Fiquei chateada quando, ano passado, nos EUA, não pude ver um legítimo Halloween in loco. Bem naquela noite eu tava viajando de avião de Washington DC de volta pra Detroit, e perdi as fantasias que os filhos do Tony (um ótimo amigo, brasileiro, que mora lá) iam desfilar, indo de porta em porta no subúrbio onde moravam, gritando "Trick or treat" ("travessuras ou gostosuras"). Bom, pelo menos naquele dia vimos no metrô um grupo de jovens vestidos de super-heróis.
Ah, eles não têm Carnaval, gente, então dêem um desconto (que eu saiba, só Nova Orleans tem uma espécie de carnaval).
Ah, eles não têm Carnaval, gente, então dêem um desconto (que eu saiba, só Nova Orleans tem uma espécie de carnaval).
Deixa eu ver a que mais eu relaciono o Dia das Bruxas... Bom, em primeiro lugar, sempre a ET, na cena em que o nosso adorado extraterrestre se veste de fantasminha e vai atrás de um garoto fantasiado de alguém que acabou de levar uma facada na cabeça, querendo curá-lo. Fofo. Veja a adorável sequência aí em cima (desafio você a não chorar).
Em segundo, a todas as festas que eu ajudava a organizar quando era coordenadora de uma escola de inglês. A melhor nossa, que veio mais gente, foi uma em que os adolescentes ficaram vendo um vídeo de Faces da Morte. Como teen gosta dessas coisas! Tá, mas teve outros passatempos, como jogar ping-pong. Eu sempre me vestia de bruxa, porque era o mais simples. Lembro de tentar voar e quase fazer xixi nas calças de tanto rir com a minha amiga Catia (que era gerente da escola). Felizmente tenho uma foto pra provar, tirada na hora.Lolinha alçando vôo.
Lembro da Grasi, um amor de secretária, que tentava me dar lições de postura (aquelas em que se anda com um livro na cabeça), e como ela se fantasiava de diabinha. E como todos os homens, maridão incluso, não conseguiam tirar os olhos da diabinha, mas precisavam pelo menos fingir, manter as aparências. E como o pessoal se vingava de qualquer coisa que eu tinha aprontado durante o semestre na hora de me maquiar. Ai, ai. Aquele Halloween em particular foi muito divertido. Pena que as crianças incendiaram a escola. É sério. Foi sem querer, lógico. Alguma abóbora com vela dentro deve ter sido chutada, e a vela pegou na cortina, e felizmente o fogo ficou restrito a uma só sala. No ano seguinte, nada de velas, só lanternas.
Não lembro se a gente deixava todo ano ou só às vezes que os próprios alunos decorassem as salas. Tinha a organização de um concurso pra escolher a sala mais legal. E eles se empenhavam de verdade. Não era só caveirinha na parede. Um grupo (adulto) bolou uma super casa mal-assombrada, onde você entrava num lugar escuro e era aterrorizado mesmo.
Aí tinha um professor americano, meio fanático religioso, que não queria permitir que sua sala fosse decorada porque achava Halloween desrespeitoso com as tradições cristãs. O pessoal que não aceita que se diga "Xô Satanás" ou "vai pro inferno" realmente se aborrece com essa comemoração. Eu não sabia disso. Desnecessário dizer que, depois que descobri essa birra, o Halloween subiu no meu conceito (o mesmo aconteceu com Harry Potter quando eu soube que centenas de organizações da direita-cristã americana querem queimar os livros e filmes numa fogueira). Ah, a sala do tal professor problemático foi decorada.
Lembro também do meu ex-editor no jornal que, dez anos atrás, já ficava possesso com a invasão do Halloween na cultura brasileira. Essa maldita influência americana, ele vociferava. Eu achava que essa influência ficaria restrita às escolas de inglês. Mas como aluno de escola de inglês é aluno de escola particular, o costume rapidamente tomou toda a classe média. E agora a gente já vê Halloween comemorado em escolas públicas. Enfim... A gente é influenciada pelos americanos de tantas formas. Se todas fossem tão inocentes quanto o Halloween, eu não me incomodaria.
Vocês podem ver que não tenho bem uma opinião formada sobre o Dia das Bruxas ser celebrado aqui. Mas tenho boas memórias disso na escola. Por outro lado, não sinto nenhuma saudade de ver a Grasi de diabinha. Brincadeirinha, Grasi! Você sabe que eu te adoro.
Não lembro se a gente deixava todo ano ou só às vezes que os próprios alunos decorassem as salas. Tinha a organização de um concurso pra escolher a sala mais legal. E eles se empenhavam de verdade. Não era só caveirinha na parede. Um grupo (adulto) bolou uma super casa mal-assombrada, onde você entrava num lugar escuro e era aterrorizado mesmo.
Aí tinha um professor americano, meio fanático religioso, que não queria permitir que sua sala fosse decorada porque achava Halloween desrespeitoso com as tradições cristãs. O pessoal que não aceita que se diga "Xô Satanás" ou "vai pro inferno" realmente se aborrece com essa comemoração. Eu não sabia disso. Desnecessário dizer que, depois que descobri essa birra, o Halloween subiu no meu conceito (o mesmo aconteceu com Harry Potter quando eu soube que centenas de organizações da direita-cristã americana querem queimar os livros e filmes numa fogueira). Ah, a sala do tal professor problemático foi decorada.
Lembro também do meu ex-editor no jornal que, dez anos atrás, já ficava possesso com a invasão do Halloween na cultura brasileira. Essa maldita influência americana, ele vociferava. Eu achava que essa influência ficaria restrita às escolas de inglês. Mas como aluno de escola de inglês é aluno de escola particular, o costume rapidamente tomou toda a classe média. E agora a gente já vê Halloween comemorado em escolas públicas. Enfim... A gente é influenciada pelos americanos de tantas formas. Se todas fossem tão inocentes quanto o Halloween, eu não me incomodaria.
Vocês podem ver que não tenho bem uma opinião formada sobre o Dia das Bruxas ser celebrado aqui. Mas tenho boas memórias disso na escola. Por outro lado, não sinto nenhuma saudade de ver a Grasi de diabinha. Brincadeirinha, Grasi! Você sabe que eu te adoro.
30 comentários:
ih Lola, fiz um post bem parecido com esse seu hoje. Não me inspirei aqui não nem estava respondendo, foi pura coincidência porque só li esse seu post agora.
Mas eu acho que, realmente, das coisas que os Estados Unidos exportam pro mundo, festividades e brincadeiras são as menos danosas. Não gosto muito de fascistas que torcem o nariz pra tudo o que vem de fora (e ainda falam besteira a respeito, por tabela).
Awww, super fofa a sua fantasia! Aqui adultos não se fantasiam... chato! Eu louca pra sair por aí de capeta fluorescente, pô...
Aronovich:
Respondendo a sua pergunta de outro post - seu eu sou ateu convicto - te respondo parafraseando alguém que não me lembro "Sou ateu, graças a Deus"! Coisa de brasileiro educado em família católica, mas que não vê coerência, nem lógica, nem filosófica, na maior parte das religiões, mas não que tem certeza de sermos puramente uma vontade da natureza. Ou seja: acredito que há um engenheiro/arquiteto do mundo, e muito bom, só não sei se quer, se pode, arbitrar sobre nossas ações neste planeta.
Como você pode ver, quanto mais penso, mais confuso fico.
puxa, Lola, até q enfim pensamos diferente em alguma coisa. haha
já trabalhei em escola de inglês e realmente, nessa época, a gente se diverte muito.
só que acho que, fora desse contexto, a festa não tem sentido nenhum. não é questão de menosprezar tudo o que vem dos eua, mas não me sinto bem priorizando outra cultura. acho que, se o dia do folclore fosse tão comemorado quanto o halloween, aí eu poderia começar a ver o 31 de outubro com alguma simpatia. por enquanto, pra mim, é um dia como qualquer outro.
ah, tb não acho legal isso de substituir o dia das bruxas pelo dia do saci. a gente já tem o dia do folclore! criar mais uma data é tapar o sol com a peneira e não ir direto ao problema, que é a falta de incentivo à cultura brasileira!
ano passado fiz um stress-post nesta data. tá lá nos arquivos de outubro de 2007, se quiser dar uma olhada. eu trabalhava na prefeitura e fui criticada porque, diferente de 99% da seção, não fui vestida de preto. detalhe: aqui fazia um calor de uns 30 graus.
Eu acho divertido. Depois que Carnaval é só desculpa pra tirar a roupa, acho bem-vinda qualquer brincadeira, tradição ou o que seja, que dá oportunidade de crianças (e adultos !) se fantasiarem. No mais, acho que essa tira mata a pau : http://www.oesquema.com.br/mauhumor/wp-content/uploads/2008/10/tradicaobrasileirahallo3.gif
Oi, Lola! Adorei vc fantasiada e as tuas lembranças. Hoje mandei a Nina pra escolinha vestida de bruxa, de chapéu roxo com teias de aranha brilhantes, vestido preto e meias rosa. E pra completar o look Maga Patalógika, sombra verde e batom preto. Ficou maravilhosa. Adoro essas comemorações e acho que toda festa é bem-vinda, não necessariamente uma comemoração atrapalha a outra. A escola da Nina também faz festa no Dia do Folclore - no desse ano ela aprendeu tudo sobre mula-sem-cabeça, boitatá, Iara etc e adorou. Quanto a memória cinematográfica, eu lembro sempre daquela cena de "Todos Dizem eu Te Amo" do W. Allen em que o menininho se veste de lobisomem e canta "Uhuhu, what a little moonlight can dooooo". Adoro.
eu nunca fui a uma festa de halloween! eu tinha sim um pouco de birra dess "colonização", mas já passou, não é esse tipo de colonização que faz mal.
na minha infância ninguém sabia o que era halloween. queria ter me fantasiado e saído pela vizinhança pedir doces, fazer isso agora seria meio ridículo (e a minha vizinha evangélica que ficou ontem rezando alto, falando umas coisas de satanás iria odiar ainda mais meus gatos pretos).
ah, e sobre o evangélico... haha sem comentários.
acho engraçado esse povo. com todo o respeito aos evangélicos, claro, até porque, tb sou. mas muitos se sentem no direito de propagar a cultura deles para o mundo (cultura no sentido de estilo de vida), e, quando se vêem perante outra cultura, rejeitam. isso vale para católicos e religiosos em geral.
uma vez, na prefeitura (sempre essa prefeitura... ô lugarzinho!), estavam comemorando a festa do divino. é uma tradição católica muito comum no interior, onde, se não me engano, as pessoas se vestem de vermelho, carregam bandeiras vermelhas e celebram uma missa distribuindo pombinhas... a festa foi comemorada bem na frente da minha seção, que ficava no térreo, diante de hall bem grande. eu achei bacana, sabe? não sou católica e não fui lá pedir bênção pra pomba, mas acho interessante que se perpetuem essas tradições que são do nosso povo brasileiro e interiorano. ainda que sejam tradições religiosas, porque, afinal, religião também faz parte da cultura popular. e ainda que tenham vindo da europa na colonização, é algo que já foi "digerido" aqui, e hoje é totalmente diferente das festas católicas de lá.
enfim, pra resumir, eu tava lá, vendo tudo de longe e achando legal, quando fiz algum comentário relacionando a pombinha do divino com a pomba-gira. ok, eu provoquei. mas convenhamos... imagens de pombas envoltas em panos vermelhos, você lembra de quê? e além disso, ambas são referências religiosas... mas aí não pode. a galera ficou ofendidíssima por ter tocado no nome da entidade na festa santa deles. porque eles entrarem num órgão público distribuindo imagens da religião DELES, pode. agora, tente fazer culto de umbanda ali no hall... não pode.
lembrei disso quando você falou do professor que, não bastava não participar da brincadeira: ele também tinha que manter a sala santa dele intacta.
lola, vc chegou a ver isso?
www.stuffonmycat.com
www.stuffonmymutt.com
Lola: Como eu havia te escrito, quase, isso as uns três dias, não resisti. Espero que me perdoe, mas, se não, vale a pena!
PODCAST
Diogo Mainardi
28 de outubro de 2008
Lula é PMDB
Lula é PMDB. É o que tenho a dizer sobre o resultado eleitoral do último domingo. Se o PMDB é um aglomerado de caciques, Lula é o cacique dos caciques, tendo repartido o território brasiliense em tribos, cada qual com seus costumes, com sua estrutura, com seu sistema de valores. Sobretudo isso: com seu sistema de valores. Se o PMDB é um emblema de fisiologia, Lula é seu maior representante, saltando alegremente de um lado para o outro, de acordo com as suas necessidades mais imediatas. Se o PMDB representa o poder local, Lula administra o governo da República como se fosse a prefeitura de Campina Grande. O PT perdeu no domingo, o PT foi ridicularizado no domingo, mas quem disse que Lula é do PT?
Uma idéia foi repetida continuamente nos últimos dias. A idéia de que é cedo para se pensar em 2010. Na realidade, o que políticos, banqueiros, empreiteiros e jornalistas pretendem fazer, a partir de agora, é apenas isso: pensar em 2010. Pode ser cedo para o eleitor comum, mas está mais do que na hora de firmar acordos, comprar aliados e leiloar apoios para a disputa presidencial. Por isso mesmo, é preciso descobrir qual será o papel de Lula. De um ano para cá, ele sempre deu a entender que bancaria a candidatura de Dilma Rousseff. Eu entendo sua escolha. Ele perdeu todos os outros candidatos. Só sobrou Dilma Rousseff. E se só sobrou Dilma Rousseff, ele tem de se arranjar com ela. Mas o que Lula realmente espera obter com isso? Ele conhece o eleitorado. Por mais que eu me esforce, por mais que eu tente me desfazer de meus preconceitos, sou incapaz de imaginar como os eleitores poderiam votar em Dilma Rousseff. Ela tem aquele ar impaciente de funcionária pública que se recusa a aceitar nosso documento porque a cópia tem de ser autenticada, e que aguarda ansiosamente a saída do trabalho para poder fazer sua aula de rumba. Imagino que Lula saiba que uma candidata dessas nunca será eleita.
É nesse ponto que surge o Lula peemedebista. Como todos os peemedebistas, ele tem um projeto pessoal, muito mais do que um projeto partidário. Para ele, bem mais importante do que eleger um sucessor petista é garantir que seus interesses pessoais sejam atendidos pelo novo governo. Seu maior interesse, hoje, é assegurar uma passagem de poder sem conflitos, sem ressentimentos, para que seu sucessor nem pense em importuná-lo mais adiante, fazendo uma devassa pública de suas contas, ou punindo os membros de seu círculo íntimo, ou afastando seus homens da máquina estatal. Se Lula concluir que a derrota eleitoral em 2010 é certa, sua melhor candidata é Dilma Rousseff. Ele poderá se engajar em sua campanha, mas sem ter de se imolar por ela, indispondo-se com seus opositores. Lula precisa negociar o futuro de sua tribo. Ele é PMDB. Por isso, acabará ganhando, mesmo se perder.
Cara, religiosos em geral são um pé-no-saco. Evangélicos então, costumam ser os piores.
Se esse é o tipo de gente que costuma ir para o Céu, então lá deve ser um lugar muito, muito chato.
Passo.
Imagina, Lolla, eu não achei parecido não. Bom, deixei um coment. no seu blog. Pois é, as mulheres do mundo parecem se dividir em duas partes: as que precisam usar um pano preto pra se vestirem de bruxas e as que podem usar algo super justo pra ser diabinha. Vc pode ser diabinha, Lolla. Eu vi suas fotos! E fluorescente ainda por cima.
Ish, Serge, quer dizer que vc já foi ateu convicto mas agora tá em crise existencial? É, eu não tenho crise não. Sou atéia desde os 13 anos.
Lauren, discordamos, é? Finalmente! Ah, eu visto preto numa boa, mesmo com calor de 30 graus. Eu nem sabia que existia dia do saci. Isso que dá estar longe da escola faz um tempão...
Cynthia, boa a tira. Acho o Halloween simpático e inofensivo. Muito pior é imitar neve e papai noel em janeiro... Isso sem falar nos comerciais onde somos todos nórdicos.
Tina, claro, pra criança, quanto mais festa melhor. Vc vai postar fotos da Nina Maga Patológica no seu blog? Quero ver! Putz, gente, como eu não tenho filho, nem sou professora infantil, tô completamente por fora de dia do folclore e tal. Deve ser legal se fantasiar de saci, apesar de politicamente incorreto. Cachimbo na boca não pode mais! Nem branco fingir que é negro (blackface)!
Kelly, isso de distribuir doces eu acho muito legal. E se vestir de fantasminha também. Agora, sobre gatos pretos... Minha gata é preta tbm, e é divina. Mas eu já ouvi cada história! Ouvi uma vizinha contar que outra vizinha pediu pra ela sua gata preta “emprestada”. PRA TIRAR SANGUE DA GATA! E não era macumba nem nada. Tá mais na linha de “Quando as superstições deveriam colocar pessoas na cadeia”, sabe?
Lauren, vc é evangélica? Não é difícil ser de esquerda e evangélica ao mesmo tempo? Bom, eu realmente tento respeitar todas as religiões. Mas essas que insistem em converter todo mundo me afetam diretamente, porque eu sou sempre um alvo, um troféu a ser conquistado. E, sabe, não vai rolar. Puxa, se alguém falasse pra mim de pomba numa festa religiosa eu pensaria em pomba-gira no ato!
Ai, esse professor de que falei era uma MALA. Uma das pessoas mais insuportáveis e arrogantes que já conheci. Todo mundo o detestava. Tanto que ele tentou voltar pra escola depois de um tempo e não foi aceito. Era americano, inglês excelente, óbvio, mas o preço a pagar por deixar o clima pesado era alto demais... A gente já teve ótimos americanos na escola. Gente hiper simpática mesmo. Mas esse... E guess what? Era de direita. I rest my case, sabe?
Ollie, pois é. A gente pode escolher? Porque acho que eu gostaria de ir pro céu dos gatos ou dos cães.
João, tô começando a desconfiar que vc é o Santiago disfarçado... Puxa, esse Diogo Mainardi é tão profundo, né? O que eu mais gosto é como ele lança frases soltas, sem sentir necessidade de explicá-las. É que seus leitores não devem ser muito bem-informados. “O PT perdeu no domingo”. Isso. Vamos pular por cima do fato que o PT aumentou seu número de prefeitos em 36%. Ou que foi o partido que mais prefeituras fez no segundo turno. Vamos nos centrar apenas nos resultados de SP e Porto Alegre pra dizer que o PT “foi ridicularizado no domingo”. Aí, de quebra, a gente pode dizer que o DEM foi o maior vencedor dessas eleições municipais. Ah, só porque encolheu em 36% e só porque SP foi a única capital que conquistou? Isso é um detalhe! O PT foi o grande perdedor!
E o Mainardi acha normal votar num vampiro como o Serra, mas numa Dilma Rousseff não... porque ela tem cara de funcionária pública ou simplesmente por ela ser mulher? A Dilma é uma desconhecida do povão, e já tá com 8% nas pesquisas pra 2010. Ela será uma candidata bem real em 2010, pro desespero da direita...
Obrigado Lola!
Eu só queria saber o que você achava.
Ih. Na minha escola de inglês não tinha Halloween, não tive a festa como tradição. Bem, concordo que das influências americanas essa é mais inocente.
Lolla Moon, te respondi lá no post "Liberdade, liberdade..." desculpe se pareceu que estava te criticando, não a minha intenção.
Lola, o Alexandre Garcia comentando o resultado das eleições disse, o DEM encolheu mas como dizer p/ os outros partidos: Eu tenho São Paulo.
Aff, temos que diminuir essa hegemonia paulistana na política, São Paulo - apesar de ser o estado mais rico - não é o Brasil. E o DEM tem a prefeitura de São Paulo? O Kassab é pau mandado do Serra e nem esconde isso.
Adoro Halloween !
Adoro festas pagãs! Halloween e natal são as festas pagãs mais bonitas e legais!
Ah, e também adorei sua foto empolgada com a capa!
Bj
João, acabei de ler um ótimo texto sobre as eleições municipais. Se vc se interessar, tá aqui.
Lila, a verdade é que as crianças gostam de Halloween. Elas gostam de se fantasiar, e tem o lado de flertar com fantasminhas, diabinhos, bruxas etc - enfim, com coisas que tantas vezes as aterrorizam. E tem os doces, claro. É uma festinha bacana. Ah, respondi o seu comentário no post “Liberdade, Liberdade”.
Babs, pois é, tem uma direita cristã mais radical nos EUA que não comemora Natal, por também considerá-la uma festa pagã. Mas vc não fica meio deprê no Natal de vez em quando? Eu gosto da parte de poder comer sem culpa no Natal! Ah, essa foto comigo voando... Como a gente se acabou de rir nesse dia...
Uma vez eu e meus amigos fomos passar um fim de semana no campo. Era dia das bruxas, fizemos uma fogueira, e espetamos uma abobora no cercado, com um lençol branco ao redor. Acho que ficamos falando sobre todos os filmes de terror B que conheciamos...daqueles dos contos da cripta. E demais histórias misteriosas que a gente sempre ouve.
Mas a avó do meu amigo, no dia seguinte bem cedo, para ordenhar uma vaca, quase morreu de susto quando se deparou com aqueles olhos horriveis da abobóra que ainda ardiam, e com o lençol a esvoaçar na neblina. Ficamos mortos de culpa e apanhamos uma bronca. Mas nunca deixamos de brincar, ou repetir essas brincadeiras no dia das bruxas.
Oi, Lola!
Adoro Halloween,tbém me vesti de bruxa no último, mandei umas fotos pra vc!
E eu sempre quis me fantasiar de capeta, dessa vez quaaaase fui de diabinha, mas na última hora sempre desisto. Sei lá, acho que é muito vermelho. Mas ainda tomo coragem!
Adorei as fotos!
beijão!
Lola, vc está muito bonita na foto em que aparece sozinha, com cabelos e roupas pretas. Bonita mesmo!
Bj,
Rosangela
PS: A minha tese de Doutorado é sobre o sistema de justiça brasileiro, mais especificamente sobre o Ministério Público. O prazo de defesa expirou em julho deste ano, mas consegui mais 6 meses para finalizar o trabalho. Que medo! Mais um beijo!
Ah Lola, conheço muita gente que fica deprê no natal, mas eu acho que nunca. E já tive natais horríveis...
E para mim natal começa no começo de dezembro, minha familia comemorava e comemora o "dia de São Nicolau", eu adorava...
Adoro as comidas, a decoração, o solstício...
Mas sabe, a festa do natal é muuuuito pagã. É uma mistura de religiosidade celta com romana e etc. Detesto festas cristãs, sempre tem sofrimento no meio...
Que legal, Cavaca. Parece um programão (sem ironia). Quer dizer, desde que não tenha mosquitos nem Jasons nessas fogueiras. Mas tadinha da avó do seu amigo! Onde foi isso? No Brasil, né?
Cris, obrigada pelas fotos. Vc tá uma bruxa bonitona. Vc pode se vestir de diabinha tranquilamente.... Abração!
Rô, obrigada, mas essa foto é de dez ou onze anos atrás e uns 15 quilos mais magra (pelo menos!). Na realidade, acho que essas fotos que pus aí no post são de TRÊS Halloweens diferentes. Em todos eu me vestia de bruxa...
Ah, que bom que vc conseguiu mais um semestre pra terminar sua tese. Atrasar é super comum. Eu quero acabar na data, até porque minha bolsa vai terminar na data.
Babs, eu acho que não gostava de Natal na infância e na adolescência. Mas, na vida adulta, quando nunca mais associei Natal a dar ou receber presentes (a gente não faz isso), passei a gostar. Natal pra mim não tem conotação religiosa. Virou só uma festa com ótima comida (e especial). Não que a gente coma peru ou pernil. Geralmente é mais uma torta de frango caprichada seguida por um maravilhoso bolo de chocolate. Como o maridão dá tanta importância como eu ao Natal, acho que tirou um pouco o peso da data. Gosto de páscoa também, por causa do chocolate. Mas meu amado pai morreu no domingo de páscoa (15 anos atrás), e desde então a páscoa nunca mais foi a mesma...
ah isso foi há muito tempo...quando eu ainda era uma menino com sardas...
Mainardi, pra variar, continua péssimo em discussões políticas...
Para chegar a apedeuta político Dioguito precisaria estudar um bocado
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