Hoje fiquei sabendo de uma curiosidade muito interessante.
No começo da década de 80, quando a megastar Madonna ainda era desconhecida, ela namorou com Jean-Michel Basquiat. Certo, nem todo mundo sabe quem foi Basquiat, então explico: foi um grande artista americano (apesar desse nome francês). Tem até um filme sobre ele, chamado... Basquiat (de 1996, veja trailer). Nessa época do namoro com Madonna ele ainda não ganhava em média o 1.4 milhão de dólares por ano que viria a receber com a sua arte nos anos seguintes, nem seus quadros valiam tanto (em 2017 um deles foi adquirido num leilão por US$ 110 milhões), mas ele já era muito famoso, com várias exposições. Lamentavelmente, Basquiat morreu jovem, aos 27 anos, em 1988, de overdose de heroína.
Uma das anedotas (reais) dessa época é uma narrada pelo dono de galerias de arte Larry Gagosian. Em 1983 em Los Angeles, ele foi apresentado à namorada do artista. Basquiat a apresentava assim: "O nome dela é Madonna e ela vai ser grande".
Não se sabe muito sobre o relacionamento do casal (tem um curta-metragem sobre isso), mas em 2015 Madonna contou num programa de rádio que, quando se separaram, Basquiat pediu de volta todas as pinturas que tinha feito e lhe dado de presente. "É minha arte!", insistiu ele. E ela devolveu. Então ele pintou tudo de preto para se vingar pela separação. "Eu não devia ter devolvido os quadros", arrependeu-se depois a rainha do pop. Não mesmo!
A primeira retrospectiva da obra de Basquiat foi no Whitney Museum of American Art, em Nova York, em 1992. Uma das principais patrocinadoras foi... Madonna. Ela sempre disse que, quando fizesse seu primeiro milhão, iria comprar arte. E virou colecionadora. Hoje ela, que ajudou bastante a popularizar Frida Kahlo, tem um acervo de cerca de US$ 100 milhões.
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