A ideia de acabar com Filosofia e Sociologia é que o Brasil já tem um grande filósofo (Olavo); logo, por que precisaria de qualquer outro?
Foi por isso que não assinei petição pedindo a saída do Vélez como ministro do MEC -- eu sabia que viria um cara ainda pior. E veio.
O atual sinistro, Abraham Weintraub, tem declarado guerra à educação brasileira nos últimos dias (pois é; neste governo, o responsável pela pasta é quem mais luta contra a área que deveria promover). Primeiro ele incentivou alunos a filmarem professores em sala de aula. Depois, disse que repasses para cursos como Filosofia e Sociologia devem ser reduzidos para "respeitar os pagadores de impostos". Por último, mentiu dizendo que puniria três universidades que faziam "balbúrdia", cortando suas verbas, e em seguida congelou os gastos de todas as instituições federais de ensino em 30%. Pra completar o show, ainda fez chantagem: disse que, se a reforma da previdência passasse, talvez os cortes seriam revistos.
O cenário é gravíssimo, e iremos tratar mais disso em outros posts. Várias universidades e institutos federais já anunciaram que, se o governo não voltar atrás, elas fecharão as portas antes do final do ano, o que deve fazer salivar a irmã de Paulo Guedes, Elizabeth, que é presidente da Associação das Universidades Particulares. Imagina só a fortuna que as faculdades privadas vão ganhar (como se já não ganhassem muito agora) se as públicas acabarem!
Reproduzo aqui hoje a nota do Departamento de Filosofia da UFSC sobre o que o sinistro e o presidente dos ignorantes disseram em pronunciamento:
Nós, professoras e professores do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina, vimos manifestar nosso repúdio às declarações recentes do Sr. Presidente da República e do Sr. Ministro da Educação sobre a “descentralização de investimentos em faculdades de Filosofia e Sociologia (humanas) (sic)”, com o objetivo de “focar em áreas que gerem retorno imediato ao contribuinte, como: veterinária, engenharia e medicina”.
O Departamento de Filosofia da UFSC, composto por um corpo docente de professores doutores e doutoras, participantes ativos da comunidade filosófica, no Brasil e no exterior, oferece dois cursos de graduação em caráter presencial, um curso de graduação em caráter EaD, um curso de mestrado e um curso de doutorado, todos dentre os melhores do país. O curso de doutorado já formou mais de uma centena de doutores e doutoras, nas suas três áreas: Epistemologia e Lógica, Ontologia e Ética e Filosofia Política, aí incluídos alunos e alunas provenientes de cursos como Direito, Biologia, Matemática, Engenharia e etc, inclusive alunos provenientes de outros países da América Latina e da Europa.
Consideramos que as declarações das autoridades mencionadas ignoram as inúmeras contribuições, diretas e indiretas, da Filosofia em geral e de nosso Departamento em particular, para a sociedade (incluindo aí os “contribuintes”):
1) Ignoram o fato de que muitas discussões filosóficas têm implicações diretas em outras áreas do Conhecimento. Por exemplo, é impossível pensar em modelos pedagógicos sem suposições sobre a natureza do “conhecimento”; de modo análogo, é impossível pensar sobre educação científica sem suposições filosóficas de fundo sobre a natureza da ciência; é impossível pensar sobre a Medicina sem considerar pressupostos sobre o que é a vida, pensar sobre a Veterinária sem assumir pressupostos sobre a nossa relação com outros seres vivos e etc.
2) Ignoram o caráter instrumental de muitas das competências que são intensamente treinadas nos cursos de Filosofia: definir conceitos, avaliar formas de argumentos, desafiar metáforas, etc. Um curso de Filosofia é um curso onde se cultivam de modo enfático e explícito, práticas de pensamento rigorosas, que têm alimentado, desde há muito, toda a atividade científica.
3) Ignoram as contribuições da Filosofia no que diz respeito ao bom comportamento intelectual e ético como, por exemplo, as discussões sobre comportamento virtuoso e sobre valores.
Bolso, ao anunciar o novo sinistro do MEC no Twitter, inventou que ele era doutor. Weintraub é apenas mestre |
4) Ignoram a importância prática da compreensão menos superficial e dogmática de inúmeros conceitos que impactam nossa cultura, tais como os de “verdade”, de “racionalidade”, de “natureza”, de “ética”, de “democracia”, de “arte”, todos conceitos associados a um longo processo histórico de construção de ideias, um processo que é esclarecido pela História da Filosofia, que ocupa um lugar central em uma história do pensamento humano.
De modo igualmente grave, ao sugerir que um curso de Filosofia é um curso a ser financiado diretamente por quem se interessa pelo assunto, ignora-se o fato de que um grande número de estudantes matriculados nesses curso são alunos de baixa renda, o fato de muitos ex-alunos terem ascendido socialmente por conta das ferramentas intelectuais que adquiriram ao longo do curso. Ignora-se o fato de que cursos de filosofia, em seus diversos níveis, colaboram com a requalificação de professores, não apenas os de Filosofia, mas das mais diversas áreas. Ignora-se, por fim, o valor e o interesse da inclusão de indivíduos de todos os estratos econômicos na discussão sobre valores socialmente importantes, não apenas aqueles socialmente privilegiados.
Este Departamento convida todas as pessoas interessadas a conhecer nossas atividades, a participarem das inúmeras atividades por nós realizadas (palestras, simpósios, colóquios, defesas de mestrado e doutorado, etc), a visitarem os sites da graduação e da pós-graduação, a acessarem os currículos e planos de aula dos cursos, a assistir aos vídeos e a ler textos disponibilizados por nossos e nossas docentes, para daí formarem seu próprio juízo sobre o alcance de nossa contribuição à Universidade e à comunidade em geral.
Por fim, convidamos a todos os interessados em Filosofia, em Educação, em Ciências, em Artes, em Direito, em Economia, em Engenharia, em Teologia – ou, para resumir, todos os que reconhecem o valor do pensamento reflexivo -– a manifestarem seu repúdio à descabida experiência proposta pelo Governo Federal, uma experiência que não vem sustentada por uma avaliação de impactos financeiros, que não se coaduna com as ideias mais básicas de uma concepção liberal-igualitária de cidadania democrática e que foi rejeitada por todas as poucas sociedades democráticas que consideraram concretizá-la. Convida ainda a todos os interessados no pensamento livre e plural a manifestarem-se contrariamente a qualquer ação contra a autonomia universitária e contra a pluralidade de pensamento.
22 comentários:
“focar em áreas que gerem retorno imediato ao contribuinte, como: VETERINÁRIA…”
Certamente, está preocupado com a saúde dos eleitores do Bozo.
Lola, está escrito no texto que as faculdades já foram fechadas???
Abaixo as humanas! Agora é só com os asininos!
Pra não esquecer: esse “ministro” aí é um sujeito que está com ação na justiça para saquear o patrimônio dos próprios pais!
jornalggn.com.br/noticia/novo-ministro-da-educacao-quer-interditar-o-pai-para-impedir-heranca-para-mae/
www.jusbrasil.com.br/diarios/179241407/stj-27-02-2018-pg-5914?ref=serp
Lola, em relação ao que você escreveu:
"O curso de doutorado já formou mais de uma centena de doutores e doutoras, nas suas três áreas: Epistemologia e Lógica, Ontologia e Ética e Filosofia Política, aí incluídos alunos e alunas provenientes de cursos como Direito, Biologia, Matemática, Engenharia e etc, inclusive alunos provenientes de outros países da América Latina e da Europa."
Eu gostaria de pedir para você corrigir na parte "inclusive alunos provenientes" para "inclusive alunos e alunas provenientes", ou melhor ainda "inclusive alunas e alunos provenientes"
Perfeita descrição da filosofia, mas isso esta muito longe das universidades brasileiras.
Governo quer se auto implodir, só pode. Como os mentecaptos acham que podem acabar com a filosofia, que nasceu séculos antes de Cristo, com a sociologia que desde a revolução industrial acompanha a humanidade? Isso não vai acontecer, com ou sem verbas, não é por isso que essas ciências perduram.Talvez pensem as mentes megalomaníacas e sociopatas que sim, mas eles só tem mais 3 anos 7 meses, eles é que acabarão. Fabi.
O texto leva a crer que somente os alunos e professores de filosofia tem a capacidade de pensar. De definir o que o belo, a arte, a ética, a epistemologia ou mesmo a politica. Ou seja, pura falácia retorica.
A arte de pensar não pertenceu e nunca pertencerá exclusivamente a filosofia. E nem nos reconhecermos como sociedade é exclusividade de sociólogos.
"Governo quer se auto implodir, só pode. Como os mentecaptos acham que podem acabar com a filosofia, que nasceu séculos antes de Cristo, com a sociologia que desde a revolução industrial acompanha a humanidade?" (sic)
Excelente comentário. Isso só prova que a filosofia e a sociologia não precisam de financiamento, nem de Universidade ou de Faculdade. Essas ciências sempre existiram e sempre existiram independentes de financiamento.
O curso de filosofia e sociologia só servem para regulamentarem a profissão. Só quem pode ensinar filosofia é o bacharel em filosofia, só pode ensinar sociologia e o bacharel em sociologia e ...
O ódio ao pensamento
O professor e historiador Durval Muniz de Albuquerque Jr. escreve sobre as razões pelas quais Jair Bolsonaro ataca a educação, a ciência e a cultura
Todas as medidas tomadas no campo da educação, da ciência e tecnologia e da cultura demonstram que o governo Jair Bolsonaro tem verdadeiro ódio ao pensamento. Bolsonaro quer, autoritariamente, impedir que se pense diferente de suas ideias reacionárias e tacanhas. Ao punir com o corte de verbas as universidades que fariam “balbúrdia” e depois generalizar o corte de recursos para todas as instituições de ensino superior e para o ensino fundamental, o governo Bolsonaro deixa claro que educação nunca foi a sua prioridade, já que gente com acesso à educação costuma pensar, costuma ter senso crítico. Como nosso governante e seus seguidores, inclusive as duas figuras medíocres que nomeou para Ministros da Educação, não conseguem pensar além do senso comum, do mais rasteiro discurso ideológico de extrema-direita, todo aquele que questiona a doxa, todo aquele que propõe a reflexão torna-se suspeito e inimigo, torna-se um bagunceiro e comunista.
Para um governo que nomeia de “marxismo cultural” toda forma de pensar apoiada no senso crítico, a educação e a cultura só podem ser inimigas a ser perseguidas e aniquiladas. Nenhuma forma de educação exerce verdadeiramente o seu papel sem que faça o aluno pensar, desconfiar dos discursos do poder, analisar criticamente tudo o que é dito e feito. A sala de aula é o lugar em que o professor propõe aos alunos o desafio de ler, escrever e pensar como nunca fizeram antes. Qualquer professor está sempre pondo em questão as leituras já feitas, a escrita canônica, a rotina e a preguiça do pensamento.
O ataque do governo de extrema-direita e de seus seguidores aos professores, notadamente àqueles que ensinam as ciências humanas é coerente com um governo chefiado por alguém despido de valores humanistas, um homem movido pela brutalidade, pelo desejo de morte, pelo desrespeito aos direitos humanos. Bolsonaro e seus ideólogos sabem que as ciências humanas têm serventia, elas servem para realizar aquilo que não desejam que aconteça ou exista: elas servem para produzir subjetividades humanas, sujeitos humanos comprometidos e formados por valores humanistas, de respeito e valorização da vida humana, de aceitação e acolhimento do outro, do diferente, do diverso; as humanidades são fundamentais na formação de pessoas comprometidas com os valores democráticos e republicanos de convivência respeitosa com o contraditório, com o conflito, com a divergência, com o debate de ideias e com diferentes formas de vida e comportamento. Um governante que faz apologia da violência, que se elegeu à base de um discurso de ódio e desprezo às minorias sociais, um governo cujo líder é um personagem racista, homofóbico, misógino, que não consegue tolerar a existência de oposição, que vê como inimigo a abater todo aquele que não comunga com suas ideias extremistas e desumanizadoras, não pode mesmo achar que tenha algum valor as ciências humanas. Bolsonaro é a encarnação da visão tecnocrática e burocrática do homem, um ser adestrado, disciplinado, robotizado, destinado a execução de tarefas sem que se pergunte pelo sentido ou pela finalidade delas. Ele é o produto mais acabado da educação de caserna, que quer generalizar no país, uma educação bancária, tão criticada por Paulo Freire, não por mero acaso eleito como persona non grata pelo governo de plantão, uma educação formadora de seres adestrados e amestrados, executores autômatos de tarefas, que não questionam ou criticam suas condições de vida ou de trabalho, que não são capazes de ter uma visão crítica de seu presente, de sua sociedade, de sua cultura, das relações sociais em que estão imersos, tarefas precípuas das ciências humanas.
Para alguém que fez sua carreira política e se elegeu através da manipulação de ideias, do uso sistemáticos de bordões e mentiras, qualquer coisa que se pareça com a busca ou o questionamento da verdade, é balbúrdia e subversão. Bolsonaro, como Trump, é um mentiroso compulsivo, alguém que de tanto mentir termina por acreditar no mundo fantasioso que cria. Um candidato que no jornal de maior audiência do país apresenta um kit gay que sabe que não existe, que nunca existiu, que fala numa mamadeira de piroca que sabe que é uma invenção, deixa claro porque todo aquele discurso que impõe como critério a busca da verdade se torna incômodo. Esse é um governo que vive inventando fantasias e fantasmas para justificar seu fracasso e incúria. O desemprego é para o Chefe da Casa Civil culpa da má administração do PT, uma mentira que de tanto ser repetida virou verdade. Ao contrário, durante o primeiro governo Dilma, o país atingiu a mais baixa taxa de desemprego de todos os tempos. O governo do PT acabou faz quase três anos, anos nos quais o desemprego não parou de crescer. Se os combustíveis não param de subir a culpa é da crise na Venezuela, uma mentira que busca encobrir a política de preços praticada desde que o PT saiu do poder e que a Petrobras passou a se comportar como uma empresa privada, repassando seus custos de produção para o consumidor, custos agravados pelos desmontes e privatizações que setores da empresa vêm sofrendo. O país se desindustrializa, o PIB apresenta cada vez mais tendência de queda, a estagnação econômica é visível, e o presidente vai ao twitter comemorar a exportação de abacate para a Argentina, que não terá nenhum significado relevante para a economia brasileira.
Um governo que é uma farsa até do ponto de vista moral não pode gostar de nada que se pareça com conhecimento e informação. Sua aversão aos meios de comunicação não lacaios, sua atitude de hostilidade aos movimentos sociais e a todos os sujeitos políticos que adotam uma postura crítica em relação ao desgoverno que assistimos, denota o DNA autoritário desse governo, incapaz de conviver com o jogo político democrático. A destruição da TV pública, caminha a par com a destruição de todas as políticas de fomento a pesquisa científica e tecnológica. O CNPq, a nossa principal instituição de apoio às atividades científicas, sequer publicou o calendário de abertura e julgamento de editais desse ano, mesmo que já estejamos no mês de maio, pois seu orçamento não dá para honrar nem os compromissos já assumidos. Sem suplementação orçamentária não conseguirá continuar pagando as bolsas de estudo e pesquisa após o mês de setembro desse ano.
O moralismo de classe média que levou essa turma ao poder tem que agora conviver com um governo atolado em relações suspeitas com milícias, com denuncias de práticas de corrupção de alguns de seus ministros e dos filhos do próprio presidente. O presidente viola a legislação para condecorar seu guru e seus próprios filhos, salta a Constituição ao incentivar a morticínio no campo e na cidade, ao desobedecer as leis ambientais, ao interferir em ações de órgãos de fiscalização, ao censurar até propagandas institucionais, colocando seus gostos e interesses pessoais acima das obrigações, regramentos e liturgia do cargo que ocupa, sem que ninguém tenha ainda pedido o seu impeachment.
Bolsonaro gostaria que todo mundo no país tivesse as cabeças e as ideias dos parvos que o seguem com fervor nas redes sociais. Aqueles dispostos a repetir e repercutir qualquer bobagem que diga, qualquer mentira, qualquer dado ou notícia falsa que espalhe nas redes sociais. As universidades, as escolas, as atividades culturais são incômodas porque não se contentam com o achismo, exigem o dado, a investigação, a evidência, a experimentação, a prova; promovem o questionamento, a problematização, a crítica, a suspeita de tudo que quer se passar por fato, informação e verdade sem sê-lo. O professor é incômodo, o artista é incômodo porque faz perguntas, mais do que dá respostas, faz questões impertinentes para aqueles que se pretendem donos do poder e, por isso mesmo, da verdade. Bolsonaro não suporta o questionamento, o debate de ideias, o contraditório, logo transformados por ele em conflito e em xingamento, ele quer ver seus pontos de vista, sem nenhuma base, sem nenhum estudo, sem nenhum conhecimento, uma visão apoiada apenas em preconceito e ideologia reacionária prevalecer nem que para isso tenha que calar seus contendores. Seu governo age tão irresponsavelmente quanto ele ao tomar medidas que terão grande alcance social e repercussão no futuro do país sem que sejam antecedidas de estudos e pesquisas, sem que estejam embasadas em dados e na consulta a especialistas. São medidas tomadas a partir da sua vontade pessoal, porque seus interesses foram contrariados. Ele leva para o Estado suas demandas pessoais: acaba com a fiscalização eletrônica nas rodovias só porque foi multado, praticamente põe fim a fiscalização de crimes ambientais porque sofreu uma multa do Ibama, corta os orçamentos das universidades porque elas não se dobram a seu tacão e continuam sendo uma instância crítica na sociedade, promete aos ruralistas que eles vão poder se armar e matar os sem terra que reivindicarem a realização da reforma agrária. Não adianta que os especialistas nessas áreas digam quão equivocadas e daninhas serão essas medidas, como elas não só não vão resolver o que se propõem a resolver, como vão piorar a situação. Bolsonaro segue cego no seu programa de destruição do pensamento crítico, do conhecimento, da educação, da ciência e da cultura por seu ódio a quem pensa, a quem não se curva a seu discurso tosco e falacioso, às suas ideias de extrema-direita, à sua retórica anti-humanista, anticivilizatória, a quem não adere a sua pregação da barbárie e da truculência ignorante e cínica.
via Jornalistas Livres
Devem ter raiva de exatas o povo de humanas
Trump avisou as universidades americanas que se elas de uma maneira ou de outra restringuirem a liberdade de expressão de qualquer de seus estudantes, irá cortar verbas federais.
Liberdade de expressao dentro de universidades, tanto aqui como lá tem sido cerseada pelo pensamento único.
É agora???
O desgoverno de Mijair Bolsoshower sob a batuta do cambalacheiro metido a filósofo é destruição do essencial para o desenvolvimento saudável de um ser humano : saúde e educação. Quem segue um vigarista mau caráter como o cambalacheiro é igual ou pior é isso vale para a familícia também. O excrementissímo presidente deixou bem claro que destruiria a educação e saúde para ter mão de obra escravizada e só caiu nas mentiras disseminadas nas mídias sociais pessoas manipuladas, fanáticos religiosistas ou quem pensa em levar vantagem. O desmonte da educação principalmente é um projeto de cabresto e dominação vinda seres como Steve Bannon, Donald Trump para alavancar algo percebido e a ser combatido em alguns países europeus. A Espanha, Alemanha, Áustria tem demonstrado esforços e o resultado das eleições espanholas mostra que existe uma forma de reverter a corrente deautoritarismo por lá , mas o Brasil com um povo assim rejeitar a leitura, formado em sua maioria por pessoas imediatistas, acomodadas, não pesquisam ou investigam o pouco que leem não duvido termos em breve queima de livros em praças públicas com gente a aplaudir tal atitude de perpetuação da ignorância, estupidez e autoritarismo. Esperar o que de pessoas que ainda caem em golpe de bilhete premiado com tantos avisos , alertas. Lamentavelmente o povo brasileiro tem que levar brown rain na cara, pois se acostumou com golden shower do Mijair Bolsoshower e familícia.
Idiotas só podem se passar por sábios se os outros forem mais idiotas ainda. O governo do nazipalhaço é um protesto de velhos mimados contra o progresso, já que esses velhos mimados não estavam conseguindo mais se fingir de superiores ao resto da humanidade por terem um mero e insignificante pau. E pior, muitos sabem de tudo que está errado nesse desgoverno, mas se calam e aceitam porque acham que Mijair Boçalnazi vai fazer com que as escórias (mulheres e LGBTs) voltem a venerar pintos e a se jogar no chão pra servir de capacho. Ficarão falidos e decepcionados no final desse desgoverno.
01:50 não, não temos. Temos pena. Porque os alunos das exatas se acham grandes merdas mas sem o pessoal das humanas, não haveriam sequer professores pra ensinar a esses babacas. Pedagogia, a base de toda a educação formal, é uma ciência humana, viu?
A família Guedes é apenas um ajuntamento de psicopatas e deviam todos ir à falência (SPOILER: vou fazer um desabafo bem gore aqui, pra quem não gosta de palavras fortes)...
e mereciam ser enforcados nas próprias tripas, junto com a familícia, o sinistro da educação, o Olasno e todos os canalhas da bancada BBB.
Cada aluno das universidades federias custam aos cofres publico algo em torno de R$ 3.000,00 ao mês.
É muito investimento para, no final das contas, formarmos motoristas de UBER.
Qual o destino dos nossos bacharéis em filosofia e sociologia?
Rezar para que seja obrigatório o ensino de filosofia/sociologia no ensino médio para garantir um emprego, ou passar em qualquer concurso que se exija qualquer curso superior.
Poucas chance para milhares de bacharéis em filosofia / sociologia despejados no mercado anualmente.
Não sei o porquê da celeuma...
Lola, tá me dando um alerta que bloqueou um vírus quando eu acesso o blog.
“Poucas chance para milhares de bacharéis em filosofia / sociologia despejados no mercado anualmente. Não sei o porquê da celeuma...”
Deixa-me ver se entendi:
Para barrar o processo de crescimento econômico e de desenvolvimento social dos governos petistas, deu-se um golpe jurídico-legislativo, com o pretendido resultado de quebrar o país e deixar a pessoas brasileiras empobrecidas e desempregadas, à mercê dos exploradores de trabalho escravo ou subvalorizado (Uberes e congêneres). Como consequência do desemprego, cancelam-se as verbas em educação, alegando que só se deve apoiar cursinhos profissionalizantes de Waze, Word e Excel; afinal, seres humanos servem apenas como engrenagens do mercado, e não devem saber nada além do indispensável para realizar seu trabalho. (Isto é: devem ser tão burros como os eleitores do Bozo, para não questionarem a destruição do país pelo desgoverno miliciano de plantão.)
Ao espertalhão que pensa estar abafando ao defender o Mijair Bolorasno, pergunto: quanto por cento do dinheiro das universidades federais custeia os cursos de filosofia e sociologia?
Que economia porca é essa, que dá dinheiro a rodo para banqueiros, entrega todas nossas riquezas (como o pré-sal) aos EUA, financia o crime organizado (milicianos), quebra relações comerciais com árabes (quebrando, de quebra, as empresas nacionais) e insinua que o “prejuízo” é causado pelos cursos de filosofia e sociologia?
P.S.: Menos mal um motorista de Uber culto e inteligente, do que alguém ignorante e estúpido como um bolsomijo.
“É muito investimento para, no final das contas, formarmos motoristas de UBER. ”
Afinal, o maior sonho pessoal e profissional de qualquer pessoa é ser um uberizado, né? Melhor já ir extinguindo todas as universidades do país, e colocar todo o dinheiro em centro de formação de condutores?
Outra coisa: essa história de sabotar cursos de filosofia e sociologia era GOLPE bolsonazista para fazer idiotas não verem que o corte seria GERAL.
Discurso: “Vamos tirar 30% das universidades, precisamos investir no ensino básico.” Ação: Tirar também 40% da educação básica.
Bozomijo tem cérebro, mas não usa…
Seria MUITO melhor extinguir o Judiciário Militar, ao invés das universidades.
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