Se quando eu morava em Floripa houvesse o mercado que tenho aqui em Joinville, a um quarteirão de casa, seria uma mão na roda. Em Detroit também. Mas aqui, como temos carro, costumamos ir a supermercados no centro uma vez por semana. E perto de casa compramos pão, frutas e verduras. Há uma verdureira muito boa. O único problema é que, por mais que ela seja grande, ainda funciona à moda antiga: pesam os itens na sua frente, e o pessoal vai somando numa calculadora. Você não vê os números que eles estão digitando lá. O maridão, que é quem ama frutas e por isso compra lá direto, sempre se sente roubado.
Mas houve uma vezinha no final de 2009 em que o maridão ainda não tinha voltado dos Jogos Abertos de SC, e o pão e os tomates tinham acabado, então foi minha vez de ir ao mercado. Minha mãe tinha pedido pra eu comprar três pãezinhos pra ela também. Foi só isso que comprei: três pães numa sacolinha, mais oito em outra, e cinco tomates. O dono do mercado seria um sério candidato a pessoa mais antipática do universo. Sabe o tipo incapaz de sorrir? Ele que estava no caixa. Pra começar, não sei por que pessoas assim, carrancudas, insistem em trabalhar com o público. Deviam ficar isoladas num escri. Bom, como fazia um tempão que eu não comprava ali, não sabia que tinha que pesar os tomates lá longe (pensei que pesassem no caixa). Mas tudo bem, ele pediu pra um dos funcionários ir lá pesá-los, e enquanto isso foi passando os pães. Fiquei feliz que agora eles têm uma tela de computador e os clientes podem ver os preços computados. Por isso, estranhei: os meus oito pães custaram R$ 1,10, e os três da minha mãe, R$ 0,90. Olhei pra sacolinha e tava marcado 0,40. Perguntei pra ele: “Esses pães são 0,40 ou 0,90?”. Ele olhou, olhou, olhou pra tela do computador, tentou me convencer que era 0,90, até que a mulher dele perguntou quantos pães eram e afirmou que o preço certo seria 0,40. Então o sujeito olhou pra sacola de novo e disse que o 4 que a moça tinha escrito tava fechado e parecia um 9. Mas sabe, nem um pedido de desculpas, nada. Olha, erros acontecem, eu sei. Acho péssimo que aconteçam quando você está comprando apenas três itens e o mercado está vazio. Nessas horas tem que pedir muitas desculpas, na minha opinião. Pra ao menos fingir que isso não acontece sempre. E, se o patriarca é arrogante demais pra pedir desculpas, que ao menos a mulher e o filho, que presenciaram a cena, façam isso por ele (já que o aturam).
Outra coisa que não gostei: fui pagar os troços com moedas, porque o maridão guarda os trocados numa caixinha (o martírio dos comerciantes e do Banco Central, pois poucas moedas circulam). E eu tinha pegado na caixinha várias moedas de 25 centavos. Tava lá, organizando os 3,33 que deveria pagar, e o cara já foi colocando a mãozona em cima das moedas. Espera eu terminar, pô! Qual é a pressa? Não tinha ninguém atrás de mim.
Do lado do mercado tem uma lanchonete/restaurante que vende costela e frango assado nos finais de semana. Fiquei com vontade de comer um pedacinho mínimo de costela. Quando o maridão tá aqui nunca dá pra fazer isso, porque ele está cada vez menos fã de carne (bom pra ele!). Mas eu entrei querendo comprar uns 200 gramas pra mim. Não era nem 11:30, o restaurante vazio ainda. Um senhor no balcão me disse o preço (19 o quilo!), e pediu para que alguém da cozinha (que não dava pra ver) saísse e cortasse um pedacinho de costela pra mim. E aí mais nada aconteceu. Eu fiquei lá esperando durante uns cinco minutos, enquanto me deprimia com a ideia de comer carne (eu sinto culpa), e mais ainda por ver um passarinho numa gaiola minúscula. Odeio gente que tem passarinho em gaiola, já falei? Vi que o negócio ia longe e desisti. Inventei uma desculpa (por que a gente faz isso?), disse que eu voltaria amanhã pra comprar carne, e o homem só respondeu “Ah, tudo bem”. Fui embora pra nunca mais voltar.
Esse tipo de atendimento antipático que, infelizmente, se vê bastante por aqui, eu sei que não vou encontrar em Fortaleza. Certo? Certo?
Outra coisa que não gostei: fui pagar os troços com moedas, porque o maridão guarda os trocados numa caixinha (o martírio dos comerciantes e do Banco Central, pois poucas moedas circulam). E eu tinha pegado na caixinha várias moedas de 25 centavos. Tava lá, organizando os 3,33 que deveria pagar, e o cara já foi colocando a mãozona em cima das moedas. Espera eu terminar, pô! Qual é a pressa? Não tinha ninguém atrás de mim.
Do lado do mercado tem uma lanchonete/restaurante que vende costela e frango assado nos finais de semana. Fiquei com vontade de comer um pedacinho mínimo de costela. Quando o maridão tá aqui nunca dá pra fazer isso, porque ele está cada vez menos fã de carne (bom pra ele!). Mas eu entrei querendo comprar uns 200 gramas pra mim. Não era nem 11:30, o restaurante vazio ainda. Um senhor no balcão me disse o preço (19 o quilo!), e pediu para que alguém da cozinha (que não dava pra ver) saísse e cortasse um pedacinho de costela pra mim. E aí mais nada aconteceu. Eu fiquei lá esperando durante uns cinco minutos, enquanto me deprimia com a ideia de comer carne (eu sinto culpa), e mais ainda por ver um passarinho numa gaiola minúscula. Odeio gente que tem passarinho em gaiola, já falei? Vi que o negócio ia longe e desisti. Inventei uma desculpa (por que a gente faz isso?), disse que eu voltaria amanhã pra comprar carne, e o homem só respondeu “Ah, tudo bem”. Fui embora pra nunca mais voltar.
Esse tipo de atendimento antipático que, infelizmente, se vê bastante por aqui, eu sei que não vou encontrar em Fortaleza. Certo? Certo?
54 comentários:
Lola, infelizmente aqui em Fortaleza o serviço não é dos melhores. É muito comum encontrar em lojas e supermercados pessoas que agem como se tivessem fazendo um grande favor em lhe atender. E cuidado com os taxistas, quando veem que você não é daqui dão voltas e voltas desnecessárias. A dica é tentar disfarçar sotaque e dizer que mora aqui (tudo aqui tem o 'preço do turista' e dos moradores).
Um grande beijo e seja bem-vinda!
Lola,
Não vai, não.
Em Fortaleza todos são muito solícitos!
Acho que eles tratam bem todo mundo, até de quem não gosta de camarões!
Boa sorte na nova terra.
Bj
PAola
onde houver gente vai haver esse tipo de coisa, ontem liguei para o detran p/ fazer a transferencia do meu carro, disse meu CPF 3 vezes e a pessoa super esclarecida e simpática dizia q estava com restrição, cheguei ao cúmulo de ir buscar o papel, pq sei de decor o nº pra ver se tinha dito algo errado, tava tudo certo, qdo a inteligência rara conseguiu entender, disse que EU não tinha dito certo, tipo, eu tenho esse CPF desde o século passado e somente ontem eu esqeci? fiquei quieta e não disse nada, falar com algumas pessoas do serviço público às vezes requer uma dose bem grande de bondade no coração.
Lola,
Vai sonhando! Gente chata existe em qq lugar...
Bjs,
Anália
Olá, Lolíssima
Aqui as coisas mais simples do cotidiano se tornam um a delícia de ler. Quanto a Fortaleza, fui uma vez e adorei o povo, minha mãe que costumava ir mais vezes sempre adorou teve 100% de bom atendimento. Quanto a atender bem,... nossa hj estive num centro médico(particular). Cheguei bem cedo, o meu horário o 1ª, dei bom dia, apenas 3 pessoas que esperavam pelo atendimento responderam, nenhum funcionário, fiquei atenta e observei que fluxo de 10 pessoas entre eles médicos, nenhum deu “bom dia”. Quanta soberba. Apenas o segurança do estacionamento, quando eu sair, que agradeci, ele ficou meio que paralisado e respondeu. Assim é a humanidade, mas eu continuarei dando bom dia e agradecendo sempre. Ahahah!
Lolinha vai firme, tudo vai dar certo.
É isso...
Beijos.
seu texto é hilário mas sem perder o tom de protesto e o melhor parece enredo de filme cult ,ou do tarantino onde pequenas coisas são expostas por um olhar critico e minucioso
Ah, vai. Aonde existir um cerumanu (sic), haverá alguém pra nos tratar mal.
Eu tenho fé na humanidade, mas tem coisa mais universal do que o mal humor?
refletindo mais um pouco esse cara é um mala
alem de você comprar lá
ele te trata assim
Ai, Lola, essas coisas chateiam, né?
Acho sim que isso varia de lugar pra lugar, mas mesmo assim não tem escapatória: como disseram ai em cima, onde tem gente, tem esse tipo de coisa.
Fui aí no sul algumas vezes e posso dizer que, nas cidades turísticas eu fui muito bem tratada (essas cidades recebem muitos visitantes porque os moradores são educados ou os moradores são educados porque sabem que os visitantes trarão grana pra eles?) gramados, por exemplo. Agora quando fui em Curitiba, santo pai! Na verdade acho que não era falta de educação, era uma frieza combinada com ares de superioridade (nunca escondo que sou de cuiabá e isso, pra muita gente, é algo negativo). Mas também não vou generalizar: não era todo mundo e sei (até porque já conheci paranaenses muito queridos)que lá existe gente bacana.
O sul tem uma prestação de serviço muito boa (estou falando do setor privado), assim como são paulo. Se você precisa de uma chaveiro a uma da manhã, tem.
Aqui em cuiabá já é diferente. Temos cheveiro a uma da manhã também, mas em alguns setores os serviços são péssimos. E os atentendes, variam de lugar pra lugar. Aqui perto de casa tem um velho que vende verdura, fruta, tbm. O cara é um chato e também tenta passar a perna nas moedinhas. E se falta um centavo, ele não vende (mas quando a gente dá 10 centavos a mais, ele não devolve). Passei a exigir meu troco certinho numa época. O menor centavo. Depois vi que não valia a pena e parei de ir lá.
Aí tem um supermercado, o big lar, que é excelente. Os atendentes só faltam carregar a gente no colo de tão educados. Se a gente lembra que esqueceu de pegar uma coisa na boca do caixa, eles chamam alguém pra ir pegar pra gente. Incrível (e caro)...
Enfim: não adianta muito. Todo lugar a gente vai ter pessoas simpáticas e outras desagradaveis. É meio que uma questão de sorte.
Boa sorte e fortaleza, lola!
Concordo com o que a Felina disse..."onde houver gente vai haver esse tipo de coisa"...esse lance de inventar desculpas, pra mim, ficou em 2009...2010 vou ser curta e grossa...sempre sofri com esse tipo de atendimento em lojas de roupa...acho que devo ter cara de quem não vai comprar...e o pior é que eu compro...quando não comprava nada, saía com a sensação de que tinha cometido um crime contra a pobre da vendedora...tô melhorando, pq esse tipo de sentimento só é ruim p/ nós mesmas...agora, só vou em loja de departamento...demoro o tempo que quiser...eu escolho sozinha, vou provar a roupa sem nenhuma sombra atrás dizendo p/ mim o que ficou e o que não ficou bom...o engraçado é que pra elas a roupa mais cara é sempre a mais "legal"...se quiser dicas de lugares legai aqui no RJ é só falar...mas cuidado com os taxistas tbm...tem muita gente boa, mas no RJ tem muuuuuuuuuiiiiiiiiiiiitttttttttoooooooooooooooo 171...sou carioca e amo a minha cidade...mas a verdade deve ser dita!!!
Lola, continue escrevendo muito!
Adoro seu blog!!!!!!!!!!!
Lola, eu acho que, em Minas Gerais, em Pernanmbuco e no Ceára o atendimento costuma ser muito bom.
Agora, aqui no Distrito Federal...
Deixe eu te contar uns casos:
Minha irmã e eu fomos lá na creperia e e nos sentamos na mesa... Era 17:45 aproximadamente.
Havia vários garçons sentados nas mesas e talz e eu me senti meio estranha porque eles tavam olhando para a gente de uma forma meio hostil e eu comecei a pensar "O que foi?", aí, fiquei conversando com minha irmã, esperando alguém atender e talz, aí, chegou um dos garçons e disse que o lugar só ia abrir de 18 horas, tipo, dizendo para a gente sair, sabe? Aí, minha irmã olhou estranho pro cara, né, até porque a gente nem tentou ser atendida, aí, eu disse "Ok", sai e nunca mais voltei lá.
Outra foi numa loja da Boticário. A loja tava lotada, vamos ao menos dizer isto ao seu favor, e tava perto da hora de fechar. Cheguei numa das vendedoras e pedi umas amostras de sabonete masculino, ela me entregou umas variedades e como um deles tinha uma loção pos baraba com o mesmo cheiro, perguntei a ela onde encontrar, ela fez que 'ok' e simplesmente se virou e começou a conversar com uma mulher. Fiquei lá esperando, esperando, aí minha irmã chegou e perguntou o que eu tava fazendo e ficou esperando... Aí, perdeu a paciência e perguntou de novo da loção pós barba, aí, a mulher só fez aponta para uma estante cheia de produtos de pele para mulher...
Teve outra numa temakeria, meus amigos e eu fizemos o pedido, mas um dos pedidos de um dos caras simplesmente não chegou... Lembramos ao garçon o pedido mas, quando tava todo mundo perto de acabar de comer e ainda não tinha chegado o temaki, um dos meus amigos disse que nem precisava mais trazer.
Depois disso, o garçon apareceu rapidinho com o pedido, não pediu desculpas e ainda nos cobraram os 10%...
Teve outros casos, mas não vou contar tudo aqui porque aí só acabo amanhã...
Concordo com a Erika e discordo enormemente com a Paola. Moro há 16 anos no Ceará. E não é só no serviço público que encontrei má vontade em atender. Sim, a impressão que dá é que estão te fazendo um favor (sabe aquele favor as 2 da manhã,com madrugada fria e chuvosa?)!! Participo de uma comunidade no orkut Paulistas em Fortaleza e já rendeu muito o tópico "Qual sua maior dificuldade de adaptação em Fortaleza?" É gritante o motivo: falta de educação. Graças aos bons deuses encontramos sim bom atendimento mas é raro. Onde você encontrará um atendimento de primeiríssima será na rede Pão de Açúcar.Onde o staff com certeza é de 99% de cearenses. Mas foram treinados!Eu posso falar como conhecedora de causa, porque nesses 16 anos eu sempre trabalhei com o público: hotelaria e serviço público:prefeitura e Fórum de Justiça. Além da vivência do péssimo atendimento, eu tinha a contribuição das pessoas que eram atendidas por mim ou meu setor de como em outros lugares a pessoa não tinha tido o mesmo pronto e simpático atendimento. Mais um exemplo? Qdo eu trabalhava no setor público na pasta do Turismo, conseguíamos muitas capacitações para o setor. A indisposição dos patrões em dispensar um funcionário ou ele mesmo participar era horrível. Eles diziam que não precisavam que já estava bom. Coincidência? ..os que tinham essa postura eram os hotéis/pousadas/comércios de pior atendimento!!! Aqui infelizmente há sim uma política exploratória do turista ou mesmo da pessoa que veio fazer residência. Até hoje tentam me cobrar mais caro. Isso pq já perdi muito do meu sotaque de paulista da baixada santista. Eu tenho muitos motivos para amar o Ceará, mas com certeza um que me faz respirar buscando mais paciência é o péssimo atendimento.
Coisas que me fazem amar esse lugar:
no interior vc pode deixar a bicicleta estacionada na calçada e voltar uma hora depois e a encontrará; poder deixar portas e janelas abertas até a noite toda e muito provável não entrará um ladrão; não precisa de grades na casa; encontra-se frutas sem agrotóxicos;pode ir ao centro comercial de chinelas Havaianas e ninguém vai te olhar torto, não riscam seu carro, você pode deixar sua bolsa na areia da praia e ir nadar a vontade, não roubam seu celular. Mas nada como você ter sua vivência aqui e tirar por si sua impressão.E decidir o que é legal,o que é suportável,o que é indiferente...e por aí vai.
Beijo querida. (caramba isso aqui deu um post!)
Nossa eu deteeeesto mal humor e falta e educação Lolinha!
Lembro na universidade, no departamento de graduação uma funcionária MUITO mal educada, cara fechada..Tinha gente que já pegava 2 senhas para não ter que ser atendido por ela caso caisse nela ;)
Não sei se é o correto, mas quando acontece comigo acabo ficando seca e mostro o meu desagrado com a pessoa tb...
Tudo tão gratuito né..
Beijão Lolinha ;)
Essa sensação de que a pessoa está fazendo um grande favor em nos atender é péssima. Minha reclamação, aqui em SP, é com as bibliotecas públicas. Nunca encontrei uma com bom atendimento. Mal humor e preguiça reinam no mundo desses funcionários públicos. E nem dá para reclamar porque tem aquela placa enorme dizendo que é crime desacatar um funcionário público.
E Lola
nunca se cansa.
Ola Lolinha!
Aqui em Montreal o povo é bem gentil sem ser pedante. Eu geralmente nao gosto de ir a lojas quando os vendedores mal de deixam andar a vontade pra ver os produtos e ficam toda hora perguntando se vc precisa de ajuda.
O unico problema aqui sao as lojas (principalmente livrarias e casas de cambio) onde os proprietarios sao judeus ortodoxos. Eles nao falam com mulheres, e quando falam sao super grosseiros, é muito muito ruim.
Eu te mandei email!
abraço
AI, gente, esqueci de um caso MOR aqui em cuiabá.
Aqui tem um lugarzinho chamado praça popular, onde vários bares legais (e caros) se reunem. É bem legal.
Daí que abriu um café (franzcafé, é franquia acho, não sei se é assim que escreve) numa quinta feira. E eu e meu namorado fomos lá no sábado de manhã, pra conhecer. Chegamos umas 9:40h e demorou 30 minutos pro garçon ir falar trazer o cardápio. E não tava lotado. Blz. Aí a gente escolheu e o garçon demorou mais uns vinte minutos pra ir anotar o pedido. Estavamos sem pressa e ficamos conversando. Depois de uma hora e vinte minutos fomos nos dar conta que ainda não tinha chegado nada! Isso porque uma moça pediu uma torta e pagou no caixa e estava esperando a torta (que tava pronta!) fazia dez minutos. Acho que ela tava com pressa. Aí a gente foi cancelar o pedido puto da vida e cheio de fome. Demorou mais meia hora. Uma garçonete tava brigando com o garçon na nossa frente e nos disseram que eles não esperavam o sucesso do café. ¬¬ Nem lotado tava. Nem um expresso, que é só enfiar a xícara na máquina eles conseguiram trazer.
Falo mal de lá pra todo mundo agora. Além de tudo é o olho da cara.
Interessante ver os comentários. Um seguido do outro dizendo coisas opostas, hahaha
Acho que é como aquela histórinha dos vendedores de sapato, conhece?
Bem, gente mal educada tem em todo lugar... O importante é a gente fazer como minha terapeuta me disse hoje, rsrs, isso não me pertence, e não é comigo... E não aceitar e ficar mal com isso... Essa é a escolha que temos, e o que temos poder para fazer.
E outra coisa, assim como onde houver gente vai ter gente grossa, tb vai ter gente nota 10! Pena que assim como a imprensa a gente prefira destacar o negativo...
Lola, vc vai adorar Fortal, eu nem conheço e já acho a cidade de mais. Linda, cheia de energia boa!!
Aproveite.
Bjoks
Paula
Olha, eu li o post e os comentários e me deu até agonia, porque mesmo os casos mais "cabeludos" que contaram por aqui não chegam aos pés dos que eu já vivenciei em Santos-SP. Por aqui o mau-atendimento reina solto. Um dos mais recentes foi quando fui num rodízio de pizza para comemorar o aniversário da minha namorada. Chegamos umas 22h30 e acho que o rodízio ia até às 23hs, porque os garçons nos olharam com aquela cara de censura. Ignoramos e pedimos o rodízio. Então os garçons jogavam a pizza no nosso prato e, quando dizíamos que não queríamos um determinado tipo de pizza, ele jogava mesmo assim. Com toda a grosseria do mundo.
Tem alguns relatos meus e de outras pessoas num blog que foi criado só pra falar sobre isso e alertar consumidores em potencial (tem relatos do país inteiro):
http://naopagotaxadeservico.wordpress.com/
Vale a dica.
POR FAVOR, NUNCA COMPREM BOLSAS, SAPATOS NA LOJA ABAIXO...VAMOS FAZER UMA CAMPANHA...TODO MUNDO DANDO DICA DA CIDADE ONDE MORA...VAMOS LEVAR ESSAS PESSOAS A FALÊNCIA!!! QUEM SABE, ELES LEVARAM EM CONSIDERAÇÃO QUE É A GENTE QUE PAGA OS SALÁRIOS DELES...
- ANDARELLA (LOJA DE SAPATOS)
Olha, minha experiência em fortaleza se resume a uma viagem de 5 dias, mas pelo que vi lá tem bastante atendimento ruim sim.
Aliás, acho que nos lugares em que fui quase só vi os dois extremos. Algumas pessoas (infelizmente poucas) atendendo muito bem, daquelas que te deixam feliz de comprar lá. Coisa que por aqui (em porto alegre) é mais raro. Mas tinha também muita gente mal-humorada. Como já falaram aqui, gente que parece que tá te fazendo um enorme favor em te atender...
Mas gente estúpida tem em todo lugar que tem gente... Acho que o pior atendimento que eu já tive foi na Companhia das Pizzas. Tenho uma série de histórias sobre o lugar, na real. Por isso que nunca mais fui lá. Mas em uma das últimas que fui (e só fui porque era encontro de turma e escolheram lá) eles se superaram. Eu e um outro amigo comemos MUITO quando vamos em rodízio, aí já tinha todo mundo terminado e estávamos nós dois comendo... Só que não era tarde nem nada, nas outras mesas tinha muita gente comendo. E eles simplesmente pararam de nos servir. Quando pedíamos pros garçons eles diziam que já vinham pra nossa mesa, iam só passar na do lado ainda... E aí sumiam... Fui reclamar no caixa e também disseram que já iam servir, mas não vinha ninguém.
Resultado é que me recusei a pagar o valor do rodízio inteiro. Fiz escândalo mesmo o/
O BOM HUMOR DO CEARENSE É CONHECIDO NACIONALMENTE, porém em todo lugar exite gente mal educada, isso é fato.Recebi um e-mail sobre a forma do cearense falar, acho bom você ir aprendendo o indioma "ceares", segue e-mail, tomara que vc entenda kkkkk...
Um ano novo bem arretado pra vocês tudim !!!!
Conselhos de um cearense para um 2010 bem pai d’égua.
Sobre as suas metas para o Ano Novo
Anote os seus querê e pendure num lugar que você enxergue todo dia.
Mesmo que seus objetivos estejam lá prá baixa da égua, vale à pena acunhar atrás. Não se agonie e nem esmoreça. Peleje.
Se vire num cão chupando manga e mêta o pé na carreira, pois pra gente conseguir o que quer, tem é Zé.
Lembre que pra ficar estribado é preciso trabalhar. Não fique só frescando.
Sobre o amor
Não fique enrolando e arrudiando prá chegar junto de quem você gosta. Tome rumo, avie, se avexe
Dê um desconto prá peste daquela cabrita que só bate fofo com você. Aperreia ela. Vai que dá certo. Um dia nasce um bruguelim réi amarelo!
Você é um corralinda. Se você ainda não tem ninguém, não pegue qualquer marmota. Escolha uma corralinda, igual a você, e se abufele com ela.
Não bula no que tá queto, nem no que é alei . Num seja avexado, pois de tanto coisar com uma, coisar com outra, você acaba mesmo é com um chapéu de touro.
As cabritas num devem se agoniar. O certo é pastorar até encontrar alguém pai d'égua. Num devem se atracar com um cabra peba, malamanhado e fulerage. O segredo é pelejar e não desistir nunca. Num peça pinico e deixe quem quiser mangar. Um dia vai aparecer um machoréi da sua bitola e do seu naipe..
Sobre o trabalho
Trabalhe, num se mêta a besta. Quem num dá um prego na barra de sabão, acaba num teno vez e nem tem onde cair duro.
Se você vive fumando numa quenga, virado na molesta, putim da vida e não agüenta mais aquele seu chefe fi de quenga e fulerage, tenha calma, não adianta se ispritar.
Se ele num deu de conta até agora, é porque num tá nem aí se você rala o bucho no trabalho. Casse algo melhor e cape o gato assim que puder.
Sobre a sua vidinha
Você já é um cagado só por estar vivo. Pense nisso e agradeça a Deus.
Cuide bem dos bruguelos e da mulher. Dê sempre mais que o sustento, pois eles lhe dão o aconchego no fim da lida.
Não fique resmungando e batendo no quengo por besteira. Seje macho e pense positivo.
Num se avexe, num se aperreie e nem se agonie. Num é nas carreira que se esfola um preá.
Se sua vida não tá como tu quer, num bote boneco, num se aperreie e nem fique de lundu. Saia com aquele magote de amigos pra tomar uns merol.
Tome umas meiotas e conte uma ruma de piadas que tudo se apruma e a precundia vai embora.
Arrumação motivacional
No forró da entrada do ano, coma aquela gororoba até encher o bucho. É prá dar sorte, mas cuidado, senão dá gastura.
Tome um burrim e tire o gosto com passarinha ou panelada que é prá num perder a mania.
Prá começar o ano dicunforça:
Reflita sobre as manelice do ano passado e rebole no mato os maus pensamentos.
Murche as orêia, respire fundo e grite bem alto:
Sai mundiça !!! (pra ver se a liseira se arreda)
Agora é só levantar essa cabecinha de Cearense e desimbestar no rumo da venta, que vai dar tudo certo em 2010, afinal de contas você é cearense. E para os que não são da terrinha, mas são doidim prá ser, nosso desejo é que sejam tão felizes quanto nós.
Peeeeennnnse num ano que vai ser arretado.
Respeite como vai ser pai d’égua esse 2010.
Quem é cearense sabe que realmete falamos assim. Mas Lola, somos muito acolhedores.
Isso realmente tem em todo lugar. Te tratam ainda pior quando você é/parece ser adolescente, eles esquecem que o dinheiro é o mesmo. Quando eu vou brigar pelos meus direitos me chamam de barraqueiro, mas se for pra não ser lesado tô nem aí.
PS: Lola veja só o começo desse video abaixo. Parece que não é só o Boris que está sendo descoberto.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/2010/01/14/04021B3266D4990326.jhtm?consul-haitiano-afirma-que-o-africano-em-si-tem-maldicao-04021B3266D4990326
Bom, quanto a Florianópolis, eu e meu marido organizamos até um concurso para ver quem ganharia o prêmio de pior prestador de serviços ever. Páreo duro, gente, o negócio é feio. Fiz um post sobre isso, se interessar a alguém: http://www.estradaanil.com/2009/11/quem-faz-pior.html.
Lola, em Fortaleza, em Londres, em Tóquio, em Sidney: tem gente? Tem de tudo.
Bjocas,
Rita
Lola, sem querer ser chata, mas já sendo (e muito), notei você escreveu que queria comprar umas 200 gramas de costela.
Como disseram, há gente mal-educada em qualquer lugar. Eu já fui a Fortaleza e como fiquei por pouco tempo lá, não posso opinar sobre a qualidade do serviço. Já em uma outra capital do NE, sim. Lá as pessoas não costumam falar expressões básicas, como "por favor", "obrigad@", "com licença" e "desculpe", nem mesmo os funcionários tratam você com muito entusiasmo, embora as pessoas em si sejam muito calorosas.
Porém, complementando o que disse sobre má educação ser onipresente, vou relatar duas coisas que aconteceram comigo em SP (onde moro): a primeira vez foi em um colégio que eu estudei. Estava em uma fila gigantesca, já havia pego uma senha e quando o meu número foi chamado, logo depois o número sucessor ao meu também, no mesmo guichê. Quando eu cheguei no lugar, a pessoa do outra senha já estava sentada. Mostrei meu número à moça e ela simplesmente manda eu esperar mais ainda, e isso por causa do erro dela.
Na outra vez eu fiquei mais p*** ainda. No colégio em que eu estudava (em outro) havia uma escola de línguas que podia ser frequentada por não-estudantes do lugar, e as nossas aulas de inglês e espanhol também eram lá. Como eu era nova no colégio e não sabia a minha sala de aula, fui pedir informação na secretaria local, onde duas moças estavam. A que ficava perto da porta mal levantou a cara assim que eu entrei. Resolvi perguntar para a do lado dela, que, pelo menos estava olhando para mim. Quando eu acabei de falar, tive de ouvir um "não faço a mínima ideia" que ela soltou, além de ter que me virar para achar o que queria.
Ághata, e você pagou os 10%? Lembre-se da próxima vez de que você tem o direito de não pagar caso seja mal-atendida.
Moda MeSsHhmo, o que aconteceu com você nessa tal de Andarella?
Esse tal mercado era pequeno?
Se for acho que é mal de mercadinho mesmo.Perto da minha antiga casa tinha um mercadinho,o dono era um nojo de pessoa.E se aproveitava de que não tinha nem padaria nem mercado por perto pra cobrar o que ele quisesse.Era sem educação e extremamente mão-de-vaca.Não importava o peso do que você comprasse ele te dava UMA sacolinha bem da vagabunda.Lembro uma vez que minha mãe foi comprar não sei o quê e pediu mais uma sacola.Ele insistiu que uma só ia aguentar.Minha mãe falou "vai rasgar" e ele todo arrogante,pra provar que não ia rasgar botou o produto e levantou a sacola.Que que aconteceu?Rasgou,óbvio.E ele não sabia onde enfiar a cara.Aí mudamos e é praticamente a mesma coisa no mercadinho aqui perto,a única diferença é que o dono não é tão asqueroso,mas em compensação a esposa dele é.No geral,eu me sinto mais bem atendida em super mercados e restaurantes maiores (e não necessariamente mais caros).Não sei porquê.
Ah, esqueci de contar outro caso: comprei uma trufa de chocolate caseira em uma cantina. Na embalagem estava escrito "chocolate", mas quando dei a primeira mordida, vi que a trufa era na verdade de coco ou sei-lá-o-quê. Fui voltar para trocar o bombom, ao que a mulher que me atendeu disse que "não poderia fazer nada", vê se pode, Lola, uma coisa dessas com seu sagrado chocolate! Haha.
Sem falar da vez em que eu fui fazer um curso de pintura em um lugar, comprei o material lá (que era mais caro do que nos outros lugares) e na hora de pintar, só a professora que fazia mesmo as coisas. Sendo assim, eu ficava dependente dela para acabar o quadro. Depois de muuuita enrolação, a aula acabou e ela mandou eu fazer outra aula com ela (o pagamento era por aula). Vendo que eu não iria voltar nem a pau, sabe o que ela me deu para levar o meu material até em casa? Um daqueles sacos plásticos transparentes parecidos com os de DVD pirata. Agora imagine sair pelas ruas com um desses sacos na mão, cheio de tinta a óleo e sem nenhuma alça para segurar.
Ok, acho que já foram muitas reclamações da minha parte, basta.
Adorei a idéia de Moda MeSsHhmo!
Vamos entregar na rede essas pessoas que atendem mal!
Bj da Fatima/Laguna
Aqui perto de casa tem uma padaria cuja atendente deve ter feito o mesmo curso de antipatia que o dono do mercado que você mencionou. Só vi ela sorrindo uma vez, quando minha mãe deixou cair uma moeda no chão e teve que juntar. Inclusive, teve uma vez que eu fiquei com a impressão de que ela tinha dado troco a mais e fui devolver. Bom, não sei se isso ofendeu ela de alguma forma, mas ela quase me mordeu. Essas e outras anedotas renderam a ela o apelido irônico de "Sim" - de simpática - e toda vez que falta pão, um tenta tenta empurrar a perigosa tarefa para o outro.
Já a sua segunda história me lembrou de uma experiência nada agradável que a minha irmã passou. Ela foi à loja da Kopenhagen comprar um chocolate pra mim (não é um amor de pessoa?) e simplesmente não foi atendida. Atenderam outras pessoas que chegaram depois e quando não tinha mais ninguém, começaram a limpar a máquina de café. Minha irmã ficou super chateada, mas voltou à loja alguns dias depois com o namorado e então o atenderam prontamente. Temos uma teoria familiar de que temos "cara de pobre/argentino". Pode parecer meio paranoico, mas é incrível como faz sentido. Daí quando vamos acompanhados alguém "mais apresentável" o atendimento melhora sensivelmente.
Quanto às moedas, tenho um trauma a parte. Fui comprar uma casquinha no Bob's e a atendente me deu troco de 50 centavos em moeda de 5. E eu não tava com carteira nem nada, então fiquei parecendo o Banco Central com aquele sem-fim de moedas chacoalhando no meu bolso até chegar em casa. Mas sempre faço questão de fazer as moedas circularem. Já virou tradição no meu círculo de amigos durante os almoços na escola (estudamos em período integral): sempre pagamos o refrigerante com as menores moedas que tivermos. Assim evitamos o incômodo de levar zilhões de moedas para todo lado e ajudamos o restaurante no troco.
Nossa, não achava que ia escrever tanto, mas só mais uma coisinha. Outro dia mencionei "(500) Dias com Ela" como um dos meus filmes favoritos no ano e você disse que ainda não tinha assistido. Enfim, não sei se você já sabe, mas parece que ele está passando aí em Joinville, no Shopping Cidade das Flores. Mais informações no http://www.hagah.com.br/cultura/jsp/default.jsp?newsID=DYNAMIC,com.rbs.hagah.EventDetailsDataServer,detalhes&template=3055.dwt&uf=2&local=18®ionId=12&ingrid=396232&date=3&category=1®ion=R12&query= Não hesite em assistir!
Abraços,
Renan Lazzarin
texte
é isso aí, vamos fazer uma Campanha...não adianta em nada a discussão se não mudarmos alguma coisa...NO SMILE, NO MONEY JÁ!!!!!!!!!!
Isso é uma vergonha, não podemos nos "acostumar" com essas coisas...esse tipo de atitude é comum mas não devemos achar que é certo...q são normais!!!!!!!
AH, E O LEGAL É PEGAR O NOME DO VENDEDOR/ATENDENTE/FUNCIONÁRIO E COLOCAR NA REDE...DA LOJINHA QUE EU COMENTEI (ANDARELLA) O NOME DA GERENTE É ALBA E A LOJA FICA NO CENTRO DO RJ...É A TREVA...
Lola,Sou Amazonense e moro aqui mesmo em Manaus.
O atendimento é pééééésimo.A reclamação é geral.Infelizmente.Pode perguntar pra qualquer um que veio passar um tempo aqui.
Aqui tem muitos Nordestinos.Eu acho que eles fazem toda a diferença.É simplesmente incrível. (para melhor)
Tem uma loja de material de construção que bem em frente ao balcão de atendimento tem uma cartolina com o cardápio do dia.Sério:)
Eles oferecem desde cedo aos fregueses.(grátis tá?)
Oferecem em pequenas quantidades,tipo em copinhos de café,cumbuquinhas.Cachorro quente,cuscuz,buchada de bode,mingal de banana,canjica,picolé e etc.
Eu acredito que seja um carinho com seu cliente e não precisa comprar para oferecerem não.
Voltando.Aqui eles ficam chateados se vc for comprar em pequenas quantidades.É mole?
Lola, minha experiência em Fortaleza, infelizmente, confirma o que foi dito pela Érika e pela Lívia: pessoas que te atendem como se estivessem fazendo um imenso favor, cara fechada, demora... Tenho alguns amigos mineiros que se mudaram para Fortaleza para trabalhar. Eles adoram a cidade e não pensam em voltar p BH tão cedo. Eles só reclamam do atendimento e do fato de faltar mtas coisas.
Dias desses aqui em Curitiba o preço saiu errado no caixa e eu reclamei, como sempre. Aí a caixa pediu para que EU fosse até o final da loja e pegasse a etiqueta da prateleira para conferir. Não tem mesmo como acreditar. Gente querendo cliente e quem tem, maltratando. Tenho notado em alguns lugares aqui da cidade em que o povo tem uma má vontade pra atender o público. Torço pra que tua vida, pelos supermercados lá de cima, seja mais alegre!
Acho que mau humor/antipatia e mau atendimento são duas coisas diferentes, antipatia a gente agüenta ou não dependendo do nosso próprio humor no dia; já mau atendimento é imperdoável.
Já tive problema em supermercado (Carrefour) com preço de prateleira ser um e no caixa ser outro. Por mais que as pessoas atrás de mim na fila fizessem cara feia, não desisti enquanto não aceitaram me vender o produto pelo preço de prateleira (diferença de mais de 20 reais).
Quando fui comprar minha multifuncional, entrei numa loja Ponto Frio e perguntei pro vendedor sobre as marcas e modelos. Ele apontou pra uma prateleira, e disse algo do tipo "lá tem", e continuou parado olhando pra rua, talvez esperando entrar um cliente melhor vestido (eu tava com a minha mochila remendada, ele deve ter pensado que eu não ia comprar nada...). Saí dali, entrei na loja do lado (Colombo) e me atenderam como se atende cliente: o vendedor me mostrou os modelos, as marcas, disse as diferenças entre elas, os preços, o preço dos cartuchos... comprei e paguei a vista, nunca mais entrei numa loja Ponto Frio e conto essa história sempre que posso. Loja que discrimina cliente pelo jeito que tá vestido tem mais é que ser exposta mesmo.
Em qualquer lugar há mal atendimento. Espero que, perto da sua futura casa em Fortaleza, o atendimento seja bom! =)
Eu sinto muita falta nessas horas do RJ, onde eu morava, as pessoas era mais simpáticas pelo menos. Aqui em Aracaju é difícil encontrar um bom atendimento, parece que estão nos fazendo um favor (e de má vontade). Sem falar que, dependendo de onde você for, você é mal ou bem atendido dependendo do modo como você está vestido. Tipo, chinelo = pobre = mal atendimento.
Mas, como toda regra tem sua exceção, em certos lugares tem sempre alguém mais simpático. Frequento um Café, por exemplo, onde as garçonetes são meio antipáticas e um pouco desligadas, mas tem umazinha que se salva por todas.
Acho que tem gente que não nasceu mesmo para lidar com o público e ponto. Independente do lugar.
Ainda bem que vc não mora em Brasília. Os atendentes daqui acham que estão te fazendo um favor em não cuspir na sua cara, pq atender é algo que eles não fazem. Vc pega o garçon no laço e toda vez q ele passa pela sua mesa tem que fazer cara de pedinte pra ele saber que ainda não trouxe a sua cerva e que vc não esqueceu dela.
Lolinha minha querida, sinto te informar que em Fortaleza tem barata e gente antipática sim, viu? Mas vem pra cá, tamu te esperando!
Lola:
Não se diz verdureira, quando se quer dizer lugar que vende frutas e verduras.
O nome correto do lugar que vende verduras e frutas é quitanda.
Verdureira seria uma mulher vendedora de verduras e frutas.
Como você é Argentina, esse deslize é perdoável.
Lola, sou uma leitora asidua do seu blog mas, raramente comento porem, ha dias venho pensando em te perguntar uma coisa: como vc definiria uma mulher feminina (na sua visao)? O que eh ser feminina para vc e de que forma vc eh feminina? Se ja tiver algum post falando sobre isso vc poderia me indicar?
Um bj muito grande de uma fa!
Lola,
Gostei de visitar o teu espaço virtual, irei voltar mais vezes e me tornei até teu seguidor.
visita o nosso blog:
www.militanciaviva.blogspot.com
Lola, tolinha! Seu Lunga é do Ceará.
P.S.: Feliz Ano Novo!
Só tome cuidado para não esbarrar no Ciro Gomes (prá dizer a verdade ele nem é cearense...)
Parece que gente de mau humor está cada dia mais presente no atendimento...aqui em Floripa, se há qualquer problema na hora de passar um cartão para pagamento, o caixa te devolve o cartão (na primeira tentativa) e diz: "não passa...", te olhando com sarcasmo, como se vc estivesse roubando...Isso já aconteceu vááárias vezes comigo e com pessoas minhas conhecidas. No mercado municipal as bancas de peixes e frutos do mar ainda não têm balança eletrônica, pesam naquela balança do tempo da minha avó. Contas, só na calculadora, se a gente não fica esperta, fica sempre com a sensação de estar sendo enganada. Ao chegar perto de uma loja, @ atendente já te ataca, mas se vc pede um item, el@ diz: "não tem", e não te mostra mais nada, nem oferece mais nada. @ comprador@ só tem uma opção, procurar sozinh@ por outras coisas que agradem, ou seguir para outra loja (onde a mesma coisa acontecerá, provavelmente). Acho que não melhora, não, o comércio paga mal e treina mal, geralmente atendentes são mal tratad@s pelos patrões, é uma bola de neve...Como disse Alba, o negócio é a gente continuar fazendo a parte da gente, cumprimentando, despedindo, pedindo por favor e dizendo obrigada. Quem sabe o exemplo ajuda? Beijos, Lola!
Voltei aqui porque queria ler mais opiniões. Concordo com a Bau:
"o comércio paga mal e treina mal, geralmente atendentes são mal tratad@s pelos patrões, é uma bola de neve..."
É verdade gente, aqui em Laguna já tive que, em várias oportunidades, constrangida, ver dona de loja dar bronca em atendente na frente do público. Por favor senhores logistas: treinem seus vendedores e não os tratem mal na frente da gente. Coisa tão pedante presenciei no Shopping Beira Mar em Fpolis recentemente. A vendedora atropelando a costureira com solicitações. É a tal bola de neve, quem está um degrau acima acha que pode cuspir pro de baixo.
Gente nojenta! Fatima/Laguna/SC
OÔÔÔÔÔPS Lojista é com J.
Desculpem. Fatima/Laguna
Eu entendo a revolta de vocês, mas acho que tem gente que "insiste" em trabalhar com o público porque não encontra outra qualificação. Pelo menos aqui em São Paulo creio que o setor que mais absorve jovens com pouca qualificação (principalmente mulheres)seja o de serviços e telemarketing.
Muitas vezes quem está comprando está numa situação de poder em relação a quem está atendendo (tem gente que pode ser demitida se tiver queixa de cliente), então sei lá, quando o atendimento é ruim eu deixo pra lá. Porque eu vou pegar meu pão na padaria e ir tomar café com minha família, e vai saber se a moça da padaria deixou o filho pequeno doente em casa ou a pessoa que foi na loja antes de mim falou "você sabe com quem está falando?" pro vendedor... Se for muito grave eu deixo de comprar naquele estabelecimento e pronto. E no caso do serviço público em São Paulo eu juro, sempre fui bem atendida. Aliás a classe média paulista ADORA dizer que funcionário público é vababundo, aí você pergunta: "qual serviço público você utiliza?" e a pessoa no máximo vai renovar carteira de motorista a cada 5 anos e claro, acha um absurdo pegar fila porque ela é especial, e se fosse nos EUA, blá blá blá...
Já trabalhei com o público 8h por dia, sob pressão, durante 3 anos. Foi um inferno, me deixou doente... Porque você não tem privacidade (se está com vontade de chorar porque alguém gritou com você tem que engolir e chamar a próxima senha), então hoje acho um privilégio (temos que admitir nossos privilégios né?) não precisar estar mais atrás de um balcão.
beijo!
Lolinha passo por isso todo dia na padaria que compro pão aqui em São Paulo, detalhe é uma área nobre da cidade, região da Av. Paulista, eu realmente não me conformo.
Já morei em SC, minha família mora aí ainda e, olha, é complicado né? Um lugar tão lindo mas infelizmente com muitas pessoas que olham torto pra quem é de fora, principalmente.
Boa sorte em Fortaleza!
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