Agora que estou indo embora, não há hora melhor pra falar da minha chegada não muito triunfal aos EUA. Até hoje me lembro dos probleminhas que tivemos ao desembarcar no aeroporto de Atlanta, na Geórgia. Dificuldades mil: onde pegar guardanapos e talheres num tipo de praça de alimentação? Onde jogar o papel higiênico? E como ligar de Atlanta pra alguém em Detroit? Compramos um cartão telefônico que dá direito a 200 minutos, por uns 13 dólares. Ficamos meia hora na frente de um telefone público, tentando desvendar onde enfiar o cartão (sem sugestões deselegantes, please). Só muito depois descobrimos que não é pra enfiar. É pra ligar e dar o código. A essa altura deve haver um vídeo clandestino no YouTube mostrando dois estrangeiros batendo num telefone americano.
Mais tarde notei que esse cartão é a maior roubada. Toda vez que você quer ligar pra alguém de um telefone público, precisa antes ligar pra empresa e dar o número do cartão. Daí uma ligação informa que será debitado US$ 1,25 por essa ligação. Se eu não quiser pagar isso, devo procurar um telefone não-público. Hello? Se eu tivesse um telefone em casa, por que diabos precisaria da #%&^! de um cartão?!
10 comentários:
É muito engraçado quando a gente não sabe como alguma coisa funciona e fica quebrando a cabeça. Na primeira vez que eu vim trabalhar em feriado, a porta do prédio que sempre fica aberta estava fechada e eu fiquei uns 5 minutos e não consegui abrir. Quando outro cara chegou eu descobri que tinha um leitor de digital do lado da porta. Era só ter colocado o dedo lá.
Huahauhauahuahua...
Depois brasileiro é que é ladrão!
XD
hahahahaha
não faz o menor sentido. parece que quem vende o cartão depois se esconde pra ficar rindo do desinformado que comprou!
Pois eh, Nita, sao coisinhas que depois que a gente descobre ate ficam banais, mas na hora, se nao tem ninguem pra copiar, ninguem pra pedir informacoes, e nada escrito explicando, como que a gente vai saber? Eh complicado mesmo! (pra mim geralmente copiar eh o que funciona melhor).
Jael, aquele cartao telefonico eh a maior roubada! Nao sei se foram 13 dolares jogados fora, mas se a gente fez 5 ligacoes (de um ou 2 minutos cada) com ele ate acabar, foi muito! Uma vez vimos um orelhao que dizia que, com 50 centavos de dolar, dava pra falar pra qualquer lugar dos EUA por um monte de tempo. Mas o mais normal eh nao encontrar telefone publico nenhum! (alias, com o advento do celular, a falta de telefone publico ta se tornando constante no Brasil tb. Pra mim, que odeio celular, eh uma droga!).
Lu, naquele orelhao nao tinha lugar pra colocar o cartao, nada. Lembro que a gente perguntou pra uma mulher la perto e ela nao fazia a menor ideia. Voltamos pra banca de jornal dentro do aeroporto onde compramos o cartao e o cara tampouco tinha muita nocao. Acho que eh o maior mico mesmo...
Ai mentira Lola! Vocês queria colocar o cartão no orelhão?! hahaha deve ter sido impagável isso! rsss
Em Portugal tinha muitos desses cartões também! Mas eu achava ótimo! Tinha vários tipos, dependendo pra onde você ía ligar. Pro Brasil, por exemplo, tinha uns 3 tipos, dependendo se você ía ligar pra capitais, se usava mais várias ligações curtas, ou poucas ligações longas, e etc. Assim podia-se escolher o que melhor se adaptasse, e pagar menos pela ligação.
Mas pelo que eu me lembro, podiam ser usados em telefones públicos também. Mas eu usava mesmo é no de casa. É porque era muito mais barato comprar um cartão desses pré-pagos do que fazer uma ligação direta. Lembro que com um cartão de 5 euros dava pra falar de 50 a 80 minutos com o Brasil...
Lindo também era eu na frente da caixa de correio querendo devolver meu primeiro filme alugado pelo netflix sem saber como enfiar a parada ali dentro... me senti uma retardada quando descobri como era simples...
Na verdade esse cartao traz explicacoes atras.. e uma chamada de telefone fixo pro exterior eh bem mais cara, esse cartao eh bom pra quem faz muitas ligacoes internacionais, se voce fizer poucas chamadas e de longa duracao, compensa.. e os 1,25 descontados, foi justamente pq vc ligou de um telefone publico. Provavelmente se ligar de um fone fixo pagara somente o valor de uma ligacao local..e nada sera descontado do seu cartao, alem dos minutos..(desculpe.. meu teclado esta desconfigurado e estou sem os acentos.. e nao vou ficar digitando cada palavra no google afim de escrever tudo com acento.. hehe)
Olá Lola, depois de um tenebroso inverno, eis que retorno a ativa! Estava um pouco atribulado nos últimos tempos com o trampo!
Não sabia que já estava de saida. Vai voltar para nossa Santa e bela Catarina?
Nestas últimas semanas finalmente assisti "Fim dos Tempos" e "Hancock". Sobre o primeiro prefiro não tecer comentários, decepção total com o Shya, quanto ao segundo, achei a idéia interessante, mas o roteiro não ajudou em nada. Típico arrasta-quarteirões... Assista! Não pense!
Oi, Leo, a gente bem que TENTOU colocar o cartão no orelhão... Não deu muito certo! É, acho que pra ligação internacional pode valer a pena, desde que vc tenha um outro telefone (não público). Mas a gente só queria fazer uma ligação de Atlanta pra Detroit!
Ju, vc acha simples devolver os filmes da Netflix pelo correio?! Eu fico olhando praquela caixa de correio e não confio nela... Parece que o envelope não entra direito...
Biro, não tem problema escrever sem acentuação. Note que vários comentários que eu respondo são sem acento, porque uso o computador da universidade, que não está configurado. No problem, o importante é comentar. Olha, não me lembro do cartão telefônico ter instruções atrás. Se tinha, era em letras microscópicas. Acho que tal cartão pode ser interessante pra ligações internacionais, mas pelo que eu usei (13 dólares pra umas seis ligações de um minuto cada?), e pelo que ouvi de americanos, é uma roubada. Acho que vale mais a pena usar a velha moedinha. Mas claro que em orelhão de aeroporto não tem orelhão com moeda...
Oi, McGregor! Sumido, hein? Bem-vindo de volta. É, eu também tô quase de volta. Amanhã publico um post sobre isso. Decepção total com o Shya, é? É uma pena, porque Fim dos Tempos podia ser um filme muito melhor. Acho que faltou justamente a paranóia, e juntar isso a uma crítica social (não apenas ambiental). É como eu disse na minha crítica, durante a sessão o filme prende, mas a gente sai da sessão com a impressão de ter visto algo muito ralo. O "after-taste" do filme é ruim. Talvez pior que o filme em si!
Mas acho que gosttei mais de Fim que de Hancock... É uma idéia boa jogada fora.
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