sexta-feira, 9 de julho de 2010

CRÍTICA: ECLIPSE / Bella balança com lobos

Triângulo amoroso entre lobisomem, humana e vampiro.

Sobre a saga Crepúsculo, alguém já disse que a abstinência sexual nunca foi tão sexy, mas ando vendo a série True Blood, em que a humana e seu vampiro de estimação ainda não transaram (ok, estou só no terceiro episódio da primeira temporada), e tenho minhas dúvidas. No entanto, os adolescentes que lotaram a sessão em que vi Eclipse, a terceira parte da franquia, certamente pensam que não há concorrência para seus vampiros virgens. Meninas e meninos devem ter saído roucos de tanto gritar. Histeria coletiva mesmo. Eu e o maridão só podíamos olhar um pro outro no escurinho do cinema e rir.
Mas fazer o quê? Eu, apesar de não ter lido nenhum livro da Stephenie Meyer até agora, gosto da saga. E vou morrer dizendo que a franquia cinematográfica não é machista. Não chegaria ao extremo de dizer que é feminista, mas pelo menos ela conta com uma protagonista mulher, o que já não é tão comum. E a saga é toda baseada nas vontades de Bella (Kristen Stewart). Ela quer transar com Edward (Robert Pattinson) desde o primeiro filme, isso é evidente. Mas com aquele vampirinho TFP (Tradição, Família e Propriedade), só casando. Ela o chama de velha guarda. Diz que o costume de mulher casar virgem, e a própria instituição do casamento, é mais que antigo ― é arcaico. Ele se justifica afirmando que vem de outra época, que nasceu há 110 anos atrás (menos que o Raul Seixas, mas ainda assim, ultrapassado pra chuchu).
Pra transar com o amado, Bella percebe que terá que virar vampira também. Isso significa viver pra sempre, sem envelhecer e sem comer (vampiros não comem chocolate!), longe das pessoas que ama. Mas quem ela ama mesmo é Edward. A vida dela não é grande coisa desde o início da série. Portanto, é isso que ela decide que quer já no primeiro filme: transformar-se em vampira. E aí Edward é que fica enrolando. Quer que ela termine a escola primeiro (o que é um ponto positivo ― quem quer repetir o ensino médio pra toda a eternidade?). Ele quer é que ela mude de ideia, porque não crê que ser vampiro seja algo cool.
O problema é que desse jeito, com todos os chega-pra-lá do Edward pra cima de Bella, a imensa tensão erótica que existia entre o casal não tinha como durar muito tempo. Os produtores sabem disso. Então, o que fazem? Pra começar, praticamente mandam o vampiro TFP pra escanteio no segundo filme, Lua Nova, introduzindo uma nova tensão sexual, desta vez entre Bella e o índio Jacob (Taylor Lautner), que tem o poder de virar lobo e odeia vampiros. E o que acontece neste terceiro capítulo? Um triângulo amoroso, claro. Edward fica todo carinhoso com Bella, mas ela já está visivelmente de saco cheio de tanto segurar mãozinha e trocar beijinhos. Tanto que ela prefere estudar do que namorar! (Não sei, mas quando uma adolescente interrompe um beijo pra ler poesia, é porque o relacionamento não está bem). Edward e Bella mais parecem um casal idoso, tipo eu e o maridão. Aliás, pior, porque ao menos eu e o maridão transamos no natal.
Mas Jacob aparece, diz pra Bella que ela não precisa amar apenas um, e que ele sente que o corpo dela o deseja. Edward, possessivo do jeito que é, tem ciúmes, lógico, mas ouso dizer que a verdadeira tensão erótica neste filme é entre ele e Jacob. A cena dentro da tenda de acampar, à la Brokeback Mountain, fez os adolescentes da minha sessão urrarem. Juro. Esta sequência altamente homoerótica começa com Bella congelando de frio, e Edward, que não tem sangue nas veias, lamentando não poder aquecê-la. Entra Jacob, que se deita embaixo do edredon com Bella, abraçando-a, e ainda lamenta que ela não esteja nua, já que seria mais rápido elevar a temperatura interna dessa forma. Edward fica só olhando, e Bella dorme, ou finge que dorme. E Edward e Jacob tem uma looonga conversa, em que o assunto principal parece ser Bella. Mas só parece. Porque no fundo eles estão conversando sobre a atração e repulsa que um sente pelo outro. E duvido que nas exibições-teste que os produtores realizaram não tenha havido a gritaria da minha sessão. Eles sabem o que fazem. Stephenie deve estar revirando-se no túmulo (opa, sem querer matei a autora. Ela vive! E seus livros estão em promoção pelo Submarino).
Gosto também que eles aprenderam a rir de suas próprias mazelas. Há muitas auto-referências, um prato cheio pras fãs. Por exemplo, Edward reclama sobre Jacob aparecer com o peito descoberto em 95% das cenas: “Ele não tem camisa?”. E, na tenda, Jacob já entra dizendo pra Edward: “I'm hotter than you” (“sou mais quente que você”). Ele está falando no sentido literal, mas também nas comparações que a mídia faz entre os dois astros desde Lua Nova.
Assistir a Eclipse numa sessão lotada de jovens foi uma experiência à parte. Na declaração conclusiva, em que Bella diz a Edward, comparando-o com Jacob, “Eu te amo mais”, alguns meninos na minha sessão não resistiram à emancipação feminina e fizeram um coro de “Galinha!”. Mas, em geral, eles ficaram do lado do bem. Meus adolescentes deram escândalo em inúmeras cenas. Gritaram a ponto de abafar o som da tela na primeira vez que Jacob aparece, no beijo entre Jacob e Bella (o que ela quer), na batalha climática, na cena pouco sutil em que Bella se esfrega em Jacob, versão lobo, e, como eu já disse antes, na conversa do acampamento. Ou seja: quem disse que Edward é o galã da história? O sangue de Bella, e do público, ferve por Jacob. Que graças a zeus não é um caretão.
Mais sobre Crepúsculo em geral, e Eclipse em particular, aqui.

60 comentários:

Loy disse...

nossa, Lola. eu tentei assistir o primeiro filme desta saga duas noites atrás e sério: eu quase entrei em coma. Ô filme chato! Como é possível fazer tanto sucesso, como é possível que pessoas adultas gostem? Porque a lógica que permeia a história, os conflitos, as maneiras como as relações se dão são TODAS completamente adolescentes - e pior, adolescente pasteurizado, do tipo que acha que o mundo gira em torno de si, sem ele precisar se esforçar pra fazer nada de realmente útil (o que fica claro na coisa da Bela chegar na cidade e todo mundo já saber quem é ela, todo mundo quer estar perto dela, ou fazer algo por ela); do tipo que acha que vai achar o amor da vida ali na esquina e vai ser salvo por alguém. Não consegui ver o filme todo. A cena dos dois em um restaurante para mim resumiu o que é a personagem Bela e a história em si. Edward diz que ouve o pensamento de todos, e que quando tenta ouvir o dela ele não ouve nada. É isso. Bela é uma cabeça oca e o filme é - e o livro também deve ser - vazio. O que pensar de quem fica gritando no cinema, então? Mas td bem. Eles ainda tem tempo pra encher a cabeça de alguma coisa. Espero.

Vendedor de Bananas disse...

Esse seu comentário parece ser mais interessante do que o filme.

Deu até uma vontadezinha de ver o filme após lê-lo.

Mas depois repensei e achei que iria ser um saco e desperdício de dinheiro. Imagina, ficar vendo a tensão erótica entre adolescentes virgens e caretas por duas horas... Melhor só ler a respeito.

Gostei do seu comentário de qualquer forma. Em dois minutos fiquei sabendo do que acontece na trilogia inteira. Se alguém me perguntar sobre o filme, vou tomar a licença de reproduzí-lo oralmente.

Abraço e parabéns,

VB.

Anônimo disse...

O que é engraçado é perceber que as mulheres e menininhas que gostam dessa baboseira logo se traem e mostram a todos a que vieram.
Por baixo desse verniz de romance existe apenas o desejo irrefreado pelo carinha perigoso, ruim, que não pode ser domado. É notável que tantos mulheres, supostamente "maduras" se demonstram tão facilmente excitadas ficando presas na euforia, contrastando a sabedoria popular, que dita que isso é apenas uma fase, enquanto novinhas e imaturas. A realidade diz o contrário.

Enfim, todo esse episódio é apenas um exemplo para nós homens sobre o que faz A Gina molhar.

Giovanni Gouveia disse...

^what the bloody hell? 8-()

Giovanni Gouveia disse...

Embora tenha presenteado minhas sobrinhas adolescentes com livros da série, não tenho mais idade, paciência nem estômago pra saber mais que a orelha do livro e algumas resenhas..

Arashi disse...

Cacete, não é machista? Jura? Olha, deve ser porque você só viu o filme, porque esse Edward é o poster boy do namorado abusivo, a tal da Bella é um poste, a o lobisomem sexy é a versão lupina do Pedobear.

Eu só assisti o primeiro filme, e também achei patético e cretino, mas não tão machista como eu pensava. Até me diverti! É só fingir que filme é uma paródia que ele vale umas quatro estrelas.

Mas quando você compara o filme com o livro, pelo menos as partes que eu sei (nem a pau que eu leio tudo aquilo, a mulher tem o talento literário de um amendoim) é de ficar horrorizada. Já que você lê inglês, dá uma olhadinha nas análises da saga inteira.

http://pamgutz.livejournal.com/6499.html

http://today.msnbc.msn.com/id/37515217/ns/today-entertainment/

Anônimo disse...

Como bem disse o @pablovillaca lá no Twitter: "Edward não é vampiro. Ele voa, brilha, dá lições de moral e mora na floresta! Ele é uma FADA!" =P
abraço
Mônica

Manu disse...

Lolitcha!mais uma vez..como é que vc consegue?eu acho esse negócio insuportável do começo ao fim!coragiiiii viu?mas só vim aqui manifestar minha alegria por vc estar finalmente assistindo true blood!aquilo simmm é que é vampiro!adorooooo!continua assitindo que é pra gente comentar!tô continuando o the office, e bem que vc disse ,só fica mais engraçado!bj
Manu

Anônimo disse...

Eu nunca tive curiosidade por crepúsculo, mas suas crônicas acabam me deixando com vontade de ver. O problema é que toda vez que eu vou no cinema tem algo que me parece mais interessante do que a saga do vapiro, da garota e do lobisomem.

Mas isso de ir em pré estréia é legal. A minha experiência foi nos filmes de harry potter, na sessão da meia noite. Só dá fã (não preciso dizer que sou uma né?). É gritaria, chororô, encontro com gente que você não via desde o colégio... Uma delícia. Quem não é fã e só vai pra acompanhar alguém, não gosta. Gente que reclama por causa dos gritos, de adolescentes em geral e até gente da minha idade, quem tem 21 anos mas cresceu com o bruxo. Mas pombas, é uma pré-estréia né? vá na sessão normal que não vai ter nada disso.

Enfim, não sei se você gosta muito de HP, só sei que não gosto muito da comparação com crepúsculo. Pelo pouco que sei, as séries são bem diferentes, tratam de um amor difenrente. Crepúsculo é mais carnal, hp valoriza o amor fraternal, que amite certos sacrefícios pela pessoa que se ama.. enfim, fugi totalmente do assunto.

aiaiai disse...

Não vi, não li e não pretendo fazer nenhuma das duas coisas...mas mesmo assim, o seu texto é uma delícia. Dá até uma certa vontade de ir ver. kkkkkkkkkk

Anônimo disse...

Porque Crepusculo e tao popular.

http://www.youtube.com/watch?v=K4uuGvmAxTI&feature=player_embedded

Kaká disse...

hahahaha Lola! Eu também escrevi lá no blog que a cena da tenda tinha uma vibe Brokeback Mountain. Do jeito que a Bella é sem sal, os produtores perderam uma boa chance de deixar a hostória mais interessante. Me impressiona que em 100 anos o Vampirinho não modernizou nada. Preferi o lobinho. A melhor frase foi essa do 'I'm hotter than you", go Jacob! Na minha sessão não tinha muito adolescente, mas tinha 4 meninas que suspiravam bastante. Achei esse melhor que Lua Nova.

True Blood está em ou tro nível, é vampiro como deve ser(sem esse negócio de virar purpurina). Eu já li 7 livros da série e já estou na terceira temporada, vale muito a pena. (e para falar a verdade, a outra saga de vampiros teen, The Vampire Diaries, é beeeem melhor que Crepúsculo).

Elaine Cris disse...

Não assisti a nenhum dos filmes e nem li os livros. Acho legal uma temática sobrenatural, mas acho que não tenho muita paciência pra histórias de conflitos adolescentes hoje em dia, pra mim já me bastaram os que eu tive e depois que passa a gente acha tudo tão bobo... rs
Sobre os dois galãs, pelo que vi do traillers e das propagandas, parece que não é difícil entender porque o lobisomem é o preferido das meninas. Além de ter uma aparência mais "saudável" (e na minha opinião ainda ser fisicamente muito mais bonito, rs) , a sexualidade dele é muito mais explorada que a do outro. O cara tem um corpão, fica sem camisa, demonstra que deseja a Bella (ao contrário do outro).
Isso falando dos poucos minutos que pude ver através dos trailler e um trecho de entrevistas na mtv.

Caio Ricardo disse...

Mesmo que a Bella seja mais "moderninha" é o pensamento arcaico que acaba vencendo no final, prova disso é ela acabar com o Edward. Li os 3 livros e larguei no último, justamente o que tem a cena de sexo, por não conseguir mais aturar os protagonistas. O melhor é o Jacob, em todos os sentidos.

True Blood está em outro patamar, tanto pela a história ser mais madura quanto pelas ideias reproduzidas.

Índigo disse...

a única coisa que eu vi foi o primeiro filme com o meu antigo grupo de RPG. nao tenho muita paciencia pra cinema, sempre tenho a esperança de que os filmes acabem com todo mundo morto (é sério) e não fui muito bem socializada pra conter minhas opinioes.

tanto que, na primeira cena do twilight eu gritei "olha, remake do bambi!"

devia ter saido ali.


tambem folheei alguns livros, em ingles e em portugues, e acho deprimente alguém conseguir ler um trem daquele tamanho só com períodos simples!


**** SPOILER ****
a internet me contou que no 4o livro, de cara o edward "faz sexo com a bela desacordada" #cmolidar?

Vitor Ferreira disse...

Lola, tu precisa ver True Blood, pra largar de lado esse mimimi insuportável desse Crepúsculo. Nem tenho paciência mais. Só vejo pra tirar sarro no meu blog.

Arashi disse...

SPOILER

Stela, na verdade ele transa com ela até ela perder a consciência (acho que a cabeceira da cama é destruída e tudo). E ela ainda volta pro round 2.

Índigo disse...

@Arashi noss, nao vou nem tentar entender ahahhaha

Luna disse...

Lola, se você lesse os livros, veria o quanto a série é estupidamente machista. Não tem a cena de Edward impedindo Bella de ver Jacob no filme?

No livro ele tira o motor do carro dela, dizendo que ela não pode vê-lo porque é perigoso (como se ele não fosse). E ela fica puta, mas aceita.

Edward, nos livros, manipula tudo, chega a escolher a universidade para onde ela vai. E assim que ele aparece, ela anula toda a vida dela - mãe, pai, amigos - em prol dele. Ela não se importa com mais nada, nem deseja estudar ou trabalhar, só quer ficar com ele.

Quando ela engravida, Edward e o "pai" dele, Carlisle, tentam convencer Bella a abortar porque a gravidez está matando ela, mas ela se recusa (e recebe apoio da "mãe" e "irmã" de Edward). Quase morre na gravidez, porque o bebê é um mutante, mas claro a fé se saiu melhor que a razão.

No quarto livro, há uma lobisomem fêmea, Leah, que é desprezada por todos os outros justamente por ser mulher. Ela é vista como algo anormal e é tratada por Bella~Edward~Jacob como "bizarra" e "agressiva" por suas idéias mais feministas. Ela não chegou a ter um final definido, simplesmente passou a seguir como parte do bando de Jacob e sumiu.

Além de muitas e muitas outras coisas. E eu só vi o filme Crepúsculo que achei ruim devido à atuação e tudo o mais. Mas, aparentemente, estão cortando essas partes e aumentando o clímax sensual.

P.S.: ah, sim, no quarto livro, Bella e Edward transam pra caramba. Mas no ponto de vista de um "irmã", eles transam é pouco, porque quando vampiros transam, quebram a casa toda. É.

Luna disse...

E em relação à transa: Bella quer perder a virgindade ainda humana e ele tem medo de machucar porque é vampiro e tal.

O livro narra que começaram e pula direto pra quando ela acorda. Cabeceira quebrada, pelo de ganso pra todo lado e ela tem uns bons hematomas pelo corpo. Ele está arrependido porque acabou a agredindo no sexo e não quer repetir, mas ela quer.

E ele cede. E o cenário se repete.

Logo depois ela engravida e não há mais sexo com ela humana.

Arashi disse...

@Luna Pior de tudo é a cesariana na base do dente!!!

Índigo disse...

Eu só posso dizer que vampiros não tem filhos (e até onde eu sei não transam tb, afinal, estao MORTOS, oi!)

lola aronovich disse...

Bom, gente, é como eu falei: não li os livros, só posso falar pelos filmes. Eu não descartaria ler os livros, se eles aparecessem na minha frente (eu leio de tudo), só que nem poderia ler agora, porque tenho mil e um livros mais importantes pra ler. Pro meu trabalho e tal.
Mas, pelo que todo mundo fala, dá a impressão que os livros são sim machistas. Mesmo sem ter lido os livros, eu noto um esforço dos produtores dos filmes de fazer algo mais prafrentex, de dar mais poder a Bella, de fazer do Edward menos stalker (porque ele é um stalker, sem dúvida), de incluir uma carga erótica grande. Realmente tenho essa impressão que os filmes “limpam” esses excessos dos livros. É como vc falou, Luna: no livro o Edward chega a tirar o motor do carro de Bella para que ela não possa visitar Jacob. No filme, ele só reclama que ela foi.
Não tenho a menor ideia de como serão os próximos dois filmes (porque eles dividiram o quarto e último livro em duas partes pro cinema, não?), mas, graças aos spoilers de vcs, agora sei que eles transam (até que enfim!), que ela engravida etc. No problem: até os filmes serem lançados, terei me esquecido de tudo.
Ah, uma coisa: eu discordo um pouco dessa interpretação de que “Bella deixa de viver e de ver os amigos etc após conhecer Edward” porque, pra mim, ela é esquisitona desde o começo, desde ANTES de conhecer o vampiro. Ela é uma outcast, chatinha, anti-sociável, e, ao que parece, sem nenhuma ambição na vida. Isso aí não dá pra culpar o Edward, que é outro chato, anti-sociável, instável emocionalmente, sem nenhuma ambição na vida. E ainda por cima caretão em relação a sexo.

Arashi disse...

Lola os livros são incrivelmente machistas. Nos links que eu deixei no comentário mais em cima tem passagens em que a própria Bella reclama do comportamento controlador dele, mas ninguém além do Jacob acha que ele exagera. Todo mundo no livro, todo mundo, acha aquela droga toda muitíssimo natural e até bonito.

E apesar de a Bella ser chatinha e tudo desde o começo, o négócio piora muito mais com ele. Ele quer que ela vá pra uma determinada universidade, ela não quer e não manda a papelada. O que ele faz? Preenche a papelada e manda em nome dela. Ela não quer ir ao baile, ele carrega ela pro baile. Ela quer visitar o amigo (por acaso, o único que se importou com ela quando o gracioso resolveu dar chá de sumiço), ele a impede de ir, a ameaça, a intimida. Aquela coisa de observar ela dormir? Não é só uma vez. Na verdade, ele até passa óleo na dobradiça da janela pra não ser pego. Quando ele termina com ela, ele rouba tudo que ele tinha dado a ela, todos os pertences que tinham alguma coisa a ver com ele, além de impedir a irmã dele de ver a ex-namorada (Jacob não é a única amizade com a qual ele interfere).

Concordo com você, os filmes disfarçam, tornam a coisa mais palatável, mas pra mim isso é pior. Porque tem um monte de garotinha aí doida por um Edward, e quando você tem noção de quem o Edward realmente é, nossa, isso me embrulha o estômago.

Fora que a Stephenie Meyer se acha um presente de Deus pra literatura. Tipo, melhor que Jane Austen, Emily Bronte, Shakespeare. Ela declarou uma vez que a história que ela escreveu supera todas as outras justamente porque o casalzinho é altamente dependente um do outro, porque morreriam um sem o outro. Eca.

Camila Hareide disse...

Lolíssima, pega firme com True Blood que isso sim é história de vampiros de verdade! Além de ultra sexy (ahhhh, o Eric Northman.... Affffff!), é uma auto-crítica americana de primeira linha...

Eu também leio os livros da Charlaine Harris, mas só depois de terminadas as temporadas, pra não estragar a surpresa. Os livros são mais picantes que a série, Sookie e Bill transam feito coelhos!!! E depois que você chegar à metade da primeira temporada não vai mais conseguir parar.

Esses filminhos são muito chatinhos comprarando com a série!

beijo

Bruna Soares disse...

Olá Lola, sempre leio suas postagens e os comentários mas, nunca comentei. Porém, a saga Crepúsculo me animou..rsrs... não posso dizer que sou uma adolescente, mas adoro a história, na verdade sempre me decepciono com os filmes, pois mudam o sentido de muitas partes da história. Tá bom! Admito! Acho uma graça que o Edward seja o arcaico nessa história, afinal vivemos numa sociedade onde esse tipo de valor parece perdido, onde sexo foi dissociado de sentimento, especialmente entre adolescentes.
Na verdade ao ler os livros, e deixando esse papo de machismo e feminismo de lado, você percebe que o amor do vampiro está acima de seu amor próprio, que tudo o que ele faz é pensando no bem da amada, inclusive quando ele a abandona no Lua Nova é visando a segurança dela, pois ele se sente um monstro e não quer transformá-la num ser igual a ele. A bondade dele no Eclipse em relação ao Jacob é porque ele sabe que quando abandonou-a deixou uma ferida aberta e foi Jacob que a suturou, isso é uma frase do livro. Ele respeita os sentimentos dela, e prolonga ao máximo a transformação da menina, tentando fazer com que ela tenha o máximo de experiências humanas, já que ela terá a vida eterna. Enfim, não consigo enxergar todos os defeitos que as pessoas colocam na história, respeito, é claro, porém discordo. E em tempos onde os valores se perdem cada vez mais acho uma ótima leitura para adolescentes. Onde o sexo acontece onde deveria acontecer, depois do casamento! E mesmo tendo a disposição um musculoso apetitoso, ela não o 'experimenta' antes de se unir ao vampiro, só para ter certeza dos seus sentimentos, como vemos constantemente por aí. E ele é 'durão' assim pois, quer salvar a alma de Bella, já que ele acha que ao ser transformada ganhará a passagem para o inferno.


Adorei seu texto sobre o filme, eu não fui na pré-estréia, mas quem assistiu o filme comigo se divertiu, pois o ator escolhido para interpretar o lobisomem é ótimo!! E eu demonstrava isso em cada cena que ele aparecia sem camisa...rsrs... mas ator a parte o livro é muito melhor que os filmes!!

Beijos...

Bruna Soares disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lola aronovich disse...

Camila, quem é o Eric Northman em True Blood? Fora a Anna Paquin, ainda não decorei o nome de nenhum ator lá. Ok, talvez o Stephen Moyer, é isso?
Comecei a ver a série por causa do Alan Ball, de A Sete Palmos e Beleza Americana. Só aí descobri que é uma adaptação de uma série de livros... Vampiros realmente estão na moda, hein? Provavelmente mais que na época da Anne Rice!


Bruna, eu detesto o tipo de comentário como o do anônimo ridículo aí de cima, que fala das fãs da série como se fossem uma coisa só. Não são, e merecem respeito. Há inúmeros tipos de respostas, de leituras, para os livros da saga e para os filmes. E eu sinto, sim, que muito do ódio dos que não gostam da saga vem do fato de ela ser escrita por uma mulher, com uma moça como protagonista, escrita principalmente pra mulheres. Quer dizer, com fãs de Senhor dos Anéis (a maior parte meninos) a gente vê um respeito muito maior, não acha?
Mas, lógico, discordo de vc quando vc diz que Edward quer que Bella tenha muitas experiências humanas. Muitas menos sexo, né? Nesse terceiro filme ele fala uma frase extremamente ridícula, essa de querer preservar a alma dela (mantendo-a virgem). Pelo menos ela responde à altura: diz que ele é arcaico, antiquado, “old school”, que estamos no século 21... E que opinião antiga essa sua, Bruninha! “O sexo acontece onde deveria acontecer, depois do casamento!”?! Eu acho que não, que as pessoas têm que experimentar mesmo, ter vários parceiros antes de optar por um (sendo que a maioria de nós opta por relacionamentos monogâmicos). Acho uma desvantagem muito grande casar virgem, tanto pro homem quanto pra mulher. É isso que pregam os consevadores, que tentaram varrer a educação sexual nas escolas americanas e exigiram aulas de abstinência sexual – algo que evidentemente não funciona, todas as estatísticas comprovam. Portanto, nesse caso, como essa é a posição da Stephenie Meyer, que é mórmon, acho um retrocesso enorme. Por outro lado, definitivamente não é o que Bella deseja. Ela quer transar!

Luna disse...

Eu também acho o livro moralista ao extremo.

Muitas vezes eu vejo Edward como o modelo moralista americano e Jacob como o quente e sedutor. E o fato de Bella ter optado por Edward (porque se sente protegida, porque ele dedica 100% da vida dele pra ela, porque ela é a vida dele - de forma quase obsessiva) em detrimento de alguém que a divertia e animava, que faria sexo com ela, que passava tempo com ela e, mais importante, mantinha uma relação de igual pra igual (ele é mais forte, obviamente, e a protege porque ela é o alvo, mas ele nunca tratou ela como se fosse frágil, inclusive a ensinou andar de moto)... bem, acho que isso me diz muita coisa.

E, Lola, acho que tantas críticas a Stephenie Meyer não é por ela ser mulher especificamente.
Ela é comparada com Rowling e Anna Rice - e nunca vi alguém desrespeitar essas duas.
Quem escreve os livros que inspirou True Blood foi uma mulher também... e as adolescentes que detestam Crepúsculo costumam adorar Meg Cabot - que faz o gênero de literatura sobre mulheres pra mulheres.

E eu, pessoalmente, acho que Meyer faz um deserviço ao feminismo.

Arashi disse...

Ai Bruna eu não acho fofo ele não querer transar com ela antes do casamento não. Se fosse uma decisão dos dois, tudo bem - não e a minha, mas eu respeito. Mas ele força a situação. Ele quer um compromisso eterno e não faz sexo com ela até que ela dê o que ele quer. Isso não é querer proteger ninguém, é manipulação pura e simples.

Bruna Soares disse...

rsrsrs... realmente adoro ler seu blog e seu jeito claro de se expressar!!!
Na verdade Lola, quando sou a favor dos pensamentos arcaicos do Edward é pela banalização do sexo, especialmente em se tratando de adolescentes, muitas meninas não tem nem seus corpos biologicamente formados e já estão grávidas! Sexo é bom com responsabilidade e maturidade, mas eu ainda acho lindo ele querer que ela se case virgem! Talvez seja porque essa é uma realidade que está muito longe dos nossos dias! É! E eu sou mesmo um tanto antiquada em certos pensamentos...rsrs... mas o que eu realmente gosto é por ser uma história de amor que foge aos padrões a que estamos acostumados. Mesmo sendo ele super protetor, machista e ela sendo uma menina que não quer nada com a vida (profissionalmente), enfim a vejo como uma história de amor sem intenção de mudar padrões sociais. Apenas um romance 'meloso'. Será que ultimamente estou pouco critica ou as pessoas estão criticas demais? =S

Bruna Soares disse...

Na verdade Arashi o que ele tenta fazer o tempo todo é postergar a tranformação dela, para que ela não se torne um monstro como ele se vê. Ele afirma várias vezes no decorrer dos livros que se ela escolhesse o Jacob ele aceitaria, pois para ficar com o lobisomem ela não precisaria morrer. São essas atitudes que me encantam. Além de que o frenesi em que ele entra durante o sexo pode matá-la facilmente, pois sendo humana ela é muito delicada... digamos que é uma situação difícil.

Arashi disse...

Sei lá Bruna. Se ele realmente quisesse se afastar dela ele se afastaria. Pra mim, essas atitudes dele soam mais como manipulação que qualquer outra coisa. É uma maneira de controlar o resultado das coisas sabe, de prender ela a ele.

E na boa, ele aceitaria se ela ficasse com o Jacob? Não mesmo. Quando ela tenta apenas visitar o amigo ele a ameaça, intimida e ativamente impede que ela vá. Isso de ele tentar protegê-la é pura balela, ele a está manipulando. Não é lá tão difícil, já que ela é burra feito uma porta.

Bruna Soares disse...

Bom Arashi, como você já percebeu eu sou mais uma fã da saga, apesar de não ser nenhuma adolescente, e assim, ficaria retrucando a cada crítica que encontrasse aqui, mas não sou ingênua a ponto de não enxergar a razão dos comentários que você e outras pessoas fazem, pensando criticamente, ele é mesmo arcaico, manipulador, egoísta, mas ainda assim acho que é um lindo romance, sem intenção de ofender a feministas nem de agradar a machistas...rsrs... ou seja, sou uma apaixonada pela história né!!! Daquelas que pouco se importam com a razão...kkkkkk

Fico imaginando quando as pessoas verem o que ele tanta fazer quando a Bella fica grávida... todos irão detestá-lo...rsrs.. e o 'gostosão' (Jacob) ganhará ainda mais pontinhos com quem simpatiza com ele...rsrs

Arashi disse...

Eu realmente não gosto de Crepúsculo, a menos que seja como paródia, mas claro que um monte de gente gosta e eu respeito isso. Mas eu acho, Bruna, que mais fãs deveriam ser como você, abertas a críticas, porque você não tem ideia de quantas criaturas eu já encontrei que acham que SMeyer é escritora do nível de Prêmio Nobel, e que tudo que ela escreve é absolutamente sensacional e a história não tem nenhuma falha.

Outra coisa, eu acho que o Jacob pode até ganhar uns pontinhos com o público em Amanhecer, mas no fim do filme vai perder muito mais, porque aquele negócio dele om o bebê é esquisito pra caramba!

Adwilhans disse...

Oi gente, estou lendo os livros (atualmente estou no Eclipse, mais ou menos no meio do livro), e estou achando ótimos. Creio que alguns detalhes tenham escapado dos críticos mais ácidos: primeiro, o Edward não deixa de transar com ela porque é antiquado, mas sim porque tem de fazer um enorme esforço para não a matar - a diferença de força entre vampiro e humana é tão grande, na descrição do livro, que um abraço descontrolado poderia ser fatal, imagine o que poderia rolar no desvario de uma relação sexual; a restrição que Edward faz às visitas de Bella a Jacob é resultado tanto da animosidade entre vampiros e lobisomens quanto do bloqueio que Alice tem na sua visão do futuro quando há lobisomens na área, o que faz a vampirada ficar sobressaltada - afinal, Bella corre perigo real nessa parte da trama, pois está sendo caçada pela vampira Victoria. Edward talvez possa ser visto como machista nessa coisa de superprotetor, mas o fato é que há perigo real e Bella não tem nenhuma chance de se proteger sozinha...
Quanto à qualidade dos livros, não vou entrar no mérito, pois não tenho conhecimento suficiente para tanto; só vou dizer o mesmo que disse quando os críticos de plantão malharam a série Harry Potter: ao menos apareceu alguém que trouxe os adolescentes de novo para os livros! Fala sério, os jovens de hoje em dia não leem Machado de Assis ou Graciliano Ramos, mas leem esses romances, e alguns acabam tomando gosto pela leitura, podendo enveredar mais tarde por textos mais rebuscados, o que é no mínimo uma boa expectativa...

Geovana Gambalonga disse...

Lola eu li todos os livros da saga crepusculo e gostei. É um tipo de literatura fácil, sem profundidade, mas tem um enredo que prende a atenção dos leitores. Quanto a reproduzir esteriótipos, valores ruins, isso é mto relativo porque ficção não tem a obrigação de ser um manifesto, afinal cada autor imagina seus personagens com valores que enredam a trama e contam uma determidade história. Agora também não acredito ser válido classificar a literatura dela como ruim, assim como também classificaram como ruim os livros escritos por Paulo Coelho que eu li e adorei. Cada tipo de escrita se destina a um nicho, sem comparações. Ah propósito sou team Jacob, de principes encatados, vampiros ou não, chatos, retrogados, que so fazem sexo casando eu já estou cheia, quero é um lobo para habitar os meus sonhos...hauhauhau
bjs Lola

Camila Hareide disse...

Lolinha, Eric Northman é o vampirão pedra-no-sapato-do-Bill-Compton. Você vai ver! É um ator sueco chamado Alexander Skarsgård, um pedaço de mau-vampiro!

O Alan Ball tem o dom de pegar uma série de livros que é boa, e dar uma boa repaginada na coisa de modo a melhorar um milhão por cento... Meu marido, que odiava vampiros, está fissuradão na série. Não desgrude da telinha, daqui há pouco começam a parecer mais criaturas interessantes...

E olha que eu gostava na Anne Rice, aqueles vampiros dela ficam no chinelinho. Vampira lésbica, sonhos homeróticos entre vampiros e mutantes, orgias e muito sangue! Além de todo o sotaque sulista e seus rednecks no meio da coisa toda. ADORO!

Depois de tudo isso, não tenho estômago pra Bella,juro...

beijo

Valéria Fernandes disse...

Lola, se puder, leia os livros da Charlaine Harris. A Sookie dos livros é a protagonista. Ela faz as escolhas, ela não é burra, nem dependente. Na série as coisas estão sendo transformadas para agradar ao público masculino. E mais, qualquer pesquisa de persoangens favoritas, a protagonsita aparece lá no final. Ela é odiada pela maioria dos fãs ou desprezada. Alan Ball não criou quase nada que não estivesse nos livros, mas destruiu a protagonista. Ponto para ele pelo Lafayette e só.

Anônimo disse...

Lola, você diz que é raro um livro escrito por uma mulher sobre mulheres. Bom, eu não acho. Mas ainda assim, gostaria de dizer que acho que a Stephenie Mayer é criticada não por ser mulher ou por sua protagonista ser mulher, mas sim por que ela escreve muito, muito mal. Você é formada em letras, então imagino que conheça mais escritoras que eu, que sou apenas uma leiga amante da literatura, mas acho um absurdo você endeusar a Stephenie Mayer (uma mórmon que escreu um livro altamente machista) e NUNCA falar NADA sobre escritoras realmente ÓTIMAS, incríveis e que escrevem sobre mulheres em uma época ainda mais machista que a atual. As escritoras a que me refiro são especialmente as irmãs Bronte e a Jane Austen. Gostaria MUITO, muito mesmo que você escrevesse um pouco sobre elas. Já leu "A Moradora de Windfell Hall", da Anne Bronte? Aquele sim é um livro feminista, ainda mais para os padrões da época. Ah, esse amor dependente obssessivo e doida da Bella e do Edward me lembra muito o amor entre Catherine e Heathcliff em "O Morro dos Ventos Uivantes", só que Heathcliff é um humano, e não um vampiro e Catherine não é uma ameba total como a Bella é.
Enfim, gostaria muito que você falasse um pouco dessas escritoras, a Jane Austen por exemplo, nunca se casou e se sustentou como escritora em uma época em que isso era considerado inaceitavel (uma mulher não casar e ainda por cima trabalhar). Esses são os livros que merecem real atenção aqui no blog, e não esses vampirinhos cheios de tesão. Um abraço.

Índigo disse...

Bom, eu vou dizer a minha opinião sobre o assunto e sei que muita gente não vai concordar, mas enfim:

acredito, de verdade, que qualquer tipo de expressão, + arte ou - arte, se propaga ou transgride o senso comum é de inteira responsabilidade de quem faz (e/ou distribui). Existe uma coisa chamada consciência e outra chamada ingenuidade. Ingenuidade é quando eu leio/escrevo qualquer coisa pensando que aquilo não transmite valores. Consciência é quando ao ler/escrever eu atento ao que está sendo dito. As duas coisas estão intimamente ligadas.

Enquanto a gente adotar essa postura passiva de que "ah, a tv nao precisa questionar valores", "ah, romance de adolescente nao precisa questionar valores" "ah, publicidade nao precisa questionar valores" vamos continuar correndo desgovernadamente para trás.

É a sensação que tenho.

lola aronovich disse...

Ai que preguiça, Anônimo... Permita-me a indelicadeza, mas o blog é meu, e escrevo sobre o que eu quiser. Às vezes falo de literatura. Na maior parte das vezes, falo de cinema, já que sou crítica de cinema desde 1998. Uma coisa é sugerir uma pauta, como tantas leitoras fazem. Outra é vir dizer o que merece ou não atenção no meu blog.
E eu não disse nada disso que vc diz que eu disse. Onde que eu disse que “é raro encontrar um livro escrito por uma mulher sobre mulheres”? Eu disse que o ponto positivo da saga Crepúsculo (e SEMPRE me refiro às adaptações pro cinema, já que não li os livros) é que tem uma mulher como protagonista, o que não é tão comum no cinema americano. Ahn, “não é tão comum” não significa que não existam milhares de protagonistas mulheres, apenas que é muito, muito mais comum protagonista homem. Eu tampouco disse que a Stephenie Meyer é criticada por ser mulher ou por sua protagonista ser mulher. Eu disse que vejo parte da má vontade com o sucesso da série Crepúsculo (e preciso repetir que estou falando dos filmes, já que não li os livros?) por causa da série fazer sucesso entre mulheres. Geralmente os filmes que fazem sucessos com meninos (Senhor dos Anéis, Guerra nas Estrelas etc) recebem mais respeito. Mas acho tb que grande parte do desprezo que se tem pela Stephenie Meyer é por ela ser mórmon. Eu sei que só fiquei sabendo da religião dela após ver o primeiro Crepúsculo (filme), e fiquei bem decepcionada. Agora, onde vc leu qualquer coisa minha endeusando a S.M.? Eu não li a autora, não tenho como endeusá-la! Nem como falar mal.
Eu dou aula de literatura em língua inglesa, então muitas vezes, nas aulas, falamos sobre as irmãs Bronte e sobre Jane Austen. E, hum, sobre muitas outras excelentes escritoras tb. Aliás, já faz um tempão que quero falar sobre Flannery O'Connor. Um tempão mesmo, putz, já tem um ano! Eu queria fazer uma espécie de clube literário. Eu coloco aqui o link de um conto pro pessoal ler, e depois a gente discute o conto. Eu até xeroquei um conto da O'Connor traduzido pro português e coloquei num arquivo. Gostaria de ter tempo de tocar esse projeto agora em julho. Tomara que dê!
Bom, até que seu comentário foi legal. Me lembrou que eu devo fazer o post sobre a O'Connor pra julho! (DEVE ter gente em férias. EU não sou uma delas).

lola aronovich disse...

Bem colocado, Stela. Acho que nem é questão de “arte/cinema/literatura/publicidade/mídia/blog etc (insira o que quiser aqui) não precisa passar valores”. Precisar não precisa. Mas tem como escapar? TUDO que a gente faz/fala está passando de alguma forma um juízo de valor. Até decidir falar sobre vampirinhos virgens já é uma decisão, indica um valor. Não tem como fugir. Mas intenção do autor é uma coisa, recepção dos leitores é outra. O autor tem pouco ou nenhum controle sobre como sua obra será recebida. Até porque será recebida de mil formas diferentes. Uma leitora não vai ler Crepúsculo da mesma forma que outra. Imagino que a intenção da Stephenie Meyer seja mesmo passar os seus valores (mórmons) sobre como homem bom é homem antiquado, mulher tem que ser passiva, abstinência sexual é o que há. Mas isso não quer dizer que todas as adolescentes que consomem seus livros vão interpretá-la assim. E quando vira filme, então, aí é que a Stephenie não tem controle nenhum mesmo. Vira um outro meio. Muito mais popular que seus livros, inclusive.

Ah, só queria esclarecer quem acha que fui ver Eclipse na pré-estreia. Não fui, não. Foi na segunda-feira. Não sei quando o filme estreou (sexta retrasada?). Mas impressionante como o cinema tava lotado na segunda à tarde. Imagino que é o tipo de filme (tipo Titanic) que muitas adolescentes vejam mais de uma vez. Tá fazendo o maior sucesso, mais que os outros dois da saga, não?

Anônimo disse...

Depois de tudo o que vocês disseram, vou me sentir ofendidíssima - como fã de harry potter - quando alguém compará-lo a crepúsculo.

Adwilhans disse...

Como um dos temas mais comentados aqui é o fato da protagonista ser uma mulher, lembrei de um dos livros que mais me causou boa impressão na vida: As Brumas de Avalon, de Marion Zimmer Bradley. São quatro volumes e com quatro protagonistas diferentes, todas mulheres. Basicamente, é a história de Camelot contada da perspectiva das mulheres. É interessante como se tornam irrelevantes, na narrativa, praticamente todos os "fatos" mais marcantes das histórias normalmente contadas, como a ascenção de Arthur (só para citar um).
Quanto à também citada comparação entre Crepúsculo e Harry Potter, acho que a única coisa que dá pra dizer é aquilo que já registrei acima: são livros que atraíram os jovens para a leitura, o que eu não via acontecer há muito tempo. Quem sabe os efeitos não são duradouros? Afinal, lembro que, antes de começar a ler livros como Canaã (Graça Aranha), eu passei por muito Harold Robbins e Sidney Sheldon, hahaha

Bárbara Reis disse...

Lolinha, cá estou para comentar! ;D

Para começar, True Blood põe a saga Crepusculo no chinelo, embora seja bastante similar. HAHAHA...

Eu li os 4 livros, vi todos os filmes até agora da saga Crepusculo... e de boca cheia digo que detesto... e que é muito ruim. Principalmente porque já sei como acaba...
O filme Eclipse, com certeza é o melhor, porque é o unico que tem ação e luta de verdade... o resto é só mimimi... melação... enrrolação... euteamos e etc...
E foi uma tortura assistir Eclipse 2 vezes, porque também é insuportávelmente chato e parado. A unica coisa que gostei foi da trilha sonora. (Assisti a 1ª vez por experiência e a 2ª por masoquismo, e promessa de levar minha prima ao cinema HAHAHA)

Efim Lolinha, espero que o próximo post seja sobre True Blood *-*

Beijão!!

Saudades!!

Rebeca disse...

lola, olha a "critica" que fiz no meu blog tb sobre eclipse ^^: http://rebecaneiva.blogspot.com/2010/06/eclipse.html


lola, olha também esses videos, vc vai rir MUITO assistindo

esse é o do felipe neto do não faz sentido, as interpretações que ele fez da bella e do vampirinho são iguaizinhas =P. E as opiniões que ele faz a respeito da saga são praticamente as mesmas que tenho
http://www.youtube.com/watch?v=2Lp7XO6oWCM


esse é outro video é o do cabine celular, acho que vc vai gostar do video dele, apesar de ser bemm ironico, acho que as opiniões dele convergem um pouco com as suas:http://cabinecelular.com.br/twilight-e-os-homens/

Pili disse...

(oi Lola,meu nome é Pilar, leio seu blog tem um tempo, quem indicou foi a Patricia). Vou falar:

Na minha opinião Crepúsculo é um filme ruim, e pronto. Isso é, além de ser deserviço a liberdade e igualdade de generos.

Um romance feito de personagens fracos que estão num relacionamento doentio de dependência, claro, não é um bom exemplo pra ninguém. Especialmente se tiver todo um esforço de propaganda e marketing em cima pra promover isso goela abaixo de adolescentes.

Até tem casos assim com aceitaçao de publico, né... tipo histórias de amor exageradéééérimas que até podem ser envolventes pro cinema ou pra literatura... só que, droga, tem que ser minimamente embasada!!!!

Cadê a sucessão de eventos, cadê a construção de personagens? Em que Edward e Bela se complementam pra chegarem a esse nível de fixação um pelo outro? O que os une?
Cadê a matriz geradora da história?
Não tem.
No lugar disso, os personagens se apaixonam porque se olharam um dia. E aí acabou, já estão apaixonados porque a escritora quis.
Vejam que cronologia mal feita:
As próprias cenas que deveriam ser
o desenvolvimento da paixão de um pelo outro, elas já partem do principio que o outro é o seu grande amor da vida.
... ai, mal feito...

Nao é que Bela seja apenas um arquétipo feminino ruim, é que ela vazia mesmo, enquanto personagem. Nada nela é marcante pra encantar desse jeito o vampiro. Nem faz sentido .
E Edward, além de stocker e controlador também é um personagem fraco, sem verossimilhança. Porque até o fato dele amar uma menina absolutamente do nada, absolutamente sem motivo, o descaracteriza enquanto vampiro!
Se é um ser demoníaco, preso entre vida e morte, nao vale amar ninguem assim a troco de nada!

De repente o livro é melhorzinho e eu nao sei.
Mas o filme pra mim é ruim, bobo e forçado.

Penéllope disse...

Oie... Se vc gosta do filme Eclipse... não pode perder esta...

http://adesivoparede.blogspot.com/2010/07/adesivo-edicao-especial-eclipse.html

Depois me conta se gostou, tá?!

Bjs!

Loy disse...

depois desta propaganda de adesivos Crepusculo dentre os quais há um Edward tamanho natural pra menina se sentir observada enquanto dorme - bizarro! - I rest my case.

Loy disse...

so pra nao falar da pessoa vir fazer propaganda e nem se dar ao trabalho de LER como as pessoas estão tratando o assunto em questão.

Arashi disse...

Apóio totalmente a recomendação do vídeo do Felipe Neto no youtube. As caras que ele faz são de morrer de rir, e ele explora essa completa falta de atrativos da Bella muito bem.

Só vou avisando que ele não tem lá um vocabulário dos mais limpos - eu não ligo, mas tem gente que não gosta.

Arashi disse...

@Adwilhans Ah esse negócio de 'Crepúsculo fez os adolescentes lerem' é balela na minha opinião. Tem muitos livros infanto-juvenis bons - Harry Potter, Artemis Fowl, O Diário da Princesa, só pra dizer alguns. Falta de livro juvenil bom, falta de best-seller juvenil de qualidade não há MESMO. Crepúsculo não faria a menor falta, e pelo menos a gente seria poupado dos rip-offs, que estão pipocando pra todo lado.

Minha restrição em relação à Stephanie Meyer é que o livro dela lê como um romance de banca de jornal de quinta categoria. Os personagens delas são unidimensionais, chatos, sem nenhuma evolução. A história, como alguém já disse aí em cima, não tem razão de ser - os personagens se veem e bam! Tudo bem, isso vale pra uma atração? Claro! Mas não há desenvolvimento dos personagens. Eles se conehcem melhor, passam um tempão juntos, e toda a razão da atração entre os dois, do 'ai meu Deus grande amor' deles é o fato de que o cara não consegue ler a mente dela. Ela não mais nenhum atrativo! Absolutamente nenhum!

Adwilhans disse...

@Arashi, não sou nenhum grande entendedor do assunto, mas o fato é que, apesar de todas as críticas negativas, os livros são de fácil leitura - talvez até pelo conteúdo fraco, ou apesar dele, não sei. Mas servem como entretenimento, para dizer o mínimo. Eu mesmo já estou no quarto volume, Amanhecer, e ainda não assisti os filmes, à exceção do primeiro, que resolvi ver de novo pois já não lembro de nada (fica a sensação de que o filme era péssimo, só vendo de novo para ter certeza).
Achei interessante vc ter colocado o Harry Potter como um livro bom (no que concordo integralmente, li todos e adorei), pois lembro claramente como o mesmo tipo de crítica que está sendo lançada contra Crepúsculo foi feita contra o bruxo. Então fica a dúvida: será que Crepúsculo é realmente ruim ou apenas é diferente daquilo que muitos consideram bom? Só sei que estou gostando, sem parar para pensar e avaliar, apenas lendo pelo prazer de ler.

Elaine Cris disse...

Depois de ler todo o debate e ficar boiando, vou ter que ver um filme, pelo menos, rsrsrs...
Vcs sabem como deixar uma pessoa curiosa, viu? Quem falou bem e quem criticou o filme... rs

Abçs pessoal

Ian-kun ='D disse...

Nossa gente, tem drama não.
É bem simples: os filmes foram mal adaptados.
Eu mesmo acho o primeiro filme tedioso. E é, porque foi mal adaptado. Edward faz uma revelação de sua natureza que é muito teatral, e minutos depois bela vê o seu atrativo mágico (ele brilha).
É importante lembrar que essas duas cenas são separadas por muito tempo no original. Edward explica que mora em Forks por causa do Sol, e para provocar curiosidade, faz Bella esperar para ver. Ele leva ela numa trilha (aonde se não me engano, ocorre o 1º beijo e ele leva ela nas costas pela 1ª vez) até chegar na famosa campina, o lugar sagrado de Bella, aonde ela é também atacada por Laurent no segundo filme.
Ah Lola, você errou. No próximo você se surpreenderá, porque Bella e Edward vão derrubar muitas camas, rasgar muitos colchões e Jacob vai tar nem aí, ele que é mais que a Bella fique longe do bebê (que é um spoiler feio).

Sinceramente: Os livros da saga são explendidos, e possuem idéias que os filmes nunca mostraram. Uma grande falha.

Pagu disse...

Não consigo pensar no filme sem considerar os livros, já que li todos eles e assisti aos filmes. Então fica muito complicado entender sua posição de que o filme não é machista, pois sei das explicações dadas nos livros para as cenas apresentadas nos filmes.

A questão ai é o que até já foi colocado anteriormente. Há tensão sexual, Bella quer transar com Edward, mas isso é visto como feio, como sujo. Ela precisa primeiro casar com ele para que possa ter a relação sexual. Stephenie Meyer só criou um jeito mais moderno para campanha de abstinência.

Machista é pouco, na história se idolatra um personagem que acredita que Bella é sua, que é indefesa, que precisa de sua proteção, que não tem capacidade de decidir por si própria, que precisa ser vigiada, que é infantil, que é uma boneca de porcelana frágil, que não entende de nada, e por ai vai...

Meyer, inteligentemente, coloca que sua heroína é forte, decidida, inteligente. Mas quando vai descrever suas ações, ela é exatamente o oposto, e é esse oposto que atrai o herói.

Aguarde o próximo filme Lola, ou os próximos filmes (até agora não consigo entender como irão dividir em dois), para ver que o motivo de toda essa tensão sexual é mostrar qual o real papel da mulher na sociedade.

E sobre a comparação com Harry Potter, me desculpem, mas não há comparação, nem nos livros nem nos filmes. Atingiram um mesmo público? Sim, mas enquanto Harry Potter trazia valores de lealdade, amizade, amor, e a luta pela igualdade entre as pessoas, a saga Crepúsculo trouxe a abstinência sexual, o amor compulsivo, a baixa auto-estima, a competitividade.

Vampiros e sexo? Sem ser machista, racista nem homofóbico? Assista True Blood. Vampiros, sexo, religião e política. Ai sim.

Janna disse...

Lola, seu post é antigo e nem vale a pena a manifestação, porém achei que você escreveu de forma agressiva oque você acha, e não um conteúdo identificativo ou informativo, apartir do momento em que você não leu nenhum dos livros você perde uma certa porcentagem da expressão decidida, afinal como falas de uma obra ou de um autor se não acompanha nem o profacio, as pessoas tem o mal de abstinencia de formar opniões ou conclusões com o sentido da propria cabeça e se vê no direito de contestar ou defender a ideia... a hipotese. Mais você como blogueira deveria ler os longas e aí depois da leitura sim, poder repassar sua opnião formada. Não estou questinando você, nem o seu trabalho. Afinal o post é antigo. Levei de modo injusto como você retratou o personagem ficticio Edward, foi seu primeiro conteúdo que achei sem coerencia pelo fato de você se basear nos filmes que são 15,6666% do que tem nos livros. Sem tirar de campo os detalhes que você cita que influencia outras pessoas a se rebelarem e se espelharem antes mesmo de saber se o livro tem potencial coesão ou coerencia como nos comentarios! Eu não sou uma fã louca, não fui ver os filmes suspirando..
Mais acho abusivo como as pessoas retratam uma obra, uma escrita.. apartir do momento que a autora lá começou a escrever ela estava sem fontes e simplesmente criou! Ela não copiou.. não regravou.. não plagiou.. ela pegou a imagem do vampiro que era visto como abominavel pra la do sec xx e readaptou, otimo. Mais as pessoas vêêm isso como blasfemea e outros. Acham pontos que não são necessariamente descutiveis. Ou Então comparam a outras obras... oque já não é inteligente... pode se desfrutar de tudo um pouco.. há novo em tudo que se descobre Então não recomendavel usar comparaçoes como “Naquela obra o sexo entre vampiros é bem mais aprofundado ”, desculpa ofender ou negligenciar mais é relato de pessoas anti intelecto, antes de tudo você deve se procurar entender os detalhes de tudo, sei que não é algo grande para ser analisado, mais é irrelevantemente injustos os comentarios e outros. Sthe.. A autora disse que Edward, brilhava, não comia, não dormia e outros, o outro autor bram disse que Dracula chupava o sangue de moças virgens e que dracula era um morcego e dormia de cabeça para baixo, as semelhanças não correspondem, pois Sthephanie por sua vez fez sua PROPRIA historia e isso que há de interativo..Então é inutil fazer comparaçoes desse tipo de magnitude, as unicas comparaçoes aceitas são sob qual é melhor que tal, e não há como ter conclusão se houver diversas opnioes misturadas. No ponto de vista a historia saiu sim com bom posto, pois foi inventada e querendo ou não abriu portas para outras formas e escritas...
Sob os detalhes do livro que desde o principio o tema sempre foi "Edward e Bella " os detalhes que vem acompanhando são que "ele é vampiro " tudo bem foi uma forma e marco fundamental pra proporcionar o perigo de proximidade dos dois " mais o foco sempre foi os dois, e sempre há alguem questinando a personalidade dos personagens, ou exergando duplo sentido nas palavras colocadas por Stephanie, como Edward é abusivo quando não permite bella ver Jacob, misturam as coisas, a intenção da autora é repassar que ele é super protetor e que mesmo a personagem em primeira pessoa dizendo que ele é perfeito, ele ainda é falho. Edward tem mesmo esse tipo de atitude no livro como não permitir e controlação mais tudo é movido pelas decisoes da bella. E ele é de fato uma especie de heroi arcaico oque é interessante, porque são detalhes, porque fora a nitidez tudo gira em torno dos dois.

Janna disse...

Então há quem venha dizer ou questionar sob a personagem ser parada ou lenta.. as pessoas são assim nem todo mundo nasce em padrão clichê de menina engomadinha e maqueada, edward é influenciado e enfluenciador... Não acho que ele aja de má fé quando se trata da proteção de quem ele gosta.. e os seus modos conservadores só não vê beleza em que não admira um classico, por tanto ele não é a mosca morta do filme e muito menos do livro como é retratado no post.. avaliando bem a historia que é baseada em dois imãs, Então essa é a resposta pra quem pergunta do porque até adultos se interessam na historia que dá sono: é um romance incomun, incomum como? Épico? Não! Incomum é o ' já visto ' como estamos acostumados. Porque segue o elo do outro... os dois se consomem quando não estão juntos e morrem aos poucos se não estão pertos. Um amor suícida. Um amor invejado. Algo que não existe! Magina se matar por um cara na vida real? Não tem! Exatamente inexistente. Se a personagem não consegue sobreviver sem o heroi,ela vai fazer de tudo pelo seu bem estar e é isso que ela representa, há pessoas que dizem que Ela (bella ) não considera, amigos, familia e outros. Sim, considera! Mais não como com quem a faz bem! Então é isso que fisga na historia. A autora passou quatro livro executando umor quase impossivel e uma mistura nova de vampiro, lobos e humanos com um conto de cada dia da protagonista bella para certos ir achar quatro ou cinco sentidos nada haver (retratado )sexualidade, abuso, racismo. Porque não se pode dizer que o vampiro da historia lá é bastante branco que o racismo já começa. O Racismo é uma doença psicologica, existe em nossas cabeças, você escolhe se vai raciar alguem ou não. Desfocar para os detalhes da trama em outros sentidos é falta de cultura e conteúdo. Se ela nos deu um texto um com um ensino: Edward e bella no caso, não tem como eu enxergar um texto do 2 no texto que ela me deu. Até tem. Mais não foi ela que disse. Serei eu que estou dizendo. E afinal lolla, Jacob não é um Índio.

Anônimo disse...

É chato pra quem é sem graça aprecio muito esse filme