Passa-se em NY, em 1994. Falam muito do Giuliani, que ele está combatendo às drogas, mas fica por isso mesmo. Não devia ser um combate muito acirrado, já que o traficante teen consegue fazer 26 mil dólares de lucro em alguns dias. Vendendo maconha num carrinho de sorvete caindo aos pedaços.
Passa um ônibus com um cartaz de Forrest Gump. Kurt Cobain acabou de se suicidar. Eles usam pager, não celulares. E o mais incrível: é pré-internet. Aliás, é basicamente pré-computadores. E isso apenas 14 anos atrás.
Essa é a única utilidade do filme: nos lembrar como nossas vidas eram esquisitas antes da internet.
Não gostei nada do filme. Achei sem graça, forçado, desestruturado.
A moça é Olivia Thirlby, que faz a melhor amiga da adolescente grávida em Juno. Inclusive, a música que fecha o filme é a mesma de Juno, justamente a que fez mais sucesso.
Por exemplo, o personagem do Ben Kingsley conhece uma mulher que é cliente do traficante. Assim que se vêem, os dois pombinhos não conseguem desgrudar o olho do outro. A gente precisa de meia hora pra saber que os dois vão se ver de novo?
Josh Peck, que não sei quem é, mas parece que ele tá no Drake & Josh do Nickelodeon, seja lá o que for isso, tem uma única expressão, que é ficar de boca aberta. Dá-lhe um tom não muito inteligente, pra ser educada.
O cara não tem amigos. Hoje teria um blog, ou seria um troll deixando comentários em todo o lugar. Ele usa um joguinho portátil de videogame. Hoje jogaria online. É virgem e pensa muito em sexo. Hoje contaria com a ajuda da internet. Sem falar, claro, do empurrão que a internet daria a sua linha de trabalho (traficante).
Não tenho muita paciência com gente de classe média ou rica que tem tudo na vida e vive deprê, procurando o sentido da vida.
O filme quer fazer crer que o Josh é um carinha legal, sensível, carinhoso. Lá pelas tantas o Ben diz pra ele que a mocinha que o desprezou perdeu a sorte grande. Mas, sinceramente, não sei se eu iria querer ser amiga de um carinha tão vazio, quanto mais transar com ele.
A Olivia transa. Ele perde a virgindade com ela. Os críticos no press screening riram bastante com a inexperiência do rapaz, ejaculação precoce e tal. Achei tão batido.
Um psicólogo com muitos problemas. Certamente não é essa a intenção, mas, pra mim, pareceu um comercial contra os efeitos da maconha. Ninguém é feliz.
Filme independente também segue fórmulas. E bem chatinhas. Sempre tem alguém vomitando em filme independente, e o vômito deve ser mostrado. Não vale só fazer barulhinho, tem que participar. Montes de videoclips.
E, se não fosse um filme independente, poderia ser facilmente confundido com uma comédia romântica. Há muita diferença entre isso e um American Pie da vida? Crises existenciais de filhinhos de papai.
Machista, sem espaço pra perspectiva feminina. Sabemos mais dos sentimentos do traficante-fornecedor que ouve rap misógino do que de qualquer uma das mulheres.
E sorry, a parte em que eles estão na cadeia e um sujeito conta que apunhalou a esposa na vagina não é engraçada.
Demorei pra entender a piada, mas gostei do dono do bar dizendo que o pessoal nem tem idade pra beber, e um Ben defasado respondendo que todos têm 18 anos (a idade pra beber nos EUA é 21 anos, como confirmamos com Superbad).
Passa um ônibus com um cartaz de Forrest Gump. Kurt Cobain acabou de se suicidar. Eles usam pager, não celulares. E o mais incrível: é pré-internet. Aliás, é basicamente pré-computadores. E isso apenas 14 anos atrás.
Essa é a única utilidade do filme: nos lembrar como nossas vidas eram esquisitas antes da internet.
Não gostei nada do filme. Achei sem graça, forçado, desestruturado.
A moça é Olivia Thirlby, que faz a melhor amiga da adolescente grávida em Juno. Inclusive, a música que fecha o filme é a mesma de Juno, justamente a que fez mais sucesso.
Por exemplo, o personagem do Ben Kingsley conhece uma mulher que é cliente do traficante. Assim que se vêem, os dois pombinhos não conseguem desgrudar o olho do outro. A gente precisa de meia hora pra saber que os dois vão se ver de novo?
Josh Peck, que não sei quem é, mas parece que ele tá no Drake & Josh do Nickelodeon, seja lá o que for isso, tem uma única expressão, que é ficar de boca aberta. Dá-lhe um tom não muito inteligente, pra ser educada.
O cara não tem amigos. Hoje teria um blog, ou seria um troll deixando comentários em todo o lugar. Ele usa um joguinho portátil de videogame. Hoje jogaria online. É virgem e pensa muito em sexo. Hoje contaria com a ajuda da internet. Sem falar, claro, do empurrão que a internet daria a sua linha de trabalho (traficante).
Não tenho muita paciência com gente de classe média ou rica que tem tudo na vida e vive deprê, procurando o sentido da vida.
O filme quer fazer crer que o Josh é um carinha legal, sensível, carinhoso. Lá pelas tantas o Ben diz pra ele que a mocinha que o desprezou perdeu a sorte grande. Mas, sinceramente, não sei se eu iria querer ser amiga de um carinha tão vazio, quanto mais transar com ele.
A Olivia transa. Ele perde a virgindade com ela. Os críticos no press screening riram bastante com a inexperiência do rapaz, ejaculação precoce e tal. Achei tão batido.
Um psicólogo com muitos problemas. Certamente não é essa a intenção, mas, pra mim, pareceu um comercial contra os efeitos da maconha. Ninguém é feliz.
Filme independente também segue fórmulas. E bem chatinhas. Sempre tem alguém vomitando em filme independente, e o vômito deve ser mostrado. Não vale só fazer barulhinho, tem que participar. Montes de videoclips.
E, se não fosse um filme independente, poderia ser facilmente confundido com uma comédia romântica. Há muita diferença entre isso e um American Pie da vida? Crises existenciais de filhinhos de papai.
Machista, sem espaço pra perspectiva feminina. Sabemos mais dos sentimentos do traficante-fornecedor que ouve rap misógino do que de qualquer uma das mulheres.
E sorry, a parte em que eles estão na cadeia e um sujeito conta que apunhalou a esposa na vagina não é engraçada.
Demorei pra entender a piada, mas gostei do dono do bar dizendo que o pessoal nem tem idade pra beber, e um Ben defasado respondendo que todos têm 18 anos (a idade pra beber nos EUA é 21 anos, como confirmamos com Superbad).
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