segunda-feira, 12 de maio de 2008

MULHER DE VERDADE NÃO ENTRA

Todas as imagens de mulheres que vemos na mídia são adulteradas. De mulheres mais velhas, então, nem se fala. Na TV, Regina Duarte e Suzana Vieira nunca deixarão de ter 40 anos. Se maquiagem, plástica e iluminação adequada não resolverem, sempre dá pra modificar as cenas digitalmente. Nas revistas é uma piada. Estica-se aqui, apaga-se essa ruga ali, e temos a mulher sem idade – e sem expressão, porque “linhas de expressão” são consequência natural de quem fala e ri. Em O Mito da Beleza, Naomi Wolf levanta pontos relevantes: isso não é censura? A sociedade não tá proibindo imagens de mulheres que aparentam sua real idade? Como as mulheres de 60 anos se sentem ao se olhar no espelho todo dia e verem que elas sim têm rugas e manchas? Se você acha essa discussão um exagero, vamos olhar por outro ângulo. Imagine que toda vez que um negro aparecesse numa revista, sua imagem fosse retocada para fazê-lo ficar mais branco. Clareia-se a cor, afina-se o nariz, dá-se uns toques no cabelo e pronto: as fotos publicadas de negros nunca mais serão equivalentes aos negros em carne e osso. Não seria racismo? Com imagens femininas isso é feito o tempo todo, sem ser considerado machista. É assim que as coisas são, afinal, assim que sempre foram, e assim que continuarão sendo. Um leitor indignado me cortou outro dia: “Por que vocês, feministas nojentas, querem mudar as coisas, se elas sempre foram assim desde o começo dos tempos?”. É uma boa pergunta: por que querer mudar qualquer coisa? Não tá bom como tá? Em time que tá ganhando não se mexe! É bizarro como a gente aprova inovações tecnológicas e enche a boca pra falar de progresso e evolução, mas ainda assim acha que a situação da mulher (e das minorias em geral) é imutável.

28 comentários:

Nita disse...

e abaixo o photoshop e derivados.
nunca gostei mesmo de photoshop. ele é bom para fazer design, criar sites e etc. ajustar fotos? tirar espinhas, rugas, afinar a silhueta, eu nunca soube como fazer isso. e não tenho a menor vontade de aprender. viva as fotos espontâneas e reais

Anônimo disse...

Então, Lola, se a mulher se mostrar como ela realmente é, como foi dito no seu outro post, as ruas vão se encher de horror, se ela não usar maquiagem, se resolver assumir seu cabelo e tamanho tal qual são e por ai vai imagina o horror!. E quem falou que é assim desde o início dos tempos? Quem falou que sempre tivemos essa fixação com o corpo e as formas femininas? E que inicio dos tempos é esse né? Pois é, vou ser obrigada a colocar esse post no meu blog de novo, tá muito bom. Tem um artigo maravilhoso, não sei se vc conhece, da Susan Bordo sobre o que estão fazendo com a fome das mulheres que é maravilhoso tb, na linha da Naomi. Se vc quiser dar uma olhada tá aqui: http://levezadeser.googlepages.com/feminidade

Abraços

Anônimo disse...

Ah, e tem o livro todo no blog http://feminista.wordpress.com
O livro chama Gênero, Corpo e Conhecimento, Susan R. Bordo e Alison M. Jaggar.

Anônimo disse...

Oi, Lola! Você já leu as "impressões", para ser educada, da Camille Paglia sobre a Naomi Wolf, especialmente sobre o "The Beauty Myth"? Acho interessante o constraste de idéias. Em muitos aspectos eu concordo mais com a Paglia do que com a Wolf.
Beijos, Alexandra

Unknown disse...

É por causa dessas feministas nojentas que ainda existe a real valorização das mulheres. Não há problema algum em ser vaidosa, se produzir e sentir-se mais bonita. A questão é a ditadura imposta pela sociedade, que determina esteriótipos absurdos para as mulheres e, o que é pior, a aceitação destas em se sentirem desajustadas. Mas, quem é capaz de se ajustar em um padrão de mentira?!

lola aronovich disse...

Nita, se a gente se aceitasse melhor, com todas as nossas imperfeições, photoshop não seria necessário. Mas é difícil ficar imune à ditadura da beleza!
Nalu, imagina se, de um dia pra outro, todas as mulheres parassem de usar maquiagem e salto alto. Será que todos os homens sairiam fugindo da gente em desespero, ou pensariam: "puxa, até que mulher au natural é bonita"? Quando eu era jovem e solteira, nunca usei maquiagem, nem nunca tive problema pra encontrar homem. Até porque o problema tá com a gente, não com eles (se bem que entre os rapazes jovens não é mais assim - eles cresceram apreciando apenas um tipo de mulher). Obrigada pela dica do artigo. Vou ler sim. Estou lendo um ótimo livro dela chamado "Unbearable Weight: Feminism, Western Culture, and the Body". Vou comentá-lo aqui.

lola aronovich disse...

Alexandra, eu costumo ter alguns atritos com as opiniões da Paglia. Às vezes acho que ela tenta ser polêmica só pra dar ibope. Mas não li isso que vc falou. Tem na internet?
Bruna, o chato é nós mesmas acharmos que só existe um tipo de beleza. E, pior ainda: só uma idade pra ser bela. Beleza é auto-confiança. Mas como que dá pra ser auto-confiante se a gente não gosta do que vê no espelho? O que eu acho triste é que a gente sabe muito bem que TUDO que vemos na mídia é uma montagem. E ainda assim nos sentimos mal por não sermos iguaizinhas às moças das capas de revista...

Junior disse...

O mais indignante é que as próprias mulheres consomem esse lixo. Não são apenas revistas pornô masculinas que adulteram. Se você pegar TODAS as publicações voltadas ao público feminino, sempre verá que as capas e fotos internas são de aliens, não seres humanos. As próprias mulheres alimentam ainda mais esse tipo de discriminação, o que é lamentável.

Anônimo disse...

Concordo com você, Lola. Apesar de concordar com a Paglia em certas coisas, muitas vezes ela atua muito mais como polemista. O que eu não acho de todo ruim! A confusão começou porque as duas lançaram livros no mesmo ano, e passaram a criticar uma à outra em artigos de revista. O que acabou por fazer alguns dados serem revistos e, é claro, aumentou a vendagem dos dois livros! Não achei a troca de afetos, mas esse discurso da Paglia de 91 também fala sobre o assunto e sobre outras coisas que ela adora, como a o meio acadêmico WASP, a paranóia, etc, etc... Enfim, acho interessante: http://gos.sbc.edu/p/paglia.html
Abraços, Alê

lu disse...

muito bem colocado.
e acho que existem outras realidades nas quais mulheres fora desse padrão restrito são bem-vindas e que começam devagar a tomar mais espaço, ganhar mais visibilidade, na mídia e tal. que até vão nascendo e se fazendo reais conforme vão ganhando espaço. e em alguns nichos já são mais presentes do que o discurso absurdo do sr. "feministas nojentas"!

lola aronovich disse...

É verdade, VB. O negócio todo tá muito internalizado pra gente. Ontem vi uma foto de página inteira de uma tal de Tila Tequila (ou algo assim), e fiquei pasma: eu tinha certeza que era um desenho aerografado (como que se diz? Airbrushed, sabe?), nunca uma foto real. Mas aí vi o crédito do fotógrafo. É uma foto! Tá tão artificial que parece um desenho. A modelo parece de plástico. Sério, fiquei impressionada. Mas, VB, nós mulheres temos uma relação de amor e ódio com as revistas femininas. Por um lado as odiamos, claro. Mas por outro, elas são das poucas coisas dedicadas a mulher numa cultura que é feita inteirinha pros homens. A Naomi Wolf que diz isso. Mas acho que com a internet, com os blogs, isso mudou um pouco.

lola aronovich disse...

Vou dar uma olhada no artigo, Alê. Obrigada.
Lu, bem-vinda! Tomara que o padrão fique menos restrito, nem que seja pra satisfazer nichos de mercado.

Esqueci de falar sobre a foto e a capa de revista que ilustram o post. Mal sei quem é a modelo - acho que é uma cantora country americana. Cliquem nas fotos pra ampliá-las. Minha alteração predileta é o que fazem com o braço da mulher. Dêem uma olhada na afinada que o braço levou. Todo braço fica maior na parte do cotovelo. É normal, temos um osso aí que serve pra articulação. Mas a revista não quis saber! O braço tem que ser inteirinho fino...

Anônimo disse...

Ora viva lola...Não sou português, mas vivo cá em lisboa há 5 anos. Por isso meu português está todo misturado. No entanto estou recomendando o seu site para muitos amigos meus.
E amigas também, que começam a achar muito valiosas as suas opiniões. Se eu fosse uma adolescente, confusa por tantas coisas que acontecem nessa fase, seu site seria extraordinariamente valioso.
Muitas meninas não estão acostumadas com uma outra opinião. (lembra-se de as virgens suicidas? Em que não-sei-quem - um policial? - pergunta o quê uma menina de treze anos tem na cabeça para querer acabar com a própria vida, e ela responde: _ Você nunca foi uma menina de treze anos). Ou algo assim. Acho que o exemplo não serviu adequadamente, mas dá uma idéia de que é por isso que não estão contentes consigo mesmas, acham que sempre falta alguma coisa, que seria...estar igualzinha aquela gaja da revista. E não é assim apenas com adolescente, acontece em muitas fases. Aqui estou próximo de muita gente famosa, pessoas que vivem da imagem, o que é pior do que pessoas que buscam atingir um padrão de beleza. É de doidos. Porém na Europa os homens estão quase ao nivél das mulheres. Isso é reflectido nas revistas e nas pessoas que se vê na rua. Em Roma, às 9 da manhã se encontra homens e mulheres prontos para irem a uma sessão fotográfica...que no entanto vão trabalhar em agências bancárias e lojas. Muito além de Impecáveis.
As pessoas se deixam conduzir pela industria e como querem ser aceitas, submetem-se. E também querem ser aceitas pelos outros antes de aceitarem-se a si próprios.
No mundo capitalista, é preciso ter.
Se um jovem como eu não tiver um carro, não usar roupas da moda, ter uma profissão "mediocre", sem a intenção sequer de ter um telemóvel. O que eu sou? Um ninguém. As pessoas me olham com outros olhos quando tenho. E seu eu ter e for bonito certamente elas terão inveja, o que muita gente procura provocar também.
Os rótulos são muito dificeis de quebrar, mas acredito que ao mesno tempo que esse padrão se acentua, um grupo cresce que o desacredita e que não deixa se levar por aí. A vida é muito mais que isso.
Eu busco a mesma coisa que todas as pessoas, quero estar bem fisicamente, mas não em importo de ter ficado careca aos 26. Quero me vestir bem, mas não vou abandonar as minhas prioridades para comprar roupas exorbitantes. Quero ser eu. Facto consumado que a beleza impõe respeito, é por isso que sempre digo que os bonitos precisam ser duas vezes mais simpáticos para não passarem por arrogantes. Mas não é de beleza que isso se trata, e sim, do padrão de beleza que nos empurram para nos fazer gastar dinheiro. Deixamos nos levar quase sem perceber.
E preconceitos e rótulos contra gordos e negros e gays e feios e pobres e bonitos e ricos e famosos e gagos são muito mais fortes do que as pessoas imaginam. E a verdade é que muita gente gosta de criticar uma pessoa pelo simples facto de ela possuir uma dessas qualidades. O ser humano é assim.
Desculpe-me por me estender tanto assim. Não volto a repetir.

lola aronovich disse...

Que legal, Cavaca. Vc mora em Lisboa? Recomende sim o meu blog pros seus amigos/as. Nao sei ate que ponto a lingua atrapalha - o portugues nosso eh diferente do deles -, mas acho que da pra se comunicar. Eh vero, isso das meninas de 13 ta comecando cada vez mais cedo hoje. Acho que agora as meninas de 8 ja encucam com o corpo. Nos EUA, tem professor de educacao fisica ensinando pras meninas a contar calorias e fazer exercicios o tempo todo ja na quinta, sexta serie. Estamos criando uma nova geracao de anorexicas... E sim, isso continua a vida toda. Nao vai embora com a idade. Quem eh mulher sabe que, a partir dos 8 anos, ATE MORRER, vai ser cobrada pra se encaixar num padrao de beleza inatingivel. E nao ha duvida, Ca. Isso esta se alastrando cada vez mais pros rapazes tb. Nao acho que tinha tanto menino tomando anabolizante dez anos atras. Mas nao sei. Nos meninos, isso tudo eh feito pra vender. Pras meninas tb, mas nao so pra isso. Eh pra manter as mulheres submissas e infelizes a vida inteira. Sei que os homens sofrem grandes pressoes tb, mas pra vcs eh mais facil escapar. Eu so queria que as pessoas pensassem no que estao se metendo, parassem pra refletir e entendessem que algum tipo de revolta eh possivel. Quero acreditar que ha escapatoria. Inclusive pra mim.
Comente sempre, Ca.

Anônimo disse...

Ainda bem que não me chamo Cunha...sem hipoteses para abreviações...hahahaha. Fica bem.

Gisela Lacerda disse...

O ser humano aprende a gostar da ilusão. Esta é a resposta. Não é nem por uma questão de "ideal de beleza' e nem porque "não vai mudar" como o seu "amigo" comentou, referindo-se às "feministas nojentas". É tudo tão simples: é a paixão pela ilusão e mais ou menos um pouco de Oscar Wilde: "só os tolos não julgam pela aparência". Acho que não temos muito pra onde correr. Prefiro outras lutas do que aquelas que ficam insistindo em teimar com a publicidade. E dá vontade de rir de quem acredita nas campanhas bobocas daquela "pomba" - empresa de cosmético com suas "mulheres reais". O creme dá coceira, ainda por cima.

Ah, muito bom o artigo "Guerra Santa". ;-)

lola aronovich disse...

Cavaca, quem se chama Cunha é meu maridão. Eu não abrevio o nome dele não. Mas qual o seu primeiro nome? (eu tô traduzindo first name pro português?).

Gi, uma coisa é gostar de ilusão, outra é levar essa ilusão a sério e se martirizar por a gente não estar dentro de um padrão inatingível. Acho que a gente é muito otimista em achar que dá pra fugir disso, que todo mundo sabe que é tudo ilusão. A Susan Bordo diz isso: que ela sabe a idade do pessoal que participa de suas palestras pelo "otimismo exagerado". Tô querendo escrever um post falando sobre isso faz quase um mês. Aguarde!
Teimar com a publicidade não é bem uma luta, né? Só imagino que os próprios anunciantes lucrariam se fossem menos excludentes. Seria ótimo ter maior representatividade na mídia.
Obrigada pelo comentário, Gi, e apareça sempre.

Gisela Lacerda disse...

Pois é, e martírio é um fato mesmo principalmente no Brasil. A maioria do mulheril se escraviza sim. Eu realmente sou bastante pessimista. Um toque de otimismo não me faria mal. ;-))

Julio Cesar disse...

Lembrei de uma declaração da Kate Winslet dizendo que processou uma revista por tê-la deixado mais magra.

lola aronovich disse...

Gi, a gente se martiriza demais. Fica tempo demais pensando no corpo e em comida, quando podia usar essa energia toda pra coisas mais importantes.
Julio, não sei se a Kate chegou a processar a revista. Ela também emagreceu bem de Titanic pra cá. Não que fosse uma obesa mórbida naquele filme, como ficam dizendo...

Gisela Lacerda disse...

Eu nunca fui assim. Compro e como o que gosto, sempre faço o que gosto; ops, tento. Mas entendo que há uma horda de mulheres infelizes por aí.

lola aronovich disse...

Que bom, Gi. Vc é uma minoria. A maior parte das mulheres não consegue escapar.

Suzana Elvas disse...

Oi, Lola;

Chegando atrasada: o melhor sinal de que as coisas vão de mal a pior não são as fotos passadas a photoshop; é o biotipo da brasileira ser o de quadril largo e coxas grossas e você só encontrar lingerie e calças jeans até o número 40 (o 38 antigo), e para perfil americano/europeu: sem quadril, sem bunda, e de pernas longas e finas.

Eu desisti de comprar calças jeans faz tempo: só uso saia e vestido. Não tenho paciência com vendedora de 15 anos que acha um atentado à humanidade eu ter o corpo de violão - como se fosse crime ter cintura. Cintura! Isso existe ainda? Existe. E eu me orgulho à beça da minha.

E a mulher mudou muito desde o início dos tempos. Esse massacre da mulher pelo homem, infelizmente, devemos agradecer (grosso modo) à Igreja Católica.

Bjs

lola aronovich disse...

Antes tarde do que nunca, Su! Ah, tem isso das calças, né? Eu não saberia, porque não compro calça faz tanto tempo... Como pra mim conforto é mais importante que tudo, costumo usar calça preta (de pano, como que se diz?) com elástico. Faz muito tempo que não uso jeans. Geralmente eu me sentia desconfortável, meio engessada num jeans.
Acho cintura super bonito. Eu já tive uma! Hoje em dia estou muito gorda pra ter cintura. Quer dizer, é que o corpo é diferente mesmo pra cada uma, né? Tem mulher que fica gordinha mas continua tendo uma cintura muito bem definida. Não sou eu...
E vc poderia explicar um pouquinho o seu último parágrafo que eu não compreendi direito? Qual massacre? Esse da ditadura da beleza ou a opressão pura e simples nossa de cada dia?

marina w. disse...

só pra mandar um beijo!

eddie disse...

Olá, caí no seu blog quase q de para quedas, mas tenho uma opiniao sobre o assunto e decidi falar:
Sou fã de photoshop, utilizo-o em todas as minhas fotos e adoro os efeitos, mas há uma ressalva enorme no meu caso: eu faço efeitos totalmente visiveis, o q isso significa, q todo mundo ve q aquilo é photoshop, é foto manipulaçao clara e 'palpavel', nao escondo ruga, nao escondo gordura XD, estou bem acima do peso, mas tem foto em q isso nem aparece, mas nao por q usei um efeito do photoshop pra apagar, fiz uma pose q favoreceu. Um amigo me pediu pra 'corrigir' certos defeitos dele e eu disse com todas as letras: nao faço esse tipo de coisa. É triste ver q as meninas de hj querem ter corpos e peles identicas às das meninas da revista, mas se esquecem q tem um tremendo trabalho de photoshop em cima das fotos pra q elas fiquem perfeitas aos olhos deles, entao, nao posso dizer: odeio o photoshop, a culpa nao é da ferramenta, exatamente, mas daqueles q se utilizam dela pra deixar tudo mais 'agradavel' como se pessoas reais fossem desagradaveis...

Abaixo à ideia q temos de ser perfeitos, pois nem Deus nos fez 'perfeitos', alem do mais as rugas nao foram criaçao humana XD.
Mas qto ao photoshop, nao sejam contra ele, tadinho, ele é só um programa grafico. E bastante util ^^
see ya!

Julie Maria disse...

Olá! Encontrei seu blog hoje procurando a fonte da pesquisa que mostra que as mulheres estão mais infelizes que nos anos '70. Na matéria do feminismo, não concordo com você, mas... nesta do photoshop, concordamos e então gostaria de compartilhar este texto que fiz sobre este tema:

http://modaemodestia.wordpress.com/2009/09/08/sou-real-nao-aceito-photoshop/

Espero que possa comentar :)

Até mais!

Paz

Julie Maria disse...

Ah! Gostaria de recomendar um livro "Infância Perdida" sobre este temas e otros, este livro é excelente!


Paz

Julie Maria