Eu no Museo Beatle, considerado o maior da América Latina dedicado aos quatro rapazes de Liverpool
Vou aproveitar este feriadão pra falar da nossa viagem a Buenos Aires.
A linda arquitetura de Buenos Aires |
Como muita gente sabe, eu nasci lá, mas minha família se mudou pro Brasil (primeiro Rio, depois fomos pra SP) quando eu tinha 4 anos. Eu sou naturalizada brasileira, nunca fui alfabetizada em espanhol, meu portunhol é bastante bom, e não tenho mais família na Argentina, infelizmente. A primeira vez que voltei a minha linda cidade de origem foi em 1991, com o maridão, pra jogar um torneio de xadrez.
Símbolo fálico da cidade by night |
Depois estivemos lá mais algumas vezes. Creio que fomos pra lá de carro em duas ocasiões, quando já morávamos em Santa Catarina (aproveitamos e conhecemos o Uruguai, que eu também amo de paixão). A última vez que eu tinha estado lá foi em 2008, participando de um congresso de literatura (com o maridão, só em 2004).
Parte do saguão imponente do Castelar |
A gente queria muito voltar, mas não no inverno. Então, durante o último Black Friday, aproveitamos uma promoção e compramos um pacote da Decolar: sete noites no hotel Castelar (considerado 4 estrelas, mas não chega a isso não; ainda assim, é um ótimo hotel, com um super café da manhã, localização privilegiada -- Av. de Mayo quase com a 9 de Julio --, e um spa de brinde), passagens aéreas (ida e volta) de Fortaleza para Buenos Aires, com longa parada em Salvador, e transfer do aeroporto de Ezeiza para o hotel. Tudo isso, para duas pessoas, por R$ 3.500. Nos pareceu um bom negócio, considerando que só podemos viajar nas férias escolares, que é alta temporada.
Tivemos um problemão ao chegarmos no aeroporto, em Fortaleza. A Gol não nos deixou embarcar. Alegou que nossos RGs (nossos passaportes haviam vencido) estavam velhos demais. O meu era de 99; o do maridão, da década de 80. Recomenda-se que as carteiras não tenham mais de 10 anos. (Na volta, em Buenos Aires, perguntei pro carinha da alfândega se eles me bloqueariam por causa do meu RG; ele disse que não).
Iberia, pertinho do Castelar, onde comemos muitas empanadas e experimentamos o frappe, um milk shake capricahdo por 39 pesos (ou R$ 8,6) |
Foi uma correria, porque já era sábado à noite. Fomos capazes de remarcar a passagem, sem custo, para segunda. Mas só poderíamos embarcar se conseguíssemos novos RGs até às 13 horas de segunda. Olha... Não foi fácil. Mas todo mundo na Secretaria de Segurança Pública do CE foi muito bacana e fez um grande esforço (até quando o sistema estava fora do ar!) pra que nossas identidades saíssem no dia. Foi super em cima da hora, mas conseguimos viajar. Resultado dessa confusão toda: perdemos dois dias. (Fica a dica: renove seu RG, ou tenha um passaporte válido, se bem que o problema parece vir mais das companhias aéreas que da imigração em si).
Casal velhinho romântico no zoo |
Ao chegarmos em Ezeiza, praticamente de madrugada, outro problema: com a mudança de data, o transfer esqueceu de nos pegar. Tivemos que pegar um táxi credenciado no aeroporto, que custava R$ 105, ou 400 pesos. Depois a Decolar nos reembolsou R$ 175 (ou seja, o transfer que eles cobram é caro pra caramba. Se tiver que pagar à parte, prefira um táxi).
Nossa primeira preocupação no dia seguinte foi trocar reais por pesos.
Prédio na Av. 9 de Julio com estátua esquisita na frente. Primeiro me pareceu uma mulher comendo um hamburger, mas é mesmo Evita Perón no microfone |
O maridão deixou um recado no Facebook do Boston Cash, e eles foram até o hotel num horário previsto e trocaram o dinheiro lá. Trocamos 500 reais por 2.225 pesos, ou $4.45 por cada real. Nosso dinheiro vale muito lá! Dá uma sensação que as coisas na Argentina estão muito baratas, ou as coisas no Brasil é que estão muito caras. Mas, por exemplo, uma empanada deliciosa custa entre 10 e 16 pesos em qualquer lugar (R$ 3, em média).
Eu em frente à comedora de hamburger |
O que continua caríssimo é a bebida. Às vezes, uma água no restaurante sai mais cara que o próprio prato (geralmente, uma gasosa custa 30 pesos). Mas sempre foi assim na Argentina. Como consideramos isso ridículo, paramos de pedir bebida nas refeições e levamos nossas próprias garrafinhas (que só tomamos na rua, claro).
Um pouco depois, trocamos mais R$ 300. Gastamos no total R$ 800, espalhados desta forma, em pesos: comida $ 1.060, sorvetes $ 730 (percebeu qual foi nosso principal alimento?), compras (livros, creminhos, presentes tipo alfajores e imãs de geladeira) $ 870, transporte e ingressos, $ 830.
Av. 9 de Julio, considerada a mais larga do mundo (mas é só complexo de superioridade portenho) |
Os helados (sorvetes) argentinos são muito melhores que os brasileiros e, a meu ver, só perdem para alguns italianos. Mas também não são todas as gelaterias que são boas. Eu só como sorvete de chocolate meio amargo, então meu parâmetro é esse. 250 gramas de sorvete, pesadas numa caixinha de isopor, custam entre $ 34 e 50 (entre R$ 7.5 e 11, bem mais em conta que no Brasil).
Av. Corrientes, meu lugar preferido |
Comemos sorvetes maravilhosos em duas gelaterias na Av. Corrientes, a Cadore e a Caro Nipote (ao lado do Teatro San Martin; ignorem o dono mal humorado e concentrem-se no sorvete), e uma em Palermo. Tinha uma em frente ao hotel que deve ser uma franquia, a Rondas, mas eu só experimentei uma pazinha e fui embora. Era medíocre, em comparação às outras. Valia mais a pena caminhar dez quadras até Corrientes. É oficial: eu vou a Buenos Aires tomar sorvete.
Dentro do ônibus, lá em cima, ideal para tirar fotos (mas se chover, esqueça) |
Teve um dia que pegamos o City Bus, que custa $ 260 (ou R$ 58) por pessoa, e te possibilita andar por vários pontos turísticos durante 24 horas. São 25 pontos no total, e você pode descer, ficar lá, e pegar o próximo ônibus. A excursão inteira, sem sair do ônibus, leva 3 horas e meia, e você pode recebe um fone de ouvido com várias opções de línguas que serve como guia.
Esses roedores andavam livremente pelo zoo. Lá eles são fofinhos. Se aparecesse um em casa, eu enfartava |
Minha conclusão é que não compensa. Não gostei muito da gravação, que poderia (e deveria) passar mais informações. Além disso, isso de você ter que chegar até o ponto pode exigir que você anda um monte. Por exemplo: paramos no jardim zoológico, e tivemos que dar toda a volta no enorme zoo, do lado de fora, pra entrar e voltar. A passagem de metrô custa meros 5 pesos, e tem estações em todo lugar.
Estivemos no zoo e conversamos muito com as girafas |
Foi uma viagem curtinha, só cinco dias, mas deu pra matar as saudades. Queremos voltar lá em até três anos, porque Buenos Aires realmente é uma cidade encantadora. Não sei se há tantas metrópoles sul-americanas em que a gente vê mulheres fazendo jogging na rua às duas da manhã. Imagine o paraíso que seria se o Brasil fosse assim.
Aliás, como tem brasileiro por lá! Em todo lugar se escuta gente falando português. O simpático motorista que nos levou do hotel pro aeroporto disse que 70% dos passageiros que pega são brasileiros (outro destino que tá na moda é o Chile, com câmbio ainda mais vantajoso pra gente. Um dia pisaremos lá).
Antes de viajar, pedi pra um aluno super querido meu na UFC, o Daniel, que me passasse algumas dicas. Por conta de seu trabalho numa multinacional, ele viaja direto para vários países. E conhece muito bem Buenos Aires. Publico aqui suas sugestões valiosas. Todas as fotos neste post foram tiradas pelo Silvinho, vulgo maridão, e não correspondem necessariamente ao que está sendo dito no texto (por exemplo, não tiramos fotos dos helados). Vamos lá, as dicas do Daniel:
Não levem dólares, somente REAIS, mesmo que vocês decidam fazer câmbio somente em casas de câmbio oficiais [a cotação era de 1 real = 3.5 pesos], vale muito mais a pena levar nosso dinheiro. Melhor evitar levar notas de R$ 100, pois eles ficam achando que vocês são ricos e tentam explorar. Levem o mais miúdo que vocês conseguirem, entre notas de R$ 5 e R$ 50. [Atenção: alguns cambistas, como o Boston Cash, podem fazer uma conversão melhor para notas mais altas, de R$ 50 e 100].
Barato: restaurante oferece frango ao curry com purê de batata, mais bebida e café, por 85 pesos (uns R$ 20) |
Os melhores restaurantes aceitam reais a uma cotação de R$ 1 = $ 5 (cinco pesos argentinos). Outros aceitam numa proporção um pouco menor, mas nunca menos que $ 4 por R$ 1. O ideal é já perguntar logo na chegada do restaurante, para deixar claro que vocês não estão dispostos a pagar qualquer coisa.
Infelizmente em Buenos Aires vocês terão que ficar em alerta o tempo todo, não contra assaltos (não são frequentes), mas contra espertalhões... tem gente sempre tentando tirar vantagem.
Vocês vão encontrar centenas de pessoas nas ruas, dentre essas muitos brasileiros, tentando vender pesos argentinos. O som que que mais se escuta nas principais ruas é das pessoas gritando em português, inglês e espanhol: "Câmbio", "Change"... Não caiam nessa, é muito provável ser moeda falsa, não todas, mas colocam notas falsas entre as verdadeiras.
Se optarem por fazer o câmbio "paralelo", ou seja, não oficial, o melhor local é em um locutorio (local onde se faz chamadas interurbanas ou se acessa a internet, uma espécie de lan house) chamado DIMAR, localizado na Calle Lavalle, 973, quase esquina com a Avenida 9 de Julho. A melhor taxa sempre foi a de um senhor chamado Charles (um senhor careca, bem simpático, que trabalha mais no horário da tarde). O mínimo de taxa que consegui lá foi R$ 1 = $ 4,5, mas na maiorias das vezes foi R$ 1 por $ 5. Não troquem muito dinheiro de uma vez, sugiro trocar R$ 200 em cada troca por pessoa, isso porque eles vão achar que vocês têm muito e colocam a taxa lá embaixo.
Silvinho posando dentro do teatro San Martin |
Mesmo fazendo o câmbio, tentem utilizar reais sempre que forem pagar restaurantes e cafés, ou mesmo táxis. Tentem não utilizar cartões de crédito, pois a taxa de câmbio vai ser alta e ainda cobrarão mais de 6% de IOF.
Para que vocês já comecem a programar a quantidade de reais a levar, vou citar alguns preços de custo diário:
- Refeição com bebida para 2 pessoas (restaurante alto nível) = $ 400 ou R$ 80
Mural com plantas em loja de moda |
- Refeição com bebida para 2 pessoas (restaurante nível médio) = $ 300 ou R$ 60
- Água mineral 1,5 litro no Carrefour = $ 9 ou R$ 1,80
- Lanche/Refeição no McDonald's (opção maior sanduíche com batata e refrigerante) = $ 80 ou R$ 16
- Lanche/Refeição no Subway (sanduíche + suco) = $ 50 ou R$ 10
- Vinho argentino em restaurantes = $ 80 ou R$ 16
- Vinho importado em restaurantes = $ 210 ou R$ 42
Recomendo assistir o Tango na casa de espetáculo chamada Señor Tango.
Eu no Cavern Club, onde há shows de stand-up comedy |
NÃO recomendo pagar o show com jantar incluído, custa o dobro de só o show e sai muito mais caro que comer em restaurantes dos mais chiques. Vale a pena pagar somente o show e pedir bebida e petiscos pouco antes do show. O Señor Tango custa $ 500 ou R$ 100 por pessoa (somente show + transfer do e para o hotel). Façam reserva do Tango junto à recepção do hotel.
Sugestões de pontos para o 1º dia:
- Caminito
Ônibus do City Tour ao lado de restaurante de 1880 |
Este é o bairro onde surgiu o Tango. São ruas repletas de casas feitas de madeira coloridas e vários barzinhos com tango ao vivo e ótima comida. Sugiro almoçar por lá no dia da visita. Almocei em um chamado Tango Vino y Arte, logo no começo da bifurcação.
Este bairro fica a 7 km do hotel de vocês. Sugiro ir de táxi ou no ônibus do City Tour (Buenos Aires Bus), o city tour custa $ 260 por pessoa e o ônibus é Hop On, Hop Off, assim dá pra ficar descendo e subindo nos pontos de interesse.
Estádio de futebol (azul) ao fundo |
- La Bombonera
O estádio fica bem perto de Caminito, não sei se vocês gostariam de conhecer, mas dá para ir caminhando de lá. Dá para entrar no estádio por uma pequena taxa.
- San Telmo (bairro histórico). Há uma feira de antiguidades aos domingos. Caso opte pelo bus, é a parada 5.
- Mafalda - também em San Telmo (esquina de Chile e Defensa). A personagem Mafalda, criada pelo cartunista argentino Quino, tem uma estátua sentada em um banco nessa esquina, onde várias pessoas vão fazer foto.
- Retiro – Praça San Martin (parada 14)
- Florida
A Rua Floria (Calle Florida) é a rua mais visitada do Microcentro (centro da cidade). Não passa carro nela, apenas pedestres. Quando não está chovendo, principalmente à noite, há pintores fazendo quadros a céu aberto, atores populares... é uma mistura de cultura e compras numa espécie de longa galeria.
Lanchem no Café Havanna, na Rua Florida, 525, esquina com Rua Tucumán. Se gostarem de doce de leite, experimentem Havannetes! [Tá me estranhando, Daniel? Meu negócio é sorvete de chocolate amargo!]
Quase uma Times Square na 9 de Julio |
Estação de metrô quase na porta do hotel |
- Shopping Galerias Pacífico
Apesar de ser um shopping center, o Galerias Pacífico lembra mais uma galeria de arte. O teto é de mosaicos de vidro e parte com pinturas lindas. Sem contar com as entradas que são bem suntuosas.
Sugestões de pontos para o 2º dia:
- Recoleta (incluindo cemitério) (Parada 24)
Visitar o cemitério da Recoleta parece um programa fúnebre, mas ele está repleto de obras de arte feitas em mármore italiano. Trata-se de um cemitério para a alta sociedade argentina, dentre os habitantes eternos, Evita Peron. Os caixões ficam aparentes em vitrines e não exalam cheiro ruim porque os corpos são tratados, depositados em um caixão de zinco lacrado e depois em caixões de madeira.
[Eu, Lola, recomendo as árvores gigantescas e centenárias da Recoleta, magníficas].
Recomendo almoçar em um restaurante chamado Clark's na Rua Junin, 1777 em frente ao cemitério, no outro lado da praça. Quase ninguém chega lá e por isso é mais barato e a qualidade é fantástica. Sugiro Bife de Chorizo ou Entrecote com batata frita (arroz não é bom em lugar nenhum); de entrada, sugiro uma provolata (deliciosa porção de queijo parmesão derretido em vasilhas de louça na brasa). Durante a caminhada no calçadão vão ficar oferecendo outros restaurantes, mas não se rendam!
O amanhecer de uma bela cidade |
- Plaza de las Naciones Unidas (Floralis Generica) (Parada 15)
É esta a flor (à direita, clique para ampliar) |
Uma enorme flor feita de aço inox, ponto turístico de Buenos Aires. Quando fui estava cercada em reforma, mas vale a pena ver de perto. Quando está funcionando ela abre e fecha como uma flor de verdade, de acordo com o sol. Dá para ir caminhando do cemitério. Anda-se bastante, mas se não estiver quente é uma caminhada agradável (aproximadamente 1 km).
- Museu Bellas Artes (Parada 16)
Dá para ir caminhando da Floralis Generica (aprox. 700m) e fica em frente a uma construção enorme, que lembra foros romanos: trata-se da Faculdade de Direito de Buenos Aires.
- Jardim Japonês e zoológico de 10 às 17h (Parada 22)
Saindo da Floralis Generica ou Museu Bellas Artes é barato ir de táxi para o zoológico (aproximadamente 2 km).
Roedores, lebres e pavões passeiam pelo zoo (na foto, só os roedores) |
Ele é enorme, mas não funciona quando chove. Há várias entradas, porém a mais comum é na Avenida Sarmiento. [Essas entradas só funcionam nos finais de semana; nos outros dias, há uma única entrada]. Saindo dele, vale a pena conferir o Jardim Japonês. Fica atrás do zoológico, entrada pela Avenida Berro Adolfo.
Sugestões de pontos para o 3º e 4º dias ou complementos dos anteriores:
- Casa Rosada
Fica a 1 km do hotel de vocês. Dá para ir caminhando, basta seguir pela própria Avenida de Mayo atravessando a Av. 9 de Julio. Vale a pena conferir os dois lados acessíveis da casa do governo argentino.
- Catedral Metropolitana. Fica bem próxima à Casa Rosada.
- Avenida Corrientes
Uma avenida larga repleta de teatros, cinemas e restaurantes, vai subindo de Puerto Madero cruzando quase toda a cidade. Cruza a Calle Florida, dá para ir caminhando da Casa Rosada, depende do cansaço... fica a mais ou menos 1 km de lá. [Corrientes sempre é o nosso ponto preferido em Buenos Aires].
- Palácio do Congresso Carlos Gardel, ídolo portenho, estampa prédio |
O palácio é lindo, lembra a National Gallery de Londres. Fica a aproximadamente 900m do hotel de vocês, caminhando pela Avenida de Mayo no sentido contrário da Av. 9 de Julio e depois pegando a Avenida Rivadavia.
- Avenida 9 de Julio (Obelisco). O Obelisco fica muito perto do hotel.
- Teatro Colón (15 minutos de caminhada do hotel pela 9 de Julio)
Principal teatro de Buenos Aires, vale a pena visitar mesmo que apenas por fora. Fica a mais ou menos 1 km do hotel.
- Puerto Madero (aproximadamente 2,5 mm do hotel)
Lembra o porto de Londres, The Tower Bridge. Vale a pena visitar pelo menos uma vez durante o dia e pelo menos uma vez durante à noite. Área fantástica! Principalmente para caminhar, curtir a brisa do Rio de la Plata. Lá fica o centro financeiro de Buenos Aires e pólo gastronômico.
Também nele se localiza a Puente de la Mujer (Ponte da Mulher), enorme estrutura que simula a posição que uma mulher fica quando está dançando tango.
Em Puerto Madero: Pizza Madero (ótimas massas), Brasas Argentinas (carnes deliciosas), Siga La Vaca (tradicional rodízio de carne), custa $ 215 por pessoa incluindo buffet, carne, bebida e sobremesa.
Bem perto de onde ficam os bares e pubs de Palermo, sugiro jantar lá quando for conhecer os bares e pubs de Palermo SoHo (mencionados abaixo).
Eu em Palermo, o maior entre os 48 bairros de Buenos Aires |
- Dicas para a noite:
Bairro Palermo SoHo: Plazoneta Julio Cortazar (uma praça que na verdade é uma rotatória no cruzamento das Avenidas Jorge Luis Borges com Avenida Honduras). Não deixem de ir à noite! Mesmo para quem não gosta de balada, é um lugar interessante para sentar e observar as pessoas que gostam.
Rua arborizada em Palermo |
- Dicas para compras de roupas, calçados, malas... Bairro Palermo. Inúmeros outlets no cruzamento das ruas Aguirre com Gurruchaga. [A gente só precisava dos endereços das gelaterias, Daniel querido].
26 comentários:
Lola tn sou fanatica por sorvete. Qdo estive na Italia so comia sorvete de nocciola o dia inteiro. Nem almocava as vezes. Em buenos Aires amei o de doce de leite com banana. Os argentinos de fato so perdem pros Italianos. Mas, agora no carnaval resolvi fugir do rio de janeiro e do calor e me refugiei em Curitiba. Tive uma adoravel surpresa: o sorvete artesanal curitibano e maravilhoso, de alta qualidade. Estou qse tendo uma overdose de sorvete aqui e ja sonhando em me mudar pra curitiba. Hehehe.
Adorei as dicas mas fiquei pensando: quanto tempo ele levou escrevendo tudo isso? É muito amor, olha o número de detalhes
Porque sinto que preciso ir para Buenos Aires?Que linda
Que lugar maravilhoso.
Pretende ir pro Peru, Lola?
Lola, cuidado com essa historia de que o Chile eh uma vantagem pra gente por causa do cambio. Eu achei tudo la muito caro, mais ate do que as coisas aqui em BH. Fiz uma viagem de 4 dias a Santiago e 4 dias a Buenos Aires 2 anos atras. Me disseram que tudo seria muito mais barato no Chile e fui acreditando nisso, mas foi um erro grande. Gastei muito dinheiro la e como nao aceitam cartao de credito em varios lugares gastei todos os reais que tinha levado inclusive o que tinha reservado para trocar por pesos na Argentina. Resultado, quando cheguei em Buenos Aires tive que fazer saque no cartao de credito, o que nao eh uma boa coisa (pelo menos nao no meu plano de cartao. E olha que eu nao fui em lugares nem restaurantes caros, foi so o basico mesmo.
Maria Lia.
Vários conhecidos sofreram discriminação e racismo em Buenos Aires porque eram brasileiros. Só falar em português perto deles que já sofriam algum tipo de descaso, principalmente de garçom e atendentes. Eu fui para lá e já desci falando inglês e se perguntavam eu dizia ser uma americana, United States. Acho que para a Lolinha que é Argentina e fala o dialeto de espanhol típico de Buenos Aires deve ser tranquilo passear por lá, mas para nós las gringas a coisa é meio esquizita.
Que fantástico!
Amei as dicas Lola! nunca sai do país, mas quero muito ir pra Argentina esse ano, salvando tudo aqui. Obrigada a vc e Daniel pelas dicas e ao seu marido tb pelas fotos.
:D
Lidy, sua linda, que bom que vc gostou das dicas! Conheci pouquíssima gente na vida que foi a Buenos Aires e não amou. É uma cidade encantadora. Não que outras não sejam, mas Buenos Aires é quase unanimidade. Se puder, conheça Montevidéu também. Tem pacotes de duas noites de BA pra Montevidéu que são bem baratinhos, tipo 100 dólares por pessoa, com hotel e transporte incluso.
Anon das 19:48, bom, eu costumo ser muito bem tratada em Buenos Aires. Tem gente que automaticamente assume que sou argentina por causa da falta de sotaque, e tem os que acham que sou brasileira e elogiam meu espanhol. Mas eu tô quase sempre junto do maridão, e ele fala com bastante sotaque, e ninguém o trata mal. Nunca aconteceu. Quero dizer, o atendimento portenho em geral não é bom. Tem bastante garçom grosso (tem uns muito simpáticos também; esses a gente capricha na gorjeta). Vc sabe que os portenhos (o pessoal natural de BA) é criticado por todos os argentinos que não são de lá. Pergunta pra minha mãe, que é de Santa Fé, o que ela acha dos portenhos. Todos os consideram arrogantes e mal-educados. Eu vi uma diferença grande ao ir antes e depois da crise que quase acabou com o país, em 2000 (por aí). Tava todo mundo humilde depois da falência. Parece que vestiram as sandálias da humildade, sabe?
Em geral, eu vejo argentino gostar muito de brasileiro (bem mais que o inverso). Até porque a gente é turista, né? Eles dependem bastante do turismo.
Quanto ao racismo, isso eu não sei, mas acredito piamente. Argentino é bem racista mesmo.
Anon das 19:11, bom vc avisar! Não conheço nada do Chile, só estou relatando o que ouvi, sobre o câmbio estar bom pra gente. Achei as coisas em Buenos Aires bem mais em conta que no Brasil, em geral (tirando bebida em restaurante!). Foi como o cara (brasileiro, morando em BA há um ano) que trocou pesos pra gente disse: compra-se muito mais coisa com 4 mil pesos em Buenos Aires que com mil reais no Brasil. Tive essa impressão também, mas é sempre bom lembrar que turista tem percepção diferente de gastos.
Raven, nunca pensei em ir pro Peru. De repente... Já fui pra Ciudad del Leste uma vez, muitos anos atrás, e odiei, mas me falaram que Assunção é linda, então fiquei com vontade de conhecer o Paraguai. Uruguai, principalmente Montevidéu, eu amo. Eu queria mesmo era conhecer Cuba...
Racismo na Argentina? Você costuma ver negros na Argentina? Tem uma história que circula por lá que a classe médica argentina se uniu e tratava os negros com distinção nos hospitais, nenhum sobrevivia ao tratamento dado. A história conta que isso foi antes da Segunda Guerra e que os negros evitavam os hospitais morrendo doentes em casa e muitos fugiram do país. Com o passar dos anos quanto menos negro tinha pior ficava para os que restavam. Eu fui para a Argentina e Uruguai, prestei muita atenção nas ruas e não vi NENHUM negro, nenhum mesmo. Zero. Acredito que a relação entre o fim da Segunda Guerra e o abrigo dado aos criminosos nazistas tem algo haver com isso, porque o conceito de limpeza genética na Alemanha foi criado e implantado na política pela classe médica que estava filiada ao Partido dos Trabalhadores Nacional Socialista Alemão, os nazi, na primeira fase dessa limpeza os alemães (independente de etnia ou religião) com tuberculose ou outra doenças contagiosas foram enviados para "centros de tratamento" onde eram eliminados e cremados. Isso foi lá pelos anos de 1930. Coincide com a data da história contata pelos Argentinos.
Adorei a postagem. Mostrou uma Buenos Aires que eu nunca tinha ouvido falar.
Aliás, parabéns por todo o blogue, pois eu tenho lido muita coisa boa aqui!!!
Meu interesse no Peru seria Machu Picchu mesmo. Ainda ficando no espanhol, mas em outro continente, adoraria conhecer Santiago. Outro lugar maravilhoso. =)
Acho que é normal os habitantes de grandes metropoles serem vistos como arrogantes (de fato muitos são). Aqui no Brasil os paulistanos são vistos dessa maneira. Quem é do interior da frança não gosta dos parisienses e por ai vai.
Sobre Buenos (que amei quando fui ano passado), achei que os homens me olhavam de maneira muito indiscreta na rua. Fiquei bastante incomodada. Por isso achei estranho quando vc falou das mulheres orsticando jogging de madrugada. Evitamos sair a noite pois o clima era um pouco parecido com o centro de São Paulo (bastante ermo). Ficamos num hotel pertinho do obelisco.
Lola, vc deixou seu email no cadastro do passa porte, na Policia Federal? A última vez que renovei coloquei o email no cadastro e eles já me avisaram que o meu ta perto de vencer. Fica a dica para quem quiser ser avisado com antecedencia sobre validade do passaporte.
Adorei as fotos da viagem, ficaram lindas, lindas! Fui a Buenos Aires com meus pais alguns anos atrás e adorei, realmente é uma cidade incrivel, no final do ano vamos ao México e Peru, estou animadíssima!haha
Já fui muito para BA e gostei das suas dicas, Lola. Acho que isso do Chile ser mais barato faz sentido sim, porque da última vez que estive na Argentina fui para Mendoza, bem perto a fronteira com o Chile, e o pessoal de lá atravessava a fronteira, enfrentando umas filonas tipo Ponte da Amizade, para comprar eletrodomésticos e carros com menos impostos. Mas quando estive no Chile não achei os serviços e hotéis mais baratos que na Argentina, achei mais caros.
Eu também adoro os sorvetes (e alfajores e o doce de leite) argentinos e tenho uma dúvida que me consome. Aqui no Brasil agora temos muitos Freddos e Havana Cafés, e sempre parece que essas coisas são melhores no país de origem. Será que são melhores lá ou é o efeito da viagem? Quando estamos viajando achamos tudo muito bom? Não sei...acho que nunca saberei.
Viajei pra lá sozinha, no último novembro. Tenho 36, fiquei em hostels (4 ao todo). Gostei mais de Montevidéu, mas tb amei BAs. E olha que em um dos hostels (milhouse) meu celular foi furtado. Fui muito bem tratada na maioria das vezes. E olha que eu sou atirada. Fui fazer tour de bike, ia sozinha aos bares e baladas, chegava pra conversar com as pessoas dos hostels na maior cara dura e andava por toda a night de San Telmo conhecendo gente. Pra tanta aventura tive poucos incidentes. Poucos mesmo. Mas eles estranham muito uma mulher viajando sozinha. Assim como no Brasil né! Mas não fui maltratada por ser brasileira em momento algum.
Lola, que delícia de viagem!! Conheci Buenos Aires em 2012 e simplesmente amei, fui super receosa do tanto de coisas ruins que ouvi, para tomar cuidado com taxistas, pessoas grossas e não foi nada disso, sou negra e fui bem tratada nos locais, me diverti muito! Pretendo retornar no ano que vem. Gostei muito das dicas, porém, bem turistas, vale a pena pesquisar um pouco mais. Grande beijo.
Uma amiga minha foi para machu picchu, cuzco e lima, ela adorou a viagem mas disse que no começo ela sofreu com a falta de ar, por causa da altitude e que faz muito frio lá, muito frio mesmo.
E o desafio lançado, em que eu afirmei que as mulheres valorizam o homem socialmente / 'utilitariamente'?
Demonstre amor pelo maridao tendo uma relaçao no anonimato com ele*.
*Desconsidere esse comentario se ele for homossexual nao assumido e/ou se tu der mesada pra ele
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2015/02/18/interna_cidadesdf,471627/servidoras-da-secretaria-de-politicas-para-as-mulheres-morrem-em-acide.shtml
=/
To espantada com as dicas maravilhosas!
Já queria conhecer Buenos Aires já um tempo, agora quero ainda mais. E outra coisa: alfajor AMOO
PS: to me sentindo a "excluída", nunca botei o pé pra fora do Brasil. Eu to muito pobre ou impressão minha?
PS2: vi um cara na rua com uma camiseta escrito NICE AIRS. Até cair a ficha...olha...quando caiu fiquei rindo sozinha.
Antonio,
Sou viciado em Buenos Aires, realmente você tem toda razão, BA é encantadora e acessível, viajo a Argentina principalmente a BA de duas a três vezes por ano, além de ser uma linda cidade é repleta de ótimas atrações interessantes e com preços acessíveis, como tangos, shows musicais, teatros, museus, rios, Lindos parques, ótimos restaurantes, ótimas sorveterias, 38 mil taxis em BA (baratissimo), etc, em BA podemos desfrutar de uma excelente gastronomia em restaurantes classe "A" com preços bem razoaveis. Um comentário que gostaria de fazer, o Chile é muito bonito, porém é bem mais caro que a Argentina em praticamente tudo.
Parabéns por suas ótimas dicas.
Lola, fui para Buenos Aires e fiz tudo isso que vc fz maiso Passeio Tigre e San Isidro de Barco. Inperdivel.
Ótimas dicas, tb adoro Buenos aires mas da última vez que fui em janeiro do ano passado me senti bem incomodada com os olhares indiscretos dos homens.
Estava um calor absurdo e usei vestidos e shorts, nada vulgar ou apelativo apenas condizente com o clima.
Em puerto madeiro passei por uma situação horrível e cheguei a chamar um guarda pra me ajudar pois dois homens me seguiram.
Não sei se dei azar mas me pareceu uma cidade bastante machista.
Contratei os serviços da translado/câmbio da Boston Cash no início de maio/2015 e me arrependo profundamente. No dia da chegada ao aeroporto, o motorista não estava no local, entrei em contato pelo facebook e o responsável por gerenciar os motoristas não conseguia contato telefônico com o motorista. No fim das contas, tive que tarde da noite, eu, minha esposa e meu filho de 6 meses ter que pegar um táxi. Na volta foi a mesma novela, chega a hora marcada e nada de aparecerem no hotel para me levar de volta ao aeroporto. A mesma desculpa foi dada, não estavam conseguindo contato com o motorista. Que comunicação é essa? Pombo correio? Telégrafo? E o pior de tudo, me foi prometido o ressarcimento do meu dinheiro R$190,00 desde o dia 04/05/15 e até agora nada. A responsável Luana Lopes sequer pediu desculpas pelo atraso. Empresa totalmente sem comprometimento e responsabilidade com o cliente!
Boa tarde!!!Venho indicar essa pessoa maravilhosa como guia pois tive o prazer de passar 5dias em Buenos Aires e tive a indicação para fazer meus passeios com ele fechei tudo com ele o pacote completo Zôo Lujan,Colônia del Sacramento,Tigre e o city tour e troquei dinheiro com ele.Posso garantir que ele tem o melhor preço e o melhor atendimento que vcs imaginar vcs acham ele pelo face Tours Mariano Bermudez lá vc envia o seu telefone ele te adiciona no watts e conversa com vc e tem a cotação do dia e os valores dos pacotes e se fechar mais de um ele dá desconto...
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