Aqui nos EUA neste final de semana há basicamente duas estréias: Wall-E, que chega hoje ao Brasil também (cri-critiquei o trailer aqui), e Wanted (Procurado; leia a cri-crítica do trailer). Procurado tava marcado pra estrear simultaneamente no Brasil, mas o lançamento foi adiado pra 22 de agosto. Acho que vou dar um pulo no cinema e ver os dois filmes, se bem que nenhum deles me entusiasma muito.
No Brasil, quem toma quase todas as salas deve ser o desenho animado da Pixar Wall-E, seguido por Jogo de Amor em Las Vegas. Não tenho a menor intenção de ver a comédia romântica com a Cameron Diaz (já cri-critiquei o trailer, e foi muito). Porém, por incrível que pareça, o filme segue indo bem nas bilheterias americanas. Já arrecadou 80 milhões de dólares, número alto pra um chick flick (ou seja, mulheres como público-alvo). Sex and the City ultrapassou os 130 mi, e é o recordista absoluto no gênero “filmes para mulheres”.
Outro que chega é A Força da Amizade (Bonneville), com excelentes atrizes como a Jessica Lange, Kathy Bates e Joan Allen. O Metacritic deu apenas nota 46. É uma produção independente que pouca gente viu.
O filme de época franco-italiano A Última Amante, o espanhol Caótica Ana, e o francês Lady Jane também estréiam, além de Amar Não Tem Preço. Eu tinha falado do lançamento dele, mas pelo jeito foi adiado. Chega hoje. Talvez o principal entre os filmes de distribuição limitada que você deve conferir é o nacional Onde Andará Dulce Veiga, com Maitê Proença e Carolina Dieckmann. Ok, eu também não gosto nada da Carolina, mas a direção é do Guilherme de Almeida Prado, do lindo A Dama do Cine Shanghai. Quem sabe um bom diretor dê jeito numa atriz medíocre?
12 comentários:
Parece que elenco de atrizes maduras só tem vez agora em filme independente. Pena.
"Robô e Carolina Dieckmann" - tudo a ver :o)
Confesso que estou ansiosa para ver o robô no cinema, mas talvez seja pelo fato de que eu sou uma eterna viciada por animações.
Lola, estou lendo seus arquivos e, bom, que pena que você não vem morar no Rio. Porque eu jamais achei quem gostasse de (ou sequer comentasse sobre) "13 dias que abalaram o mundo". E você gostou de "Cate & Leopold"!
:o)
Su, é uma tristeza mesmo. Mulher mais velha não tem chance nos filmes. Só em filmes bem independentes.
Nita, os críticos americanos dão nota 91 ao robô. Altíssima! Mas eles gostam de tudo que é da Pixar (e costumam ser generosos com animações em geral também).
Su, 13 Dias é interessante. Tem pouco no cinema sobre esse período traumático. Podia ter sido muito mais traumático, aliás, e a gente nem estaria aqui hoje. Já Cate & Leopold... Eu gostei numas, né?
Eu confesso que babo pela Pixar! Tudo que ela fizer eu estarei la, na primeira fila. Wall-e parece muito bom.
Lola, então, você mandou te avisar sempre que alguma critica estivesse faltando, certo? Então, fui procurar seu post de Chicago, que tenho certeza que você escreveu sobre, e não achei. Ou eu não procurei direito ou realmente não esta la.
Esquece, achei! Mas só quando escrevi Catherine Zeta-Jones, porque em Chicago apareceu várias coisas, menos o musical Chicago. Isso não é meio estranho?
Luciano, Chicago eu sabia que está aqui, porque eu pus fotos e tudo (quer dizer, já pus fotos em tanto filme que este não é mais um critério confiável pra minha memória). Mas de vez em quando acontecem coisas estranhas no blog, como isso que vc falou. Às vezes eu SEI que a crítica do filme existe, mas a busca não registra. Preciso bolar um sistema melhor. Só que não dá pra colocar 650 críticas (ou títulos dos filmes criticados) na página inicial, porque é coisa demais.
Mas muito obrigada por avisar!
"Cate & Leopold" é fofo. Hugh Jackman naquelas calças justas justifica as duas horas.
Tô errada?
:o)
Lola, olha eu aqui outra vez. Quero ver Wall-E logo. Não vi o trailer nem sei nada a respeito. É uma mania minha: procuro ler nada ou muito pouco sobre os filmes que pretendo ver. E como é um Pixar, resolvi que quero assisti-lo.
Há alguns anos, li o livro do Caio e gostei. Vamos ver como "Dulce Veiga" se sai nas telas. Não assisti a "A dama do Cine Shangai", mas depois do seu comentário darei um jeito de ver. O problema é que não me lembro de ter visto o dvd dele nas locadoras e olha que vasculho as locadoras. Adoro me embrenhar naquele universo de prateleiras procurando alguma pérola que esteja perdida ali, ávida por ser assistida, rsrss.
Quanto às suas perguntas lá no Cine Demais, respondi todas. Isso é outra mania: respondo a todos os comentários feitos no blog.
Abração
Somos muito parecidos então, Demas. Eu também prefiro não saber quase nada de um filme antes de vê-lo. Se puder evitar, não vejo nem o trailer. E eu também respondo todos os comentários aqui do blog. Bom, pelo menos por enquanto, que não tem tantos. Quando (se) começar a ter montes de leitores e montes de comentários, vai ser difícil responder um por um. Só se eu aprender a ser bem breve.
Não sei se relançaram A Dama do Cine Shanghai em dvd, espero que sim. Porque é quase impossível encontrar hoje um dvd dos anos 80. Eles estragam.
Eu já não gosto tanto de me embrenhar entre as prateleiras. Gostava mais, até conhecer a Netflix. Agora vou sentir muita saudade. Tô indo lá no seu blog agora, ver suas respostas.
Por falar em responder todos os comentários, não posso esquecer o seu, Su, sobre Cate & Leopold. Quando eu vi esse filme, nem sabia quem era o Hugh Jackman. Ele nem era muito famoso ainda, era? Mas nem lembro do filme. Lembro mais da minha crítica contando o final do filme que do filme em si... Mas eu não podia perder a piadinha do maridão! (Agora que aprendi a fazer links em comentários minha vida melhorou muito).
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