Provavelmente o que você sabe sobre Salve Geral é que é aquele filme nacional que foi selecionado pra ser o concorrente do Brasil no Oscar do ano que vem. E, de fato, esse deve ser o maior atrativo do filme, que não vem fazendo muito sucesso. Ele está longe de ser ruim, cativa o público, tem um bom ritmo, mas não tem nada de memorável. Fala de um episódio da nossa história recente, quando a facção criminosa Primeiro Comando da Capital aterrorizou São Paulo, em 2006. O diretor Sergio Rezende (O Homem da Capa Preta, Zuzu Angel) disse, em entrevistas, que isso foi “o nosso 11 de Setembro”. Mas lógico que não foi. Se tivesse sido, mais gente se lembraria. Mesmo assim, esse cenário é praticamente um pano de fundo pra protagonista da trama. Andréa Beltrão está muito bem como uma professora de piano que precisa se adaptar a uma nova vida. Depois que seu filho (Lee Thalor) mata alguém e vai preso, ela relutantemente usa sua formação de advogada pra passar recado entre os líderes do Comando, todos presos. Salve poderia ser sobre um dos vários líderes, sobre a vida na prisão, sobre a linha tênue que separa alguns advogados que trabalham pra criminosos dos próprios criminosos, mas não é. É sobre uma mãe coragem.
Mãe coragem, pero no mucho. Quando ela se envolve com um líder criminoso jeitosinho, deixa de visitar o filho durante três semanas. Eu também deixaria, na boa. O rapaz é um mala.
Ele já era um mala antes de cometer seu crime. Fica fazendo cara feia pra mãe, que luta pra sustentá-los. Assim que ele chega na cadeia, é chamado de playboy pelos outros presos, que não sabem que ele vivia num subúrbio pobre de SP (é boa a cena em que seu amigo negro vê a casa onde o “playboy” mora e se decepciona). Depois de preso, mesmo não sendo um playboy no sentido financeiro (embora seu padrão de vida seja bem superior ao da maioria), ele se comporta como um menino mimado. “Mãe, arranja 500 pila pra mim”, e não quer nem saber como ela vai arranjar. Mãe, faz isso. Mãe, você não veio me visitar! Depois dessa, eu perguntaria: “Quem é você?” e ia embora pra nunca mais voltar.
O interessante é que, de todos os presos, o que é mais humano está longe de ser o rapaz-malinha (que sequer parece se arrepender de seu crime). E tampouco é o “Professor” (Bruno Perillo). A gente empatiza um pouco com ele apenas porque ele parece gentil e se apaixona pela protagonista. Mas o mais humano é um preso (Taiguara Nazareth), negro, bonitão, que está saindo da cadeia em condicional, mas para isso precisa colaborar com a polícia corrupta. Ele quer se reabilitar. A gente o vê chorando, acompanhando sua mulher quando ela dá à luz. Lógico, seria um outro filme se Rezende se centrasse nesse personagem. Há também um outro negro, amigo do filho da protagonista, que acredita que o que eles estão fazendo é uma revolução, no sentido político. Pena que Salve não explique melhor esse ponto de vista.
Essa talvez seja a maior falha do filme pra mim, centrar-se no lado pessoal de uma mulher de classe média ao invés de enveredar pelo lado político. É risível que, mesmo sendo apolítico, Salve tenha sido atacado como uma tentativa petista de politizar o Oscar. Na realidade, eu nem sei se foi muita gente da direita que inventou esse absurdo ou se foi apenas um paquiderme de plantão, conhecido por criar um blog anônimo pra difamar Luis Nassif (entre várias outras trollagens). Pois bem, o cara disse que Salve Geral foi escolhido pelo governo pra representar o Brasil no Oscar para manchar a imagem do PSDB em ano eleitoral. É muita criatividade pra um paquiderme conspiratório só! Quem escolhe o filme que representa o Brasil não é o governo, mas um comitê independente (que muda todo ano) composto de críticos de cinema, produtores e diretores. Ano passado um outro comitê optou por Última Parada 174, provavelmente pra falar mal do... ahn, nem sei qual o partido que governava o Rio na época. Praticamente todos os filmes brasileiros recebem financiamento público, entre eles muitos que a classe média critica por “mancharem a imagem do país no exterior”. O BNDES acabou de dar dinheiro pro José Padilha, diretor de Tropa de Elite, fazer um filme sobre o mensalão, com o sugestivo título de Nunca Antes na História Deste País. Estranho, porque eu pensava que o BNDES só dava dinheiro pra filme que falasse mal do PSDB! Enfim, se essa acusação de que Salve foi escolhido pra representar o Brasil no Oscar já era ridícula no papel, depois de ver o filme, então... Não tem nada na trama que sequer indique que o PSDB governava SP. Eu lembro de quando as notícias tomaram a mídia. As pessoas com quem eu falava aqui em SC associavam o problema da criminalidade ao governo federal, não ao estadual. Aliás, pouca gente fora de SP sabe que o PSDB governa o Estado ininterruptamente desde 95 (e nesse caso aquele argumento de como alternância no poder é algo positivo não conta).
De toda forma, duvido que a Academia indique Salve para melhor filme estrangeiro. Além de não ser uma produção marcante, não tem o perfil dessa categoria do Oscar, que tá mais pra O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (que ficou entre os oito pré-selecionados em 2007). Sabe, algum momento histórico visto pelos olhos de uma criança, perda da inocência, essas coisas.
Ah, mas eu preciso dizer que um dos meus temas preferidos de todos os tempos é apenas sugerido por Salve. Tá, você vai ver o filme e não vai entender nadinha. Mas o meu tema é esse: ter que fugir de um lugar e fingir ser outra pessoa, sem ser reconhecida, com outro nome, em outra cidade. Esses temas raramente são explorados no cinema. Tem um pedacinho do Butch Cassidy na Bolívia (mas eles vivem do crime, e, vamos admitir, um Paul Newman e Robert Redford chamariam a atenção em qualquer lugar do universo. Na Bolívia, dois americanos não passariam incógnitos). Tem um pedacinho de Dormindo com o Inimigo em que a Julia Roberts foge do marido abusivo, que promete matá-la, e vai parar num lugar do outro lado dos EUA (ele põe um detetive particular na sua cola). Nos filmes de Hollywood, quando alguém tem que fugir, cruza a fronteira e vai pro México. Aqui, temos a vantagem que não precisamos mudar de país. É só mudar de estado. A menos que saia o nosso perfil num Linha Direta da vida, acho que dá pra viver escondido, sem ninguém suspeitar. Falei sobre tudo isso com o maridão. Falamos de como mudar a nossa aparência (ele usaria barba, eu tingiria o cabelo de loira e engordaria mais ainda, porque emagrecer tá difícil). Falamos do José Dirceu, que fez cirurgia plástica pra mudar totalmente o rosto e poder voltar com outro nome ao Brasil da ditadura. Perguntei pro maridão que cidade seria boa pra se esconder, se uma pequena, uma média, ou uma metrópole. Média, ele disse. E aí sugeriu fugir pra... Curitiba! Eu fiquei indignada: “Amor, Curitiba fica a duas horas de distância de Joinville! E a gente já esteve lá inúmeras vezes. Seria inevitável esbarrar em algum conhecido”. Ele não quis saber. Eu dei graças aos céus que a gente não tenha que fugir, porque ele não duraria um mês sem ser descoberto. Mas eu, eu tenho uma mente criminosa, ha hi ha hi (risinho diabólico).
Lógico que isso não tem nada a ver com Salve Geral, mas eu precisava desabafar.
Mãe coragem, pero no mucho. Quando ela se envolve com um líder criminoso jeitosinho, deixa de visitar o filho durante três semanas. Eu também deixaria, na boa. O rapaz é um mala.
Ele já era um mala antes de cometer seu crime. Fica fazendo cara feia pra mãe, que luta pra sustentá-los. Assim que ele chega na cadeia, é chamado de playboy pelos outros presos, que não sabem que ele vivia num subúrbio pobre de SP (é boa a cena em que seu amigo negro vê a casa onde o “playboy” mora e se decepciona). Depois de preso, mesmo não sendo um playboy no sentido financeiro (embora seu padrão de vida seja bem superior ao da maioria), ele se comporta como um menino mimado. “Mãe, arranja 500 pila pra mim”, e não quer nem saber como ela vai arranjar. Mãe, faz isso. Mãe, você não veio me visitar! Depois dessa, eu perguntaria: “Quem é você?” e ia embora pra nunca mais voltar.
O interessante é que, de todos os presos, o que é mais humano está longe de ser o rapaz-malinha (que sequer parece se arrepender de seu crime). E tampouco é o “Professor” (Bruno Perillo). A gente empatiza um pouco com ele apenas porque ele parece gentil e se apaixona pela protagonista. Mas o mais humano é um preso (Taiguara Nazareth), negro, bonitão, que está saindo da cadeia em condicional, mas para isso precisa colaborar com a polícia corrupta. Ele quer se reabilitar. A gente o vê chorando, acompanhando sua mulher quando ela dá à luz. Lógico, seria um outro filme se Rezende se centrasse nesse personagem. Há também um outro negro, amigo do filho da protagonista, que acredita que o que eles estão fazendo é uma revolução, no sentido político. Pena que Salve não explique melhor esse ponto de vista.
Essa talvez seja a maior falha do filme pra mim, centrar-se no lado pessoal de uma mulher de classe média ao invés de enveredar pelo lado político. É risível que, mesmo sendo apolítico, Salve tenha sido atacado como uma tentativa petista de politizar o Oscar. Na realidade, eu nem sei se foi muita gente da direita que inventou esse absurdo ou se foi apenas um paquiderme de plantão, conhecido por criar um blog anônimo pra difamar Luis Nassif (entre várias outras trollagens). Pois bem, o cara disse que Salve Geral foi escolhido pelo governo pra representar o Brasil no Oscar para manchar a imagem do PSDB em ano eleitoral. É muita criatividade pra um paquiderme conspiratório só! Quem escolhe o filme que representa o Brasil não é o governo, mas um comitê independente (que muda todo ano) composto de críticos de cinema, produtores e diretores. Ano passado um outro comitê optou por Última Parada 174, provavelmente pra falar mal do... ahn, nem sei qual o partido que governava o Rio na época. Praticamente todos os filmes brasileiros recebem financiamento público, entre eles muitos que a classe média critica por “mancharem a imagem do país no exterior”. O BNDES acabou de dar dinheiro pro José Padilha, diretor de Tropa de Elite, fazer um filme sobre o mensalão, com o sugestivo título de Nunca Antes na História Deste País. Estranho, porque eu pensava que o BNDES só dava dinheiro pra filme que falasse mal do PSDB! Enfim, se essa acusação de que Salve foi escolhido pra representar o Brasil no Oscar já era ridícula no papel, depois de ver o filme, então... Não tem nada na trama que sequer indique que o PSDB governava SP. Eu lembro de quando as notícias tomaram a mídia. As pessoas com quem eu falava aqui em SC associavam o problema da criminalidade ao governo federal, não ao estadual. Aliás, pouca gente fora de SP sabe que o PSDB governa o Estado ininterruptamente desde 95 (e nesse caso aquele argumento de como alternância no poder é algo positivo não conta).
De toda forma, duvido que a Academia indique Salve para melhor filme estrangeiro. Além de não ser uma produção marcante, não tem o perfil dessa categoria do Oscar, que tá mais pra O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (que ficou entre os oito pré-selecionados em 2007). Sabe, algum momento histórico visto pelos olhos de uma criança, perda da inocência, essas coisas.
Ah, mas eu preciso dizer que um dos meus temas preferidos de todos os tempos é apenas sugerido por Salve. Tá, você vai ver o filme e não vai entender nadinha. Mas o meu tema é esse: ter que fugir de um lugar e fingir ser outra pessoa, sem ser reconhecida, com outro nome, em outra cidade. Esses temas raramente são explorados no cinema. Tem um pedacinho do Butch Cassidy na Bolívia (mas eles vivem do crime, e, vamos admitir, um Paul Newman e Robert Redford chamariam a atenção em qualquer lugar do universo. Na Bolívia, dois americanos não passariam incógnitos). Tem um pedacinho de Dormindo com o Inimigo em que a Julia Roberts foge do marido abusivo, que promete matá-la, e vai parar num lugar do outro lado dos EUA (ele põe um detetive particular na sua cola). Nos filmes de Hollywood, quando alguém tem que fugir, cruza a fronteira e vai pro México. Aqui, temos a vantagem que não precisamos mudar de país. É só mudar de estado. A menos que saia o nosso perfil num Linha Direta da vida, acho que dá pra viver escondido, sem ninguém suspeitar. Falei sobre tudo isso com o maridão. Falamos de como mudar a nossa aparência (ele usaria barba, eu tingiria o cabelo de loira e engordaria mais ainda, porque emagrecer tá difícil). Falamos do José Dirceu, que fez cirurgia plástica pra mudar totalmente o rosto e poder voltar com outro nome ao Brasil da ditadura. Perguntei pro maridão que cidade seria boa pra se esconder, se uma pequena, uma média, ou uma metrópole. Média, ele disse. E aí sugeriu fugir pra... Curitiba! Eu fiquei indignada: “Amor, Curitiba fica a duas horas de distância de Joinville! E a gente já esteve lá inúmeras vezes. Seria inevitável esbarrar em algum conhecido”. Ele não quis saber. Eu dei graças aos céus que a gente não tenha que fugir, porque ele não duraria um mês sem ser descoberto. Mas eu, eu tenho uma mente criminosa, ha hi ha hi (risinho diabólico).
Lógico que isso não tem nada a ver com Salve Geral, mas eu precisava desabafar.
18 comentários:
Não gostei do filme.]
Tramas demais que não vão a lugar nenhum , ganchos que podiam ser melhor explorados e que ficam no ar.
Mas isso não importa.
Oq importa Lola é vc confirmar p/ a gente quando vai ver as duas obras maximas da cinedramaturgia nacional:
Besouro e Um Lobisomem na Amazonia.
Faço greve de chocolate até vc resenhar os dois filmes.
Lola,
olha esse vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=LQee_J0K4BY
Ola, Lolíssima
Fico sem ar, como é bom ler isso aqui!!!
Agora o final dos risos diabólicos e outros, adorei.
Vou assistir...
Agora, Andréa Beltrão daqui a pouco se forma em pedagogia,... professora de novo!?!?!?!
Beijos querida
Nossa, tu sabia disso? http://jc-etc.blogspot.com/2009/11/casamentos-pedofilos-do-hamas.html
Lembrei de uma história dos Tupamaros, que vi num documentário, como eles precisavam se disfarçar, pegaram um militante que era médico, e disse para ele mudar os narizes de todos os militantes. Num é que o cara fez o mesmo molde em TOD@S os militantes, ou seja, todo tupamaro tem o nariz igual... :D
Oi, Lola. Escrevi um texto sobre o procedimento de escolha, feito pelo MinC. Creio que você comentou em meu blog e, agora, indicaram seu blog pois você comentou sobre o caso - sem o brio de indicar a pessoa.
Se é de mim que fala, queria muito que apontasse a "difamação" alegada no texto. Pois não houve. Aliás, não houve também anonimato algum.
Digo isso porque "difamação" é crime e, para uma acusação dessa monta, eu precisaria, no mínimo, ser condenado pela justiça. Nem processo jamais houve contra minha pessoa.
Acho curioso justamente você, tão cuidadosa para defender Polanski, que de forma alguma - para seus critérios - seria um criminoso, mas tão rápida em afirmar que alguém seria um "difamador".
Mas, aposto, você não falava de mim, pois, em caso positivo, responderá a esse comentário com todas as provas de que dispõe para tal afirmação.
Em tempo: não vale "link" para um "link" para outro "link" que não leve a nada. Digo PROVA, mesmo.
Um abraço e parabéns pelo blog, sempre coerente na defesa dos direitos individuais. O que varia são mesmo os indivíduos.
ah, sim. não apague esse comentário, tá? :)
Olá, Gravataí. O seu cinismo é impressionante. “Creio que vc comentou no meu blog”! Pelo que dizem de vc, vc é do tipo que sabe tudinho que os outros falam de mal de vc. Parece que até cria blogs anônimos só para difamá-los. E não me venha falar de “brio” em não te linkar. Quantas vezes vc já falou de mim nos seus blogs sem me linkar? Eu te linkei quando falei de vc no Lingerie Day. E vc sabe muito bem quem eu sou. Não venha com esse papo de “alguém me falou”. Vc já falou mal de mim no Twitter, além do blog. Acho muito cínico vir aqui ofendidinho, como se fosse uma vítima.
Eu pensei que vc estivesse sendo processado pelo Luis Nassif pelo blog anônimo que vc criou contra ele. Não tenho provas porque o blog foi retirado do ar. Mas ele tem cópias do blog. O Idelber tem cópias. Eu não, que nunca nem tinha ouvido falar em vc antes de ler o post do Idelber. Quer dizer, eu sabia daquele blogueiro assessor da Soninha que ficava atacando o Luis Nassif, mas não sabia quem era Gravataí, o blogueiro que voltou a morar na casa dos pais após se separar e usou a conta da mãe pra criar blog anônimo. Sou meio a última a saber sempre. Depois vi que seu nome circula em trollagens na blogosfera faz alguns anos. Vc já tentou explicar como o seu blog anônimo não era anônimo, mas não colou. Até citou o Cloaca News. Há uma diferença enorme em um blog com pseudônimo e um blog anônimo, e todo mundo já falou isso pra vc, então não se faça de tonto. Vc deve ser o primeiro a saber disso.
Sobre o Polanski, escrevi quatro post sobre o caso. Imagino que vc não deva ter lido nenhum. Não precisa, né? É só falar da “feminazi que defende o Polanski”.
E sobre eu deletar comentários, eu só fiz isso com meia dúzia de comentários de um mesmo troll. Ao contrário dos seus blogs, o meu não tem moderação de comentários.
Oi, Lola.
Difamação é um tipo penal, ou seja, é previsto pela Lei. Você pode não gostar de mim o tanto que gosta de Sean Penn, afinal, ele espanca mulheres mas é simpático às causas que você julga serem de esquerdas.
Ou não vai tanto com a minha cara o tanto que vai com a de Polanski, pois ele abusou de uma menina de 13 anos, mas é talentoso e, bom, você alega que naquela época isso era algo não tão incomum na Europa (e ele era Europeu).
Mas sigamos.
Não difamei ninguém. Difamação é crime. Para que qualquer pessoa seja acusada de um crime, veja bem, é preciso que haja o Devido Processo Legal, todo ele permeado pela Ampla Defesa. Nunca houve isso.
Por quê? Porque não cometi. Além disso, pelo fato de que nem mesmo houve mísera citação judicial. Nada vezes nada. Sei que o Idelber goza de boa reputação, mas ele não substitui o Poder Judiciário. Se minha explicação "não colou", ainda assim não há como o post de um blog fazer a vez de um poder da República e você, desta feita, condenar um cidadão pelo fato dele não lhe ser simpático.
Odeie o Lingerieday, odeie a mim, faça o xingamento que for. Não há problema. Não cobro de você simpatia alguma.
Mas não vale atropelar as regras mais simples e honestas do Estado Democrático de Direito e simplesmente imputar a mim um crime que não cometi.
Não é apenas injusto. Isso é, por si, um crime também: calúnia.
Jogue o bom jogo, Lola. Pode apelar à vontade, mas não desça tanto.
Abs.
Evidente que esse vai ser mais um filme ignorado pela Academia. Nem vi mais já acho que deve ser bem mais do mesmo. Eu sinceramente espero que ano que vem indiquem o filmes dos irmãos incestuosos, caso ele seja realmente bom. Esse sim seria um filme que chamaria atenção.
UHAUHAUHUAUHAHUA... que medo de você!
Eu não senti a menor da menores vontades de ver esse filme, mesmo tendo visto o trailler umas 5 vezes, no minimo. Sabe aqueles filmes que você assiste o trailler e já sabe a história inteira? hahaha... é mais ou menos isso. e agora você já contou o que faltava, nem preciso ver. hahaha....
Aliás, não tenho tido vontade de ver nenhum filme em cartaz. Eu assisti 'Candy', ontem, me acabei de chorar... e to deprimida e depressiva até agora. T_T
E tô com vontade de assistir 'Minha Vida Sem Mim', entre outros filmes que tem lá na locadora.
Eu gosto da Andrea, mas prefiro a Denise Fraga! hahaha... eu a vi na Paulista, gravando uma cena daquele programa 'Norma' dela... muito legal. :]
Beijão Lolinha!
Lord, juro que adoraria ver Besouro (Um Lobisomem na Amazônia eu nem sei o que é, mas o título me interessou), só que ver como, se ele não chega a minha cidade? Em Fortaleza eu terei muito mais opções de salas, vai ser uma beleza, espero. Mas ver Besouro agora, só se for no computador. E quanto a sua greve de chocolate, se vc puder fazer a gentileza de mandar todos os que vc não comer durante a sua greve pra cá, eu agradeço.
Laura, muito bom o vídeo. Gostaria de ver o pessoal do “não somos racistas” explicar isso...
Albinha, que bom que vc gostou! Infelizmente, minha risadinha diabólica por escrito é melhor que ao vivo.
Gabixi, parece terrível mesmo. Mas há uma fonte um pouco mais confiável? Esse blog que vc indicou parece ser pura propaganda anti-islâmica. Sabe, seria como acreditar no que o Reinaldo Azevedo e a Veja falam do PT.
Gio, pô, e é um documentário, isso? Mas sabe que essa história do Zé Dirceu eu acho fascinante... Aliás, isso de fazer cirurgia plástica pra ficar irreconhecível... Mas ainda mais por um motivo político, é incrível.
Vitor, é, Salve vai mesmo ser ignorado, não tem a menor chance (assim como não tinha Parada 174). Mas o filme sobre os irmãos incestuosos não tem perfil pra Oscar estrangeiro, tem, Vitorzinho? Não sei, acho que não. Além do mais, ano que vem quem deve ser indicado é “o filme do presidente”, sabe, “Lula, o Filho do Brasil”. Quer dizer, SE for bom. O trailer é muito bom, eu até quero cri-criticá-lo. E esse sim tem perfil de ganhar Oscar, ainda mais se se centrar bastante na infância pobre do Lula. E, claro, como O Cara é popular e querido nos EUA, isso também conta pontos.
Gravataí, ha ha, se o pessoal que te conhece melhor ler o seu comentário, deve morrer de rir na parte que vc fala pra não descer tão baixo. Vc, Gravata! Tá, vc não gosta da palavra “difamar”. Ok, vc fez um blog anônimo pra FALAR MAL do Luis Nassif (pode isso, falar mal?). Isso não é lá muito ético, né? Fazer blog anônimo. Não ter nem coragem de assinar com o próprio nome (ou com o pseudônimo, com alguma alcunha identificável). Pelo que sei, pro Nassif descobrir quem era o autor do seu blog anônimo, ele teve que pedir ajuda ao Google. E, pelo que sei, o Nassif está te processando. Pelo que sei, o seu blog foi criado unicamente pra dizer que o Nassif era um jornalista comprado pra falar bem do governo... comprado porque ele renegociou uma dívida com o BNDES. O mesmo BNDES que dá dinheiro prum cineasta fazer filme sobre o mensalão (não deve ser a favor do governo, certo?). Vamos supor que eu, que assino com meu próprio nome e sobrenome, criasse um blog anônimo com o propósito de falar mal de vc. Vc não tem nem como processar o blog, porque ele não leva assinatura. Aí vc pede pro Google te dizer de onde vem esse blog e ele diz que veio da casa da minha mãe. Não sei, não pegaria meio mal, não? O bastante pra eu não ser reconhecida como uma pessoa ética? E, ao invés de humildemente pedir desculpas a quem eu ofendi durante meses, o que eu faço? Eu invento que blogs com pseudônimos são iguais a blogs anônimos e que, na real, eu não tava te difamando! Juro, me espanta que, com a sua fama, vc ainda tenha blogs e amigos na internet...
Sobre o LD, escrevi dois posts sobre ele. E, como eu disse, não tenho twitter. Nem viria a saber do LD se uma blogueira que criticou o LD não tivesse sido atacada por um bando de trolls. Pessoalmente, tô me lixando pro que as pessoas põe no avatar dos seus twitters. Eu mal sei o que é avatar.
Sobre o Sean Penn, que eu saiba, ele não espanca mais mulheres. Ele bateu na Madonna 25 anos atrás. Se a Madonna o perdoou, eu, que não o conheço, que não tenho nenhuma admiração por ele como pessoa (mas gostei d'ele ter ido a Nova Orleans ajudar as vítimas do Katrina), não vou boicotar seus filmes. É sobre isso que trata meu post sobre perdão às celebridades. O mesmo com respeito ao Polanski. Imagino que vc deve se achar muito importante, mas é meio presunçoso se comparar a dois gênios do cinema como Sean Penn e Polanski.
Se vc e eu estivermos vivos na blogosfera daqui a 25 ou 30 anos, e se a blogosfera existir, tenho quase certeza que não estarei falando do cara que criou um blog anônimo pra falar mal do Nassif. Mas, pelo jeito, vc ainda estará falando do LD, do advogado-doutor que promoveu um Miss Direito Penal, da feminazi que defende o Polanski, e de sei lá mais o quê dos seus outros desafetos. Isso sem contar os blogs anônimos!
“Ódio” é uma palavra forte, não odeio ninguém, nem guardo rancor. Mas também não tenho respeito por quem não tem ética. Eu recebi convite pra entrar no InterNey Blogs e recusei (bom, ainda preciso recusar formalmente) porque, além do retorno financeiro ser baixo, eu não quero ter a obrigação de linkar blogs como os seus. Acho os seus blogs péssimos, mal escritos, machistas, de direita, mas vc tem todo o direito de tê-los, obviamente. E tem todo o direito de criticar quem quer que seja neles. E tem, inclusive, o direito de ir aos blogs alheios que “retribuem a gentileza” e se fazer de vítima, posando como pobre blogueiro injustiçado. Só que não cola.
Barb, falou bem: eu também vi o trailer de Salve várias vezes, e não deu vontade de assistir. É um filme meio insignificante, e não deveria ser. Mas é que toda a situação política e histórica fica tão em segundo plano que sobra o quê? Uma mãe que quer proteger seu filho. A gente já viu isso antes. Putz, não tô a par de nenhum desses filmes que vc fala. Mas vou ficar longe de uma menina deprimida e depressiva que tem um gato perigosíssimo chamado Nando, ha ha! Já consigo ver a cena: pega, Nando, pega!
HAHAHA, ai que dó do meu gato ele ta aqui do meu lado, tomando todo o sofá, dormindo, com as quatro patas pra cima, nem aí pro Brasil. uhauhuhahua...
Candy é um filme de 2006, com o Heath Ledger. Fala sobre o amor de um cara por uma menina chamada Candy, e por um 'doce', chamado heroína. Enfim... é bom e eu chorei um monte... :(
'Minha Vida Sem Mim' é de 2003, fala de uma menina de 23 anos que descobre que tem câncer e que vai morrer, ela tem duas filhas, e é casada... nisso depois que ela descobre que vai morrer começa a ir atrás dos sonhos dela, e ao mesmo tempo ela tenta imaginar como será a vida sem ela. Ainda não assisti, não sei se é bom.
PS: Eu fiquei deprimida por causa do filme, que é muito triste. =[
:*
Lola, eu nunca falei de você. Você já falou de mim.
Ah, sim, não houve nada disso do "caso nassif". Tanto que ele NUNCA me processou. Nunca. Se for por esses "que eu saiba", convenhamos, você está perdida.
E nem adianta falar sobre "25 anos", porque é tempo demais. Basta qualquer pessoa "assumir causas de esquerda" (ou o que você julga ser causa de esquerda) para ganhar automaticamente perdão.
Pode ser alguém que tenha espencado ou violentado uma menina. Tanto faz.
E "difamar" não é meramente uma palavra, mas um crime. Não o cometi.
Você não sabe de que blog fala. Entrou em conversa alheia e agora é obrigada a se corrigir sem saber do que está falando. Não ataquei ninguém de forma vil. Nunca usei de qualquer tipo de "anonimato" (da forma como a CF/1988 proíbe).
Enfim, não cometi ilegalidade alguma.
É o que já disse: vocÊ consegue me informar, agora e rapidamente, quem são os autores do "Cloaca News"? Sabe me dizer onde moram e de onde blogam? Foi exatamente o que houve comigo. Mas o "Cloaca" é citado e aplaudido por quem me criticou.
E, repetindo: NUNCA fui processado. Nem há mais prazo para isso, inclusive.
No mais, boa sorte com sua militância seletiva.
Tenho certeza, inclusive, que encontrará bons argumentos para apoiar o convite feito, pelo Governo, ao Presidente do Irã. Não duvido que de alguma maneira isso seja defendido - ou omitido - por aqui.
Um abraço.
Lola, só Anderson por favor.
O Lord é devido a uma brincadeira de amigos de alguns sites em que estou cadastrado.
Boa sorte com novas salas e mais opções de filmes.
Quanto a te enviar os chocolates que não comerei...eu disse que a greve era p/ chocolate branco?
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