Smart People - direto pra dvd no Brasil - dezembro 08 . Título: Vivendo e Aprendendo
Minha cena preferida é quando o Dennis Quaid pega um livro da estante, e a capa diz, em letras garrafais, “Collected Poems – William Carlos Williams”. Aí ele lê a primeira linha de um de seus mais famosos poemas, e a Sarah Jessica Parker diz “William Carlos Williams!”. Fiquei feliz que ela sabe ler. Se fosse uma comédia, o Dennis diria: “Não, Manuel Bandeira”.
Perguntei pro maridão quando o filme terminou: “E a gente, é smart people?”. E ele: “Não, a gente viu essa bomba”.
Uma moça reclamou no banheiro da Sarah, e disse que ela é muito velha pro papel, já que a personagem deveria ter uns 30 anos (pois teve um curso com o Dennis no primeiro ano da faculdade, uma década atrás). Olha, não quero criticar a Sarah. Acho que ela é um monumento à femininidade. Se ela é considerada bonita, qualquer mulher pode ser.
As pessoas no filme, além de não muito espertas, tampouco são bonitas. Qual a vantagem de colocar um Dennis com barriguinha postiça (na mesma semana de lançamento do filme montes de fotos do Dennis cinquentão, musculoso e sem camisa, circularam pela mídia) e com uma barba horrenda? O Thomas Church, que é charmoso, tá de bigode enorme. Pelo menos aparece o bumbum dele duas vezes, mas não é suficiente.
Professor universitário não presta. Depois deste e do ótimo The Visitor, não resta dúvida.
Ellen Page faz uma moça repulsiva. Sem um único amigo. Tem foto do Ronald Reagan no quarto! Faz parte de grupos como “Jovens Republicanos”. Mas por que ela tem que cozinhar pra todo mundo? Por ser a única mulher na casa? Tudo bem que ela é republicana, mas ela não deveria ser inteligente também? (uma contradição em termos, eu sei).
O personagem do Church se sai melhor apenas por estar em tão má companhia. Todos são bem insuportáveis. E os atores não ajudam. Ninguém tá bem.
Legal é que que ele está tentando publicar um livro, recusado por todas as editoras. Até que uma aceita. O editor explica que do terceiro ou quarto capítulo pra frente o livro vira um “personal bully” humilhando o leitor. E que esse tipo de literatura vende bem. O título será “You Can't Read”.
Maconha. Decididamente uma das coisas que white people like. O filme tá cheio delas. Aliás, não vi um só ator negro.
Estudar em Stanford custa 40 mil dólares por ano. Glupt.
Não dá pra entender por que a Sarah quer ficar com um sujeito tão detestável quanto o Dennis. E vice-versa.
Minha cena preferida é quando o Dennis Quaid pega um livro da estante, e a capa diz, em letras garrafais, “Collected Poems – William Carlos Williams”. Aí ele lê a primeira linha de um de seus mais famosos poemas, e a Sarah Jessica Parker diz “William Carlos Williams!”. Fiquei feliz que ela sabe ler. Se fosse uma comédia, o Dennis diria: “Não, Manuel Bandeira”.
Perguntei pro maridão quando o filme terminou: “E a gente, é smart people?”. E ele: “Não, a gente viu essa bomba”.
Uma moça reclamou no banheiro da Sarah, e disse que ela é muito velha pro papel, já que a personagem deveria ter uns 30 anos (pois teve um curso com o Dennis no primeiro ano da faculdade, uma década atrás). Olha, não quero criticar a Sarah. Acho que ela é um monumento à femininidade. Se ela é considerada bonita, qualquer mulher pode ser.
As pessoas no filme, além de não muito espertas, tampouco são bonitas. Qual a vantagem de colocar um Dennis com barriguinha postiça (na mesma semana de lançamento do filme montes de fotos do Dennis cinquentão, musculoso e sem camisa, circularam pela mídia) e com uma barba horrenda? O Thomas Church, que é charmoso, tá de bigode enorme. Pelo menos aparece o bumbum dele duas vezes, mas não é suficiente.
Professor universitário não presta. Depois deste e do ótimo The Visitor, não resta dúvida.
Ellen Page faz uma moça repulsiva. Sem um único amigo. Tem foto do Ronald Reagan no quarto! Faz parte de grupos como “Jovens Republicanos”. Mas por que ela tem que cozinhar pra todo mundo? Por ser a única mulher na casa? Tudo bem que ela é republicana, mas ela não deveria ser inteligente também? (uma contradição em termos, eu sei).
O personagem do Church se sai melhor apenas por estar em tão má companhia. Todos são bem insuportáveis. E os atores não ajudam. Ninguém tá bem.
Legal é que que ele está tentando publicar um livro, recusado por todas as editoras. Até que uma aceita. O editor explica que do terceiro ou quarto capítulo pra frente o livro vira um “personal bully” humilhando o leitor. E que esse tipo de literatura vende bem. O título será “You Can't Read”.
Maconha. Decididamente uma das coisas que white people like. O filme tá cheio delas. Aliás, não vi um só ator negro.
Estudar em Stanford custa 40 mil dólares por ano. Glupt.
Não dá pra entender por que a Sarah quer ficar com um sujeito tão detestável quanto o Dennis. E vice-versa.
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