A M. me enviou este email:
"Leio seu blog e nem preciso dizer que adoro. Tenho 16 anos e há um tempo me tornei (ou me descobri) feminista. Leio vários blogs e acompanho páginas sobre o tema e tal, sou hiper feminista, meus amigos ficam se policiando para não soltarem nada machista/homofóbico/sexista/classista/racista perto de mim pois sabem que vou ficar meia hora falando.
Mas separada da minha convicção de ser feminista e do quão libertário esse movimento é pra mim (e pra todos, claro) se esconde um problema. Meus pais são separados há uns quatro anos. Foi um divórcio difícil e pesado, cheio de brigas, traições, idas e vindas e muita mágoa. Até hoje, quando tudo está quieto, vem uma discussão, uma lavada de roupa suja, uma passada na cara de uma favor feito há anos etc. É realmente infernal.
Acontece que, numa dessas, mas pro início do divórcio na verdade, meus pais tiveram uma briga muito séria. Eu não sei com detalhes o que aconteceu (apesar de já terem me explicado, cada um com sua versão, várias vezes), mas em resumo, minha mãe fez algo que meu pai detestou e tinha algo a ver com o carro, que estava no nome dele e ela ficou devendo ou algo assim. Não foi só isso também, acho que ela mudou minha irmã de escola sem avisá-lo ou algo do tipo, daí ele mandou um email pra ela falando um monte de coisas que ela fez que eram erradas (concordo que eram erradas e que minha mãe não tomou certos cuidados que acabaram prejudicando meu pai, mas também não acho que ela fez por mal) e a chamando de nomes horríveis como p*ta, vagabunda etc (parece que são os únicos xingamentos direcionados as mulheres).
Lembro de uma frase do email que me marcou que era mais ou menos assim: "A vontade que me dá é de ir aí e te encher de porrada", apesar de que ele mesmo sabe que nunca faria isso. Minha mãe então foi numa delegacia e entregou o email com as ofensas e a ameaça, fazendo com que meu pai ganhasse uma ordem judicial que o proibia de chegar perto da minha mãe. Depois de um tempo, meu pai veio expressar a tristeza que ele sentiu quando descobriu que eu não tinha feito nada. Que eu não o defendi, não disse 'mãe, não faça isso', porque ele podia ser preso e citou um milhão de atrocidades que os presidiários sofrem(obviamente ele não seria preso).
A maioria das brigas dos meus pais é por algo relacionado a dinheiro. Isso é lamentável, até porque nenhum dos dois precisa realmente disso. Meu pai tem mais luxo que minha mãe, mas ela também não depende de pensão pra viver, sabe? A questão é: eu não consigo enfiar meu feminismo nessa história porque são meus pais. São duas pessoas que eu amo muito e que se odeiam. Eu não consigo saber se minha mãe se precipitou levando uma briga(que ela poderia ter revidado por email mesmo) pra uma delegacia, fazendo com que meu pai recebesse intimação no trabalho como um bandido, se eu errei em não ter defendido meu pai e impedido que ela fizesse isso, ou se meu pai é quem estava errado, e minha mãe teve razão em ir na delegacia recorrer à Lei Maria da Penha.
Por isso Lola, eu queria sua opinião. Sei que é difícil falar quando não se conhece bem a situação e até posso estar sendo tendenciosa, mas ainda assim eu queria sua opinião. Como mulher e como feminista, você tomaria a decisão que minha mãe tomou? Só uma última coisa: depois de um tempo, quando comentei com minha mãe, ela disse que fez aquilo porque não queria que ele pensasse que pode falar assim com uma mulher e que queria dar o exemplo pras filhas ou algo assim. Minha mãe também havia xingado meu pai na mesma troca de emails (provavelmente não com palavras desse tipo). Então na realidade, acho que ela não se sentiu realmente ameaçada ou intimidada, foi uma oportunidade pra ela se vingar da traição. Mas isso é só uma opinião e eu posso estar sendo muito machista e cruel."
Minha resposta: Imagino que você saiba, M. querida, que isso que seus pais fizeram e continuam fazendo com você não é só comum, como também um dos maiores erros de pais que se separam. O divórcio deles não teve nada a ver com você. Quase nunca é consequência de alguma coisa que os filhos fizeram ou deixaram de fazer. Mas muitos pais e mães fazem questão de tentar jogar o filho ou filha contra uma das partes. Acho isso uma sacanagem incrível. Ainda mais com uma garota de doze anos, que é a idade que você tinha quando seus pais te envolveram nesse drama todo.
Não consigo entender a raiva mortal que tantos ex-casais sentem. Pô, em algum momento da vida conjugal eles se amaram, ou pelo menos se gostaram. Ainda que haja traições, mágoas e brigas, não dá pra simplesmente terminar o relacionamento? É tão impossível assim continuar sendo amigos, nem que seja pelo bem dos filhos?
Você não tem que tomar lado. Você ama sua mãe e seu pai, e deve continuar amando. Os problemas que eles ainda têm devem ser resolvidos entre eles, sem intervenção dos filhos. Sua mãe errou em tomar uma decisão importante (sobre o carro ou sobre a escola da sua irmã) sem consultar seu pai. Seu pai errou em enviar pra sua mãe um email cheio de ofensas e ameaças. Desculpe, mas no momento em que alguém com quem tenho contato frequente me escreve que tem vontade de me encher de porrada, eu bem provavelmente tentaria me precaver e procurar meus direitos. Dentro do contexto geral da violência doméstica, de que dez mulheres são mortas no Brasil todos os dias por parceiros ou ex-parceiros, acho que sua mãe fez bem em pedir a ordem judicial impedindo que seu pai se aproximasse dela.
Mas, pelo que você conta, você teve que ouvir as versões de cada um várias vezes. Sua mãe talvez tenha te mostrado o email violento do seu pai. Seu pai ficou fazendo chantagem emocional de "por que você não interviu?" E você tinha doze anos quando isso tudo aconteceu! Você, já sofrendo com a separação de seus pais, foi forçada a tomar partido.
Uma coisa é você querer tomar partido, outra é ser obrigada a isso. Algo que eu considero uma crueldade irônica, digamos, é como os pais, quando casados, fazem de tudo para manter os filhos longe de qualquer tomada de decisão. É tabu pros filhos saberem quanto os pais ganham ou gastam. Mas, na hora do divórcio, muda tudo. Aí os filhos, que até então não tinham voz nas decisões da família, passam a ser envolvidos em todas as questões, sempre. Dessa forma, um divórcio ganha potencial pra virar um evento traumático na vida da criança (ou adolescente).
É possível ver como tudo isso te atormenta ainda hoje, quatro anos depois do divórcio. Minha opinião é que os dois erraram, e que você não precisa concordar 100% com cada um. Claro que a mera ideia de que seu pai seja preso já dá medo -- assim como a mera ideia de que alguém, qualquer um, espanque sua mãe. Mas espero que esses medos tenham ficado no passado.
Outra coisa, querida M. Entendo que você esteja super feminista, ainda mais se descobriu seu feminismo há pouco tempo. Mas não tente "enfiar seu feminismo" em tudo. Seu pai pode ter agido como um machista opressor quando xingou e ameaçou sua mãe. Sua mãe pode ter denunciado seu pai pra dar um exemplo (feminista) pras filhas de que nenhuma mulher deve ser ameaçada dessa forma. Mas no geral são apenas dois adultos imaturos agindo muito mal na frente da filha adolescente.
"Leio seu blog e nem preciso dizer que adoro. Tenho 16 anos e há um tempo me tornei (ou me descobri) feminista. Leio vários blogs e acompanho páginas sobre o tema e tal, sou hiper feminista, meus amigos ficam se policiando para não soltarem nada machista/homofóbico/sexista/classista/racista perto de mim pois sabem que vou ficar meia hora falando.
Mas separada da minha convicção de ser feminista e do quão libertário esse movimento é pra mim (e pra todos, claro) se esconde um problema. Meus pais são separados há uns quatro anos. Foi um divórcio difícil e pesado, cheio de brigas, traições, idas e vindas e muita mágoa. Até hoje, quando tudo está quieto, vem uma discussão, uma lavada de roupa suja, uma passada na cara de uma favor feito há anos etc. É realmente infernal.
Acontece que, numa dessas, mas pro início do divórcio na verdade, meus pais tiveram uma briga muito séria. Eu não sei com detalhes o que aconteceu (apesar de já terem me explicado, cada um com sua versão, várias vezes), mas em resumo, minha mãe fez algo que meu pai detestou e tinha algo a ver com o carro, que estava no nome dele e ela ficou devendo ou algo assim. Não foi só isso também, acho que ela mudou minha irmã de escola sem avisá-lo ou algo do tipo, daí ele mandou um email pra ela falando um monte de coisas que ela fez que eram erradas (concordo que eram erradas e que minha mãe não tomou certos cuidados que acabaram prejudicando meu pai, mas também não acho que ela fez por mal) e a chamando de nomes horríveis como p*ta, vagabunda etc (parece que são os únicos xingamentos direcionados as mulheres).
Lembro de uma frase do email que me marcou que era mais ou menos assim: "A vontade que me dá é de ir aí e te encher de porrada", apesar de que ele mesmo sabe que nunca faria isso. Minha mãe então foi numa delegacia e entregou o email com as ofensas e a ameaça, fazendo com que meu pai ganhasse uma ordem judicial que o proibia de chegar perto da minha mãe. Depois de um tempo, meu pai veio expressar a tristeza que ele sentiu quando descobriu que eu não tinha feito nada. Que eu não o defendi, não disse 'mãe, não faça isso', porque ele podia ser preso e citou um milhão de atrocidades que os presidiários sofrem(obviamente ele não seria preso).
A maioria das brigas dos meus pais é por algo relacionado a dinheiro. Isso é lamentável, até porque nenhum dos dois precisa realmente disso. Meu pai tem mais luxo que minha mãe, mas ela também não depende de pensão pra viver, sabe? A questão é: eu não consigo enfiar meu feminismo nessa história porque são meus pais. São duas pessoas que eu amo muito e que se odeiam. Eu não consigo saber se minha mãe se precipitou levando uma briga(que ela poderia ter revidado por email mesmo) pra uma delegacia, fazendo com que meu pai recebesse intimação no trabalho como um bandido, se eu errei em não ter defendido meu pai e impedido que ela fizesse isso, ou se meu pai é quem estava errado, e minha mãe teve razão em ir na delegacia recorrer à Lei Maria da Penha.
Por isso Lola, eu queria sua opinião. Sei que é difícil falar quando não se conhece bem a situação e até posso estar sendo tendenciosa, mas ainda assim eu queria sua opinião. Como mulher e como feminista, você tomaria a decisão que minha mãe tomou? Só uma última coisa: depois de um tempo, quando comentei com minha mãe, ela disse que fez aquilo porque não queria que ele pensasse que pode falar assim com uma mulher e que queria dar o exemplo pras filhas ou algo assim. Minha mãe também havia xingado meu pai na mesma troca de emails (provavelmente não com palavras desse tipo). Então na realidade, acho que ela não se sentiu realmente ameaçada ou intimidada, foi uma oportunidade pra ela se vingar da traição. Mas isso é só uma opinião e eu posso estar sendo muito machista e cruel."
Minha resposta: Imagino que você saiba, M. querida, que isso que seus pais fizeram e continuam fazendo com você não é só comum, como também um dos maiores erros de pais que se separam. O divórcio deles não teve nada a ver com você. Quase nunca é consequência de alguma coisa que os filhos fizeram ou deixaram de fazer. Mas muitos pais e mães fazem questão de tentar jogar o filho ou filha contra uma das partes. Acho isso uma sacanagem incrível. Ainda mais com uma garota de doze anos, que é a idade que você tinha quando seus pais te envolveram nesse drama todo.
Não consigo entender a raiva mortal que tantos ex-casais sentem. Pô, em algum momento da vida conjugal eles se amaram, ou pelo menos se gostaram. Ainda que haja traições, mágoas e brigas, não dá pra simplesmente terminar o relacionamento? É tão impossível assim continuar sendo amigos, nem que seja pelo bem dos filhos?
Você não tem que tomar lado. Você ama sua mãe e seu pai, e deve continuar amando. Os problemas que eles ainda têm devem ser resolvidos entre eles, sem intervenção dos filhos. Sua mãe errou em tomar uma decisão importante (sobre o carro ou sobre a escola da sua irmã) sem consultar seu pai. Seu pai errou em enviar pra sua mãe um email cheio de ofensas e ameaças. Desculpe, mas no momento em que alguém com quem tenho contato frequente me escreve que tem vontade de me encher de porrada, eu bem provavelmente tentaria me precaver e procurar meus direitos. Dentro do contexto geral da violência doméstica, de que dez mulheres são mortas no Brasil todos os dias por parceiros ou ex-parceiros, acho que sua mãe fez bem em pedir a ordem judicial impedindo que seu pai se aproximasse dela.
Mas, pelo que você conta, você teve que ouvir as versões de cada um várias vezes. Sua mãe talvez tenha te mostrado o email violento do seu pai. Seu pai ficou fazendo chantagem emocional de "por que você não interviu?" E você tinha doze anos quando isso tudo aconteceu! Você, já sofrendo com a separação de seus pais, foi forçada a tomar partido.
Uma coisa é você querer tomar partido, outra é ser obrigada a isso. Algo que eu considero uma crueldade irônica, digamos, é como os pais, quando casados, fazem de tudo para manter os filhos longe de qualquer tomada de decisão. É tabu pros filhos saberem quanto os pais ganham ou gastam. Mas, na hora do divórcio, muda tudo. Aí os filhos, que até então não tinham voz nas decisões da família, passam a ser envolvidos em todas as questões, sempre. Dessa forma, um divórcio ganha potencial pra virar um evento traumático na vida da criança (ou adolescente).
É possível ver como tudo isso te atormenta ainda hoje, quatro anos depois do divórcio. Minha opinião é que os dois erraram, e que você não precisa concordar 100% com cada um. Claro que a mera ideia de que seu pai seja preso já dá medo -- assim como a mera ideia de que alguém, qualquer um, espanque sua mãe. Mas espero que esses medos tenham ficado no passado.
Outra coisa, querida M. Entendo que você esteja super feminista, ainda mais se descobriu seu feminismo há pouco tempo. Mas não tente "enfiar seu feminismo" em tudo. Seu pai pode ter agido como um machista opressor quando xingou e ameaçou sua mãe. Sua mãe pode ter denunciado seu pai pra dar um exemplo (feminista) pras filhas de que nenhuma mulher deve ser ameaçada dessa forma. Mas no geral são apenas dois adultos imaturos agindo muito mal na frente da filha adolescente.
91 comentários:
Essa história me lembra o romance "Pelos Olhos de Maisie" do escritor Henry James. É sobre uma menina que vira bode expiatório do ódio de seus pais que estão se separando. No início da separação, eles competem para ficar com a guarda dela e usam-na para trocar insultos, mas depois passam a tentar prejudicar um ao outro negligenciando a filha e evitando ao máximo qualquer contato com ela. É um livro muito bem escrito, e a história é de partir o coração, mas vale a pena ler. Desejo que a autora seja feliz e supere essa fase difícil que está passando.
Esses eventos deixam trauma na vida de qualquer um. Meus pais também se separaram quando eu tinha 11 anos. Era uma chantagem emocional em cima da outra, principalmente da parte do meu pai, que saiu mais magoado da separação. Ele xingava muito minha mãe e falava mal dela pra mim toda hora. Só parou um dia que eu não aguentei mais e comecei a chorar no carro dele, voltando pra casa. Ele perguntou o que foi, eu disse "nada", mas ele entendeu.
Mas até hoje ainda sofro chantagem emocional. Ano passado mesmo minha mãe disse que estava magoada porque eu ia passar o Natal com meu pai o segundo ano seguido.
Pelo menos nunca teve nada relacionado a agressão física.
Na minha opinião você fez o certo em não intervir; é uma questão complicada.
O fato de ela não se sentir ameaçada e também tê-lo ofendido antes levanta uma questão ética, já que a denúncia é por ameaça. Mas que não é sua, é dela.
Espero que você consiga trabalhar bem essa questão e ao menos dissipar um pouco desse ódio nada saudável que seus pais sentem entre si.
No divórcio é que vemos como as pessoas não estão preparadas para terem relacionamentos, independente da idade. É MUITA imaturidade. Quando resolvem colocar a ninhada no meio, então...
Bom, acho que sua mãe não fez mal em apresentar o e-mail à delegacia da mulher. Nada de bom pode resultar de uma conversa assim. Não é saudável, para nenhum dos lados, dizer "tenho vontade de ir até aí e te bater", ainda mais no meio de uma discussão de uma separação litigiosa. Não serve nem como ~brincadeira~ ou ~falar sem querer, querendo~. Tenho absoluta certeza de que seu pai vai pensar 15x antes de repetir essa frase na vida. E, apesar de não conhecer a história a fundo, acho difícil sua mãe ter tentado se vingar da traição apresentando uma denúncia de ameaça à delegacia.
É difícil opinar, então acho que a resposta da Lola te serve bem. Desejo a melhor sorte para você, e que seus pais cresçam.
Que barra, guria. Mas acho que a mãe fez certo em denunciá-lo (as estatísticas da violência doméstica estão cheias de homens bons que "perderam" a cabeça e fizeram uma "besteira")
PS.: Lola você viu isso? (Não é totalmente surpresa, mas é estarrecedor.)
Jurados são mais propensos a condenar mulheres gordas e absolver as magras
http://br.noticias.yahoo.com/blogs/vi-na-internet/jurados-s%C3%A3o-mais-propensos-condenar-mulheres-gordas-165530550.html;_ylt=AjJQ4knB6M8PlKEn.OliU7JZc.5_;_ylu=X3oDMTQ1djJsb3A4BG1pdANGZWF0dXJlZCBCbG9nIFBvc3RzBHBrZwNmMDM2NjkxYy02NTFlLTM4ZTctYWMyMC1hMTY2MmU4NTExYmIEcG9zAzEEc2VjA01lZGlhRmVhdHVyZWRMaXN0BHZlcgM4ZjM4NWMxMC01YjQ2LTExZTItYjdmYy00MTFhYjNlNGVjYjg-;_ylg=X3oDMTFpaXRjaTVqBGludGwDYnIEbGFuZwNwdC1icgRwc3RhaWQDBHBzdGNhdANibG9nBHB0A3NlY3Rpb25z;_ylv=3
Viva ao feminismo, destruindo famílias desde 1960. Quem sofre são os filhos que não tem nada a ver.
Como filha é mais normal do que normal que você goste do seu pai, queira o bem dele, tenha compaixão diante da tristeza dele.
No entanto, por mais difícil que possa parecer, acho que precisamos aprender a ver nossos pais e nossas mães como seres humanos que realmente são, com suas qualidades, seus defeitos, seus erros e tendo que responder por eles.
Você acha que ele jamais agrediria sua mãe, ele disse que jamais faria, no entanto, ele a ofendeu, ameaçou e ameaça é crime. Vai que sua mãe não denunciasse, eles continuassem se encontrando e numa dessas ele a agredisse. Seria muito pior, não?
Gostar de uma pessoa não quer dizer concordar com tudo o que ela faz.
Você pode amar seu pai, sua mãe, mas isso não quer dizer que tem que dar apoio incondicional quando eles erram e nem aceitar chantagem emocional.
Abraços.
O dia q resolvi me separar do meu ex-marido, ele acordou meus dois filhos (eram 2 da manhã...), q tinham apenas 5 e 10 anos, para dizer, aos prantos: "a mamãe não quer mais q a gente viva juntos"... Não houve briga, nem discussão, era uma decisão q já estava sendo tomada há tempos, não foi num ímpeto e ele fez isso por pura maldade, pura chantagem emocional... Imagina as duas crianças sentadas no colo do pai, olhando pra mim com aquela cara de "o q vc ta fazendo" e chorando horrores!
Depois disso, demorou uns 15 dias até q ele fosse efetivamente embora de casa. Passou alguns anos me perseguindo, sabendo de todos os meus passos (ele é policial civil), sabia da vida de todas as pessoas q estavam perto de mim, ameaçava tirar a guarda das crianças se eu me relacionasse com fulano ou sicrano, chegava na minha casa a hora q bem entendesse, enfim... um inferno!
Eu nunca envolvi meus filhos nessa briga, muito pelo contrário, sempre incentivei a convivência deles com o pai e sempre disse ao pai q ele seria para os filhos o pai q ele mostrasse, q eu jamais colocaria meus filhos contra ele.
Hoje em dia, os meninos já estão com 18 e 13 anos e quase não veem o pai, pois ele não faz a menor questão. Ele casou novamente e tem mais dois filhos pequenos. A família inteira dele sempre ficou do meu lado e hoje ele não fala mais com as irmãs e mal visita o pai...
Me entristece ver o sofrimento dos meus filhos pela falta do pai. Mas o máximo q eu posso fazer é apoiá-los e dar a estrutura para q cresçam sem maiores traumas...
Incrível ver um homem, q queria tanto a família unida a qualquer preço, chutar tudo pro alto e dar as costas pra quem mais o ama, q são seus filhos.
Eu não tenho a sorte de ter pais separados, meu relacionamento com meu pai e péssimo , vivemos na mesma casa, mas e como se fossemos estranhos, ele nunca teve proximidade comigo, nunca teve uma conversa de pai para filha, somente aquela postura machista, impositora.
há algum tempo, eu estava na cozinha tomando cafe da manhã, estava com roupa de dormir, um sorthinho e camiseta, e notei que ele disfarçadamente olhava minhas partes intimas, senti muito nojo e raiva naquela hora, ele nunca tentou nada, mas desde então eu ando sempre com a guarda armada, e muito ruim viver em uma casa assim, não vejo a hora de se independente .
Hipocrisia é pouco para a dona lola...
A mulher pode ofender o cara (a autora disse que a mãe mandou um email ofendendo o pai), mas quando o cara xinga de volta e ameaça (mesmo quando a ameaça foi só da boca para fora e a própria autora diz que não havia a mínima chance de ser concretizada) ele é um machista opressor.
Beleza, isso ae mesmo, é igual achar que chamar homem de cachorro numa propaganda é apenas uma piada inocente, mas ficar puta com o "machismo" de outras propagandas.
Mesma coisa de achar violência praticada contra homens algo legal, engraçado e divertido, mas violência contra mulher é um absurdo.
Em tempo, a justiça não reconhece como crime a ameaça proferida no calor da discussão sem que haja uma intenção subjacente de concretizá-la.
meus pais são separados, desde que eu era pequena, eu nunca fui muito próxima do meu pai, hoje sou bissexual, e tenho um estilo alternativo, meu pai disse para minha mãe que eu era uma decepção para ele, e que a culpa era dela, pais eu digo que a decepção de ter um pai machista e toda minha, eque el não faz a menor falta na minha vida.
Querida M., acho que infelizmente sua situação é muito comum, pois o que mais tem é casal envolvendo filhos na separação...
Como você é novinha, apesar de parecer ser madura, pode parecer ser difícil isso que direi, mas é o mais justo: não permita nunca, jamais, que seus pais te envolvam nos problemas deles, que eles mesmos devem resolver!
Meus pais ainda são casados, mas quando eu tinha uns 23 anos eles passaram por uma crise. Minha mãe ficava me contando tudo o que um disse pro outro ou fez... Acho que ela precisava de um ouvido mesmo, nem era pra eu tomar partido, mas eu logo cortei isso, pois como filha do casal não vou participar dos problemas deles, seria muito injusto eu ter essa carga!
Independente se sua mãe agiu da forma certa ou não, seu pai está muito errado de querer que uma menina de 16 anos faça alguma coisa numa situação dessa! E outra coisa que a gente aprende com a vida é que nós mesmos que devemos colocar limites nos outros, mesmo quando se trata dos nossos pais em situações como essa...
A maior prova de amor que uma mãe pode ter por seus filhxs, e mante-los longe de pais machistas.
alguns comments:
-não só pais separa(n)dos fazem essa chantagem... casados tb fazem! Eu passei a vida sendo chamada do sossego do meu quarto para ser juíza de briga dos meus pais! E quando eu fui conversar adultamente com a minha mãe a respeito (ela é que sempre me "convocava)", ela deu um piti dizendo que ela era mesmo sozinha na vida, nem o companheirismo da filha ela tinha... força aí colega!
-dear Lolinha: amor e ódio são 2 lados da mesma moeda.. quando dá m** no amor, ele vira ódio... é só com o tempo que ele vira indiferença... dependendo do que uma das partes tenha aprontado, nem isso. E que fique claro que ódio não justifica nenhuma atitude, digamos, tosca..
-só pra dar nome aos bois: esse comportamento de ambos os pais tem nome e tá previsto em lei: Alienação Parental
dá um google!
O Anonimo das 15:15 deve ser o mesmo chato que tava no post anterior chiando que queria um post novo pra poder trollar pq lá tava muito cheio. Vai carpir um lote!!!! Não tem noção do ridiculo não?
Pois eu bem que queria que os meus se separassem.
Nem de longe quero diminuir o sofrimento da garota, não me interpretem mal. É só que morar a vida inteira com pais que não se amam é tão barra pesada quanto ter pais separados.
Desde que me entendo por gente, meus pais nunca se amaram. Talvez tenham se amado antes de eu nascer, talvez nem isso. Mas estão casados há quase 40 anos e não é agora, minha mãe com 63 anos e meu pai com 76, que vão ter saco para encarar um divórcio. Estão juntos porque é mais cômodo assim.
Não os julgo (mais) por isso - em parte por eu já ter saído de casa e não precisar mais aturar todo santo dia as alfinetadas que um dá no outro o tempo TODO. Mas na infância e na adolescência foi dose. Um dia - eu tinha uns 17 anos - não aguentei mais os berros que um dirigia ao outro e tranquei os dois no meu quarto, dizendo "vocês só saem daí quando acertarem o divórcio". Sim, rs, eu botei meus pais de castigo. Lógico que não funcionou e tive de soltá-los, a contragosto, antes que quebrassem tudo lá dentro. Mas conto essa história para mostrar que pais separados não são necessariamente mais problemáticos que pais casados.
Tentar entender, analisar, descobrir liçoes a partir disso, descobrir "certos e errados", enfim... Tentar dar sentido a isso que vc está vivendo é normal!
Mas lembre que naõ é sua responsabilidade, esse peso não é pra ser carregado por vc.
Mesmo que o joguem pra cima de vc. ;)
Sai dessa.
Explica pro seu pai que do mesmo jeito que ele não deixou de te amar depois do divórcio, vc tbm não deixou de ser filha. Adolescente. E de estar na posição de filha.
Esse auê não é teu.
M. nessas horas a gente tem que ser egoísta e deixar claro, tanto para os seus pais quanto para você mesma, que você não tem nada a ver com as brigas deles.
Meus pais passaram por crise braba - na verdade eles estão juntos por questão de convenção, já que são idosos - e mesmo eu adulta sofri com isso, porque meu pai esperava que eu "ajeitasse as coisas" com minha mãe. Minha mãe esperava que eu fosse confidente. As coisas só melhoraram quando recusei estes papeis e deixei claro que não seria envolvida. Passei alguns dias suportando caras feias de ambos os lados, mas depois as coisas assentaram.
O que eu trouxe dessa experiência foi poupar minha filha disso. Por sorte, o pai dela tem uma postura super bacana e presente e conseguimos manter uma relação de amizade.
É uma porcaria mesmo. Meus pais também tiveram uma separação conturbada. Eles não confiam um no outro e os dois acham que eu sou influenciada em tudo o que faço. Eles vivem repetindo coisas horríveis um sobre o outro, com aquela desculpa imbecil de "me alertarem sobre quem minha mãe/meu pai realmente é", como se eu fosse uma boboquinha incapaz de saber como eles são. Sempre que eu questiono o comportamento que eles tiveram comigo no passado, quando eu era menor e tinha medo de contrariá-los, eles se sentem injustiçados por eu cobrar uma atitude matura que eles foram incapazes de ter: me deixar de fora dos conflitos.
Eles ficam mais preocupados em justificar suas ações e dizer que eu tenho que entender o lado deles, mas ficam putos quando eu digo que não tomarei partido (aí eles repetem que foram os mais prejudicados na briga e que eu reconhecerei isso quando for mais velha).
O que me deixa mais chateada é que eles não sentem a menor empatia pelo o que eu passei durante as brigas. Eles sofreram sim, mas eu fui pressionada pelos dois a tomar um lado, viviam dizendo na minha cara que o outro não gostava realmente de mim, que só estavam me usando, etc. Nenhum sofrimento justifica os absurdos que eles falavam para mim, não me poupando de absolutamente nada, só fazendo o que era melhor para eles. Eles tiveram pessoas que os apoiaram em suas decisões, eu não tinha a quem recorrer, morria de medo de eles não me amarem mais.
De qualquer modo, a situação fez com que eu tirasse meus pais do pedestal. Eles não tinham sempre a razão, tampouco a maturidade necessária para lidar com suas mágoas.
Espero não repetir esse comportamento bizarro com meus filhos, e também que meus pais vejam que erraram muito, que não são "pobres vítimas".
É uma pena que um direito civil tão básico e importante como o divórcio seja uma pedra no sapato de alguns. O divórcio existe para que a separação seja justa e benéfica para todos, afinal, quando um relacionamento não está bom e as partes não estão felizes, o melhor é se divorciar e cada um seguir sua vida, indo tratar de ser feliz com outra pessoa e respeitando o ex-conjuge.
Eu sofri alienação parental por parte de minha mãe, só que nunca dei ouvidos a ela. Mas até hoje, mesmo com meu pai morto (!) ela joga coisas na minha cara. Os filhos do meu marido tb sofreram quando ele se separou da primeira esposa e conheceu a segunda (que não sou eu), só que diferente de mim, os filhos ficaram ao lado da mãe e com isso a relação entre meu marido e os filhos dele está abalada até hoje, e eu sei que ele sofre muito por causa disso, pq era do tipo paizão.
Quando acontece uma coisa assim, não existe santinho. A mãe da autora xingou o marido, foi xingada, o pai cobrou de uma menina de 12 anos uma atitude que não lhe cabia nem se fosse adulta. Só acho que a mãe dela não errou ao denunciar a ameaça, pq acreditem, o que tem de homem bonzinho por aí que vira um cão quando o relacionamento termina não está no gibi. Muitos dos crimes passionais não são cometidos pelo cara bêbado espancador, e sim pelo cara legal e centrado que ninguém diz que faria uma coisa dessas.
Pais sempre tentam deixar a gente maluco e quem não é nosso pai também. Meu pai sempre se queixava que minha mãe se separou sem ir morar na casa nova que a gente construiu. Minha ma~e reclamava que ele não dava apoio pra nada que ela queria, só que minha mãe arranjou um cara bem pior q meu pai. O cara é um baita dum grossão machista criado pela mamãe,pra encurtar a historia toda vez q ele fazia merda me mandava ir conversar com minha mãe pra acalmar ela q isso era meu dever de filha, um dia me neguei e ele disse que eu queria separar eles, q ia ser minha culpa se ela fosse embora. Eu disse pra ele que o casal era ele e ela e eu não estava inclusa. Passei por tudo isso desde os 7 até os 17.
Oi Lola,
Eu estou me separando do meu marido, após 20 anos de casados. Com isso, acabei entrando num mundo novo - os dos separados. Li litros de blogs, textos, sites sobre o assunto para entender o que se passa na cabeça de um homem que de um dia para outro arruma as malas e diz tchau prá esposa, para quatro filhos e uma casa recém comprada e vai se instalar na casa de outra mulher, (nem mais bonita e nem mais jovem que a ex). O problema todo é que envolve muita raiva e sabe porque? Quantos casais se separam e são os pais que ficam com os filhos? Pouquíssimos. Porque parece que existe uma certa compreensão que o homem simplesmente não aguenta o tranco de tanta responsabilidade e entra na crise da meia-idade e larga tudo prá trás. Aí a mulher fica com a dor do abandono, as responsabilidades e o trabalho do dia-a-dia com os filhos (escola, médicos, comida, mercado, tudo!!) e ainda tem que ser compreensiva e não brigar!! Meu marido falou: quero deixar bem claro que estou me separando da mãe de voces mas sempre serei o pai e estarei ao lado de vocês quando precisarem ... mas foi morar a 800km de distancia de casa. E como fica levar os filhos prá escola logo cedinho, ir nas reuniões, cuidar da gripe, fazer limpeza da casa e do jardim ... e ainda quer ser tratado com respeito e consideração. Valha-me!! Aí é claro que dá raiva ver os filhos fazerem festa quando um traste desses aparece uma vez por mês com um presentinho na mão. Se o marido que larga tudo e vai embora "provavelmente a mulher é uma baranga que se acomodou como dona-de-casa! Está certo ele procurar outra mulher mais interessante". Se a mulher que vai embora "é uma biscate, irresponsável que não se contenta com nada, com um marido tão bom". Quer dizer, não importa, a culpa sempre é nossa. Então dá raiva e dá vontade de falar pros filhos mandarem esses trastes de pai irem catar coquinho sim!!!
Entao, nesse caso, quanto será que existe de mágoa da mae por todo o trabalho e responsabilidade que ela arcou sozinha???
Silvinha
Meus parabens a sua mãe M, não da mais para continuar aceitando e relevando cada vez q um homem, seja la qual motivo ele tenha, de ficar ameaçando nossa integridade fisica ou nossa vida, ha outras maneiras ou meios legais para se resolver as questões, e usar de ameaças é INTOLERAVEL.
M., não sei se seus pais dariam abertura pra isso, mas você poderia tentar sentar com cada um deles e explicar como não tem nada a ver eles ficarem te colocando no meio dos conflitos deles.
Meus pais se separaram quando eu tinha 17 anos e até que foi tranquilo na medida do possível, mas teve um dia que saí com meu pai e ele ficou me implorando pra que eu convencesse minha mãe a voltar com ele, e quando eu disse que isso não tinha cabimento ele me disse que "eu não me importava com a nossa família". Depois ficou tudo bem e hoje em dia, quase dez anos depois, eles são amigos a ponto de almoçarmos todos juntos de tempos em tempos - eu, meus pais, minha madrasta e minha irmãzinha. Então força aí que as coisas as vezes demoram uns anos para se assentarem.
Silvinha, eu acho que vc tem razão, dá muita raiva sim. Mesmo que não houvesse filhos na jogada, daria raiva ser trocadx por outrx. Mas eu acho que é preciso controlar e engolir essa raiva, ainda mais quando há filhos. Não ajuda em nada vc ficar falando mal do pai pra eles. Eles não são bobos. Sabem que vc é a pessoa presente na relação, e que ele só aparece uma vez por mês. Mas, mesmo nessa situação, acho que é mais saudável pra eles amarem o pai do que guardar rancor e odiá-lo, não acha? Claro, eu estou falando aqui de longe... Se fosse comigo eu não iria ser tão zen.
Força pra vc, amiga. Vc vai superar isso e voltar a ter uma vida legal.
Silvinha, já pensou em dar um blefe?
Dizer que vai mandar as bênçãos passar um ano com o pai, pq vc está muito abalada e precisa de um ano sabático.
Vamos ver as reações...
para desabafos, use amigos e parentes seus... seus filhos amam o pai e não têm culpa de ele ser um crápula...
Silvinha, tudo bem?
sou jovem ainda, tenho 23 anos e nunca vivi o dia a dia do casamento, mas já vi sua dor de perto. Namoro há cinco anos. Quando comecei a namorar com ele, os pais dele já eram divorciados. O meu sogro, depois de 20 anos de casamento, arrumou outra mulher e saiu de casa. Minha sogra é uma vencedora. Estudou, passou num concurso concorridíssimo, ganha hoje mais de 18 mil por mês, mudou pra uma ceidade há dois mil quilometros de distância de onde vivia com meu sogro. A minha cunhadinha tinha uns dez anos na época e ficou com a mãe. Meu namorado já tinha uns 20 anos e tinha acabado de largar a primeira faculdade, ia voltar a morar com os pais. Ele poderia ter decidido ficar na sua cidade natal, onde cresceu e onde morava toda a família dele, inclusive o pai, ou vir pra Cuiabá, onde nunca tinha estado e só conhecia a mãe.
Com que você acha que ele ficou? apesar de todas as adversidades, ficou com a mãe. E por mais que ele ame o pai dele, ele sabe que lá é lugar de passar férias agora, de visitar. Os filhos sabem reconhecer seus pais e, embora seus filhos nunca deixem de amar o pai, eles sabem que o que vc faz é muito mais do que o seu ex marido faz. Eles sabem disso, não precisa falar. :))
Meus pais se divorciaram quando eu tinha 12 anos. Minha mãe saiu de casa e eu e meus irmãos ficamos morando com nosso pai. Foi uma época horrivel da minha vida, muitas brigas, disputa de guarda na justiça, visita de assistentes sociais... Uma vez apareceu um assistente social em uma manhã de domingo com uma ordem para que fossemos passar o dia com ela. Na minha cabeça eles iam me levar embora de casa, fiquei apavorada. Na porta da casa da minha mãe algumas amigas dela nos xingavam e ameaçavam, pq segundo elas deviamos estar do lado dela.
Mas na época aconteceu algo que eu só percebi depois de adulta. Antes mesmo da separação, tudo relacionado à minha mãe era errado. A aparencia, o sobrenome, as atitudes...E nós ficamos completamente contra ela.
Hoje isso tem nome: alienação parental.Com 11,12 anos eu não tinha ferramentas para lutar com isso. Hoje sei que os adultos envolvidos naquela situação (toda a família, não apenas meus pais) agiram muito mal. Eu e meus irmãos ficamos no fogo cruzado, tendo que escolher um lado e fingir que não sentiamos falta do outro.
Meu pai já é falecido, eu o amo demais e sei que ele sofreu muito com o divórcio e com a possibilidade da gente ficar longe dele. Sei que ela sofreu muito também e felizmente o tempo passou e pude voltar a amar minha mãe...
Se um dia tiver filhos e terminar me divorciando, jurei para mim mesma que não farei meus filhos passarem por algo parecido.
Eu desacredito cada dia mais do ser humano, do casamento e principalmente da monogamia, me desculpem mas não entra na minha cabeça como as pessoas podem ter tanto ódio, raiva, inveja, ciumes de alguem q um dia juraram amar.
O q percebo é q a grande maioria das pessoas, até mesmo aqui entre nós feministas existe o sentimento de posse do outro.
E quando esse maldito pacto do casamento é rompido vira motivo pra q as pessoas liberem pra fora toda sua sordidez, as mulheres nessa magoa insana que muitas vezes passam por cima até mesmo de seus filhos para atingir o ex marido, e no caso do homem o que existe de pior no ser humano aflora, nos ja rotineiros crimes passionais.
Não ha absolutamente nada mais q eu tenha me arrependido de ter feito , do que ter me casado um dia.
Anônimo disse...
"A maior prova de amor que uma mãe pode ter por seus filhxs, e mante-los longe de pais machistas."
Não vejo minha mãe fazem quase 10 anos. O homem, agora um velho, com quem ela vive até hoje, me espancou de tal forma, quando eu tinha uns 15 anos, q não pude sair de casa por uma semana, pra desinchar os olhos...Ainda assim mantive esperanças, casei 2x, tive 2 filhos...Mas acho as moças q não querem casamento e/ou filhos, bem realistas...
Meus pais quando se divorciaram foi difícil para minha mãe.
Meu pai foi bem maduro ainda que frio: "Dou pensão e vejo todas as folgas. Pretendo conseguir um emprego com mais folgas e assim ver meu filho mais vezes"
Minha mãe ficou de intriguinhas.
Mas hoje são MUITO amigos e quando foram se divorciar no papel, a juíza até deu parabéns pois nunca na carreira dela ela viu um ex-casal tão amigo.
Eu nunca conheci uma feminista, que não tivesse sérios problemas de relacionamento com o pai.
Ai elas transferem toda esta magoa/ódio para os demais homens, enquanto não resolverem suas questões internas, só estarão repetindo um padrão, triste.
Silvinha, papai não é fofo porque dá ovo de páscoa. As crias se alegram com qualquer pequena dádiva que lhes dê um sinal de que o pai ainda as ama. Mesmo quando ele é o bonzinho, mesmo quando te questionam, essa busca de ver o pai como melhor do que é é apenas medo de perder o amor. O divórcio mostra um mundo perigoso, em que o amor acaba, então essa é uma reação natural. Os pais fazem parte de quem a gente é, e enxergar uma mÃe ou pai ruim significa destruir parte da nossa identidade. Procure nÃo levar para o lado pessoal, nÃo precisa enaltecer o pai, mas procure nÃo atirar verdades em ombros que não podem suportá-las ainda. A pior coisa é fazer a criança se sentir culpada por amar alguém. Minha mãe é uma pessoa realmente cruel, não houve divórcio nem nada parecido, mas com frequencia me sinto culpada por amá-la. Só que sou adulta e posso dar nome aos sentimentos, pesquisar, fazer terapia, etc. E para a criança? Só dói.
M querida imagino como é difícil, meus pais se separaram quando eu tinha 7 anos, Sei como é ouvir do pai coisas como: " diga para sua mãe não fazer isso"
ou "Por que você não faz isso por mim" ou então pior " Acho que você não gosta do papai"
Já ouvi tantas vezes que se ganhasse um real a cada frase dessa ficaria muito rica.
Sei que é difícil, mas acredite apesar dos machucados que nossos adoráveis pais causam a gente sobrevive.
Essa não vai ser a ultima vez que você vai ver ele fazer isso com a sua mãe ou mesmo com você, o divorcio dos meus vai completar 13 anos, e eu ainda passo por isso.
A diferença é que com o tempo, por mais difícil que pareça agora, você aprende a lidar e principalmente a se impor diante dos seus pais/ seu pai. é um pouco dolorido mas você vai ver que é unica forma de melhorar as coisa.
Eu defendo a minha mãe desde muito novinha, claro que meu caso é diferente do seu, mas essa foi bem marcante para mim.Foi a uns 2 anos.
Eu e minha mãe precisávamos ir ao forum que fica em uma rua que não da para estacionar, então ele ia dirigindo o carro DELA, (ela estava no banco de trás pois não suporta nem sentar ao lado dele)de repente na nossa frente apareceu uma moto com duas moças que estavam um pouco devagar (na cabeça do meu pai, estavam atrapalhando ele). Meu amabilíssimo pai começo a gritar, sendo um completo cavalo com as moças, mamãe interferiu dizendo de forma educada que ele não devia fazer isso pois poderia ser a filha dele, ele virou gritando e mandou ela calar a boca, nessa hora eu me impus pois o carro é dela, ela paga todas as contas sem nunca ter contado com o dinheiro dele e ela estava correta.
Gritei com ele da mesma forma que ele gritou com ela,disse que ele não tinha esse direito, perguntei quem ele achava que era e que minha mãe tinha a mim, não era um ser humano abandonado no mundo.Falei isso em alto e bom tom.
Ele se assustou na hora, ficou com raiva de mim por um tempo, tentou fazer chantagem, depois listou meus defeito e quando viu que nada disso ia adiantar ele teve que engolir. Simples assim.
Então M. tenho certeza que com o tempo você também vai aprender a fazer isso, Não é legal nem confortável mas é necessário.
desejo tudo de bom para você.
Putz, Fábio, vc é REALMENTE um idiota, né? Eu nem deveria liberar seu comentário, já que vc é troll antigo, incrivelmente estupido (até pros padrões dos mascutrolls, o que é difícil), e eu costumo deletar 99,9% dos seu comentários -- o que já fez vc dizer, de uma maneira um tanto psicótica, que só vem aqui pra falar comigo mesmo. Então é péssimo que eu te responda. Mas dizer que toda feminista tem problema de relacionamento com o pai mais uma vez prova que vc nem lê os posts. Onde que a M., a menina que escreveu o email, disse que tem problemas com o pai especificamente? Vc não entende o email justamente como um pedido para poder dar razão a uma atitude da mãe SEM precisar abrir mão do amor que tem pelo pai?
E, com uma acusação tão idiota dessas que vc fez, vc me ofende pessoalmente. Porque eu amava meu pai com todas as forças, acima de tudo. E ele me amava incondicionalmente também. Tínhamos um relacionamento de grandes amigos, com algumas briguinhas e discussões de vez em quando (como amigos também têm), mas nada sério. Este ano fará 20 anos que meu amado pai morreu, e a falta dele ainda me afeta muito. A saudade sempre será imensa. E eu já falei isso antes várias vezes, inclusive pra vc, seu escrotossauro. Escrotossauro mentiroso, porque vc insiste nessa ladainha de que "toda feminista tem problema com o pai", quando eu já te contei sobre pelo menos uma (EU, e conheço inúmeras outras) que não tem, nem nunca teve. Então vai pastar, cretino.
Você em toda sua "onipresença, sabedoria e bla bla bla" leu o comentário da Moema professora ?
E a senhora amava homem nenhum nada,tudo fake, eu conheço seu tipo.
Não li tudo, na verdade, li apenas o relato da M., mas gostaria de dizer que acho que sua mãe tem razão em denunciar o seu pai. Por mais que você o ame, e que que venha a deixar passar essa atitude dele, ameaçar uma mulher com violência é algo inconcebível. Sou homem e já vivi situações assim na minha família, e sei que isso não é saudável.
Nesse caso específico, quero me ater a isso, tua mãe usou das armas que tinha pra se defender.
Seja a mãe ou o pai, envolver os filhos em suas brigas é extremamente cruel. Lembro de uma briga dos meus, meu pai com a cabeça baixa encostada na cadeira e minha mãe falando coisas, isso era na cozinha, e eu e meu irmão vendo desenho na sala, ela falava quase em sussurro, quando fui na cozinha e vi a cena perguntei por que meu pai estava daquele jeito minha mãe disse que ele estava com dor de cabeça, só fui assimilar aquilo anos mais tarde. Hoje eu até imagino o por que da briga, mas em momento algum eles nos expuseram a nada, mas é triste demais um casal que expõe os filhos a brigas constantes, a filhinha da minha prima somatiza tudo que vê e ouve em forma de uma alergia cutânea terrível.
Anônimo troll dizendo que toda feminista tem problemas com o pai: eu não. Meu pai É machista. Sei que ele melhorou bastante, ao ver que tinha uma filha mulher que não era menos capaz do que homem nenhum, e dificilmente pode melhorar mais do que ele já melhorou (já que todo mundo tem suas limitações), mas hoje em dia temos uma relação cordial, respeitosa, incluindo debates com pontos de vista muito divergentes.
E sim, moramos na mesma casa. Não, meus pais não são divorciados, apesar de muita água ter passado embaixo da ponte.
Bom, aí não há nem início de discussão mesmo, né, Fábio? Vc foi de "todas as feministas têm problemas com o pai" a "A Moema deu um exemplo de que teve problmeas com o pai, logo, todas as feministas têm problemas com o pai, logo eu estava coberto de razão". Aí quando alguém dá um exemplo pessoal (eu não tive problemas com meu amado pai), vc diz que é tudo fake (quem é fake? O que é fake? Meu pai? Meu relacionamento com meu pai? Eu? Vc? Meu marido? -- já que, segundo vc, feministas não amam homem algum? O universo alternativo que vcs mascus habitam?). E ainda por cima diz que "conhece meu tipo". Desse jeito não tem erro: vcs sempre estarão certos.
Podem gritar lá no asilo psiquiátrico: "Toda feminista tem problema com o pai! Toda feminista odeia homem! Toda feminista é fake! Eu estava certo!". Mas isso só no dia em que vcs esquecerem de tomar sua medicação. Nos outros dias estarão bem calminhos.
Há um mês atrás por uma briga boba sobre para qual lado os sapatos deveriam ficar, meu marido veio com "às vezes vc bem que merecia apanhar", ao que eu respondi "e quem vai me bater, vc?" e ele ficou quieto vendo a bosta que falou.
Isso gerou uma outra discussão de horas depois com eu tentando mostrar que a base de ele ter me ameaçado é ele me considerar inferior e o como o simples fato dessa ameaça velada doía e ele como SEMPRE faz se justificando como uma criança de 5 anos dizendo que nunca faria isso. Expliquei que não aceitaria uma segunda vez e que ele ia me perder assim, já quis deixar claro. Foi uma coisa besta, mas quis fazer entender que não vou aceitar.
Na minha opinião ameaças ou atos de violência sempre devem ser tratados a sério (exceto em auto-defesa, na minha opinião) e se eu pai não conseguiu pensar a ponto de colocar isso por escrito como prova, eu imagino que seria possível sim fazer isso de cabeça quente.
O resto é o resto, não tente entender brigas que não são suas.
Fábio, se você fosse meu pai, eu teria sérios problemas com você, sim. Tomara que você não tenha filhxs nem nunca venha a ter. Não desejo isso p/ ninguém.
Só digo que tô me acabando de rir com a Lola esculachando o mascu troll tapado
kkkkkkkkkkk
"Eu nunca conheci uma feminista, que não tivesse sérios problemas de relacionamento com o pai."
Talvez porque nenhuma feminista tem interesse em te conhecer?
Luci
Fabio eu perdi meu pai aos 4 anos de idade, então não posso falar sobre meu relacionamento com ele.
Fui criada por meu padrasto, q foi o homem mais digno q eu jamais conheci igual, e por incrível q possa parecer, mesmo q mais tarde ele tenha enfrentado uma separação da minha mãe, separação q ela pediu pq ja tinha outro relacionamento, o comportamento q ele teve com minha mãe serviu de exemplo pra mim.
Nunca vi meu pai recriminar minha mãe, ele apenas dizia q a amava, mesmo todos sabendo q minha mãe não foi muito justa com ele, e pelo jeito esse amor foi muito verdadeiro, pq anos mais tarde eles voltaram a viver juntos até sua morte.
Meu pai , (essa é a maneira pela qual eu sempre o chamei) era e sera sempre a melhor pessoa q eu tive a oportunidade de conviver e conhecer, sinto muita falta dele até hje, e não ha como ver fotos antigas onde ele apareça e não doer o coração.
E nem por isso deixo de ser feminista Fabio, pq ainda acredito q os homens podem viver conosco em paz , harmonia e direitos iguais, afinal eu tive o maior exemplo disso na minha vida através do meu pai.
http://br.mulher.yahoo.com/blogs/preliminares/quem-%C3%A9-culpa-da-viol%C3%AAncia-contra-mulher-173743364.html
Ainda somos culpadas pela violência q sofremos....
Seja justo e tente defender seu ponto de vista, porque até então, o que tem a ver o cu com as calças?
Não alimentem os trolls!
Off topc lola, menina homossexual agredida em escola.
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=mxKcdECwYnw
pais divorciados tentando fazer os filhos se posicionarem a seu favor: been there.
O caso é de alienação parental em ambas as partes, tanto pai quanto a mãe.
Anônimo 10 de janeiro de 2013 15:15
"Viva ao feminismo, destruindo famílias desde 1960. Quem sofre são os filhos que não tem nada a ver."
Resposta
Bons tempos aqueles para pessoas como você antes de 1960 em que os casamentos eram uma obrigação e alguns arranjados pela família, geralmente uma garota de 15 anos prometida para um homem de 50 anos. Tempos maravilhosos de dependência financeira das mulheres, pois caso fugissem ou tomassem alguma atitude eram mortas por seus maridos, embora ainda exista a dependência emocional, mas cabe a cada um resolver isso, tanto homem quanto mulher. Sem esquecer de tempos nostálgicos e que causam saudade, pois uma mulher quando ousava casar ou viver escondido com o homem que escolheu era capturada pela família ou pai, trancafiada em um convento e o companheiro dela condenado a forca, prisão, torturas. Bons tempos de medo, tristeza e aparências em um casamento falido e sem respeito, cumplicidade, companheirismo.
Parabéns ao Fábio. É difícil conseguir ser tão idiota.
Fica aí uma medalha pra você, devem ser anos de treino pra tanta imbecilidade junta.
http://www.lupus.org.uk/shop/image/cache/data/170-800x800.jpg
Fabio
não entendi seu comentário. O que tem meu relato? qual é o problema dele?
Sim eu tenho problemas com o meu pai, e isso não diz absolutamente nada sobre mim.Em nada tem haver com o fato de eu ser feminista e sim com ele ser um pai irresponsável, grosseiro e ausente.
desde quando toda feminista tem problemas com o pai? A Lola por exemplo sempre falou muito bem do próprio pai, sempre demonstrou ama-lo muito.Tenho amigas que se dão hiper bem com os pais e são feministas.
E mesmo não sendo da sua conta deixa eu te dizer, eu sou a pessoa que mais se preocupa com o futuro dele, me arrisco a dizer que sou a unica que se preocupa. Meu irmão cansou, minha mãe não tem obrigação nenhuma pois não é nada dele e eu me preocupo pois sei que ele simplesmente não se preocupa com nada.
Você não sabe nada da minha história nem da de ninguém então para de ser escroto.
No futuro senhor Fabio meu pai vai precisar de ajuda e fique você sabendo que quem o ajudará será eu.
A mesma garotinha que com 6/7 anos SEPARAVA BRIGAS ABSURDAS.
Você não sabe nada a meu respeito não tente adivinhar.
Segunda coisa, eu não odeio homens e não tenho nenhum problema com a maioria deles, exceto com mascus mas esses não fazem parte do meu circulo de amigos ou mesmo de pessoa que eu diga "bom dia" por educação.
Acho que quem tem um problema é você.
Não acho que a mãe dela estava certa em denunciar o pai. Ele perdeu a cabeça por um momento e falou coisas sem pensar, e isso qualquer um faz. A reação dela foi um tanto exagerada, e mostrar o e-mail pra filha de 12 anos foi muita sacanagem (assim como a chantagem emocional do pai dela).
Quanto a ex-casais se detestarem completamente, é algo completamente normal. Errado, porém normal. É como diz uma frase que li em algum lugar (não lembro o autor): "É mais fácil passar do amor ao ódio do que do amor à amizade".
"Toda feminista odeia homem."
Pelo contrário, eu AMO homens (e mulheres), mas HOMENS, não molequinhos que se escondem atrás de computador para jorrar ódio sob o disfarce de defender sua masculinidade. Isso não, isso realmente eu desprezo e odeio.
Anônimo das 08:48, veja essa imagem: http://1.bp.blogspot.com/-e_93bqObbWI/T_nN1U6w4wI/AAAAAAAADi0/337sgTC7iLE/s1600/haters_gonna_hate.jpg
A mãe da autora xingou o marido, foi xingada, o pai cobrou de uma menina de 12 anos uma atitude que não lhe cabia nem se fosse adulta. Só acho que a mãe dela não errou ao denunciar a ameaça, pq acreditem, o que tem de homem bonzinho por aí que vira um cão quando o relacionamento termina não está no gibi. Muitos dos crimes passionais não são cometidos pelo cara bêbado espancador, e sim pelo cara legal e centrado que ninguém diz que faria uma coisa dessas.
subscrevo
fabio, voces mascus que frequentam o blog diariamente, conseguem aprender alguma coisa? conseguem aplicar um pouco do feminismo no dia a dia de voces? nao precisa admitir em voz alta, mas seria mto bom se mostrar um pouco mais aberto a oq aprendem aqui, se tornando seres humanos melhores e pessoas mais interessantes
entao mesmo q voce venha aqui só pra dizer que todo mundo é uma farsa, acredito q vc leva em consideraçao oq a gente diz. se algum de vcs tem um pingo de preocupaçao em ser logico e coerente, deve aprender algo aqui, ainda q nao de o braço a torcer
eu tive problemas com meu pai sim, e talvez isso tenha me influenciado a ser feminista (ou melhor: ver uma mae forte enfrentando problemas com o parceiro e vivendo sozinha e independente, serviu de modelo pra mim).
mas para pra pensar que muita mulher se reconhece feminista justamente por ter um pai bom em casa. uma pessoa que tem um bom modelo de paternidade jamais vai admitir falta de respeito de machinho na rua, entende? jamais vai admitir violencia, humilhaçao, complexo de superioridade, ou qualquer tratamento desumano
consegue entender pq a sua frase nao tem logica?
eu só vou deixar isso aqui : http://yuumei.deviantart.com/art/1000-W0RDS-126831037
e isso também:
http://yuumei.deviantart.com/art/Don-t-Be-Selfish-337588873
É um trabalho incrivel de uma garota que sofreu traumas consideraveis pelo divorcio dos pais
tinha um outro que era como um game, mas não consegui achar
Anon das 09:51,
Tu me fizeste chorar com isso. ='(
Será que hoje ela está bem ou melhor?
Poxa, eu odeio esse blog...
Mesma coisa de achar violência praticada contra homens algo legal, engraçado e divertido, mas violência contra mulher é um absurdo.
oi? Quem aqui acha divertido alguém sofrer???? Cada um que aparece por aqui, né...
Divórcio é uma coisa tão normal hoje em dia e ainda tem gente que se comporta assim :/
Acho que essa história do divórcio não é sua, embora vc esteja no meio. Vc não provocou, não está por dentro dos fatos como eles, e está a favor do vendo. Faça o possível para não se meter no que eles decidem, pois não foi vc que juntou seus pais e eles devem ter as suas razões para tomar as decisões.
Ela fez bem em denunciar, pelos motivos que a Lola trouxe. Melhor se resguardar que ser a próxima vítima de violência doméstica, que é uma pandemia nesse país.
Pelo texto entendi que teu pai apenas veio ter essa conversinha, né?
Bah guria, teu pai é um baita manipulador. Estou aqui pensando, eu tenjo 27 anos, ele deve ter mais idade, não? Eu JAMAIS cobraria de um adolescente esse tipo de postura. Eu tenho uma irmã de 20 anos, e embora ela seja inteligentíssima, tem coisas sobre nossa família que ela simplesmente não tem ainda o discernimento pra compreender. E eu compreendo perfeitamente, pois passei a entender alguns problemas de uns dois anos pra cá. Também não forço a barra com a minha irmã, explico aos poucos p que ela forme sua própria opinião dos fatos.
Agora o que seu pai fez? Seu pai, um adulto, formado, cabeça feita e ciente das nossas limitações enquanto jovens, teve uma conversa com o intuito de te manipular. Eu fico puta da cara, por que, daqui dos meus 27 anos, estou vendo perfeitamente o que ele está tentando fazer. Você, com seus 12 ou 16, e morando com eles, ainda não está em condições de enxergar. Eu nunca manipularia alguém, ainda mais sabendo que essa pessoa está numa posição e idade manipulável, ele foi sem vergonha mesmo. Agiu de má fé com você.
Não sei os motivos dele, e não vem ao caso. Vamos a você: guria, te resguarda e passa a observar melhor o comportamento do teu pai. Analisa as situações do ponto de vista de alguém de fora da família. Por exemplo, como um amigo dele veria a situação X? É um exercício de observação. A que tudo indica, teu pai tem uma personalidade manipuladora e agressiva em momentos de tensão. Provavelmente não usará a agressão contra você (é o que me parece), mas usa a manipulação. Vai ter que aprender a separar o joio do trigo, perceber quando ele está sendo franco e quando está jogando sujo pra te manipular. Estou vendo que vc vai sofrer muito ainda com essa história, melhor aprender a sofrer o menos possível. É um exercício longo, mas vai te ajudar.
Boa sorte com tudo.
Raziel
Então eu não sei, acredito que ela está melhorando aos poucos. Vez ou outra ela posta sobre eventos e algum novo trabalho, mas realmente é bem complicado.Ah, achei o "joguinho"
http://yuumei.deviantart.com/art/Rumination-215250277
é bem triste também.
Lola, não perca seu tempo discutindo com o Fábio...
M., pais são seres humanos e, como tal, cheios de defeitos. Tente não se envolver nas brigas, é o melhor para você.
Acho que Lola foi muito sábia em seus comentários - especialmente ao lembrar que crianças e adolescentes são vistos na família como incapazes, imaturos, não-preparados para opinar. Mas o que acontece em muitas situações de separação é que os pais assumem posturas super imaturas, fazem coisas que chamamos em nossa sociedade de "infantis", e muitas vezes envolvem os filhos nesse turbilhão de ofensas, brigas sem sentido, atos impensados...
Isso nos faz pensar em como essa ideia tão repetida na sociedade de que "adultos estão preparados, crianças não" - para grandes decisões, para situações de instabilidade emocional, etc - é uma grande ficção. Em inúmeras separações, é comum ver que as crianças assumem posições mais sensatas que os adultos, justamente por não quererem levar tudo tão a ferro e fogo, ou por entenderem que emoções contraditórias convivem dentro da gente sempre...
Não se cobre por não saber como se posicionar - essa é uma briga deles! Sua história com cada um deles é SUA, não passa pela versão de nenhum deles.
É difícil, sofrido ver pessoas que amamos tanto brigarem. Mas é libertador nos darmos conta de que não precisamos ficar "do lado" de nenhum deles.
beijos!
Nessas horas eu vejo que meus problemas de relação foram pinto.
Meu pai sempre agiu o divórcio com naturalidade, para ele até traição era normal e ele disse que se minha mãe traísse ele, ele nunca teria se importado.(como ele diz: É ser humano). Ele seguiu e ainda segue as obrigações dele à risca apesar da distância emocional típica bem como sua instabilidade emocional dos anos difíceis.
Minha mãe infelizmente é MUITO machista e o divórcio foi o mundo dela desabando. Ela não consegue viver sem um homem do lado, e só conseguiu parar de piração(pular de igreja em igreja, inventar mitos e histórias para tudo, ter delírios e dar escândalo na rua) quando conseguiu outro marido. O outro marido abusava física(não sexualmente) e moralmente de mim e dela, mas ela tudo só dizia "É coisa de homem.". E agora que ele finalmente morreu, a resposta dela para tudo é "Tanto faz, eu não tenho mais marido.".
Mas meu pai foi impecável, sempre cumpriu os deveres cívicos e morais a medida do possível. Toda semana vinha me ver nem que fosse para me dar um oi, um chocolate e voltar para casa. Por outro lado, eu sofria bullying na escola e minha mãe me castigava e chorando dizia: "É porque você não tem pai" ou "Eu não sei o que fazer, sou separada!". A escola dizia que a culpa do bullying era minha e ela acatava e depois chorando com as amigas dizia: "O que eu posso fazer? Elas tem faculdade, eu sou só uma mulher sozinha."
Enfim... =/
Sempre leio os textos da Lola e nunca comento, mas dessa vez compartilho da indignação dela com os comentários do Fábio.
Tenho 28 anos, sou feminista e devo confessar que meu pai é culpado por meu feminismo. Não, eu não tenho problema algum com ele, nos damos muito bem e eu sempre fui apaixonada por ele.
Meu pai é culpado pelo meu feminismo por que sempre respeitou as mulheres. Minha avó se divorciou a 50 anos atrás, criou 4 filhos sozinha e sempre teve namorados, imaginem o escândalo? Então, meu pai esteve ao lado dela o tempo todo, nunca questionou nenhuma de suas decisões, pois, como ele sempre disse, a vida era dela e nem ele nem ninguém poderia questiona-la. Tinha como eu não ser feminista depois dessa?
Bom, só para deixar claro para o Fábio (afinal mascu geralmente tem problemas de compreensão de texto), sou feminista e amo meu pai...
Eu amo meu paizinho lindo, homem de caráter, forte, feminista, me ensinou a ser forte como ele.
E ele acabaria com a raça desse mascu em dois minutos, é o dobro do tamanho do imbecil.
Não sei se foi o seu caso, mas em muitas situações, esse problema teria se resolvido se a guarda compartilhada em vez de ser da mulher. E muito difícil para o pai se envolver quando eles só podem ver os filhos de duas em duas semanas e acabam sempre ficando com maior responsabilidade financeira. A mulhe acaba ficando com a presença quase integral dos filhos e também com as decisões na vida dos filhos, normalmente excluindo os pais. Em todos os casos de separação com filho envolvido no Brasil que eu presenciei, a guarda é sempre da mãe. Se isso mudasse, os pais teriam mais envolvimento.
Tenta passar a guarda dos filhos para ele. Ai você vai ter tempo para se cuidar e montar uma nova vida. Só uma sugestão...
Quando era criança tinha um parente meu se separando - e ele tinha duas filhas. Um dia, o cara chegou de viagem e se trancou na sala com a esposa, enquanto eu e as filhas deles estávamos brincando com as novidades que ele trouxera. Quando perceberam que os pais se fecharam na sala, a menina mais velha disse pra mais nova: "Vai lá, Fulaninha, senão eles vão brigar!". Na ocasião eu tinha uns 10 anos, mas não consigo explicar como isso me marcou: uma criança ser responsável por segurar a barra entre dois adultos fora de si? Olha, a coisa foi tão feia - não neste dia, mas no seguimento da história - que a polícia foi chamada à casa deles mais de uma vez.
Triste que adultos supostamente racionais não consigam se controlar e poupar os filhos - seja lá de que idade eles forem, mas especialmente as crianças - dessa situação embaraçosa :(
Eme
E olha, não estou desmerecendo sua dor não. Mesmo sem filhos, isso dói muito. E acredite que nem sempre tem a ver com beleza. Meu ex foi morar com outra da mesma idade que eu. A gente simplesmente não dava certo. Mas o importante é cuidar de você e dar a volta por cima. E se tiver que passar a responsabilidade dos filhos para ele, mesmo que por um tempo, faça e não se sinta culpada. Pode ser bom para todos. Isso se ele aceitar. Imagino que muitos homens não aceitem, mas conheço vários que estão tentando há anos compartilhar a guarda dos filhos com as ex e não conseguem porque elas não deixam. Pense nessa opção.
raziel, fiquei com dó de ti agora. eu tinha desconfiança a teu respeito até hoje, mas essa tua historia me pareceu tão verdadeira. imagino a barra que deve ter sido pra tua mae, criada pra ser machista, sem saber como agir, a ponto de suportar até violencia domestica do segundo marido... e como tudo isso te afetou. agradeço todos os dias pela minha mae nao ter procurado se apoiar em outro homem quando ficou sozinha, que ela tenha levantado e seguido em frente apesar de todas as dificuldades (ser mae solteira é muito dificil mesmo), pq isso foi essencial pro meu bem estar. beijo pra ti
Muita injustiça pais que fazem isso com os filhos.
Nossa, meus pais se separaram quando eu tinha uns 8 anos. Tinha pavor de ouvir eles falando qualquer coisa um do outro, quando começavam eu não queria nem saber, cortava eu saia de perto. Acho ridículo isso. Felizmente, eles nunca chegaram nesses níveis de briga, não que eu tenha visto. Mas hoje, com minha cabeça de 22 anos, eu não admitiria minha mãe dando parte do meu pai numa delegacia, por uma ameaça de email. Eu brigaria muito com ela. Tão pouco admitiria meu pai ameaçando minha mãe, quebraria o pau com ele e deixaria bem claro que se ele encostasse nela eu cortaria relações.
anon das 19:12
Infelizmente, minha mãe foi por muitos anos meu exemplo de mulher, e esse exemplo não foi bom, foi o que contribuiu com o masculinismo que afligiu minha vida. E o que me fez adiar em muito minha transição, afinal, meu exemplo de mulher era machista que dependia de homem até para respirar e que se espancassem o filho na escola e um corpo pedagógico despreparado culpasse ele por conveniência, o que ela fazia era chorar com as amigas por não ter um marido para intervir.
Ela me criava isolada e alienada do mundo com a desculpa de não ter um homem para me guiar, e que a única solução era rezar pois Jesus seria "O Maior dos Homens".
Ela não estudava, não trabalhava fora, não lia jornal. De fato, o único contato que ela tem com a "cultura humana" era pedir pro marido "ensinar as coisas do mundo pra ela". O meu padrasto vivia bêbado contando lorota e ela ouvindo, achando o máximo e falando com as amigas como ele era inteligente.
Agora, uma confissão: Quando as 17 comecei a cuidar de minha aparência, e às vezes me inspirava ia num salão de beleza e voltava com o cabelo lindo, e depois cuidava de minha pele, passava uma maquiagem básica e tudo, aquele velho ficava tentando me assediar(!) ele ficava tentando me agarrar, me lamber, era um nojo, ainda mais que ele só tomava banho quando ia trabalhar(na rua, e não era todos os dias)...
E quando ele ficava frustrado, ele vinha me xingar entre outras coisas de "bicha enrustida". E minha mãe? Não fazia nada, eram "os homens dela" fazendo "coisa de homem".
Luiza disse...
Eu amo meu paizinho lindo, homem de caráter, forte, feminista, me ensinou a ser forte como ele.
E ele acabaria com a raça desse mascu em dois minutos, é o dobro do tamanho do imbecil.
É impressão minha ou você está fazendo apologia da violência?
To confusa, com quem a @Denise tá falando? Pq a pessoa do guest post é a filha adolescente do casal que está brigando. Ou entendi errado?
Li a minha história aqui. Infelizmente só peguei esse post agora, estava sem internet. Tive muitas sequelas de sindrome de pânico e problemas de disciplina que me deixaram mentalmente na idade de 4 anos (quando meus pais se separaram) Teria tanta coisa pra escrever sobre esse assunto....é foda. Ter filhos deveria ser muito bem pensado, pois na hora da merda, estes são sempre envolvidos. Guardo muitas magoas de tanta coisa que aconteceu. Espero um dia poder perdoar, e seguir em frente com a minha vida, sabendo que pelo menos eu, nunca farei algo igual
Shey
A Denise está se referindo ao comentário da Silvinha que é separada e cuida dos filhos.
Mas ode ta escrito que a guarda dela foi desse jeito? Existe, guardas compartilhadas que funcionam de outras maneiras.
Meus pais se separaram quando eu tinha 7 anos. Eu nunca vi um gesto de carinho entre eles. Só discussões. Um dia minha mãe me pegou e saiu de casa pra morar com o namorado dela que é meu padrasto até hoje. Mas ela sempre falou bem do meu pai pra mim.
Lola não sei se alguém já disse, mas isso de um pai ficar lafando mal do outro e querer que o filho tome partido é chmado de "alienação parental em direito" e bem discutido no campo do direito de família
Excelente, Lola e vou repetir o comentário do anônimo: "isso de um pai ficar falando mal do outro e querer que o filho tome partido é chamado de "Alienação Parental em Direito". Os pais acabam usando os filhos para atingir o outro e esquecem que os filhos têm Direitos, que devem ser respeitados.
Quando se está com raiva, um homem diz qualquer coisa, mas a mulher não entende assim. Mas o que percebi, é que nunca se sabe se o que alguém disse é no calor do momento ou é vonta de mesmo. Antes que alçguém diga, não, não estou defendendo ninguém ou justificando algum ato. Eu só imaginei como seria se eu estivesse no lugar da mãe de M e recebesse um e-mail com ameaças. É pertubador.
Ps: Lola, ao invés de responder ao troll, apenas apague os posts dele. Não se discute com esse tipo de gente.
Minha mãe nos incutiu que éramos tudo de ruim. Nos agredia física e emocionalmente, maldiçoava-nos porque segundo ela, éramos culpados por ela ficar com nosso pai. Repetia sempre que éramos os "azares da vida dela", que nos odiava. Dizia que gente assim (os filhos) deviam se matar. Isso era repetido para os filhos pré e adolescentes. Enfim, muita mulher casa com um homem que tem tudo para não dar certo e depois ao invés de assumir a irresponsabilidade que fez, culpam os filhos pelo seu próprio desajuste. Meu já bebia muito e a família dela não queria o casamento. Com o tempo tornou-se alcoólatra, mas ela tinha um comportamento conosco pior que o dele. Ela o odiava e aos filhos por tabela. Nunca foi a luta, preferia se lamentar e nos amaldiçoar. Mas à medida que fui crescendo comecei a questionar o porquê de ela ter casado com um viciado e nos culpar. Afinal nós que devíamos culpá-la por ter nos dado tal pai. Isso é muito comum em mulheres preguiçosas, irresponsáveis que não querem ir à luta. Eu digo a ela que , se ele era tão ruim porque você não batalhou, até porque como militar ele teria que dar pensão aos filhos e a você também. Ela fica furiosa como toda mulher sem vergonha que prefere aturar um bêbado a ir à luta. E cabe aos filhos aguentar, aturar os desajustes de ambos. Uma coisa eu aprendi com minha mãe: jamais direi a meus filhos que eles são os culpados por eu não ser feliz. Afinal, foi o pai que eu escolhi para eles. A errada nesse caso fui eu e devo desculpas a eles e não culpá-los pela minha imprevidência. Mas o que mais vejo são mulheres falando mal dos pais para os filhos e vice-versa também. Poxa, não basta terem se escolhidos, feitos péssimas escolhas e ainda quererem responsabilizar quem não teve nada com isso? Minha mãe é proibida de falar do meu pai para mim e se ele fosse vivo eu teria a mesma atitude. Se ele era tão ruim, eu retrucava, porque você permaneceu com ele? Porque não foi a luta? Você era uma acomodada e tenta justificar essa acomodação culpando os filhos. E uma mulher com saúde que ao invés de tentar ter uma vida mais digna, fica falando do pai dos filhos, é igualzinha a ele. Senão não estariam juntos. E vice-versa também.Não suporto quando esses pais desajustados, esses trastes tentam colocar os filhos nos seus desajustes. Os filhos merecem ser respeitados e colocá-los como advogado/juiz/promotor de pessoas que eles amam é crueldade.
Pois é, uma separação dos pais nos magoam muto! meus pais se separaram quando eu tinha 3 ou 4 anos de idade, foi algo muto complicado. meu pai fala uma versão, minha mãe outra.. Foi uma separação muito complicada, teve conselho tutelar, polícia, trocas de cidades, brigas.. e morei com minha mãe até meus 9 anos, hoje em dia moro com meu pai, e tenho 13 anos. A cada briga ele manda eu e minha irmã em, joga na cara tudo bora, fala coisas do passado joga na cara tudo o que já fez por nós, fala que nós não vamos ser boas pessoas, quando chega em casa do serviso sempre acha um defeito para reclamar, sem reclama, reclama, chinga, ameaça que vai nos bater e tal. faz chantagens emocionais.. sei lá, ele trata melhor os filhos dos vizinhos do que nós. acha que se tiver bem material e estudo já vai ter tudo na vida, que vamos ser boas pessoas, só que falta carinho, fé..
:v minha história é muito triste, ele praticamente nos proibe de ver a família da minha mãe e minha mãe, meus avós, minhas irmãs, primos, toda família, ele acha que tem que ser só ele.. tem que ser a religião que ele querer, o momento que ele quer, se não já grita, bate, chinga, espalha pra todo mundo as coisas que acontece aqui em casa. Já falei que vou embora pra minha irmã, que no passado se envoleu cm drogas, cm traficantes, mas hoje em dia ela tem uma filha de 3 anos, casa, mudo, vai na igreja, nos da amor e tal. e ele faz chantagem emocional, pensando que não vamos por computador, internet, celular, e tal.. proibe nós de fazermos o que gostamos, não podemos participar de nada, não podemos ter amigos, porque? ele sempre quer arrumar defeitos, querendo que nós damos uma atenção para ele que não existe! mas claro, isso não vai ficar assim! meus sonhos estão na minha mão, e se eu continuar aqui vou virar louca e ficar mais depressiva!!
Eu tenho 30 anos, sou casada, advogada. Meus pais se divorciaram há dois anos... Até hoje não consigo superar. Tenho uma irmã de 16 que aparenta estar muito bem. Mas eu sinto uma magoa muito grande e toda vez que nos encontramos, brigamos muito.
Não suporto o fato do meu pai esquecer tudo que vivemos, como familia e estar seguindo em frente.
Percebi que meus pais são imaturos, egoístas. Não se preocupam com os filhos, se ofendem na frente dos filhos, incluem os filhos na briga, obrigam os filhos a tomar conhecimento de fatos horríveis do outro cônjuge.
Posso estar sendo egoísta por exigir que eles permaneçam em um relacionamento falido, mas é muito triste.
As pessoas acham que as crianças sofrem, mas as crianças viveram pouco tempo com aquela família e vão se adaptar a essa "nova família", porque essa ruptura será esquecida em algum momento.
Mas quando você vive 28 anos com uma família, acostumado com aquilo, com a presença do seu pai dentro de casa, vendo-o todos os dias, o sofrimento é dobrado.
Eu penso que passa, mas parece que nunca passa.
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