Como já disse no post sobre o bolão, eu tive muito mais olhos pra Stelinha, a gatinha de dois meses da Izabela, que pro Hugh Jackman ou qualquer outra coisa. Sinto muito, mas se de um lado a gente tem uma gatinha endiabrada correndo, pulando e atacando, e do outro um sujeito de smoking falando de estatuetas douradas, ninguém em sã consciência vai deixar de olhar pra gatinha. Pode ter um terremoto que é impossível não ficar completamente cativada por aquela fofurinha peluda e saltitante.
Mas do pouco que consegui abstrair da festa, eu até gostei. Achei mais simples que de costume, e até deu a impressão de ter sido mais curta (mas acho que esse foi o efeito Stelinha). O Hugh é lindo e se saiu bem como apresentador. Mas o mais legal do trabalho do animador/apresentador é o que a gente não vê. Durante as dezenas de interrupções comerciais, o público do auditório fica lá, inquieto e entediado. Parece que o Hugh leu um bilhete da sua mulher, dizendo que ele estava indo bem até então, e distribuiu biscoitos. Enquanto isso, a gente teve que ver 102 comerciais da Volkswagen e Havaianas. Ainda bem que a Stelinha tava lá, incansável (porque não é possível - esses filhotes têm uma pilha que não gasta, né?).
O primeiro número musical, apresentando os cinco indicados a melhor filme, foi ok. Quero dizer, o Hugh se saiu maravilhosamente bem em todos os números, mas o segundo foi meio constrangedor. A música tava esquisita, não engatava, e a coreografia foi fraca. No final o Hugh o atribuiu ao Baz Luhrman, e eu virei pro maridão e disse: “Viu? Eu sabia!”. Porque eu ainda lembro da dor de cabeça que tive ao ver Moulin Rouge. E isso que eu adoro musicais! Já o terceiro número, com a Beyoncé, foi melhor. Ela é linda e canta e dança muito, então nada pode dar errado. Agora, o medley das canções foi ruim, ficou confuso, mas pelo menos passou rápido.
Desta vez, a Academia substituiu o pedacinho de filme que passava ao falar de cada ator/atriz indicado por uma novidade: cinco atores subiam ao palco, e cada um declamava o seu amor por um candidato. Ahn, esse sistema não estava me agradando nem um pouco até que chegou a hora da Shirley MacLaine falar com a Anne Hathaway, que ficou genuinamente comovida. Mas, no geral, esse método alonga demais a cerimônia. Imagina, são vinte atores no total, vinte discursinhos sobre como cada um é especial. Tudo bem que é uma chance pros cinco astros convocados (que vão entregar a estatueta em cada categoria) receber um standing ovation do público (quando o pessoal bate palmas de pé), mas há mais prós que contras.
O momento mais engraçado da festa foi o Ben Stiller parodiando o Joaquin Phoenix. Apesar de ser uma sátira fácil (qualquer um com uma peruca e barba postiça pode fazer o mesmo), arrancou boas risadas. A dupla Seth Rogen/James Franco revivendo seus personagens em Segurando as Pontas e morrendo de rir com os filmes sérios também foi fofa. Já falei que estou apaixonada pelo James? E pelo menos mostraram duas cenas de beijos entre homens (ambas de Milk). Gostei muito de como incluíram um beijo gay entre as cenas românticas. Pra naturalizar mesmo.
Os discursos mais políticos da noite, pra não dizer os únicos, não foram sobre a pobreza na Índia ou sobre o holocausto, e sim sobre direitos homossexuais. Um veio do jovem Dustin Lance Black, que ganhou o prêmio de roteiro original por Milk. Ele agradeceu a seus pais por ser aceito como é. É triste constatar que os jovens gays de hoje ainda precisem de modelos, tal e qual precisavam nos anos 70, período retratado pelo filme. Ainda precisam que alguém diga que não há nada de errado com eles, e que devem levar suas vidas do jeito que quiserem. Será que, daqui a mais três décadas, esse discurso passará a ser obsoleto? Tomara.
O outro discurso político veio do Sean Penn, que superou o Mickey Rourke (fiquei chateada pelo Mickey, porque sua atuação em O Lutador foi brilhante. Mas a do Sean em Milk também foi, então...). O Sean é um dos astros mais politizados de Hollywood. Ele elogia Cuba, condenou a Guerra do Iraque desde o primeiro instante, criticou Bush a toda hora. A direita cristã odeia o Sean com todas as suas forças. Mas Hollywood o ama, não só por ele ser um grande ator, mas também pelo seu liberalismo. Ele olhou bem fundo pra câmera e falou que quem votou a favor da Proposition 8, que proíbe que gays se casem, vai ter que explicar aos netos por que apoiou uma emenda que tira direitos humanos de um grupo específico (o que vai totalmente contra qualquer Constituição). Ele foi aplaudido de pé, e com justiça.
Kate Winslet também foi. Até que enfim ela levou seu Oscar. No seu agradecimento, ela pediu pros pais assobiarem no auditório, pra que ela soubesse onde eles estavam. Foi uma graça quando ela confessou que, no início de sua carreira, ensaiou receber uma estatueta, mas treinou com um frasco de shampoo. Seu discurso teria sido perfeito se não fosse a última parte, a de “Você vai ter que me engolir, Meryl [Streep]”. Acho que pegou mal pacas, porque não foi nem engraçado. A pobre Meryl, focalizada pela câmera, só pôde dar de ombros. Mas parece que eu que tirei a frase do contexto. A Kate tava elogiando a Meryl, e o "suck it" teve mais significado de "você vai ter que aceitar isso [que as outras atrizes acham incrível concorrerem na mesma categoria que ela]". Ainda assim, soou arrogante.
Foi ótimo ver Quem Quer Ser um Milionário ganhar tantos prêmios (oito - veja todos os resultados aqui), já que o filme é bem mais Bollywood que Hollywood (e tem várias falas em indiano, e americano odeia ler legenda). Foi, sem dúvida, o grande vencedor da noite. Desde 2004 (a última vez que eu ganhei o bolão antes de hoje), quando Senhor dos Anéis 3 abocanhou 11 estatuetas, que uma produção não dominava tanto a cerimônia. Mas desconfio que em pouco tempo esta festa seja tão lembrada como a de 1988, ano em que O Último Imperador, do Bertolucci, falado em chinês, ganhou nove prêmios. O pessoal vai coçar a cabeça ao tentar se lembrar quem foi o vencedor do Oscar de 2009. Da minha parte, eu só vou me lembrar da Stelinha.
Na enquete que deixei durante a semana, eu perguntei: "Quem você quer que ganhe o Oscar de Melhor Filme?". 315 pessoas votaram. 24, ou 7%, disseram: "Oscar? O que é isso?". 2, ou 0%, optaram por Frost/Nixon. 29, ou 9%, responderam O Leitor. 41, ou 13%, escolheram Milk. 74, ou 23%, ficaram com Milionário. E 96, ou 30%, gostaram mais de Curioso Caso de Benjamin Button. Que acabou com apenas 3 Oscars técnicos...
Mas do pouco que consegui abstrair da festa, eu até gostei. Achei mais simples que de costume, e até deu a impressão de ter sido mais curta (mas acho que esse foi o efeito Stelinha). O Hugh é lindo e se saiu bem como apresentador. Mas o mais legal do trabalho do animador/apresentador é o que a gente não vê. Durante as dezenas de interrupções comerciais, o público do auditório fica lá, inquieto e entediado. Parece que o Hugh leu um bilhete da sua mulher, dizendo que ele estava indo bem até então, e distribuiu biscoitos. Enquanto isso, a gente teve que ver 102 comerciais da Volkswagen e Havaianas. Ainda bem que a Stelinha tava lá, incansável (porque não é possível - esses filhotes têm uma pilha que não gasta, né?).
O primeiro número musical, apresentando os cinco indicados a melhor filme, foi ok. Quero dizer, o Hugh se saiu maravilhosamente bem em todos os números, mas o segundo foi meio constrangedor. A música tava esquisita, não engatava, e a coreografia foi fraca. No final o Hugh o atribuiu ao Baz Luhrman, e eu virei pro maridão e disse: “Viu? Eu sabia!”. Porque eu ainda lembro da dor de cabeça que tive ao ver Moulin Rouge. E isso que eu adoro musicais! Já o terceiro número, com a Beyoncé, foi melhor. Ela é linda e canta e dança muito, então nada pode dar errado. Agora, o medley das canções foi ruim, ficou confuso, mas pelo menos passou rápido.
Desta vez, a Academia substituiu o pedacinho de filme que passava ao falar de cada ator/atriz indicado por uma novidade: cinco atores subiam ao palco, e cada um declamava o seu amor por um candidato. Ahn, esse sistema não estava me agradando nem um pouco até que chegou a hora da Shirley MacLaine falar com a Anne Hathaway, que ficou genuinamente comovida. Mas, no geral, esse método alonga demais a cerimônia. Imagina, são vinte atores no total, vinte discursinhos sobre como cada um é especial. Tudo bem que é uma chance pros cinco astros convocados (que vão entregar a estatueta em cada categoria) receber um standing ovation do público (quando o pessoal bate palmas de pé), mas há mais prós que contras.
O momento mais engraçado da festa foi o Ben Stiller parodiando o Joaquin Phoenix. Apesar de ser uma sátira fácil (qualquer um com uma peruca e barba postiça pode fazer o mesmo), arrancou boas risadas. A dupla Seth Rogen/James Franco revivendo seus personagens em Segurando as Pontas e morrendo de rir com os filmes sérios também foi fofa. Já falei que estou apaixonada pelo James? E pelo menos mostraram duas cenas de beijos entre homens (ambas de Milk). Gostei muito de como incluíram um beijo gay entre as cenas românticas. Pra naturalizar mesmo.
Os discursos mais políticos da noite, pra não dizer os únicos, não foram sobre a pobreza na Índia ou sobre o holocausto, e sim sobre direitos homossexuais. Um veio do jovem Dustin Lance Black, que ganhou o prêmio de roteiro original por Milk. Ele agradeceu a seus pais por ser aceito como é. É triste constatar que os jovens gays de hoje ainda precisem de modelos, tal e qual precisavam nos anos 70, período retratado pelo filme. Ainda precisam que alguém diga que não há nada de errado com eles, e que devem levar suas vidas do jeito que quiserem. Será que, daqui a mais três décadas, esse discurso passará a ser obsoleto? Tomara.
O outro discurso político veio do Sean Penn, que superou o Mickey Rourke (fiquei chateada pelo Mickey, porque sua atuação em O Lutador foi brilhante. Mas a do Sean em Milk também foi, então...). O Sean é um dos astros mais politizados de Hollywood. Ele elogia Cuba, condenou a Guerra do Iraque desde o primeiro instante, criticou Bush a toda hora. A direita cristã odeia o Sean com todas as suas forças. Mas Hollywood o ama, não só por ele ser um grande ator, mas também pelo seu liberalismo. Ele olhou bem fundo pra câmera e falou que quem votou a favor da Proposition 8, que proíbe que gays se casem, vai ter que explicar aos netos por que apoiou uma emenda que tira direitos humanos de um grupo específico (o que vai totalmente contra qualquer Constituição). Ele foi aplaudido de pé, e com justiça.
Kate Winslet também foi. Até que enfim ela levou seu Oscar. No seu agradecimento, ela pediu pros pais assobiarem no auditório, pra que ela soubesse onde eles estavam. Foi uma graça quando ela confessou que, no início de sua carreira, ensaiou receber uma estatueta, mas treinou com um frasco de shampoo. Seu discurso teria sido perfeito se não fosse a última parte, a de “Você vai ter que me engolir, Meryl [Streep]”. Acho que pegou mal pacas, porque não foi nem engraçado. A pobre Meryl, focalizada pela câmera, só pôde dar de ombros. Mas parece que eu que tirei a frase do contexto. A Kate tava elogiando a Meryl, e o "suck it" teve mais significado de "você vai ter que aceitar isso [que as outras atrizes acham incrível concorrerem na mesma categoria que ela]". Ainda assim, soou arrogante.
Foi ótimo ver Quem Quer Ser um Milionário ganhar tantos prêmios (oito - veja todos os resultados aqui), já que o filme é bem mais Bollywood que Hollywood (e tem várias falas em indiano, e americano odeia ler legenda). Foi, sem dúvida, o grande vencedor da noite. Desde 2004 (a última vez que eu ganhei o bolão antes de hoje), quando Senhor dos Anéis 3 abocanhou 11 estatuetas, que uma produção não dominava tanto a cerimônia. Mas desconfio que em pouco tempo esta festa seja tão lembrada como a de 1988, ano em que O Último Imperador, do Bertolucci, falado em chinês, ganhou nove prêmios. O pessoal vai coçar a cabeça ao tentar se lembrar quem foi o vencedor do Oscar de 2009. Da minha parte, eu só vou me lembrar da Stelinha.
Na enquete que deixei durante a semana, eu perguntei: "Quem você quer que ganhe o Oscar de Melhor Filme?". 315 pessoas votaram. 24, ou 7%, disseram: "Oscar? O que é isso?". 2, ou 0%, optaram por Frost/Nixon. 29, ou 9%, responderam O Leitor. 41, ou 13%, escolheram Milk. 74, ou 23%, ficaram com Milionário. E 96, ou 30%, gostaram mais de Curioso Caso de Benjamin Button. Que acabou com apenas 3 Oscars técnicos...
36 comentários:
Bom, preferi não participar do bolão porque não vi nenhum dos filmes, e seria puro chute. Mas assisti a cerimônia inteira (sem gatinha, que pena), o que não fazia já há alguns anos.
A atriz que elogiou a Anne Hathaway foi a Shirley MacLaine, e as duas estavam emocionadas, era visível. O que não aconteceu, por exemplo, com a Sofia Loren e a Meryl Streep.
Gostei dos discursos do roteirista de Milk e do Sean Penn, e pelo jeito esse é um bom filme, vou esperar para ler sua crítica sobre ele.
Achei o Hugh Jackman bem competente e simpático, e canta bem! e quanto ao "Quem quer ser um milionário", vamos esperar para ver se o filme mereceu tantos prêmios, pelo menos a música é bem animada...
Beijos!
Lola, eu emocionei demais, ontem. O Oscar me reconquistou, eu tinha parado de ver a cerimônia desde a derrota de Brakeback para Crash. Acho que acordei a vizinhança comemorando a vitória da Kate e do Sean, tb fiquei muito satisfeita com o reconhecimento do trabalho do Heath. Eu gostei do método de cinco vencedores apresentarem os concorrentes aos prêmios de atuação. Eu choro com discursos, adoro. Foi a Shirley Maclaine que elogiou a Anne, ambas me pareciam verdadeiras no entusiasmo. O que a Marion Cotillard disse sobre a Kate também estava perfeito. Quando vi o De Niro apresentando o Sean, comecei a gritar, pois tive a certeza de que ele seria premiado. Eu achei o Hugh super fofo, sexy e carismático, fez um ótimo trabalho. Ah, e também tou mega apaixonada pelo James Franco. desde Milk, mas depois de vê-lo lindo de smoking e com 'o' sorriso. Morri. De amores por ele. Eu não estava contando meus votos no bolão, fiquei surpresa ao ver que ainda tive nove acertos. Adorei e ano que vem vou tratar de bancar o pago tb. Beijo grande.
não pude deixar de observar que a homenagem a Mamma Mia! ficou bem melhor que o próprio musical. HAHAAHAH
Eu tb adorei a cerimônia este ano. Achei bem mais cativante. Gostei dos 5 apresentadores e do musical com a Beyonce (eu comecei a ver o Oscar a patir dele, to no aguardo de uma reprise pra ver o que perdi).
Tb não entrei no bolão pq não vi quase nenhum filme.
Pergunta: qual a tradução pra the est score???? Que diacho é o score num filme???
Acho que não teve emoção no discurso da Sophia pra Marryl pq ela ta tão esticada que mal conseguia pronunciar alguma coisa ou ter alguma experssão facial.
Cristine, D, Lauren: obrigada por comentarem! Então concordamos que o show foi bom, que o Hugh é lindo, e que o James é meu. É isso? Pois é, Lauren, embora eu adore Mamma Mia, a coreografia do filme é de chorar.
Ana Paula, score é trilha sonora. Sobre a Sophia Loren, eu fico um pouco assustada ao ver uma mulher de 75 anos tentando manter-se como se tivesse 40. Não sei, quando eu penso numa velhinha de 75, eu penso em cabelos brancos. É preconceito meu, eu sei. Mas parece tão anti-natural! Ver uma mulher de 75 anos como a Sophia parece um pouco ver um bebê de um ano vestido e maquiado como uma adolescente de 15.
A sua tentativa pífia de tentar justificar o motivo pelo qual vc ignorou o Hugh Jackman não deu certo. Injustificável.
huahuahuahuahuahuahuahuahuahua!!!
Ah! Ainda falando do Hugh, adorei a piada sobre versatilidade. 'Eu sou um australiano que interpreta um australiano num filme chamado Austrália'. Me rachei de rir sozinha.
Tentativa pífia, Liris? Quero ver vc ter olhos pro Hugh quando um bicho agitado ENTRA no meio do seu cabelo e fica lá, brincando com os fios... Vc tá falando isso porque não viu a Stelinha. Como ela é linda e graciosa! Ela atacava tudo que se movia. E o que não se movia também (tipo a parede).
O Hugh é lindo, mas entre ele e o James eu ficaria com o James, fácil. (e descobri porque o James não me chamava a atenção em Homem Aranha. Ele era magro demais! Agora o rosto dele tá mais cheio, muito mais bonito. Vou falar só do rosto, no caso do maridão estar lendo isso daqui).
Lola está de volta!
Se for assim, pode ficar com o James que eu fico com o Hugh.
A Kate tava indo bem, mas suck this, Meryl (ou algo assim) ficou muuuito feio. Preferia que tivessem tocado a musiquinha pra acabar com discurso, como nos outros anos. E quando eu vi que o Hugh Jackman ia apresentar, achei péssimo, porque gostei muito do Jon Stewart. Aquele fez todo mundo remexer nas cadeiras de desconforto, amaldiçoando a era Bush, fazendo piadas politicamente incorretas o tempo todo. Mas me surpreendi, o Hugh dança e canta bem, foi legal. Só fiquei chateada com a homenagem ao Jerry Lewis, achei mal feita, pareceu forçada. E ele não merece - ou: merece muito mais. Aliás, ninguém merece prêmio das mãos do Eddie Murphy. "De um Professor Aloprado pro outro" - ora, nem comparar. E o tanto de Oscar pra "Milionário" me lembrou também a premiação de Crash (ou Babel?) - um filme chato que ninguém mais lembra ou quer rever. Sei lá. A conferir. Bjk.
comerciais da volkswagen e havaianas, é? na abc era hyundai, coca cola, master card e JCPenney...
Eu amo Moulin Rouge a adorei o número do Luhrman no Oscar. Achei que o medley foi rápido também, mas foi uma bonita homenagem. Eu adorei os 5 vencedores falando dos 5 indicados. Apesar de toda a babação, foi uma maneira legal de dizer que todos fizeram trabalhos excelentes, mesmo só um ganhando no final das contas.
Adorei a Anne Hathaway cantando!!
Do discurso do Dustin Lance Black gostei quando ele disse "God loves you, no matter what they tell you". També gostei do discurso do Sean e da Kate pedindo pro pai assoviar.
Lola, o numero com a Beyonce, a homenagem aos musicais, que foi feito pelo Baz. E eu continuo sem engolir a vitoria do slumdog. Sabia que todos os filmes da Amblin vao ser financiados por patrocinadores indianos? E justo quem entrega o premio de melhor filme? Tao cara de pau quanto a Sophia Loren entregando o Oscar pro Benigni. Pelo menos eu adorei os Oscar de atuacao, achei emocionante os discursos dos ex-vencedores, e achava a Penelope a pior das cinco, mas fazer o que...
E Slumdog de fato eh um filme que eh fadado ao esquecimento. Danny Boyle ja fez coisa melhor.
Assisti à cerimônia entre cochilos, mas gostei do que vi. Hugh Jackman foi uma boa escolha para os EUA pós-Bush (ainda é cedo para piadinhas sobre o Obama, acho que Jon Stewart ficaria desperdiçado...), ele já tinha se saído muito bem antes numa entrega do Tony.
Kate Winslet deve estar batendo a cabeça na parede até agora com a feiúra do comentário que fez pra Meryl Streep - eu, do meu sofá, fiquei morrendo de vergonha por ela. Meryl já fez de tudo, e sempre super bem, tem 2 Oscars e não tem que provar mais nada pra ninguém.
Gostei do elogio sincero de Shirley MacLaine a Anne Hathaway sobre sua voz e incentivo para que continue cantando. Vindo de alguém como ela, o elogio e o incentivo devem ter sido uma massagem e tanto no ego da Hathaway...
Quanto a Sophia Loren, tem uma palestra da Isabel Allende aqui, na qual ela fala de seu encontro com La Loren durante as Olimpíadas de Inverno em Turim, que é uma das coisas mais deliciosas que já ouvi. Não consegui encontrar uma versão legendada em português, mas o inglês de Allende é bem fácil de entender.
Abraços,
Mônica
Crônicas Urbanas
Olá companheiros e companheiras, criei o blog Olhos do Sertão para ser um espaço informativo e formativo sobre coisas do Brasil. Venham participar. Coloque Olhos do Sertão em seus favoritos e divulgue. Agradeço: Olhos do Sertão.
http://olhosdosertao.blogspot.com/
A Kate disse isso pra Meryl??????
to horrorizado!!!
:O
keria ver os videos no youtube.... vi nada da cerimonia.. so o vestido preto da Kate no Jornal Hoje....
Palavras da Kate:
I want to acknowledge my fellow nominees, these goddesses. I think we all can't believe we're in a category with Meryl Streep at all. I'm sorry, Meryl, but you have to just suck that up!
Nao foi nada demais. O problema foi a tradutora da TNT que se enrolou e perdeu o contexto da frase.
Eu acho q a kate quis fazer uma piadinha mesmo, nada no sentido de "arrá, fui melhor q vc". Mas é aquilo né, a gente entender as intenções em nossos comentários n faz os outros entenderem. Digo por experiencia propria, sou a rainha de comentários impróprios em hrs impróprias.
Ah lola, e nd disso de o james ser seu! Vc já tem o maridão! Engraçado q tb n senti nd ao ve-lo pela primeira vez em homem-aranha. Ele é uma graça, o jeito q ele ri é mto lindo...
Li, eu não tô de volta, não! Não mesmo! Estou super atarefada, e esta semana será terrível.
É verdade, Tina, usar um apresentador mais político pra apresentar a cerimônia, agora que o Obama acabou de assumir, seria meio que um desperdício. E realmente, um ícone como o Jerry Lewis ser apresentado por um Eddie Murphy parece muito desrespeitoso. Prof. Aloprado do Eddie é uma vergonha!
Bah... estou tão desatualizada com filmes... Mas só por ter o Brad Pitt Benjamin tinha que ganhar mais prêmios... rsrs... (pois é, eu tenho essa coisa adolescente ainda...)
Ju, tem razão, esse modelo de cinco vencedores passados falarem pra cada um dos candidatos é uma ideia bonita de valorizar nao apenas o vencedor, mas todos os candidatos. Mas fica longo demais. E eu sinto falta dos “film clips”. Eu sempre fico pensando: por que eles escolhem aqueles segundos de filme pra mostrar o trabalho do ator, e não um outro pedacinho?
Li que fora do teatro, na entrada, tava cheio de manifestante nojento com cartazes do tipo “Heath in hell”. Ou seja, dizendo que o Heath Ledger tá no inferno porque interpretou um gay! E protestando contra Milk tb, lógico. Como que pode?
Vitor, eu fiquei com a impressão que foi o 2o número musical (não o com a Beyonce) que havia sido coreografado pelo Baz. Um mais curto. Não, não sabia que a Amblin tinha financiamento indiano! Eu acho Trainspotting, e até Cova Rasa, superiores a Slumdog. Diferentes, mas um pouco superiores. Mas gosto muito de Milionário tb.
E quanto a sua outra pergunta num outro post, de vc receber uma porcentagem maior por acertar as categorias mais importantes: não, desculpe. Só se a gente tivesse especificado isso antes, nas regras. Todo ano rola um debate pra ver se as categorias principais deveriam ter um peso um pouco maior que as técnicas. A gente pode até pensar nisso, pro próximo ano...
Aproveitando: me manda a sua conta, por favor?
Ah, pois é, Monica, concordei com o que vc disse na minha resposta a Tina. Sobre os elogios dos vencedores passados a cada um dos concorrentes, ah, é discurso memorizado, né? Duvido que algum deles tenha escrito o próprio discurso. Aposto como receberam um script. Por isso tb que acho meio falso. Claro que alguns vencedores, como a Shirley, “declamaram” esse discurso ensaiado com mais emoção que outros, mas ainda assim soa um pouco falso, pra mim. Obrigada pela palestra da Isabel Allende! Eu tô sem tempo nenhum, mas fiquei 20 minutos vendo o vídeo!
Obrigada por colocar aqui o que a Kate disse, Vitor. Realmente, vendo agora pelo contexto, não parece tão ruim. Eu não tinha nem ouvido essa primeira parte. Mas ainda assim, sei lá, o “you have to just suck that up” ficou um pouco estranho. Parece um jeito um pouco ofensivo de elogiar alguém. E era alguém que tava concorrendo com ela e, pô, a Meryl não ganha há 25 anos! A Kate podia ter só falado a primeira parte, sem o suck that up, não acha? (é que a Kate já foi muuuito criticada por outros discursos de agradecimento que fez. A imprensa britânica tá meio revoltada com ela).
Eu que exagerei, Asnalfa (e parabéns pelos 15 acertos na sua primeira participação no bolão! Muito bom!).
Babsiix, bom, só eu que reclamei do final do discurso da Kate, então eu devo ter entendido mal mesmo. Eu não ouvi o contexto. Mas mesmo assim, sei lá, ficou arrogante. Então, sobre o James Franco, eu acho que é porque ele tava com o rosto muito magro em Homem Aranha (e outros filmes). Ele “envelheceu” um pouquinho e virou um pedaço de mau caminho.
Lola, eu tava so brincando. Ganhar 50 em troco de 10 por mim ja ta otimo! Mas ano que vem eu ganho sozinho. Pode deixar!
E quanto a Slumdog, eh pq qdo eu vejo um filme mediano superestimado desse jeito eu crio logo birra. Eu acho que com o tempo ninguem vai lembrar dele mesmo, e nao eh um filme que tenha uma mensagem bonita como BB ou que seja importante socialmente como Milk. Ou ate Frost/Nixon...
Vou te mandar minha conta por email.
Lola: Essa é pra você não dizer que sou mal humorado.
LULA NA INGLATERRA.
O Presidente Lula, em visita à Inglaterra, pergunta à rainha Elisabeth:
- Majestade, como consegue escolher ministros tão maravilhosos?
Sua majestade responde:
- Eu apenas faço uma pergunta inteligente.
Se a pessoa souber responder, ela é capacitada a ser ministro.
Vou lhe dar um exemplo.
A rainha manda chamar Tony Blair e pergunta:
- Mr. Blair, seu pai e sua mãe têm um bebê.
- Ele não é seu irmão nem sua irmã.
- Quem é ele?
Tony Blair, imediatamente, responde:
- Majestade, esse bebê sou eu.
Ela vira pra Lula:
- Viu só?
Esse, mereceu ser ministro.
Lula, maravilhado, volta ao Brasil.
Chama a ministra Dilma Roussef e lasca a pergunta:
- Companheira Dilma, seu pai e sua mãe têm um bebê.
- Ele não é seu irmão nem sua irmã.
- Quem ele é?
A ministra, visivelmente nervosa, responde:
- Senhor Presidente, vou consultar nossos assessores e a base aliada
e lhe trago a resposta, assim que possível.
E, ela sai a procura da resposta.
Ninguém sabe.
Aconselham-na a perguntar ao ex-presidente FHC, que é muito inteligente.
Dilma liga pra FHC:
- Sr. Fernando Henrique, aqui é a Dilma Roussef.
Tenho uma pergunta para o senhor:
- Se seu pai e sua mãe têm um bebê e esse bebê não é seu irmão nem sua irmã,
quem é esse bebê?
O ex-presidente responde imediatamente:
- Ora senhora ministra, é lógico que esse bebê sou eu!
A ministra agradece e vai correndo levar a resposta ao Lula.
- Sr. Presidente!
- Se meu pai e minha mãe têm um bebê e esse bebê não é meu irmão nem minha irmã,
é lógico que ele só pode ser o Fernando Henrique Cardoso…
Lula dá seu sorrisinho sabido e diz:
- Te peguei, companheira Dilma !
- Sua resposta está completamente errada…
- O bebê é o Tony Blair!
To rolando rir...
Eu comecei a assistir com 40 minutos de atraso e gostei do que vi. Achei a cerimônia mais enxuta, na medida. Merecidas as estatuetas de Heath Ledger e Kate Winslet. Não posso falar de Sean Penn porque ainda não vi Milk, mas confesso que torcia por Mickey Rourke. Por que O Lutador não concorreu a melhor filme? Por que Jai Ho ganhou como melhor canção? Slumdog é um filme divertido, mas nada de excepcional na minha opinião. E cada um tem a sua, certo? Chorona que sou, me emocionei com o discurso de Sean Penn. E também estranhei a já falada frase de Kate. Meryl Streep ficou mesmo um tanto sem jeito. Ah, que bom ver Jerry Lewis! Adorava ver seus filmes na Sessão da Tarde.
Muito bem lembrado, Alline!! Faltou mencionar a bonita homenagem ao Jerry Lewis... e ele quase sem conseguir falar, mas foi bonito.
Oi Lola...deixa eu te perguntar... "quem quer..." é um bom filme mesmo ou é apenas melhor dos q os concorrentes??? li na folha uma avaliação dizendo q o filme era "péssimo"...
Eu fiz minhas apostas, como todos os anos, e só errei três palpites. Deveria ter participado do bolão!
De uma maneira geral, gostei da cerimônia. Mas, algumas coisas me incomodaram.
Por exemplo:
- O Hugh Jackman. Ele pode ser muito adequado para o Tony, mas para o Oscar ele não serve. Aqueles números musicais foram sofríveis. O cúmulo da vergonha alheia e eu ainda não entendi a razão de eles terem existido. Totalmente desnecessários e dispensáveis. Nem vou falar daqueles figurinos cafonérrimos e daquela coisa vermelha horrível que a Beyonce estava vestindo. Por favor, alguém leva o Baz Luhrmann para a lua e deixa o homem lá para sempre?
- Gostei dos tributos nas categorias de atuação, mas, sei lá, os pares escolhidos não foram muito inspirados. Sophia apresentando a Meryl? Kevin Kline - Heath? Eva Marie Saint - Viola Davis? Anjelica Huston - Penelope Cruz? Adrien Brody - Richard Jenkins? Shirley McLaine - Anne Hathaway? Sinceramente, não existe a menor relação entre essas pessoas ou suas carreiras. É até forçar a barra colocar uma diva como a Shirley para "homenagear" uma menininha verdinha da Disney como a Anne (ela nunca mais vai repetir o feito de Rachel Getting Married, Tenho certeza). No entanto, eles acertaram em algumas (Christopher Walken apresentando Michael Shannon foi perfeito! Já vi Michael em vários trabalhos e a persona sombria dele combina muito com o Walken. Sempre achei os dois parecidos). O melhor: Nicole Kidman não conseguia mexer um músculo do rosto quando foi ler o texto dela. Viva o botox...
- A vitória da Kate foi linda. E eu fiquei satisfeita de ela ter adquirido um pouco mais de pose. Porque eu odeio quando as vencedoras começam a chorar (até se engasgam, como a Paltrow!) feito bebês de seis meses! Adorei o "Meryl, you'll have to suck it!".
- Quase caio da cadeira quando o Sean ganhou. Fiquei feliz da vida, porque nunca torci pelo Rourke e estava assustada com a chance de ele ganhar. O Rourke é um bom ator e figura simpática, mas, ele não merecia ganhar um Oscar por interpretar a si próprio. Pelo menos, o Sean estava interpretando um outro indivíduo completamente diferente de si mesmo e foi bem convincente enquanto o fazia. E eu adoro Milk, então...
- Falando em Milk, talvez fosse impressão minha, mas o Gus Van Sant passou a festa toda emburrado. Toda vez que a câmera caía nele, ele estava com uma expressão triste. Fiquei com tanta peninha dele quando chamaram o Danny Boyle. E do Stephen Daldry, que eu também adoro. Mas pelo menos, ele treinou uma cara de bom perdedor.
- Como esquecer do momento TMZ da festa? Quando Jennifer Aniston surgiu no palco, quem a câmera focaliza? O famigerado casal Brangelina! Eu sabia que não iam perder essa chance diante das câmeras..
- E eu odeio Slumdog Millionaire (vi umas duas vezes na net, um tempo atrás). Então, vcs imaginam a minha felicidade quando o desgraçado levou 8 estatuetas...
Lola, não participei do bolão por não ter assistido nada (só Batman) e não queria concorrer na base dos chutes. Mas, fazendo o boliho em casa com Marido, até que não me dei muito mal... só perdi o Heath Ledger e diretor, que, embora eu adore o Danny Boyle fui de David Fincher...
Em geral gostei muito da cerimônia, achei o Hugh Jackman sensacional - bem melhor do que os stand-ups de sempre.
Vamos ver se no próximo estarei mais em dia!
Beijos
Não vi toda a entrega do Oscar, mas vi a maior parte. Vi o "agradecimento" a Meryl e concordo com você, fez perder a graça e a vontade de torcer pela Kate. Confesso que fiquei na dúvida. Abraços.
qdo vi "The Curious Case Of Benjamin Button", gostei mto, mas não achei que merecesse ser indicado a tantos oscars. mas depois que vi "The Indian Kite Runner" - ops! - quer dizer, "Slimdog Millionaire", mudei de idéia...
Relevando todas as hollywoodices básicas, "Benjamim" foi muito mais emocionante e "Slimdog" não passou de uma conjunção de clichês (esteriótipos culturais, soberania americana, amor eterno, etc.) só que de roupa indiana...
=P
porém, os oscars de artistas principais e coadjuvantes foram justos.
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