terça-feira, 15 de março de 2022

MANU: "SEI QUEM SOU E SEI QUEM SÃO OS MENTIROSOS QUE ME ATACAM"

Semana passada, Manuela D'Ávila (que seria nossa vice-presidenta hoje se o brasileiro soubesse votar) contou algumas das fake news que mentirosos profissionais como o MBL criaram e divulgaram para atacá-la, e como até hoje essas injúrias afetam sua família. Reproduzo aqui seu importante texto.

Eu lembro a primeira vez em que fui agredida por causa de uma fakenews: era 2014. Eu estava tomando café com meu marido e um menino olhou para mim e passou a me agredir por conta de uma notícia mentirosa publicada num perfil de Twitter e num site que mentia ser de humor.

Pouco tempo depois, estava grávida e fui agredida numa ação orquestrada por um deputado ligado ao MBL. Quando estava com quatro meses de gestação, o MBL (associado com blogs de extrema direita) criou uma fake news em que dizia que eu havia ido aos Estados Unidos fazer enxoval.

As pessoas acreditaram. Eles usaram a foto de meu enteado ainda criança. Ele também passou a ser atacado nas redes sociais.

Quando Laura nasceu, o relato detalhado do meu parto foi feito nas redes sociais por uma médica que conseguiu informações e fez com que o dia seguinte ao nascimento de minha filha se transformasse numa batalha para barrar as publicações e comentários de ódio a nosso respeito.

Quando Laura tinha 45 dias foi agredida fisicamente porque a agressora acreditou na fake news do enxoval nos Estados Unidos e também na ideia de que uma mulher como eu não poderia ter roupas para sua filha porque na Coreia não era assim.

Meu marido foi expulso de um clube porque era casado com uma comunista. Em 2018, milhões de brasileiros compartilharam a notícia falsa que eu havia ligado 18 vezes para Adélio Bispo no dia da facada no candidato adversário.

Em 2021, minha filha foi fotografada na porta da escola. Essa imagem foi distribuída inclusive pela esposa do vice-prefeito (ex presidente do MBL). Logo em seguida, a mesma imagem passou a ser usada por grupos de ódio para nos ameaçar de morte e estupro.

Não consigo contar o número de vezes que fui agredida no mercado ou na rua por conta dessas mentiras. Há oito anos, eu sinto medo por mim e pelos meus.

Mas eu ando nas ruas de cabeça erguida porque sei quem sou e o que defendo e sei quem são os mentirosos que me atacam. Já esse deputado tem medo de sair na rua porque descobriram exatamente quem ele é.

3 comentários:

Anônimo disse...

Lola, vai comentar algo sobre o canalha do Emílio do Pânico que deu no passado declarações muito similares a do Mamãe Falhei e agora tá com a maior cara lisa condenando o Mamãe Falhei e ainda com o título "PÂNICO - UM PROGRAMA QUE RESPEITA AS MINAS"

https://www.youtube.com/watch?v=wml46UrgNWw

Anônimo disse...

Seres como Mamãe Caguei, Danojo Monstrili estão a passar o que fizeram outros passarem pelo mesmo ou algo pior, reputações destruídas, receio quanto a integridade física própria e de companheiros, amigos, filhos. O alvo favorito são as mulheres, quem não lembra do Mamãe Caguei a importunar a Manuela na rua enquanto a mesma caminhava? O Danojo a fazer pilhéria com uma mulher que fazia doação de leite materno? Eles estão e sofrer perseguição e ameaças pelo que são e por ter brigado com quem eram amigos e ajudaram a eleger, até pouco tinham amizade, mas são iguais, pois o que o marreco defende não muda quase nada do que Bolsoshower faz atualmente com o povo brasileiro.

Anônimo disse...

a) Lola amo seu blog

b) Eu peguei nojo da extrema direita brasileira pela perseguição que eles fizeram a Manuela Maria do Rosário é a Márcia Tiburi.

c) Este ano vou apoiar mulheres candidatas ao parlamento. Os coletivos feministas são excelentes alternativas