Falando com uma amiga que conhece o Lenda Urbana faz mais tempo que eu, ela me conta que morreu de rir com meu post de sábado retrasado, embora torça para que o rapaz em questão nunca leia o meu blog, pois ele é tímido e ficaria com vergonha. Tá. Querem saber o nome que ela dá à Lenda Urbana? Latifúndio Improdutivo! Eu quase rolei no chão de tanto gargalhar, porque taí um termo apropriado pro bonitão. Mas essa amiga querida (que eu conheci através do blog) não para:
- E isso que você ainda não viu ele sem camisa, pra saber a extensão do solo fértil não aproveitado...
- Mesmo com camisa já deu pra entender o tamanho do desperdício!
E por aí vai. Ah sim, e ele não é gay. Como podemos ter certeza? Porque há pelo menos uns três rapazes gays no grupo, e eles sabem. Ahn, não que eu soubesse que qualquer um dos três era gay. A conversa comigo é geralmente assim:
Amiga: Tal e tal é tão devagar que levou um ano pra notar que Joãozinho era gay.
Eu: Joãozinho é gay?!
E óbvio que o maridão também não tinha reparado. Típico. Maridão diz, totalmente sem noção, sem nem se esforçar em ser engraçado: “Pensei que ele fosse carioca”.
Amiga: Mas que X e Y são gays você tinha reparado, certo?
Eu: O quê? Eles são gays?
Amiga: São namorados!
Eu gritando pro maridão, que tá fazendo a barba no banheiro: “Amor, você sabia que X e Y eram gays?”.
Ele: Não, por quê?
“Por quê?” é ótimo! Tipo, mesmo com nossa amiga contando a gente não acredita. Claro que saber da orientação sexual dos nossos novos amigos muda tudo na nossa vida. Pelo menos temos alguém pra culpar se nosso casamento heterossexual não dar certo.
P.S.: E eu sei que não presto, mas tudo que consigo pensar ao ouvir Latifúndio Improdutivo no contexto do Lenda Urbana é a linda música que o Chico fez do poema do João Cabral. Maldita monocultura!
- E isso que você ainda não viu ele sem camisa, pra saber a extensão do solo fértil não aproveitado...
- Mesmo com camisa já deu pra entender o tamanho do desperdício!
E por aí vai. Ah sim, e ele não é gay. Como podemos ter certeza? Porque há pelo menos uns três rapazes gays no grupo, e eles sabem. Ahn, não que eu soubesse que qualquer um dos três era gay. A conversa comigo é geralmente assim:
Amiga: Tal e tal é tão devagar que levou um ano pra notar que Joãozinho era gay.
Eu: Joãozinho é gay?!
E óbvio que o maridão também não tinha reparado. Típico. Maridão diz, totalmente sem noção, sem nem se esforçar em ser engraçado: “Pensei que ele fosse carioca”.
Amiga: Mas que X e Y são gays você tinha reparado, certo?
Eu: O quê? Eles são gays?
Amiga: São namorados!
Eu gritando pro maridão, que tá fazendo a barba no banheiro: “Amor, você sabia que X e Y eram gays?”.
Ele: Não, por quê?
“Por quê?” é ótimo! Tipo, mesmo com nossa amiga contando a gente não acredita. Claro que saber da orientação sexual dos nossos novos amigos muda tudo na nossa vida. Pelo menos temos alguém pra culpar se nosso casamento heterossexual não dar certo.
P.S.: E eu sei que não presto, mas tudo que consigo pensar ao ouvir Latifúndio Improdutivo no contexto do Lenda Urbana é a linda música que o Chico fez do poema do João Cabral. Maldita monocultura!
16 comentários:
"Eu gritando pro maridão, que tá fazendo a barba no banheiro: “Amor, você sabia que X e Y eram gays?”.
Ele: Não, por quê?"
esse diálogo mostra o tanto que ele nao se importa com esse fato, o tanto que isso nao faz diferenca... quem dera fosse todo mundo assim!!!
Latifúndio improdutivo. REforma Agrária JÁ...
morri de rir...
eu tenho uma amiga que também nunca sabe quando um cara é gay, e vive se apaixonando por eles...
Lola, não entendi mto bem o post de hoje.
Mas queria te recomendar esses links hoje
http://www.celsoathayde.com.br/2010/in.php?id=artigos/tensao_no_ar
http://dorab2010.blogspot.com/2010/10/boqueteira_18.html
Acho que vale a pena uns comentários sobre isso...
Muito tensa a história dessas meninas...
o.O
Huahuahuahuahuahuahuahuahuahahha, ai, Lolinha, hueheuheuheuheuheuheuheuheuh...
É tu e minha irmãzinha! XD Não conseguem reconhecer gay (e, igualmente, no caso de minha irmã, hetero em boate gay) nem se a pessoa dá todas as pistas.
Lolitcha fica aí entregando o ouro pra td mundo né?olha o latifúndio improdutivo é de minha autoria e vou correr atrás da patente depois desse post tá?tou rindo mt aqui mais uma vez!bjau
MANU
Diga quem quiser que é futilidade minha, mas eu adoro saber a sexualidade das pessoas que eu conheço. Claro que não saio perguntando descaradamente, mas eu gosto de saber como cada indivíduo se comporta... Gosto de estudar as pessoas...
E eu não me importo nem um pouco quando pessoas perguntam se eu sou gay ou se eu tenho namorada. Deixo claro na hora minha homossexualidade. Cheio de orgulho.
puxa, ainda não apareceu nenhum troll pra reclamar da lolinha feminista tratando o pobre rapaz como um pedaço de terra ????? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
eles devem estar de folga no domingão, né?
UHAUHAHUAHUAUHAUHUHAUHA
Lolinha, eu nunca sei quando uma pessoa é gay e tenho muito orgulho disso! Por que tal informação só faz diferença na minha vida se eu estou a fim do sujeito, certo? ahahahh aí eu dou um jeito de saber, nem q seja perguntando!
E, sobre o "Latifúndio"... daqui a pouco começam a aparecer as pessoas que tem CERTEZA do motivo pelo qual ele está solteiro... mesmo sem nunca ter visto o cara. Haja vidente nessa blogosfera!
ahsuahsuahu
O comentário da aiaiai foi hilário, não consigo parar de rir!
Tratando o rapaza como um pedaço de terra, hein, Lola, que mancada. kkkkk
Adorei o termo empregado para os latifúndios com outras funcionalidades.
HAEohauoehuoaoeuhoauehuohauoehuoae
Quanto aos trolls, se vierem reclamar é injusto, pois homens regulares fazem cada comparação bizarra com as minhas queridas mulheres. Essa foi no mínimo inteligentíssima.
Beijos meninas!
tive que ler duas vezes para entender. entrei pro clube lerda? tem muitos gays bem atraentes, motivo pelo qual os heteros costumam reclamaram que eu quero 'engayzá-los' (palavra exdrúxula!)
beijo!
Conheci uma amiga de uma amiga minha em Sampa, que só se interessa por gays. Quer dizer, ela acha algum homem bonito e logo em seguida ele faz algo que dê para perceber sua sexualidade. Agora falamos que ela é um tipo de medusa, só que quando ela olha a pessoa vira gay.
Lolinha, estou comentando aqui pois acho que a violência contra a mulher tem que ser mesmo denunciada e mantida às claras. Tantas coisas acontecem justamente pelo medo do escândalo e pela conveniência social. Infelizmente não tenho como fazer a denúncia por aqui, e minha irmã se recusa terminantemente a fazer a denúncia. Quanto a ser coisa para "pobre", digamos, concordo com vc. Ao ser agredida eu fui à delegacia da mulher, fiz exame de corpo de delito e coisa e tal. Porque acho que tem que haver denúncia sim, no matter quem seja o agressor, pode ser o papa. Infelizmente estou de mãos atadas, porque, se faço a denúncia, ainda posso levar um processo por difamação, calúnia etc. É uma barra. A gente luta por um lado pelo respeito à mulher, e por outro as próprias mulheres perpetuam sua "submissão". Beijos e obrigada pelo apoio.
Desculpa, gosto muito do blog. Mas acho hipocrisia ser feminista e tratar homem como objeto...
(sou mulher)
Aff Lola, apresenta a lenda urbana!!!
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