Uma leitora que vive em Portugal, Cynthia Dias, me enviou por email uma tira de humor que saiu na revista Pix (de novo essa revista?!). Ela mandou o seguinte email à revista:
Deixo uma reclamação quanto a moderação da seção OLHA O QUE EU FIZ. A tirinha de "humor negro" enviada é de extremo mau gosto no contexto que milhares de mulheres são assassinadas por seus parceiros, muitas delas justamente por terminarem os relacionamentos. Não tenho nada contra HQs, sou estudante de belas artes e pretendo trabalhar com histórias em quadrinhos um dia, e também adoro humor negro, quando é voltado para sacanear o status quo, não para respaldar um situação que aflige tantas pessoas. Até amanhã [acabou ontem] está havendo uma campanha mundial pelo fim da violência contra as mulheres e esse vídeo fala exatamente sobre usar a internet como forma de divulgar a violência (é uma animaçãozinha bem legal). Enfim, espero que reflitam sobre o que escrevi e não descartem meu e-mail como mais um na lista dos "chatos do politicamente correto" ;)
Cynthia ainda não recebeu resposta. Será que vai receber? A tira de humor não tem absolutamente nada de engraçado. E não é algo que conscientiza.
Mas o vídeo que a Cynthia indica é muito bom e traz um dado alarmante: “95% de comportamento agressivo, assédio, linguagem abusiva e imagens degradantes em espaços online são dirigidos a mulheres”. Já não fizeram uma pesquisa indicando que, quando o nome do usuário num comentário é de mulher, os comentários dirigidos a ela são muito mais agressivos? Mulher que tem blog, então, sabe bem como é isso.
E pensar que internet é um espaço novo, em que a maioria dos usuários é jovem... É hora de parar pra refletir: por que tantas representações de humor fazem graça com a violência contra a mulher, ao invés de, como disse a Cynthia, sacanear o status quo? Se vivemos num mundo tão avançado, tão descolado, tão diferente daquele das últimas décadas, por que essas representações continuam tão parecidas? E por que o espaço na internet segue reforçando o senso comum, ao invés de combatê-lo?
E não vou nem perguntar por que blogs "progressistas" feitos por homens raramente falam de mulheres, e, quando falam, é pra criticar as feministas.
33 comentários:
Oi Lola! Desde manhã estou com esse link no FaceBook, intalado na garganta!
http://www.facebook.com/#!/photo.php?fbid=118901484837930&set=a.107695955958483.10820.104502702944475
É Epic Fail, com certeza! Mas os comentários são mais Fail ainda! É nojento!
Oi, Lola!
Tenho um blog, sou feminista, e me senti compreendida no que você falou ao fim do seu post, sobre o modo como as pessoas se remete às blogueiras mulheres.
Alguns homens, aqueles machistas, acham que você deve estar acostumada a abaixar a cabeça, a ouvir besteira e ficar calada.
E, quando você faz qualquer coisa que os incomode (leia-se quando você respira), eles pulam em cima de ti como se fosse um absurdo você escrever o que você pensa no seu próprio blog!
Enfim, é mais um desabafo do que um comentário, mas como gosto de ti, do que escreve, me senti bem pra falar isso.
Não sei o caso deste tira, mas por vezes faz-se a consciencialização (uau!, dizer verbalmente esta palavra deve ser tramado) expondo o ridículo, repetindo-o, como exemplo cito as minhas séries favoritas: South Park, Os Simpsons e Family Guy..
Agora, fazendo de advogado do diabo, Portugal ultimamente tem estado em forte campanha contra a violência doméstica, e tem havido notícias de morte de conjuges com explicações mais absurdas por parte do criminoso, não sei se é isso que o tira está a satirizar, porque eu seriamente duvido que esteja a fazer a apologia da violência.
Parabéns pelo post 2000!
É uma delícia ler teu blog.
Os casos de violência contra a mulher atingem uniformemente todas as classes sociais e níveis de escolaridade. Decepcionante, não?
Nem cultura, nem educação, nem renda resultaram em homens melhores.
Espero que a Dilma dê o primeiro passo que é fazendo a reforma jurídica no Brasil. Por exemplo, quando há agressão e o casal faz as pazes (98% dos casos) deveria existir uma punição ao homem. Por não existir punição o caso se repete.
Lola e Cynthia Dias, my dears da lista de blogueiras feministas, hehe.
Me desculpem, mas eu ri da tira. Achei ácida demais, porque é isso mesmo que acontece. Publicar esta tira não é o mesmo que publicar aquela charge horrível da Dilma.
Talvez também eu esteja amenizando porque conheço MUITO bem o cara que fez a tira e o trabalho dele. Ele é da academia de palhaços de San Francisco e amigo de infância. E ele não é machistóide, não é conservador.
Bem, sei lá.
Eu acho que pode-se fazer humor disso sim. Se for ácido como essa tira.
Na boa, Mari Moscou, não vi nada de ácido nessa tira. Na verdade, não vi nada mais do mesmo.
E a dúvida continua, qual o limite do humor? Ele deve ter limite? Se sim, quem seria qualificado pra estabelecer esse limite? Existem assuntos proibidos? A proibição não tornaria esses assuntos automaticamente interessantes?
Sempre desconfio de quem leva alguma coisa ou a si mesmo a sério demais, a ponto de não tolerar piadas. Já vi por aí fazerem humor de coisas mais sérias que esse caso do post. Também acho patético quem usa dois pesos e duas medidas, tipo algumas pessoas que vejo condenarem os cartunistas dinamarqueses que fizeram piada com Maomé, e logo em seguida se matam de dar risada de alguma caricatura de Jesus. Gente assim é muito comum...
Lola,o que se convenciona chamar humor negro nem sempre entendo como humor. Foi o caso desta tirinha, nada engraçada, e na verdade de mal gosto. Provavelmente a leitora ficara sem resposta, mas valeu refletir mais sobre o assunto.
Caro Koppe, observe sempre o contexto. Veja como Lola se referiu ao status quo.
No Oriente Médio, um humorista palestino foi preso porque mantinha um perfil no facebook em nome de Alá, no qual ironizava os absurdos da religião. Ele estava questionando o status quo de seu país. Todo o meu apoio a ele.
No caso da Dinamarca, o jornal que publicou as charges de Maomé é um veículo direitista, racista, defensor da expulsão dos imigrantes, do conceito de Europa cristã e inimigo das minorias. Oponho-me frontalmente a esse abuso.
Realmente não recebi resposta, revistas que publicam esse tipo de material não aceitam reconhecer q estão erradas. Quanto a ser engraça, ou criativa, ou sei lá, eu sou uma grande fã de quadrinhos e essa tira não é nem um pouco criativa, todo mundo já viu ou fez uma piada desse tipo (tem inclisive estampas de camisetas com isso).
Estou morando há pouco tempo aqui em Portugal, e realmente há uma forte campanha contra a violência doméstica, que é enraizada por aqui, é incrível como os portugueses são machistas! Mas há esperança, aqui na Universidade de Coimbra, onde estudo, há um Instituto de Estudos feministas (q conta com cursos da graduação até o doutorado), e isso cria uma movimentação na cidade, com palestras, grafites pelas ruas, é bem legal.
E Flávia, sobre o link que vc mandou, dá pra acreditar q tive um professor que usou essa imagem (que na verdade é uma propaganda de uma joalheria) como exemplo em sala de aula?
Lola, não sei se a universidade que vc trabalha participou do projeto, mas estou aqui em Coimbra, Portugal, graças à um programa do governo federal, que enviou mais de 200 alunos pra cá, o Programa de Licenciaturas Internacionais, que foi aberto apenas à estudandes de licenciatura e que vieram de escolas públicas desde o ensino fundamental. Ainda acho engraçado que um programa desse porte, que foi realizado pela primeira vez, não recebeu nenhuma notinha na imprenssa.
O problema é que o humor é uma forma de tornar tudo socialmente aceitável. As pessoas não falam insultos e ofensas em qualquer lugar, mas elas se sentem autorizadas a dizer coisas ofensivas através do "humor". Além disso, a exposição execessiva a diversas formas de preconceito disfarçadas de humor acaba tornando o próprio preconceito aceitável. Afinal, quem reclama de uma piadinha só pode ser uma pessoa mal humorada, né! Não dá pra aceitar tudo tão facilmente.
Querer tornar o humor negro politicamente correto ou palatável para o seu gosto mostra um desconhecimento sobre o que é humor negro.
Ô Lola, acho q essa tira ñ tem nada de mau, não. Podia ser o contrário, a mulher matando o homem, ñ podia?
Isso é humor negro. O que esperavam? Os melhores artistas concordam q a arte não deve ser moral.
Não existe uma idéia corrente entre humoristas de que o humor deve sempre incomodar alguém, senão não tem graça? Pelo comentário do Patrick, imaginei uma situação estranha em que apenas oposicionistas, rebeldes, revolucionários e descontentes teriam direito ao humor. E também regras regulando o humor... criadas, sustentadas e impostas por quem? Percebem o quanto isso é estranho, o quanto descaracteriza o humor quando se diz "isso pode, aquilo não"?
Não significa que se deva aceitar e concordar com tudo que humoristas fazem. Mas se não gostar de algo, pode se desconsiderar, criticar, ignorar, desprezar, ou até a melhor resposta que seria criar outra piada contra, mas não censurar, porque aí se abre um precedente pra censurar outras coisas e acho que todos sabem aonde isso pode levar. Por que no caso do jornal que ironizou o Islã, não responderam criando outras charges ridicularizando o próprio jornal? Se os islâmicos querem matar os cartunistas por causa de uns desenhos, eles é que têm problemas (mentais?) graves, e não o jornal ou os cartunistas. E a linha editorial do jornal não deve ser levada em conta, porque não acho que direitistas devam ser proibidos de fazer piadas. Até porque a pior direita é exatamente aquela que não faz e não aceita piadas, e começo a achar que a pior esquerda também.
Complicado isso... inclusive pra mim.
Um exemplo é a série de vídeos "Amanda". No início eu até ria. Essa é a típica situação da piada escancaradamente escrachada. Mas a ironia, que é o que faz os vídeos engraçados, de repente some (!!!) quando vc vê os comentários. Ironia fail. Virou apologia mesmo...
Sobre a charge...
Não achei engraçado... Realmente é mais do mesmo. Se trocassem os lugares (mulher atira no homem), o nonsense ficaria mais explícito, como sugeriu o Ricardo Marques.
À Gaia: "A ironia, que é o que faz os vídeos engraçados, de repente some (!!!) quando vc vê os comentários" ? Vc vai achar um video engraçado ou não de acordo com o q os outros estão comentando, isso?
Nos anos 80 teve um exemplo interessante disso aqui no estado. Alguém criou uma música extremamente machista chamada "Morocha", cuja letra comparava as mulheres com éguas, e para ambas valeriam as mesmas regras de doma. A música foi interpretada no festival nativista de Cruz Alta, e o cantor David Menezes Jr. quase foi linchado. Isso abriu espaço para que ele se defendesse se fazendo de vítima, dizendo que a música era só brincadeira e a platéia não tinha senso de humor. Pois bem, pouco tempo depois o recentemente falecido cantor Leonardo criou uma música chamada "Morocha Não", onde ele detona quem cantou a outra música, chamando de "grosso, machista e barranqueador" (vocês não vão querer saber o que essa última palavra significa). Contra isso o imbecil do David Menezes não pôde fazer muita coisa, nem posar de vítima. A música "Morocha" hoje é praticamente esquecida, mas a "Morocha Não" ainda toca de vez em quando no rádio. Piada ou não, até se entende a reação do público, mas quem realmente respondeu à altura e resolveu o assunto fez isso usando os mesmos meios: uma música.
Numa comunidade do Orkut da qual faço parte, de estudantes de medicina, iniciou-se um tópico intitulado: "Vc é a favor ou contra o aborto de anencéfalos?".
Um determinado indivíduo, lá pelas tantas da (acalourada) discussão, comentou:
"...Eu acho que o pai é tão importante quanto a mãe no processo de formação de uma nova vida, logo tem tanto direito de decisão quanto ela. Podemos até levar em consideração que é no corpo da mulher que vai se dar todo o desenvolvimento, ainda assim isso jamais aconteceria sem o papel indispensável do pai.
Creio que se uma das partes do casal quer ter o filho e a outra quer abortar, deve-se optar pela manutenção da vida do feto. Se ambas as partes desejam o aborto, penso que sua vontade deveria ser realizada e amparada pela lei. .."
Que acham?
Clorato: "Vc vai achar um video engraçado ou não de acordo com o q os outros estão comentando, isso?"
A grosso modo... sim. Viu como complicado? Até pouquíssimo tempo atrás, eu diria que no Brasil, com um problema grave em educação, isso é muito comum (não perceber a ironia). Pra mim, que sou privilegiada nesse aspecto, ela é clara como a luz do sol. Isso é argumento racional. E não está errado.
Mas olhando todo o contexto social no Brasil, essa piada só faz reforçar o problema. Isso é um conceito básico de sociologia.
E contexto é muito importante, em maior ou menor grau. É complicado. Não é ciência exata.
Se vc lê inglês, visite este site: http://www.derailingfordummies.com/
Recomendo também o blog da Marjorie:http://marjorierodrigues.wordpress.com. Não precisa concordar em tudo que ela escreve. Apenas leia. O máximo possível de posts. E de comentários também.
Lola, comecei a ler seu blog na época das eleições por causa de alguns RTs de outras pessoas que eu sigo, descobri que vc é uma pessoa muito legal e estou aprendendo bastante a respeito da homofobia e da violência contra as mulheres.
Tenho indicado bastante seu blog pelas internets e também a pessoas próximas a mim que vivem em uma situação não muito legal, como uma tia minha que vive no regime do Antigo Testamento por livre escolha.
Estou concluindo minha graduação na área de exatas e sinto falta de um conhecimento mais profundo sobre as ciências humanas, venho tentando aprender um pouco através de blogueiras tão inteligentes quanto vc.
Não conheço aquele @Nassif da confusão dessa semanas, mas achei ridícula a atitude dele e aposto que ele vai te chamar de feminazi agora tb.
Uma coisa que eu noto nas minhas andanças pela internet é que nos blogs de humor é frequente esse preconceito contra as mulheres como nessa tirinha que vc publicou, em alguns blogs famosos e até lidos por mulheres chega a ser nojenta a forma como somos tratadas, apenas objetos e motivo de piada.
Não sei como as mulheres ainda conseguem seguir, gostar e participar.
O pior ainda é que quem reclama é alvo de xingamentos como o feminazi!
Repugnante esse tipo de comportamento. Após conhecer mais sobre esse lado machista da sociedade e da internet tenho sido bastante vigilante em relação ao comportamento de pessoas com quem convivo física ou virtualmente e tenho visto coisas estarrecedoras.
Enfim Lola quero agradecer por nos trazer tanta informação legal sempre!
Bom domingo p vc! =D
Ah recomendo essa reportagem pra vc e os demais leitores:
http://www.guardian.co.uk/lifeandstyle/2010/dec/12/lesbian-mothers-my-two-mums
A recent study found that children raised by lesbian couples were often brighter, happier and more confident than kids brought up in more traditional family units. Here, four women-only households describe their experiences of parenthood – and why tolerance and honesty are the key
Shahesta Shaitly
Caro Koppe, eu sou sim contrário ao "humor" dirigido contra quem é mais fraco. Porque, sinceramente, não é humor, mas humilhação, intimidação e escárnio. Há quem ache isso engraçado. Não é o meu caso.
Concordo com o Patrick: "eu sou sim contrário ao "humor" dirigido contra quem é mais fraco. Porque, sinceramente, não é humor, mas humilhação, intimidação e escárnio".
Concordo com os últimos comentários. Humor contra as minorias não é engraçado, é humilhação e ainda traz o agravante de dificultar o direito de resposta. O humor ofensivo banaliza o preconceito, torna a intolerância algo normal, aceitável. Abre espaço para outras pessoas preconceituosas manifestarem seu preconceito também.
Também acho de mau gosto quando é algo obviamente preconceituoso, como piada racista. Mas acho difícil definir limites quando se trata de opiniões, ideologias ou religiões. Até porque o conceito de "mais fraco" ou "mais forte" pode variar, como foi mencionado antes. No exemplo que usei, os islâmicos se sentiram ofendidos com as caricaturas e agora o cartunista é ameaçado de morte, precisa viver sob escolta policial, enquanto os que ameaçam a vida dele provavelmente estão tranqüilos e seguros, pra mim parece complicado definir exatamente eles como os mais fracos nessa história. Um caso semelhante já aconteceu no Brasil, talvez vocês tenham ouvido falar, o cartunista brasileiro Latuff vive fazendo charges a favor da causa palestina e criticando duramente Israel, já foi ameaçado de morte. Acho igualmente absurdos os dois casos, se estão descontentes com o humor de algum deles critiquem, rebatam, façam charges contra, transformem os próprios cartunistas em motivo de piada, ignorem... mas ameaçar de morte ou querer censurar, na minha opinião parece exagero.
Koppe, no caso da Dinamarca o objetivo foi pisar na minoria de imigrantes de origem muçulmana. Pense como devem estar crianças de 8, 9 anos, sendo vítimas de bullying e humilhadas pelo simples fato de terem uma religião diferente da maioria, no país onde nasceram e que é sua casa. Mas a tua preocupação é com o fanfarrão que provocou tudo isso. Cada um faz as suas escolhas.
Acho que serei a dissonância aqui, pelo jeito nos comentários.
Primeiro, que nem entendi a tirinha, de verdade. Demorou uns segundos, e aí caiu a minha ficha: Ela só pode fazer sentido como um espécie de catarse, algo como o que a gente sempre torceu para acontecer mas nunca pôde realizar. E é claro, no caso específico só faz sentido do ponto de vista masculino. Enfim, nem ruim nem bom, mas tosco, de mau gosto.
Quanto à resposta por parte da revista, acho extremamente difícil no caso de uma reação negativa isolada. Eles estão prontos a desconsiderar completamente isso no caso de seções desse tipo.
Quanto ao lance do humor contra minorias ser chacota e humilhação: 100% correto! E destrói completamente o direito de resposta.
Quanto a delimitação do humor, meu querido, para alguém tão libertário, você quer cercear o modo de resposta? Tsc tsc.
O resto nem vou responder, pq é mto raso.
Agora, vou voltar ao post: Acho que posso me considerar jovem (24 anos, ainda dá?) e posso dizer, apesar de ter base puramente empírica, que a juventude é reacionária. Não falo nem em conservadora, nem em manter o status quo, mas efetivamente retroagir em muitos casos. Eu cresci vendo o machismo, o racismo, o classismo e o bairrismo serem adotados como modelos, como comportamento padrão. Então não, não me surpreende a internet ter tantos escrotos, uma vez que eles são uma realidade palpável, ao menos de onde estou olhando.
DE resto: Blog foda demais, primeiro comentário, mas leitor a tempos já.
Abraços.
Que legal, Pensamento Barbudo. Gostei do seu comentário, espero que comente mais. E adorei seu nick! É homenagem ao nosso presidente?
Oi Lola, que bom que o que eu falei fez algum sentido de verdade, nessa era em que trollagem e quetais reinam na rede! Ainda mais num blog que admiro muito.
O nick vem do nome do meu blog, E eu sempre digo que Nunca se pode confundir pensamento barbudo com pensamento barbado:
O barbudo é aquele que é a barba, curta ou longa, rala ou grossa, real ou figurada; O barbudo é aquele que cofia, aquele que antes de falar se entrega a esse exercício de reflexão.
Barbado é qualquer pangaré que seja XY, e isso não quer dizer porra nenhuma.
Abraços, agora vou ler a análise do filme do facebook.
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