sexta-feira, 5 de agosto de 2011

DEU NO NYT: DOIS GÊNIOS SE ENCONTRAM

Ele depõe hoje ao Ministério Público

Rafinha Bastos deve estar orgulhoso (sua assessoria de imprensa provavelmente está trabalhando dobrado)! Esta semana ele apareceu num ensaio fotográfico na revista feminina Lola (odeio muito tudo isso), em que, óbvio, não se faz uma única menção a ele ter sido chamado para depor ao Ministério Público, em SP — aliás, é hoje que ele depõe. Como ainda tem gente que não conhece a piada que ele fez em maio nos seus shows de stand up comedy, repito-a aqui: “Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia pra caralho. Tá reclamando do quê? Deveria dar graças a Deus. Isso pra você não foi um crime, e sim uma oportunidade. Homem que fez isso não merece cadeia, merece um abraço”, conforme saiu na Rolling Stone.
Ontem ele saiu, glória das glórias, no New York Times. A reportagem é ― vou tentar ser delicada ― uma porcaria sem fim. Pura puxação de saco, parece matéria paga. Foi uma leitora que me informou do artigo, e junto me mandou o email que enviou ao jornal. Reproduzo-o aqui, sem traduzi-lo:

Dear Sir/ Madam
My name is Marilia Chaves and I'm a Brazilian publisher, I'd like to apologize in advance for eventual spelling mistakes once English is my second language.
This morning I looked at your NY Times Global Edition homepage and got quite outraged with what I saw. There was an article featuring Mr. Rafinha Bastos, a Brazilian "comedian", if you can call him that. Mr. Bastos is publicly known in my country for making all sorts of offensive jokes against women and minorities in general. He recently gave an interview for the Brazilian edition of the Rolling Stone magazine making rape jokes. Rape jokes that he also performs in his theater presentations. To Rolling Stone he said that "a man that rapes an ugly woman doesn't deserve to go to jail, he deserves a hug", and it's very interesting that your article doesn't even mention this particular characteristic of our "internet star" that is now being sued by the Brazilian government for his public incentive of violence against women.
As a worker for the Brazilian communication system I see everyday that most of my colleagues try to fight against verbal violence and hate, and not award it with a 4-page article about Mr. Bastos and his amazing success as if he's some kind of a genius.
And finally I'd like to say that, from publisher to publisher, I would never have the courage to feature in my product a man that publicly laughs at violence against women.
I hope your next articles get to be better researched and presented, and as a woman I sincerely expect that the NY Times apologizes to all women.
Thank you for your attention.

Muito boa a iniciativa da Marilia. Vamos encher o NYT de emails. Parece que o jornal pensa que estupro é um bom tema pra piadas ou matérias revoltantes (no ano passado foi publicada uma reportagem sobre uma menina de 11 estuprada por dezoito jovens. A preocupação do repórter era com o futuro dos rapazes e da cidadezinha texana. O jornal recebeu tantos protestos que teve que se retratar).
Este artigo de ontem sobre Rafinha é de uma ignorância a toda prova. Primeiro que mostra que quem a escreveu não tem a menor ideia como o nome de Mr. Bastos, como o comediante é chamado em toda a reportagem, se pronuncia. Na primeira citação, aparece uma transcrição fonética pra americano ver: Mr. Bastos (BAH-stows). Opa, sério? É assim que falamos, Bastous? Vivendo e aprendendo, hein?
Há também uma frase preconceituosa pra explicar por que Mr. Bastous é tão popular: “Living in a society that tends toward the chaotic, Brazilians have always had an appreciation for the absurd” (“Vivendo numa sociedade que tende para o caótico, os brasileiros sempre tiveram apreço pelo absurdo”). Não creio que vivemos no caos, a menos que o jornalista esteja falando dos macacos nos cipós que cruzam a Av. Paulista (visão que muitos americanos têm do Brasil: a floresta amazônica cobre todo o país), nem que sejamos tão fãs do absurdo. Caótico, pra mim, é um país gastar trilhões de dólares em guerras e não providenciar atendimento médico aos seus próprios habitantes.
Há um único parágrafo na matéria que menciona, de leve, a sarna que Mr. Bastous escolheu pra se coçar (minha tradução, péssima): “Quando perguntado sobre sua escolha como o tuiteiro mais influente, Mr. Bastous levou na esportiva: 'É lógico que é natural [sic] que estou sendo reconhecido como gênio'. Mas, ficando sério, ele também tem esperança que o reconhecimento lhe dará alguma proteção de uma onda de processos que enfrenta, muitos dos quais aparentam ser, pelos critérios americanos pelo menos, fúteis. Em um caso governantes de um estado amazônico o processam porque ele descreve os habitantes como horrorosos no seu show e DVD. Mais seriamente, promotores recentemente questionaram Mr. Bastous sobre uma piada sua reconhecidamente ofensiva sobre vítimas de estupro”. Ué, quem reconheceu que a piada é ofensiva? Rafa? O jornalista?
Descobrimos na entrevista que Mr. Bastous acha que o que faz na TV é o mesmo que o Jon Stewart. Igualzinho! Por isso, ele quer fazer stand up lá nos EUA. Só posso dizer: vai, Rafinha, vai! Por favor! E leva contigo a trupe do CQC inteira!
Seu único impedimento parece ser o inglês. Daí ele pergunta ao repórter: “Does my English stink?” (“meu inglês é ruim?”). Eta complexo de viralatinha! Observe como o famoso humorista é tão inseguro que precisa da aprovação de um jornalista medíocre.
Pois é, medíocre. Juro que foi só final do artigo que decidi voltar ao começo pra ver quem assinava aquela joça. E qual não foi minha surpresa? É o Larry Rohter! Os mais jovens talvez não saibam, mas em maio de 2004 este correspondente do NYT no Brasil escreveu uma bobagem espetacular, inventando que os brasileiros estavam preocupados com o suposto alcoolismo de Lula (porque, veja só, o presidente foi ao Oktoberfest e tomou chope!). Lula reagiu mal ao episódio: em vez de ignorar a asneira publicada, ameaçou processar Larry e expulsá-lo do país. Deu uma repercussão muito maior que o correspondente merecia.
Pelo jeito, Larry não muda nunca. Ele continua sabendo tanto do Brasil quanto em 2004. Um sujeito que viveu aqui e não tem noção de como pronunciar um dos sobrenomes brasileiros mais comuns. Ele e Mr. Bastous se merecem.

P.S.: A petição que organizei, “Diga a Rafinha Bastos que sexo e estupro são diferentes e que estuprador merece cadeia”, alcançou 1500 assinaturas, que eu considero um bom número. E agora, pra quem que eu mando essas assinaturas? Pro Mr. Bastous, pro NYT, pro CQC? Quem mais? Não tenho experiência nisso!

UPDATE: Rafinha não compareceu para depor, alegando "outros compromissos". Repórteres ligaram pra ele pra perguntar sobre o adiamento, e ele parece ter comentado, ríspido, que a matéria no NYT deveria ser o tema prevalecente. O último parágrafo desta curta notícia da UOL (que usa e abusa das palavras suposta e supostamente) já diz tudo: "
Procurado pela reportagem, o humorista disse que confirmava as informações da polícia. Ele também lembrou que foi tema de uma reportagem do jornal norte-americano New York Times --e questionou se esse assunto não interessaria mais do que o caso policial. Logo após, desligou a chamada".

85 comentários:

Daní Montper disse...

Que nojo! E o pior foi uma revista feminina entrevistá-lo e não falar nada sobre a misoginia dele!

Aff!

André Mans disse...

realmente, ele foi longe demais... mas continuo gostando dele e agora?

Flavio Moreira disse...

O que esperar de alguém que trabalha para a versão americana do PIG brasileiro? Mr Rotten, digo, Rohter, não merece crédito, tanto quanto o "jênio" que ele 'entrevistou'. É agora que a vaidade do rapaz vai explodir, mesmo.
Lamentável, mas esperado. Parabéns à Marília pela iniciativa de escrever ao NYT. Acho que devemos, sim, nos engajar e entupir a caixa de emails deles com mensagens de protesto.
E, Lola, creio que sua petição deva ser encaminhada ao Ministério Público Federal, se não me engano. E também para o NYT, por que não?
Beijos, mantenha a força e saiba que pode contar conosco, seus fãs.
F.

Anônimo disse...

Ele não passa de um palhaço que fala qualquer absurdo para se promover.........!

Christine disse...

no meu dicionário, o sinônimo de Rafinha Bastos é ESCROTO .

Fabio Camargo disse...

Lola,

Concordo em tudo. Inclusive que esse rapaz tem uma ótima assessoria de imprensa. Haja trabalho para tentar abafar os problemas que o cliente arranja!
Além disso, o que me constrangeu na reportagem foi a puxação de saco ao humor americano, como se antes da tv por assinatura e internet realmente vivêssemos numa selva, onde comediantes só existissem ao norte do Equador.

Neuromancer disse...

Esse escroto so pode ter a mãe na zona.....

Niemi Hyyrynen disse...

Neuromancer

Pq só é culpa da mãe ter um filho assim? Ele nasceu do espirito santo por acaso?

Marília disse...

Lola, o NY Times nem se deu ao trabalho de me responder. Gente, para mandar email para eles escrevam para:
editorial@nytimes.com e letters@nytimes.com. A gente precisa mostrar que o não é o Brasil inteiro que é fã de Rafinha Bastos, como eles dizem.

Pri disse...

Eu sempre achei ele um merda mesmo!

Lord Anderson disse...

Para lembrar que não só nos nossos jornais são uma porcaria.

JoSS disse...

Com o passar do tempo o Rafael Bastos ficou um carinha mto tosco com piadinhas ofensivas para ser promover nessa midiazinha ainda um tanto machista...
Pura apelação para gera polêmica e consequentemente FAma.. temos é que boicotar ele e tantos outros idiotas presunçosos

Destesto*

Daní Montper disse...

Marília, você que sabe bem inglês podia escrever algum protesto simples em inglês, meio padrão mesmo, para a gente mandar um montão, será que dá?

Eu quero mandar o texto, mas não confio em mandar em inglês...

Anônimo disse...

Ñ tem nada de espetacular esta nota no NYT acredito é uma manobra deste Jornalista americano Mr.Rotten é persona ñ grata aqui no Brasil,e para se vingar ele elege este Bocorroto do Rafinha para jogar elogios idiotas

Anônimo disse...

credo como vc é rancorosa não?
vc já não o xingou o suficiente?
já não teve seus minutinhos de fama no facebook de um monte de gordinhas?

Sara disse...

Como ja dizia o Rui Barbosa-
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.

Bruna disse...

Parece que ontem, no programa do outro "gênio", sócio desse, o Gentili disse algo como "o Rafinha apareceu no NYT e quase ninguém na mídia aqui falou nada... Quando ele faz uma piadinha e ofende meia dúzia de pessoas, faz um estardalhaço bem maior".
Viram? Somos meia dúzia de politicamente corretas que esperneiam por qualquer coisa..
Concordo: vai, Rafinha, e leva a turma toda com vc!
* Para quem tiver estômago e tempo a perder:
http://www.band.com.br/agoraetarde/

Dária disse...

as assinaturas, mandaria uma cópia pro CQC, na verdade, para a Band... e outra pro MP, para mostrar que a sociedade apoia qualquer iniciativa de processo.

Anônimo disse...

Então, lançada a campanha: "vai, Rafinha, vai"?
Eu apoio!

oscar wildcat disse...

extremamente pertinente o comentário da denise citando rui barbosa. o post está muito bem escrito e, sobretudo, ilustrado, lola, parabéns. as fotos mostram bem como ele tenta passar uma imagem de descolado e despretensioso pra atrair o público que acredito ser o alvo dele: adolescentes em busca de um modelo de afirmação da masculinidade, mas que, na visão deles, também é engraçado e moderninho. a foto do microfone usado como arma é a mais representativa, pela alusão fálica óbvia. a dele ao lado de uma modelo com uma banana na mão, creio, nem preciso comentar. muito, muito triste.

Anônimo disse...

Meu Deus! quanta perda de tempo.
Como faz falta uma pia cheia de louça pra lavar não é mesmo?
O mundo se divide entre perdedores e bem sucedidos. Listas com 1500 reclamões num universo de milhões estão do lado dos perdedores, sinto muito.

P@h disse...

Concordo com a Joss, eu já até fui seguidora dele no twitter, com o tempo as piadas foram ficando tão grosseiras quanto bacacas e acabei deletando o perfil dele da minha timeline muito antes dessa piada infeliz...

Eu respeito a liberdade de expressão. Só não me sinto obrigada a gostar de todo o lixo que me tentam fazer englolir...

Karen Lommez disse...

Aff, tudo aqui é revoltante: a "piada" dele, as matérias sobre ele, o comentário ridículo do "jornalista" sobre o Brasil... fico feliz que a Marília tenha enviado esta mensagem à publicação norte-americana e espero que muitos outros leitores, inclusive os norte-americanos, tenham se revoltado e protestado também. Com tantos talentos no Brasil, tinha que ser este ser a "merecer" destaque internacional, a queimar nosso filme? A julgar pelo nível do entrevistador, sim... bj

Anônimo disse...

o que fica faltando agora? ele aparecer como garoto propaganda do orgulho hétero, vestindo capuz da ku klux klan e distribuindo chibatadas nas vadias que cruzarem seu caminho? melhor eu parar antes que acenda ideias naquela cabeça inchada dele. nojo.

Liana hc disse...

Muito bom o comentário da Denise, resume bem o que acontece por aqui. Estamos tão acostumados com um padrão baixo e vulgar que um bocado de gente não consegue enxergar nada melhor e toma isso como o normal e desejável.
Eu achava o Rafinha Bastos engraçadinho no começo, nada espetacular, quando ele passou a apelar eu perdi o interesse.

Essa coisa de no amor e na guerra (e no humor) vale tudo não me representa.
Limites são necessários. Piadas sobre estupro ser uma coisa legal, pedofilia, negros, sexualidade dissonante da maioria, para citar alguns, só atestam que o 'comediante' não consegue ir além do óbvio numa sociedade já muito preconceituosa. Não vejo nenhum sinal de vida inteligente aí.

"o mundo se divide entre perdedores e bem sucedidos"
Era uma vez, num reino muito distante, um menininho que não aprendeu a dividir. E quando 'cresceu' passou a frequentar blogs feministas mandando as mulheres ali presentes procurarem um boa pia cheia de louça para lavar. Que difícil a vida desse menininho, vivendo num mundo cada vez mais questionador de seus sólidos 'valores patriarcais', com suas 'mulheres dóceis'. O que será dele meudeus?
Que falta faz o simancol..

Mister Pear disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Alexandre Figueiredo disse...

Lola, e é incrível como há gente que nada viu de ofensivo nos comentários de Rafinha sobre os estupradores. E, o que é pior, ainda gracejam só porque eu, sendo um homem, falo mal do machismo.

Já teve gente que escreveu dizendo que eu era uma dondoca disfarçada de homem. Outros me espinafrando porque eu era "preconceituoso" com o humorista.

Não me esqueço das críticas que eu faço às chamadas "popozudas" que exploram negativamente a imagem da mulher. Pasme você, Lola, fui chamado de machista porque falei mal das "popozudas", mas elas é que servem aos valores machistas do entretenimento.

Uma tal de "marcinha", defendendo Solange Gomes - que, entre outras gafes, afirmou que odeia ler livros e fez paródias "eróticas" de enfermeiras e freiras - , chegou a me ameaçar de processo, num comentário que me lembra muito o que Marcelo Tas escreveu contra você, Lola.

E aí os caminhos se encontram, não é mesmo? O machismo enrustido, pseudo-feminista, cinicamente atacando e ameaçando quem contesta seus valores.

Para eles, o melhor é nós ficarmos calados e aceitar as coisas que estão. Se eu, que estou solteiro, procuro uma namorada e só aparece alguém com o perfil vazio de uma Renata Banhara, tenho que aceitá-la. Isso é um absurdo. Eu sou muito seletivo na escolha de namoradas. Homem também tem direito de dizer não a uma mulher que não está a fim.

A vida é curta demais para eu achar que qualquer bobagem serve, que os valores sociais sejam entregues ao "deus-dará" a pretexto de que "nossos valores são outros" ou que "é a liberdade dos dias de hoje".

Mas esses pseudo-feministas acabam mesmo é se comportando como a Folha de São Paulo, que também se impunha como "imprensa moderna" quando ninguém questionava isso. Hoje vemos que o jornal parece tão velho mentalmente quanto o Estadão, só não tem a relativa elegância deste para defender seus valores conservadores.

Quanto ao encontro entre Larry Rother e Rafinha Bastos, tenho que reconhecer que tem tudo a ver. Só falta Merval Pereira e Diogo Mainardi estarem juntos. Ou um José Luiz Datena que espinafrou os planos de saúdes para idosos.

M. disse...

no meu dicionário, o sinônimo de Rafinha Bastos é ESCROTO . [2]

Miyuki disse...

só uma coisa eu gostaria de "complementar" do seu texto:a cretinice nos relatos sobre um país não é exclusividade americana.
Eu sou nissei e moro no Japão e fico ENOJADA com certas matérias da Globo,Record,quando falam daqui;tamanho preconceito e estereótipo e superofensivo para qualquer nissei.Então é problema da imprensa mundial mesmo

aiaiai disse...

po, gente, isso de igualar o rafinha com o escroto é sacanagem com o escroto, um órgão bonitinho e que cumpre uma função importante na reprodução dos mamíferos. Portanto, nada a ver com uma pessoa que não cumpre nenhuma função positiva no mundo.

RM disse...

Lola, tb ja deixei meu comentario e enviei nota ao editor.

Estou torcendo para o sucesso da carreira internacional do Rafinha Bastos... la na pqp!

Comentario 17: http://community.nytimes.com/comments/www.nytimes.com/2011/08/07/arts/television/rafinha-bastos-brazilian-comedian.html?permid=17#comment17

Anônimo disse...

Povo, vai aprender o que é humor, sarcasmo e piada. E por favor, parem com essa mentalidade de garotinhas do Ensino Fundamental. Não só é uma tempestade em copo d'água em cima de uma piada besta, a análise da estrevista parece fofoquinha de corredor. CRESCE, BRASIL!

Roberto Lima disse...

É, "estrevista" é um termo muito bacana...vai aprender a escrever antes de tentar ensinar alguma coisa.

Anônimo disse...

Típica panaquice, um erro de digitação vira o centro e a mensagem passa reto. Coisa de cego que só ver o que quer.

Milena disse...

Nossa eu estou chocada com a parte que diz que vivemos em uma sociedade caótica! CHOCADA. O que a gente faz pra revidar isso?

Daní, é triste, mas tem muita mulher misógina! Eu parei de ler qualquer tipo de mídia que seleciona o público por gênero, eu costumava ler, por exemplo, o Papo de Homem, mas além de vários posts péssimos, quando tinha algum legal os comentaristas do site travam de estragar. E foi lá que eu li que "não faz sentido mulher lutar por igualdade de gêneros e querer manter seus privilégios" (sim, as feministas adoram os "privilégios"), e ver uma mulher endossando aquilo me enojou num tanto... Essa revista Lola é mais uma estilo Marie Claire, de certo que as editoras lindas maravilhosas, do alto de seus scarpins salto 15 acham mesmo que mulher feia é a maior vergonha do universo, de repente nem se consideram feministas, mas femininas, de repente acham que feminismo é o inverso do machismo... é... isso existe.*deprime*

Milena disse...

Rachei de rir com o Anônimo "CRESCE BRASIL!". Me lembrou um comentário no yahoo outro dia, contra a criminalização da violência contra homossexuais: "não podemos privilegiar umas pessoas e outras não", claro, porque homens brancos heterossexuais não são nada privilegiados. Daí veio um rio de comentários congratulando e endossando esse, e um assim "o nível dos comentários aqui está muito bom, são posições críticas que fogem do senso comum, é disso que o Brasil tá precisando" HAHAHAHAHAH olha, só rindo viu. Que nem os blogs dos mascus, né Lola, tem que rir, só isso.

Roberto Lima disse...

Olha, seu Anônimo, eu sei muito bem o que é humor, sarcasmo e piada. E também sei que em nome da "liberdade de expressão" se cometem as maiores barbaridades possíveis e imagináveis. Rafinha Boston , em busca de atenção não importa a qual custo, perpetra essas barbaridades porque sabe que aumentarão o seu IBOPE.
Claro que uma pessoa pode dizer o que quiser. No entanto, visto que vivemos em uma democracia, o direito de um termina onde começa o direito do outro, e quando o outro se vê agredido , tem o direito de recorrer à justiça ; é exatamente o que está acontecendo neste processo contra o Sr. Bah-stools. Obviamente, se o sr. Rafinha tem o direito de escrever o que quiser, todos os outros cidadãos - e todas as cidadãs também - podem fazer o mesmo, e execrar o Sr. Bostas , afinal a liberdade de expressão é para todos e todas.
Assim sendo, o comentário do Sr. Anônimo é totalmente inócuo e desnecessário, embora ele seja livre para se exprimir também.

Teresa Silva disse...

Eu tenho uma curiosidade em relação ao Rafinha Bastos: dizem que ele é casado e tem um filho. Como será a sua família? Sua mulher, o que faz da vida, o que pensa do que faz o marido? Acho estranho que ele não faça o estilo Caras e mostre sua família na mídia, diferente de outros do meio.

Anônimo disse...

É claro que toda esta histeria em relação a piada do Rafinha não é pela piada, mas tão somente porque porque ele é rico e famoso, se fosse um Zé Cutia da vida, o máximo que vcs fariam eram chamar uns bons palavrões.

lola , quando dor de cotovelo, viu? É visível o seu despeito cada vez que um membro do CQC consegue se destacar na mídia, quer seja por receber algum prêmio ou ainda, por aparecer num jornal de grandes prestigio.

Vc ficou desse jeito desde a briga com o TAS. Vai ser feliz, mulher.

Roberto Lima disse...

É, pelo jeito a língua portuguesa não é o forte do Sr. Anônimo..

Ewaldy Marengo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ewaldy Marengo disse...

Do ponto de vista do direito americano, realmente esses processos parecem fúteis. A primeira emenda deles é fortissima (liberdade de expressão). É dificil pra brasileiros, acostumados com um estado tão paternalistas, entender os limites da liberdade de expressão lá. Qualquer um pode dizer o que bem entender (só não pode dizer que é verdade, e tem provas, porque aí já entra como calúnia) e quem se sentir ofendido, que baixe a cabeça. Por exemplo a Sarah Silverman que faz piadas pesadíssimas com todas as minorias (negros, homossexuais, imigrantes mexicanos) e até já fez com a Paris Hilton COM A PRÓPRIA PARIS NA PLATÉIA. Ou o Chris Brown que faz piadas pesadíssimas com negros (só porque ele é negro, ele pode ofender todos os negros? Mesmo os que não concordam com ele?). Ou até a Klu Klux Klan, que tem o direito de existir legalmente, de afirmar que os negros são inferiores, só passa a ser crime quando existe algum tipo de violência (ou negação de direitos) contra negros ou outra raça. O direito de eles expressarem a opinião absurda deles está assegurado. Como o de qualquer outra opinião, absurda ou justificada. Eu, honestamente, concordo com essa maneira da legislação dos Estados Unidos ver a liberdade de expressão. Sou a favor de que ninguém tem o direito de não se sentir ofendido.

Blanca disse...

Omg, NYT. Omg.

Shame on you, NYT.

Gre disse...

Anônimos trolls, acho que vocês pularam a parte do texto onde informa que o Rafinha já tem uma assessoria. Então, chega de "puxação de saco" desses caras. Isso dá nojo!!! Se vocês não têm outra diversão que o CQC eu sugiro que leiam livros de gramática. Sim, erros de português podem distorcer o sentido das frases e descredibilizar suas opiniões. Não me admira que a maioria dos troll's têm esse POBREMA com a escrita e bem provável com a fala. A falta de identificação deve ser por terem vergonha desse fator, porque certamente sobre a postura que não, não é??? rs

Ana Amorim disse...

Já mandei um e-mail pro NY Times, num inglês macarrônico, mas compreensível.
A situação já estava ruim, aí vem esse jornal ainda fazer propaganda positiva do cara!

Liana hc disse...

"Cresce Brasil!" Engraçado vindo de certas pessoas.

Interessante como essa gentinha se ocupa em regular as lutas que os outros escolhem.
'olha só, eu não concordo com você discordar dos outros'
'eu te critico porque eu acho que você não pode criticar os outros'
'você é boba, feia, chata e burra se não vê graça no mesmo que eu'
'eu defendo a liberdade de expressão mas só do 'meu grupinho' ou outros que se calem'
'volta pro tanque mulher!'
'sua histérica'
'só eu que tô certo aqui'
'coisa de cego que só ver o que quer'
'Cresce!'

aham.. vou ali crescer, lavar roupa, rir de uma 'piada' sobre estupro, me calar, deixar de ser histérica e já volto

RM disse...

Ewaldy Marengo, interessante vc falar em liberdade de expressao, ja que estamos aqui exercendo a nossa. Se ha liberdade para se dizer tudo o que pensa, prepare-se para a liberdade de reacao.

Nao acho que a liberdade de expressao se imponha a liberdade de pensamento, ja que vc eh contrario a alguem se sentir ofendido (se eh que entendi sua frase direito).

Entao de repente o Rafinha Bastos se acha tao 'genial' que todo mundo vai adorar o 'material' dele? Santa inocencia, ne... Inocencia maior ainda de quem pensa que atencao da midia signifca qualificacao de alguma coisa.

No Brasil, nos EUA e em qq lugar do mundo, existirao pessoas que vao mostrar sua opiniao e nao tolerar certos insultos que sao maquiados como humor.

Por exemplo, fazer humor sobre gordos... o gordo ainda tem controle (na maioria das vezes) sobre sua situacao. Uma pessoa que passou por uma situacao de humilhacao, violencia e exposicao de forma alguma teve controle sobre isso. De forma alguma digo que gordos poderao carregar o fardo de ser a diversao dos outros.

O humor eh um mundo controverso, eh verdade. Mas quem quer ganhar reputacao BOA no humor, tb tem que ser BOM nisso. Distribuir insultos nao exige muito de um iletrado, e muito menos qualifica alguem como genio.

m. disse...

lola, esse jornalista que escreveu a matéria (larry rohter) é o mesmo que veio fez mimimi por ter sido "expulso" do brasil ao afirmar que o lula "bebe demais". tenho um livro desse cara chamado "deu no ny times", com a compilação de suas matérias (ele era responsavel por cobrir o brasil) e, ó. sei lá. ele me incomoda. nem todas as matérias são exatamente ruins, mas enfim.


acho que deveríamos mesmo bombar essa caixa de emails do ny times!

:D

e, tipo, nem me dou ao trabalho de ler essa outra lola, sou fiel à você, kkkkkkkk

m. disse...

ai fui apressadinha em comentar e acabei de ver q vc ja tinha dito o lance do lula kkk foi mals

Débora Shinohara disse...

É, Lola, acho que Mr. Bastous está mais pra Mr. Bastard.

Aliás, vc já viu esse vídeo? http://www.youtube.com/watch?v=HB780oK6F9M

Duda disse...

Assim, sem querer defender o jornalista, mas como vocês acham que os outros nos veem? Elegemos palhaços, reelegemos corruptos sem parar, fazemos "dia do orgulho hétero".
Nós merecemos pior do que "caótico".

E outra observação, alguns comentários são muito paranóicos. Vocês acham mesmo que o Rohter pensou em uma "manobra". Que manobra, pra que? Gerar um pouco de polêmica na internet?


De resto, concordo. Acho que mesmo o humor politicamente incorreto tem limite, e o Rafinha Bastos passou dele.

Mônica disse...

Capanha "Mulheres e Direitos", pelo fim da violência.

http://www.youtube.com/watch?v=39UuucIzOnQ

http://www.youtube.com/watch?v=Iwg6aXEgkvU

http://www.onu.org.br/campanha-mulheres-e-direitos-convoca-sociedade-e-poder-publico-para-o-fim-da-violencia-e-promocao-da-igualdade-de-genero/

Nana disse...

A.F., tá solteiro ainda? ;D Hehehehe brinks.

Teresa, acho que a esposa do Rafinha deve achar ele o máximo, e que só mulher feia é estuprada. Já disse ontem, vou dizer de novo: o maior problema não são os homens machistas, são as mulheres machistas. É o inimigo em casa, (sendo realmente dramática...)

Cara, "dor-de-cotovelo"? O.o O Rafinha pode ser um cidadão comum, honesto, que paga seus impostos, mas falar essas besteiras sendo um formador de opinião é uma estupidez sem limites. Ainda não estamos no nível "pegar no pé", o cara ainda tá lá, sentado no trono...

Lendo os comentários dos trolls, acho que pensam que somos todas baleias peludas baranguentas mal-amadas, não? º3º

Anônimo disse...

Nós somos cretinos com outros países também. #sódizendo

Nana disse...

Ewaldy, eu não concordo. Sabe por quê? Porque está certo, comprovado, escrito, sacramentado, que o estupro é uma violência terrível e é usada como arma para subjugar outra pessoa (estupro não é pelo sexo, é pelo poder).

Rafinha Bastos é basicamente o humorista mais conhecido da atualidade. Todo mundo ouve o que ele diz. É um formador de opinião. E a crença de que o estupro "não é nada", e que "só acontece com quem é feia", persiste e muito. Então se essas coisas saem da boca de um cara desse, com o preconceito vivo, ele só tende a inchar e tomar proporções de verdade.

Fazer piadas com negros? Quando há um clima de brincadeira, entre amigos, é brincadeira, mas você faz isso na rua hoje, é preso. Rafa Bastos publicou isso na Rolling Stone. Não é brincadeira.

observador disse...

nana, é bem por isto que o brasileiro em geral não consegue compreender o conceito de liberdade de expressão, pois sempre apela para o estado paternalista para se defender. a primeira emenda é linda, mas obviamente traz grandes responsabilidades

não concordo com a declaração dele, mas ele tem todo o direito de faze-la, e da mesma forma todos tem o mesmo direito de não gostar e reclamar.

sem contar que existe muita hipocrisia aí, pois há montes de comentários xingando ele, falando que ele deveria estar morto, desejando ele ser estuprado, etc ou até coisas piores. Ou seja as mesmas pessoas que se sentiram atacadas com a declaração dele, demonstra que usam as mesmas armas.

apenas um punhado de pessoas não parte para o ataque e tenta discutir o assunto com argumentos.

sobre a reclamação de falarem que o brasil é caótico, eu diria que é sim, mas o brasileiro está tão anestesiado que sequer liga mais, temos denuncias de corrupção em todasa s esferas do poder, em todos os partidos, indicativos claros de trafico de influencias, roubo, violencia desenfreada, crimes de ódio (apesar de apoia a liberdade de expressão sou totalmente contra a violencia), educação, saude e outros problemas, o brasil só não é pior (ou melhor) pq o brasileiro é acomodado.

Anônimo disse...

Sempre que alguém famoso é criticado, vem um mané proferir o fraquíssimo: "você está é com IN-VE-ZA do sucesso dele! Se ele não fosse bom, não tinha o sucesso que tem!"

Caro neandertal: quantas pessoas maldosas, toscas, sem talento e escrotas já não fizeram "sucesso" nesse mundo? (usando o entendimento do que é "sucesso" para essas pessoas, que parece ser a popularidade, acho...)

Citar Hitler pra você já é suficiente, ou preciso buscar mais exemplos?

Anônimo disse...

Pílula de sabedoria do troll: "já não teve seus minutinhos de fama no facebook de um monte de gordinhas?"

Mulher tem que ser magra, senão é, automaticamente, desclassificada de qualquer debate. É isso?

Será que é por isso que tem menina de 12 anos correndo risco de vida com distúrbios alimentares?

Este é o mundo em que vivemos... como me entristece isso.

Liana hc disse...

Fazer piada é uma coisa, defender estupro é outra. E foi exatamente o que ele fez ao dizer que estuprador merecia uma abraço. NÃO, ele NÃO pode fazer isso. NÃO, ele NÃO teve todo o direito de dar aquela declaração.

Incitar crimes.. é crime.

Liberdade de expressão não significa falar qualquer coisa, a qualquer um, a qualquer custo e depois gritar 'Liberdade de Expressão'.

Não é a primeira emenda que exige responsabilidade, é viver em sociedade que exige responsabilidade, dirigir exige responsabilidade, criar filhos exige responsabiidade, ter um programa de humor na tv exige responsabilidade.
Ninguém está acima disso.

Enquanto as pessoas se acharem no direito de dizer qualquer coisa e os incomodados que processem não iremos muito longe. É preciso pensar ANTES de agir, não depois.
Defender o contrário no meu entender é paternalismo também pois ao invés de responsabilizar-se por suas ações, previnindo um comportamento estúpido como aquele, acaba-se buscando respaldo na lei depois que a merda toda aconteceu.
Achei contraditório criticar o paternalismo para logo depois dizer que cada um faça uso da lei quando se sentir lesado. É transferir o ônus do (auto)controle para o ofendido. Muito conveniente.

Thais disse...

Sabe que eu acho? Eu acho É POOUCO! E tenho dito!

Leandro Correia disse...

Mr. Bastous, e afins que criticam a tal censura no humor, podiam entender que o muitas pessoas não acharam graça nenhuma na sua piadinha idiota, sobre estupro (afinal, muitas pessoas convivem próximos ou já ouviu falar sobre uma menina estuprada), terão de saber lhe dar com a reação do publico. Achei legal colarem cartazes na frente do Bar dele, e todas as outras mobilização como a Marcha das Vadias, muita gente viu, e abre espaço para discussão da violência contra a mulher e tudo mais, mas não sei nada sobre o quanto a justiça (Estado) devia interferir nisso.

Anônimo disse...

Revista feminna é machista. Todas essas Marie Claires, Claudias, Lolas e talz. É uma piada.

Eu acho que a Liana falou muito bem. Existe uma diferença bem grande entre liberdade de expressão e incitar violência! E a maioria das pessoas simplesmente achou bem cômodo esquecer disso.

Eu confesso que assistia CQC e até achava que eles realmente tinham o tal "humor inteligente". Mas aí comecei a prestar mais atenção em todo o racismo e preconceito que infesta o programa. Essa declaração do Rafinha foi a última gota. Programa lixo.

Tomara que ele receba a punição que merece. Violência sexual não é brincadeira e muito menos motivo de piadas.

Anônimo disse...

Deixar que a liberdade de expressão vire desculpa para a promoção de toda a safardanagem também é paternalismo... de um pai muito permissivo e omisso, que bate palma enquanto o irmão mais velho bate na irmãzinha.

Verônica disse...

Sinceramente eu acho que já deu falar nesse cara. Ele é medíocre e, portanto, vive dessas polêmicas. Começo a acreditar que estamos é dando Ibope para ele. Sério, ele merece nosso desprezo e esquecimento.

Anônimo disse...

Sinceramente,eu tbm assistia CQC e achava ele engraçadinho,meu preferido mesmo era o colega dele de cabelo cacheado(ainda bem que já esqueci o nome)mas aí comecei a perceber o quanto todos aqueles caras são sedentos por atenção e preconceituosos.Parecem até aquele colega de sala que vive contando piadas racistas,misoginas e homofobicas em voz alta na sala de aula,rindo escandalosamente alto das proprias piadas e se enchendo de orgulho quando alguem olha pra ele.
Será que o Rafael Bostas e CIA tem noção do quanto são tristemente patéticos?Chega a dar pena.

Anônimo disse...

Veronica,concordo e muito!

Deixa ele falando sozinho,ele não passa de um homem com cerebro de menino de quinta série.
A "sala" deveria dar as costas pra ele ,então uma hora ele se tocaria que de fato,esta incomodando e fazendo um papel ridiculo.
Se isso funciona com um mocinho de 11 anos com certeza funcionaria com ele.
Mas to tranquila,O Bostas vive de polemica e esta cavando a propria cova.Uma hora ele vai escorregar na propria merda e manchar a imagem diante do seu publico.Ou então simplesmente irão enjoar dele.

Gab disse...

Deu no UOL notícias:

05/08/2011 - 20h08
"Ator Rafinha Bastos não comparece a depoimento sobre suposta apologia ao crime

Procurado, o humorista disse que confirmava as informações da polícia. Ele também lembrou que foi tema de uma reportagem do jornal norte-americano New York Times --e questionou se esse assunto não interessaria mais do que o caso policial. Logo após, desligou a chamada."

Sério, nao fica parecendo que foi JABÁ pro uncle Larry?
Dois nojentos se encontram!!!!

Anônimo disse...

a pessoa que defende a liberdade total de expressão diante de um caso desses é a mesmíssima pessoa que não se conforma com a nossa liberdade de reação.

ele pode falar oq quiser com o endosso da grande mídia, mas um simples blog não pode falar mal da piada do sujeito. aí não né? aí nós somos bobos, feios e chatos.

o sujeito fala oq bem entende sem respeitar ninguém e nós somos os infantis?

morro de rir com a lógica dessas pessoas.

Anônimo disse...

As pessoas escrevem sobre os países como se conhecessem a fundo. O sujeito vai a um país do tamanho do Brasil, passa uma semana em Copacabana e acha que viu tudo. Eu REPUDIO esse jornalistas americanos e europeus que vivem de denegrir países emergentes, sim essa é uma realidade! Na televisão alemã por exemplo não se vê um documentário sequer sobre os emergentes que mostre alguma coisa além de miséria e corrupção. Agora, vá tentar filmar as favelas de trailer no centro antigo de Berlin, ninguém deixa!

Anônimo disse...

Merece processo o Rafinha Bastos e a Rolling Stones que publicou os absurdos ditos por esse irresponsável, ainda vem falar em humor, estupro e humor não podem ocupar uma mesma frase e ponto final.

Milena disse...

Eu não acho que os EUA devam servir de exemplo como liberdade de expressão, é um país economicamente desenvolvido mas a questão social está precária, e tudo porque o Estado deles age desta forma: o povo que se vire, cada um por si. Engraçado que os países com os maiores índices de desenvolvimento humano possuem governos que provavelmente se encaixam nessa categoria "paternalista", porque dão todos os tipos de benefícios pra população e possuem leis que criminalizam o discurso de ódio, além de podar hábitos nocivos para a população por parte das grandes corporações (na Suécia, por exemplo, publicidade voltada pro público infantil é proibida). Eu não sei qual a necessidade de um governo, aliás, se não é pra atender aos interesses da população e proporcionar seu bem-estar no geral.

Ewaldy Marengo disse...

Cat In A Box e Nana, em nenhum momento eu disse que concordo com as piadas dele, no final do meu comentário dei minha opinião sobre a liberdade de expressão. Mas o principal do meu comentário anterior era sobre a legislação americana e a forma como eles estão acostumados a trabalhar e pensar. De forma alguma, no país deles, o que eles fizeram é censurável, já que pela lei deles, o Rafinha não teria feito nada de errado. Por isso acho que, mesmo que encham a caixa de e-mail deles, eles não tem obrigação nenhuma de se retratar, e eu acho dificil que isso aconteça, pois na cultura deles o tipo de piada que o Rafinha faz não é legalmente condenável (moralmente sim, mas não legalmente). Em comparação com alguns comediantes americanos e ingleses que eu gosto, o Rafinha até pega leve nas ofensas (tanto a minorias, quanto a maiorias, religiões e em alguns casos, até pessoas específicas...).

JAIME IGLESIAS SERRAL disse...

Lola, tou com você nessa luta (luta sei lá, marcha, campanha, o que for, contra esse misógino do Rafinha) - mandei este e-mail pro NYT:

Dear editor:

I understand that for many brasilians it was a huge and unpleasant suprise that this prestigious publication chose the so-self-called comediant Rafinha Bastos for an interview. Many of you mighat not know that the person is question is right now facing the possibility of a criminal trial due to his recent declaration (that he claimed to be only a joke) that "ugly women should thank their rapers for being raped, and the rapper shouldnt be sent to jail, instead they should get a hug for such act of mercy" - I dont know, but many bad, bad things can be said in the name of comedy, and it seems to be what this guy has been doing througout his lame carrer, I mean, to take advantage from the minor groups (gays, lesbians, poor people, etc, etc) to move on in the entertainment businnes... I also belive that in Brazi are many good comedians to be interviwed other than this guy. I really feel sorry and I am writing this message to manifest my protest and to remember that to be maybe #1 in the Twitter zone doesnt mean much when we all know that mediocrity is unfortunenatly everywhere. Yours, sincerly, Jaime Iglesias Serral.

JAIME IGLESIAS SERRAL disse...
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Anônimo disse...

"Sinceramente eu acho que já deu falar nesse cara. Ele é medíocre e, portanto, vive dessas polêmicas. Começo a acreditar que estamos é dando Ibope para ele. Sério, ele merece nosso desprezo e esquecimento." [2]

Edu_H_ disse...

Ah Lola. Mesmo lendo seus posts e entendendo toda sua indignação,mas acho essa reação meio desmedida. Primeiro que a piada tava escrita, é difícil perceber a ironia dele na piada. Por exemplo, rio daquelas piadas absurdamente racistas e super homofóbicas da Sarah silverman, pois está no contexto do sarcasmo característico da comediante. Mas se eu lesse o que ela fala em outro contexto, na entrevista de um político, por exemplo ficaria ultrajado.

ana gabardo disse...

Me desculpe, mas que grande merda isso tudo, não?
É muita cara-de-pau ou ele realmente pensa que tem algum tipo de "proteção" por ser famoso? Pra mim, essa é a única explicação. E claro, ele quer cada vez mais e mais atenção. Tenho muito nojo disso tudo, argh!!

Anônimo disse...

Lola, logo você está divulgando video de Marcelo Adnet por aí? Mesmo tipo de humor do Rafinha, aliás eles são amicíssimos. Você viu o que ele falou sobre os autistas? E ele alegou a mesma coisa que o Rafinha, que humor não deve ter limites.

Esse video retrata as pessoas obesas, como você e minha tia, como se fossem porcas, além de tratar toda uma sociedade pelo esteriótipo simplório Homer Simpson. Fiquei bem incomodada.

Anônimo disse...

Jaime, só uma correção: rapper não é aquele tipo de cantor? Embora eles também incentivem a misoginia e a violência, o estuprador na verdade é chamado de rapist.

lola aronovich disse...

Anônima das 1:41, divulguei o vídeo sobre a estupidez dos americanos, seguindo recomendação de um leitor acima, porque achei interessante. Tem um pouco de preconceito contra obesos, e lógico que estereotipa os americanos, mas acho uma crítica válida. Eu não assisto TV e mal conheço Marcelo Adnet, mas gostei dos poucos vídeos dele que vi no YouTube. E acompanhei a polêmica sobre A Casa dos Autistas. Ao contrário do Rafinho, Adnet se retratou. E beeem rapidamente.


Gente que acha que o assunto Rafinha Bastos já deu, desculpe, acho que não. Todo mundo falando da reportagem do NYT e eu não deveria falar? Ele faltou ao depoimento no MP. Temos que acompanhar sim.

Verônica disse...

Lola,

Se há alguém para falar sobre isso, esse alguém é você. Tanto que é aqui que fico sabendo das novas desse cara, já que não clico em nenhum link que faça referência a ele, não vejo CQC, A Liga, e qualquer outro meio de comunicação que dê visibilidade a esse cara. Decidi que não vou contribuir com a popularidade dele. Ele se alimenta dessas polêmicas porque não tem nada, absolutamente nada, para oferecer além disso.

Seu blog é o que tem os melhores comentários críticos sobre esse circo todo, mas como eu disse, me pergunto se não acabamos por dar mais Ibope para ele mesmo quando pessoas como você e a maiorida das/os que comentam nesse blog fazem críticas tão pertinentes.

É uma angústia minha. Penso que esse carinha tem prazo de validade e logo vai vencer.

Abraços!

Alana disse...

Nós não gostamos de "Brasil caótico", mas chamamos os americanos de idiotas. Gente, não é assim que funciona.
E pessoas trolladoras, ou revoltadas com nossa "falta de humor", façam o favor de ter consciência do que é falta de criatividade. O cara fica repetindo piadas mais velhas do que ele, e todo mundo ri? Sério, gente? E vocês ainda vem aqui no blog defender as piadas dele, dizendo que a gente não sabe o que é sarcasmo? Vocês se satisfazem com pouco, heim? Mas apesar de tudo, não acho, sinceramente, que seja caso de processo. Não acredito que ele está incitando ninguém a estuprar, com isso. Trocentos jovens jogaram e jogam GTA e outros games hiper-violentos durante a fase de "desenvolvimento" (adolescência, às vezes infância), e ninguém conseguiu comprovar até hoje que as pessoas saem matando ou estuprando prostitutas por isso. Mas se chegassem a comprovar algum dia, não faz diferença. Se a pessoa não achasse o incentivo que estava faltando em um pseudo-humorista, em um game violento, em um filme, iria achar em algum outro lugar. O que eu acredito que toda essa banalização de violência pode provocar, sim, é um certa insensibilidade, uma frieza da sociedade com relação à violência. O que é triste, pois nos desumaniza. Mas isso os jornais e mídia em geral inteira já fazem. Rafinha Bastos nem precisa ajudar.

P. P. P. disse...

Aos que acham o Brasil a terra do caos e da roubalheira,
recomendo o post...

http://redecastorphoto.blogspot.com/2011/08/um-roubo-de-16-trilhoes-de-dolares-us.html

do qual retiro os trechos...

''Em 21 de Julho próximo passado soube-se do resultado da auditoria integral realizada pelo Gabinete Governamental de Prestação de Contas (Government Accountability Office. GAO) à Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA. A primeira que se pratica à referida instituição desde que foi criada em 1913.

Os resultados são espantosos: num prazo de pouco mais de dois anos e meio, entre 1 de Dezembro de 2007 e 21 de Julho de 2010, o Fed concedeu empréstimos secretos grandes corporações e empresas do setor financeiro no valor de 16 trilhões (16 x 10 12 ) de dólares, um número maior que o PIB dos Estados Unidos, o qual no ano de 2010 foi de US$14,5 trilhões e mais elevado que a soma dos orçamentos do governo federal durante os últimos quatro anos.

Desse gigantesco total cerca de 3 trilhões foram destinados a socorrer grandes empresas e entidades financeiras na Europa e na Ásia. O resto foi destinado ao resgate de corporações estadunidenses, encabeçadas pelo Citibank, o Morgan Stanley, o Merrill Lynch e o Bank of America, dentre as mais importantes. Tudo isso enquanto a crise aprofundava até níveis desconhecidos a desigualdade econômica dentro da população estadunidense ao mesmo tempo em que afundava setores sociais crescentes na pobreza e na vulnerabilidade social.

Naturalmente. esta informação apenas mereceu um espaço completamente marginal na imprensa financeira. tanto na internacional como na norte-americana. ou nos grandes meios de comunicação dos Estados Unidos. São notícias que, como recorda Noam Chomksy, não têm porque ser conhecidas do grande público.''


TEM MUITO MAIS NO Link acima.

Erisson disse...

Não gosto deste Rafinha Bastos desde de quando comecei a assistir o CQC em 2008. Ele sempre foi o mais arrogante do grupo.
Tomara que seja punido ainda!

Rebecca disse...

Eu ri do Rafinha querendo se esconder atras da entrevista no NYT! hahahaha

Ele acha q só pq um imbecil entrevista outro imbecil, as asneiras q ele fala e suas consequencias devem ser ignoradas?

Ta na hora de dar limite a essas crianças...