Vocês devem lembrar que eu adorei Crepúsculo. O filme, porque nunca cheguei perto de um livro da Stephenie Meyer, a mórmon por trás dessa super bem-sucedida franquia (eu leria sem preconceitos, se um dos romances caísse perto de mim). A saga sobre abstinência como algo muito sexy trouxe seu segundo capítulo ao cinema, Lua Nova. Crepe é infinitamente melhor, na minha opinião, mas nem por isso Lua é ruim. É só que não tem a carga erótica do primeiro. E o que é Crepúsculo sem a tensão sexual?
A protagonista, Bella (Kristen Stewart, a menininha de O Quarto do Pânico e a sobrevivente de estupro do importante O Silêncio de Melinda), é uma humana que continua muito a fim de transar com seu vampiro de estimação, Edward (Robert Pattinson, que li em algum lugar que está sendo considerado o novo Leonardo Di Caprio. Gente, o Leo é excelente ator! Enquanto o Robert... Ahn, eu demorei pra me acostumar com seus tiques nervosos em Crepe. Agora que a franquia tá sob nova direção ― nas mãos do diretor do fraquinho A Bússola de Ouro e do ótimo Um Grande Garoto ―, digo apenas que o Robert me pareceu esquisitérrimo do começo ao fim). Mas Edward é um sugador de sangue que tenta se controlar para não comer humanos, e se ele se descontrolar com Bella, já viu, né? Quer dizer, essa era a premissa de Crepe, mas em Lua Edward não chega nem perto de perder a cabeça. Pelo contrário, parece que o casal já tá junto faz tanto tempo quanto eu e o maridão. E vamos admitir: Edward é um mala. Sei que da última vez eu apontei qualidades. Afinal, ele é um sujeito grudento, mas que vigia o sono de Bella (imagino que qualquer barata que apareça ele mata com raios gama ou algo do gênero), e faz tudo por ela, inclusive a lição de casa da escola, se bem que isso não configura um grande sacrifício, pois ele já cursou essa série umas vinte vezes. E se ele só conseguisse deixar de lado esse negócio de não poder transar, seria o rapaz perfeito (meio albino, um pouco chatinho, mas a história se passa numa cidadezinha no meio do nada, considerem a concorrência).
Não que Bella seja um modelo de simpatia ou inteligência emocional, mas perto de Edward, ela é uma gigante intelectual. Edward pode ter 109 anos nas suas pálidas costas, mas tem a maturidade de um menino de 9. Bu, bu, bu, eu é que tenho que te proteger. Se não consegui te proteger, buá, melhor ir embora. Me esqueça. Oops, você morreu? Então vou me matar também! (acho que não tô spoiling muito porque isso tudo tá no trailer). Depois da terceira mudança de humor de Edward em cinco minutos, a gente passa a refletir sobre nenhum vampiro ser capaz de ler os pensamentos de Bella. Talvez porque não haja muita coisa dentro daquela cachola?.. Ô Bellinha, tem certeza que quer virar vampira e passar toda a eternidade ao lado do caretão? Eu sugeriria dar uma provadinha antes.
Num minuto o Edward tá fazendo altas declarações de amor, como (anotem, rapazes) “Apenas respirando você já me dá tudo que eu desejo” e “Não quero viver num mundo sem você”, e no outro minuto dispensa Bella, afirmando que ela não é suficiente pra ele (“você não me completa”, parafraseando o Tom Cruise em Jerry Maguire). Ele vai embora, e Bella fica toda jururu. Ela percebe que pode ver o fantasminha de Edward quando se coloca em situações de perigo, e decide se jogar de precipícios e andar em motos envenenadas sem capacete. Daí Edward aparece com a mesma voz robótica do Hal de 2001: “Stop, Bella. I'm afraid”. Pra consertar a moto que pegou no ferro velho e se distrair, Bella passa longas horas com um índio americano (Taylor Lautner, vi na capa da Capricho) que é também um lobisomem. (Li que Stephenie inclui alusões à homossexualidade do rapaz lobi e da confraria dos sem-camisa. Bella lhe diz “Isso é errado”, e o lobi responde: “Eu nasci assim”. Mas, tirando o fato que os garotos são todos musculosos e depilados e que não existe lobimulher, nao vi nada de gay no grupo).
A cena mais divertida num filme que não peca pelo humor é quando Bella se fere, o lobi tira a camisa de um modo melodramático (provavelmente por ser a última vez que usa camisa em Lua), e Bella fita o corpo sarado dele e diz, “Opa, até que você é meio bonito”. Um pouco mais tarde, quando ela toca a barriga-tanquinho dele, dá pra ver seu amor pela monogamia não-consumida fraquejar. Mas Bella continua virgem, tanto que, quando precisa voar, opta pela empresa aérea Virgin America (não tô inventando!). Infelizmente, a moça não dá sorte com homens. Enquanto Edward corre o risco de se descontrolar na excitação e comer Bella (no mau sentido), o lobi pode se descontrolar e cometer violência doméstica. Bella, vira logo vampira pra nenhum macho ficar te ameaçando!
Bastante vem sendo dito sobre a passividade da protagonista. Mas, na real, acho que todos os personagens são um tanto passivos. Os vampiros e os lobis não têm escolha em serem o que são. Mas Bella pode apitar no seu destino, e opta por ser vampira. Numa fala-chave, ela diz ao lobi, “Não cabe a você decidir”. Em outras palavras, quem manda na minha vida sou eu. Além do mais, ela salva Edward. Não prestei muita atenção nessa parte porque estava concentrada demais tentando decifrar quem faz o chefão dos vampiros. Vou quebrar esse galho pra vocês: o ator que tem a melhor interpretação do filme, que tá todo torto e estranho, mas de um jeito sedutor, é o Michael Sheen. Aquele que entrevista o ex-presidente em Frost/Nixon, e que faz o Tony Blair em A Rainha! Tomara que ele apareça mais na terceira parte, Eclipse, marcada pra estrear em junho.
Bella é bem inócua e sem ambições, mas convenhamos: qual personagem da série Crepúsculo não é? Pelamordedeus, os vampiros se arrastam há séculos repetindo o segundo grau, e os lobis só existem pra dividir território com os caras-pálidas. Pode ser que a intenção da Stephenie tenha sido promover valores como vigindade e abstinência, mas algo deu errado. O quadradão da história é Edward, não a mocinha. Se dependesse de Bella, ela não seria mais virgem desde o primeiro hello do vampiro. Sei não, chamar de machista uma história que leva o desejo sexual feminino tão a sério é forçar um pouco a barra.
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A protagonista, Bella (Kristen Stewart, a menininha de O Quarto do Pânico e a sobrevivente de estupro do importante O Silêncio de Melinda), é uma humana que continua muito a fim de transar com seu vampiro de estimação, Edward (Robert Pattinson, que li em algum lugar que está sendo considerado o novo Leonardo Di Caprio. Gente, o Leo é excelente ator! Enquanto o Robert... Ahn, eu demorei pra me acostumar com seus tiques nervosos em Crepe. Agora que a franquia tá sob nova direção ― nas mãos do diretor do fraquinho A Bússola de Ouro e do ótimo Um Grande Garoto ―, digo apenas que o Robert me pareceu esquisitérrimo do começo ao fim). Mas Edward é um sugador de sangue que tenta se controlar para não comer humanos, e se ele se descontrolar com Bella, já viu, né? Quer dizer, essa era a premissa de Crepe, mas em Lua Edward não chega nem perto de perder a cabeça. Pelo contrário, parece que o casal já tá junto faz tanto tempo quanto eu e o maridão. E vamos admitir: Edward é um mala. Sei que da última vez eu apontei qualidades. Afinal, ele é um sujeito grudento, mas que vigia o sono de Bella (imagino que qualquer barata que apareça ele mata com raios gama ou algo do gênero), e faz tudo por ela, inclusive a lição de casa da escola, se bem que isso não configura um grande sacrifício, pois ele já cursou essa série umas vinte vezes. E se ele só conseguisse deixar de lado esse negócio de não poder transar, seria o rapaz perfeito (meio albino, um pouco chatinho, mas a história se passa numa cidadezinha no meio do nada, considerem a concorrência).
Não que Bella seja um modelo de simpatia ou inteligência emocional, mas perto de Edward, ela é uma gigante intelectual. Edward pode ter 109 anos nas suas pálidas costas, mas tem a maturidade de um menino de 9. Bu, bu, bu, eu é que tenho que te proteger. Se não consegui te proteger, buá, melhor ir embora. Me esqueça. Oops, você morreu? Então vou me matar também! (acho que não tô spoiling muito porque isso tudo tá no trailer). Depois da terceira mudança de humor de Edward em cinco minutos, a gente passa a refletir sobre nenhum vampiro ser capaz de ler os pensamentos de Bella. Talvez porque não haja muita coisa dentro daquela cachola?.. Ô Bellinha, tem certeza que quer virar vampira e passar toda a eternidade ao lado do caretão? Eu sugeriria dar uma provadinha antes.
Num minuto o Edward tá fazendo altas declarações de amor, como (anotem, rapazes) “Apenas respirando você já me dá tudo que eu desejo” e “Não quero viver num mundo sem você”, e no outro minuto dispensa Bella, afirmando que ela não é suficiente pra ele (“você não me completa”, parafraseando o Tom Cruise em Jerry Maguire). Ele vai embora, e Bella fica toda jururu. Ela percebe que pode ver o fantasminha de Edward quando se coloca em situações de perigo, e decide se jogar de precipícios e andar em motos envenenadas sem capacete. Daí Edward aparece com a mesma voz robótica do Hal de 2001: “Stop, Bella. I'm afraid”. Pra consertar a moto que pegou no ferro velho e se distrair, Bella passa longas horas com um índio americano (Taylor Lautner, vi na capa da Capricho) que é também um lobisomem. (Li que Stephenie inclui alusões à homossexualidade do rapaz lobi e da confraria dos sem-camisa. Bella lhe diz “Isso é errado”, e o lobi responde: “Eu nasci assim”. Mas, tirando o fato que os garotos são todos musculosos e depilados e que não existe lobimulher, nao vi nada de gay no grupo).
A cena mais divertida num filme que não peca pelo humor é quando Bella se fere, o lobi tira a camisa de um modo melodramático (provavelmente por ser a última vez que usa camisa em Lua), e Bella fita o corpo sarado dele e diz, “Opa, até que você é meio bonito”. Um pouco mais tarde, quando ela toca a barriga-tanquinho dele, dá pra ver seu amor pela monogamia não-consumida fraquejar. Mas Bella continua virgem, tanto que, quando precisa voar, opta pela empresa aérea Virgin America (não tô inventando!). Infelizmente, a moça não dá sorte com homens. Enquanto Edward corre o risco de se descontrolar na excitação e comer Bella (no mau sentido), o lobi pode se descontrolar e cometer violência doméstica. Bella, vira logo vampira pra nenhum macho ficar te ameaçando!
Bastante vem sendo dito sobre a passividade da protagonista. Mas, na real, acho que todos os personagens são um tanto passivos. Os vampiros e os lobis não têm escolha em serem o que são. Mas Bella pode apitar no seu destino, e opta por ser vampira. Numa fala-chave, ela diz ao lobi, “Não cabe a você decidir”. Em outras palavras, quem manda na minha vida sou eu. Além do mais, ela salva Edward. Não prestei muita atenção nessa parte porque estava concentrada demais tentando decifrar quem faz o chefão dos vampiros. Vou quebrar esse galho pra vocês: o ator que tem a melhor interpretação do filme, que tá todo torto e estranho, mas de um jeito sedutor, é o Michael Sheen. Aquele que entrevista o ex-presidente em Frost/Nixon, e que faz o Tony Blair em A Rainha! Tomara que ele apareça mais na terceira parte, Eclipse, marcada pra estrear em junho.
Bella é bem inócua e sem ambições, mas convenhamos: qual personagem da série Crepúsculo não é? Pelamordedeus, os vampiros se arrastam há séculos repetindo o segundo grau, e os lobis só existem pra dividir território com os caras-pálidas. Pode ser que a intenção da Stephenie tenha sido promover valores como vigindade e abstinência, mas algo deu errado. O quadradão da história é Edward, não a mocinha. Se dependesse de Bella, ela não seria mais virgem desde o primeiro hello do vampiro. Sei não, chamar de machista uma história que leva o desejo sexual feminino tão a sério é forçar um pouco a barra.
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30 comentários:
" Sei não, chamar de machista uma história que leva o desejo sexual feminino tão a sério é forçar um pouco a barra."
O problema, Lola, é que no livro ( eu não assisti o filme ) esse desejo é exatamente um dos motivos apontados que tornam ela tão "inferior" ao perfeito e infalível Edward. Ele ( o desejo da Bella ) é mostrado como algo RUIM, a castidade do Edward é que é o ideal de perfeição.
Outra coisa: ela não tem ambição nenhuma na vida, ele nem sequer cogita estudar, trabalhar ou fazer qualquer outra coisa que não seja se tornar a senhora Cullen. Até a parte que eu li ela nem sequer demonstra ambição de ser mãe, a vida dela gira exclusivamente em torno dele.
Tambem tem que levar em consideração que desde o primeiro filme o roteiro vem amenizando parte dos elementos mais absurdos da coisa toda.
Já viu isso? http://u.nu/4hiz3.
Eu não gostei do filme. Tudo bem que o cara é um vampirão que tem 109 anos e talvez por isso não tenha mais libido nenhuma. Mas seu amor por Bella (a insossa) é muito imaturo. Coisa de adolescente. Eu concordo q ela já teria dado pro cara se não fosse ele. Teria pegado o Jacob tbm. Mas eu acho que essa relação toda só existe no livro. Numa situação real os teenagers já teriam avançado os sinais. E aquele final é muito nonsense. Eu sou meio lerda mesmo. Achei que tava subentendida uma transa no filme, mas q eles tinham que enrolar um pouco pra ganhar mais uns trocados. Agora que pelo visto vai ficar na ensebação eu assisto quando sair na locadora.
óóóóói....(não leio e) não assisto esse rip-off de Anne Rice nem que me arraaaaaastem pro cinema!!!
Eu gosto é de zumbis! ^_^
Beijocas, Lolita.
Essa série é uma enorme campanha a favor da abstinência sexual, e só. Através de personagens masculinos apaixonados e jurando amor eterno para a protagonista, conquista todas as adolescentes (e muitas adultas também). E assim cumpre seu papel, colocando na cabeça da mulherada que sexo antes do casamento nem se prometerem amor eterno, quanto mais por simples impulso.
Beijão Lola!
Embora não tenha visto nenhum dos filmes, concordo com o anônimo.
Essa história de ela querer e o homem resistir me parece uma forma de inferiorizar a moça. Me parece um pouco aquela história de Adão e Eva e maçã.
Lola,
vi o primeiro filme esses dias e achei patético de tão ruim. Além de ser a reprodução do pensamento conservador. Me admira você, que normalmente é tão crítica quanto a machismos que eu geralmente não percebo, ver algo de feminista nessa história. A mulher (Bella) é talhada apenas para desejar seu homem. Ela está disposta a largar tudo que é ela é, qualquer ambição (ela já não demonstra nenhuma) só para ficar com seu homem. Mais subserviente impossível.
nossa, eu nem sabia que a autora do livro era Mormon...
rs
Lola, eu adorei Crepúsculo - resisti muito a ver, tinha mil preconceitos - e gostei bastante de Lua Nova, também. Mas tem algo que me irrita profundamente: a mania de se inferiorizar da Bella.
Acho o Edward fofo e, se você parar para pensar que ele é de uma época em que a virgindade era exigida das mulheres, dá pra relevar o jeito dele.
Eu e minha irmã (de 16 anos) fomos à primeira sessão na própria sexta, dia 20, e você não imagina a gritaria que foi quando o menino aparece sem camisa. Confesso que mesmo não sendo chegada a muito músculo achei o menino uma coisa de louco. :D
Voltei pra dizer que adoro o Michael Sheen - a primeira vez que o vi foi em "Wilde".
Lolinha...
Li os 4 livros desta série, e não perca o seu tempo. Só vai ter sexo no 4º livro. hahaha... 'Depois do casamento'.. [spoiler :) ]
Sinceramente essa histórinha, inha, inha, me estressa...
Assisti o filme tbm... e bléh... uma merdinha... Odiei aquela cena que a câmera fica rodando em volta da Bella, sentada numa cadeira, e vai mudando os meses, e ela continua com a mesma roupa, o mesmo cabelo ensebado, aparecem aquelas letras em "Arial 12"... e dá tontura ficar assistindo aquela coisa rodando... Sai do cinema meio tonta, porque a camera roda muitas vezes.
Sim, o Robert é fraquissimo, pra mim ele vai ser sempre o Cedrico, de Harry Potter, loser que morreu.
O que salvou o filme foi o Taylor, ele levou o filme inteiro, no meu ver, até a Bella dar um pé na bunda dele, e voltar correndo para o idiota do Edward. Mas tudo bem... eu tenho raiva desse livro/filme, porque eu me identifico com umas partes... que aconteceram. E quando eu estava lendo o livro, eu tinha terminado um namoro, e fiquei putissima, porque eu estava bem, e a Bella sofre 2/3 do livro... eu não chorava por mim, mas chorava por causa do livro... demorei umas 3 semanas pra ler, porque me fazia mal.
Voltando ao filme, a loirinha é a Dakota, a personagem Jane, a que faz o Edward sentir dor, sem nem encostar nele. *-* Ela está linda... Acho ela foffissima, principalmente no filme Chamas da Vingança com o Denzel Washington.
Outra coisa que eu odiei... eram as pausas... as..falas..arrastadas... cheia de retcências...
E não gostei da trilha.
E o Fred Mercury que faz o pai da Bella, tava bem engraçadinho no filme, gostei dele.
Não gostei do filme... e só o 3º livro é bom... o 4º é interessante, mas cansativo, e o final da série é um lixo...
Mas se você gostar de romances melequentos, grudentos, juras de amor eterno, draaama... e nada de ação... fica a dica.
beijão, Lolinha...
Ler ou assitir?
Os filmes são adaptações dos livros, não existiu nenhum acordo pra ser fiel, inclusive Edward particamente não aparece no livro Lua Nova. Eu até desculpei a fragilidade do primeiro filme, por ter sido de baixo orçamento, sem muita pretensão e não ter recebido apoio do próprio estúdio. foi um estrondo. E agora, com orçamento maior e a carga do anterior nas costas, o diretor teve que assinar um contrato no qual aceitava as diretrizes do estúdio, que queria Edward mais presente e ativo na história, por medo da química entre Stewart e Lautner não funcionar - o que certamente vai nos levar a muitas alterações da história original... (houve contato com um outro diretor, que não lembro o nome, que não aceitou fazer isso). Falaserio! Vou assistir pelo prazer de ficar comparando livro e filme, mas não espero mesmo muita coisa.
Sério que preferiu o 1º filme? Era bem mal feito com aquele exagero de brancura e atuações ruins.
E essa Bella, sei não... O que vc preferiria: um vampiro com cara de doente permanente todo crianção ou um lobisomen gente fina e todo sarado?
Não li os livros e nem tenho vontade, mas também não teria preconceito de ler se alguém me desse e tivesse tempo livre.
Não entendo esse frisson todo que a saga causa mas os filmes são legais, bons para passar o tempo, se divertir um pouco e só.
Lola, por mais que os atores sejam meio ruinzinhos, que se perca muito da profundidade do livro no filme, entre outros problemas, eu estou adorando a série. E é justamente por ser uma OTIMA variação, diferente de 99,9% dos filmes passando no cinema, em que tudo parece ser visto pela ótica masculina, e com profusão de mulher semi-nua...o cinema hoje é uma extensão da publicidade praticamente...
por exemplo: vc notou que transformers era um filme de robôs, e que transformers 2 é um filme em que o foco das cenas é a mocinha, com sua blusinha colada sem sutiã, faendo bocas para o pc em que conversa com o namorado, posicionada ridiculamente toda torta para mostrar a polpa da bunda ao pintar a moto?? e por aí vai...
Simplesmente acho ótimo ter um filme romântico, que mostra a historia do ponto de vista da mocinha, em que aparecem belos homens, para variar...
não aparecem semi-nus não, só sem camisa mesmo...mas isso já choca as pessoas né? afinal, não é sempre que se vê isso na mídia, ao passo que ver mulher só de tapa-sexo tudo bem, é natural, faz parte, vemos 98765436789 vezes por dia mesmo...
argh!!
enfim, tudo isso foi pra dizer que não acho o filme machista....machista são todos os outros...assistiu 'the ugly truth', com aquela fofa da Katherine Heigl de 'Grey's Anatomy'? ARGH!!! horrível, abominação! não achei engraçado...achei irritante...
Ah Lola, não vou comentar no filme porque ainda não vi.
Mas reparei que você falou da Capricho que o Taylor está na capa.
Não tenho costume de ler Capricho, mas acho que a revista trata de maneira super legal assuntos que muitas meninas não consversam com os pais. Tipo sexo e namoro.
Mas voltando ao que eu ia dizendo: Tava no supermercado com minha mãe hoje e reparei (sim, consegui reparar no que estava escrito na capa mesmo com o Taylor *suspira* ali! Vitória!!) que uma das matérias em destaque era cirurgias plásticas.
Comentei na hora com minha mãe. Já não basta todas as revistas femininas hoje em dia ficeram falando de dietas e plásticas, agora colocam isso em uma revista para adolescentes também?
Voltando a falar de Lua Nova.
A Fernanda comentou ali em cima que o filme é uma campanha para abstinência sexual e pã. Bem, se for, deu super errado. Pelo menos eu e minhas amigas, quando estavamos lendo (li faz um tempinho, quando foi lançado em inglês) ficamos é torcendo para eles transarem logo!
E tem uma lobi mulher no livro sim, Lola! A Leah. Ela aparece no terceiro filme, Eclipse.
Queridas e queridos, fiz um apanhado geral dos comentários e respondi num post, ok?
Só mais ou menos o que ficou de fora:
Barb, essa cena da Bella sentada em frente de uma janela é uma das melhores! Primeiro que mostra bem o sentimento da personagem, e depois que é sempre difícil mostrar passagens de tempo no cinema. Aqui no Brasil seria difícil (a gente não tem muita diferença climática entre as estações), mas como é nos States, eles podem mostrar as folhas caindo, depois a neve e tal. E essas cenas que dão tontura geralmente são feitas com esse propósito mesmo!
Ah, não reconheci a Dakota Fanning nem a pau! Só depois, quando vi os créditos. Ela tá bem, né?
LIV, vc levanta um ponto muito interessante: vejo muito rancor da crítica e parte do público pelo filme/livro terem como público-alvo as meninas, que estão sendo chamadas de “twitards”, não é? Mistura de Twilight com retards, retardadas? Como se 90% dos filmes que víssemos não fossem feitos pros meninOS e não fossem piores que Crepúsculo... É bom que a série tenha uma menina como protagonista. Como vc bem lembrou, o tratamento dado a ela é totalmente diferente ao dado a Megan Fox em Transformers. Lá a Megan é “eye candy”, um corpo pra satisfazer o male gaze, o olhar masculino. Em Crepúsculo quem aparece em poses sexy em câmera lenta e molhados são os atores! E isso vai contra as convenções. Então pode apostar que muito da reclamação contra Lua Nova é porque vai contra a ordem natural das coisas.
Ah, e não vi A Verdade Nua e Crua. Só o trailer já foi suficiente pra me causar ânsia de vômito.
Letícia, mais um ponto interessante! Eu tendo a achar que sim, uma das mensagens do livro é a promoção da abstinência sexual. Digo isso pela autora ser mórmon (se ela não fosse, será que falaríamos tanto nisso?). Mas tb acho que deu errado! Não sei quanto aos livros, mas, nos filmes, a torcida é pra que Bella e Edward possam transar LOGO! NINGUÉM torce pra que eles façam voto de virgindade e aguardem mais uns anos... Ah, legal saber que vai ter uma lobimulher!
Oi Lola,gosto muitíssimo do teu blog,tô sempre acompanhando ele...Eu ainda não assisti Lua Nova mas assisti Crepúsculo e li todos os livros...Olha eu detestei o primeiro filme,achei fraco,mal feito e o Robert me irrita profundamente hahahah acho ele um péssimo ator.E a Krinten até gosto,mas nestes filmes tbm não gostei da atuação dela.A personagem em si de Bella é chata,submissa,mal humorada,cheia de frescura,parece que vai morrer se não tiver um macho do lado.Nossa nunca me irritei tanto lendo um livro com uma personagem assim...o que me fez ler todos é que queria saber como isso tudo iria acabar,a autora consegue te prender ate o final,é interessante.Mas de personagem mesmo gosto é da Alice e do Jacob.Acho que eles dois são os mais divertidos da série,pq se for pra depender desse casalsim...
Na verdade, passei os 4 livros torcendo para que Bella acordasse para a vida e mandasse o chato do Edward catar conchinhas e ficasse com a delícia do Jacob. Eu sempre amei o Jacob e quando vi o Taylor Lautner interpretando-o me apaixonei novamente.
E embora o livro estenda a experiência sexual da Bella até não poder mais, se promover a abstinência sexual dos jovens até o casamento foi realmente a intenção da autora, ela deu totalmente errado, porque não dá para levar a sério o que Edward diz. O cara não tem bons argumentos e é tapado até não poder mais. Juro que nunca entendi o que a Bella via nele. Ela seria bem mais feliz com o Jacob, mas deixa quieto.
E no fim, todo mundo ficava torcendo para o vampiro ver o mundo como a Bella via e não o contrário. O interessante é que a Bella até se sujeita algumas vezes a algumas coisas (uma delas é o namorado chiclete e super, hiper, mega protetor), mas no fim sempre dá um jeito de conseguir o que quer.
Ah, ah, ah!!!!
Morri de rir com sua crítica, Lola, já começando pelo título!
Sou fã da saga Twilight e adorei o filme, é muito fiel ao livro, que é o meu favorito. Adoro a fase depressiva/dor de cotovelo da Bella.
Mas nunca tinha ouvido essa história da homossexualidade dos lobos...
Ah, e tem uma "lobimulher" sim, no Eclipse ela aparece.
bjocas
Ai, agora li os comentários e vi que já tinham falado da Leah, a lobimulher...
Bom, vou defender um pouco o Rob Pattinson. Todos falam da atuação dele e tal. Achei ele muito bem em Crepúsculo, mas realmente em Lua Nova ficou um pouco mais difícil para ele. No livro, o Edward tem muitos conflitos, ele só aparece no começo e no final, e além disso sofrimento dele em abandonar a Bella também é muito grande e acho que o Rob quis demonstrar isso, mas acabou ficando um pouco over as caras de sofrimento.
Espero sinceramente que em Eclipse ele encontre o tom certo.
Acho que ele tem futuro como ator. Vi o trailer de Remember Me, que estréia ano que vem e achei promissor: http://www.youtube.com/watch?v=mpVN6VkoYYc
Particularmente Lua Nova é o meu livro preferido dos 04. Talvez porque tenha tanto Jacob e o Jacob é o meu personagem preferido.
Eu não acho o Pattinson um mau ator, mas ele definitivamente não se saiu bem interpretando o Edward. É sofrível olhar para ele em tela. Como Dalì ele está bem melhor, embora tenha algo no rosto dele que me incomoda.
Eu também nunca tinha ouvido falar nada sobre a homossexualidade dos lobisomens. Aliás, com esse negócio de imprinting e tal, será que tem lobisomem gay?
pior review de filme que vi na vida
pqp
rimuito dessa bosta
Tomara que esse que disse o seu foi o pior review não vá ler o meu no meu blog, porque eu só debochei da primeira até a ultima letra.
E pra mim o Robert tá mais pro novo Keanu Reeves. Tão belo e tão inexpressivo quanto. Uma batata inglesa passa mais emoção.
Tudo bem que a maneira em que o Edward fez justificativas falhas e ele é chato e tal, mas...
Só porque nos dias de hoje os adolescentes estão fazendo sexo cedo, não se deve ficar torcendo pro casal transar logo e muito menos achar isso certo ou que isso pode melhorar o relacionamento deles.
Um relacionamento saudável vai muito além do carnal, a abstinência durante um tempo faz com que um casal se conheça bem, compartilhe gostos, frequente muitos lugares, desenvolva uma confiança digna, entre outros.
Se o casal é chato, culpa dos personagens. Amor adolescente é chato, mas o sexo entre eles é pior ainda por fazerem pelo ato em si. Me lembra de "American pie" em que o sexo é como forma principal de diversão entre os jovens. Eles não encaram como algo sério e nem tomam responsabilidades. Tanto que DST e gravidez adolescente corre solta entre os jovens fruto da irresponsabilidade e da sexualidade precoce de hoje em dia.
Qual é o problema de um relacionamento amoroso mais "conservador"? O problema hoje em dia é achar que o sexo deve fazer parte de um namoro que acaba desgastando mais rapidamente e o casal não desenvolve de fato uma relação profunda e de conhecimento mútuo. Pois se conhece melhor alguém em pé do que deitado.
Aposto que a maioria deve discordar desse ponto de vista mas é verdade. As coisas só dão certo na hora certa e com cautela, nunca precipitadas.
gostei dessa pagina
filme de bosta de merda pocaria lua nova. o cara so fica sem camisa grande marda. e o vampira gay nem se transforma en demonio vampiro. não gostei.... nem foi por grammy awads oscar. porquer é uma porcaria...
Eu vou ser bem categórica, e esta já é minha opinião como pesquisadora (\o/). A única razão pela qual existe tanto ódio pela saga "Crepúsculo" é porque mulheres gostam. Existe um monte de bosta que homem gosta tipo "Transformers" e "Velozes e Furiosos", mas nunca rola esse ódio e tantas "críticas construtivas" a respeito da história. Aí a gente tem uma história escrita por uma mulher, com protagonista mulher e que agrada mulheres e aparece um monte de mulher pra tentar destruir... Aham, ok.
E sabe o que é mais interessante? O monte de fanfic erótica que "Crepúsculo" gerou. (Fifty Shades, Beautiful Bastard...) Stephenie Meyer pode ter tentado dizer que é melhor esperar casar pra transar, mas parece que a galera não concordou com ela, não... haha Eu mesma quando li concordava o tempo inteiro com a Bella querendo transar com o Edward. Ele cheio dos valores antigos e medo de machucá-la, e ela firme no seu desejo. O pessoal vem criticar valores patriarcais especificamente em "Crepúsculo" como se só aparecesse ali. Pega qualquer novela da Globo, "Duas Caras", por exemplo. A menina perdoou o cara que roubou toda a grana dela e a abandonou grávida. E a amante do cara virou a maior vilã.
Agora, com relação a "Lua Nova", foi o pior filme da série. Um belo balde de água fria depois de "Crepúsculo", o único dirigido por uma mulher. ;)
Crepúsculo tem um cena incrível na qual um grupo de homens pratica assédio de rua contra Bella e suas amigas. Bella diz que é nojento. Depois esse mesmo grupo tenta cometer um estupro coletivo contra Bella. A implicação de que o homem que comete um tipo de violência de gênero comete outras é clara.
A cena do assédio não aparece no livro, só a tentativa de estupro. Então, foi uma bela sacada da diretora. Com o menor orçamento ela fez o melhor filme.
Concordo que Lua Nova foi o pior de toda a saga! Eu li os livros da série e gostei muito, foi uma história surpreendente. Vendo os filmes, eu estava decepcionado um pouco. A descrição dos personagens do livro não tem nada a ver com os atores protagistas. A única coisa que realmente mergulha no papel é Michael Sheen., não importa o projeto, demonstrou seu extraordinário talento. Atualmente, podemos desfrutar de seu trabalho sobre quarta temporada de Masters of Sex , uma série histórica definida na década de 50 demonstramos de forma sexualidade científica. É uma pena que a saga Crepúsculo chegou ao fim, felizmente, ainda podemos ver o elenco em outros projetos que tem certeza de deliciar-nos.
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