Uma leitora, a Juliana, me enviou um email sobre um quadro do Globo Esporte de ontem: “Qual não foi minha surpresa diante de uma matéria sobre uma bandeirinha de futebol chamada Nadine! O apresentador iniciou dizendo que o repórter não conseguiu se controlar, e a matéria foi um festival de grosserias e objetificação…A bandeirinha foi assediada pelo repórter com cantadas, e toda a matéria foi uma exibição do andar de Nadine, das reações dos jogadores e técnicos diante de sua beleza, com replays dos momentos do jogo arbitrado. Nadine não foi entrevistada, não se falou sobre a atuação feminina em arbitragem de jogos, nada, apenas exibiu-se a pessoa como objeto. Mandei um email para a Central Globo de Relacionamento. Quem sabe, Lola, não se consegue um depoimento da bandeirinha, visto que ela claramente não gostou de ser abordada pelo repórter?”
Não pude acreditar que a matéria fosse isso tudo, e pedi pra Ju um link (aqui). E mon dieu, é tudo que a Ju falou e muito mais. Se eu não fosse uma pessoa prolixa, diria que fiquei sem palavras.
A reportagem no fundo está falando de um jogo entre Corinthians e Ceará (nem é citado), mas se ancora numa personagem — uma bandeirinha loira, jovem, linda, dentro dos padrões — pra contar o que aconteceu. É deprimente. Num ambiente essencialmente masculino como futebol, em que jogadoras têm que tirar a roupa ou usar uniformes sexy para serem notadas, em que técnicos de equipes femininas não homens (mas a gente nunca vê uma técnica de uma equipe masculina), em que árbitros, bandeirinhas, gandulas, dirigentes etc costumam ser homens até em jogos entre mulheres, a reportagem decidiu focar na Nadine. Não pra mostrar como ela é uma pioneira, uma exceção num mundo exclusivamente de homens, mas pra falar sobre sua beleza. Apenas disso. Porque, óbvio, o mérito de toda e qualquer mulher está em sua habilidade decorativa.
O apresentador engraçadinho começa pedindo desculpas — não pelo machismo da reportagem que virá a seguir, mas pelo fato do repórter ter se desconcentrado porque “mal conseguiu parar de olhar pra bandeirinha”. Aí a narração diz que o que mais chamou a atenção no Pacaembu não foi o dia dos pais ou um golaço, mas uma bandeirinha. O resto da reportagem se esforça pra provar este ponto. Infelizmente, parece que ela só chamou a atenção dele. Essa era a pauta?
O repórter fala sobre a bandeirinha como se fosse um adolescente acometido de um sério problema psíquico. Sua baba quase respinga na gente: Nadine é um “es...pe...tááá...cu...loo”. Porque sabe, ver uma mulher bonita trabalhando causa tilt nos neurônios. Trava tudo. Menos a câmera, que acompanha o raciocínio (modo de dizer) do repórter. O cameraman objetifica Nadine, filmando-a de baixo pra cima, pausando nas suas pernas, filmando-a em câmera quase tão lenta quanto a inteligência do repórter. Corta pra um jogador, William, que, respondendo à pergunta oculta do repórter, dá um show de elegância: “Hein? Não, não. Sinceramente, não reparei. Mas o importante é que ela faça um bom trabalho pra ser reconhecida”. Lógico que a Globo o ignora totalmente, pois o reconhecimento dado a Nadine não tem nada a ver com seu “bom trabalho”. A matéria deixa claro que Nadine nem precisaria se mexer pra ser reconhecida!
O repórter prossegue, agora brincando de indignado, querendo saber como Nadine “desfilava” (palavras dele — você nunca viu o andar de um bandeirinha homem ser descrito dessa forma, eu sei) diante do banco do Corinthians sem atrair um simples olhar. Como podem?! Eles não são homens? Como prestam mais atenção num reles jogo de futebol que num es...pe...tááá...cu...loo? E quando um jogador perde um gol, aí sim é que Nadine fica “invisível”, pro desapontamento geral do repórter. “Se bem que teve gente que olhou, viu?”, e a câmera corta prum jogador dizendo: “Não, olhei só o jogo”. Mas o intrépido repórter insiste: “Ela chama a atenção pela beleza?”. E o pobre jogador: “Deixa eu ver... [olha pro outro lado do campo e provavelmente vê um pontinho distante]. É, chama, ela é bonita”. No rosto do jogador, com um sorriso tímido, transparece o pensamento “Esse cara é jornalista mesmo ou tava passando na arquibancada e conseguiu entrar?”. Daí tem uma pausa pra tratar do jogo, e o próprio repórter esquece (ó pecado!) da bandeirinha.
But not for long. Logo o repórter encontra um jeito de resgatar sua pauta: “Só não dá pra dizer que a situação ficou feia porque vai ficar feia como? Olha como corre, graciosamente, em câmera lenta, a Na..di...ne. Ah, Na...di...ne, anota esse gol!” Certo. Ah, re...pór...ter, isso não é só um desrespeito às mulheres. É um desrespeito aos homens. Ver um homem adulto se comportar como um ser babão não é exatamente um elogio ao gênero (ou alguém me explica como esse homem incompetente com pensamento lento e fixo e dificuldade de fala é diferente do incapaz da Bombril?). Continua o infeliz: “Aliás, ela é séria, hein? Discutiu com o Titi, falou grosso...” Não se ouve a voz dela (lógico que não! Desde quando mulher decorativa precisa de voz?), mas a câmera dá um close em Nadine, e o repórter a “dubla”... com voz fina, caricatural, mostrando que “voz grossa” de mulher é fininha, porque, né, onde já se viu um es...pe...tááá...cu...loo ser duro com alguém?
Mas a reportagem segue querendo contradizer a pauta. Na hora do intervalo, é chance de “interagir” com Nadine. Eis que nosso intrépido repórter se aproxima de uma mulher compenetrada e faz a seguinte pergunta: “Você vem sempre aqui?” Ah, que meigo! Mulher bonita é pra ser cantada em qualquer lugar, seja no bar, no trabalho... E perceba como a pergunta graciosa insinua que Nadine está a passeio, que aquele não é seu lugar, e que toda hora é hora pra uma paquera, inclusive num ambiente de trabalho. A bandeirinha baixa a cabeça, sorri, e segue em frente, sem pausa. E o repórter a segue, tipo stalker mesmo! “Você acha que,” diz ele arfando, correndo atrás dela, “que tem algum momento em que você pode desconcentrar os jogadores com a sua beleza?” Ela não responde, o cara continua perguntando, enfia um microfone na cara dela, diz “Tá ocupada agora?” (não, Pedro Bó!), ela lhe dá dois cortes, e o que fala a narração? “Ihhhh... Perdeu o encanto, vai, perdeu o encanto”. É, ela se transformou de princesa em bruxa por não ceder às brincadeirinhas inofensivas do repórter tão galanteador, que a respeita tanto como profissional.
E eis que finalmente surge o nome do repórter com sérios problemas. E a legenda diz “Amigo da Nadine”. Mui amigo! A reportagem mostra um técnico quase chorando (aparentemente não por pena do jornalismo da Globo) e volta pro apresentador engraçadinho, dizendo, rindo, que o repórter “não se controlou”, e desejando-lhe um feliz dia dos pais. É, porque esse é o tipo do cara que se reproduz, quando claramente deveria poupar-nos do legado da sua miséria (vide Idiocracy).
Olha, não é nem que a matéria seja um elogio à beleza de Nadine. Afinal, ela não está lá pra ser miss Santa Catarina ou Miss Bandeirinha. Alguém precisa avisar jornalista esportivo que não é o sonho de toda mulher sair na Playboy. Sei que é difícil acreditar, mas algumas querem ser reconhecidas por seu talento, por seu trabalho. Acontece que o trabalho de um bandeirinha e árbitro é ser o mais invisível possível, certo? Se eles aparecem demais, eles estão é atrapalhando o jogo, colocando-se na frente da bola, discutindo com jogadores, enfim, tudo aquilo que paralisa a partida. Portanto, uma bandeirinha de parar o trânsito, quero dizer, o jogo, é um empecilho. Até porque — sei que esta é uma mera suposição — alguns torcedores devem estar lá pra ver o jogo, não a bandeirinha. E, pasmem, alguns jogadores podem estar lá pra jogar, não pra ficar embasbacados apreciando uma loira, como se fosse a primeira e única que tivessem visto na vida.
Melhor sorte na próxima pauta, do...ci...nho.
Não pude acreditar que a matéria fosse isso tudo, e pedi pra Ju um link (aqui). E mon dieu, é tudo que a Ju falou e muito mais. Se eu não fosse uma pessoa prolixa, diria que fiquei sem palavras.
A reportagem no fundo está falando de um jogo entre Corinthians e Ceará (nem é citado), mas se ancora numa personagem — uma bandeirinha loira, jovem, linda, dentro dos padrões — pra contar o que aconteceu. É deprimente. Num ambiente essencialmente masculino como futebol, em que jogadoras têm que tirar a roupa ou usar uniformes sexy para serem notadas, em que técnicos de equipes femininas não homens (mas a gente nunca vê uma técnica de uma equipe masculina), em que árbitros, bandeirinhas, gandulas, dirigentes etc costumam ser homens até em jogos entre mulheres, a reportagem decidiu focar na Nadine. Não pra mostrar como ela é uma pioneira, uma exceção num mundo exclusivamente de homens, mas pra falar sobre sua beleza. Apenas disso. Porque, óbvio, o mérito de toda e qualquer mulher está em sua habilidade decorativa.
O apresentador engraçadinho começa pedindo desculpas — não pelo machismo da reportagem que virá a seguir, mas pelo fato do repórter ter se desconcentrado porque “mal conseguiu parar de olhar pra bandeirinha”. Aí a narração diz que o que mais chamou a atenção no Pacaembu não foi o dia dos pais ou um golaço, mas uma bandeirinha. O resto da reportagem se esforça pra provar este ponto. Infelizmente, parece que ela só chamou a atenção dele. Essa era a pauta?
O repórter fala sobre a bandeirinha como se fosse um adolescente acometido de um sério problema psíquico. Sua baba quase respinga na gente: Nadine é um “es...pe...tááá...cu...loo”. Porque sabe, ver uma mulher bonita trabalhando causa tilt nos neurônios. Trava tudo. Menos a câmera, que acompanha o raciocínio (modo de dizer) do repórter. O cameraman objetifica Nadine, filmando-a de baixo pra cima, pausando nas suas pernas, filmando-a em câmera quase tão lenta quanto a inteligência do repórter. Corta pra um jogador, William, que, respondendo à pergunta oculta do repórter, dá um show de elegância: “Hein? Não, não. Sinceramente, não reparei. Mas o importante é que ela faça um bom trabalho pra ser reconhecida”. Lógico que a Globo o ignora totalmente, pois o reconhecimento dado a Nadine não tem nada a ver com seu “bom trabalho”. A matéria deixa claro que Nadine nem precisaria se mexer pra ser reconhecida!
O repórter prossegue, agora brincando de indignado, querendo saber como Nadine “desfilava” (palavras dele — você nunca viu o andar de um bandeirinha homem ser descrito dessa forma, eu sei) diante do banco do Corinthians sem atrair um simples olhar. Como podem?! Eles não são homens? Como prestam mais atenção num reles jogo de futebol que num es...pe...tááá...cu...loo? E quando um jogador perde um gol, aí sim é que Nadine fica “invisível”, pro desapontamento geral do repórter. “Se bem que teve gente que olhou, viu?”, e a câmera corta prum jogador dizendo: “Não, olhei só o jogo”. Mas o intrépido repórter insiste: “Ela chama a atenção pela beleza?”. E o pobre jogador: “Deixa eu ver... [olha pro outro lado do campo e provavelmente vê um pontinho distante]. É, chama, ela é bonita”. No rosto do jogador, com um sorriso tímido, transparece o pensamento “Esse cara é jornalista mesmo ou tava passando na arquibancada e conseguiu entrar?”. Daí tem uma pausa pra tratar do jogo, e o próprio repórter esquece (ó pecado!) da bandeirinha.
But not for long. Logo o repórter encontra um jeito de resgatar sua pauta: “Só não dá pra dizer que a situação ficou feia porque vai ficar feia como? Olha como corre, graciosamente, em câmera lenta, a Na..di...ne. Ah, Na...di...ne, anota esse gol!” Certo. Ah, re...pór...ter, isso não é só um desrespeito às mulheres. É um desrespeito aos homens. Ver um homem adulto se comportar como um ser babão não é exatamente um elogio ao gênero (ou alguém me explica como esse homem incompetente com pensamento lento e fixo e dificuldade de fala é diferente do incapaz da Bombril?). Continua o infeliz: “Aliás, ela é séria, hein? Discutiu com o Titi, falou grosso...” Não se ouve a voz dela (lógico que não! Desde quando mulher decorativa precisa de voz?), mas a câmera dá um close em Nadine, e o repórter a “dubla”... com voz fina, caricatural, mostrando que “voz grossa” de mulher é fininha, porque, né, onde já se viu um es...pe...tááá...cu...loo ser duro com alguém?
Mas a reportagem segue querendo contradizer a pauta. Na hora do intervalo, é chance de “interagir” com Nadine. Eis que nosso intrépido repórter se aproxima de uma mulher compenetrada e faz a seguinte pergunta: “Você vem sempre aqui?” Ah, que meigo! Mulher bonita é pra ser cantada em qualquer lugar, seja no bar, no trabalho... E perceba como a pergunta graciosa insinua que Nadine está a passeio, que aquele não é seu lugar, e que toda hora é hora pra uma paquera, inclusive num ambiente de trabalho. A bandeirinha baixa a cabeça, sorri, e segue em frente, sem pausa. E o repórter a segue, tipo stalker mesmo! “Você acha que,” diz ele arfando, correndo atrás dela, “que tem algum momento em que você pode desconcentrar os jogadores com a sua beleza?” Ela não responde, o cara continua perguntando, enfia um microfone na cara dela, diz “Tá ocupada agora?” (não, Pedro Bó!), ela lhe dá dois cortes, e o que fala a narração? “Ihhhh... Perdeu o encanto, vai, perdeu o encanto”. É, ela se transformou de princesa em bruxa por não ceder às brincadeirinhas inofensivas do repórter tão galanteador, que a respeita tanto como profissional.
E eis que finalmente surge o nome do repórter com sérios problemas. E a legenda diz “Amigo da Nadine”. Mui amigo! A reportagem mostra um técnico quase chorando (aparentemente não por pena do jornalismo da Globo) e volta pro apresentador engraçadinho, dizendo, rindo, que o repórter “não se controlou”, e desejando-lhe um feliz dia dos pais. É, porque esse é o tipo do cara que se reproduz, quando claramente deveria poupar-nos do legado da sua miséria (vide Idiocracy).
Olha, não é nem que a matéria seja um elogio à beleza de Nadine. Afinal, ela não está lá pra ser miss Santa Catarina ou Miss Bandeirinha. Alguém precisa avisar jornalista esportivo que não é o sonho de toda mulher sair na Playboy. Sei que é difícil acreditar, mas algumas querem ser reconhecidas por seu talento, por seu trabalho. Acontece que o trabalho de um bandeirinha e árbitro é ser o mais invisível possível, certo? Se eles aparecem demais, eles estão é atrapalhando o jogo, colocando-se na frente da bola, discutindo com jogadores, enfim, tudo aquilo que paralisa a partida. Portanto, uma bandeirinha de parar o trânsito, quero dizer, o jogo, é um empecilho. Até porque — sei que esta é uma mera suposição — alguns torcedores devem estar lá pra ver o jogo, não a bandeirinha. E, pasmem, alguns jogadores podem estar lá pra jogar, não pra ficar embasbacados apreciando uma loira, como se fosse a primeira e única que tivessem visto na vida.
Melhor sorte na próxima pauta, do...ci...nho.
101 comentários:
Lola, obviamente o repórter se apaixonou pela Nadine (sim, ela é linda)e assim como a maioria dos homens, ele não sabe como agir diante de tanta paixão... e resolveu fazer aquilo que ele achou mais conveniente: uma matéria ridícula na Globo! Ora, se ele se acha muita bala por ser repórter da Globo, deve ter imaginado que iria ganhar o coração da loiraça com uma imbecilidade dessas...
Mas como diria meu marido, os homens são ridículos mesmo...
De qualquer forma, a grosso modo, enxerguei assim mesmo, uma cantada muito da furada.
Lola, achei uma coisa nojenta essa reportagem. Seria muito bom se a associação que congrega os árbitros se posicionasse.
Esse humor esportivo da Globo passou dos limites faz tempo. Como tudo na Globo, virou um humor obrigatório, burocrático, sem espontaneidade e, consequentemente, sem graça e ridículo.
Princípios Editorais das Organizações Globo:
Seção I
e) Ninguém pode ser perseguido por se recusar a participar de uma reportagem; da mesma forma, ninguém pode ser favorecido por fazê-lo;
O babaca do repórter ainda demorou para desistir de atrapalhar a moça. Deve ser um presente especial para os pais "se deliciarem"...Pior que não achei no site do GE onde comentar.
Que vergonha alheia...
O jornalismo esportivo da globo tá cada vez mais deplorável.
Agora, pensa na árbitra? o que aconteceu com ela foi um absurdo. A gente se sente mal quando é "cantada" na rua, andando, por pessoas q não nos conhecem e sem que ninguem mais veja. Agora, imagine ser "cantada" dessa forma escrota, durante o seu trabalho, sem poder fugir e sabendo que milhões de pessoas vão ver isso depois?
O pior é que a gente sabe que se um árbitro homem for xingado de "viado" ou "FDP" durante um jogo, ele pode recorrer à CBF e pedir punição. Mas o que a Nadine poderia fazer? Se ela pedir à Comissão de Arbitragem que tome uma atitude, vai ser chamada de feminazi, exagerada, "foi tudo apenas uma brincadeira".
Fiquei muito revoltada e acho que a gente poderia tomar uma atitude para apoiar a Nadina que, a meu ver, foi vítima de uma grave violência moral.
Pensei também no post de ontem. É claro que é muito difícil estar fora do padrão de beleza, mas a gente não pode esquecer que também é difícil estar dentro do padrão de beleza. Porque na realidade, difícil mesmo é ser mulher e querer ser respeitada em um mundo de machos.
Nossa eu fiquei revoltada com essa matéria também! Sério que toda vez que aparecer uma bandeirinha os homens vão objetificá-la?
Pq a Nadine não é a primeira, aquela Ana Paula de Oliveira já até posou para a Playboy, parece que agora ela trabalha mais como modelo do que como bandeirinha (vai ver dá mais dinheiro...).
Lembro dessa própria Ana Paula, quando estava no auge e foi num programa "esportivo" os caras não deixavam ela falar! Faziam uma pergunta pra ela e ja cortavam com comentário escrotos como "olha como ela entende de futebol mesmo sendo mulher" ou "mas não precisa saber tanto assim vc é linda!" acho que o autor das pérolas era o tal do Neto
Me deu muita raiva desse repórter na boa, se eu fosse ela dava um tapa na cara dele! Queria ver se eles tinham coragem de editar ou então fazer algum comentário tosco do tipo "perdeu o encanto"
Mas eu gostei da atitude do William não deu bola pra bobagem do repórter e falou o que tinha que falar mesmo, o importante ali era que ela arbitrasse bem.
Quando teremos uma JUIZA? Ou uma técnica? Pq ser bandeirinha é um papel importate ...mas ainda coadjuvante.
Fantástico texto. Vivo reclamando disso,d essa objetificação toda, ainda mais no esporte. Beleza é legal, a gente repara sim, volta e meia saem reportagens sobre os jogadores bonitos, mas não NESSE nível. Foi muito baixo. Justamente por isso, por não mostrar nem um pouco o talento profisional da moça (aliás, na verdade, a tentativa do repórter foi de ridicularizar isso).
"uii, olha só, ela é séria"
"aaahh ela fala grosso óoo"
derrrr....
ela tá sendo profissional, não pode? Mulher tem que ser sempre assistente de palco, rebolativa e sorridente?
Foi hilário o repórter ainda tentando forçar os caras a concordar com ele. Foi legal a atitude do jogador também, que falou dela como profissional e não como objeto. É isso aí!
Gostei da reação dela também, que manteve a seriedade. Isso deve ter sido puta constrangedor. Que repórter imbecil...
Como jornalista, acho deprimente ver esse tipo de "trabalho".
Achei o reporter um grande tonto!
Se ele não tinha o que falar do jogo que fosse embora.
Olha até pra ser gandula é dificil viu? Lembro de uma vez (a única) que eu fui gandula de um jogo.
O responsavel pelas gandulas da Federação Paulista vira para as meninas e pergunta:
"Vc's conseguem correr rápido?"
E depois:
"Vc's sabem quando é lateral, escanteio ou tiro de meta né? Quando o jogador pedir a bola não enrolem"
E para os meninos?
"Ae rapazes, bom jogo!"
¬¬
"obviamente o repórter se apaixonou pela Nadine (sim, ela é linda)e assim como a maioria dos homens, ele não sabe como agir diante de tanta paixão"
Essa visão, apesar de ser uma possibilidade, é mt ingênua. Além de ser o msm raciocínio usado pra justificar as violências dos homens contra nós.
A grande motivação de dar cantadas é mostrar q os homens mandam, q o espaço é deles e assim constranger a vítima. É sempre um esforço, e nesse caso fica mt claro, de negar e evitar o reconhecimento da autonomia da mulher.
Mt se engana qm pensa q td vez q homens dão cantada em mulheres na rua, ou olham pro corpo delas estão 'apaixonados' ou se sentindo atraídos e são grosseiros pq n sabem lidar com os sentimentos. Mts vezes eles nem prestam atenção. É o famoso 'olhar sem ver'. Os únicos sentimentos envolvidos são a raiva e o medo de perder os privilégios.
Aff, que lixo. Acho que pra ser repórter da Globo é só aparecer na porta com o o RG e falando que conhece o Ali Kamel. PORQUE OLHA...
E a babaquice continuou no twitter.
O cara divulgou a reportagem e ainda fez chacota.
Quando foi criticado por outros tuiteiros respondeu com a típica desculpa "viva a liberdade de expressão".
Pra quem quiser conferir: @leo_bianchi
É a onda do jornalismo esportivo engraçadinho da globo passando do ponto mais uma vez. Não agrada quem gosta de esportes, nem acolhe novos fãs.
A Thiago Leifertização da cobertura esportiva, como diria Flavio Gomes, já me fez evitar assitir qualquer transmissão deles. E olha que o primeiro programa de TV que eu acompanhava era o Globo Esporte, com Léo Batista no comando.
Natália, não foi ingenuidade... usei apenas o mesmo tom de seriedade que ele usou. Não acredito realmente que o repórter pensou que essa matéria pudesse ser enxergada dessa forma, ele não tem cultura e conhecimento pra acreditar que essa palhaçada que ele fez pudesse ser uma agressão às mulheres. Ele foi machista, incoveniente e ridículo, mas acredito sim que sua intenção foi apenas "se amostrar" (termo usado aqui na PB pra designar alguem que quer chamar a atenção).
Não que eu esteja defendendo-o, apenas acho que ele é ignorante o suficiente para achar sua "matéria" engraçadinha.
Olá Lola,
Eu sou uma leitora antiga, mas só agora criei uma conta e decidi comentar no seu blog.
Ao ler seu texto eu pensei: Como seria se a presidenta Dilma Rousseff estivesse dentro dos padrões de beleza impostos pela sociedade? Nós teríamos que aguentar quatro anos de objetificação como essa reportagem da Globo fez com a bandeirinha Nadine.
ai ai... de alguma forma (do ponto de vista da estupidez) isso me lembra o fora do Sport TV (da Globo) na matéria sobre o Paraguai... lembra?
http://www.youtube.com/watch?v=nHGL8pbFWDk&feature=player_embedded
Esse repórter é um estúpido. E digo mais, essa onda da Globo de "aproximar" o jornalismo (seja o esportivo ou os contra o governo PT) do cidadão... Oi? eles tão achando que somos dementes, né? Burro, ignorantes... #aiaiaia Será que as surras das últimas eleições ainda não mostraram que o povo (lá vai a voz sexy): a...cor...dooooooou (agora quase gozando, gloooooobo).
Essa matéria foi ridícula. E essa Globo é doente.
Rivalidade à parte, parabéns aos jogadores do Corinthians: surra de educação e profissionalismo, pra cima da Globo.
Taty
Mas se a intenção do reporter foi se mostrar, será que ele não está ciente de que isso é um incomodo?
Pra mim ele foi lá aborrecer a Nadina sabendo que estava sendo petulante
Esse jornalismo engraçadinho que dominou os programas esportivos é muito estúpido. O filhinho de papai Leifert tentando se apresentar como um grande talento idem. Já perdi há tempo a paciência para esse tipo de coisa. E só piora! Eu até gostava de acompanhar as notícias do esporte pela televisão. Hoje me contento em saber os resultados dos jogos pela boca de qualquer um na rua.
Niemi, acho que ele tb é petulante o suficiente pra achar que por ser da Globo, ele merece o crédito... É um coitado...
Fiquei muito indignada com a matéria... realmente isso é jornalismo?
Me fiz novamente essa pergunta ao ler esse editorial da UOL "Comportamento"
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2011/08/16/conheca-dez-verdades-que-homens-e-mulheres-nao-tem-coragem-de-dizer-em-um-relacionamento.htm
Para que ainda se produzem essas matérias?
Abs
Raquel
Com certeza, tem o fator "Globo" ai, uma espécie de carta branca para fazer qualquer espécie de reportagem.
O Thiago Leifert pra mim é o mesmo caso do Rafinha Bastos:
Tinha um potencial no inicio (eu disse potencial..ok) dai alguem o superestimou e disse que ele tinha mais talento do que realmente possuia.
Resultado? Virou um cara pedante e sem graça, vive fazendo cagada e apela para a "liberdade de expressão" para justificar sua chatice arrogante
Isso não é jornalismo. É lixo. Aquilo foi muito desrespeito. A raiva que dá nessas situações é que na maioria das vezes a gente não pode nem mandar o cara ir tomar no c*. Temos que fazer cara de paisagem porque se não a coisa só piora pro nosso lado. Isso não é cantada, é assédio, é covardia já que coloca a mulher numa posição muito constrangedora e vulnerável.
Ainda vai ter gente dizendo já que o cara falou em tom de piada então não foi ofensivo nem machista e que a bandeirinha tá dando uma de princesinha bordadeira que não soube levar na esportiva.
Esperança se renovando: gostei de ver que ele não teve platéia para as 'brincadeirinhas' ridículas, todos os homens ali ignoraram a babaquice do sujeito. Olha, é um alívio ver isso mudando. É uma sensação muito ruim passar por isso constantemente e perceber que ninguém liga e ainda faz troça. Espero que ele leve uma chamada e que isso não se repita.
E falaram bem, esse tipo de coisa não é um elogio para a mulher, é só um babaca querendo mostrar quem manda pois ele sabia que ela não ia gostar e que tampouco poderia se defender de maneira apropriada lá na hora. Não acho que ele seja tão ingênuo assim, que tava só se mostrando; o 'ar de brincadeira' tem justamente essa função, a de desarmar qualquer reclamação por parte da vítima, ele foi esperto o suficiente para usar isso a seu favor.
Só para complementar o que eu escrevi acima:
Se o Brad Pitt (ou qualquer outro homem considerado bonito) fosse um bandeirinha, será que alguém duvidaria da sua capacidade profissional só porque ele tem "rostinho bonito"?
Alguma repórter faria o mesmo tipo de reportagem com ele?
*As respostas para essas perguntas são bem óbvias,não?*
Eeeeeeeeeee... agorinha aparece um macho qualquer dizendo que somos despeitadas (heim?), que sempre apelamos quando algum macho reproduz gentis e oportunos "elogios" à mulheres bonitas.
Oi, produção? Tipo: mulher feia e mulher bonita merecem ser violentas, e ao final, ambas têm de agradecer ao opressor? E as que ficam entre feia e bonita se mordem de ódio, por não ter sequer um otário que a chame de gostosa ou que lhe ofereça um estuprinho de vez em quando, só pra relaxar e gozar mesmo?
PELAMORDOGOOGLE...
Ele sabe que é constrangedor abordar mulheres assim, mas o fez como estratégia de angariar ibope, sempre a audiência, pois no mundo do futebol o público masculino sendo maior ele pensou que agradaria dando o que ele julga ser o que o púlico quer. Mas os jogadores deram um tapa de luva nele. Que ele seja inteligente e humilde o suficiente para reconhecer o erro. Agora se o ibope almejado foi conquistado, isso pouco importará à ele.
Temos que repudiar e protestar contra essa objetificação da mulher em qualquer situação, ainda mais quando exposta de maneira tão escrota!!!
Alguém tem algum endereço de email da Globo para somarmos protestos à maneira que foi realizada essa reportagem???
Geeeente, que bizarro, que vergonha alheia deste "colega" de profissão. Por estas e outras que muitas vezes dá até vergonha de dizer que sou jornalista, porque o povo associa logo a este tipo de jornalismo - e com toda razão, né, porque a grande mídia monopoliza tudo.
No mais, Lola, queria te convidar para ler o guest post do meu blog hoje, sobre união homoafetiva e crianças, dando continuidade aos da semana passada, que, infelizmente, ficaram famosos pelas palavras degradantes dos trolls: http://fotocecilia.blogspot.com/2011/08/guest-post-i-love-you-lets-play-lego.html.
Beijos
orkt,
é só olhar pro david backham não é? ele é realmente *lindo*, e até teve muita matéria focando sua beleza, mas quando o assunto era futebol, era futebol. nunca insunuaram que sua atuação em campo era ou não influenciada pela sua beleza.
Essa reportagem foi inconveniente, e um pouco nojenta. Detesto o tiago laifert e o jornalismo esportivo da tv aberta e do sport tv. só a espn vale a pena realmente.
Sei lá, acho que a banderinha podia manifestar seu incomodo. Eu sou solidária a esse protesto, mas vai ser fail se daqui um mes ela estampar a capa da play boy e declarar que não vê nada demais nisso.
Pior do que os caras que falam que isso é 'liberdade de expressão' é ter que ouvir que ISSO é dar espaço pra mulher no futebol etc.
Eu, sinceramente, desisti, cansei. Vou ao campo às vezes (onde há preconceito, claro, mas não necessariamente contra a mulher, é mais direcionado aos gays - e "as bichas" sempre são da torcida adversária. O curioso é que tenho amigos gays que chamam a torcida alheia de bicha, em campo. Estádio de futebol realmente é um lugar que merece, no mínimo, uma pesquisa antropológica)
Parênteses grandes, rs. Continuando. E assisto a transmissões da ESPN, onde os caras têm um pouco mais de bom senso do que em Globo/ SporTV. Globo e esse Tiago não dá pra aguentar nem quando é pra fazer o social com meu pai (que ama o fato de eu gostar de futebol, o que é de se esperar, considerando que ele mesmo é um apaixonado). Aliás, acho que esse Tiago nem os apaixonados como meu pai aguentam.
Nem todos os homens são idiotas em potencial, mas esse reporte É!
Ótimo texto Lola.
Se eu, enquando mera telespectadora, senti um incrivel sentimento de repulsa e raiva enquanto via essa reportagem, imagina a coitada da Nadine, que provavelmente passa por isso o tempo todo.
A questão vai muito além desse repórter babaca. A Nadine deve sofrer esse time de comentário o tempo todo. A federação de futebol é extremamente machista, e a federação dos árbitros provalvelmente também.
Vi várias pessoas falando pra reclamar com a globo, reclamar com a federação, ou reclamar com qqr pessoa.
Pois muito provavelmente, o único direito que a Nadine tem, caso queria continuar apitando, é o de ficar bem quietinha, aceitar todas as piadinhas, e não se manifestar pra fazer nenhum tipo de reclamação.
Pra ter chegado onde chegou, ela deve ter penado muito, engolido muito sapo, e se sair por ai reclamando provavelmente nunca mais vai apitar é nada... Afinal, babaca sempre vai ser ela, que não tem senso de humor, e não o reportem nojento que "só estava fazendo seu trabalho."
E o pior é que essa reportagem não me surpreendeu, pois eu não esperava algo diferente da Dona Grobo.
Que imbeciil! Será que alguma mulher pode se interessar por esse sujeito? Ele é a encarnação perfeita do idiota-loser-que-não-pega-ninguém e fica perseguindo as moças. Parecia até estar bêbado. A culpa não é apenas dele, é sobretudo do editor que achou o circo interessante e tocou adiante. Qual é o nome do editor? Tenho a impressão de que todo o jornalismo do Globo está contaminado pelo machismo e pela maldade pura simples. Não consegui ainda digerir a manchete covarde, leviana e perversa que, menos de 24 horas depois do assassinato brutal da juíza Patrícia Aciolli, dava destaque às suas "relações perigosas" com Pms. Ate onde se sabe, as tais relaçoões eram um casamento e um namoro. Só faltou dizerem que foi culpa dela!
Pelomordosacoplástico, que é isso?
São Google me ajuda e vou tentar contato digital com ela rs
Lamentável, o episódio. Mais tarde eu leio o resto do texto. Vc demora 2 parágrafos para ir ao assunto, assim não dá!
Pra mim, esses fulanos descobriram que insultar as pessoas ( ou a inteligência dos espectadores e leitores) dá mais IBOPE que simplesmente fazer um trabalho correto. A polêmica traz audiência, vive programas tipo Datena e Ratinho.
Por isso mesmo caras como Rafinha, Pablo e esse "repórter" fazem coisas que a princípio podem parecer "escorregões" , mas que podem muito bem ter sido feitas com o propósito explícito de atrair a atenção sobre eles.
Além de detonar com esses caras via twitter ou outros meios, é necessário fazer com que eles percam sua preciosa audiência, reclamar para seus patrocinadores, coisas assim. Lembro bem que quando aquele executivo da Philips, o Zottolo, fez declarações ofensivas ao Piauí, fizemos uma campanha para enviar milhares de e-mails para a matriz da empresa na Holanda, boicotando seus produtos até que o tal cara fosse demitido. De início, a diretoria de lá defendeu o cara, mas alguns meses depois, fez com que ele pedisse demissão. Só que a "grande mídia" não divulgou tanto...mas é só pesquisar e ver que funcionou.
Ah, mas eles vão espernear e reclamar, dizer que é perseguição injusta, etc...mas se o povo se mobilizar, eles terão o que merecem.
Por isso mesmo não basta crucificar o repórter sem noção. Jabuti não sobe em árvore, alguém o colocou lá. A responsabilidade é do editor, que ainda por cima náo mostra a cara e não apanha no twitter.
Pelo twitter do cara - @leo_bianchi - dá pra perceber que ele é um completo retardado.
Alguém sabe pra qual email escrevo protestando contra essa babaquice?
Gostaria também de manifestar apoio à Nadine.
Ah, mas aí o jabuti deixou que o colocassem na árvore, ele foi conivente. Ele poderia muito bem recusar uma matéria desse tipo. Ou todo mundo tem que se sujeitar a tudo em nome de um empreguinho, mesmo fazer matérias ofensivas às mulheres ?
Aliás, vi nos comentários o pessoal falar de um tal Thiago Leifert... quem é esse, rs? O nome do repórter não é Leo Bianchi?
Carol
O Thiago Leifert é o apresentador do Globo Esporte e tecnicamente o "chefe" do reporter pelo que se não me engano ele é o editor chefe tb
Aah, entendi. Obrigada, Niemi. É que não assisto esse treco, hahaha, tô por fora.
'Além de detonar com esses caras via twitter ou outros meios, é necessário fazer com que eles percam sua preciosa audiência, reclamar para seus patrocinadores, coisas assim.'
Realmente, pra 'preciosa' audiência de jogo de futebol a opinião de umas feministas é uma coisa muito importante.
Isso aí não tem nada demais e não ofende em nada as mulheres. É só adimiraçao pela belaza extrema. A propósito, há um juiz que também desfruta deste mesmíssimo tipo de atenção e vive sendo assediado, na verdade até mais, pois já foi até no Jô Soares dias atrás por conta disso.
Gente bonita faz muito sucesso e deixa muitos babando,é a vida.
No site do programa não tem como entrar em contato, mas no site da Rede Globo tem a Central de Atendimento ao Telespectador, reclamei lá.
Lola,
por isso acho muito legal a resposta da apresentadora Renata Fan,do programa "jogo aberto" da TV Bandeirantes, sobre a possibilidade de posar nua.
Ela diz que demorou muito tempo para ser respeitada e ouvida no meio futebolistico e que tirar a roupa jogaria por terra todo o seu bom trabalho(eu assino embaixo - e olha que ela convive com uma corja machista e esdruxula como Neto, Milton Neves, além de ex jogadores como Denilson, vampeta e pasmem o assassino Edmundo!).
o que eu acho trágico e misogino, é que mulheres em programas esportivos nunca tem destaque como comentadoras de jogos (na radio transamerica do RJ foi uma das poucas exceções que vi até hoje, com uma reporter a beira do campo comentando mesmo, dando opiniao). OU são meros apresentadores (tipo a moça do globo esporte/esporte espetacular que não entra nos debates, apenas apresentam as materias ou participam). Na maioria são leitoras de email, tt, e facebook. Mesmo um grande nome da esquerda no esporte como o Juca Kfouri usa do mesmo expediente na sua "tabelinha com Birner" no seu blog (e o escroto do Birner tb fica de babão para beleza da moça)
Serge, vc é homem, né? Que interessante que vc, como homem, pode opinar sobre o que deve ou não ofender as mulheres.
É bem claro que a Nadine não gostou nem um pouco da abordagem. E todas as mulheres aqui consideraram ofensiva essa objetificação estúpida. E vc - homem - vem e diz que nós - as que são objetificadas e desrespeitadas como classe feminina - estamos exagerando. Muita perspectiva de sua parte, mesmo. Obrigada pelo toque.
"@leo_bianchi @fadamariposa enfim, a reportagem tinha tom de brincadeira, porque foi inusitado e é o estilo do programa. O propósito não era machismo."
Eu juro que acabo ficando com dó da ingenuidade dos caras. Tão perdidos, tão inocentes. Não queriam ser machistas, era só brincadeirinha, eles não sabiam.
Serge, se gente bonita fizesse sucesso, a bandeirinha seria elogiada pela sua atuação e não pelas pernas. Gente bonita é apresentada como decorativa e sem cérebro. Não foi admiração, foi falta de respeito e escrotice mesmo.
Não consigo assistir até o final,é pooooodre :(
O juíz bonitão que o Serge comenta foi ao programa Sem Censura e a apresentadora sem noção (Leda Nagle da TV Cultura)também só perguntava e comentava da beleza do rapaz.Uma vergonha!!!!
Mas Carol, mimimi, como assim homem não pode ~opinar~, mimimi, essas feminazis estão me censurando, mimimi, tudo man-hater, mimimi.
Gente, que péssima essa matéria. Pior que me dá muita vergonha alheia do repórter. :/ Ele me faz sentir mal por ele mesmo, por sua própria estupidez e grosseria. E, claro, pobre Nadine, que teve que aturar esse chato pra lá e pra cá... Se fosse eu, teria me sentido muito ofendida.
(OFF: http://www.cracked.com/article_19366_5-mind-blowing-scientific-answers-to-lifes-big-questions_p2.html A última tem uma explicação interessante para humor, que diz que, para ter humor, precisa que as pessoas se sintam seguras. Explicaria muita coisa sobre o tal "humor" contra minorias.)
eu quero acreditar que esse repoórter ganhou um bônus pela matéria. um adicional por boçalidade. ninguém passa esse ridículo à toa
aliás, meus parabéns aos jogadores entrevistados que responderam a essas perguntas idiotas com muita dignidade.
Ao que parece esse Tiago Leifert é um metido a engraçadinho. Quis dar uma dinamizada no Globo Esporte pegando carona no que já vem sendo feito em outros programas esportivos, jogou com a descontração mas como a arrogância não se prende em frasco nem em lâmpada, ele tá apelando e promovendo nos outros aquele olhar 'vergolha alheia'. Ele queria um ar pop-comediante-cool-jovem, numa vibe CQC e tá escorregando na casca da banana e desgastando a sua imagem.
Beleza querer passar esta imagem, o problema é que quando ela carece de base, quando é gratuito, no momento que as piadinhas prontas acabam, e isso é rápido, começa a apelação e o ridículo que nem essa matéria sobre a bandeirinha. Alguns programas são dinâmicos, interessantes e bem embasados, não é o caso dele. Não, ele tá ocupado demais nas próprias gracinhas para se ater ao esporte. O tal de Leo Bianchi ainda é pago por isso. Deve ser sonho de todo machista, ser pago para ser machista.
Serge, adimirar a beleza de alguém é uma coisa, submeter esta pessoa a escrutínio público e constrangimento e ainda por cima no trabalho dela é inadmissível. Ela ficou visivelmente incomodada, ou te falta empatia para ver isso?
Bom, se ainda não pararam de assistir a Globo, aí é está um bom motivo para começar.
Serge
Dá licença que o concurso de Miss já foi e o que a Nadine quer é ser reconhecida como BANDEIRINHA, não como modelo.
O pior de tudo foi a burra aqui querer comentar da materia no trabalho (no meu setor só tem eu de mulher).
Vieram com cada piada sem graça, e ainda tive que ouvir "deixa de frescura Niemi vc ta com inveja pq não tavam secando vc"
oh! quero ser secada que nem pé de pimenta óh...
Liana:
Eu também vi a falta de senso, mas o que digo é que a beleza também tras isso, alem das muits coisas boas. Como se diz "faiz parrte".
Nem tudo está perdido. Os jogadores entrevistados espontaneamente desmontaram a tentativa da TV de fazer gracinha sem graça.
E o passa-fora-moleque que a Nadine Bastos dá no "repórter" é antológico.
Numa sociedade machista, o mundo do futebol costuma extrapolar. Quem diria que os boleiros iam dar lição ao moço da Globo...
Ah, informando a quem perguntou: já tem várias mulheres apitando. Por enquanto, jogos femininos. Em breve isso muda. As árbitras auxiliares já não espantam ninguém - só o engraçadinho global.
O meu marido acabou de ver a matéria e o comentário dele foi: "Nossa, o cara é tarado e quer que os outros falem por ele, para aprovar uma opinião entusiasmada dele".
Admirar o belo é diferente de importunar, exaltar aparência e perseguir alguém que se mostra encomodada. Isso é falta de respeito!
O José de Saramago disse quundo perguntado se vida de rico as vezes não é chata (ele havia ganho um milhão pelo nobel de litertura)e ele respondeu "é vida de rico as vezes é chata, mas a vida de pobre é chata todos os dias".
A vida e gente de bonita as vezes é chata...
Quase morri de vergonha alheia só lendo o post, não tenho coragem de ver a matéria, não.
Cara babaca do c*ralho.
Não gosto desse Thiago Leifert desde a Copa com a palhaçada dele por causa daquela modelo Larissa Riquelme.
Fico embasbacada com esses retardados que parece que nunca viram mulher bonita na vida, e realmente a reportagem merece repúdio por expor a bandeirinha como se fosse algum arranjo, um objeto claramente de decoração, total falta de ética.
E isso porque a Globo resolveu criar uma carta de princípios... será que isso tá permitido na carta? Deve estar, se fazer piada com mulher sendo assediada sexualmente em metrô está, o que esperar de assédio em campo de futebol? É capaz de a Nadine, se reclamar, ouvir algo do tipo "queria o que sendo bonita e se metendo em local só de homem?"
Certamente a reportagem depõe mais contra os homens do que contra as mulheres, porque, né? Parece até que são todos uns retardados que nunca viram uma mulher.
oi, Lola. Meu nome é Micheliny sou sua leitora há muito tempo, embora nunca tenha antes comentado. A razão do meu comentário são os recentes casos de erotização infantil na França, pela Vogue e por uma marca de lingerie infantil (!). Gostaria muito que você pudesse abordar esses assuntos, pois o desrespeito às mulheres começa desde cedo, infelizmente. Parabéns pelo seu blog.Um abraço!
Gente, li no facebook que o imbecil do jornalista está perseguindo a jovem pelo twitter e que descobriu que ela é dentista e onde é o consultório dela!!
E o pior é que nem estava prestando tanta atenção nela, só ele. Os jogadores entrevistados estavam pensando somente no jogo, tentavam falar do jogo e a edição tenta fazer parecer que eles prestaram atenção nela e tentaram disfarçar.
Concordo com a Taty, acho que foi ingenuidade. A mídia está acostumada por demais dizer o que quer sem ser criticada.
Não é só o jornalismo esportivo que é assim. Ninguém se lembra da posse da presidente? Enquanto o Brasil elegia a primeira presidente mulher, os repórteres falavam da gostosa da mulher do vice.
Ai, pessoal, só falta depois de toda a nossa repugnância a tal Nadine falar que só não gostou por causa do que o noivo, marido etc vão pensar....
Esse Leo Bianchi é um verdadeiro escroto!! Como ele expõe a bandeirinha desta forma??? Que imbecil!
Micheliny, a Lola fez estes aqui mas tem outros. Ignora os comentários dos desfuncionais de plantão. Aquelas fotos da Vogue me deram náusea mental. Mas esperar o que né, aquilo ali é consumo. Erotizar mulheres(e meninas) sempre foi tarefa do machismo.
http://escrevalolaescreva.blogspot.com/2011/05/como-viciar-nossas-meninas-em-300-mil.html
http://escrevalolaescreva.blogspot.com/2009/07/meninas-se-concentrem-e-se-contentem.html
Milla, esse tipo de reação da parte dela poderia causar descontentamento mas não invalidaria a crítica ao modo como se trata e expõe mulheres, até porque não é só ela, há todo um padrão aí a ser quebrado. Parecido com o que houve lá na Uniban, com a Geisy Arruda. Bem.. não acho que este seja o caso, ela pareceu bem irritada, e não lisonjeada.
Que triste isso.
Todo o esforço feito nesse blog e em outros vários blogs feministas são simplesmente ofuscados pelo machismo que chega ao vivo e a cores na casa de milhões e milhões de brasileiros, de diferentes classes sociais e poder de julgamento.
Isso perpetua o machismo de forma tão punjante, que fico até desperançoso em relação ao futuro dos nossos homens e mulheres.
Que preguiça... E a história da moça? O que a levou a querer se tornar bandeirinha, profissão majoritariamente masculina? Enfrentou muitos obstáculos?... Ela não pensa? Não fala? É um corpo ambulante sem alma?
Puxa vida. Se ficou assim tão encantado com a beleza da moça, custava fazer uma matéria decente?
Até poderia em algum momento elogiar a beleza da moça, mas do jeito que as coisas foram feitas acabou sendo um desrespeito com uma pessoa que estava trabalhando. E já não deve ser fácil pra uma mulher conseguir destaque e respeito em um ambiente predominantemente masculino, ainda vem um idiota desses torrar a paciência da moça.
A bandeirinha deve ter se sentido invadida e com razão.
"Eu juro que acabo ficando com dó da ingenuidade dos caras. Tão perdidos, tão inocentes. Não queriam ser machistas, era só brincadeirinha, eles não sabiam."
Carol, para todas nós é muito claro, claríssimo que isso é machismo! E eu, normalmente, pensaria como vc! Mas, ao ler esse seu comentário, comecei a pensar se esses caras sabem o q é machismo... se eles não são realmente ignorantes ao ponto de "não perceberem" que esse tipo de "brincadeira" È machismo! Sinceramente, talvez eles nunca tenham parado pra pensar sobre o assunto..!(não estou querendo colocá-los como uns coitados, mas tentando entender o grau de ignorância dessas figuras)
Serge, se ela fosse homem, podia ser lindo, um deus grego, que não sofreria tamanho assédio. Esse é o ponto.
Liana,
Concordo contigo no que trata de não invalidar os argumentos contra a atitude bestial do repórter. Só que estamos toda hora aqui nos comentários "ela ficou assim, sentiu isso etc". Na verdade, como alguém disse aí em cima, ninguém ouviu a Nadine. Às vezes as motivações para o comportamento dela nada tem a ver com o que está sendo tratado aqui. Era até interessante alguém acompanhar essa perseguição do repórter atrás dela no facebook/twitter, não sei bem, para sabermos o que ela irá fazer.
Vamos criticar, pessoal: http://falecomaredeglobo.globo.com/
AI Ai Ai, assino em baixo tudo o q vc disse, é exatamente o que eu penso a esse respeito, a única coisa que me intriga é se algum homem realmente acredita que esse tipo de cantada vai surtir efeito, ou se fazem isso pra atormentar mesmo.
Que punhetagem asquerosa!
Acho que esse vídeo devia ser mostrado a toda mulher que viesse a se relacionar com essa criatura.
uma mosca, eu tava sendo sarcástica, mas o pior é que eu tenho um coração mole de doer e realmente fico com uma espécie de dó, do jeito q eles ficam perdidos e tentam se defender quando são acusados de machismo. Parecem crianças, pegos de surpresa no meio da sua brincadeira inocente e não sabendo oq fizeram de errado.
Eu acho q eles realmente não sabem que oq estão fazendo é machista. Pq a educação, a cultura, a mídia, a sociedade machistas, tudo corrobora esse tipo de pensamento e atitude, então, pq vão achar q estão fazendo algo errado, se ninguém disser pra eles? Pq pensar isso sozinhos com certeza eles não parecem capazes de fazer...
Eles devem ter uma idéia distante de que machismo é uma coisa que acomete aquele cara que bate na mulher, ou o que diz especificamente q mulher é inferior, etc, sei lá. Não devem notar as nuances em todo lugar, em suas próprias atitudes.
Por isso temos que gritar mesmo.
Que nojo, que asco!
Link que explica:
http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/08/17/comparado-a-brad-pitt-lider-dos-protestos-estudantis-chilenos-aprende-a-viver-com-a-fama.jhtm
parabens aos jogadores que não alimentaram o assédio. jornalismo engraçaralho: até quando?
Nossa, que merda.
aplausos para o Willian..Já gostava dele, agora então.
Que show de horrores.
Serge, a matéria do UOL sobre o líder estudantil chileno é completamente diferente. Ela descreve o assédio que ele sofre. Ela não o assedia. Percebeu a diferença?
E mais: o assédio é relatado em apenas três parágrafos. E em nenhum momento é tratado como algo bom ou positivo. As palavras "muso" e "homenagens" estão escritas entre aspas, demonstrando que são elogios de valor duvidoso.
Depois vem quatro parágrafos nos quais o estudante tem a oportunidade de relatar sua trajetória político-profissional.
É completamente diferente do caso aqui narrado pela Lola.
é o padrão globo de jornalismo esportivo engraçadinho. cadê a imparcialidade e a isenção?
Serge, você realmente não viu diferença entre as reportagens?
A matéria sobre a bandeirinha tentou passar o assédio que ela sofreu como algo aceitável e até engraçado, inclusive tentando colocá-la como a errada na história já que ela não entrou na conversa. Reforçou um estereótipo sexista e a constrangeu.
A reportagem com líder estudantil criticou este tipo de exposição, deu a ele o direito de resposta de maneira bastante respeitosa, assinalando que o mais importante ali é o trabalho dele. Em momento algum ele foi diminuído ou envergonhado, aquilo não foi uma ode ao sexismo, não reforçou preconceitos. Muito elegantemente a matéria desviou a atenção dos assuntos alheios ao que ele faz e não o responsabilizou em momento algum tampouco insinuaram que ser assediado seria um 'mal inevitável'.
E note que mesmo o video que aquela mulher fez falando da aparência física dele pode ser considerado desnecessário mas em momento algum foi desrespeitoso com a pessoa dele, não o ridicularizou. Não veio com um "Gioooorgioo" em tom pastoso de quem está preste a ter um orgasmo. Foi um elogio isolado, desnecessário, mas isolado, e não foi feito no contexto de um sexismo cultural por uma grande emissora de tv. Aquilo ficou parecendo coisa de garota de 14 anos que faz colagem em caderno sobre algum famoso mas ao que parece ela é um mulher adulta, 'vergonha alheia' pra ela.
Serge.. muito diferente. Se uma pessoa qualquer tivesse feito algo parecido com a bandeirinha, eu continuaria achando dispensável mas não daria maior importância pois seria algo bobo e a imagem profissional dela não teria sido atacada(já que no video o 'repórter' pergunta se a beleza dela não estaria atrapalhando o jogo).
Carol, concordo que vários homens considerem machismo apenas em atitudes extremas. Já ouvi: Ah, mas eu não bato nela, não humilho e blá blá. Como se isso fosse um favor e não obrigação de qualquer ser humano, o de respeitar o semelhante.
Enquanto tiverem parâmetros de comparação com o pior da situação as coisas não desenvolvem. Se a comparação é tão importante para a aceitação de algo, então que se faça em relação a ponta melhor dos extremos. Aí há que se ver que falta muito para chegar a ser aceitável a postura adotada.
Abraços
Por essas e outras que não vejo mais TV.
É, Lola, achei realmente ridícula a atitude desse repórter. E achei engraçado o modo como colocaram a chamada da reportagem no link. "Bandeirinha catarinense chama atenção no empate do Corinthians contra o Ceará" Quem apenas lê isso acredita que o estádio todo parou simplesmente para ficar admirando a beleza da bandeirinha. Não consegui ver a matéria, mas de acordo com as suas descrições percebi que não, o estádio não parou por causa dela. Como pessoas normais os torcedores estavam lá para assistir a partida e os jogadores estavam lá simplesmente para jogar. Só o dito "repórter" ficou (desculpe a expressão) embasbacado por ver uma bandeirinha tão bonita. Realmente foi uma atitude ridícula. É como se fosse demais haver uma bandeirinha nesse meio. E pior (ou melhor) com uma beleza que, para ele, era espetacular. É deploravel a forma como alguns homens ainda vêem o papel das mulheres na sociedade.
Completo idiota o cara... A bandeirinha é bonita sim, ainda que não seja uma candidata a miss (aliás, concursos de Miss Brasil usam um padrão de beleza tendencioso e até racista, vide a ausência de negras e mulatas no MB 2011).
Se Nadine souber dessa reportagem idiota do "amigo" (da onça) dela, vamos apoiá-la em um pedido de direito de resposta. Ele aviltou a dignidade e o profissionalismo dela com objetificações muito infantis, típícas de machistas cujos cérebros, "quando Deus os desenhou, ele tava cagando".
Vocês tam razão Patrick e Liana. O sujeito da globo quis passar uma conversa na bandeirinha sendo "engraçado" e como não tem tal talento, acabou somente sendo grosso.
Não me conformo. Já é difícil nessa sociedade ser uma mulher que gosta de futebol, imagino o quanto Nadine teve que enfrentar pra conseguir chegar a ser bandeirinha (ainda que seja um papel coadjuvante) e ainda tem de passar por esse tipo de situação!
Reportagem nojenta, de mal gosto. O pior é que tenho certeza de que muito homem achou graça nisso. Inclusive o panaca do Tiago Leifert.
Já não basta a falta de profissionalismo em quesito de coleta e veracidade de informação (diversas vezes noticiam informações equivocadas, recolhidas de tablóides e sem a menor preocupação em verificar autenticidade do que é veiculado), agora esse tipo de reportagem de péssimo gosto e sexista.
Alguém comentou sobre as reportagens a respeito de jogadores bonitos não chegarem a esse nível, mas eu digo que chegam bem próximo disso, sim. Sempre que vi reportagem sobre jogador bonito, incluem mulheres "tietando" os mesmos de fundo, como se a única coisa para a qual mulheres servissem em relação ao futebol fosse se submeter à condição de Maria Chuteira.
Gostei muito do comentário de Orkt sobre a Dilma. Se ela estivesse dentro dos padrões de beleza da sociedade atual, deveríamos aguentar a objetificação dela por quatro anos. Mas, não precisamos ir longe, vocês certamente se lembram de como ficaram babando em cima da mulher do Temer. E pra convencer de que a Dilma era capaz de governar, o Lula disse que ela falava grosso e que era brava. Ou seja, era capaz de agir como um homem. Como se para governar fosse preciso falar grosso ou ser bravo. Como se todos os homens fossem assim.
ótimo post Lola. Eu fiquei com muiiiita raiva.
Lola voce deveria escrever sobre a marcha das margaridas. Não tou participando, mas moro aqui no DF, e a Esplanada dos Ministério tava linda, coloridissima. Um espetaculo de encher os olhos. Isso é força feminina! Obrigado!
Flasht,
na boa... vc precisa mudar/renovar seu círculo de relacionamentos pra perceber que as pessoas podem pensar e agir de forma diferente, com mais bom senso e sensibilidade. Vc toma o todo pela parte q conhece.
Tive asco só de ler seu post, imagine se eu for parar para assistir tal "reportagem".
Que légal, temos um troll de estimação no blog, o Flasht!
Flasht, pra casinha, já!
Olá, descobri recentemente que o jornal Lance! tem um portal de futebol para mulheres, o http://www.futebolparameninas.com.br/ nesse portal existem dois blogs muito bons que falam dos campeonatos, dos times, das jogadores, vale acompanhar e divulgar:
http://blogs.futebolparameninas.com.br/lacodachuteira/
http://blogs.futebolparameninas.com.br/belajogada/
Que reportagem mais Dã!
Nossa, nunca li tanta besteira junto, tudo por causa de uma brincadeira inofensiva que não desmoralizou de maneira alguma nem a bandeirinha e mt menos as mulheres em geral. Por falar em esporte, quem escreveu isso só pode ter uma falta imensa de esportividade e de humor. A grande verdade é de que a senhora esta com uma enorme dor de cotovelo. Ja imaginava isso enquanto lia e tive a completa certeza no final qdo deixou transparecer toda sua recalca: "Afinal, ela não está lá pra ser miss Santa Catarina ou Miss Bandeirinha".
Os trolls nunca morrem não?
ô gentinha que adora ser obsedante..
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