segunda-feira, 23 de junho de 2008

OS TCHECOS TAMBÉM BEBEM CERVEJA

Este é um comercial de alguma coisa de cerveja tcheca. Acho que é cerveja, pois não falo uma palavra de tcheco. Não é preciso entender a língua pra saber o que se passa no comercial: casal na praia, mulher reclamando, carinha se cansa, e... Não sei descrever bem o que ele faz com a esposa. Melhor você mesmo(a) ver.

Ele desinfla a mulher? Esvazia? Mal tenho vocabulário pra isso. E depois vai tomar cerveja com os amigos, que é mais importante que qualquer outra coisa no universo. Repare que a esposa já vem com dispositivo de soprar. Lembrou boneca inflável?

Grotesco. Abominável. Mas isso até que nos une como espécie, né? Parece que em todo o planeta homens bebem cerveja, mulheres não, e homens fazem comerciais de cerveja em que mulheres são ou objetos pra serem consumidos ou chateações pra serem eliminadas. E isso no mundo ocidental, onde faz quarenta anos que houve algo parecido com uma revolução sexual, quando mulheres exigiram direitos iguais. Ou seja, vivemos na parte livre do mundo. Aqui não existe mais machismo e, portanto, o feminismo perdeu toda sua razão de ser. É, você, mulher, não se sente livre sendo comparada à uma boneca inflável? Fico imaginando como deve ser na parte machista do planeta. Como é um comercial de cerveja num país islâmico? Ah, lá eles não bebem.

23 comentários:

Unknown disse...

ô Lola, Fernet Stock è um bitter, nem passa perto de cerveja........aliàs as cervejas tchecas são muito boas, seria uma pena ter um comercial absurdo e ofensivo destes!!!
vamos dizer ,que com mais de 40% de álcool, o Fernet tá mais pra pinga que pra cerveja, o que o torna ainda mais cafageste, esse sujeito provavelmente bebe Fernet, volta pra casa e bate em todo mundo!!!

Anônimo disse...

Lola,
de fato, é um comercial muito agressivo, uma ofensa de todo tamanho. Mas fiquei realmente muito surpresa foi com seu comentário sobre o mundo árabe como "a parte machista do planeta". Isso é sério? Há realmente uma geografia do machismo ou o machismo é um fenômeno disseminado, sem distinção de cor, credo e tais?
Gosto muito do seu blog. Tanto que já copiei um artigo seu (incluindo link) e enviei para uma lista muito seleta de amigos - com cópia para você. Só que não é a primeira vez que leio comentários arabofóbicos/ islamofóbicos por aqui. Por que isso? Seus escritos em geral não me revelam uma autora que acredita que os árabes são todos iguais e que são todos uns machistas incorrigíveis, terroristas e blablabla. Daí me incomoda ver um insulto gratuito aos árabes em um post que critica uma peça publicitária europeia. Os europeus, os não-machistas, superdesenvolvidos, os humanitários... ao contrário dos árabes? É isso?
Se foi uma brincadeira, Lola, não ficou muito claro.
beijão.

Lolla disse...

Eu também não vou com a cara desse comercial. Essa versão que você postou tá meio mutilada; na original, a mulher é mais chata e reclama mais. Ainda assim, é grosseiro. Não gosto dessa suposição de que o "descanso do guerreiro" lendo o seu jornal é sagrado e jamais deve ser interrompido (a menos que seja pela mulher chata trazendo mais cerveja).

O pior é que foi o marido que mandou esse ad pra mim, num desses emails forwards. Perguntei se era alguma indireta e se ele estaria, por acaso, a fim de me "desinflar". Resposta: "se começar a reclamar agora por conta disso, eu vou puxar o plugue". Haha. Tolinho. Se esqueceu de que quem tem "plugue" pra "puxar" é ele. Ouch!

lola aronovich disse...

Mari, então é pinga? Eu não sei distinguir muito bem entre bebidas alcoolicas, já que não bebo. Mas não duvidaria se os comerciais de cerveja tchecos fossem machistas como este da pinga... e como os nossos comerciais.


Lolla, seu maridão deu pra te passar indiretas agora? É incrível esse clichê que só mulher reclama! Porque homem não reclama nunca, né? O meu agora tá até meio sem assunto na vida, porque passou os últimos DOIS meses se queixando que eu não o deixava comprar uma luneta por 15 dólares, que tudo que lhe faltava na vida era a luneta, que pessoas felizes são as que têm luneta etc etc. Então na sexta eu decidi que minha paz de espírito vale mais que 15 dólares e disse: vai, compra essa maldita luneta que vc nunca vai usar! E ele comprou... E viu que não cabe nas nossas malas... E agora eu ando com muita vontade de bater nele com uma luneta, sabe?

lola aronovich disse...

Yallah/Roberta, dê uma olhada no que escrevi:
"vivemos na parte livre do mundo. Aqui não existe mais machismo e, portanto, o feminismo perdeu toda sua razão de ser. É, você, mulher, não se sente livre sendo comparada à uma boneca inflável? Fico imaginando como deve ser na parte machista do planeta".
Sei que não é todo mundo que entende ironia, e isso não é um defeito, de jeito nenhum. Às vezes é mesmo muito difícil captar ironia num texto, mesmo pra mim, que sou muito irônica. Mas há alguns indícios que denotam ironia. Por exemplo, logo no começo do trecho, quando eu falo da "parte livre do mundo". Talvez não dê pra entender isso como irônico, mas e quando eu digo "aqui não existe mais machismo"? A gente sabe - vc sabe, eu sei, e eu já escrevi diversas vezes aqui - que sim, existe muito machismo por aqui, inclusive nos nossos comerciais de cerveja. Se esta parte do texto já não está falando da realidade, o resto provavelmente também não vai falar.
Aí eu pergunto se "Você, mulher, não se sente livre ao ser comparada a uma boneca inflável?". Isso é irônico. Não há liberdade nenhuma em ser uma boneca inflável, que não pensa, não fala. Então eu falo da "parte machista do planeta". Desde o começo do post estou falando da Rep. Tcheca (e fazendo alusões à propaganda no Brasil), que pertence ao mundo "ocidental", que claramente não é muçulmano. E estou dizendo que essa parte ocidental É estupidamente machista, e continua sendo machista mesmo após a revolução sexual. Estou sendo irônica, e pensei que estivesse claro. Pra muitos leitores(as) imagino que esteja claro, mas pra outros, não. Fico feliz que vc se manifestou aqui, pra me dar chance de explicar, ao invés de ficar com a idéia que eu acho todo árabe um machista incorrigível e terrorista, ainda por cima.
Agora, eu acho os árabes machistas, sim. E o resto do mundo também. Talvez os escandinavos sejam menos... (minha última esperança na humanidade é sempre com os escandinavos).
Sempre que houver alguma coisa no blog que não ficou clara, ou comentários que vc considera islamofóbicos, avise, por favor. Em geral eu sou irônica, mas às vezes eu me engano também e nem sei que estou sendo preconceituosa.

lola aronovich disse...

Faz tempo que decidi que preciso escrever pelo menos um post sobre ironia, sobre interpretação de texto... É um assunto que eu gosto muito, e já aconteceram muitos "mal-entendidos" com textos meus (imagino que aconteça com quase todo mundo). Minha tese de mestrado foi sobre ironia.
Obrigada pelo feedback, Roberta. Aguarde um post (não só pra vc, mas pra todo mundo. Vc não está sozinha!).

Unknown disse...

Lola, não bebendo voce reforça o estereótipo "mulher não bebe cerveja" !!!
não que alguém tenha de ser alcoólatro-feminista, mas eu sempre bebi, gosto de bebida e entendo pelo menos o suficiente pra não passar vergonha...
sabe porque eu conheço Fernet???
minha mãe, que tem o sobrenome Pabst como um nome de cerveja, me ensinou!
nunca, nunca vi meu pai beber um gole de cerveja!!aliás, meu pai nem bebia....já minha mãe...sempre foi uma entendida em cerveja, sempre bebeu scotch como um bohêmio, vinho como água pra acompanhar o jantar e se orgulha de nunca ter colocado nem uminha CocaCola na boca!!!!!!!em 88 anos de vida!!!!!!!!
nunca vou entender essa ligação homem-cerveja, porque nunca foi a realidade da minha família...sou eu que compre cerveja em casa, sou eu que procuro cervejas especiais pro meu filho degustar, aliás:

homem é uma anta pra comprar cerveja! deve ser por isso que cervejarias e destilarias fazem propagandas de imbecil pra imbecil........


...e sim, sou eu que escolho a carta de vinhos e sou eu que provo, nos jantares...a não ser com o Ig, que sempre traz uma garrafa de casa, e a gente divide a escolha..........

lola aronovich disse...

Mari, sei que vc falou brincando, mas vou aproveitar pra explicar porque não bebo, pra tribo do "não confio em alguém que não bebe". Assim como sou meio fresca pra comer, sou pra beber também. E nunca gostei muito do gosto de qualquer líquido, tirando água. Adoro água. Bebo de 6 a 8 litros por dia. Já bebi Coca, mas socialmente, sabe? Meio que por obrigação. Hoje não faço concessões e só bebo água mesmo (e sem gás!).
Pode ser que minha aversão ao alcóol tenha a ver com minha mãe ter sido alcoólatra (faz dez anos que ela está "curada"). Mas acho que é mais pelo gosto mesmo.
Tem um outro motivo pra eu não ser fã de alcóol: em excesso, ele pode fazer muito mal. E mesmo um pouquinho já pode causar acidentes, se algum demente decide dirigir.
Sou uma ignorante não apenas em relação ao alcóol, mas também a sucos, refrigerantes... Sei que muita mulher bebe cerveja. Justamente por isso acho estranho que os publicitários raramente façam comercial de cerveja visando a mulher. Mas enfim, mulher também dirige e compra carro, e quantos comerciais de carro são direcionados às consumidoras?

Unknown disse...

...é óóóbvio que eu estava brincando....e vamos dizer que também tive bastante trabalho com uma mãe de 85 anos bebendo meia garrafa de whisky por dia....mas nem metade do que diversos/as amigos/as tiveram com seus PAIS alcoólatras, que homem quando bebe é um ser muito destrutivo!muito mais que mulher....o único problema é que do homem sempre se espera o pior, então, homem alcoólatra é mais normal do que mulher..........






....e aí, vem a segunda parte da hipocrisia: porque as propagandas e a sociedade louvam e enaltecem o álcool e o alcoolismo e demonizam a maconha?
não que eu ache maconha uma maravilha, mas não conheço nenhum pai maconheiro que volte pra casa chapadão e bata em todo mundo!!
acho o álcool tão ou mais prejudicial que a maconha, no entanto, na nossa sociedade ..........

Anônimo disse...

Oi, Lola,
de fato, li o texto com pouca atenção; relendo, percebo sim a intenção final do texto. Em geral, lido bem com os tropos e costumo reconhecer bem a ironia, mas neste post me fugiu.
Talvez porque, ao ler algum comentário que toque, ainda que remotamente, a condição árabe/muçulmana, eu já me coloque na defensiva. Não sou árabe; faço pesquisa de doutorado sobre uma prática árabe. E acabo de ler "Islam Observed"... a conversa acaba ficando muito comprida, não dá para resumir em uma caixinha dessas.
Você pede que aponte os referidos sinais de intolerância. Vi alfinetadas quando você cita a questão do véu, de como não se conforma ao ouvir de colegas muçulmanas que o véu não as incomoda e tal, por exemplo.
Mas, enfim.
Seu blog é muito bacana, gosto demais de sua escrita e concordo com grande parte de suas idéias.
Beijo.

lu disse...

"comerciais de cerveja em que mulheres são ou objetos pra serem consumidos ou chateações pra serem eliminadas" - esse conseguiu os DOIS num comercial só! incrível!
o cúmulo do mau-gosto.

lu disse...

ah, ensino, é fácil... aprendi isso aqui nesse site . é assim:
XI, não posso copiar a receita aqui senão sai o link, hahahahah
mas tá no saite!
beijo

lu disse...

(ps- ops, o comentário acima era pra ter saído no post anterior, errei a guia. só pra avisar)

Juliana disse...

que horrível!!!!!!
também acho que isso não parece cerveja, mas o comercial é uma merda igual!!

Lolla disse...

bate nele não, Lola. senão, aos 15 dólares, vai se somar a conta do hospital...

agora, luneta?? ele curte astronomia?

interessante ler o comment que explica por que você não bebe. eu ia postar algo sobre eu não conseguir beber água, essa semana.

lola aronovich disse...

Mari, é verdade, pai alcoólatra deve ser pior que mãe alcoólatra. O poder destrutivo na família deve ser maior. O álcool acaba sendo mais prejudicial à sociedade do que muitas outras coisas, inclusive coisas ilegais, como maconha. Acho que sou a favor da legalização da maconha, mas enquanto ela não for legalizada, quem fuma incentiva o tráfico de drogas e, em consequência, a violência (a menos que plante maconha em casa, num vasinho, aí não incomoda ninguém). E eu também não gostaria de ver pessoas dirigirem após fumar maconha!
Mas não sei até que ponto a sociedade e a publicidade demonizam a maconha. Depende de qual grupo na sociedade. Entre um pessoal mais velho de classe média baixa, sim, "maconheiro" é um grande insulto, mas entre turmas de intelectuais, artistas, jovens etc, fumar maconha é bem comum.
E acho que em geral a publicidade nem fala de maconha, fala? Mas certamente publicitário não demoniza a maconha. Eu já trabalhei numa agência em que o pessoal da criação cheirava cocaína o tempo todo, durante o trabalho.

lola aronovich disse...

Roberta, normal, acontece. A ironia também me escapa às vezes. E sei bem como é se a gente fica com um pé atrás em relação a alguma coisa escrita em outro texto pelo mesmo autor(a). Aí quando o mesmo tema aparece já soa um alarme pra gente. Mas queria dizer que o que falei sobre uma colega muçulmana (acho que num post sobre pornografia) não foi em relação ao uso ou não do véu, e sim minha dúvida ao comentário dela de que "os muçulmanos idolatram as mulheres! São mães de seus filhos!". E não no sentido de duvidar que os muçulmanos realmente idolatram as mães de seus filhos (acho que idolatram, sim, assim como seguidores de outras religiões), mas no de achar que admiração pela maternidade seja equivalente a respeito. Pra mim, uma sociedade que já coloca as mulheres em condição de desigualdade (porque a Bíblia e o Alcorão querem assim) não é uma sociedade que eu apóie. E, nesse sentido do machismo, não vejo grandes diferenças entre os fundamentalistas cristãos e os muçulmanos. A diferença é que, no ocidente, AINDA existe uma separação entre Igreja e Estado, então o que os fundamentalistas cristãos acreditam não me afeta. Em muitos países islâmicos, essa divisão não existe. E eu acho isso extremamente perigoso.
Não tenho apreço por nenhum fanático religioso, independente de sua religião. E, pra mim, quando a religião dita as leis que os cidadãos devem seguir e não faz distinção entre fiéis e cidadãos, isso é fanatismo religioso.
Mesmo assim, a crítica nesse post não foi ao mundo islâmico.
E sei que a gente concorda na maioria das idéias.

lola aronovich disse...

Lu, muito mau gosto mesmo, né? Obrigada pelo link. Eu tentei aprender isso ontem mas não consegui. Copiei o trocinho do site que vc mandou e coloquei o meu endereço no meio, mas não deu. Tentarei de novo...


Ju, quer dizer que todo mundo menos a antinha aqui vê o comercial e a garrafa do produto e deduz que isso não é cerveja?! Pensei que fosse cerveja! Pro maridão bastou olhar pra garrafa pra dizer "Isso não é cerveja!". Pra mim é tudo igual.

lola aronovich disse...

Ah, Lolla, sei que 15 dólares por uma luneta tá barato (tava em promoção, inclusive; parece que o preço normal é mais que o dobro), mas não gosto de comprar coisas que não serão usadas nunca. E a caixa parecia muito grande. Eu sabia que não ia caber na mala! Mas ele dizia que não tinha problema, que ele levaria sem a caixa. Agora que ele comprou viu que, mesmo sem a caixa, não cabe na mala. A luneta até cabe, mas o tripé que vem junto, não. E qual é a graça de deixar metade do produto pra trás? E a gente tem coisa muito mais importante pra se preocupar em levar pro Brasil, como dois laptops, pô! (aliás, ainda falta uma bolsa/maleta pra um deles. ISSO, que é necessário, o maridão não se preocupa em comprar).
Aí que tá: se ele curtisse astronomia, eu até poderia entender. Mas ele vai usar a luneta uma vez por ano - se tanto. O único motivo por ele insistir tanto em comprar a luneta foi porque tava em promoção. Mais nada. (Ele tem problemas. É do tipo que guarda clipe enferrujado. Acho que ele pensa que, numa catástrofe nuclear, isso teria uso. Assim como uma luneta).
Puxa, sobre beber álcool/água: eu conheço muito mais gente que não bebe água do que gente que não bebe álcool! Incrível isso! Mas por que vc não consegue beber água?

Ale Picoli disse...

É, não existe machismo, por isso o feminismo perdeu razão de ser. Afinal, o fato do comercial ser "engraçado" (eu não achei) "tira" o machismo dele, assim como piadas "engraçadas" de negros e gays não são racistas/homofóbicas pq são "brincadeiras".
É, né. Que bom viver num mundo engraçado assim.

lola aronovich disse...

Pois é, Ale, mas se a gente não morre de rir dessas piadas e comerciais machistas, racistas, e homofóbicos, somos taxadas de mal-humoradas. E isso só pode ser porque somos mal-amadas (a origem de todos os males, lógico).

Ina disse...

Oi Lola!
Tem um tempinho que leio os seus posts e adoro as coisas que você escreve.
Ainda não tinha feito nenhum comentário, mas dessa vez foi mais forte do que eu!
Pra começar porque considero essas propagandas de cerveja uma afronta aos homens inteligentes e às mulheres (principalmente às que, como eu, gostam bastante de cerveja).
Também gosto muito de ler sobre machismo, pois é um tema que não tem sido levado muito a sério.
Outro dia mesmo, no meio de uma discussão, meu namorado falou que eu estava sendo muito feminista. Na hora eu respondi: "Não é questão de feminismo, é questão de respeito". Se as mulheres fossem tratadas com o mesmo respeito que é direcionado aos homens, não haveria machismo, e o feminismo perderia a sua razão de ser...
E, por último, gostaria de saber porque a sua última esperança reside com os escandinavos...foi só uma brincadeira ou tem alguma chance de eles serem menos machistas? Se tiver eu me mudo pra lá agora! hehe
Mais um ótimo post!
Bjos,
Marina

Unknown disse...

Oi, encontrei este blog agora e achei bem interessante. Gostaria de dizer pra g6 que como estou morando na Suécia posso confirmar sim que aqui na Suécia (e acredito que no resto da Escandinávia) há muito menos machismo, sim. Não sei o quanto disso é devido à mentalidade diferente dos homens, ou ao fato de as mulheres não aceitarem qualquer tipo de tratamento denegritório. Provavelmente uma combinação dos dois.

Se quiserem posso contar mais sobre como é aqui. Um abraço.