é uma ofensa se alguém diz pra uma mulher esperar sentada, e tricotando. Ou perguntar se ela está com TPM. Não há nada de errado em ter TPM, muitas mulheres têm, muitas não têm. O problema é achar que ter TPM está deixando a mulher irracional, ou agressiva. E aí não tem nada a ver, porque o Pablo é homem, logo não tem TPM, e nenhuma mulher mostrou 0,0005% da agressividade e irracionalidade que ele mostrou neste episódio. As feministas que conheço não têm preconceito algum contra tricotar etc. Mas se um cara surtado te manda lavar louça não te parece um insulto não?
"Piadinha dizendo que mulher se vende e só se interessa por dinheiro não é lá muito respeitoso à metade da população mundial, e é obviamente uma mentira."
A piada não disse que (toda) mulher se vende. E se você quer negar que mais de metade das mulheres do mundo se vendem, de alguma forma, o problema está contigo e não com os homens. Aliás, os homens também se vendem.
Tomar piadas estereotipadas como preconceito é uma atitude um tanto quanto estranha vinda de alguém que estereotipa outros grupos, como a "direita". Sou mulher, mas nem por isso preciso ser enquadrada em uma caricatura política. O que, ainal, nos deixa uma questão: o que é pior, ter seu gênero como alvo de uma piada ridícula, ou ser esboçada sem nenhuma imaginação em um universo onde palavras e conceitos importam mais do que nós mesmos? Eu não sei, mas o segundo certamente é mais perigoso na medida em que é mais sério em seu crescimento social, e eu escolho com toda a certeza abdicar de direitos que já não existem a não ser para um grupo que já não pode me machucar, do que defendê-los em troca da rejeição da minha verdadeira e autêntica integridade.O que mais repugno no Pablo é esta mesma insistência em ofender pessoas por politizar o mundo e esquecer a compreensão de lado. É muito nobre, até que se volta contra você.
Apenas um pequeno reparo para que a história não seja reescrita. A caso Nassif não terminou com uma ofensa ao Idelber. O Idelber aproveitou o episódio para lavar roupa suja.
Não foi o que eu vi, André. Não conheço as discordâncias de Nassif e Idelber antes do episódio das feminazis, mas o que vi é que Idelber escreveu um texto ponderado, didático (dando dicas de leitura pros homens que querem aprender sobre feminismo), onde ele nem citou o Nassif. E por esse texto — um dos raros escritos por blogueiros a não fazer parte da panelinha masculina — Idelber foi atacado por todos os lados, chamado de pedante pra baixo. E quem começou foi o Nassif, que inclusive revelou um email pessoal para sugerir que Idelber fora incoerente. Enfim. Só sei que, depois desta parte da discussão, o embate entre feministas vs Nassif foi totalmente deixado de lado, e virou uma briga entre “gente grande e importante” — ou seja, homens. Foi meio típico até. Agora, o que tem que ficar registrado é que Nassif se desculpou individualmente a uma das militantes feministas que atacou num post. Pelo menos ele pediu desculpas a UMA.
Lola,
Eu entendi a colocação. Talvez eu seja um tanto sensível a isso porque sempre ou vi este tipo de coisas de mulheres e homens. E sempre achei irritante das duas partes.
Quanto a minha reação ao ouvir algo assim... Não sei. Anos atrás, mais nova, eu provavelmente levaria a ferro e fogo. Hoje em dia, eu tento explicar mais, sem me aborrecer muito.
Seriamente, existem outras coisas que são muito mais sérias parra mim enquanto mãe, mulher e feminista, e que meio que passam batidas. Por exemplo uma coisa que me emputesse? A maneira que a mulher é tratada por todo o sistema médico quando ela engravida e quando vai ter filho. Quer coisa mais paternalista, ofensiva, humilhante que isso? É uma violência quase que sem par o que a mulher passa. Na maior parte do mundo. E no Brasil, com sua taxa de cesárea de 50 % a 80 % mais ainda. Sabe o que isso significa para mim? Que até as feministas estão sendo levadas pelo patriacado médico e não estão se defendendo. Isso me deixa muito mais ofendida do que um comentariosinho machista.
Pablo foi arrogante e vocês são extremamente chatas (sim! muito!). Ganhariam todos se a discussão tivesse sido feita por outro approach. Se eu tivesse postado uma piada (piadas brincam com esteriótipos gente, isso as faz engraçadas) e tivesse uma resposta como a da julinha (carregada de não polidez) ela iria engatilhar a mesma "briguinha" desarrazoada que se sucedeu.
Se as pessoas devem aprender a ser criticadas vcs deveriam tb aprender a criticar.
Lola, vc falou e falou e continou apenas trazendo mais defesa pro que eu falei de reduzir tudo isso a uma rinha de sexo e a minha teoria do mimadinhas ganha ainda mais força com seus dois últimos comentários, especialmente sobre a questão do Nassif (caso em que você estava absolutamente com a razão, mas hey, nem sempre isso ocorre, sabia?)
Seu post foi sobre um padrão? Uau. Como eu falei, você pegou uma situação que não cabia no padrão e arrastou ela à força para agradar seu ponto de vista (pertinente e relevante, devo dizer), é ESSE meu ponto. E você tá dizendo que isso é chilique, sendo que você dando um show de chilique colando tweets fora de contexto ou evitando se ater ao ponto que as pessoas falam e arrumando 5mil desculpas pra isso, sendo que esse é o ônus de ser uma formadora de opinião como você é, isso só mostra sua falta de estrutura pra lidar com isso.
Dito isso:
"Não sei se vc foi um que enviou uns cinco bem agressivinhos, e depois um do tipo “Oh, o que será que a Lola vai pensar de mim?”. Parece piada. O que eu vou pensar de vc? Eu te conheço? Vc já comentou aqui alguma vez?"
Não sabe se fui eu e continua nessa linha? Bem, não fui eu, lol. Não me conhece, amen. E já comentei aqui DIVERSAS vezes com outros nicknames, já que acompanho seu blog a mais de um ano! E eu não me importo com "O QUE A LOLA VAI PENSAR DE MIM", não se dê tamanha autoimportância. Eu me importo com "Será que Lola é capaz de reconhecer falhas?"... mas como sua insistência em bater na tecla do cartum (que, como eu falei, é reducionista e defasado em vista das atuais necessidades do debate) deixou claro que, flamewar instaurada, seu esforço só rendeu uma infrutífera rinha de sexo (e os comentários de Eneida e Niemi que nada dizem e só caçoam são boas provas disso) e seus últimos posts só comprovam que tudo que te interessaria e faria feliz seria um pedido de desculpas, o que no mínimo corrobora o que eu falei sobre "mimadinhas". Capicce?
Pq, sei lá, qdo eu era vítima de homofobia diariamente eu não ficava buscando um tapinha nas costas, eu fico buscando uma mudança SINCERA no mundo ao meu redor e tentando criar conexões reais com as pessoas, homem ou mulher, contanto que saibam construir idéias.
Não saio por arrastando as pessoas para debates de forma forçada apenas porque não tinha informação o suficiente e sou incapaz de reconhecer meu erro pessoal e particular. Pq nem tudo e todos podem ser reduzidos aos mesmos arquétipos. Pruma acadêmica da área de humanas, aliás, esperava esse tipo de esclarecimento.
Basilio
Você não cansa de falar do seu ego né? Na boa, procura um psicólogo isso se chama carência. Te falo isso COMO UMA AMIGA.
Já faz uns 30 coments que a discussçao deixou de ser "será que foi machismo o Pablo ter linkado a imagem" "será que a imagem em si é machista ou não" ou "será que a reação do Plabo/Lola foi inapropriada" para
"Como o Basilio é coitadinho" "Como o Basilio é fodão" "Como o Basilio é maduro e a Eneida/Niemi/Lola são crianças" "Como o Basilio apenas está tentando ter um bom debate "Como as feministas atrapalham as argumentações do fodão do Basilio"
A conversa deixou de ser sobre a piada, sobre o Pablo...agora só se fala de vc, está contente com toda essa atenção?
Niemi querida
Se rolasse uma resposta pro que tá nos meus posts, quem sabe...
Mas vc, novamente, só regurgita a mesma fala que alguém acabou de falar e leva o debate pra outro rumo que EU NÃO QUERO lol
Chega, cansei.
Vocês provavelmente ouvirão algum tipo de massagem de ego que queiram, Villaça tbm com os ataques dele de hoje e o debate terá sido uma bosta pq, desde o começo foi arrastado pruma flamewar idiota.
E se alguma coisa sair disso, provavelmente vai ser uma constatação da completa falta de estrutura atual para o debate, se sempre que a coisa fica preta todo mundo acaba retornando prum ridículo "Nós versus eles" ao invés de pensar no todo. Podem ficar com a razão no que bem quiserem, e colham no futuro o ônus desse tipo de "estar com a razão", que vai ser uma mudança em absolutamente NADA
Baziliows, na boa, chega. :p
Existe uma coisa que se chama "Síndrome do Pequeno Poder". Um cara tem um blog com um certo movimento, posta uma piada machista e ofensiva às mulheres, e não admite a mínima crítica.Isto porque ele se acha superior aos reles mortais, porque tem um mínimo destaque no plano virtual.
Ele pode ofender quantas mulheres quiser, mas não aceita que questionem se a filha dele poderia ser incluída na piada que ele mesmo postou sobre as pessoas do sexo feminino...realmente patético.
Patético, obviamente, nos dois sentidos: no clássico e no derivado de "pateta". Se tivesse pedido desculpas, tudo bem, mas ele insiste em achar que pode ofender e ficar por isso mesmo.
Tô cansada de ver mulheres que querem mais é ser compradas pra poderem comprar muito.
Sou mulher, não sou assim, mas reconheço que existem muitas assim.
E o Pablo publicou como ironia, da mesma forma que foram seus comentários 'machistas', de uma grande ironia, que só quem o segue já sabe.
Na moral, Lola, vc é um saco... a era da vigilância deixou as pessoas cegas ao ponto de não reconhecerem ironia ou provocação. Uma pena... Isso só enfraquece o movimento. Essa sua mania de classificar tudo como misoginia, já deu... E não, o Pablo não é machista e nem misógino. Não ache que o seu texto gigante é um poço de sensatez, pq não é...
Se eu fosse o Pablo, estaria morrendo de vergonha dos meus leitores! O nível dos comentários dos seus defensores é tão absurdo que eu repensaria minha função na blogosfera.
Lola, viu que o Pablo Villaça te chamou de SHREK? Fascista total. Link -> http://twitter.com/#!/pablovillaca/status/103000558700470272
Boa sorte, Lola.
Foi só uma piada do Pablo.
Isso não significa que ele é misógino ou machista. Cadê o senso de humor de vocês?
A propósito: Voês usam internet wireless quando estão na cozinha?
XDDDDDD
Então né.... Pablo Villaça (que eu nem conhecia) já foi pro rol dos "MACHINHO OFENDIDO NÃO ACEITA CRÍTICA- PARTE 37647823647623".
Às vezes dá preguiça de ler os comentários aqui na Lola porque vem uma galera que nunca veio antes para criticar um texto que parece que nem leu ou então sofre de analfabetismo funcional e não entendeu, porque não é possível esse nível de resposta ao estilo "você está exagerando" "você é radical" "você se acha a dona da verdade" se tiverem lido tudo.
Ou então quando querem pautar o que @ don@ de um blog deve transformar em post ou não...
Concordo com a Shoujofan, nós mesmas temos que nos policiar para não repercutirmos ações, palavras e ideias machistas de tão naturalizado que estão em nossa sociedade. É uma luta diária. E não é porque tivemos um deslize que significa que somos machistas, mas se alguém nos apontou algo do gênero o mínimo a se fazer, se concordamos que não queremos ser machistas, é refletir se não há um fundo de verdade na crítica e então tentar compreender onde está o machismo - caso não tenhamos visto antes. Isso serve para qualquer tipo de preconceito.
O que muita gente que defende que o Pablo fez "apenas uma piada" esquece é que o texto da tal piada não fala em " para algumas existe o Mastercard" e sim "Para TODAS as outras ", em uma generalização altamente ofensiva.
Aliás, se o Pablo diz que a piada era inofensiva, por que então se ofendeu quando questionado se a tal piada valeria também para sua filha ?E fica repetindo insistentemente no Twitter que agrediram sua filha. MAS FOI ELE QUEM POSTOU A TAL PIADA...
Esse escarcel todo é por causa de uma tirinha estúpida? Tem gente que anda precisando arrumar o que fazer...
De 10 feministas, 4 sabem quem foi Rosa Luxemburgo e 2 já leram mais de dois livros dela.
Gente,a discussão tomou um rumo impressionante!
Acho que a Lola quis mais discutir a repetição do padrão de comportamento:
Nego vai, faz uma "piadinha inocente", povo cai matando em cima, ele se defende, apelando para seu histórico de luta em defesa das minorias, mas, quando alguém com um 'senso de humor menos apurado' continua argumentando, o cara esquece TODO seu histórico de lutas por essa minoria e passa a agredir com os mesmos velhos clichês, ou seja, SE NA HORA DE FAZER A PIADA NÃO TEVE 'A INTENÇÃO'DE AGREDIR, OU OFENDER, ESSE CONCEITO É TOTALMENTE ESQUECIDO NA HORA DE REBATER CRÍTICAS!
Pode ser piada, para quem interpreta como uma, e existem piadas boas e ruins, tem que saber lidar com as criticas, sendo elas carregadas ou não de alguma luta, etc, bla bla bla...
Mas, falar q é um grande defensor das mulheres e depois atacar uma mulher que criticou a piada, usando os velhos preconceitos contra às mulheres, é apelação!
O cara vacilou, escorreu legal, não soube lidar com uma crítica e resolveu partir pro ataque, revelando a verdadeira face!
Se a piada é inocente, por que há três dias o Pablo Villaça dá piti no twitter dizendo que agrediram a filha dele? Sendo que essa "agressão" foi perguntar se a ela também se aplicava a regra do Mastercard. Pra não falar que o primeiro chilique dele foi porque a @_julinha inqueriu se a piada se aplicava à sua respectiva esposa.
Está muito claro nesse debate quem é que tem duas caras e dois discursos.
A minha opinião é a seguinte, a piada foi machista mas a menina que a criticou passou um pouco dos limites... Não quero entrar em detalhes, mas acho que qndo se ofende não se argumenta. O estereotipo de mulher interesseira é um saco, mas não mais do que o de mulher romantica, ou etc que também constava na piada, ms ninguém parece se incomodar tanto com ele quanto eu (pois acho que os dois são inseparavéis)...
No mais, acho isso tudo uma tempestade em copo d'água... Por quê que quando alguém que costuma ter opiniões positivas e igualitárias (como o Bule ou o Pablo) faz uma bobagem são linxados? enquanto outros fazem isso descaradamente todos os dias e só são ovacionados pelos seus fãs imbecis? Por que não atacar as idéias deles? Se, como vc mesmo disse, foram "escorregões" de quem defende uma sociedade melhor?! ninguém vai pensar exatamente da mesma forma, atacar pequenos deslisões só afasta grupos que poderiam ter muito a oferecer ao movimento feminista. Acho importante discordar dos pontos divergentes e apontar problemas, mas não se chega a lugar nenhum afastando grupos semelhantes, e sim unindo apesar das diferenças, porque um dos membros da LIHS têm opinião diferente de um dos representantes do feminismo no Brasil, não quer dizer que os dois não podem andar juntos por causas comuns, desmoralizá-los não vai nos levar a nada... Acho melhor desmoralizar quem têm e quem prega idéias estúpidas e retrogradas constantemente! E se você quer uma boa fonte de bobagens preconceituosas insuportáveis e ofensivas sugiro o blog do Edu testosterona ou do Silas Malafaia!
Vou fazer uma observação aqui:
Engraçado ver um monte de gente aqui, inclusive mulheres e feministas, argumentando que a piada se refere 'só' às mulheres que 'se vendem', ou que fala de todas, ou ou..
Vamos lembrar(1) que o Feminismo não escolhe quais mulheres defender, ele defende TODAS, inclusive as que ficam com os olhinhos assim ó $.$ brilhando. Elas também tem direito ao respeito e lembrança(2) se elas se 'vendem' é porque existe algo chamado machista que um belo dia teve a brilhante idéia de vender suas filhas, irmãs e uma fulana qualquer sequestrada ali na esquina, junto com o gado e a alface. Isso é uma cultura, todas as mulheres eram criadas para servirem de moeda de troca, fosse a esposa ou a puta.
Dizer que a piada é válida e não tem machismo porque realmente existe mulher que se vende é dar tiro no pé, já que ela só se vende porque existe machismo. É uma consequência. A piada é em cima de um desdobramento do machismo. Não dá para dissociar uma coisa da outra, justamente por terem relação direta.
Ridículo ver mulheres usando esse mesmo argumento para se safarem de serem alvo da 'piada'. "Olha, eu não liguei para a piada porque eu sou santinha, não sou puta. 'Aquelas lá', de vida fácil, que se f*, e de graça."
Mulhegada, mulhegada.. cada vez que se ridiculariza e agride uma mulher pelo uso que ela faz de sua sexualidade, mesmo que tentem dizer que não, todas direta ou indiretamente são afetadas por este julgamento de valor. Quantas das 'mulheres de família' aí já não ouviram um xingamento desse nível mesmo não praticando isso, ou já foram tratadas com desconfiança, porque né.. vai que é 'puta enrustida', nunca se sabe?
Parece até mulher que diz "A beltrana ali ó, só foi estuprada porque tava usando saia curta. A culpa é toda dela, tava pedindo. Por isso que eu \o/ só saio de calça. Sou esperta."
Não podemos separar mulheres em categorias e determinar quais serão respeitadas e quais ficarão de fora do nosso grupinho. Porque quando se faz isso, estamos colocando todo o feminino sob escrutínio de um preconceito. Isso foi o que o machismo fez, precisamos rejeitar seus modos do contrário o Mov Feminista não vai a lugar algum.
Uma pena então que você tenha feito esse escarcéu por causa da piadinha bobinha que ele postou e que nem foi ele quem fez. Afinal, se você leu o que estava escrito na imagem, viu que a piada não afirma em momento algum que "todas as mulheres são movidas pelo dinheiro dos homens", muito pelo contrário. Negar o conteúdo REAL da piada, assim como negar que existem SIM mulheres que se casam por dinheiro (assim como existem homens que fazem o mesmo, ninguém está dizendo o contrário) é uma prova definitiva da ignorância (no sentido mais oportuno da palavra) que você ESCOLHEU para lidar com a situação.
Grande abraço e vamos repensar, heim?
Na boa, alguém lê essa porcaria aqui?
Lola, eu fiz um post imenso imenso imenso IMENSO mas percebi que não cabia tudo no blog daí eu fiquei com preguiça de fazer um post com 2 partes então eu estou apenas te lincando um vídeo.
Você é o personagem. http://www.youtube.com/watch?v=X2SUSp_XhG8
É isso o que você está fazendo.
Eu espero que voce tenha a mesma bravura de caráter que espera de todos os seus "padroes" e faça uma retrataçao.
O Villaça nao é machista. A reaçao dele foi IRONICA. Nao entender a ironia do Villaca é a mesma coisa que nao entender o fato de uma cachorra esqueletica é chamada de Baleia - e achar que o autor tenha sido gordofóbico.
Lola, eu leio seu blog e o repercuto há muito tempo. Mas voce ERROU. CLARAMENTE. Tenha a bravura de se desculpar publicamente. Leia tudo, do começo ao fim, e perceba que toda a reaçao exagerada que voce tanto critica do Villaça foi IRONIA a uma mulher que se comporta - junto com voce - como esse cara do vídeo acima.
Eu, com os meus amigos, brinco dizendo E AI MONA DESACUENDA A NECA QUE PARTY FERVIDA - mas a gente, fazendo isso, está zoando as pessoas que fazem isso, escrevem isso em sites gays, as fag-hags que querem aproximar de todo gay falando pajubá como se isso fosse mais do que suficiente para criar uma identificacao. É IRONICO.
A propósito, eu sou gay, liberal, faço cinema, fumo maconha, feminista, sou pró-aborto, sofro discriminaçao desde que eu me entenda por gente e NUNCA tinha ouvido falar do Villaca desde que abri a aba do seu post no meu G.Reader - feed que assino desde o começo do seu blog.
Rachei de rir com o video que o Kai indicou. É Lola, pelo que ele tá dizendo você ouviu a musiquinha de alerta("uiiii ummmmm") ao ler os tuites do Pablo. E eu aposto que foi logo no primeiro. Cena:
- 1º tuite: PABLO Como conquistar as mulheres: http://t.co/bZY4QF4 (:P)
(Fala sério, olha essa carinha "(:p)", essa carinha é machista)
- (Lola) musiquinha de alerta "uiiii ummmmm"
- (PABLO) É só brincadeira. :) RT @EloraDhanan A maioria dos homens pensam assim, não é culpa do anúncio, ele só reforça um preconceito e esteriótipo.
- (Lola) oh you can justify your bullshit!
- (PABLO) Uou. Falta de senso de humor absurda.
- (Lola) Motherfucker, that's a disgrace.
- (PABLO) Vontade louca de perguntar se você está com TPM.
- (Lola) I should fuck up all your shit
- (Pablo) Isso é jeito de moça falar?
- (Lola) (uuiii uummmmm) You full of shit, that's constipation.
E termina com um rap.
"Lola, eu leio seu blog e o repercuto há muito tempo. Mas voce ERROU. CLARAMENTE. Tenha a bravura de se desculpar publicamente"
HAUHAUHAUAHUHAUHAUHAUHUAH essa piada foi quase melhor que o Pablo Villão se ofendendo qdo direcionaram a piadinha mastercard pra filha dele.
É, Lola, tenha bravura de caráter!! Desça no pedestal e se retrate!!! Nada a ver criticar a reação de um camarada mó legal que nem o Pablinho só porque ele compartilhou uma piadinha machista, que que tem de mal? E agora ele ficará falado por culpa do teu bloguinho, tanto que até já recebeu ameaças de o transformarem em ídolo dos masculinistas! Mó injustiça, sua feminazi que só sabe criticar reações extremas de companheiros tão legais com as feministas!!!
#euri
Lola você é uma ridícula por se insultar tão facilmente pela verdade. Mulheres frutas e maria chuteiras estão aí para provar que a piada é uma realidade.
Só para ficar claro, o meu comentário logo acima é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Aquela conversa jamais aconteceu, só na minha mente.
Eu ia escrever algo mais sério mas não consegui tirar da minha mente 'a cachorra esquelética chamada Baleia'. Mas enfim.. a crítica tá valendo.
uuiiii uuummmm "Black Hole? I have to much soul to be put in a hole.." :p
Lola, a história do NassifxIdelber é mais antiga. O Idelber fez um post defendendo o Nassif e atacando o Gravataí Merengue numa questão que foi para justiça (no caso Veja foi o contrário e terminou com "briga" do Idelber com o Gravataí). Depois do episódio feminazi um juiz de JEC deu ganho de causa ao Gravataí e o Idelber (ao contrário do que costuma fazer) eliminou o post de apoio ao Nassif do Biscoito e fechou a caixa de comentários. Ele não riscou as partes erradas, simplesmente eliminou tudo, nem abriu a possibilidade para a análise da decisão do juiz (podemos criticar/analisar uma decisão do STF mas não do JEC? Nem estou dizendo que está errada pois não vi o tal texto "anônimo"). Além disso, enquanto o Idelber fazia intriga no twitter ficava chamando o Nassif de cumpadi por e-mail. Tenho muito mais concordâncias com o Idelber do que com o Nassif, acho que o Idelber é humano e tem direito de errar, mas nesse episódio eu estou do lado do Nassif.
Eu sou uma mulher que pode ser conquistada com olhares, um bom papo e um bom beijo. Logo, a piadinha não me ofendeu.
;)
Ofendeu a Cicarelli e sua corja de pessoas "compráveis"? Ótimo! Merecidamente.
Feministas, usem seu tempo e voz para "catequizar" ESSA corja e não para defendê-la.
Perder tempo [e ganhar visitantes para o blog] com [uma possível] falta de noção de interpretação de textos e total falta de noção de realidade não é bacana.
Beijos.
Só um adendo. A discussão acabou ficando restrita aos blogueiros homens porque o Idelber incluiu os Progressistas no meio da crítica.
Eu comecei a ler, mas parei na hora que você citou a frase que motivou o post. Sério? Foi a única coisa que me veio a cabeça.
Na minha opinião isso foi apenas uma piada e todo mundo levou a sério demais. Porra, tem piadas sobre os mais diversos assuntos e não vejo ninguém ficar ofendido ai, eu sinto como se essas tirinhas tivessem licensa pra esse tipo de coisa, em prol do humor mesmo.
Eu sou homem e leio algumas coisas aqui por causa de uma amiga que me envia, gosto bastante e concordo com a maioria das coisas aqui. Mas às vezes parece que todas aqui são 'rabugentas' e se incomodam com qualquer coisinha em prol de limpar o mundo do 'machismo'.
Take easy
Prezadas Escritora e Comentaristas,
A título de esclarecimento, vocês perceberam que na intenção de exemplificar suas opiniões, foi incluído no corpo de todos os textos que li aqui as mesmas falas que são combatidas?
Eu desconhecia tanto material, rotulado como machista racista e sexista, antes de lê-lo aqui atraves de vocês mesmas. Especialmente usando recursos da linguagem onde se renuncia a intenção de propagar o discurso reprovável, vocês o perpetuam, repetindo-os à exaustão. Negando a própria responsabilidade na divulgação e propaganda daquilo que censuram tanto, vocês veicularam cada peça na integra.
Isso não me parece como debate intelectual, e cada vez mais pessoas vão começar a perceber isso.
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