Já faz um ano que publiquei um guest post sobre esse assunto tão desconhecido pra mim, o BDSM. De lá pra cá, o que mudou é que Cinquenta Tons de Cinza emplacou como super bestseller (a trilogia foi vendida pra Hollywood por 5 milhões de dólares, maior sucesso fanfiction de todos os tempos).
A A., que pediu pra não ser identificada, escreveu este post informativo e instigante.
A A., que pediu pra não ser identificada, escreveu este post informativo e instigante.
Falar de BDSM é muito mais complicado do que as pessoas imaginam. É um jogo/fetiche visto com repúdio por várias pessoas. Antes de falar sobre como é ser feminista e submissa (praticante do BDSM) eu acredito que precise falar sobre o que é o BDSM, um pouco da minha visão sobre ele e como eu entrei nesse meio, como descobri esse fetiche e como me interessei por ele.
Bem, o que é BDSM? É um jogo sexual que envolve cordas, dominação, submissão, sadomasoquismo e muitos outros fetiches. A sigla significa Bondage, Dominação/submissão e Sado-Masoquismo. Muitas pessoas pensam no BDSM como sadomasô ou como um meio de controle do corpo alheio, principalmente quando a mulher é a submissa, o que está longe de ser a regra (existem casais homossexuais que praticam, assim como dommes e pessoas que gostam das duas posições, os switchers); então, esqueçam as regras do mundo “normal”. O BDSM é uma prática onde tudo é permitido dentro de algumas regras básicas: SSC. SÃO, SEGURO E CONSENSUAL.
Tem gente que enxerga o BDSM com desconfiança, como se fosse uma prática forçada ou resquício de alguma doença (como retrata erroneamente o livro do momento, 50 Tons de Cinza; mais pra frente falo dele).
Eu mesma, antes de praticar, achava “essa coisa de sadomasoquismo” absurda, humilhante, e degradante. Depois de conhecer, descobri que muitas vezes a humilhação, os castigos e tudo mais só são feitos para o prazer dos participantes, de TODOS os participantes. Não existe sexo à força neste meio.
Voltando ao SSC, tudo no BDSM deve ser consentido pelas duas (ou mais) partes. Tudo é acordado previamente, geralmente “de boca”, até porque esses contratos que são feitos não têm nenhum valor judicial. O contrato muitas vezes faz parte do jogo. Dá a sensação de poder, somente isso.
Tudo deve ser seguro: se vamos usar corda, devemos ter tesoura por perto; se vai ter uma sessão de spanking, deve-se tomar cuidado onde bater, como bater e quando parar. Ainda dentro do seguro entram as restrições ligadas à saúde: sempre usar preservativo (claro que existem aquelas pessoas que não querem, mas isso em qualquer lugar), tomar cuidados com asfixia, fogo, água, sujeira etc.
Sobre a minha relação com o feminismo e o BDSM, eu passei por coisas bem ruins na minha vida e foi no meio de uma dessas coisas ruins que conheci o BDSM. Eu já contei aqui neste blog que sofri abuso sexual por parte de um parente quando era criança e fui estuprada quando adolescente.
Eu sempre me considerei feminista. Sempre fui dona de mim. Sempre tomei minhas próprias decisões. Sempre fui contra violência doméstica e a favor dos direitos iguais. SEMPRE. Fui bem capacitada, aplicava oficinas e ajudava pessoas que passaram por violência a superar, a denunciar e sempre achei que se acontecesse comigo seria exatamente isso que eu faria. Bem, não foi isso que aconteceu. Eu me fechei em um casulo e nunca denunciei. Eu me afastei das pessoas. Tinha medo de me machucar mais uma vez.
Foi nesse ponto que eu achava que meu feminismo não havia servido de nada, porque eu não tinha tido coragem para por em prática o que eu acreditava. Foi quando conheci uma pessoa muito especial. Um homem culto e divertido, que conversou comigo sobre meus problemas e meus medos e me mostrou algo incrível: que eu posso ser dona de mim mesma, mesmo quando estou num jogo de submissão.
Fiquei assustada, mas descobri que no BDSM eu controlaria a situação e meu NÃO seria NÃO. A primeira coisa que o homem que me apresentou o BDSM me falou foi do SSC. E eu descobri que nem tudo que é consensual é são ou seguro (por exemplo, sexo sem camisinha).
Juro que no começo entrei em conflito comigo mesma: jamais havia me imaginado obedecendo ordens de alguém. Nunca havia me imaginado amarrada e impotente por minha própria vontade. Dentro desse jogo eu sentia que era dona de mim mesma, porque EU havia escolhido estar ali. Se eu quisesse parar, era só falar a PALAVRA DE SEGURANÇA que o jogo pararia e nada mais aconteceria.
Descobri que para praticar BDSM é preciso ser donx de si mesmx, uma vez que você só pode submeter por sua vontade aquilo que é seu.
Descobri que existem muitos meios de sentir prazer.
A comunidade BDSM é contra as sessões (como são chamados os momentos de sexo+bdsm, que pode muitas vezes nem ter penetração) sob efeito de qualquer tipo de droga, incluindo aí o álcool. As pessoas treinam, trocam experiências, combinam tudo antes de cada sessão, impõem limites.
É claro que dentro da comunidade BDSM existem homens e mulheres machistas. Existem pessoas preconceituosas. E existem, assim como eu, feministas. Mulheres e homens que acreditam que no mundo, todos deveriam ter direitos iguais, todos deveriam poder fazer o que quisessem com sua sexualidade, com sua carreira e com sua vida.
Ser uma submissa no BDSM é, pra mim, uma das partes da minha vida onde mais exerço meu feminismo, porque é lá que eu decido o que será feito com o meu corpo. Pode até ser que pareça que sou passiva ali, porém fui eu que decidi o que pode e o que não pode ser feito do meu corpo, e eu posso decidir a hora de parar.
Sou, como submissa, mais livre que mulheres que são reféns de seus maridos, namorados e companheiros. Sou mais livre que pessoas que sofrem violência doméstica. Sou mais livre que mulheres com pensamentos machistas, que regulam o que vestem e com quem transam pelo que os outros vão pensar. Sinto-me livre porque a beleza do BDSM é a entrega segura, é a confiança.
Tem pessoas que dizem que sexo anal é humilhante e dolorido. Tem pessoas que dizem que sexo “de quatro” é submisso. Tem gente que acha que “ficar por cima” é sinal de dominação. O BDSM me ensinou que nada disso faz sentido, que em uma relação deve existir equilíbrio de forças, respeito entre as partes e então sim, por alguns momentos pode existir uma troca de poder, para prazer de todos.
Conheço muitos DOMINADORES que são feministas. Como por exemplo, o querido Lord Anderson, que sempre está por aqui, e também o Dominador que me apresentou o BDSM. Esse homem sempre me incentivou a ser segura de mim. E me apoiou quando abortei o fruto do estupro que sofri (foi um aborto espontâneo e quem me atendeu no hospital foi ele).
Agora, sobre 50 Tons (daqui pra frente tem spoilers), eu li os livros e minha opinião é: a trilogia é uma confusão total. O protagonista JAMAIS deveria estar praticando BDSM se for para suprir uma raiva de infância. O livro mostra Christian como um psicopata que quer maltratar mulheres que se pareçam com sua mãe biológica. Anastasia também aceita praticar BDSM por motivos errados (para satisfazer o cara por quem estava apaixonada), e não usou a palavra de segurança combinada previamente.
Mesmo assim, em alguns pontos eu vi Ana como uma mulher decidida (e um pouco feminista): quando ela se revolta porque ele comprou a empresa que ela trabalhava, quando ela briga com o cara que tenta estuprá-la, quando ela diz o que pensa, quando ela impõe a opinião dela, quando ELA decide que quer experimentar coisas novas desse mundo que ele apresentou, mas não até onde ele conhece e sim até onde ELA quer que o jogo vá.
A trilogia fala que Christian quer controlar o que Ana come, os exercícios que faz, com quem ela sai. Com relação à comida, isso pode acontecer dentro do jogo, mas não sempre, nem o tempo todo, assim como exercícios, posturas etc. Com quem sair, isso é algo que ultrapassa os limites do são, por isso não deveria entrar (quando falo sair, falo de amigos; a relação monogâmica ou não é parte de outra discussão, nas relações D/s existem muitos tipos de relações poliafetivas e poligâmicas, em todas as direções).
50 Tons mostra Ana como uma pessoa que precisa ser cuidada (é desajeitada, não come direito e tem a saúde fraca). Já Christian é másculo, rico, intocável e nunca tinha se apaixonado. Cai de amores por Ana, e depois de espancá-la, sem perceber que estava indo longe demais, decide se afastar do BDSM por causa dela. E então surge o psicólogo que informa a Ana que o fetiche de Christian não é uma parafilia, como a necrofilia ou a zoofilia ou mesmo a pedofilia. É um fetiche saudável se respeitados os limites, mas Christian não acredita, acha que é doente, e Ana passa a creditar que é tudo culpa da mulher que o iniciou na prática, a principio como submisso.
Acho meio improvável que alguém chegue ao orgasmo em todas as relações, como o livro mostra, ainda mais numa primeira vez. É claro que o BDSM traz sensações que muitas vezes desconhecemos e isso pode sim trazer um prazer totalmente diferente.
Resumindo: achei o livro fraco e fora da realidade do BDSM.
Bem, ser feminista é ir contra a corrente, é sair do padrão é pensar fora da caixa, é querer justiça e igualdade. Praticar BDSM é também ir atrás de seus desejos e aceitar os desejos alheios, é fugir de algo pré-definido.
Ser feminista me faz ser mais feliz com muitas opções e orientações sexuais, e o BDSM me ajuda a conhecer melhor meu corpo e meus desejos e aceitar o que é diferente, me faz pensar nas relações entre as pessoas, no ciúme, no controle, na convivência, na amizade, na aceitação em grupos determinados, e assim me faz ser uma feminista melhor -- uma pessoa melhor.
Bem, o que é BDSM? É um jogo sexual que envolve cordas, dominação, submissão, sadomasoquismo e muitos outros fetiches. A sigla significa Bondage, Dominação/submissão e Sado-Masoquismo. Muitas pessoas pensam no BDSM como sadomasô ou como um meio de controle do corpo alheio, principalmente quando a mulher é a submissa, o que está longe de ser a regra (existem casais homossexuais que praticam, assim como dommes e pessoas que gostam das duas posições, os switchers); então, esqueçam as regras do mundo “normal”. O BDSM é uma prática onde tudo é permitido dentro de algumas regras básicas: SSC. SÃO, SEGURO E CONSENSUAL.
Tem gente que enxerga o BDSM com desconfiança, como se fosse uma prática forçada ou resquício de alguma doença (como retrata erroneamente o livro do momento, 50 Tons de Cinza; mais pra frente falo dele).
Eu mesma, antes de praticar, achava “essa coisa de sadomasoquismo” absurda, humilhante, e degradante. Depois de conhecer, descobri que muitas vezes a humilhação, os castigos e tudo mais só são feitos para o prazer dos participantes, de TODOS os participantes. Não existe sexo à força neste meio.
Voltando ao SSC, tudo no BDSM deve ser consentido pelas duas (ou mais) partes. Tudo é acordado previamente, geralmente “de boca”, até porque esses contratos que são feitos não têm nenhum valor judicial. O contrato muitas vezes faz parte do jogo. Dá a sensação de poder, somente isso.
Tudo deve ser seguro: se vamos usar corda, devemos ter tesoura por perto; se vai ter uma sessão de spanking, deve-se tomar cuidado onde bater, como bater e quando parar. Ainda dentro do seguro entram as restrições ligadas à saúde: sempre usar preservativo (claro que existem aquelas pessoas que não querem, mas isso em qualquer lugar), tomar cuidados com asfixia, fogo, água, sujeira etc.
Sobre a minha relação com o feminismo e o BDSM, eu passei por coisas bem ruins na minha vida e foi no meio de uma dessas coisas ruins que conheci o BDSM. Eu já contei aqui neste blog que sofri abuso sexual por parte de um parente quando era criança e fui estuprada quando adolescente.
Eu sempre me considerei feminista. Sempre fui dona de mim. Sempre tomei minhas próprias decisões. Sempre fui contra violência doméstica e a favor dos direitos iguais. SEMPRE. Fui bem capacitada, aplicava oficinas e ajudava pessoas que passaram por violência a superar, a denunciar e sempre achei que se acontecesse comigo seria exatamente isso que eu faria. Bem, não foi isso que aconteceu. Eu me fechei em um casulo e nunca denunciei. Eu me afastei das pessoas. Tinha medo de me machucar mais uma vez.
Foi nesse ponto que eu achava que meu feminismo não havia servido de nada, porque eu não tinha tido coragem para por em prática o que eu acreditava. Foi quando conheci uma pessoa muito especial. Um homem culto e divertido, que conversou comigo sobre meus problemas e meus medos e me mostrou algo incrível: que eu posso ser dona de mim mesma, mesmo quando estou num jogo de submissão.
Fiquei assustada, mas descobri que no BDSM eu controlaria a situação e meu NÃO seria NÃO. A primeira coisa que o homem que me apresentou o BDSM me falou foi do SSC. E eu descobri que nem tudo que é consensual é são ou seguro (por exemplo, sexo sem camisinha).
Juro que no começo entrei em conflito comigo mesma: jamais havia me imaginado obedecendo ordens de alguém. Nunca havia me imaginado amarrada e impotente por minha própria vontade. Dentro desse jogo eu sentia que era dona de mim mesma, porque EU havia escolhido estar ali. Se eu quisesse parar, era só falar a PALAVRA DE SEGURANÇA que o jogo pararia e nada mais aconteceria.
Descobri que para praticar BDSM é preciso ser donx de si mesmx, uma vez que você só pode submeter por sua vontade aquilo que é seu.
Descobri que existem muitos meios de sentir prazer.
A comunidade BDSM é contra as sessões (como são chamados os momentos de sexo+bdsm, que pode muitas vezes nem ter penetração) sob efeito de qualquer tipo de droga, incluindo aí o álcool. As pessoas treinam, trocam experiências, combinam tudo antes de cada sessão, impõem limites.
É claro que dentro da comunidade BDSM existem homens e mulheres machistas. Existem pessoas preconceituosas. E existem, assim como eu, feministas. Mulheres e homens que acreditam que no mundo, todos deveriam ter direitos iguais, todos deveriam poder fazer o que quisessem com sua sexualidade, com sua carreira e com sua vida.
Ser uma submissa no BDSM é, pra mim, uma das partes da minha vida onde mais exerço meu feminismo, porque é lá que eu decido o que será feito com o meu corpo. Pode até ser que pareça que sou passiva ali, porém fui eu que decidi o que pode e o que não pode ser feito do meu corpo, e eu posso decidir a hora de parar.
Sou, como submissa, mais livre que mulheres que são reféns de seus maridos, namorados e companheiros. Sou mais livre que pessoas que sofrem violência doméstica. Sou mais livre que mulheres com pensamentos machistas, que regulam o que vestem e com quem transam pelo que os outros vão pensar. Sinto-me livre porque a beleza do BDSM é a entrega segura, é a confiança.
Tem pessoas que dizem que sexo anal é humilhante e dolorido. Tem pessoas que dizem que sexo “de quatro” é submisso. Tem gente que acha que “ficar por cima” é sinal de dominação. O BDSM me ensinou que nada disso faz sentido, que em uma relação deve existir equilíbrio de forças, respeito entre as partes e então sim, por alguns momentos pode existir uma troca de poder, para prazer de todos.
Conheço muitos DOMINADORES que são feministas. Como por exemplo, o querido Lord Anderson, que sempre está por aqui, e também o Dominador que me apresentou o BDSM. Esse homem sempre me incentivou a ser segura de mim. E me apoiou quando abortei o fruto do estupro que sofri (foi um aborto espontâneo e quem me atendeu no hospital foi ele).
Agora, sobre 50 Tons (daqui pra frente tem spoilers), eu li os livros e minha opinião é: a trilogia é uma confusão total. O protagonista JAMAIS deveria estar praticando BDSM se for para suprir uma raiva de infância. O livro mostra Christian como um psicopata que quer maltratar mulheres que se pareçam com sua mãe biológica. Anastasia também aceita praticar BDSM por motivos errados (para satisfazer o cara por quem estava apaixonada), e não usou a palavra de segurança combinada previamente.
Mesmo assim, em alguns pontos eu vi Ana como uma mulher decidida (e um pouco feminista): quando ela se revolta porque ele comprou a empresa que ela trabalhava, quando ela briga com o cara que tenta estuprá-la, quando ela diz o que pensa, quando ela impõe a opinião dela, quando ELA decide que quer experimentar coisas novas desse mundo que ele apresentou, mas não até onde ele conhece e sim até onde ELA quer que o jogo vá.
A trilogia fala que Christian quer controlar o que Ana come, os exercícios que faz, com quem ela sai. Com relação à comida, isso pode acontecer dentro do jogo, mas não sempre, nem o tempo todo, assim como exercícios, posturas etc. Com quem sair, isso é algo que ultrapassa os limites do são, por isso não deveria entrar (quando falo sair, falo de amigos; a relação monogâmica ou não é parte de outra discussão, nas relações D/s existem muitos tipos de relações poliafetivas e poligâmicas, em todas as direções).
50 Tons mostra Ana como uma pessoa que precisa ser cuidada (é desajeitada, não come direito e tem a saúde fraca). Já Christian é másculo, rico, intocável e nunca tinha se apaixonado. Cai de amores por Ana, e depois de espancá-la, sem perceber que estava indo longe demais, decide se afastar do BDSM por causa dela. E então surge o psicólogo que informa a Ana que o fetiche de Christian não é uma parafilia, como a necrofilia ou a zoofilia ou mesmo a pedofilia. É um fetiche saudável se respeitados os limites, mas Christian não acredita, acha que é doente, e Ana passa a creditar que é tudo culpa da mulher que o iniciou na prática, a principio como submisso.
Acho meio improvável que alguém chegue ao orgasmo em todas as relações, como o livro mostra, ainda mais numa primeira vez. É claro que o BDSM traz sensações que muitas vezes desconhecemos e isso pode sim trazer um prazer totalmente diferente.
Resumindo: achei o livro fraco e fora da realidade do BDSM.
Bem, ser feminista é ir contra a corrente, é sair do padrão é pensar fora da caixa, é querer justiça e igualdade. Praticar BDSM é também ir atrás de seus desejos e aceitar os desejos alheios, é fugir de algo pré-definido.
Ser feminista me faz ser mais feliz com muitas opções e orientações sexuais, e o BDSM me ajuda a conhecer melhor meu corpo e meus desejos e aceitar o que é diferente, me faz pensar nas relações entre as pessoas, no ciúme, no controle, na convivência, na amizade, na aceitação em grupos determinados, e assim me faz ser uma feminista melhor -- uma pessoa melhor.
201 comentários:
1 – 200 de 201 Recentes› Mais recentes»Que BDSM que nada O verdadeiro macho alfa não precisa destas coisas pra ser dominante na cama. Só o sexo selvagem já basta:
"Quando menciono o “sexo selvagem”, refiro-me ao sexo intenso, em que o homem aplica sua força física de modo a “deixar a sua marca” na mulher. Isso não deve ser confundido com a depravação sexual de modo algum, pois não é a isso que me referi nos livros. Os beijos, abraços, toques, etc. devem ser intensos e fortes, de modo a fazer a mulher sentir a força do homem (o que popularmente chama-se “pegada”). Entretanto, a intensidade do ato dependerá: da idade do homem, do seu vigor físico, do seu estado de saúde e de sua capacidade de manter-se aquém do umbral da ejaculação.
Obviamente, um homem frágil terá que praticar o sexo suavemente, de acordo com sua condição. Um homem altamente luxurioso, que não suporta os movimentos intensos da mulher sem ejacular e que é incapaz de prolongar o ato sexual, necessitará praticar o sexo muito suavemente e talvez até tenha que abster-se de penetrá-la no início. Neste último caso, poderá limitar-se a carícias leves até que se acostume, quando então poderá passar a carícias mais intensas. Homens que não resistem de modo algum à ejaculação e são incapazes de manter a castidade por muito tempo (e é este o caso de quase todos), podem modificar sua condição abstendo-se inicialmente da penetração enquanto se acostumam a manter a calma durante a excitação sexual. A empolgação mental e emocional, quando associadas à excitação sexual, tornam a contenção ejaculatória impossível. Aquele que for incapaz de manter-se calmo diante da mulher nua ou durante suas carícias eróticas jamais conseguirá penetrá-la sem ejacular. Além disso, quanto mais exageradas são as carícias, mais difícil é o ato para o iniciante.
O luxurioso não vê a mulher com naturalidade, pois padece de uma espécie de idolatria compulsiva pelo sexo e pelo feminino. Desespera-se de desejo. A solução de deste problema exige a capacidade de sentir a mulher com naturalidade, sem artificialismos. A calma mesclada à excitação erótica nos conduzem ao ponto de equilíbrio.
A penetração deve ser cuidadosa e as “estocadas” devem corresponder à capacidade de autocontrole, sendo reguladas pela necessidade de intensificar ou diminuir a excitação sexual.
O que é intenso para uma pessoa pode não sê-lo para outra. Cada um deve regular a intensidade de acordo com sua condição. A intensidade da prática sexual depende das condições corporais das pessoas."
O Nessahan podia ser sexólogo...
A.A,sinceramente você precisa de ajuda psiquiátrica.BDSM é doença sim,é degradante sim,é violência sim.Se algum dia aceitar isso quem sabe possa superar seus traumas.Não importa se vc faz papel de dominadora ou de dominada,vc está se iludindo.50 Tons...é lixo,puro lixo,resultante de uma mente cheia de frustrações que encontrou várias outras mentes frustradas pra germinar.Essa é a geração das pessoas alienadas.
Como toda mulher, confusa e contraditória.
Mulher quer emoção, aventura, por isso gosta de homem sem vergonha.
Aliás, não faz sentido um blog feminista. Sempre que converso com minha mulher, ela me conta do ambiente de trabalho dela (o meu é majoritariamente masculino), as amigas dela dominam os maridos completamente. Falam o que querem, sem o menor respeito (sem educação mesmo). Duvido que uma mulher aceitaria isso de um homem.
Sinceramente,eu acho bem estranho a pessoa sentir prazer em ficar humilhando os outros,mesmo que seja tudo combinado,ficar apanhando,amarrado,amordaçado?
Horrível.
o mundo está depravado demais,para mim isso é doentio.
a pessoa sente prazer em subjugar o outro,já vi uma matéria sobre isso,a pessoa fica amarrada no chão,vem outro e começar a pisar em cima,tapas e tudo mais que a autora disse.
não consigo achar isso bom ou normal.
Faby e Ellen. Sexualidade é assim mesmo, há diversas formas de expressão e não acredito que o blog da Lola seja o lugar mais propício para julgamentos vazios, baseados em "eu acho" e "eu não gosto". Não é por não ser do gosto de vocês que pode ser classificado como patologia uai.
Acho que cada um é cada um, e se alguém aceita fazer isso e gosta, que mal há? Não há.
(:
Não seria interessante, e uma boa afirmação politica, se todas vcs feministas abrissem mão da dita feminilidade, imposta socialmente ?( cabelo comprido, saias, vestidos, maquiagem, saltos etc..) seria uma revolução e tanto uma nova geração de mulheres androgenas, centradas em si, e sem sentir nenhum tipo de atração pelo masculino não ?
Eu nunca entendi porque vcs sentem atração por algo que as oprime ?
Porque as mulheres feministas devem ter sentimentos românticos por agentes da opressão patriarcal ?
Trolls mascus...cade minha trollslayer quando preciso dela?
@Elen
Prazer é algo plural. Cada qual com o seu.
@Faby
Fontes para sua alegação patológica por favor. E mais, peço que mostre o processo dialético para validar essa afirmação, porque não por nada, mas esta fazendo acusações bem sérias e com tendencia a restrição de liberdades que vão contra o emponderamento particular de uma feminista.
Não sou praticante porque não me atrai, mas acho ótimo que o post tenha surgido. Tem tanta distorção a respeito disso, tanto estereótipo e eu acho mesmo que 50 tons prestou um desserviço nesse sentido. Claro que é uma distorção também, que pode ser visto como o que é: uma história de ficção. Mas infelizmente só reforça ideias erradas sobre BDSM e seus praticantes. Como se a gente precisasse de mais alguma coisa que reforçasse preconceitos...
Gente, mas o que aconteceu que houve uma enxurrada de bobagens nos primeiros comentários?
Eu hein.
--
Acho o assunto super interessante. Acredito sim que é possível ser feminista e se submissa no BDSM. Acredito que a diferença principal (sou leiga, então quem quer que conheça o assunto pode e deve me corrigir sempre) é que a submissão "cultural" envolve a limitação e opressão da pessoa (uma mulher submissa ao marido, por exemplo), enquanto no BDSM é justamente o contrário: uma escolha de um papel que lhe trará prazer. A representação do papel de submissão tem começo, meio e fim e, o mais importante, que são decididos pelo submisso. Enxergo a liberdade aí e não vejo contradição com o feminismo - mas isto sou eu.
Não gosto de 50 tons por alguns motivos. Não tive estômago de terminar de ler, porque achei pessimamente escrito. Mal cheguei na primeira transa e morri de tédio.
--
Faby, quanta arrogância num comentário só.
Acho que esse tal de Nessahan era virgem...
Alguem que pensa em sexo de forma unilateral, sem pensar em quem está com vc realmente não sabe nada de sexo!
Tenho muito respeito por todos do meio BDSM, já fui dominadora, conheço pessoas do meio e convivo com elas até hoje, são grandes amigos, no BDSM as pessoas são libertas de preconceitos e tabus, as pessoas fazem o que lhes dão prazer tudo com SSC (são, seguro e consensual) para as pessoas que não conhecem e falam de algo sem saber e entender é fácil julgar pelas aparências, couro, chicotes, na verdade são detalhes o que vale mesmo é a personalidade e a verdade nua e pura... as pessoas em geral são reprimidas vivendo uma vida baunilha (normal) e dentro de sí levam desejos, vontades muitas vezes "diferentes" mas sentem vergonha de admitir seja por dogmas, cultura ou desvio de inteligência. No BDSM as pessoas em grande maioria são pessoas cultas, trabalhadoras e que não tem vergonha de serem elas mesmas, ninguém ofende e maltrata ninguém da forma como é vista, para tudo há um limite de prazer e condolência, afinal é um jogo de prazer e troca de afinidades seja do dominador(a) ou do submisso(a), são fantasias, desejos e verdades postas às vistas de todos. É importante respeitar, pois quem for realmente interessado em julgar procure conhecer sem machismos e feminismos, mas por sí só, nesse meio há muitos médicos, psiquiatras, músicos, administradores, artistas, enfim todo o tipo de perfil e classe social, conheço por exemplo que durante o dia é um respeitado médico que salva vida das pessoas e nos tempos vagos serve a uma Domme/Rainha como seu submisso. grande pessoa e assim existem muitos. Minha opinião é livre como a de qualquer um, não fico brava com comentários de quem acha o BDSM "horrível" eu as respeito muito, pois no BDSM valoriza-se o respeito, pois a base do BDSM é confiança, seriedade e personalidade. Mas a minha sincera opinião é que adoro, respeito e sou a favor daqueles que fazem esse jogo de maneira SSC, séria e prazerosa, independente dos termos acertados. O mundo precisa de paz e isso só vai acontecer quando acabarmos com a verdadeira maldade e impunidade que acontece por ai com pessoas ditas "normais" normais mas que matam, abusam e fazem barbaridades... pra mim isso não é ser normal. BDSM é um meio de pessoas que apenas realizam seus desejos e fetiches com outras pessoas que também pensam da mesma forma, na verdade acaba virando uma grande família e irmandade, pois há respeito e confiança.
Abraços.
Fiz parte de uma relação BDSM por algum tempo em minha vida mas, confesso, o fiz pelos motivos errados. No final da adolescência, me apaixonei por um homem que acreditava ser esse o único modelo de relação que pode dar certo entre um homem e uma mulher (bem parecido com nosso príncipe encantado moderno Cristian Grey, mas sem a beleza ou a riqueza deste... rsrsrsrsrs). Como uma adolescente que, apesar de não ser mais virgem, nunca tinha tido um namorado de verdade na vida, aceitei entrar no "jogo" de submissão e dominação que que ele me propôs, obviamente estando ele no papel do dominador. Com o tempo, fui percebendo que enquanto as práticas BDSM que ele propunha permaneciam apenas na instância do sexo, entre as 4 paredes do quarto, eu sentia muito prazer com aquela situação entretanto, quando ele levava seu papel de dominador para o nosso dia- a- dia, aquilo realmente me incomodava... Não gostava de chamá- lo de "Senhor" o tempo todo, principalmente na frente de outras pessoas, não gostava da forma como ele me tratava em público e nem do fato de ter que pedir permissão e dar satisfação para fazer qualquer coisa e outros detalhes que ele impunha para a nossa relação fora da intimidade. Com o tempo, percebi que o BDSM, para ele, era só uma forma de encobrir seu machismo exacerbado. O problema, Lola, é que eu passei a acreditar que BDSM era coisa para homens machistas e mulheres inseguras que fazem qualquer coisa para terem um macho do lado e acabei "saindo" do meio depois desta experiência única. Aconteceram coisas em minha vida que fizeram o meu feminismo aflorar dentro de mim, fui lendo, pesquisando e conhecendo pessoas que me mostraram que nem todo Dominador é um machista em potencial e nem toda submissa é uma mulher insegura e desesperada. Hoje o BDSM não faz mais parte da minha vida, mas respeito profundamente todos os homens e mulheres praticantes e confesso que o BDSM abriu muito a minha cabeça em relação ao sexo, sobre conhecer e conhecer melhor o meu corpo e aquilo que me me dá prazer, o que eu gosto e o que eu não gosto. Hoje vivo uma relação que não tem nada de BDSM, acho que agora me encaixo no grupo dos "baunilhas apimentados", que como muitas vezes ouvi praticantes de BDSM chamarem aqueles que não fazem parte do meio, mas gostam de relações sexuais mais apimentadas...
Anônimo 11:57
Concordo,cada um tem uma sexualidade e cada um tem direito a sua opinião,se a autora e outros gostam disso é um direito deles,como eu tenho direito de achar isso repugnante.
O primeiro anônimo escreveu:
"Que BDSM que nada O verdadeiro macho alfa não precisa destas coisas pra ser dominante na cama. Só o sexo selvagem já basta:
"Quando menciono o “sexo selvagem”, refiro-me ao sexo intenso, em que o homem aplica sua força física de modo a “deixar a sua marca” na mulher. Isso não deve ser confundido com a depravação sexual de modo algum, pois não é a isso que me referi nos livros. Os beijos, abraços, toques, etc. devem ser intensos e fortes, de modo a fazer a mulher sentir a força do homem"
Agora eu sei porque vocês, mascus, vivem no "deserto sexual"
Quer dizer que para vocês, mascus, sexo é para ser feito sem carinho, só com muita força...depois vocês não sabem porque as mulheres com quem vocês transam largam de vocês rapidinho...a menos que seja uma masoquista, como a criatura que escreveu este post
Nós, as feministas de verdade, amamos dar e receber carinho, nao amamos frieza e maus-tratos
Para o anonimo das 10:58, que escreveu:
"Anônimo disse...
Não seria interessante, e uma boa afirmação politica, se todas vcs feministas abrissem mão da dita feminilidade, imposta socialmente ?( cabelo comprido, saias, vestidos, maquiagem, saltos etc..) seria uma revolução e tanto uma nova geração de mulheres androgenas, centradas em si, e sem sentir nenhum tipo de atração pelo masculino não ?
Eu nunca entendi porque vcs sentem atração por algo que as oprime ?
Porque as mulheres feministas devem ter sentimentos românticos por agentes da opressão patriarcal ?"
Anônimo, o que nos oprime é o machismo, não o homem
Por sinal, o homem também é oprimido pelo machismo
Amamos homens não-machistas. Apenas nos afastamos dos mascus
Nós, feministas héteros:
Amamos fazer sexo com homens, não com machistas
As feministas homo gostam de fazer sexo com mulheres, mas amam com carinho e amizade os homens não-machistas. Não se sentem oprimidas por eles
Entendeu, ou quer que eu desenhe?
Anônimo disse...
Anon das 11:58
nossa..como vc consegue defecar pela boca??
amor..eu sou feminista..namoro..amo..transo com homens..e adoroooooO
nós não odiamos homens..odiamos o machismo..e odiamos machistas asquerosos como vc..:)
ai quanta merda nos coments...Jesus..
bora cagar regra na vida sexual alheia neh minha gente..??aff
amei o post...
achei suuuper interessante...
tenho medo de me envolve..mas eh por ignorancia..medo de ter azar de encontrar um cara meio loco..hehe
mas a dor pode ser sim fonte de prazer pra lgumas pessoas...sentir dor...causar dor não achoque seja saudavel..mas causar dor com o intuito de causar prazer no outro é valido...porque não?
Para mim, o mais curioso desse post foi perceber que o discurso da A A. sobre submissão no BDSM tem muitos pontos parecidos com o das mulheres da igreja que frequento em relação a questão da submissão no casamento.
Entre todos os comentários cretinos de início o pior foi certamente o da Faby, fui vítima de estupro por dois anos quando era criança e até hoje sou incapaz de fazer sexualmente qualquer coisa, da única vez que contei isso a alguém me arrependi terrivelmente porque depois comecei a ser tratada como a eterna vítima “ah mas vc é assim por causa disso” e simplesmente desisti de me relacionar, na boa Faby invejo muito a garota do texto que ao contrário de mim tem coragem para se jogar e sentir prazer do jeito que quiser e achou alguém capaz de compreendê-la ao invés de tratá-la como coitadinha doente. Particularmente sempre tive uma queda pelo BDSM, mas tenho certeza que ao contrário dela nunca vou ter coragem de experimentar, em grande parte por ouvir de outros e de mim mesma coisas como a que gente sempre muito bem intencionada e muito mal informada como a Faby diz.
O que é MARAVILHOSO nesse blog é que ele me mostra o movimento do universo inteiro, da existência toda, que é assim: uma enxurrada de absurdos (nos primeiros comentários) seguida de uma linda cachoeira de CONSCIENCIA! Lindo, assim vai se equilibrando a vida.
O post é ótimo e pertinente. Para quebrar tabu é preciso uma investigação séria e detalhada a respeito do tema, e este testemunho me pareceu uma ótima introdução. Nunca experimentei o BDSM, mas como sou um espírito curiosíssimo, sobretudo em matéria de sexo, não diria "não" sem primeiro procurar saber mais a respeito.
Super bacana, A.A., adorei.
E para os cuidadores da vida sexual alheia: gente, cada um cuida do seu pintinho e da sua pepequinha, né? Fazer vigilância à vida sexual alheia (quando se trata de comportamentos não-convencionais, e não patológicos, evidentemente)é o atestado-mor de mal-resolvimento da sua própria sexualidade. Se apitou por aì, bora logo procurar algumas respostas dentro de si mesmo...
Saudações amorosas a todos desse blog florido!
Incrível ler esse post. Eu demorei um bom tempo para entender e aceitar as minhas fantasias. Sou feminista e cuckquean, e faz muito pouco tempo que eu consegui perceber que é o feminismo que me permite isso, embora eu ainda tenha que esconder as minhas preferências, porque, enfim, é só ler o comentário da Faby para entender por que.
(a cuckquean é o feminino do cuckold, grosso modo, eu fico excitada com a humilhação de ver meu marido com outra mulher, mas não é exatamente isso).
http://brasiliaempauta.com.br/artigo/ver/id/1818/nome/Adolescente_comete_suicidio_apos_colegas_divulgarem_foto_dela_sendo_estuprada Lola, tu viu isso?
Uau, um monte de gente aqui querendo cagar regra do que é "uma feminista de verdade", rotulando uma preferencia sexual de doença, e afirmando com todas as letras que algo é depravado (serio que ainda usam essa palavra?) só porque nao gostam daquilo.
Vem ca, qual a diferenca entre voces e o povo que chama mulher sexualmente ativa de puta, homossexual de doente, e sexo oral de depravacao?
Tem gente aqui precisando entender que o mundo é maior que o proprio umbigo, e que so porque voce nao gosta de uma coisa, ela nao se torna automaticamente ruim. Quem morreu e te fez rei do universo?
Ah, sou submissa e digo com total segurança que BDSM e maledom(dominação masculina) são o que há de mais feminista!!!
Todos os Dominadores que eu conheci são extremamente feministas, muitos inclusive são ativistas.
E eles nos protegem e guiam nesse ambiente árido que é o Patriarcado. Eu e minhas três irmãs de coleira somos muito mais seguras e livres com nosso dominador do que muita mulher em relacionamento convencional.
Ás vezes vejo os dominadores como Guerreiros Viris que nos protegem, guiam e lutam por um Mundo Melhor com sua incomparável Força e Caráter! Adorei o post!
Você lê um post maravilhoso, vai para os comentários e é atingido por uma enxurrada de preconceitos, não posso deixar de notar a semelhança entre alguns discursos aqui e aqueles que pregam “é homossexual por que sofreu algum abuso”, “Sexo anal é degradante” etc.
Só porque uma coisa não te traz prazer, não significa que não seja boa pra outras pessoas.
Outra coisa é que as pessoas precisam parar de relacionar o modelo de relação que o praticante tem durante as sessões e o seu relacionamento cotidiano; ser submisso/dominador no BDSM não significa ser submisso/dominador em todos os aspectos do relacionamento.
""Quando menciono o “sexo selvagem”, refiro-me ao sexo intenso, em que o homem aplica sua força física de modo a “deixar a sua marca” na mulher. Isso não deve ser confundido com a depravação sexual de modo algum, pois não é a isso que me referi nos livros. Os beijos, abraços, toques, etc. devem ser intensos e fortes, de modo a fazer a mulher sentir a força do homem (o que popularmente chama-se “pegada”). Entretanto, a intensidade do ato dependerá: da idade do homem, do seu vigor físico, do seu estado de saúde e de sua capacidade de manter-se aquém do umbral da ejaculação."
Achei um tutorial em vídeo! :V
http://www.youtube.com/watch?v=5Qcrs4Mbryc
Não parece muito excitante! D:
Eu já fiz uns experimentos dentro de BSDM, tem coisa que eu achei interessante, tem coisa que não achei tanto assim, tem coisa q eu acho que ainda tento, tem coisa que nem fudendo :V Mas acho bacana cada um fazer o que lhe dá prazer se todo mundo tiver consentido!
A.,
Como se faz para conhecer o BDSM com segurança ?
Gostaria que vc desse umas orientações para quem quer conhecer. Gostaria de saber qual o perfil das pessoas que participam. Obg.
Eu gosto de BDSM e tenho um pouco de experiência e muita curiosidade sobre ser dominadora. A única coisa que me incomoda sobre posts, livros e afins sobre BDSM é que a grande maioria deles foca em uma relação hetero em que a mulher é submissa e o homem é o dominador. Frequentemente passam a impressão de querer naturalizar esse tipo de troca de poder, ou seja, naturalizar machismo. Não vejo problema no BDSM, mas acho a forma como mídia no geral fala sobre o assunto bastante tendenciosa.
hamanndah,
clap, clap, clap!!!
Comentando sem me identificar hoje.
Já tive muita curiosidade em relação a BDSM. Por muitos anos procurei uma domme que quisesse manter um relacionamento monogâmico comigo, uma pessoa que eu curtisse na cama e fora dela... não encontrei e por isso não passei por essa experiência de ser sub. Encontrei sim, muitas mulheres que não conheciam bem a noção de SSC e que queriam controlar cada aspecto da minha vida inclusive o que eu comeria, se poderia sair com amigos ou não, que roupa usaria, se poderia ler determinados livros, etc., coisas que eu realmente não estava disposta a fazer.
Para mim a ideia de ser sub na cama é tudo de bom, mas só na hora do sexo mesmo, sem que isso interfira no restante da minha vida, rotina e sem que me tire a minha liberdade e independência.
Como não encontrei alguém que pensasse assim, levo uma vida baunilha.
Para mim é um pouco mais complicado. Sou dominador e sádico e feminista. Foram muitas horas para tentar conciliar todas as visões. Humilhar e bater numa mulher não foi fácil no começo (dentro do contexto de uma relação bdsm)
Gente, fiquei surpresa de ver os comentários. O post foi ótimo.
Custa respeitar o diferente? Vivemos falando disso o dia todo, mas quando a coisa vai um pouco além do arroz e feijão feminista (lutar contra machismo, lutar contra homofobia) já vira essa chuva de cagação de regra? Que feio, heim moçxs? Bora respeitar a expressão sexual alheia?
Enfim, sou poliamorista e alguns dos meus relacionamentos são Vanilla e alguns BDSM. Sou switch e por um bom tempo achei que tinha algo totalmente errado comigo por causa desses discursinhos moralistas de "é doença/ é trauma/ mimimi"
Mas na boa, o que tem de errado num relacionamento consensual e respeitoso entre dois (ou mais) adultos? Porque rola uns tapinhas? Porque eles acham que queimar a pele é legal? Porque eles acham que dá tesão amarrar o parceiro? Resumindo, porque eles fazem entre si - de forma segura e consensual - algo que VOCÊ não faria por que não gosta?
Onde a gente já ouviu isso antes?
Acho que muita gente aqui tem dificuldade de respeitar uma opinião que é contrária a sua.
Eu não sou obrigada a achar que sexo desse jeito é super bom e isso não é cagar regra,já que cada um vai continuar fazendo o que bem entende,independente do que eu penso.
Se for assim,a autora também estaria cagando regras ao dar sua opinião dizendo que gosta de ser dominada?
não mesmo né,dá pra entender muito bem que isso funciona para ela e que ela não está querendo dizer que o mundo inteiro deva seguir isso,só porque ela gosta.
Eu pelo menos, não acho que isso faça ela ser menos feminista,mas pra mim,transar amarrada está bem longe de ser prazeroso.
Quanto ao sexo anal,eu nunca fiz e n tenho vontade,parece que vai doer demais,nem quero tentar e uma coisa sobre isso que me deixa bem irritada,é que tem mulher que realmente gosta e outras não.
as que não gostam ,muitas vezes não são respeitadas pelos parceiros,ela sentem dor e mesmo assim o cara quer e não está nem ai.
Se é tão bom assim,porque eles não enfiam um vibrador lá?
Sou eu de novo, a anônima das 14:39. Concordo com a Jéssica: quase tudo que já li até hoje fala de BDSM em um relação hetero. Procurando conhecer dommes lésbicas eu me senti um peixe fora d´água. E onde conhecer mulheres assim? Tentei pela net e foi bem complicado.
Explica isso, Pandora.
Fiquei confusa.
Transar enquanto é humilhada,amarrada n tem nada demais????
O mundo ta perdido mesmo,me digam uma coisa,zoofilia tb é normal para vcs?
Um texto muito bem escrito e esclarecedor.
Eu entendo (embora lamente)o estranhamento e até a revolta que o tema causa em algums pessoas.
Num mundo com tantos relacionamentos abusivos, tanta violencia domestica, tanto machismo, acho natural que algumas pessoas tenham dificuldade em acreditar que coisas como dor, controle, sensações intensas causem prazer e façam bem.
Mas essa é a beleza da sexualidade humana, ela vai em direções diferentes, as vezes inimaginadas por outras pessoas, mas que são prazeroras pra aqueles que a descobrem.
Eu tb me assustei quando descobri o BDSM. Assustei com a ideia de que aquela "perverssão" podia me dar prazer.
Foi com a ajuda de terapia que conseguir a ver a diferença entre SM e violencia, entre fetiche e agressão.
O SSC é mais que simples sigla. Ele é uma filosofia, uma ideia de que vc deve conhecer a si mesmo, conhecer seus parceiros, se comunicar de maneira honesta, deixando sempre a pessoa que esta com vc se expressar.
É um jogo de adultos, que se vive em conjunto. Onde regras, limites e prazeres são descobertos juntos, e pra quem gosta, é algo maravilhoso.
Claro que existe pessoas machista e autoritarias que usam o BDSM como desculpa, e algumas pessoas que podem procura-lo por problemas de autoestima.
Infelizmente isso acontece em qualquer relacionamento, não sendo uma exlusividade do SM.
O ideal é sempre a pessoa procurar se informar, ver se aquilo realmente a interessa.
E se gostar, viver a sua sexualidade sem culpa :)
Anonimo de 14:56, para mim isso é bizarro mesmo ou a gente só pode comentar aqui se concordar com o post?
Quem quizer que faça,eu n convivo com gente pertubada assim.
Realmente a putaria esta dominando o mundo,pessoas transando com animais,daqui a pouco ate a pedofilia vai ser normal,
"o fetiche de Christian (BDSM) não é uma parafilia, como a necrofilia ou a zoofilia ou mesmo a pedofilia. É um fetiche saudável se respeitados os limites (...)".
Pelo visto vai ter que ficar dando crtl c ctrl v no texto o tempo inteiro, porque galera se recusa a ler.
Qual o meu espanto ao me deparar com esses comentários em pleno blog da Lola. Como essas pessoas de mente tão pequena vem parar aqui? Cada um tem sua preferência, ela está fazendo algo CONSENSUAL, sã, não é como fazer sexo com um animal ou uma criança, ou com alguém incapaz. É a escolha de duas pessoas (ou mais), que concordam, JUNTAS, a fazerem isso. Realmente não pensei que a prática do BDSM resultasse em tanta revolta nesse povo.
Lígia,
"Eu já fiz uns experimentos dentro de BSDM, tem coisa que eu achei interessante, tem coisa que não achei tanto assim, tem coisa q eu acho que ainda tento, tem coisa que nem fudendo ..."
Pois é Vinicius, mas é assim que funciona.
Cada casal (ou grupo)descobre e pratica oq lhe agrada sem ficar patrulhando a vida alheia.
Mingau? É você? Já tava com saudades! (só que não.)
Jessica.
É verdade, a representação da midia segue os padrões, geralmente com casais heteros e dentros dos padrões de beleza.
Mas na realidade é bem diferente.
Mas existem redes sociais semelhantes ao orkut/face, mas voltadas apenas para o SM e outros fetiches.
Se se interessar posso passar o endereço.
Vou criar uma nova Lei de Goldwin, "À medida que cresce uma discussão online sobre práticas sexuais, a probabilidade de surgir uma comparação envolvendo Zoofilia ou pedofilia aproxima-se de 1 (100%)."
Aline das 15:34
sabe com a diferença? é que animais não tem condições de concentir, de entender e de sentir prazer com o ato.
Mas seres humanos adultos são capazes de fazer isso e sentir de prazer de diferentes formas, inclusive das formas que não vc não gosta, mas outros sim.
E esse papo de que o mundo ta perdido é idiota, pq nada em materia de sexualidade é realmente novo e se for assim o mundo ta perdido desde que surgiu rs
Oi, Sou a autora do POST.
Anom das 20:40. Não, sexo mesmo no BDSM é feito com carinho entre as partes, indiferença não rola.
Faby, você acha que não pensei nisso? Já procurei psicologos e já fiz terapia e todas falam que meu fetiche é saudável.
Anom das 11:25 Confuso está seu comentário, não entendi nada.
Elen, a sexualidade se apresenta de muitas formas, eu sinto prazer em uma mordida na orelha, em um beijo no pé do ouvido. Desrespeito as escolhas alheias, isso sim é horrível.
Dommenique Luxor, Obrigada!
Pedro, sentir prazer é ser depravado, então eu SOU!
anom das 11:57 Huan Icaro Piran e bia, Obrigada pelo apoio.
nina, é bem isso mesmo.
Mirella, Eu demorei para aceitar essa contradição, mas isso foi trabalhado bem aos poucos. =)
Anom das 12:21 - É complicado quando você faz algo só para agradar o outro e foi isso que eu aprendi com o BDSM que não deve existir!
Pandora, Como assim? Essas igrejas pregam que a mulher terá mais prazer sexual se deixar se entregar a seus desejos, sejam ele de submissão ou de dominação?
Marussia de Andrade Guedes, o melhor é conhecer alguém de confiança para lhe guiar, se não houver ninguém, procure encontros, conhecidos no meio BDSM como o DOMMINA em são paulo. Tem um site, o fetlife que tem comunidades brasileiras e lá mesmo o pessoal exclui os "falsos praticantes" e alertam sobre quem é preigoso.
Jéssica, eu nunca fui domme, mas conheço algumas, que poderiam dar uma opinião sobre esse "outro lado do chicote" rs.
É meio dificil responder a todos, obrigada pelos comentários de todos.
Se alguém quiser conversar comigo por email depois, passo para a Lola um contato para isso.
Beijos.
A.A
Elen, voce tem todo o direito de nao gostar e de dizer que nao gosta. Voce apenas disse que nao acha legal (ainda que usando palavras um tanto fortes pra isso). Agora, o que algumas pessoas aqui fizeram (nao voce), foi dizer, com essas palavras mesmo, que BDSM é uma perversao, que é doentio, que a pessoa que curte isso precisa de ajuda psiquiatrica, que é depravado, que é coisa de gente doente, que é impossivel uma mulher ser submissa na cama e feminista na vida. Dizer essas coisas passa e muito do limite de uma simples opiniao; quem disse isso esta passando um julgamento. E pra julgar alguem, precisamos nos colocar acima de quem estamos julgamos, precisamos dizer, em algum nivel, que entendemos mais daquele assunto do que o "reu", que somos melhores do que ele, que temos o direito de invadir sua vida mais privada e dizer que ela esta errada. NAO, NAO TEMOS. Ninguem tem esse direito. Ninguem tem o direito de se intrometer na relacao consensual entre adultos e dizer "sabe essa coisa que voce diz que gosta, que te faz bem, que te faz feliz, que te liberta? Entao, voce é um doente pervertido por faze-la, e precisa parar". É arrogancia demais pra um ser humano so.
Certa vez perguntei para um amigo o porquê não havia dado certo a relação, já que aparentemente eles se davam tão bem. A resposta era que não possuiam intimidade, como assim?? A intimidade que se referia era em relação a conversar, não ter vergonha de expor os sentimentos e vontades e vejo o BDSM como uma grande intimidade. Eu mesma converso sobre tudo com meu marido, sobre o que me excita e já fizemos coisas juntos que aos olhos das pessoas iria ser um grande absurdo, mas, cada um com suas escolhas e o que te faz feliz não é mesmo! Se você não curte um ménage à trois não quer dizer que seu parceiro também não goste, ou até mesmo fingir que não gosta. Eu disse ménage, mas, pode ser até uma posição diferente. O importante é ter a mente aberta e não julgar e criticar com comentários absurdos.
Fugindo um pouco do assunto, mais uma vítima:
http://brasiliaempauta.com.br/artigo/ver/id/1818/nome/Adolescente_comete_suicidio_apos_colegas_divulgarem_foto_dela_sendo_estuprada
O pessoal gritando aqui contra BDSM deve ser o mesmo que grita nas redes sociais contra pornografia que mostre dominacao ou fake-rape. Acho que falta o entendimento de que estupro nao é sexo, e nao da pra colocar uma relacao consensual entre adultos na mesma categoria de estupro e violencia sexual. Sexo é sexo, violencia sexual é violencia sexual, e as duas coisas nao se misturam. BDSM nao é violencia sexual. Fake-rape nao é estupro. Curtir ser dominado na cama nao é o mesmo que curtir sofrer violencia. Acho que tem muita gente por ai que ainda nao entendeu isso.
Fala sério que tem gente no blog da Lola gastando seu tempo ao elaborar um comentário com as palavras "doentio" e "problemático" adjetivando uma prática de libertação!
Cara, que burrice!!
A menina gastou um post inteiro pra explicar que isso não tem nada a ver com opressão, e vem neguinho encher o saco!
ACORDA, GALERA! Sexualidade não é só pipi no popô!
E "O mundo está depravado"? Jura? Vem cá, cara, você bate punheta, né? Ninguém tem nada com isso ou com suas inspirações, certo? Ah, tá.
Elen disse...
Anônimo 11:57
Direito de achar repugnante? Não, não tem. Assim como não há direito de achar relações homo, trans e o que mais for repugnante. Reveja bem, com muito mais cuidado o que tu está escrevendo. Teu discurso dá margem para qualquer um condenar o que quiser simplesmente por não ser adepto. Não é uma questão de opinião. É uma questão de liberdade individual. Talvez tu te sinta mais a vontade com posts publicados em www.verdadegospel.com por exemplo.
Aline, zoofilia, pedofilia, necrofilia não tem como ter consentimento, então, não, não é normal.
Anderson, sempre lindo e com comentários maravilhosos. Por isso que eu amo você. Se todos os dominadores que eu conheço tivessem a sua decência e consciência, o meio BDSM seria ainda melhor. E se a maioria dos homens tivessem metade disso, o mundo seria muito melhor do que é hoje.
bjs
A.A
(Sou a anônima das 14:56)
Elen, não acho que sua opinião seja cagar regra. Assim como parcela dos meus parceiros ou parceiras não curte o BSDM e com eles não rola nada assim, acho que todos tem todo o direito de achar que para eles, seria ruim e humilhante e não querer fazer.
Mas é diferente você dizer:
"Não acho que te faz menos feminista, mas não me daria prazer e não quero fazer", como você disse, disso aqui:
Aline disse...
Transar enquanto é humilhada,amarrada n tem nada demais????
O mundo ta perdido mesmo,me digam uma coisa,zoofilia tb é normal para vcs?
Isso é simplesmente desrespeitoso, cagação de regra e o argumento usado é deveras falacioso. Toda vez que apresentam pra um preconceituoso uma pratica sexual que ele não aprova, ele retruca com "daqui a pouco, vão apoiar zoofilia/pedofilia também". Já vimos esse argumento ser usado contra homossexuais na porra da VEJA no episódio das cabras.
PRECISO mesmo, Aline, repetir que BDSM é um relacionamento CONSENSUAL que está dando prazer para AMBAS as partes de forma SEGURA? Você está só ignorando essas palavras que coloquei em caixa alta?
Eu também sou feminista e também curto a submissão no BDSM (e dominação também, vá =P Sou switch). Meu namorado, idem. Na verdade, acho que o universo BDSM como um todo faz com que as pessoas consigam entender e aceitar que existem os mais diversos fetiches, e que, se aquilo não te atrai, não te dá prazer, é simples: É SÓ NÃO FAZER. Mas respeitar quem gosta daquilo é primordial. Exemplinho didático: eu tenho horror de agulhas, é totalmente nem pensar pra mim. Já uma conhecida minha adoooora needle play. Tem gente que curte mesmo é as roupas, látex, o clima, enfim. Tem gente que curte 24/7, que é estar o tempo todo na dinâmica dominação/submissão. Como é que dá pra dizer que alguns estão certos e outros não? Então acredito que boa parte de quem participa mesmo, se integra com outros do lifestyle, acaba abrindo bem mais a mente.
Pra criatura ali que falou de zoofilia: tu realmente não entendeu a parte do SÃO, SEGURO e CONSENSUAL, né? Releia o texto e tente de novo. Obrigada.
Anônima das 14:56 de novo aqui.
Aline, mesmo muitos já tendo falado isso, vou ressaltar novamente. Essa postura do "façam se quiser, mas é doentio" se aproxima perigosamente do "não sou contra homossexuais, eles podem fazer o que quiserem, mas acho errado e pecado e acho que é uma doença mental, deveriam se tratar, onde vai parar o mundo"
...Você tá conseguindo ver que o tom que você tá usando, que os argumentos que você tá usando... que sua opinião está sendo opressora e está recebendo respostas adequadas a isso?
Você não precisa concordar com o post para comentar, é claro que não. Mas você tá usando da mesma falácia dos "comediantes uiuiui liberdade de expressão" aqui. Você emitiu sua opinião. Ela, como demonstrado, é pura cagação de regra, é desrespeitosa, é conservadora e é opressora. Espere retaliação. Espere resposta. Simples assim.
Liberdade de dar sua opinião difere de liberdade de oprimir, e CERTAMENTE difere de isenção de ouvir respostas contrárias.
Vocês confudem ter uma opinião diferente com discriminação.
Nunca trataria mal a autora do texto só pela pratica sexual dela,eu falei da prática.não dela,mas eu tenho o direito de achar repugnante seja o que for.
Isso que é cagar regra,dizer o que eu devo ou não pensar.
Esse lógica é bem idiota pra mim,não posso dizer que não gosto de algo,porque outros gostam.
Então ninguém tem direito de dizer que gosta de algo.se tem pessoas que não gostam.
Que eu saiba diversidade é isso,uns gostam de verde e outros de rosa.
Se a autora acha isso bom,esta no direito dela,assim como quem não gosta ,está no seu.
E pq quando uma pessoa n concordda com vcs,vcs logo presumem que é religioso?pode ficar com esse site pra voce.que eu n gosto de religiões.
anon 17:11
Sim, eu tenho direito de achar qualquer coisa ótima ou repugnante e isso serve pra todos,eu não tenho direito é de desrespeitar ninguém por isso.
Eu estou falando da prática,não da autora,porque eu não conheço ela.
Cagar regra é você me dizer o que eu devo ou não pensar sobre um assunto.
(Sou a anônima das 14:56)
Concordo,se tem gente que gosta,que continue fazendo,para mim isso não serve.
e daí que é consensual?? isso torna a coisa menos doentia?
praticantes de bullying e homens que agridem mulheres tem prazer nisso,então,está tudo certo?desde que a pessoa sinta prazer,tudo vale...
parabéns,desmiolados!!
Quem quizer que faça,eu n convivo com gente pertubada assim.
Sei lá, eu não consigo ter uma visão positiva do BDSM, mas uma das coisas que o pessoal ressalta (*e sou amiga do lord Anderson e acredito nele*) e o post enfatiza é que são relacionamentos consentidos e que nada tem de criminoso, ou existe um uso normatizado do corpo e suas partes?
Agora, o que achei engraçado nesse comentário é imaginar que a pessoa passa um formulário para todas as pessoas com quem se relaciona - chefe, colegas de trabalho, vendedores, motorista de ônibus, etc. - sobre suas práticas sexuais para decidir se a pessoa está dentro do seu padrão de normalidade ou é uma "perturbada".
Sinceramente? Eu ri, mas que é capaz de escrever algo assim precisa de ajuda urgente.
Vocês que estão falando em respeito a diversidade,não acham que estão sendo bastante hipócritas,quando não conseguem nem aceitar uma opinião diferente da de vocês?
Para não ser atacada aqui,eu só opiniar se sentir multiplos orgasmos,enquanto sou humilhada e pisoteada por alguém nesse bdsm?
Eu acho isso bem estranho e não tenho a minima vontade de experimentar.
É como o post que eu li de meninas que se cortam e sentem alivio nisso,eu tenho horror a dor e não entendo como uma pessoa pode se aliviar assim,mas isso é um problema delas.
Que eu saiba diversidade é isso,uns gostam de verde,outro de azul e cada um tem direito de pensar o que quiser,concordar ou não com algo,desde que haja respeito;dizer que eles são doentes,não tem nada a ver.
O tal Nessahan consegue ser brochante até falando de sexo... Incrível.
Opa,desculpem meu vacilo,não sabia que só eram válidos comentários que concordem com a opinião da autora do texto.Não sabia que não tinha o direito de ter minhas próprias opiniões.BDSM é doença,triste por quem não aceita isso.Minha primeira e última participação nesse blog.Tchau.
Acho tão estranho gente querendo cagar regra em como os outros transam. Eu não curto BDSM, então não faço. Simples assim.
Se é consensual, que cada um encontre a tampa de sua panela e seja feliz. Mesmo que a sua panela seja uma frigideira.
Aline disse...
Transar enquanto é humilhada,amarrada n tem nada demais????
O mundo ta perdido mesmo,me digam uma coisa,zoofilia tb é normal para vcs?
Como é que você pode ter uma relação consensual com um animal? Quando você fala com os animais eles te respondem??? Seu pai é o Dr. Dolittle??? :^O
Lord Anderson
Sim, sim... pobre de quem não se sente donx o suficiente das próprias partes íntimas pra tentar tudo o que tiver vontade (com consentimento, antes que alguma mula saltitante venha falar em pedofilia e zoofilia)... :P
"Anonimo de 14:56, para mim isso é bizarro mesmo ou a gente só pode comentar aqui se concordar com o post?"
Discordar pode. Desrespeitar é que não é legal.
Achei o post interessantíssimo. Não sabia nada sobre BDSM. Não li 50 Tons. Achei legal conhecer o assunto.
Fiquei com a impressão que a pessoa que é submissa no BDSM é muito mais livre do que a pessoa que transa com o parceiro sem vontade só para agradá-lo.
A questão, me parece, não é o que vc faz no sexo. Mas o quão livre é o consentimento. E quanto respeito há entre os parceiros.
Nunca lí 50 tons de cinza,nunca pratiquei BDSM,nunca quis,mas gosto de pensar que sou segura o bastante da minha sexualidade e do meu corpo para tentar coisas novas,caso a oportunidade apareça e eu sinta vontade.
Confesso que a ideia do sadomasoquismo me assusta um pouco.Odeio sentir dor,e acho meio estranho que alguém sinta prazer sentindo dor,ou prazer fazendo alguém sentir dor,mas tesão é tesão e se os dois curtem não vejo nada demais,pelo contrário,acho ótimo você ter uma vida sexual legal.Com certeza é melhor do que se privar dos seus desejos e viver insatisfeita.
Aline,filha,tem uma diferença sutil entre BDSM e pedofilia/zoofilia.O BDSM é um pratica sexual aonde ambos os participantes estão lá por livre e espontânea vontade e gostam,já a pedofilia/zoofilia se aproveita de uma criança/animal que não tem como se defender e que definitivamente não gosta,simples.
Jogo? Jogo?!
Somente posers baunilhas enrustidos acham que BDSM é jogo. BDSM é um Estilo de Vida!
E muitas vezes a consensualidade é só para inglês ver!
Aline, preste atenção no que você está falando. Consentimento deve ser das duas partes. Uma mulher não consente ser espancada, sofrer violência.
No BDSM TODOS OS PARTICIPANTES SENTEM PRAZER.
Eu faço sexo baunilha também e não tem nada de errado nisso. Tive vários parceiros que curtiam BDSM, vários que não. Nem por isso deixei de sentir prazer.
Mas eu parei de ter medo de virar para o parceiro e dizer: Cara, eu gosto mais quando você faz assim ou vamos fazer desse jeito!
Sabe por que? Porque no BDSM tudo é na base da conversa. Você TEM que conversar sobre o que gosta e oque não gosta para não sair dos limites do consensual.
E depois que você aprende a falar que não curte prendedores do seu peito ou que gostaria de experimentar alguma outra coisa, você passa a entender que para sentir prazer sexual é preciso diálogo para conhecer a outra pessoa. Ponto.
Eu amo as pessoas, eu trato todo mundo bem, acho lindo o amor, independente de ser poliamor ou monogâmico, hetero ou homo... Respeito as pessoas pelo caráter delas. Simples assim. A capacidade de uma pessoa não se mede por etnia, crença, gostos sexuais ou orientação sexual, nem pelo gênero. Mede-se por aquilo que ela faz. Simples assim.
Bjs
14:39,
Onde vc procurava DOMME? Eu sou exatamente o contrário nunca consegui ter relacionamento vanilla. Inclusive primeiro beijo, primeiro cafuné, recebi foi de DOMMES.
@aline
http://michaelis.uol.com.br/
Pronto, agora você pode procurar "consensual" no dicionário! Aí você vai entender pq sua comparação com bullying e violência doméstica é estupida!
De nada! :D
nada a ver com post, nem sei se esse video não é fake, mas se fosse verdade , bem q seria bom, esse mereceu.
http://www.youtube.com/watch?v=Dwh33hrqCvQ&feature=player_embedded
Anônimo das 19:57...
É exatamente isso, pouco importa o que vc faz na cama e sim a sua liberdade em fazer o que você quiser com o seu corpo!
Camila e Elen
Pelo menos falando por mim, nunca. nunca vou obrigar vcs (ou qualquer pessoa) a concordar comigo em se tratando de sexualidade, pq afinal é uma das coisas mais intimas que temos e eu odiaria alguem tenta-se controlar a minha. Logo jamais faria isso com outra pessoa.
Como eu disse, entendo perfeitamente quem não curte e até quem detesta.
Talvez suas palavras tenham sido muito fortes, mas ofender não me ofendeu e creio que nem a A.A.
Elen disse:"que me deixa bem irritada,é que tem mulher que realmente gosta e outras não.
as que não gostam ,muitas vezes não são respeitadas pelos parceiros,ela sentem dor e mesmo assim o cara quer e não está nem ai."
Isso não é sexo anal é estupro!
Vou falar na minha condição de quem faz sexo baunilha, (amei a expressão) e quando eu digo baunilha é baunilha mesmo, Só faço sexo monogâmico, hétero,e vaginal (ou seja nem mesmo oral), e na minha opinião, acho o BDSM uma prática sexual tremendamente fantástica, divertida, e totalmente válida na busca pelo prazer. #prontofalei.
E parabéns para a autora pelo post esclarecedor e desejo muita paciência com esses comentários patéticos. Até eu que faço o sexo mais tradicional do mundo, e aposto que até mais tradicional do que os que criticaram o BDSM, sei que essa não é, e nem deve ser a ÚNICA forma "correta", e viva a liberdade.
"e daí que é consensual?? isso torna a coisa menos doentia?
praticantes de bullying e homens que agridem mulheres tem prazer nisso,então,está tudo certo?desde que a pessoa sinta prazer,tudo vale..."
Aline, oq na palavra consensual vc não entendeu?
bullying e agressões não tem nada de consensual, de seguro e muito menos de são.
São feitos pra destruir a pessoa e não pra ela ter prazer.
Só pra lembrar qualquer tipo de relação sexual saudavel tem por principel o consetimento e a preocupação de que todos os envolvidos tenham prazer e realização.
A.A.
Obrigado por suas palavras.
Vc é uma pessoal incrivel e tenho orgulho de ter como amiga.
Li alguns comentários aqui... por que algumas pessoas acham que BDSM é degradante? Desde quando algo praticado de comum acordo entre as partes, para o prazer de todas as partes é degradante???
Degradante é se sujeitar a algo que não te dá prazer só para agradar ao parceiro ou "para segurar homem".
Não chego a ser adepta do BDSM (ainda, vai saber o dia de amanhã?). Mas adoro algemas (tenho um par), gosto de ser dominada e a dor me excita. Sou uma pessoa com práticas sexuais degradantes, de acordo com as carolinhas da igreja né...rs... Galera: façam o que lhes dá prazer e fim.
Lola, eu já fiz esse comentário antes em outra postagem (sobre crianças em espaços públicos), e vou me repetir com gosto: Adoro seu blog, mas hoje a caixa de comentários está me dando uma sensação de blog do Reinaldo Azevedo.
Lola, de boa, mas de boa mesmo. Acho até que merece umpost seu sobre isso. Não tem a ver co esse post, mas sim com o link dorelato dessa menina anterior. Por que você acha que, na grande maioria dos relatos, sempre foi mais de uma vez que o abuso acontexeu? Por que sempre acontece com as mesmas pessoas? Eu nunca fui molestada, e única vez q isso passou perto de acontecer foi num onivus, e o cara se esfregou no meu ombro. Na mesma hora virei lhe um tapa na cara, ele nem soube de onde veio e ainda fez cara de indignado, masmdeeceu no ponto seguinte. Por isso eu acho que a atitide importa, sim, pra que isso aconteca. Eu sou bonita, sou nova, tenho peitao e sempre usei dexotes. Nunca me importei com roupa, nem em nao ficar ria até tarde. E nunca acontexeu comigo. Eu trabalhei nocentro de sao pauo por 5 anos, e durante um bom tempo saiando trabalho as 9h da noite e ansava maisde 1km ate o ponto por ruas consideradas perigosas. Ninxa fi sequer assaltada. Por isso a perginta. E por isso pergunto, tbm, Já ouviu falar de vitimologia?
"Fake-rape nao é estupro"
Sendo mesmo os envolvidos obviamente concordando, isso nao é passado na representaçao.E ai?
So pra formentar cultura de estupro.
Tomar mais cuidado antes de dizer besteira.
O privado é político.
BDSM é cultura do estupro.
A erotização da dor e da degradação é fruto do patriarcado.
No mundo pós-patriarcal não existirá BDSM.
Lola, quando conversamos sobre esse post, eu imaginei que seria polêmico, mas jamais imaginei que pessoas(que não são mascus nem trolls) iriam até mesmo me chamar(e a todxs adeptos) de doente. Eu sei que é uma pratica pouco aceita e que gera muita confusão.
Tem uma coisa que eu não comentei: nem todx submissx é masoquista, isso quer dizer que nem sempre a dor faz parte.
Para o anônimo que disse que é estilo de vida, bem temos xiitas em qualquer lugar, não é? Sei que tem pessoas que vivem sim em um esquema 24/7 com exclusividade e tals. Mas é claro que x submissx provavelmente não trabalha fora e vive para satisfazer o dom e só e se não há consentimento, sinto muito dizer, NÃO É BDSM, é violência pura e simples.
Minha entrada no BDSM não foi assim fácil, pronto, entrei.
A pessoa que me apresentou o BDSM, teve muita paciência.
E pra quem acha que o estupro que sofri tem alo haver, deixa eu contar uma coisa: eu já sentia prazer em usar vendas ou cordas antes de ser estuprada. Eu tinha 17 anos, mas adorava apimentar minha relação com meu ex. A única coisa que liga o estupro que sofri ao BDSM é o fato de eu ter passado por um aborto e ter sido atendida no hospital por uma pessoa maravilho que se tornou meu amigo e mais tarde meu mestre no BDSM.
Ele me explicou que jamais faria algo que eu não quisesse e que essa era uma das regras do BDSM. Começamos apenas vendando meu olho e antes mesmo de eu pedir para parar, ele percebeu meu medo e parou. Foram várias semanas para que os beijos virassem caricias e a caricia virasse sexo. E depois disso que me aprofundei mais.
BJS
Elisa, espero que vc não esteja insinuando que eu quis ser estuprada, porque isso seria de uma maldade incrível. Fui estuprada a mais de 10 anos e o primeiro abuso aconteceu a mais de 15. Depois disso já ouvi merda da rua, já fui assediada, e nunca mais estuprada(ainda bem).
Sim eu deixei(POR QUE EU ESTAVA COM MEDO E APAVORADA), que bom pra vc que vc nunca sofreu nada parecido. Espero que nunca sofra, não desejo isso pra ninguém.
Esse nome, DOMMINA,sei lá, transparece q quem é domme tem mais importancia.
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"A única coisa que me incomoda sobre posts, livros e afins sobre BDSM é que a grande maioria deles foca em uma relação hetero em que a mulher é submissa e o homem é o dominador."
Pois é Jessica,cagaçao de regra,todos presos a um so tipo,sem poderem serem livres.
Dona do sexo, o nome dommina vem de dominação e não de dominadora...
Com relação a história ter a minha visão cis-hetero-femininina-submissa, é o que eu posso passar, pois nunca fui trans, nem homossexual, nem homem e nem dominadora.
Como eu disse, eu conheço mulheres e homens dominadores, submissos, switchers, hetero, homo e bissexuais. Mas isso por que eu convivo nesse meio. É difícil as pessoas se assumirem para serem rechaçadas, ofendidas, etc.
Uma única vez eu participei de uma sessão com outra menina, uma domme iniciante, um dominador(que era o cara com quem eu saia) e um outro submisso, mas a interação dela se limitou a ele. Meu Dom na ocasião estava ensinando práticas a eles, que estavam aprendendo juntos. Ele interagiu com os dois, mas ela não se sentiu confortável com uma interação comigo, então fiquei de voyer por um tempinho...
Já tive vontade de ter uma sessão com outra mulher, faltou oportunidade. Gosto de experimentar coisas diferentes...
bjs
Certa vez o George Carlin disse que "People are goofy". Nada ilustra melhor essa frase do que o comportamento sexual humano, e não é necessário observar muito mais do que algumas práticas de BDSM para compreender o pensamento do Mestre Carlin.
Por favor, não me compreendam mal. Aprecio BDSM até certo ponto. A ideia de dominação e submissão, de comum acordo obviamente, mas que seja feita numa forma mais natural de sexo, sem apetrechos e fantasias, é o suficiente para mim. Afinal, sexo talvez seja a atividade mais libertadora que existe, apenas comparável com o auto conhecimento que algumas drogas psicodélicas proporcionam, e nada mais libertador do que fazer sexo selvagem e violento. Nada mais libertador do que deixar os instintos mais primais fluírem livremente.
Porém, onde termina o BDSM e começa a farofada? Porque convenhamos, látex, corsets, botas com saltos irreverentes, chicotes, algemas, bondage, algemas, aparelhos de choque e toda sorte de equipamentos utilizados nas práticas de BDSM são bem farofas, para dizer o mínimo.
Eu diria que visitar um clube de BDSM onde seja possível observar as práticas dos fetichistas tem mais valor cômico do que assistir a um show de stand-up comedy.
Lembro de uma vez assistir a um documentário da HBO sobre um clube de BDSM. Um dos fetichistas era um homem que gostava de ser dominado por mulheres. Porém, o que realmente deixava ele excitado era que as mulheres em questão se vestissem como nazistas e o dominassem em um quarto cheio de decorações do Terceiro Reich. O homem era judeu e fazia questão que as mulheres gritassem ofensas anti-semitas direcionadas a ele.
Se isso não é comédia do mais alto nível, não sei o que é.
Mas dito isso, respeito os fetichistas. Cada um sabe do que gosta. Porém, se você pratica fetiches bizarros e é aberto sobre isso, não se surpreenda se algumas pessoas tiverem uma certa ojeriza aos atos que você aprecia fazer.
Recomendo o site da Kink para todos vocês. Esse site possui um belo acervo de produções BDSM, muito bem filmadas e com excelentes atores. Gosto muito da dominação hétero homem/mulher, mas admito que quando começa a farofada de bondage e choques elétricos, me retiro do site.
Acabei de ler o texto e os comentários, e me diverti muito. A pessoa mais consciente que postou aqui é o anonimo das 20h20. De fato nao tem nada a ver com jogo BDSM. As pessoas acham que usar algemas, vendas, dar uns tapinhas, usar chicote é BDSM. Isso é fetiche.
BdSM é um estilomde vida e é pra quem pode, e não pra quem quer.nao te, a ver simplesmente com dor ou humilhação. Tem a ver com POSSE.
É impossível explicar isso para alguém que não tenha vivido isso.
Eu quis viver, entrei nesse mindo, por causa de uma pessoa que conheci quando tinha 14 amos. Começamos a namorar quando eu tinha 20. Nao deu certo, ele é 10 anos mais velho, e por mais que tentasse não tinha maturidade pra isso. Depois voltamos de novo quando eu tinha 24.
Ele é um domme de verdade. E nao, isso nao sigmifica quenele é violento, macchista ou algoassim.
É, de fato, estilo de vida. É entrega. E nao é na frente dos outros, como alguem ai disse q nao deu ceeto pq naomse sentia a vontade de chamar o cara ee senhor na frenre dos outros.
Por mais q eu amasse o cara, e eu amava, nao me adaptei.
Uma coisa, porém, é fato, pra quem conhece o que é aquele BDSM hard, essencia (se nao vao dizer q esse é o meu modo de ver bdsm): Nao da pra ser feminista. Nao da pra se empoderar sendo sub. Ssc é só pra situacoes q coloquem em risco a vida. Nem sequer leva em conta a integridade.
Alguem (além do christian grey) esta divulgando bdsm de maneira totalmente distorcida.
@Dona do Sexo -Bonobo rules,Jaçanã forever
Então uma mulher que tenha fetiche com fake-estupro (que é BEM diferente de estupro) não deve realizar a fantasia?
A.A., nao, eu nao quis dizer que vc quis ser estuprada. Obviamente, imagino que ninguem deseja nada parecido. Mas imagino que, por conta de uma educação repressora, ou machista a pessoa, incoscientemente, ache que merece. E que, se acontecer, foi culpada. No seu caso, por exemplo, foi qdo crianca, pelo primo. Ai, por causa da educacao que vc recebeu, vc interiorizou que, de alguma forma, mereceu. E essa postura faz que, como posso dizer, vc, inconscientemente, "atraia".
Obviamente não justifica, obviamente nao atenua, antes que as feministas radicais de plantão venham me crucificar. Acho estupro um dos piores crimes que existe, mais barbaros.
De qualquer forma, o comentário não foi pessoal. A pergunta foi genérica, e eu queria saber o que a Lola, ou as femnistas dizem sobre isso.
Vinicius
Estavam falando de filme pornografico
A.A. só pra finalizar, tentar explicar o meu ponto, os estupradores existem, sempre existiram e existirão, eu acho que a postura a que me refiro só vai influenciar na escolha da vitima.
Alguém me perguntou sobre conhecer mais o BDSM, eu estava olhando alguns sites e achei esse, que adorei: http://guiaerogeno.com.br/
"aline disse...
e daí que é consensual?? isso torna a coisa menos doentia?
praticantes de bullying e homens que agridem mulheres tem prazer nisso,então,está tudo certo?desde que a pessoa sinta prazer,tudo vale...
parabéns,desmiolados!!"
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Aline você sabe o que significa a palavra consensual? Consensual é algo em que ambas as partes CONSENTEM em fazer, em outras palavras, ambas as partes AUTORIZAM aquilo.
No bullying, ambas as partes (quem faz bullying e quem humilhado) autorizaram isso? Eu acho que não, hein...
E as mulheres que são agredidas por homens, você realmente acha que elas autorizaram isso? Se sim, você que é doente Aline! As mulheres que sofrem violência doméstica não sofrem com isso porque autorizaram o marido a espancá-las. Isso não tem NADA a ver com consensual! Me conte, Aline, onde foi que você viu essa cena, do marido perguntando a mulher "Amor eu posso te espancar? Posso dar um soco no seu olho, uns chutes na sua barriga e quebrar um copo de vidro na sua cabeça? Mas só você consentir amor, se você não deixar tudo bem". Nunca vi isso, você deve viver num mundo paralelo.
Aline, dentre todos os comentários que li nesse post, seu comentário foi de longe o que mais demonstrou ignorância (nesse caso no sentido de burrice), para mim.
Acho que a desmiolada aqui é você.
Sou só eu que vê esse post como algo informativo e não pra dizer se é contra ou a favor? Ficar cagando regra na vida dos outro é fácil...
Qnt a fala de Pandora, me lembrou uma conhecida. Ela faz parte de uma igreja bem tradicional, é uma mulher de fibra e decidiu ser submissa ao marido. Vejo como uma escolha dela. Não colocaria isso em termos de prazer carnal, mas sim, ela é muito feliz sendo submissa e dona de si. Faz sentido?
Anonimo das 8:28
eu acho que faz sim.
Oq eu considero consensual é quando a pessoa é adulta, tem capacidade de decidir por si mesmo, tem informações pra conhecer as alternativas e principalmente pode sair quando quiser.
Essa ultima é que no final vai dizer se a relação é saudavel ou abusiva.
Interessante. É bacana conhecer um pouco sobre a pratica BDSM. Só queria fazer uma correção, a autora confunde e usa a terminologia psiquiatra e psicológo, ela não especifica se ele tem as duas formações, o que dá a entender que pra ela é tudo a mesma coisa, o que não é.
@hamanndah
clap, clap, clap!!!²
Elen disse...
anon 17:11
Helen, pode pensar o que quiser, mas não, não pode dizer o que quiser. De novo, OLHA, ENXERGA, VÊ as palavras que tu escolheu. Não vou "destratar" não combina com "repugnante" A tua escolha de palavras me lembra o Silas Malafaia:"Sou contra a prática não contra pessoas que praticam". é falta de respeito chamar alguém que expôs aqui a sua história de "repugnante! " Oras, leia o que a autora do post escreveu sobre teu comentário e pára de insistir no mimimi de mau compreendida. Mariana
Muita gente falando que bdsm nada mais é que reprodução de um modelo patriarcal que que o homem manda e a mulher obedece. Será? Eu sou lésbica e submissa.
Nossa, vão parar de imitar o Silas Malafaia nesses comentários ou nem?
"Acho a prática nojenta, respeito quem pratica."
Não. Não. Vocês chamaram as pessoas de doentes, repugnantes, não-feministas, desmioladas. Vocês ESTÃO cagando regra e pior: Estão confiscando carteirinhas de feminista de pessoas que vocês não conhecem porque elas gostam de uma prática sexual que você não GOSTA. Digo GOSTA porque não está no direito de vocês APROVAR isso ou não. Ninguém tá pedindo a permissão de vocês.
É tão difícil assim enxergar que esse é o mesmo discurso usado por fundamentalistas contra homossexuais?
Não gosta de casamento gay? Não case com um. Não gosta de aborto não aborte... Não gosta de BDSM, não pratique.
RESPEITE, no entanto. Não chame de doente promíscuo o homossexual. Não chame de assassina a mulher que abortou. Não chame de doente, de desmiolado, de repugnante o praticante de BDSM. Não é tão difícil assim.
E como já ressaltaram várias vezes, a comparação com bullying e abuso doméstico é absurda. Consenso é de duas partes.
anon 10:23
"A tua escolha de palavras me lembra o Silas Malafaia:"Sou contra a prática não contra pessoas que praticam".
meio incoerente vc dizer isso,se aqui vcs dizem que não são contra os homens e sim contra o machismo,qual a diferença? nenhuma.
para mim ,transar enquanto alguém me bate e me humilha é repugnante mesmo,se não concordar é problema seu.
vc estão querendo tirar o direito das pessoas terem opinião,é ditadura agora?
vejo isso com os gays.
apesar de eu n ter nada contra eles,fico pasma,como tem gente que se revolta se alguém n acha homossexualismo normal,é um direito deles,to vendo que daqui a pouco ,se um hetero falar a palavra gay,já vai ser processado por homofobia.
Aline e Elen, não acredito que vcs são mulheres. Creio que são mascus disfarçados, provavelmente o Fábio do Mingau, que obviamente não aguenta ficar longe daqui. Interessante como mascus adoram se passar por mulheres, esses seres que eles tanto desprezam.
Seus comentários de ódio serão deletados daqui em diante. E vão reclamar de "é ditadura agora?" nas páginas mascus, que, aliás, adoram ditaduras.
olha a pororoca de chorume dos comments! ahahahaha
gente, vamos parar de cagar regra.
que mania de querer cuidar da vida dos outros, de concordar ou não*, achar certo ou errado. se são adultos e estão consentindo com tudo aquilo, ninguém mais tem que se meter!
a autora foi muito corajosa de contar sua história, sem ganhar nada, só pra tentar iluminar um pouco o assunto. e aí chega o pessoal achando que paga as contas de alguém... ai ai viu
*me lembrou muito daquela enquete ridícula que tá rolando no g1, ou no uol, ou sei lá. que a pergunta é alguma coisa na linha de: você concorda com a união homoafetiva?
gente, ninguém tem que concordar! é um direito humano e pronto!
Gente é tão simples...
Estamos falando de adultos conscientes (sem efeitos de drogas, alcool, etc)? Sim
Estamos falando de algo consensual? Sim
Então não tem nada de errado, caramba!!
O feminismo é sobre a capacidade de escolhas livres! Se a mulher é submissa por vontade própria, dona de casa por vontade própria, freira por vontade própria ou qualquer outra coisa por vontade própria..nada impede que ela seja feminista também. Eu eim!
eu ia falar sobre esse asssunto mas desisti,pelo comentários,o único intuito de vocês ao publicar um post é receber aplausos.
se não querem ouvir opiniões contrárias as suas crenças não publiquem nada,todos tem direito de pensar o que quiser sobre qualquer assunto.
pura infantilidade isso.
Eu ? não tenho nada com isso professora, alias costumo amarrar minha namorada com os lençois, e ela adora.
Dona do sexo,
Pode fazer, mas nao pode mostrar? Fantasiar so entre 4 paredes ou dentro da cabeca, porque de outra forma é tabu? Ou sera que voce acha que fantasiar dentro da cabeca tambem é tabu, demonstra que a pessoa é um potencial estuprador?
Segundo seu ponto de vista, filmes BDSM tambem contribuiriam pra cultura do estupro. Devemos parar de fazer eles tambem?
Talvez tambem devessemos parar de fazer filmes com assassinato, devem ser eles que estao aumentando a violencia. Vai saber quantos psicopatas "Jogos Mortais" nao criou? ¬¬
A grande pergunta é: Se eu sou livre, ṕorque eu não posso por minha liberdade em uma caixinha de presente e dá-la para o meu Dono?
Emy, livro não deixa claro o que o profissional é. Ele é apresentado como terapeuta e depois receita remédios. Ele é chamado de psicologo. Mas no meu (pouco) entendimento, quem receita remédio é psiquiatra.
O que é diferente assusta muito, gera preconceito.
O bdsm também é assim. Acho horrível gente querer dizer que BDSM é estilo de vida e que a consensualidade é apenas pra falar, por que ai, deixa de ser BDSM vira violência pura e simples.
Beijos
Gente, sempre que tem algo mais polêmico dá pra perceber como no feminismo tem pessoas conservadoras também. Não basta a pessoa não curtir uma prática, ela precisa falar que a prática é repugnante, humilhante, doentia. PROVEM que a prática é doentia, porque se nem os especialistas da área pensam isso, vocês estão com um conceito inovador e ninguém tá sabendo. E é incrível, antigamente tinham pessoas que achavam que transar de quatro era degradante, fazer anal era degradante (por sinal, dia desses vi falarem isso em outro blog). Degradante é fazer o que você não quer só pra agradar aos outros. Bom senso né minha gente, cada um faz o que quer sendo consensual. Ninguém precisa bancar a patrulha da moral e dos bons costumes.
Ei A.A!
Pois é, psicológos não receitam. Na verdade há todo um trabalho realizado pela Psicologia contra a medicalização discriminada. Não sei se você leu todos os livros, mas ela (autora)usa os dois termos, psicológo e psiquiatra. Isso pra mim foi só mais uma das coisas mal escritas do livro. Tbém achei uma babaquice o modo como o BDSM é visto pela Ana e como é associado pelo Gray aos seus traumas. Isso foi reforçado agora com o pouco que aprendi com você. A.A, infelizmente, gente idiota e moralista tem em todo lugar. Força sempre! Bjos.
Lola, esse site é bem mais interessante para votar nos projetos de lei: http://www.votenaweb.com.br/sobre
No BDSM, a consensualidade termina onde a dominação psicológica começa!
E dizer que meia dúzia de fetiches praticados na cama com alguns namoradinhos é BDSM, é um grande insulto!
Desculpa sr Anônimo, mas em qualquer tipo de relação (e nem precisa ser sexual) a consensualidade termina quando começa a dominação psicológica.
Mas agora, se o seu objetivo é esse, existem várias bonecas infláveis de silicone hiper-realistas que você nem precisa ter esforço de "dominar psicologicamente"
vejo muito gente aqui falando de respeito e que respeitam a opinião alheia mas isso é a mais pura mentira.
se vc concorda com tudo num post ou n vê nada demais,ok;passa ileso,ninguém fala uma vírgula sobre seu comentário.
mas coitado de quem ousar dizer que acha algum comportamento estranho ou não concorda com algo,leva várias patadas de pessoas que dizem prezar pelo respeito e inúmeros conselhos "gentis",dizendo o que você deve ou não pensar sobre um assunto ou formulando teorias do porque você não gosta disso,como se a pessoa realmente não pudesse ter opinião.
e isso não é só nesse post,quase sempre acontece.
não estou falando de comentários tipo o da aline,que é ai já é desrespeito demais e só consigo pensar que essa criatura veio aqui drogada.
mas basta falar não concordo,não acho legal,para ser apedrejada.
várias vezes deixei de comentar por isso,mas agora tive que falar ,porque tanta hipocrisia assim irrita.
e eu estou no time dos que acham isso estranho,sexo para mim tem ter carinho e não essa coisa de ser humilhada,levar tapas,mas quem gosta disso que continue fazendo.
Pedofilia não é parafilia e sim preferência sexual, especialmente se na forma exclusiva.
@Dona do Sexo -Bonobo rules,Jaçanã forever
"mesmo os envolvidos obviamente concordando, isso nao é passado na representaçao.E ai?"
Quando você vê um filme qualquer e há a cena em que mocinho-mata-bandido ou qualquer outra combinação, não está meio ÓBVIO que aquilo é um filme? Que o bandido(a) é personagem representado por um ator ou atriz? Ou você quer que NO PRÓPRIO FILME a vítima olhe pra câmera e diga: "calma, gente, o sangue é ketchup"? Já ouviu falar em ficção?
Seu comentpario só tem um mínimo de sentido se você estiver falando de filmes cuja procedência do status legal seja incerto. Aí estamos falando de filmes SNUFF, não pornô. Questione a ilegalidade, não uma representação consensual.
@Radfem disse...
"O privado é político."
Só no teu conto de fadas protoautoritário, filhote de Robin Morgan.
"BDSM é cultura do estupro."
Claro, da mesma forma como teatro e cinema são "cultura da despersonalização", afinal existem atores ali representando personagens. O mundo real mandou um abraço.
"A erotização da dor e da degradação é fruto do patriarcado."
Lógico, da mesma maneira como jogar um videogame onde um personagem "mata" outros pra avançar é compactuar com violência e criminalidade.
"No mundo pós-patriarcal não existirá BDSM."
No mundo pós-patriarcal, vocês radicais da segunda onda é que não existirão, uma vez que não passam de frutos tortos do machismo, retroalimentados por ele.
Femistas, não passarão!
Elisa, alvos mais vulneráveis sempre parecem mais atraentes, não?
Tem esse estudo aqui http://scholarship.law.duke.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1109&context=djglp
que eu vi nesse artigo do Bulevoador
http://www.bulevoador.com.br/2013/01/evitando-o-estupro/
que diz que agressores dão preferência a mulheres que parecem ter baixa auto-estima e não a mulheres que se vestem de maneira sensual, como muitos pensam, porque essas transparecem auto confiança.
Mas o que isso tem a ver exatamente? A mulher vai ser culpada ou meio culpada pelo estupro porque parece ter auto estima baixa ou parece insegura?
Se fala muito sobre reação no feminismo, mulheres são ensinadas a não reagir e é importante incentivarmos umas às outras a reagir quando preciso.
pós- patriarcado?
Nossa, é deprimente ver tantos comentários tão preconceituosos contra o BDSM num blog Feminista que tem como preceito fundamental ter mente aberta.
Patético.
Eu tenho um fetiche bastante relacionado ao BDSM (Tickling, não é tão conhecido/popular), a "ideologia" é a mesma e, por isso, tenho um respeito gigantesco por casais BDSM. E esse post foi fantástico por tratar do Feminismo DENTRO do BSM, coisa que eu nunca tinha pensado.
Meus parabéns, de verdade, adorei o seu post.
E aos que tão dando uma de reaça (Muitos são mascutrolls, mas muitos não), vocês são parte do problema que vocês deveriam estar combatendo.
Pessoal falando que sente que é obrigado a concordar com os posts se não é apedrejado: Desculpa, não vi isso aqui. Vi quem estava sendo DESRESPEITOSO ser respondido como se deve responder a alguém assim: Falando hey, você está sendo preconceituoso e desrespeitoso, por motivos x, y e z, e seus argumentos não se sustentam por motivo z, y e x.
Em NENHUM momento nenhum praticante de BDSM aqui falou que todo mundo tem que gostar, todo mundo deveria fazer, não gostar de fazer é preconceito. PELO CONTRÁRIO, só vi o pessoal que pratica se defendendo das pedradas, muitos inclusive falando "ótimo pra você se você não gosta de fazer, só me deixe em paz e pare de me chamar de aberração" e muitos que mencionaram que têm relacionamentos Baunilha quando o parceiro não curte o BDSM.
esses comentários estão uma piada,a própria autora disse que achava essa prática humilhante mas mudou de idéia,ai quem ainda pensa que é humilhante mesmo tendo conhecido mais sobre isso é criticado?!
e pra quem disse que é preconceito,deve ter razão,afinal somos obrigados a gostar de tudo,quem n gosta é preconceituoso e reprimido.
respeito total...
Eu não quero que ninguém concorde ou ache maravilhoso a prática de BDSM, só quero que RESPEITEM uma escolha MINHA E DO MEU PARCEIRO. Que parem de julgar o prazer dos outros. Simples assim.
Olha, no meio BDSM tem gente idiota sim, assim como em qualquer lugar, tem gente que acha que BDSM é uma religião e que tem que viver sobre esses preceitos, tem gente que usa a dominação psicológica como desculpa.
Eu sei que tem pessoas que vivem no chamado 24/7 onde existe uma troca de poderes, onde x submissx entrega suas vontades a quem está dominando e a ele prevalece um direito: abandonar, a qualquer momento aquela relação. A pessoa concorda com os limites da relação e pode a qualquer momento sair dela e se isso não acontece, se a pessoa não pode sair quando quiser, se se sente amarrada psicologicamente e deixa de sentir prazer, essa não é uma relação saudável e não deveria ser chamada de BDSM, é SIM ABUSO. Ponto final.
homem cinza
porno é pra sentir prazer.Sentir prazer.Esse tipo de porno numa sociedade onde mulher nao tem voz e estuprada em 5 em 5 minuto
Ai tu faz a comparaçao com coisa q oprime os dois lados,dois generos.
Totalmente diferente de filme com intuito de historia narrar.
A mesma coisa com piada de estupro.
olha o mansplaining piscando
Ah,era um mascu.Nem percebi :P
"Segundo seu ponto de vista, filmes BDSM tambem contribuiriam pra cultura do estupro. Devemos parar de fazer eles tambem? "
segundo meu o q?kkkkkk
BSDM é BSDM estupro é estupro
fim de papo
Gente, não dá pra desenhar, mas vou explicar de forma bem simples:
"Eu não curto" = respeitoso.
"Quem curte é doente" = não respeitoso.
Deu pra entender?
BDSM 24/7 não é abuso, meu DONO as vezes exagera e bate muito forte e não me deixa sair, mas ele sempre diz que me ama e me dá flores!
[Oq eu considero consensual é quando a pessoa é adulta, tem capacidade de decidir por si mesmo, tem informações pra conhecer as alternativas e principalmente pode sair quando quiser.]
No patriarcado, não há como uma mulher ter plena agência para "consentir" e "decidir".
O meu fetiche, não sei se é relacionado ao mundo BDSM porque honestamente não manjo nada disso mas não deixa de ser uma forma entendida como humilhação: eu gosto que urinem em mim. Na boca, no rosto, no corpo, até dentro de mim (não é muito fácil, para um homem, urinar dentro da vagina da mulher mas é possível sim). Por uma razão meramente técnica só posso fazer isso com uma pessoa (até porque envolve exames médicos etc.) mas se pudesse, ah se pudesse, abria a boca pra geral. Enfim, esse não é o tipo de coisa que dá pra sair falando por aí mesmo na sua forma mais light (urinar na pele nua, por exemplo).
O cara com quem faço isso, por sua vez, é meu namorado e fica só comigo por um fetiche de fidelidade. Ele gosta de se sentir minha propriedade e que eu o invada de vez em quando, com os dedos, seja na boca ou no ânus. E esse mesmo cara assume a posição de poder qdo urina em mim. Repare que a coisa meio que funciona como uma dança, uma hora eu domino, outra hora ele domina. Eu bato nele, ele bate em mim (bicho tem a mão muito pesada mas sabe não machucar, eu já sou meio sem jeito nisso mas ele parece que não se importa, até gosta) mas fora dessas situações altamente eróticas para nós, somos um casal de passarinhos dos mais carinhosos e cheios de gentilezas um com o outro... povo diz que somos "melosos", mal sabem eles o quanto kkkkkkkkkkkk!
Estou contando tudo isso porque sei, por certo, que é perfeitamente possível sim ser dono de si e estar no controle dessa situação. A "humilhação cenográfica", como eu e ele gostamos de dizer, é um temperinho para nós. Os dois sabem que podem parar a qualquer hora, dispensar esse lado e ficar só no amorzinho gostoso; em suma, fazemos o que queremos. E é necessário um grau de confiança enorme, creio que maior do que o exigido para qualquer casal convencional para vivenciar um relacionamento como o nosso, no qual as vontades do outro são respeitadas de forma extrema: seja mijando ou não mijando, agarrando no pescoço, batendo ou parando, dominando ou sendo dominado. O curioso é que nós nunca sentamos para discutir as regras do jogo, todas elas rolaram de forma natural a gente sabe até onde pode ir porque nos conhecemos bem. E eu não me sinto menos mulher, menos feminista, menos pessoa por levar uns tapas, dar uns tapas, urinar e tudo mais, faz tudo parte de mim e a sexualidade humana é imensamente mais complexa que essa coisa de namoro no cinema, motelzinho e casamento. Até por isso não me causa estranheza com a galera que diz que isso é coisa de gente doente, que mulher dentro do patriarcado não tem real poder de decisão em um relacionamento e outras coisas que quem tá de fora não pode ou não quer enxergar, por ignorância. Literalmente não sabem do que estão falando. E pelo visto, vão continuar assim.
" No patriarcado, não há como uma mulher ter plena agência para "consentir" e "decidir". "
Eu até entendo a ideia de que, crescendo em um contexto opressivo, as escolhas das pessoas não sejam de todo livres, porque serão influenciadas pela cultura. Ok. Esse é um argumento bastante usado em algumas áreas e tem sua validade, mas também tem seu limite, né?
Se for pra gente pensar dessa forma e generalizar seu argumento (como você fez), ninguém nunca tem "plena agência" para consentir ou decidir qualquer coisa que seja, porque absolutamente todas as pessoas do mundo cresceram em uma determinada realidade. E se fosse assim nada nunca mudaria. Se fosse assim nunca seríamos criativxs, inventivxs, questionadorxs, etc.
Então, muita calma nessa hora. Se você quer seguir nessa linha de raciocínio, leve em conta que ela aponta, no máximo, uma tendência e não uma regra. É um desses argumentos que temos de usar com muito cuidado, senão colocamos as pessoas no lugar de vítimas indefesas e ignoramos sua capacidade de reagir e de exercerem sua autonomia e protagonismo.
Então, ok, provavelmente algumas mulheres estão tão imersas nessa cultura machista que não têm muitas ferramentas para decidir ou consentir em algumas coisas, pode ser que não compreendam o alcance de muitas de suas escolhas; mas não podemos levar esse raciocínio ao extremo e dizer que somos somente um produto-vítima do meio. Temos a nossa singularidade e capacidade crítica. Buscamos informações. Raciocinamos, debatemos, ponderamos, etc.
Eu acho que escolher praticar o BDSM é uma forma de exercer a liberdade, de viver um fetiche e ter prazer, ainda que de uma forma difícil de compreender para algumas pessoas.
Pode ter gente consentindo ou decidindo praticar BDSM sem ter "plena agência?" Pode. Mas tem gente decididindo e consentindo várias coisas dessa forma alienada o tempo todo e não será o fim do patriarcado que acabará com essa e outras contradições e dificuldades humanas. Precisamos achar um meio termo que nos permita considerar o contexto histórico e cultural em que vivemos mas que também leve em conta a singularidade e capacidade de auto-determinação de cada Sujeito.
Para "O Homem Cinza"
Pois sou filhote de Robin Morgan e também de Mary Daly e Andrea Dworkin com muito orgulho.
Como elas, sou contra o uso da degradação, da morte e da violência como entretenimento, seja no sexo, no teatro, no cinema e no videogame.
Somente em uma cultura depravada como a patriarcal, a dor e humilhação (própria ou alheia) é transformada em fonte de prazer.
@RadFem
Que bom esse orgulho todo pra você e para o seu conto de fadas imaginário. Se "somente em uma cultura depravada" representanções de violência e morte são encaradas frontalmente e não transformadas em tabu, então toda a História humana é "depravada". Afinal, surgimos neste planeta em um ambiente natural completamente fofo e inofensivo, violência e morte foram apenas invenções do patriarcado pra dominar o mundo, não?
Uma pergunta sobre esse famoso lugar-comum da Segunda Onda que você soltou em outro comentário mais acima: "No patriarcado, não há como uma mulher ter plena agência para 'consentir' e 'decidir'." Como VOCÊ toma suas próprias decisões na vida, então? Precisa consultar seu coletivo feminista antes de tomar uma decisão pessoal? Poupe-me do seu protoautoritarismo datado.
Uma dica: acredite na inteligência e autonomia das mulheres. Mulheres não são assim tão burras e dependentes da coletividade e das benevolentes "big sisters" RadFems pra não saberem o que é melhor pra si próprias.
P.S.: no mais, como vai a transfobia? Ou já desistiram dessa parte do discurso?
@Dona do Sexo -Bonobo rules,Jaçanã
"Porno é pra sentir prazer. Sentir prazer."
Que bom que você admite. Sentir prazer é ótimo, e se todas as parte envolvidas consentem, que sejam felizes. A menos que você tenha algum tipo de bloqueio psicológico em sentir prazer. O que também não é nada grave, terapia já resolve.
"Esse tipo de porno numa sociedade onde mulher nao tem voz e estuprada em 5 em 5 minuto"
Você realmente não sabe o que significa "ficção", e o papel que ela desempenha justamente no sentido de controlar os impulsos humanos (já ouviu falar no jargão popular "válvula de escape"?). Quando surgem estatísticas sobre a relação consumo de pornografia Vs. queda da taxa de estupros, não é à toa.
"Ai tu faz a comparaçao com coisa q oprime os dois lados,dois generos."
Ah, claro, esqueci que não existe BDSM com homem no papel de submisso (sem esquecer também que essa REPRESENTAÇÃO DE PAPÉIS é extremamente androfóbica e nociva pra ele, meu deus do céu!). Ou então BDSM só é nocivo quando há uma mulher no papel de submissão? Homem pode, mas mulher tá proibida de praticar? Deixa eu te fazer uma pergunta, isso é algum tipo de jogo pra aumentar ainda mais o "prazer proibido" de algo que talvez ande enrustido em você?
"Totalmente diferente de filme com intuito de historia narrar."
Claro, afinal só se tiver uma estorinha é que justifica. Daí pode. Pode até se divertir (mas não ter prazer, porque isso é coisa de filme pornô!). Afinal se tem o "intuito de narrar", pode mostrar qualquer coisa que o filme é santo. E se for filme de BDSM com história, daí confunde tudo a argumentação?
"olha o mansplaining piscando"
Olha a ignorância gritando. A maior parte das coisas que estou falando foram influenciadas por teóricas MULHERES do feminismo da Terceira Onda, especialmente feminismo pró-sexo. Afasta essa viseira radfem um pouco, vai.
Faça me um favor vai enfrentar na pele a dor de ser um preso político, sofrer tortura militar, lutar por ideais. Pelo amor de Deus ficar sofrendo de graça? Pode falar "não"? Sei.... Acho tudo isso de uma esquizofrenia de alto grau, me desculpe mas um bom psiquiatra e uns remédios pra sua caxola talvez te ajudem a ter um discurso mais coerente. E acho interessante criticar o livro que é uma obra de ficção e por isso seus elementos polêmicos,absurdos e provocadores ( a arte é para isso, provocar mesmo que não concordemos e gostamos). Comparar com uma prática real. Quer dizer que a galera é culta e centrada praticando humilhação e/ou sofrendo. Faz o seguinte pensa melhor a respeito pois da mesma forma que você julga a trilogia de altamente incoerente o seu comportamento, motivações e valores para tal prática também são. Pensa melhor, pensa mais. Mas, obrigada por despir-se e entregar a sua "verdade" para nossa leitura e tirar as pessoas da caixinha, o mundo é variado e louco mesmo, estamos numa busca muito complexa.
Essa radfem é mais fake que nota de R$3
Alias, fiota, conheci há uns meses uma "Leather Dyke", que é radfem, transfóbica, lésbica e.... bdsmista. Dominadora inclusive.
Onde está sua Deusa agora?
ignorancia é a tua seu trollzinho
Eu escrevo uma coisa e tu diz outra.
Eu nao meti BSDM ae...sera q ler bem?
bye
ps:filme porno q representa estupro,seja fake,seja veridico.(Quem vai saber a procedencia?) ta lá a mulher resistindo e tal,ou com arma na cabeça ou grave ameaça mesmo q seja de mentirinha,ou como uma morta.Tudo isso assim sem uma explicaçao sobre consentimento.so parecendo representaçao de estupro no intuito somente do prazer do que recebe a mensagem, da mesma forma q piada de estupro feita pra gargalahr o public.Nao se ver diferença entre esses dois.Naturaliza do mesmo jeito.
Mansplaining mandou lembranças.
Agora fui
Eu sou mestre goereano primeira coisa nos tratamos as nossas kaijas como a coisa mais preciosas que nos temos segundo EU SOU FEMINISTA e terceiro eu nunca coloquei nenhuma das minhas kajiras independente da classe delas para fazer algo que elas não queriam então PAREM DE JULGAR UMA CULTURA QUE VOCÊS NÃO CONHECEM E PAREM DE ENCHER O SACO ¬¬
tsc tsc tsc... Nem minha namorada que é esquizofrênica não tratada fala essas loucuras que vocês falam.
Estupros existem devido à diversos ódios que um homem pode ter por mulheres em geral, certeza de impunidade(ou ódio maior que o medo) e a cultura que ensina que por mulheres serem mais fracas teriam menor capacidade de combate. Não por causa de filmes de sacanagem mal feitos. Tais filmes apenas fazem os homens em geral serem péssimos amantes, o que para nós, lésbicas, é perfeito!
E hoje eu aprendi que tem feminista que acha que as mulheres devem ser donas dos seus corpos, exceto quando o assunto é sexo. Em caso de sexo, procure autorização com a sociedade e com um psicólogo.
Belo post...e corajoso também...
Concordo contigo quando se afirma uma feminista e submissa ao mesmo tempo. Realmente não precisamos perder nossas identidades para nos submetermos a alguém, nem sempre os rótulos descrevem todas as nuances de uma personalidade e o que ocorre entre quatro paredes nem sempre reflete como vivemos fora delas...
" Jéssica disse...
Eu gosto de BDSM e tenho um pouco de experiência e muita curiosidade sobre ser dominadora. A única coisa que me incomoda sobre posts, livros e afins sobre BDSM é que a grande maioria deles foca em uma relação hetero em que a mulher é submissa e o homem é o dominador. Frequentemente passam a impressão de querer naturalizar esse tipo de troca de poder, ou seja, naturalizar machismo. Não vejo problema no BDSM, mas acho a forma como mídia no geral fala sobre o assunto bastante tendenciosa."
Bem esta e so mais uma das varias Impressões erradas quando se trata do BDSM Pois assim como existe Homossexuais, Bissexuais heterossexuais ( tanto Homens submissos como Dominadores ) alem de relações monogâmicas e Poligâmicas e sim vi que não e uma impressão sua e sim algo que lhe incomoda e de fato sim em sua maioria as relações se trata desta forma Héteros Homens Dominadores e Mulheres submissas (ao menos as que eu tenho conhecimento).
Bem não li todos os Comentários talvez tivesse que ler todos antes de Comentar (geralmente leio tudo mais Bem e domingo de manha to com sono e trabalhando e ja li basicamente a Metade de 146 Comentários e acho que ja da pra fazer meu comentário sem riscos de ser estupido a Ponto de falar algo fora do contexto como vi alguns)
Vi Muita gente ai literalmente "cagando pelo teclado" Eu particularmente Pratico o BDSM da Minha forma, da Minha maneira; o que acho nem ser considerado BDSM Por alguns Praticantes Pois tenho Minha Propiá visão e Nunca tinha antes entrado no Meio apenas a algum Tempo atras que comecei a conhecer pessoas para trocar de experiencias e aumentar meu conhecimento tanto sobre o assunto como sobre Minhas propiás visões do mesmo
Sobre algumas Pessoas que falaram que Gostam das Praticas somente durante o sexo "so gosto de ser submissa na cama" Não vejo Problemas nisso de forma alguma e mesmo que eu ou alguém veja, foda-se a vida e sua faz o que quiser viva como bem entender minguem tem nada a ver com isso a Unica pessoa responsável por suas escolhas e consequências das mesmas e vc.. ( Escrevi Muito Continua no Proximo Comentario )
.. (Continuando Comentário)
Bem alguns ao ler isto podem pensar e quando um(a) submisso(a) entrega-se a um(a) DOM(mi) as escolhas seriam do(a) DOM(mi) ou não? a resposta e. Sim a escolhas a partir do Momento em que uma sub se entrega completamente a um DOM, se entrega de forma completa, entrega a sua vida ao controle total de seu DOM " Por sinal existe varias formas de submissão estou aqui apenas falando uma das formas" as escolhas apartir daquele momento são tomadas pelo DOM ele vai molda-la a seu modo de ser, Porem dentro dos acordos pre estabelecidos Pelas partes a escolha inicial de se entregar e da sub ela escolhe a quem se entrega e como se entregar se for parar pra pensar algumas pessoas vão chegar a conclusão de quem domina e a submissa o que e bem engraçado e contraditório oque não deixa de ter sua verdade Pois a sub se entrega a quem ela quer e so ate o Ponto que ela quer e somente ate o Momento em que quiser tenho uma frase que define bem isto "Uma das mais belas formas de libertação de uma pessoa e poder escolher a quem ela vai pertencer" Porem a(o) submissa(o) não domina ela(e) apenas escolhe ser dominada(o) e quem vai domina-la(o), guia-la(o), Protege-la(o), ama-la enfim quem vai ser seu dono. um(a) DOM(mi) valoriza sua(s) sub(s) para ele(a) uma sub e o ser mais Importante que existe. Caso não seja desta forma creio que não sera considerado um DOM Pelo meio BDSM. em alguns casos que so Buscam o prazer e Possível sim e tem uma grande parte que gosta apenas da dominação no sexo seja como DOM ou sub o BDSM e prazer e a Busca pelo prazer seja ele durante a vida seja dominação total ou parcial seja dominação da vida ou apenas no sexo BDSM e amor, sexo, carinho, tara, fantasia dentro da realidade
Gostaria de ressaltar aqui que esta e apenas Minha visão, meu conceito, minha Opinião do que se trata o BDSM Por isso Procurei e Procuro conhecer novas pessoas do Meio e Por ser MINHA opinião, conceito, visão ela pode ser unica assim como pode ter algumas pessoas que concordam e discordam não espero que concordem, ate pelo contrario espero que discordem de alguns aspectos ou de todos e questionem. apenas espero que seja respeitada
e Sobre o Post; Gostei Muito de Ler e concordo o Livro "50 tons de cinza" e uma bosta que distorce e Piora a Imagem que os baunilhas tem do que seja BDSM não esta dentro do contexto alem de ser mal escrito
Olá!
Em primeiro lugar, parabéns à autora do post pela coragem - mesmo anônima. A exposição de algo tão íntimo sempre demanda força.
E como eu digo, enquanto Dominadora e Mentora no meio BDSM: nossos submissos, sejam homens ou mulheres, são nossas preciosidades porque nos possibilitam a realização de fantasias e desejos que, de outra forma, permaneceriam escondidos.
Apenas, A_A, permita-me discordar de você em um aspecto. BDSM é sim filosofia: baseada em alguns teóricos que o são considerados, apesar de terem escrito em sua maior parte, obras de ficção. Nestas obras, entretanto, transparecem formas de pensar e agir que são adotadas pelos praticantes do meio. O principal e mais conhecido deles é Donatien Alphonse Fraçois, mas conhecido por seu título Marquês de Sade.
Outro teórico conhecido é Leopold Von Sacher-Masoch. Dos nomes de ambos vieram a face mais conhecida do BDSM - o sadismo e o masoquismo.
Chamo-os de teóricos pois a forma deles de encarar a vida e as perspectivas de vida deles, mesmo que não tenham dedicado-se a obras de cunho estritamente filosófico, moldaram os preceitos do que se conhecem hoje por BDSM.
Obviamente, houve mudanças na forma como o BDSM é encarado e como é praticado. Conceitos como o SSC (Sadio, Seguro e Consensual) foram inseridos - além dos PCRMs (Prática consensual de risco mínimo) e a RACK (do inglês prática com conscientização de riscos). No Brasil, dos três, o mais praticado é o SSC - mas, é importante dizer que os três são baseados na consensualidade e na discussão e no respeito aos limites do outro.
Assim, é uma filosofia, mas que é aplicada de maneira individual pelos praticantes.
Em seu texto, A, vi, mais uma vez, como conceitos à primeira vista considerados paradoxais ou conflitantes, convivem com tranquilidade no mundo BDSM. Aqui, o bondage e o shibari (técnicas de amarração) são considerados pelos bottoms (quem recebe a amarração) como libertação do prazer, mesmo que estejam completamente restritos.
Aqui, você, através de sua visão, demonstrou como o feminismo por conviver pacificamente com uma situação de submissão sexual. Interessante e instrutivo.
É óbvio que estou do lado de cá do chicote e para mim, enquanto adepta do FemDom, apesar de viver hoje uma relação baunilha extremamente feliz, seria mais fácil defender que sou feminista, etc. É bom ver alguém do lado de lá do chicote fazer o mesmo: creio que ajuda às nossas pequenas que entendam mais e mais que sua posição de submissas e realizadoras de fantasias - enquanto realizam as suas próprias- deve ser, em primeiro lugar valorizada por elas mesmas.
Sempre ensinei minhas pupilas submissas (pupilas são como alunas - não existe nenhum relacionamento afetivo com elas que não o ensino-aprendizagem) que elas são preciosas e que devem aprender a valorizar-se e entregar-se apenas a quem as valorize e à sua segurança psicológica e física.
Outro esclarecimento se faz necessário - em quase todos os comentários vi uma relação entre BDSM e sexo. É importante dizer que não, não são a mesma coisa.
BDSM é prazer, não necessariamente sexual. O sexo, através de suas várias formas de penetração, é um acessório à prática - pode ou não acontecer, dependendo do que for acordado entre as partes ou do que for determinado pelo Top.
O prazer do praticante advém de vários usos de sua capacidade sensorial - de todos os seus sentidos - e de cada milímetro de seu corpo (ou do corpo do submisso) e de sua psiquê. Assim, a ideia de que o BDSM está obrigatoriamente ligado ao sexo é errônea. Está ligado á sexualidade humana, sim, mas não necessariamente ao sexo.
Quanto às pessoas que demonstraram interesse em saber mais sobre Dominação Feminina, bem possuo um blog com uma história ficcional relacionada.
No mais, gostaria mesmo que as pessoas procurassem se informar mais antes de emitir opiniões - podem se maravilhar com a vastidão da sexualidade humana e com as várias formas de obter prazer.
Até!
Conheço pouco sobre BDSM, não me atrai conhecer mais. Mas o que me preocupou no post foi que a pessoa que 'apresentou o BDSM' foi a "pessoa que me atendeu quando sofri aborto espontâneo, consequência do estupro". Entendi errado ou esse relacionamento se deu entre um médico e uma adolescente fragilizada? Se sim, isso é realmente saudável?
Jana
Rainha Sarah, adorei seu comentário, obrigada.
Jana, eu tinha 18 anos já. Fui estuprada aos 17, um Mês antes de completar 18.
Ele não era médico, profissional de saúde, mas não médico e era uma pessoa que eu "conhecia". Como a cidade é pequena, todo mundo se conhece, mesmo que de vista e ele era amigo de um primo meu, já tinha encontrado ele na casa de meus primos.
Ele no se aproveitou da minha fragilidade, sei disso por que outras pessoas tentaram fazer. Ele conversou comigo, me apoiou, se preocupou se eu estava bem ou não.
Não foi assim, o aborto em um dia e eu comecei a fazer sexo com ele.
Ele foi meu amigo antes de tudo. Me deu o telefone dele e nem pediu o meu. Eu que liguei por que precisava conversar, fomos comer um lanche, depois de alguns dias fomos ao shopping, ele se sentiu atraído por mim e eu por ele, mesmo com medo. E ele, percebeu meu medo e disse e provou que jamais faria algo que eu não quisesse. Quem beijou ele primeiro fui eu. E quando os amassos começaram a ficar mais quentes, conversamos sobre isso, sobre meu medo e ai surgiu nosso "jogo de confiança", Onde durante semanas, ele mal me tocava, pois antes mesmo que eu falasse qualquer palavra de segurança, ele via que eu estava nervosa, perguntava se queria que ele parasse e assim que eu acenava afirmativamente, ele parava. Foram semanas para que ele me tocasse e meses até que fizéssemos sexo.
Ele não se aproveitou de mim, foi ele que fez com que eu não me matasse após o que aconteceu comigo, foi ele que me deu força. Até por que meu namorado na época me largou, me chamou de mentirosa, de vagabunda entre outras coisas mais...
Abraços
A.A
Endendi A.A. No texto não estava tão claro.
Abraço
Jana
Não tinha comentado ainda esse texto. Vi alguns comentários bastante preconceituosos... BDSM incomoda muito as pessoas, né? Quando algo incomoda muito é porque se relaciona com algo escondido no inconsciente.
Eu escrevi uma resenha sobre "50 tons" em meu blog (http://pattykirsche.blogspot.com/2012/11/resenha-da-trilogia-fifty-shades-contem.html) e fui surpreendida com acusações de que sou uma feminista hipócrita porque estimulo a cultura do estupro. (oi?)
Eu achei o livro um bom entretenimento. Mas eu gosto de ler pra me entreter, então leio muita "baixa cultura". Percebi um monte de erros: Narrativa repetitiva, semelhança com Crepúsculo (que eu também li e gostei), algumas falhas no tratamento do BDSM... Mas dizer que Ana está num relacionamento abusivo? Não, de forma alguma. Quer dizer, se a mulher topa ser submissa numa relação BDSM é abuso, mas se o homem faz o submisso está tudo bem? E nesse ponto estou indo contra a opinião de várias feministas.
Gostei muito de ler esse depoimento de uma submissa feminista, porque vai de encontro com o que tenho tentado dizer. BDSM é um jogo sexual, serve pra gente sentir prazer na relação e pronto.
Patty,
Eu não curti muito a trilogia, por que como eu disse, distorce um pouco o que é BDSM e é uma escrita fraca.
BDSM pra mim é libertação... Libertação de preconceitos, é uma maneira de abrir a mente...
=D
D.A.
Sinceramente gostei mto da declaraçao dela. Me identifiquei com relaçao ao abuso. Sofri durante 8 anos (tenho 18 anos agora) com abuso do meu padrasto e nunca tive coragem de contar para ninguem da minha familia.Em relaçao ao BDSM acho q pode ser siim uma forma de libertaçao. Ao contrario doq acontece no abuso vc escolhe oq fazer com seu corpo, com quem fazer e quando parar. Tbm acho mto corajoso da sua parte expor sua opniao sobre um assunto tao polemico.
Gostei do comentário... não conheço BDSM, porém, acredito que toda a forma de relação deve haver um consenso entre as partes. O prazer deve ser mútuo!
Em relação ao livro 50 Tons, realmente Grey tem problemas emocionais, mas pra mim, o foco foi o amor entre eles, ele aprendendo a se conhecer e Ana a se descobrir como mulher... O cenário SM foi somente um pano de fundo para uma história de amor.
Cara, que povo preconceituoso com muitos tabus falando besteiras sobre o BDSM...Nossa! Eu sempre tive a vontade de frequentar um lugar desses desde quando descobri que gostava quando era adolescente e ainda virgem! A pessoa realmente tem de estar disposta a cagar pra o que a sociedade impôe como alienação e fazer o que gosta, o que dá prazer. O mal é que infelizmente quando se fala em Sadomasoquismo eu ouço coisas tristes como é coisa de maluco, é só bater e humilhar e um monte de asneiras que eu já sabia antes desse livro 50 tons de cinza vir á tona e achei o livro fraco pois tem muitas coisas que não são exatamente do jeito que eu imaginei dentro do BDSM...As pessoas que praticam tem muito mais respeito do que muitos casais que se julgam felizes na cama com um relacionamentozinho banal de o cara pega a esposa,namorada sei lá, leva pra cama, transa em duas ou 3 posições, aí o cara goza, deixa a mulher chupando o dedo pois não tem a mínima paciência pra acompanhar a parceira e por fim vira pro canto e dorme sem ao menos fazer um carinho ou dar atenção a mulher. Se falar em fantasias e explorar o mundo da imaginação VISH! é loucura, vamos fazer o sexo baunilha convencional e fica por isso mesmo. DEUS ME LIVREEEEEEE! Já tinha dado um pé na bunda há muito tempo. O homem de verdade (O macho alfa) como o rapaz anonimo disse, primeiramente tem que compreender e dialogar com sua parceira para entrarem em acordo do que cada um gosta em si e trocarem essas idéias.Segundo, muitas mulheres confundiram o lance do uso da força bruta. O cara não vai machucar a mulher usando a força, mas para mim o lance da pegada é excitante sim! Não é o cara ser bruto e sim selvagem, usar a habilidade das mãos para ao mesmo tempo que acaricia, segura moderadamente forte e dali vai avançando deixando tudo mais excitante. E no ato do sexo também não adianta o cara ser um Lord e posteriormente virar pro canto e dormir. Peloamor de Deus não vamos ser hipócritas em dizer que não gostamos de sexo selvagem, na verdade toda mulher quer e quem nunca fez quer ao menos um dia saber como é. Assim como o sexo anal que quando bem feito é prazeiroso demais! É só saber fazer direito.~E por isso que a vida de muitos casais é uma frustração só. Pois impôe limite pra tudo sem necessidade pois entre quatro paredes com a pessoa de confiança e desejada vale tudo! BDSM é a mesma coisa...ô gente! Vamos dar chances a nós mesmos de ter uma vida sexual criativa, a vida é uma só e nada melhor do que você poder fazer o que gosta e ser feliz por seu parceiro ou parceira fechar com você em tudo sem neuras ou barreiras. Isso é maravilhoso!
O BDSM não envolve só a relação hetero entre homem dominador (Dom/Senhor) e mulher submissa (Sub/Escrava/etc). Envolve uma relação hierarquizada e com papeis definidos (mas não papéis de gênero). E aí temos homens submissos, mulheres dominadoras (Domme), temos switchers, sissy, cuckold, petplay (pessoas que gostam de ser tratadas como bichinhos de estimação fofinhos), etc...
Por isso é muito reducionismo achar que a prática dissemina a "cultura do patriarcado".
Além disso, por mais que haja polos opostos na relação, os dois sentem prazer. O/A dominador/domme de cuidar, proteger e realizar seus desejos com o/a submissa/submisso. O sub de dedicar-se ao dom e igualmente realizar seus desejos. Os dois se realizam.
Como submissa, vejo o BDSM como uma prática libertadora. Não sei se alguém já disse essa frase, mas é quando eu sou fraca que sou forte. O submisso tem uma oportunidade unica: enfrentar seus medos, o medo da dor, os limites da dor e transformar aquilo em prazer. É uma luta. Você tem a oportunidade de superar limites, amarras psicológicas, cada dia avançando.
As pessoas de fora acham que é só apanhar. Não é. Eu não tenho orgasmo quando bato o dedinho na quina de móveis XD. Tudo é contextualizado, é quase como interpretar um personagem, um arquétipo.
Obvio, teremos boas e más pessoas nesse meio. Assim como temos bons e maus políticos, bons e maus professores, bons e maus juízes, boas e más mães...
Dor pode sim se transformar em prazer. Inclusive dor e prazer são limites muito tenues.
Quer ver algo inocente e sádico ao mesmo tempo? Aquela mordida no lábio que vc dá quando beija alguém. Por que morder a outra pessoa, senão pelo prazer de morder?
Machismo mesmo é a mulher estar num relacionamento baunilha, convencional, mas ter fantasias (desde sexo anal até outras coisas menos comuns, como BDSM), mas não poder falar isso, pois será julgada como depravada.
Eu realmente curti muito o post e a abordagem do tema...Como para muitos, há algum tempo atrás isso era um tabu pra mim...mas depois de me familiarizar mais com o assunto eu realmente fiquei muito a vontade com a prática do BDSM, o que me levaria até a ser adepta...Eu acredito que cada pessoa é livre para escolher o tipo de relação que deseja ter e ninguém tem o direito de julgar....Eu concordo com o ponto de vista da autora do post e de muitos outros como Lord Anderson .. Acredito que a ignorância sempre leva ao preconceito...independente do assunto...o importante é que cada um se sinta feliz e realizado dentro de seus relacionamentos...uns como dominantes, outros como submissas...outros de forma mais convencional...isso realmente é irrelevante..porque no fim das contas o que realmente importa é a satisfação de todas as partes...
Acredito que o BDSM perpetua a violência sexual de forma que possa ser nocivo para a sociedade quando o homem leva a mentalidade de dominador para fora das 4 paredes. E essa mentalidade de dominação através da força é de certa forma impregnada no BDSM, afinal um homem que sente prazer em degradar e viloentar sexualmente uma mulher consensualmente terá total capacidade de sentir esse prazer de forma não-consensual também, e aí q vem o problema.
Mas acredito tbm que este papo todo é uma questão de liberdade sexual, cada um deve ter o direito de fazer o que bem entender que lhe traz prazer de forma consensual com outras pessoas, então o post é ótimo.
Infelizmente a falta de respeito pelo querer de cada um esta latente em alguns comentarios.Nao se pode criticar o que nao se conhece e ainda por cima de forma tao veemente.Sou praticante,dominador,casado,respeitando muito a minha companheira,adoro-a, mas ambos achamos ser bom para nos os papeis que sexualmente adoptamos...como pode isso ser mau?Que doença ou mal existe numa relaçao em que as diferenças sao resolvidas com amor,somos respeitados pelas partes e vivemos felizes?Nao compreendo como alguem pode criticar algo que nao conhece mesmo.Antes de falar sobre qq assunto,devemos informar-nos minimamente e nao agir ou falar por "verdades absolutas" que nem sabemos de onde surgem...
Muito bom post e deveriam existir mais assim,talvez o desconhecimento nao fosse tao grande.
Eu me considero feminista e não julgo e nem acho contraditório se uma feminista decidir experimentar sexo BDSM, ou mesmo, o que me parece um nível ainda mais profundo, uma relação BDSM, pautada numa divisão estanque ou, noutra possibilidade, fluída (o caso dos Switchers, que alternam entre a submissão e a dominação, comumente, contudo, preferindo uma a outra). Sim, porque nem tudo se resume a sexo — aliás, a autora da postagem esquece de diferenciar o desejo propriamente dito do fetiche e, em particular, do BDSM, como se um fosse sinônimo do outro. Uma mulher, por exemplo, pode escolher ser submissa sem se interessar por práticas BDSM. É que somente o indivíduo é quem tem o poder de comandar o desejo, o que pode ser feito, inclusive, através da decisão de se entregar a ele. Da mesma forma que o homem. Um homem pode escolher ser submisso, pode escolher, por exemplo, ser fisicamente mais frágil que sua companheira, pode escolher ser o seu "escravo", pode aceitar ser penetrado, sem que isso afete seu amor próprio, sua autoestima, sua dignidade. Havendo respeito de ambas as partes, havendo carinho e confiança, então, o casal tem tudo para vivenciar a tranquilidade que só a realização do desejo pode traduzir. No entanto, parece que nem as mulheres que considero livres entendem isso, que também os homens podem ser livres para ser o que forem ou o que quiserem ser (sem que isso signifique, necessariamente, a ideia de assumir uma orientação sexual ou coisa do tipo), para, inclusive, desempenhar o papel que, histórica e culturalmente, foi atribuído a elas(pesquisem sobre Female Led Relationships). Porém, quando esse homem já parece submisso, na sua relação diária com as mulheres — feministas incluídas — o que é que mais se ouve dizer? "Loser", "perdedor", "fracassado", "frustrado", "ruim de cama", "sem-pegada", "virgem", "veadinho" etc. Já pararam para pensar que nós, homens, também temos desejos? Não é o que parece. Ao menos, aqui, no Brasil, onde as feministas só na superficialidade e no discurso são livres. No fundo, são culturalmente tão limitadas e sexistas quanto os machistas que criticam. Desculpe, mas eu não consigo mais levar a sério o discurso das feministas. Enquanto elas continuarem a nos tratar como adversários, e a permitir que os mais asquerosos sexismos permaneçam subjacentes no seu discurso, eu continuarei achando uma grande mentira tudo o que dizem. Não querem ser julgadas? Ok, também não queremos ser julgados. Querem lutar contra a disseminação do ódio e de ideias misóginas? Comecem também a nos encarar como seres humanos. Me sinto mais e mais desacreditado com relação às feministas de hoje. Gostaria de apoiar mais a causa de vocês, mas não me sinto parte dela, apesar de me identificar com seu princípio elementar: o da igualdade de gênero. Não sou "frustrado" por ser submisso. Gosto de ser assim e me decepciono profundamente quando uma mulher que se diz feminista me cobra para ser outra coisa e me julga quando não correspondo às expectativas sexuais dela. Também busco a liberdade.
Eu generalizei, não tenho dados e provas. Tudo aqui foi relatado com base na experiência. Se quiserem responder apenas para demonstrarem sua razão sobre algo, boa sorte. Sei onde erro e onde falho. A verdade, porém, é que a experiência, somente esta, não me convenceu do contrário.
Adorei seu post...por muito tempo questionei essa dualidade nossa...e descobri que o bdsm muitas vezes respeita muito mais nosso feminismo que nós mesmos! Adoro... passa no meu blog, escrevo contos bdsm, contos que vivi com meu marido...
eu to começando no BDSM... nunca imaginei que gostaria disso, mas descobrir que amo, essa forma de subsunção, disciplina e dominação a outra pessoa... a pessoa que amo.
Tudo que é "consensual" é aceitável, e não pode ser considerado repugnante?
Penso em coisas como bloodletting ou coprofilia, que podem perfeitamente ser consensuais... quem assistiu "2 girls 1 cup" e não sentiu ânsias de vômito, que atire a primeira pedra...
Ou, pior, tem o caso do alemão que castrou, matou e comeu (literalmente, como em antropofagia) outro, tudo com o consentimento da vítima...
Aí é que vem o "SS" em "SSC" - além de consensual, também precisa ser "safe and sane", o que não necessariamente inclui tudo que é consensual.
Realmente é muito triste ler um post tão bom e diferente e ver gente que sequer deve conhecer o tema vindo com paus e pedras porque o certo deles é o certo de todos.
Pesquiso sobre o tema pois tenho um personagem que é interessado no assunto, infelizmente nao tive chance ainda de conhecer esse mundo e sou meio hesitante para isso pois em posts de Doms mesmo eles avisam que tem muita gnt no meio que só quer uma desculpa para maltratar os outros, dá um medo quando se quer inserir de se tornar um alvo fácil para falsos praticantes, mas well nao é meu objetivo no momento.
Gostaria de parabenizar o post bastante interessante e dizer que acho que é possível, bem possível, ser uma feminista sub/dom/whatever
Sinceramente de todos os posts que eu já vi falando sobre BDSM o seu foi oque mais me esclareceu sobre tudo, tenho vontade de ser escrava BDSM para um dia me tornar uma Rainha, porquê ai eu entenderei oque se passa na cabe´ça do meu escravo, seus sentimentos, oque realmente se passa com ele ali. Sobre isso ser '' doentio'', não é bem isso, vai de qualquer um gostar ou não, se sentir bem com isso ou não !
Muito bom seu post, parabéns gostei bastante :)
tenho muita vontade de ser uma submissa mais tenho medo do que pode me ser feito, mais mesmo assim gostaria de experimentar onde posso encontrar um dominador?
Como foi escrito pela blogueira a regra principal é São, seguro e consensual. Acho que isso também pode se aplicar ao sexo de uma maneira geral além do bdsm.
Eu como pessoa curiosa e aberta ao novo, sou adepta do swing a quase uma década e também experimentei o bdsm, o Dom que me iniciou queria ser dominador todo o tempo, postura a qual eu não concordava, acredito que esse jogo de dominação e submissão deva acontecer em momentos específicos e para que ambos se satisfaçam, fazer para agrado de uma das partes ou de forma degradante e abusiva não é o recomendado.
Acho que o mais importante é cada um descobrir aquilo que gosta, quebrar os bloqueios mentais e viver aquilo em sua plenitude, seja no swing, no bdsm, no glbt... o importante é se aceitar e ser feliz sem se importar com a opinião dos outros.
Excelente postagem.
Abraços!
Anonimo(a) das 22:42
existem grupos de BDSM pela internet, em blogs, pelo face e tb rede sociais proprias.
Eles podem te ajudar a entrar em contato com praticantes e te permitir saber se é isso que quer e conhecer alguem que te agrade.
O BDSM não é uma doença, e nem um fetiche, não pratico mas conheço pessoas praticantes, não me vejo dominando e muito menos sendo dominado.
Me interesso muito pelo assunto, e para muitos é um estilo de vida.
Como tudo na vida tem que haver o respeito e a dedicação ao próximo, ou seja, o Dominador tem que dominar e o Submisso tem que servir. SSC.
Quanta ignorância reunida nos comentários! E isso num ótimo post! Por um lado, mascus que naturalizam os papéis de domínio e submissão que só são legítimos num contexto de jogo/encenação. Por outro, gente ignorante que chama de doentio e de depravação tudo que não lhe agrada. E ainda, aquelas pessoas que, em nome do combate às opressões, quer policiar o sexo consensual alheio. Por fim, o povo que quer definir o "verdadeiro BDSM" e tratar quem o entende ou o pratica de outra forma como herege ou impostor.
Sou homem, dominador e sádico, e, assim como eu, as duas subs com as quais me relacionei são feministas. No começo tive crises morais com isso. Pensava "como posso me sentir tão bem submetendo e batendo numa mulher, ainda que em práticas totalmente consensuais?". A crise foi maior quando realizei pela primeira vez uma fantasia de estupro.
Muitas experiências, leituras e conversas depois, principalmente com as subs, me sinto bem resolvido. Pra mim o BDSM, praticado por pessoas responsáveis e genuinamente interessadas no prazer mútuo, é uma entrega libertadora e não uma opressão. Ao entregar o corpo para a exploração dx outrx, novas formas de prazer e novos limites são descobertos pelx sub. Da minha parte, o tesão está em grande medida em provocar e controlar essas descobertas.
A imagem que se faz de um dominador sádico é totalmente irreal, assim como a imagem que se tem das submissas e masocas como a autora. Não tenho absolutamente nada de agressivo, combato meu machismo e o dos outros há muitos anos e, por trás da crueldade cuidadosamente encenada, sou totalmente sensível ao prazer, conforto e segurança das minhas subs.
Alguns argumentos moralistas contra o BDSM (ou especificamente contra a relação homem dom e mulher sub) o confundem com a submissão na vida real, o que é absurdo. Outros, mais elaborados, falam em difusão da cultura do estupro. Este pode ser o caso da pornografia (e dentro dela, a convencional mais do que a BDSM, já que esta normalmente explicita o caráter de jogo e encenação), mas de forma alguma dos jogos e encenações entre parceiros adultos e consensuais.
Que existe relação entre algumas fantasias e algumas práticas e as opressões e violências reais não há dúvida. O caso da fantasia de estupro é o mais óbvio. Porém, o sexo convencional também não está livre desta relação. Além disso, brincar com as relações de poder tende à desnaturalização e não à reiteração dessas relações na "vida real". A menos, é claro, que se trate de machistas convictos praticando BDSM de forma a reforçar opressões. Mas todo mundo sabe que machistas estão em todos os lugares e não apenas no BDSM, e é possível para as subs evitar ao máximo esses sujeitos conversando bastante antes de qualquer experiência real pra ver qual é a do sujeito.
Nada é livre de riscos, nem sexo convencional. Mas dá pra diminuir bastante esses riscos e aproveitar aquilo que se curte.
Por fim, não deixo de ter certo receio de me abrir com algumas amigas feministas que sei que dificilmente aceitariam essas minhas práticas. Ao mesmo tempo em que isso me incomoda, compreendo que haja aversão a qualquer coisa que de longe pareça violência machista. Porque realmente parece. Por isso mesmo, acho que o mais importante é difundir informação para que o debate dentro e fora do feminismo leve este tipo de reflexão em conta e para que um dia nos sintamos todxs à vontade para falar das preferências sexuais de cada um.
Disseram que num mundo sem patriarcado não existiria BDSM. Pode até ser, mas neste nosso mundo onde o patriarcado está longe de ser derrotado e no qual muitas mulheres se deparam o tempo todo com parceiros sem qualquer interesse no seu prazer e sem qualquer respeito à sua vontade e à sua segurança, o BDSM ao menos permite experiências focadas no prazer mútuo, consensual e seguro. Um dominador sádico que faz uma mulher ter prazer e que se dedica de corpo e alma a isso é mil vezes menos reprodutor do machismo do que um sujeito que faz sexo pensando apenas em si mesmo.
Olha., eu não praticaria BDSM, porque não curto a idéia. Mas se ninguém se machuca de verdade, se não ficam roxos, arranhões, ou qualquer feridinhas que seja, acho que sim, é são. E só assim é são. Se as duas pessoas concordam conscientemente com o que estão fazendo, então é consensual. E se a camisinha é utilizada, o NÃO ou outra palavra de segurança é respeitado, e a dignidade das pessoas são mantidas, diria também que é seguro. Se é são, consensual e seguro, não vejo problemas.
Não entendi uma coisa. AS pessoas se machucam praticando BDSM? Ficam roxos, arranhões, feridas ou qualquer coisa do genero? Ou não, é só uma encenação mesmo e ninguém sente dor? Porque no momento em que as pessoas se machucam de verdade, seja fisicamente ou mentalmente, e de propósito, acho que pode-se dizer que já virou uma prática doentia, e o pessoal que condena o BDSM estaria certo. Não acredito em dor como prazer, e nem em quem confunde os dois. Honestamente, não existem argumentos convincentes do contrário. Tenho calafrios só de pensar nisso!! Mas se o BDSM não é assim, não tem mesmo o que reclamar, só se esclarecer e decidir se quer ou não cabe a cada um.
Marcela
Vc pode não acreditar e tem todo o direito de não gostar, mas sim há pessoas que sentem prazer em sentir dor dentro de um contexto erotico e controlado (isso é masoquismo).
No BDSM feito com cuidados as pessoas não se "machucam" (no sentido de ficarem feridas ou precisarem de atendimento medico), mas sim ficam marcas, e elas são apreciadas (assim como algumas pessoas gostam de arranhões e mordidas durante o ato sexual).
Adorei teu blog... Mais ainda a "discussão" e os comentários sobre o BDSM... Sou escrava submissa... E me fascina as diversas opiniões sobre o tema...Parabéns!!!
Visite meu blog e siga se achar que vale a pena. Seria um prazer tê-la como seguidora!!
Beijos carinhosos
{camine}_DOM MARCELUS
http://asubmissaodecamine.blogspot.com.br/?m=0
Marcela,
sim as vezes ficam marcas roxas, as vezes dói, mas tem pessoas que gostam da dor.
Não dá pra julgar só por que você não gosta.
Não acho que 50 tons fez as pessoas verem BDSM como uma coisa ruim porque eu e várias amigas lemos e quisemos entender mais do assunto porque o livro me fez ver que aquilo que abominava não era tao ruim porque gostei deler as partes em que Christian algemava e batia nela com chicote isso meio que me deu vontade de ser algemada e chicottiada bem nao sou BDSM NEM NADA MAS TO GOSTANDO DO ASSUNTO E ACHO QUE ME DARIA BEM NESSE MUNDO EMBORA MINHA UNICA RELAÇÃO. FOI COM MEU EX MARIDO MAIS ADORARIA EXPERIMENTAR ESSE MUNDO LÓGICO COM CERTA RESTRIÇÕES A ALGUMAS COISAS MAIS TO GOSTANDO BEIJOS
Aquele velho ditado: o combinado não é caro!
No sexo, respeitando-se o limite do outro e suas vontades, qualquer coisa pode. Há pessoas que gostam de uma relação papai e mamãe e sentem imenso prazer nisso; outras, vão um pouco além e já gostam de incrementar um pouco mais - serem xingadas, levar umas palmadas no bum bum, uns puxões de cabelo e etc. Há também aquelas pessoas (mulheres, por exemplo) que gostam de apanhar mais forte, e pedem isso. Por aí vai... O que ambos gostam e se sentem bem é o que deve determinar.
Ser doentio ou não, não nos cabe julgar.
Há pessoas que acham um absurdo o uso de bebida alcoolica, outras não. Uns gostam de jiló, outros odeiam...
Livre arbítrio galera!!!!
O que acho, de verdade, é que nós precisamos ser honestos, querer o bem geral da humanidade, na natureza...
Há políticos que fazem o sexo mais moderado possível, no entanto, roubam os cofres públicos prejudicando a vida de nação inteira!!! Há pessoas que praticam sexo nada convencional e são honestíssimas na vida cotidiana, contribuem para o bem comum com sua conduta exemplar perante a sociedade e família...
No frigir dos ovos, quem é mais nefasto? O que é certo nesse contexto???
Pensar, refletir e fazer aquilo que acha conveniente. Só isso!
Oie, eu sou a autora do texto, e estava relendo...
Algumas coisas mudaram pra mim desde quando o texto foi escrito.
Continuo sendo feminista e acredito sim que bdsm e feminismo podem combinar.
Hoje não me apresento mais como submissa, por que percebi que isso não me dá prazer sozinho. Me apresento como masoquista, pois extraio prazer da dor.
Me submeto dentro de uma sessão para sentir o prazer que vem da dor, e no momento não vivo uma relação D/s.
Muitas pessoas tiram o prazer da submissão e aceitam alguma dor para se sentirem submissas, eu aceito um pouco de submissão para sentir essa dor.
Pode ser que daqui um ano eu mude de ideia outra vez.
Fazem 10 anos que pratico BDSM(um pouco mais talvez) e nesse tempo amadureci, conheci mais, mudei de opinião tantas vezes, fiz coisas em 2014 que até 2013 pra mim eram limites intransponíveis, como sessões de agulhas, e em 2015 pretendo fazer outras...
Amei o post! Principalmente quanto às críticas à trilogia 50 Tons. Li os três volumes e penso que o fiz com os devidos filtros de bom senso e lucidez
Como submissa que sou tenho a experiência real de que a dor, a restrição de movimentos, a humilhação, as ordens podem sim estar aliadas ao prazer de quem domina e de quem se submete. Mas, calma, isso não é pra todos. É pra quem se identifica, pra quem gosta e não para aqueles que acreditam um simples "sexo selvagem" ser o BDSM em si. É muito mais! Pros outros, respeito é bom! Quem não se identifica, não pratica!
Agora, uma coisa importante: a confiança é base fundamental dessa relação ou mesmo nas sessões avulsas. A submissa precisa confiar no Dono para haver a entrega total e o consequente prazer pra AMBOS. Sem confiança, não rola!
Parabéns a autora do post e meus lamentos pra quem escreveu depoimentos tão preconceituosos e mesquinhos. Claro, salvo algum depôs entre tantos!
Saudações.
[ninha]
@dona...bonobo 12/04/13 00:09
EXATO.
Comparação descabida, desonesta intelectualmente.
@"homem cinza"
Vá com seu mansplaining pro inferno.
"A maior parte das coisas que estou falando foram influenciadas por teóricas..."
"Mulheres não são..."
HOMEM CINZA,
CONTE-NOS MAIS SOBRE
'COMO É SER MULHER' E
O QUE AS MULHERES 'SÃO'.
PRECISAMOS QUE UM HOMEM NOS ENSINE, DO ALTO DE SUA EXPERIÊNCIA E DE SUAS ~LEITURAS~. PRECISAMOS DE HOMENS PROTAGONISTAS DO FEMINISMO.
BDSM é um estilo de vida... uma escolha, não pedimos para ser entendidos, ou aceitos apenas respeitados. Somos pessoas comuns normais em busca de prazer. Sou independente, moro sozinha, me sustento, luto batalho pelos meus ideias, e sou submissa. Tenho um dono maravilhoso, carinhoso e doce.
Queria saber como Lola aguenta esses comentários e por que tanta gente machista sente prazer em ler e comentar aqui...
Isso foi tipo "estou aqui para te libertar, te dizendo o que você pode ou não pode fazer com seu corpo, impondo a você o MEU senso de moral e normalidade.
Para ser livre, normal e feliz você deve deixar de ser essa pessoa que se mostrou tão bem resolvida com sua sexualidade no post acima e mergulhar em culpa, se sentir doente e vítima, frustrada, afinal, toda mulher que gosta de sadomasoquismo, ou qualquer outra coisa que não é papai-mamãe é uma coitada doente.
Procure um psiquiatra, se entupa de remédios, se tranque num hospital (cordas e algemas não pode, mas camisa de força é permitida).
Estou te bombardeando com meus julgamentos e preconceitos, e chamo isso de liberdade."
Como você é feminista, heim, moça?!!!! Só que não!
Nessas horas todo mundo tira um diploma de medicina do cu e vira o maior especialista em psikiatria. Ainda isso não é normal, ain, isso é patologia.
Esse povo é tipo "Eu não gosto de quiabo. Eu sou contra o quiabo! O quiabo me oprime! Saber que outras pessoas comem quiabo me dá nojo! Se você come quiabo você não é feminista! Essas pessoas são doentes. Alguem deveria criar uma lei que proibisse o quiabo e levasse os comedores de quiabo para internação compulsória, com tarja preta e eletroxoque. Tudo isso porque eu quero libertá-los, tadinhos! Comer quiabo é degradante! Vou impor minha liberdade nem que seja goela abaixo."
Animais, assim como crianças não são imputáveis, ou seja, não podem consentir. Torturar animais é crime. Sexo consentido entre adultos (com ou sem chicotes) não é crime.
Há uma diferença bem clara aí: CONSENSUALIDADE. É tão difícil assim entender?
Não adianta fazer um post inteiro explicando, nem se desenhasse. Sempre tem um analfabeto funcional que só consegue ler "sadomasoquismo", "chicote" e traduzir como "violência".
Finalmente eu encontrei alguma mente racional que enxerga como eu a nojeira de toda essa nova onda de pessoas problemáticas. obrigada faby!!!
Esse blog é feminista e não um bordel.
E quando essa prática esrimula a cultura do estupro?
Quando você dá sua liberdade para o seu dono,você perde a sua liberdade e vira nada mais que uma escravinha sexual.
Seu comentário deixa óbvio que bsdm faz parte da cultura do estupro que beneficia os homens.
Tem toda razão nina... Sou BDSMer submissa e desde que apareceu esse livro e jogou um pouco de luz no assunto também gerou um baita preconceito dos que acham que somos doentes e acabamos tendo que viver às sombras, nos escondendo.
Pelo pouco que consegui entender diante das minhas pesquisas sobre o BDSM;a forma como você quer ser tratada é anteriormente definida . Quantas de nós mulheres que sonhamos com um marido, namorado dominador , que nos faz conhecer os limites do nosso corpo e das sensações maravilhosas que podemos sentir. Quantas mulheres "mães de família"vive uma dupla relação por que o seu marido não a consegue satisfazer em seus desejos e anseios . Não justifico aqui o motivo para trair ,mas lanço uma discussão tanto para homens quanto para mulheres que poderiam ter uma relação saudável muitas vezes baseadas nas práticas do BDSM e de autoconhecimento, intimidade e respeito. É só mais uma forma de nos fazer querida , desejada,amada, protegida com desejos e sonhos realizados por alguém que domina seus pensamentos e seu coração.
Além de Dominadora/Sádica com um bom tempo de experiência estou estudando academicamente sobre a produção da dor (e prazer) no BDSM.
O artigo foi bastante sensato e me surpreendeu - positivamente - ter encontrado o assunto nesse blog. Parabéns!
a dor física é capaz de gerar prazer, por uma série de questões, sobretudo uma questão química: o corpo, para se manter em equilíbrio vital, após uma grande injúria, lança na sua corrente sanguínea uma série de substâncias que dão a sensação de prazer. e nem precisa ser tomando porrada -- qualquer trabalho corporal exaustivo leva à condição parecida. psicologicamente também é possível entrar em estado de gozo por ter ultrapassado limites físicos e mentais. mas quando se fala em sentir prazer, tesão, pela humilhação de si ou de outrém, através de comportamento degradande, o fato de ser ssc não muda a origem da coisa: o desejo perverso. pra mim, humilhar a sissy ("empregadinha"); se sentir poderosa por ser loira e branca enquanto o moreno trabalhador braçal se pergunta por quê que é tão feio (tem isso no livro da dommenique luxor, que aliás é tão mal escrito ou mais que o 50 tons, mas pretensamente mais hardcore) e ela tão deusa; dizer que o degradado pode e deve sentir prazer, não é muito diferente de dizer que em uma situação de opressão real o subjugado pode ou deve sentir prazer (alguém na situação de submisso imagina que um humilhado real sinta prazer de forma genuína?), que o algoz tem direito ao gozo etc etc: o fato de uma pessoa não praticar em sociedade o que pratica na alcova, não diminui a perversidade dentro de si. o bdsm pode ser um lugar de fruição sexual, mas também me parece ser um lugar em que é legalizado ser perverso, ser racista, ser classista, ser homofobico, etc etc. tem cena bdsm que é praticamente uma ilustração de casa grande e senzala. o que muda é só o ssc? sendo ssc a perversidade é anulada? será que é possível encarar de frente a própria perversão? qual o benefício da perversão para um indivíduo, para o outro? o bdsm pode ser encarado como uma terapia? e por que e como?
o que vem a ser "são" no contexto de reprodução na intimidade de algo completamente abominável fora dela?
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