sexta-feira, 20 de junho de 2014

ABUSOS DE AMBAS AS PARTES

A V. tem algumas dúvidas:

Tenho 19 anos e namoro há três. Nosso relacionamento sempre foi muito conturbado, porque sou uma pessoa realmente difícil de lidar. Sou muito ciumenta, possessiva, briguenta. 
Meu namorado diz que eu ''gosto de brigar'' e, parando pra pensar, é verdade. Sou rancorosa, sabe? Mas isso não foi à toa. Há alguns meses eu descobri uma espécie de traição virtual que me fez perder completamente a confiança nele. Passamos dois meses terminados e ele me prometeu que faria de tudo pra reconquistar minha confiança.
Bem, como vc pode perceber, voltamos. Eu me comprometi a esquecer o que tinha passado, mas o fato é que não esqueci. Nossas brigas ficaram cada vez mais frequentes, porque eu não superava aquilo de forma alguma e, em todas as situações possíveis, dava um jeito de trazer aquilo de volta pras nossas vidas. Eu não ME perdoava, porque sempre tive a certeza de que jamais perdoaria uma traição. 
Recentemente ele explodiu e falou que ou eu deixava isso no passado, como tinha prometido, ou terminávamos. Porque agora ele faz absolutamente tudo certo e eu não tenho motivos para continuar com isso. Mas pra mim tenho, ué. Pelo meu rancor, acho que acabo reafirmando que ele tem que se arrepender eternamente pelo mal que me fez passar. Mas agora eu DECIDI que não quero mais isso pro nosso relacionamento. 
Acontece que desde então, em todas as nossas brigas, eu assumo uma postura de me vitimizar, de acusá-lo, enquanto ele SEMPRE assume uma postura de resolver, se desculpar, conversar. Ele é um companheirão, Lola. Atencioso, muito carinhoso, me elogia o tempo todo, me faz ver minhas qualidades, conversa comigo sobre tudo, me apoia. Realmente não tenho mais do que reclamar. Só de uma coisa, e é aí que vem a dúvida que está me corroendo.
Às vezes, quando estamos brigando, eu tensiono ao máximo a situação e ele perde a cabeça. Acho importante falar que isso leva tempo. Ele realmente é muito paciente comigo, muito mesmo. Mas quando estoura a bomba, ele passa a me ignorar, ou me tratar mal, falar alto comigo, ou mesmo me xingar (não coisas como puta, mas escrota, hipócrita etc). E nessas horas eu sinto que estou em um relacionamento abusivo, e mais uma vez não me perdoo por ser feminista e aceitar que um homem me trate assim. Mas eu faço isso com ele por muito menos, sabe?
Toda essa introdução foi para chegar na situação limite, que foi hoje: eu disse pra ele "depois a gente conversa com calma", e saí andando rápido. Mas ele não ouviu direito, e foi atrás de mim. Me puxou pelo braço e perguntou o que tinha acontecido. Eu repeti que não queria falar a respeito, me soltei do braço dele de forma brusca. Algum tempo depois, ele me alcançou e falou que era pra eu desaparecer da vida dele, que ele tinha sido acusado de ser uma das coisas que ele mais condena no mundo: um agressor. Lola, ele estava transtornado.
Fiquei algum tempo tentando convencê-lo a conversar comigo, sem entender direito, porque não enxerguei nada daquilo como uma agressão. Mesmo. Mas ele não conseguia, tava fora de si, nem olhava pra trás enquanto eu chamava, atravessava as ruas na frente de carros, eu me desesperei. E nesse momento eu, sim, senti uma agressão. Me senti humilhada, implorando pra ser ouvida por um homem, enquanto várias pessoas na rua olhavam a cena. 
Sendo que essa situação é relativamente recorrente, e todas as vezes eu me prometo que nunca mais farei isso. Finalmente eu segurei ele e implorei pra voltarmos lá, que eu esclareceria a situação. Aí ele aceitou. Esclareci. Os meninos que o acusaram se desculparam, mas continuaram afirmando que tinha sim sido uma agressão. Mas eu fiquei perguntando porque não vieram falar COMIGO. 
Depois que esclarecemos viemos conversando. Ele estava muito triste porque não sabia mais se tinha ou não sido um agressor, e isso partiu meu coração, eu queria consolá-lo e dizer o quão maravilhoso ele é, o quão bem ele me faz e como eu o amo, mas não conseguia. A situação me chocou. Nunca imaginei que passaria por ela. Como se eu precisasse de estranhos pra me proteger do meu companheiro. 
Agora acho que posso afirmar que naquele momento não houve agressão. Ele não me machucou, nem segurou forte, ele só pegou no meu braço para que eu olhasse pra ele e não saísse correndo. Ele nunca levantou a mão pra mim nem nada do tipo. 
Isso também me fez refletir a respeito do feminismo e das coisas que eu acredito. Eu achei de uma prepotência desprezível aqueles meninos terem definido o que aconteceu como agressão sem falar com a suposta vítima. E me pergunto se quando gritamos "se tem violência contra a mulher, a gente mete a colher" não estamos tendo a mesma prepotência. Quer dizer, se eu classifico determinada ação como violência, denuncio e aquele homem vai preso, e a vítima não quer aquilo. 
Se ela não acha que foi abuso, agressão, ou mesmo que tenha consciência de tudo isso, mas ainda assim quer continuar naquele relacionamento. Quem está com a razão? Será que temos que falar por essa mulher e decidir o que é melhor pra ela? Sei lá, estou confusa.
Cheguei à conclusão temporária que se acontecem abusos no meu relacionamento é de ambas as partes, e que meu namorado não é um agressor, mas realmente preciso da sua visão. Preciso que você me diga o que acha.

Minha resposta: Seu email inteiro tenta me convencer que vc é uma pessoa rancorosa e difícil e que seu namorado é um cara legal e que não te agrediu. Eu não quero duvidar de vc. Se vc diz, eu acredito. Vc põe todas as respostas que vc quer ouvir no seu relato.
Mas nem tudo é tão preto no branco, sabe? Seu namorado também estoura, também agride. Note o "também". Vcs dois parecem estar se agredindo o tempo todo. Por que continuam juntos? Vcs estão felizes com esse relacionamento? Porque eu não estaria se me pusesse no seu lugar, ou no lugar do seu namorado.
Faz algum tempo eu li um livro bem interessante chamado Games People Play. São jogos que as pessoas fazem num relacionamento. E o que vc narra parece se encaixar direitinho em tudo que o autor descreve. Vcs brincam de brigar um com o outro, de terminar, e então de correr atrás, chorar. E aí começa tudo de novo. Não acho que é consciente. Duvido muito que vcs saibam que estão fazendo isso. E não é premeditado. Mas vcs se meteram nesse esquema e parece estar difícil sair dele.
Se seu namorado te traiu e vc não consegue perdoar uma traição, então acabou, não acha? O relacionamento acaba aí. E vc precisa ver como deseja resolver os seus problemas de ciúme, rancor, e possessividade, porque eles vão voltar a aparecer no próximo relacionamento que vc tiver (e seu namorado vai precisar resolver os vários problemas que tem, mas não foi ele quem me mandou um email).
Vc está testando seu namorado e ele está te testando. Creio que ambos querem ver até onde o outro pode chegar, quanto leva pra estourar, o que vai fazer quando estourar. Eu classificaria este relacionamento como abusivo, e considero que os dois são agressores. Esse último ato que vc narra vc mesmo chama de recorrente. Ele te dando as costas, vc correndo atrás dele. Antes vc lhe deu as costas, e ele foi correndo atrás de vc. Note que há um padrão. Se vcs fazem isso em público, na frente dos outros, ainda mais de gente que conhece vcs, eu acho ótimo que eles queiram interferir. E perceba que vc ficou brava com eles por interferirem porque, afinal, é algo recorrente entre vcs. Como seria o seu namoro se não tivesse esse padrão?
Eu acho que as pessoas têm que interferir, que isso de "não meter a colher" só perpetua a violência, pois faz de um problema social algo individual. E não é individual: a violência contra a mulher é uma pandemia, segundo a classificação da ONU.
Em 2012, o Supremo Tribunal Federal decidiu que a Lei Maria da Penha pode ser aplicada mesmo que a mulher agredida não denuncie a violência. Qualquer pessoa (vizinho, parente) pode denunciar. E a mulher não pode voltar atrás nem retirar a queixa. Por que o STF decidiu isso? Porque era extremamente comum que a mulher recuasse. Porque ela geralmente era ameaçada de morte e tinha que recuar. E porque o ciclo da violência doméstica não é o cara bater, bater, bater. É bater, pedir desculpas, prometer que nunca fará novamente, e só aí bater de novo. Mais ou menos como acontece no relacionamento de vocês, só que sem violência física.  
Não estou dizendo de maneira alguma que todos os relacionamentos abusivos são jogos entre casais. Acredito que na maior parte as mulheres (que são sem dúvida as que sofrem mais violência, apesar de elas também serem agressoras às vezes) realmente querem sair do relacionamento e, por uma série de motivos, não conseguem. Mas no seu caso parece sim um jogo. E vcs têm que ver se realmente precisam disso.
Eu concordo com a sua conclusão. Mas só isso não resolve nenhum problema.
Vcs teriam alguma chance de fazer terapia de casal juntos, caso decidam que vale a pena continuar namorando?
Abração da Lola, e desculpe se fui dura contigo.

79 comentários:

Anônimo disse...

Eu acho que a autora tem que repensar seu modo de ser. Pra mim parece um relacionamento doentio. Eu jamais me relacionaria dessa maneira. Mas parece que é um padrão comum, muita gente está nesse tipo de relacionamento então acaba passado como se fosse uma coisa normal . Mas não é. É até reforçado que quem ama se descontrola, grita, pede perdão, tudo bem no estilo dramalhao mexicano "Pq ama demais". Obviamente isso não tem a ver com amor. Tem a ver com controle, com possessividade, com infantilidade de não saber lidar com os seus sentimentos de raiva e frustração. A autora é muito jovem, e pode amadurecer. Mas tem que saber que esse tipo de relacionamento agressivo, abusivo, dramático não é normal e não é sinônimo de 'muito amor'.

Alice

Gabriela disse...

Muito interessante o post! E para mim foi uma grande coincidência me deparar com o seu comentário sobre o livro "Games people play" porque acabei de terminar de traduzir a legenda de um filme incrível, "20 Dedos", de uma diretora iraniana ainda mais incrível, Mania Akbari,e nele tem um trecho em que a personagem dela está lendo esse livro e discute sobre o tema com o companheiro dela. Vale muito a pena! Lola, se você tiver interesse, eu posso enviar o torrent e a legenda por e-mail :)

Anônimo disse...

Ah para! A autora do post se revolta até com quem se importa com ela (os amigos que fizeram bem em falar com o rapaz, vulgo namorado dela).


É frescura isso ai.

Anônimo disse...

Acho que você só quis mostrar o quanto é barraqueira, procure ajuda psicológica...

lola aronovich disse...

Gabriela, manda sim! Nâo sei quando terei tempo pra ver o filme, mas parece muito interessante!


E pessoal, pegue leve com os comentários. Comentários com ofensas não serão publicados. Só avisando.

Lucas Pin disse...

A história relatada me lembra meu relacionamento anterior, era sempre o mesmo ciclo onde a gente brigava e fazia as pazes mas sempre jogando coisas do passado um na cara do outro. Acho que neste caso o que falta da parte dos 2 é maturidade, está claro que não tem mais aquele sentimento legal e sim um namoro mais por estarem acomodados. Acho que nesse caso a melhor solução é o término e cada um tirando boas experiências do que foi vivido pra não fazer de novo num prox. relacionamento.

Anônimo disse...

Bom dia, vou colocar esse relato que aconteceu comigo que sirva de experiência para quem o ver, e que ajude mais ainda no conhecimento de todos em relação a essas manipuladoras.
Uma certa vez minha noiva falou que iria a uma cidade próxima para uma confraternização do emprego dela ( até ai nenhum problema) detalhe era a terceira confraternização em menos de 1 mês, as duas últimas eu tinha ido com ela, essa terceira ela iria de moto com a amiga dela, eu achei bem estranho porque essa amiga dela de fama boa não tem nada.
Eu cheguei a seguinte conclusão: ela queria asas e voar. Ela estava com atitudes de solteira, que já não me faziam bem, eu precisava de uma reação. começava os conflitos do relacionamento e tinha uma única maneira para lidar; como Nessahan Alita diz em um dos seus livros " você tem que pregar o desapego " eu tinha duas opções, me escondia dentro da minha cueca, porque não gostei daquilo, mas não me sujeitaria a contrariá-la -iria fazer a vontade dela se eu concordasse e meus instintos diziam não-, ou eu dava um "checkmate" em tudo, tinha ali que impor minha posição de homem e mostrar que não estava contente com a situação.

Liguei para ela e disse: " se você for não precisa me procurar mais " (dessa situação tinha duas reações: ela iria porque não me amava, estaria pouco se lixando para mim, ou ela não iria porque me amava; não importava mais nada, eu tinha que ser alguém diferente a partir daquilo) isso estava bem aceito em minha mente, o que aconteceu depois é que ela me ligou e disse que me encontraria na minha casa para podermos conversar.
Chegando em casa, lá estava ela, veio com um papo de que foi ótimo nosso noivado, que pena que estava tomando aquele rumo (enquanto isso ela arrumava em uma maleta dela as roupas que tinha em minha casa) eu me mantive com a palavra fiquei ali escutando com firmeza e indiferente -como aprendi nos livros não voltando atrás do que eu disse, muito menos me arrependendo da decisão que eu tinha tomado- eu estava insatisfeito e fui homem em assumir isso, ela percebeu que o "rodeio" dela o discurso de partida que iria tudo acabar naquele instante não estava funcionando e sentou naquele momento ao meu lado na minha cama, eu como bom observador, percebi ali que ela estava com medo de me perder, que tinha algum sentimento por mim, e que sim, ela viu que o tiro dela saiu pela culatra.
Momentos depois dei aquele carinho a ela, tenho certeza que foi uma das melhores noites dela; até hoje estamos juntos, inclusive casamos e temos uma linda menina, mas acreditem as coisas ainda esquentam. Mas, aprendi lições com Nessahan Alita , que jamais vou esquecer o meu valor e a minha opinião e isso é importante, dou carinho e me afasto, luto para não me apaixonar e ficar dependente desse sentimento escravo, porque elas lutam para que a gente faça isso (nos tornemos frouxos e apaixonados para o ego delas), se me sinto mole, corro aos livros e melhoro.
A luta nesse jogo é constante exige dedicação e aprendizado sempre, espero ter passado alguma coisa a vocês inclusive a importância do desapego em situações como essas.

Anônimo disse...


Eu acho que um relacionamento como este não tem a menor chance de ir para frente.
O fim de uma relação amorosa não é fácil para ninguém, seja qual for à circunstância em que ocorre. E claro, embora muitos digam que o fim é culpa dos dois, afinal, uma relação não se constrói sozinha, logo, também não acaba sozinha, há sempre um dos lados que é mais responsável pelo degringolar do termino.
Naquele impasse que se cria no fim de um namoro, casamento, rolo, paquera, seja lá qual for o nome do que está acabando, surgem às reflexões sobre o acontecido. Onde foi o erro, como e porque ele aconteceu quem é vítima, quem é bandido e ai é que vem o tal do comodismo e vitimismo.

É muito mais cômodo (e normal) colocar a culpa no outro, ou em fatores externos que dêem a entender que nossa culpa no cartório é pouca ou nenhuma. Não precisamos crucificar quem tem essa atitude, é altamente compreensível transferir a culpa para não ter que enfrentar as conseqüências dos atos. É compreensível, mas não é correto.

Necessário pegar a culpa pelo que fez encher a cabeça dela e digeri-la bem devagar, como quem mastiga uma carne cheia de nervos, o que não deixa de ser uma metáfora bem próxima da realidade, tal qual o famoso “osso duro de roer”. E quando digo digeri-la, não é ir para o bar com o melhor amigo, encher a cara e dizer que é um grandessíssimo filho da puta. Isso não resolve nada e muito menos o fará algum bem. Se fazer de vítima é ridículo e faz qualquer um parecer mimado e patético.
Guarde bem o(s) erro(s) que cometeu e aprenda como nunca mais cometê-lo(s) e mais do que isso, entenda o que o levou a cometer tal burrada. Lembre-se também (e principalmente) das conseqüências que isso trouxe para você e para quem estava ao seu lado. Independente se ainda exista amor, raiva, ódio, saudade... Veja como um ser humano que sofreu por algo que você fez e entenda o quanto isso é grave.
Para seu próprio crescimento e amadurecimento, seja homem (ou mulher) o suficiente para aprender e não repetir os erros do passado. O tempo voa e não há tempo para repetirmos os erros... ou aprendemos com eles, ou seremos eternos fracassados.
Rogério.

Anônimo disse...

Ele quer fazer dela sua "rainha", mas ela não quer torna-lo um "rei" e sim um sudito.Tipico comportamento feminino.

Anônimo disse...

Este relacionamento já deu o que tinha que dar e ninguém termina, caindo nesse ciclo vicioso de joguinhos, por medo de ficar só. Deveriam terminar logo, sem brigas, terminar é o lógico nesse caso, e se pelo menos uma das partes seja tímida, deve-se ajudar a outra parte a conhecer outro alguém.

Anônimo disse...

Por melhor que a mulher possa parecer ou se ela for realmente, você nunca deve colocá-la em primeiro plano.De forma ao ponto de lhe prejudicar nos estudos e deixar de sair com os amigos. Ela a todo tempo te poe o cara em segundo plano sendo totalmente egoísta ao ponto de não perceber que estava o sufocando dessa maneira.

Como vocês também sabem mulher adora emoções e novos acontecimentos numa relação, enquanto o homem busca o sossego, elas adoram mesmo é a instabilidade dela, viver perigosamente (risos) e quando ela encheu o saco dele foi, bisbilhotando suas conversas na net, possivelmente buscando da uma chacoalhada nisso.
Tempos depois ela o procura querendo te por uma carapuça de vilão que ele não é. São poucas as mulheres que assumem as responsabilidades de seus atos, assim como homens, mas no campo das relações elas se sentem livres para transferir uma culpa que não é do homem.
Uma das maiores dores emocionais masculinas é a dor da rejeição. Explicar para uma mulher o que é essa dor é uma tarefa complicada,. Contudo, farei um esforço.
Imagine ser um homem. Agora imagine ser o responsável em ter que tomar a iniciativa para tudo. Seja para abordar em uma balada, seja para pedir em namoro.
Imagine o que é sair, abordar diversas mulheres e receber sucessivas rejeições.
Agora imagine como é repetir esse ritual durante o cotidiano (foi assim que ele aprendeu, e o passivismo feminino não ajuda muito), semana após semana sem sucesso.Imagine como isso vai minando a auto-estima de um homem. Como isso o leva a duvidar de sua capacidade de seduzir uma mulher. O quanto ele começa a achar que há algo de errado com ele e por isso sofre tantas rejeições.
Esse homem de vez em quando dá sorte e consegue alguém, mas a auto-estima dele já está abalada demais, que ele acaba pondo sua namorada em primeiro plano, se tornando seu brinquedinho emocional.
DESAPEGO, este e o caminho, o cara deve virar as costas de vez, ir embora, cortar qualquer contado e possibilidade de conversa. O homem moderno deve procurar a felicidade em si mesmo, ter relacionamentos esporadicos, mas se bastar.Se concentrar em seu aperfeiçoamento pessoal.

lola aronovich disse...

Deixei o relato do anon das 11:58 (certamente copiado de algum fórum mascu) só pra vcs verem os losers totais que eles são. E essa é uma história com final feliz (feliz pra quem, né?). 99% das histórias são de caras que não se sentiam respeitados pelas namoradas (e daí são abandonados por elas) ou de caras que estavam apaixonados por alguma mulher que nem sabia que eles existiam.
Faz pouco tempo, um dos "gurus" mascus escreveu que rompeu o noivado porque a moça foi a um churrasco sozinha.

Caroles disse...

Tem que pensar se vale a pena essa relação. Se não dá pra perdoar a traição, pra que continuar? Essas brigas só vão continuar e piorar.

Anônimo disse...

Pronto.Alem de uzomismo que tomou conta daqui ultimamente, agora também temos uma "seção dicas de namoro com uzomi" Ta parecendo revista capricho.
Oque isto ajuda a causa feminista?

Anônimo disse...

Se o namorado por acaso estiver lendo isso aqui, uma dica: corre enquanto é tempo.

Ta-chan disse...

Credo moça do post!

Pelo que vc descreveu seu relacionamento é doente, não faz sentido viver num inferno desses.
No texto vc diz que seu namorado é um cara legal e tal, mas vcs conversaram (conversa e não barraco) sobre o motivo da tal traição?
Se é um ponto tão importante pra vc, pq tu voltou atras?? É pq o cara é legal? É medo de não achar outro que te trate bem? É medo de ficar sozinha?
Vc é tão novinha ainda... Quando eu tinha 19 anos eu tbm estava num relacionamento abusivo e o que eu mais queria hoje era que, na época, alguém tivesse me feito essas perguntas que te propus ai encima.
Acho que vc devia conversar com um profissional sobre as suas escolhas, não só pra esse relacionamento, mas pra vários outros que todos temos na vida.
Ciume e possessividade são no minimo infantilidade , mas se deixar isso crescer acabam virando doença.

donadio disse...

"Games People Play"

Tem tradução para o português:

http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/162377/os-jogos-da-vida-analise-transacional/?PAC_ID=33656

E o nome do autor é Eric Berne.

donadio disse...

Quanto à autora do post, eu tenho a impressão de que você está preocupada com "de quem é a culpa". E isso não deveria ser um problema. Não deu certo, não deu certo. Bola pra frente. Que diferença faz se a culpa foi sua ou dele?

Arranje outro namorado, e deixe os termos claros desde o início. Ou mude os seus termos, talvez seja mais negócio.

Do jeito que está, parece que você está querendo que ele faça algo realmente imperdoável (tipo te bater), só para poder dizer ao mundo que ele é que é um patife.

Acredita em mim, o mundo está assitindo à novela da Globo, não à sua novela particular.

lola aronovich disse...

Pois é, anon das 12:23, o que ajuda a causa feminista é fazer comentários do tipo "virou revista Capricho", "iuzomi", "male tears", "estão me oprimindo ao me chamar de terf" e afins. Continue que vc está indo muito bem.

Maria Fernanda Lamim disse...

Hm, eu tb acho que o problema aí e a dinâmica do casal. Não da pra rachar só ele de governo"agressor". Acho que a terapia de cada seria válida antes de terminar. Meu relacionamento tb era complicado no início, os dois com muito medo de se entregar, terminados algumas vezes...fizemos terapia e conseguimos quebrar esse ciclo. Valeu a pena. Sempre há o que se aprender em todas as relações.

Gabriela disse...

Lola, enviei os arquivos no seu e-mail. Espero que você goste!

E ainda sobre o post, bem, acho que essa situação é assustadoramente comum. Provavelmente todo mundo conhece um casal parecido ou já viveu um relacionamento assim. O respeito já foi perdido há tanto tempo que os dois enxergam suas reações agressivas como algo natural, porque já sabem como aquilo vai terminar. Um círculo vicioso e destrutivo.

Mally Pepper disse...

Nesse relacionamento, os dois erram. Mas é claro que os masCuzinhos de merda só vão enxergar o erro da mulher e ignorar totalmente os do cara. Por que será, né?

"Ain, mulher tb pratica abuso"
"Ain, mulher tb erra"
"Ain, não pode valorizar a mulher ou ela monta em cima"
"Ain, homem tem que impor respeito de machão"
"Ain, homem não pode se apaixonar"

E outros "Ains" de mascus mimizentos perdedores que não são capazes de ter um relacionamento saudável com ninguém porque acham que devem ser idolatrados como deuses enquanto a mulher não pode sequer pensar por conta própria.

Agora já estão até apelando pra falsos relatos de relacionamentos, tentando pagar de fodões sendo que não passam de perdedores sustentados pelos pais.

Só mesmo outro mascu perdedor pra acreditar nessas histórias.

Anônimo disse...

Eu já tive relacionamentos abusivos desse tipo -- joguinhos de dramalhão -- e pior, um dos meus relacionamentos mais longos acabou sofrendo abusos perpetrados por mim. Meu namorado me frustrava (era egoísta e mentiroso) e ao invés de sair do namoro, eu descontava a raiva gritando, surtando, escândalo brabo. Aprendi. Vivo muito muito feliz. Fiz terapia e percebi que é responsabilidade minha me relacionar saudavelmente. Tem chance. Mas passa por autocrítica.

Anônimo disse...

Eu tenho um relacionamento de uns dois anos (tenho 18) e houve uma epoca que brigavamos muito. Tambem por algo que ele tinha feito e eu nao conaeguia esquecer. Eu (que sempre tive esse comportamento de fazer escandalo) gritava, chorava... Enfim. Ele que nao gosta dessaa coisas ficava sem falar comigo. Depoia eu pedia desculpas e comecava tudo de novo. Ate que em um certo momento eu percebi que tinha que amadurwcer (nao so na questao do relacionamento) pois a minha vida e a dwle tbm, estavam insuportaveis. Eu tenho praticadp o auto controle, e durante uma briga é muito bom se afastar e depois voltar pra conversar. Fazer "escandalo" so faz mal aos dois

Anônimo disse...

mallagueta

cade a prova de que essa história aqui é real?

Anônimo disse...

"Ain, homem não pode se apaixonar"

Não, não pode.

Anônimo disse...

O engraçado é que a relação inversa provavelmente não seria vista com essa igualdade de culpa toda por parte das feministas. Provavelmente diriam que ele ficar testando o limite dela e ela ter de ficar se desculpando o tempo todo o colocaria em posição de agressor e ela "explodir" era um resultado esperado da provocação dele. Fora que se ela puxasse ele pelo braço isso não seria nem relatado de tão banal...

Anônimo disse...

Esses mascus são uns mala-sem-alça-e-sem-rodinha. Repetem o tempo todo a mesmas besteiras, as mesmas frases prontas e vazias, baseadas em preconceitos decadentes do tipo: "mulher só gosta de emoções, mulher só procura emoções". "Nessahan Alita blá, blá,blá"... Muita besteira, só discurso vazio e repetitivo baseado apenas nas mulheres que se envolvem com eles e sub-celebridades barraqueiras que eles acompanham só para ter que falar mal de mulher e "confirmar" essas teorias vazias deles influenciadas por suas vidinhas pessoais fracassadas e fofocas.

Anônimo disse...

Eu tive um relacionamento assim. Durou dois anos, sendo que o segundo ano foi apenas isso: um joguinho doentil. Brigavamos, ele me testava, eu explodia, a gente terminava e uns dias depois reatavamos e recomeçava o ciclo. Eu achava que não poderia viver sem ele, achava que ele gostava de mim (talvez até gostasse, mas como eu, precisava se resolver).
Hoje eu olho pra trás e vejo como aquilo me fazia mal, como eu fui perdendo o controle e minando minha auto estima insistindo em algo que não me fazia mais feliz.
Um dia eu cansei de verdade daquilo tudo, dele me pedindo pra voltar e no dia seguinte impondo condições absurdas e o expulsei da minha vida. Foi depois de uma briga muito feia, que eu vi que tinha acabado há tempos, que já não havia respeito entre a gente e que eu me comportava como doida. Terminamos e passei a evitá-lo. Ignorava- o. Eu sofri, chorei, enchi a cara. Depois de um tempo passei a conversar com ele quando me procurava, mas sempre deixando clara a minha posição.
Eu comecei a namorar meu marido, então quando ele me procurava eu sempre falava do namorado novo e isso o afastou. Ele não queria ser meu amigo, eu sabia disso, ele ainda queria jogar.
Acho que muitas de nós, quando somos novinhas, idealizamos o relacionamento. A gente pensa que é pra sempre, se prende as lembranças boas e ignora que mudamos. Nessa fase dos 20 anos a gente muda muito, os caras mudam muito, é uma fase de transição, de se descobrir. Eu vi amigas passando pela mesma coisa, insistindo num namoro idealizado, mas que já não fazia mais sentido. Hoje eu olho para trás e vejo que nesses quase 10 anos mudei muito, que coisas que eram importantes aos 20 hoje não são mais.
Acho que a autora deveria por um fim nisso e seguir sua vida. Deixe esse menino para trás e vá se conhecer. Existirão outros caras carinhosos e companheiros quando ela estiver pronta, esse não será o ultimo. E que ela leve uma lição desse relacionamento, de nunca mais deixar as coisas chegarem nesse ponto, de brigar assim. Isso só faz mal.

vivian disse...

Nossa, este relato está MUITO estranho.

Me parece que foi o cara que escreveu se passando pela namorada...

Você teve mais contato com esta pessoa, Lola?

Anônimo disse...

Amar alguém, ou seu parceiro ser ótimo, não basta pra que exista felicidade ou mesmo pra que exista um relacionamento :(

Você fala super bem do seu namorado, autora. E eu entendi que realmente ele é uma boa pessoa - não é perfeito, mas é boa pessoa. Sabe, não é porque uma pessoa é ótima que a gente vai conseguir ficar com ela. A gente precisa aprender que às vezes as pessoas incríveis da nossa vida ficam na nossa memória e nos nossos corações, e não necessariamente os dois vão ser felizes um com o outro só por serem boas pessoas, inteligentes, pacientes, amorosas, e por aí vai.
Pense bem nisso tudo. Ás vezes a gente quer mudar mas não consegue, e precisa de alguém que contrabalanceie e contorne nossos erros ao invés de mudá-los para nos tornarmos pessoas perfeitas. É difícil, mas às vezes nossos erros não somem, por mais que a gente queira aprender.
Claro, você diz que ele é super paciente, mas que você o testa até ele ceder. Então talvez a paciência dele não seja mais a saída. Não tô falando pra você achar um machão que brigue contigo no mesmo tom e te submeta, nem um cara completamente submisso e calado, mas alguém que consiga contornar esses seus sentimentos, ou que não te dê brecha pra se sentir assim. Alguém que não tenha graça em testar, quem sabe.


Já conheci uma moça que explodia com o namorado e ele sempre revidava com uma piada boba (nunca contra ela). Ela era super agressiva, xingava ele, gritava... E ainda fazia isso na frente de quem quisesse ver. A saída dele ia ser qual? Revidar? Xingar? Magoar ela? No fim, os dois não eram perfeitos, mas o defeito de um combinava certinho com o defeito do outro. Eles moram juntos e se amam muito :)

Mally Pepper disse...

Anonimo/13:21, eu não tenho que provar nada porque não contei história nenhuma. Quem entrou num blog feminista pra contar historinha de "machinho mimado que não aceita a noiva ser independente" foi vc, não eu.

Já a sua historinha aparece em outro site mascu/perdedor: http://reflexoes-masculinas.blogspot.com.br/2012/04/desapego.html

Certamente vc tirou de lá achando que ninguém ia perceber.

Natalie disse...

Bem, vamos à minha humilde opinião: Você não consegue perdoar seu namorado? Então termine. Não vale a pena essa briga toda por causa disso. Perdoe uma vez, se tiver de perdoar duas, aí é burrice [mas pelo visto ele não te traiu mais]. É o que eu tentaria fazer, mas visto que você não confia mais nele, então termine e seja feliz.

E quanto à meter a colher em quem se mete... Olha, é raro feministas pensarem assim. Digo, você SABE que uma mulher está apanhando do marido, e você faz o quê?! Fecha os olhos e não se mete? Deixa ela apanhar? Blablabla, vale pra homem também, antes que venham acusar-me de 'misândrica' [gente, como é chato ter que ficar ressaltando isso TODA HORA, senão você não gosta duzomi!!]

Enfim, eu acho que esse relacionamento não tem como progredir se você e ele não param de fazer joguinhos. Uma hora cansa, sabe.

Carol F. disse...

Eu já vi casais parecidos. Tem gente que se acostuma com essa situação, e gente que até gosta. Eu acharia um inferno. Já tive um namoro um pouco dramático quando tinha a sua idade, mas cansei e terminei. Brigar em público é uma coisa para se ter muita vergonha. Vocês dois se comportam de um jeito muito estranho. Seu dia a dia é feliz? Você gosta dessa tensão eterna? Não é possível.

Anônimo disse...

Então, 12:19... Anônimo Perdedor, talvez? Posso chamar assim? Ótimo.

Quem diz que um cara precisa chegar na mulher e NUNCA o contrário são vocês mesmos.

E esse "Imagine o que é sair, abordar diversas mulheres e receber sucessivas rejeições."... Cara... Não. Não acontece só com homem. Mulher também passa por isso, várias rejeições.

e no entanto, suprise bitch! Ninguém fica com isso de "choralitros, eu vou me isolar do mundo, vou matar todos uzomi puqe nenhum quiz saí cumigo buaaaaaa odeio uzomi todos eles vao cair aoz meus péz" ¬¬

Embora eu ache ótimo você se isolar e e poupar a mulherada de sua misoginia estonteante.

Seu Chefe disse...

Esse homem n conhece nessahan alita. se conhecesse ele n seria escravo dela. eu imagino q pra ela nao querer terminar c/ ele ele deve ser rico. pq mulher nenhuma se interessa por perdedores.

as mulher de verdade n existe.é aquela q é quietinha, aprende com o macho alfa e sabe seu papael na sociedade q é o de ser mae e esposa de familia. infelizmente essa mulher era a verdadeira mulher das antigas, e hoje só há mulheres feministas q estão destruindo os homens.

não há pior dor do q vc querer uma mulher e ela n querer vc. eu fui rejeitado varias mulher posso dizer q é verdade e qdo eu disse no q eu acredito, ela me dispensou. kde o qe vcs dizem mesmo, aceitar uma pessoa como ela é? isso é hopocrisia de vcs! pq ela n quiz fikar comigo? ah é pq eu n sou alfa.

enfim isso é pros homens verem como a felicidade está na solidão. qto mais homens se isolarem das mulheres, mais homens serão felizes.

Anônimo disse...

Tive uma amiga que vivia um relacionamento desses. Em dado momento nenhum amigo mais queria sair com eles. Fosse na praia, no bar ou na casa de amigos, sempre rolava um clima. A falta de respeito entre os dois começou a afetar outras pessoas também. A verdade é que esse tipo de relacionamento não tem futuro e não, ciúmes não é sinal de amor. Autora do post, vc é nova e ainda tem muito a aprender, mas acho que essa relação já venceu. Se afastem de uma vez. Gabi

Anônimo disse...

Mascus são uma figura hein. Esses caras são completamente doentes, acho que não tem mais jeito. Game Over!

Renata disse...

Concordo com o comentário da vivian das 14:38!
Muuuuuito estranho.

lola aronovich disse...

Nada a ver com a desconfiança quanto ao guest post, Vivian e Renata. Na realidade ele foi mandado faz vários meses, eu é que demorei pra publicar. E tive que cortar muito o email que ela me mandou. Tinha muito mais detalhes. Por exemplo, no dia que eles brigaram mais feio, eles estavam numa ocupação. Contei essa parte porque não me pareceu tão relevante e porque tive que encurtar. Mas é engraçado ver o mascutroll dizendo que o sujeito tem que ser rico, senão ela não ficaria com ele. E lá estavam os dois numa ocupação...

Anônimo disse...

Eu já me relacionei desse jeito, terminando e voltando, com ofensas verbais de ambas as partes. Hoje dou graças a deus do relacionamento ter tgerminado. Durou 4 anos. Quando vc sai de um relacionamento desses, pode levar um tempo pra se recuperar, mas com certeza o sentimento maior que fica é o de alívio.

Anônimo disse...

Ridicula essa mocinha do post. Ela tem 19 anos, nao sabe nada da vida. E ja esta nesta situacao em um relacionamento de apenas 3 meses. Fala serio! Ela precisa de terapia. Nao de terapia de casal pq duvido que algum pscicologo atenda casais de namorados passando por problemas aos 3 meses. Pelo que notei o problema e ela. Tem muitas mulheres doentias sim.

Anônimo disse...

Uma feminista agressora.

Sara disse...

Q relacionamento doente, e me desculpem mas pessoas ciumentas sejam homens ou mulheres, esse é um defeito insuportável na minha opinião.
Quero distância bem segura de gente assim.

Sara disse...

Concordo c a Vivian não consegui achar coerência nesse post.

Anônimo disse...

q história aterrorizante!!! como alguém iria conseguir encontrrar o sentido da vida vivendo dessa forma!?!

Anônimo disse...

Achei bem legal,raro ver uma feminista que não está megulhada no vitimismo,ela reconhece que tem parcela de culpa no relacionamento fracassado e tem problemas psicológicos,assim como o namorado.
Geralmente é o mimimi de sempre "fui enganada,me manipularan,machismo isso e aquilo,não sabia o que fazia,não tenho cérebro", se fosse assim ninguém duvidaria do relato.

Unknown disse...

Gente, eu acho muito estranho esse conselho de fazer terapia de casal enquanto se está namorando, e ainda por cima quando é um namoro tão novinho (os dois são praticamente adolescentes ainda!).

Namoro pra mim é um estágio preliminar a uma vida a dois, um teste pra ver se dá certo ou não. E no caso em questão, claramente não está dando certo. É hora dos dois se separarem e procurarem viver suas vidas da melhor maneira.

Luiza disse...

Que chato isso... Não sei o que é pior, se são os comentários mascus ou os comentários criticando a menina. Bom, os mascus são definitivamente piores, mas enfim... Nem todas as pessoas têm condições psicológicas para manter um relacionamento saudável. Não pq não querem, mas simplesmente não conseguem, não sabem como... E ficar criticando, falando mal, com certeza não irá ajudar. A autora do post está agindo de forma errada, disfuncional, mas também mostra interesse em mudar. Ela admite que está errada em vários pontos e busca uma forma de agir melhor. Essa atitude, por si só, é bastante louvável. Não entendo feministas que falam em "mulheres unidas" e "estamos juntas" mas, na hora em que uma de nós parece precisar de conselhos, ficam criticando e menosprezando... Ela deve procurar ajuda profissional, sim. E talvez o fim do namoro seja a melhor opção. Mas se ela escreveu esse desabafo pra Lola, já deu um passo na direção certa.

Anônimo disse...

kkkkkkk
Ó as idéia, feminista e mascu foram feitos um para o outro, um fala idiotices sobre rejeição e auto-estima masculina e o outro responde chamando de "mascu de merda, perdedor", "machinho mimado"...
Na boa, isso faz mal, vamos esquecer essas merdas, dar as mãos e cantar, vamos lá, as feministas cantam "e hoje vai rolar" e os mascus cantam "o tchê tchêrere tche tche", aí todos tiram a roupa e vão nadar no córrego, catar pedrinha e espirrar água.
Isso soou meio insano, mas seria um dia muito foda.

Quanto a autora do post, se opinião é o q vc quer, a minha é: Acaba com isso, não deu certo e já deu pra ver que nunca dará, vc não consegue perdoar ele e os dois se destroem com joguinhos doentios.

Anônimo disse...


OFF

http://noticias.r7.com/sao-paulo/fotos/inconformado-com-fim-de-namoro-jovem-estupra-e-raspa-cabelo-de-ex-na-frente-do-filho-12062014#!/foto/1

Só mais uma pequena notícia do nosso belo dia a dia, em que o machismo faz mais desgraça no mundo.

Carol NLG disse...

Gente, onde está escrito que ela namora há 3 meses? Ela diz que tem 19 anos e namora há 3. Interpretação de texto básica leva a considerar que são 3... ANOS!

Enfim, namoro longo ou não, claramente não está dando certo. Se a traição foi uma coisa tão marcante, não tem por que insistir. Eu sei que falar assim parece frio, mas é verdade. Se a moça acha que nunca vai conseguir perdoar de verdade, é melhor seguir adiante. As vezes namoros dão certo, às vezes não.

Sobre a parte que ela discorda de "meter a colher", isso ela tem que repensar. Como dizer que a pessoa agredida, que muitas vezes já sofre tanta violência física e mental que sequer percebe que está sofrendo violência, tem que confirmar a agressão? Uma das grandes conquistas da lei Maria da Penha é que não dá mais pra parte agredida ser pressionada - psicologicamente ou não - a retirar a queixa-crime!

Anônimo disse...

"Faz pouco tempo, um dos "gurus" mascus escreveu que rompeu o noivado porque a moça foi a um churrasco sozinha."

Sério Lola?? Pois aconteceu algo muito semelhante comigo... quem sabe namorei um mascu e nem soube!

Sobre a moça do guest, ocorreu algo semelhante com meu primeiro namorado, ele era extremamente negligente e por isso eu armava barracos. Conversávamos, a situação continuava a mesma. Eu tentava terminar e ele chorava, não deixava.

Até que num desses barracos ele mesmo quis terminar e depois eu o cortei da minha vida. Ele parecia bastante confuso, pois queria continuar sendo meu amigo e dizia que queria voltar depois... mas eu estava cansada, não queria nem falar mais com ele tamanho o desgaste que a nossa relação sofreu.

Hoje eu não faço mais barraco, acho que o mais apropriado é ter uma conversa sobre o ocorrido, porque todo mundo tem o direito de saber o que está acontecendo no namoro... e se a pessoa não mudar, terminar.

Se vc não consegue perdoar esse erro dele, não vai conseguir continuar a relação.

E esses barracos, parece que não mas geram mágoas que dificilmente serão esquecidas depois. Por isso sou partidária de conversar primeiro e depois, sem barraco, terminar caso a pessoa permaneça a mesma ou, no seu caso, não conseguir perdoar.

Namorar é pra ser feliz, não pra brigar toda hora.

Lily disse...

Cada vez que vejo um babaca falar em "macho alfa" tenho vontade de furar meus zóio!!! Ow vergonha alheeeeia! Querido, isso não existe. Tá ligado papai noel, o coelho da pascoa? É tipo isso, mentiram pra vc. Não fala isso alto pras pessoas, vão rir de vc (como eu ri do seu comentário, aliás rs).
A mulher quietinha submissa, dona de casa e mãe não existe já faz um bom tempo, e se existe está em processo de extinção. Oh glória! Como vc disse, melhor vc ficar sozinho mesmo, que pena né? Não vai passar esses seus genes de macho alfa adiante (oi? mas o macho alfa não é o que tem os melhores genes, ganha as fêmeas que quiser pra passar seu precioso DNA à frente? pera, tô confusa!!). Quedê coerência, minha gente? Alfinha... melhor, vou te chamar de Alf, ok? Te desejo boa sorte pra sobreviver nesse mundo apocalíptico!!

Joane Farias Nogueira disse...

Quando leio vc dizendo que é briguenta e que é uma pessoa difícil de lidar, porque o SEU NAMORADO DISSE ISSO, penso que ele colocou na sua cabeça que a culpa é toda sua por vocês brigarem dessa maneira. Ele te trai, vc com toda razão fica virada e passa a brigar com ele por causa de uma atitude dele que gerou tudo isso, e depois , vc se tornou a pessoa ruim.
Tira da sua cabeça que o problema é você, porque vc não foi a única responsável por isso, mas é a única que pode mudar a forma de pensar.

Anônimo disse...

Um mascu e uma feminista namorando? Por mais que isso possa parecer estranho para a maioria, não me surpreende nem um pouco.

Isa disse...

Nossa... parece realmente estressante a situação em que os dois se encontram, pelo relato já dá pra sentir. Definitivamente não está sendo uma relação saudável ou benéfica para nenhum dos dois, atualmente.
Nem vou dar opinião sobre o potencial de o casal ainda dar certo ou não, porque certamente não sou a pessoa mais indicada pra isso; não tenho a mínima paciência pra esse tipo de coisa. Aliás, basta começar com desconfiança, "fazer ciúmes" pra testar a pessoa, joguinho de quem tem que "correr atrás", etc. e tal, que eu caio fora da relação sem pensar duas vezes. Ou melhor, já nem entro, quando isso é possível.

Paula disse...

adolescência é uma m***....

na boa, vcs não estão na idade de ter essa crise dos 7 anos piorada, vcs eram para estar transando a cada oportunidade e fazendo os amigos ficarem desconfortáveis com tanta agarração...

não é o caso...

termina esse trem e, talvez, um dia vcs voltem a ser amigos...

ninguem merece um namorado infiel ou uma namorada barraqueira...

bjo e boa sorte

Ta-chan disse...

" Anônimo Anônimo disse...

Um mascu e uma feminista namorando? Por mais que isso possa parecer estranho para a maioria, não me surpreende nem um pouco.

21 de junho de 2014 08:27"


Onde é que tá escrito que o namorado da menina é mascu??? Esse blog não fala só de mascu não criatura!

" Joane Farias Nogueira disse...

Quando leio vc dizendo que é briguenta e que é uma pessoa difícil de lidar, porque o SEU NAMORADO DISSE ISSO"

Onde é que tá escrito que foi o cara que falou que ela era difícil de lidar??? Foi a propiá que disse.Olha o que ela disse:
"Nosso relacionamento sempre foi muito conturbado, porque sou uma pessoa realmente difícil de lidar. Sou muito ciumenta, possessiva, briguenta."


" Anônimo disse...

...E ja esta nesta situacao em um relacionamento de apenas 3 meses..."
20 de junho de 2014 18:00

A Carol NGL já disse mas não dá pra deixar de dizer, são três ANOS!

É incrível o baixo nível de interpretação de texto das pessoas que tem vindo nesse blog nos últimos dois anos.
Sdds até da Lisana HD, que era gordofóbica, mas sabia ler...

Mariane disse...

Conheço um casal que estão juntos há mais de 20 anos. Um não confia no outro.Brigam freqüentemente e se agridem.Mas sempre fazem as pazes, afirmam não serem felizes separados e assim prosseguem.Dá pra se meter nisso?

Anônimo disse...

Moça do post é uma barraqueira! Tira a pessoa do serio depois vem reclamar? Com certeza há que se observar o padrão de comunicação aí antes de achar uma agressão a pessoa segurar seu braço! Vc quer ver até aonde ele vai, é isso? Não espere pra ver, tanto homem quanto mulher podem ser capazes de uma reação física imprevista! Aprenda a ser gente, resolva as coisas com calma, vc deve achar lindo altas discussões, cenas de ciúme, pra depois fazer as pazes com muita emoção, só pode. Cada um tem o que merece. Vc pelo visto vai continuar nessa baixaria um bom tempo até ter um final bem dramático pra vc contar pras amiguinhas. Cresce!

Unknown disse...

Parabéns para a coragem da autora do post em expor seu caso. Muito interessante. Vou atrás do livro indicado por Lola.

Joane Farias Nogueira disse...

Ta-Chan leia de novo : ""Meu namorado diz que eu ''gosto de brigar'' e, parando pra pensar, é verdade.""

Joane Farias Nogueira disse...

Ta-Chan , por favor, leia melhor os comentários das pessoas e entenda que mesmo que não tenham dito que o cara era um mascu, costumamos chamar qualquer machistinha de cozinha dessa forma e não o deixaremos de fazer porque você é arrogante e prepotente a ponto de achar que é mestre em interpretação de comentários alheios.
Ela disse que era possessiva, mas o namorado disse que ela era briguenta,mas creio que vc ignorou essa parte de propósito.

O namorado dela diz que ela gosta de brigar,mas lendo o passado deles, é natural que ela se sinta mal e retorne no assunto várias vezes. Ela não é ruim ou um monstro como quer acreditar,mas ,sinceramente, parte da baixa autoestima dela e o fato dela justificar o namorado o tempo todo me levam mesmo a acreditar que ele tenha empurrado ela para isso.

Essa opinião é minha e pronto. Cansei de ver casos assim,não duvidaria se fosse mais um.

Quanto vc tá ganhando para ficar corrigindo erros bobos em comentários ou mesmo para questionar quem sabe exatamente o que leu?

Anônimo disse...

Lilly,

Obrigada pela gargalhada proporcionada...nunca vi uma resposta tão coerente...
kkkkkkkkkkk chorando litros

Carla

Anônimo disse...

Afff. Mas q relacionamento de merda. Pior q tem aos montes por aí. Já tive amigas enfiadas numas coisas dessas, tentei avisar, dei apoio, por fim, me poupe. Q preguiça disso. Parece um povo q precisa de briga, insegurança, falta de paz e conforto pra ter tesão, eu hein.

Roxy Carmichael disse...

Apoio totalmente! A garota me parece mimada imatura confusa e moralista. Imagino que seja adolescente que nao consegue compreender a complexidade do mundo e quer um codigo de etica rigido e impraticavel qualquer pra explicar o que nao é simples. Tambem acho que tá entediada e ao invés de curtir uma relação tranquila, ou ainda curtir uma vida de solteira tranquila fica achando que diversão mesmo é encher o saco do namorado até ele reagir mal e depois vestir a carapuça da mulher agredida. Tenho a impressão que ela tá meio afins de ser "a vitima agredida" pq tá profundamente entediada. É compreensivel: o mercado tá o tempo todo tentando vender emoções fortes. Mas ó nao existe nada melhor que a sorte do amor tranquilo. Assim como nao existe nada melhor que amar a propria companhia e curtir uma solidão tranquila.

Roxy Carmichael disse...

Anon da 13h30: tipo isso.

Anônimo disse...

Sabe por que te incomodou tanto os terceiros terem se intrometido? Pq vc ficou chocada com como as pessoas veem o seu relacionamento. Pq vc fica tentando se convencer de que não é doentio, não é abusivo, é "normal", oras. Mas não é.

Eu tbm não duvido que seu namorado seja um cara legal. Só que não é pq ele é legal que é certo para vc, entende? Eu acho muito interessante vc enxergar a sua parcela de culpa no que acontece. Isso vai fazer de vc uma pessoa mais forte, melhor, não tenha dúvidas. Mas vc precisa se permitir sofrer com os erros dele, ficar puta com isso. Por isso que vc explode - fica o tempo todo se dizendo que ele é legal, é legal, é legal, e não se deixa pensar "putz, como ele foi escroto! que merda!"

Olha, querida, eu realmente me vi no seu relato. Passei por um relacionamento MUITO similar. E eu realmente não sei o que poderia te dizer para te tirar dessa, pq eu não dava ouvidos a ninguém. Mas se sinta acolhida, pq eu realmente entendo o que vc tá passando.

Roxy,

NOJO do seu comentário. Quem precisa de tratamento é vc, que sempre se acha no direito de escolher que mulheres acolher e que mulheres chamar de "chatinhas entediadas". Se toca.

Will disse...

De boa, as pessoas julgam demais. Chamam o namorado de mascu, a garota de várias coisas. Enfim...

Vocês dois tem problemas. Pelo que entendi da história, vocês já se amaram e hoje não conseguem mais sustentar o relacionamento devido a inúmeros problemas como a traição, ciúmes, sentimento de posse dentre outros que você não relata. Vocês ainda estão juntos por que se gostam e depois de três anos, é difícil mandar aquela pessoa que esteve ao seu lado desaparecer. É difícil pensar naquela pessoa se deitando com outra e vivendo uma vida sem você. Mas tenho que te informar que faz parte da vida e todos passamos por isso. Você vai sofrer, ele vai sofrer, mas o tempo(e amigos e família por perto) cura tudo.

Como já falaram, o namoro é um tempo que nós temos para perceber se o casal vai dar certo ou não. As vezes vocês dois são realmente pessoas maravilhosas, mas juntos não dão certo.

Você precisa deixar esse namoro terminar e procurar um tratamento com psicólogos para o seu ciúme e possessividade.

Como também já falaram, ciúmes e sentimento de posse são infantilidades e não amor. São insegurança e medo, não amor. Você tem que se livrar disso.

Você precisa confiar na pessoa que tem ao seu lado. Confiar e se libertar dos ciúmes. Se não fizer isso, jamais será feliz.

Chame ele pra conversar e termine de boa. Faça assim ou chegarão em um ponto que estarão tão destruídos que não sobrará mais nada.

Quanto aos comentários dos mascus, por favor... VIREM HOMENS! Homem ama mulher SIM e quebra a cara da mesma forma que as mulheres. Sofrem da mesma forma. Como existem homens mentirosos e manipuladores, da mesma forma existem mulheres e faz parte da vida aprender a se livrar dessas pessoas que nos fazem mal e encontrar a certa depois. Parem com esse pensamento doentio de que toda mulher só quer te manipular e blábláblá. São apenas seres humanos com sentimentos, qualidades e defeitos como vocês. Cresçam!

Grande abraço! :)

Maria disse...

Um monte de gente pra apontar o dedo e dizer: que relacionamento ruim, termina logo. É mesmo a sociedade do descarte!Discordo totalmente.

Alguém já parou pra pensar que eles estão numa crise e que crises passam? Que pessoas podem fazer tratamentos, frequentar psicólogos, encontrar outros ajustes?
Não me pareceu mesmo que haja violência nessa relação. Só desentendimentos!
Dá pra melhorar através da comunicação! Quando uma coisa te doer, ao invés de tensionar até o limite, engula o orgulho e diga o que está doendo e porque está. Procure ajuda profissional, pra aprender a não transbordar sua dor em cima dos outros.Trocar o namorado não vai melhorar isso que você sente.



Sou muito ciumenta, sou acompanhada por uma psicanalista desde os 16 anos. Olhando pra trás, sei que fui muito abusiva com meu primeiro namorado.Me fiz uma pessoa melhor no meu segundo relacionamento, nos casamos e estamos juntos há 7 anos. Somos bons companheiros. Imagina se ele tivesse desistido de mim na minha primeira crise de possessividade, porque, afinal né, pro povo aqui, deu problema, joga no lixo.

O post não é um relato de violência doméstica, aí seria outro papo. Não é um cara que diminui, bate, xinga, mina a auto estima da companheira, ela relatou bem o contrário disso.

Enfim, só pra fazer um contraponto.










Fernanda disse...

Tem o machismo e o patriarcado, com suas consequências gravíssimas (e é o que a gente discute aqui).

E tem gente doente. De todos os sexos, tamanhos, culturas.

Combater o machismo SEMPRE, é o que aprendemos na nossa caminhada de feministas.

E cuidar de si deve ser prioridade também. Gente, o mundo ta muito doente. Mas o mundo não é uma abstração: somos nós todxs. Então eu realmente considero que tornar-se uma pessoa saudavel (corpo, mente e espirito) é uma atitude muito importante. Terapia, yoga, alguma pratica espiritual, enfim, o caminho que mais fizer sentido pra cada um. Mas isso é fundamental. Tanto quanto o feminismo.

Roxy Carmichael disse...

Me toco com bastante frequencia e é joia! O curioso é que eu sequer recomendei tratamento... quem se acha no direito de recomendar tratamento vc nao tem nojo não? Nojo até que não tenho, só preguiça mesmo dessa indisistencia nessa patologização de todo mundo. Aqui é bem comum a recomendação de tratamento a quem discorda. O que se aprende nesse tratamento, a concordar? E eu adoro exercer o meu direito de escolher... achei o seu comentario o puro espelho refletindo a imagem da garota do texto. Acontece. Mas imagino, apenas imagino que por isso ficou tão indignada comigo. Acabou achando que a bronca era pra vc tb. Relaxa. É só a minha opinião. Quer por sinal é uma opinião dissidentissima da sua: repito, esse relato tá longe de ser um relato de violencia. O mercado adora vender emoções fortes e numa das gôndolas esta o amor intenso, complicado, tapas e beijos. A garota acabou comprando isso. Tá se dando conta de que isso não é legal. Mas tá com argumento muito rocambolico pra justificar: meu namorado é agressor, eu to traindo minhas leis de ferro, agora entendo mulheres que sofrem violencia...É legal que ela pense sobre violência e se solidarize com a causa, é uma causa importsntissima que tem toda minha atenção. Mas ela não tá sendo vitima de violencia machista. Felizmente! É só um caso de tedio. E o seu, o de espelho. Beijos (sinceros) nas duas.

Anônimo disse...

Oi Lola, acho que os mascus que frequentam seu blog adotaram nova estratégia. Ao invés de te xingar e vc deletar o comentário, eles estão aproveitando sua popularidade pra divulgar as asneiras que eles acreditam, contando essas historinhas e relatos... tá ficando meio frequente isso aqui nos comentários.

Sobre a moça do post, realmente acho que deveria terminar com o rapaz e procurar terapia.

Anônimo disse...

Ao ler o relato me senti incomodada com a associação feita pela autora entre sua situação e as situações de violência gravíssimas e muitas vezes fatais que vemos todos os dias contra mulheres.
A autora do post não me parece estar sob qualquer tipo de coação, me parece ter plena liberdade de dar um basta quando quiser, diferente dos casos em que mulheres tem sua vida ameaçada, e pior a vida de seus filhos.
Acredito que se a autora do post se incomodou com a intervenção alheia em sua briga isso não deve ser parâmetro para não intervirmos em casos de violência contra a mulher, quantas mulheres poderiam estar vivas se não nos guiássemos por esse discurso de não meter a colher.
Me parece que não dá pra achar que violência é normal, seja contra quem for, seja de que tipo for.

Ta-chan disse...

Oi Joane!


"...mesmo que não tenham dito que o cara era um mascu, costumamos chamar qualquer machistinha de cozinha dessa forma e não o deixaremos de fazer porque você é arrogante e prepotente a ponto de achar que é mestre em interpretação de comentários alheios."

Acho que vc e algumas outras pessoas que vem aqui generalizam muito as coisas!A Lola criou o termo mascu para usar como abreviação de masculinista, acredito que é um exagero usar esse termo visto que masculinistas são uma minoria entre todos os homens do mundo.

"Ela disse que era possessiva, mas o namorado disse que ela era briguenta,mas creio que vc ignorou essa parte de propósito."

Não ignorei essa parte não. Mas é fato que uma pessoa com uma personalidade como a dela gosta de brigar. Pessoas ciumentas gostam de armar barraco a toa.O cara ter dito isso é mera constatação do obvio.

"O namorado dela diz que ela gosta de brigar,mas lendo o passado deles, é natural que ela se sinta mal e retorne no assunto várias vezes."
É natural ela se sentir mal, mas não é normal nem saudável ficar desenterrando defunto assim.Eles deviam ter resolvido a situação quando ela apareceu.Repito, se não é possível pra ela perdoar a traição o relacionamento se torna inviável.

"Ela não é ruim ou um monstro como quer acreditar,mas ,sinceramente, parte da baixa autoestima dela e o fato dela justificar o namorado o tempo todo me levam mesmo a acreditar que ele tenha empurrado ela para isso."

Ninguém aqui disse que ela é um monstro!Ela só parece desequilibrada.
Ela não parece estar justificando o namorado, mas vc parece estar tentando de todas as formas possíveis colocar a culpa toda nele.E parece que ela tenta carregar a culpa das brigas sozinha.O relacionamento deles é disfuncional o importante agora não é apontar culpas é resolver a situação antes que fique pior.

"Essa opinião é minha e pronto."

Que bom que opinião é igual bunda.Vc tem a sua e eu tenho a minha :)

"Quanto vc tá ganhando para ficar corrigindo erros bobos em comentários ou mesmo para questionar quem sabe exatamente o que leu?"

Faço de graça mesmo!É de coração, rsrs!Tem muita gente que lê e interpreta do jeito que quer.Eu prefiro ficar com o que está escrito no texto.

E sobre prepotência, arrogância que vc falou lá no começo, sugiro que releia seu próprio comentário.Vai entrar bons exemplos de ambas as coisas.

Anônimo disse...

Concordo com a Maria. Hoje em dia até mesmo sem motivo as pessoas estão se "descartando". Então vão ser felizes com quem? Todo mundo "dá problema" uma hora - todos que já tiveram uma relação mais séria e longa sabem disso.

O problema é que no caso da autora do guest post eles parecem estar "viciados" em brigar, e não em resolver. E quando a coisa se transforma num padrão, fica bem difícil quebrá-lo.

Se for só uma "fase", tudo bem, mas e se for um padrão destrutivo que já venha se mantendo a algum tempo?

Unknown disse...

sendo bem simplista: termine esse relacionamento, comece terapia.

acredito que ao chegar em pontos extremos em um relacionamento é muito difícil voltar a ter uma relação bacana. como a lola disse tu possivelmente irá repetir essa compulsão por traição/fidelidade no próximo relacionamento então precisa de ajuda.

e sim as pessoas devem interferir em brigas, afinal o risco de deixar alguém ser agredido é muito maior e mais danoso do que o risco de acabar por intervir em uma "briguinha amistosa". na dúvida meta a colher sim!.

Anônimo disse...

Lola,
só fui ver o post agora. Foi muito importante ler os comentários e agradeço de coração a todos que tiveram a intenção de me ajudar, a começar por você.

Eu terminei o relacionamento na mesma época que recebi seu email de resposta, e comecei a fazer análise. A intenção é justamente modificar o meu comportamento possessivo e ciumento para que isso não interfira nos próximos relacionamentos. Mas até hoje não consegui me relacionar com ninguém. Mesmo assim, tive muito apoio e ainda tenho, dos meus pais e dos meus amigos. Eu e meu ex não tivemos mais contato e acho que foi melhor assim. Mais uma vez muito obrigada. E eu gostaria de frisar que no meu caso não houve mesmo violência doméstica e me sinto muito muito mal pelas últimas partes do e-mail que te mandei. De fato é algo que não posso comparar. Hoje sei que ter passado por tudo isso me fortaleceu, e agradeço por não ter sido pior (pra nenhum de nós dois). Beijos, e obrigada.