domingo, 12 de janeiro de 2014

NÃO ESTOU AQUI, MAS MEU LIVRO ESTÁ

Talvez vocês já tenham notado que, desde sexta à tarde, não estou aqui. Estou em Águas Belas com o maridão, uma cidade de praia próxima à Fortaleza, aproveitando os únicos dias de férias que teremos agora em janeiro. As escolas onde ele dá aula iniciam as atividades já semana que vem. A UFC, só no começo de fevereiro, mas tenho mil e uma coisas pra fazer até lá. 
Este será um post vapt-vupt pra recomendar um especial sobre feminismo que a TV USP fez. É muito legal. São três partes, com cerca de minutos cada uma. A primeira, que entrevista a escritora Clarah Averbuck (entre outras atrações), está aqui
A segunda parte é a minha favorita, pois propõe uma excelente reflexão sobre o papel da mulher nas artes plásticas, numa entrevista com a professora Ana Paula Cavalcanti Simioni. 
A terceira parte vocês vão adorar: é sobre "cantadas" na rua. Uma atriz é convocada para falar a completos desconhecidos o que nós mulheres costumamos ouvir. Por favor, assistam e divulguem, porque vale a pena.
Agora vamos aos nossos comerciais. Se eu não anuncio meu livrinho, vocês esquecem de comprar. E se anunciando já é difícil... 
Vão aqui alguns depoimentos de leitoras queridas. Esta semana um dos meus inúmeros haters e trolls disse que sou anti-ética por divulgar elogios. Pois é, segundo essa galera, eu devo ser xingada o tempo todo, sem jamais responder, e nunca contar que ei, algumas pessoas até gostam de mim, ou do meu trabalho. Eles querem que a única voz presente sobre mim em toda a internet seja contra, nunca a meu favor. Assim fica mais fácil caluniar.
Felizmente, eles não mandam aqui.
Giani, 26 anos, do Rio Grande do Sul: "Cada vez mais venho me convencendo que o feminismo é um exercício diário. Diariamente tento identificar e desconstruir meu machismo. Enfim, vivemos em um mundo machista. E é raro não ser (ou ter sido) de alguma forma contaminada por isso. E o seu blog e os relatos das companheiras têm me ajudado bastante nesse processo de cura e imunização.
Já pelas primeiras páginas do livro, vi que vou gostar das crônicas. O que não é muita novidade, pois gosto muito do teu jeito de escrever! Muito obrigada pela dedicatória! Adorei! Definitivamente, o melhor presente de aniversário que ganhei!  
Sei que tu ouve muito isto, mas parabéns e muito obrigada pelo trabalho! Teu blog contribui muito na minha (auto)construção enquanto feminista."
Letícia, eu e Bruna, em Santa Maria, na palestra que dei lá no dia 8 de março. Na época a segunda tiragem do meu livro não tinha saído. Mas agora pro final do ano Letícia, que é professora de Sociologia na rede estadual do RJ, comprou o seu: "Te admiro muito, procuro acompanhar seu blog e divulgá-também, especialmente para as alunas". 
Larissa, em Campina Grande, quando estive lá em agosto: "Eu tiete! Fiquei tão feliz nesse mundo por ter conhecido a Lola. Linda, simpática. Um amor! A palestra foi ótima. Lola é inspiração. Obrigada, obrigada."
E uma dúvida, pra ver se alguém tem sugestões. A Deise, de João Pessoa, tem esses três gatos lindos (acima) que ela resgatou da rua. E ela também tem um marido e um bebê de 10 meses. Em março ela, o marido e o nenê irâo pra Alemanha, onde ficarão durante um ano, fazendo doutorado-sanduíche. E a dúvida é: com quem deixar os gatos?
Blanche e Calvin dormiam juntinhos
Eles não podem levá-los, já que os países europeus exigem que animais de estimação vindos de outros continentes permaneçam em quarentena (enjaulados num gatil) durante meses. Sem falar que o apartamentinho alugado onde a família vai se alojar não aceita animais. E eles não têm família próxima na Paraíba que possa cuidar dos bichos por um ano. Alguém se habilita? Tem uma luz? Nem adianta propor grupos de proteção animal, porque eles não têm lugar pra mais nenhum bichinho!
Mãe, Hamlet e Blanche, em Joinville
Eu e o maridão passamos por uma situação parecida, em 2007, também pro meu doutorado-sanduíche. Na ocasião, tínhamos o cãozinho Hamlet, a gata Blanche, e o Calvin (o único que continua vivo). Felizmente, minha mãe morava numa casa, no mesmo terreno, e os animais eram tão nossos quanto dela, então não foi problema. Mas, se ela não morasse em Joinville na época, não sei o que faríamos. 
Alguém já passou por essa situação e encontrou uma solução?
Abração e até amanhã! Amanhã publico a crítica de Azul é a Cor Mais Quente.

10 comentários:

@dddrocha disse...

Oi Lola, boas férias pra vocês.

Sobre os gatinhos, seria bacana se eles já tivessem uma boa experiência com hotelzinho, desde que o dono fosse realmente fã de animal e quem sabe eles poderiam combinar um valor X por essa estadia e cuidados.
Seria um acordo de confiança, claro, por isso é importante ter alguém responsável, que passe informações sobre os bichanos, leve ao vet caso necessário, essas coisas..

Arnold Sincero disse...

Lola, pode descansar, pq eu não vou até o feminazismo cair igual a Torre de Babilonia.

TEnho dossiê completo dos seus Fakes, inclusive dos mais polemicos, me aguarde, logo vc será noticia no mundo inteiro, como a maior fraude politica do século XX

Raven Deschain disse...

Arnold, século XX é o passado.

Olga Thaûma disse...

Arnold, século XX é o passado [2]. HAHAHA Porra, Arnold! ahudfhafas

Ráisa Mendes disse...

Porra, Arnold!

kkkkkkkkkkk

Elaine Cris disse...

Tá explicada essa chatice mascu, rs... Boas férias e bom descanso, Lola.
Adorando a volta das suas críticas de cinema.

Anônimo disse...

Não posso ver foto de gatinho amarelo que já me lembro do meu gatinho que morreu.

Saudades do Leão!

Kittsu disse...

O cara fala besteira, o povo aponta a besteira... aí o cara ataca as pessoas e não os argumentos e vem falar que é desonesto atacar pessoas e não argumentos.

Garçom! Desce uma dose daquelas de bom-senso! tá faltando noção aqui!

manu disse...

Oi Lola,
Não sei se o comentário ainda serve, mas passei por uma situação parecida. Vim fazer um intercâmbio na Irlanda com o namorido e tive que deixar pra trás minhas 5 gatas. A melhor solução que eu encontrei foi deixá-las na casa delas, que elas já conhecem, e pedir pra uma amiga querida morar lá durante esse ano. A minha amiga economiza um ano de aluguel, e as minhas gatas passam por menor mudanças. Não foi a alternativa mais interessante economicamente, podíamos alugar o apartamento e ganhar uma graninha, mas foi a que pareceu melhor pra todos =)

Flora Valls disse...

Lola, vendo esse post cheio de gatos lembrei que tô te devendo uma fotos dos meus lindos com o livro :D

Quanto ao dilema da leitora, me parece que a solução proposta pela Manu realmente é a ideal. Não sendo possível, a segunda hipótese é encontrar um amigo a receber os bichanos na sua casa, e em último caso procurar um hotel...