Amor sem Escalas é um filme agridoce, que não é nem hilário nem dramático, nem totalmente cínico ou sentimental. E nisso de não querer se enquadrar ele é bem diferente. Gostei muito. Não creio que gostaria tanto se o papel principal estivesse nas mãos de outro ator que não o George Clooney. Já falei que o George é o nosso Cary Grant atual, né? Ninguém mais tem esse charme. Ele consegue transformar um personagem fácil de ser repulsivo num carinha aprazível. Sério, imaginem outro astro no papel de um panaca sem amigos que vive de despedir pessoas, e me digam se daria pra gostar. Do George a gente gosta.
Amor começa com a vista aérea de várias cidades, e uma música cantando “This is your land”, “essa é a sua terra”, querendo dizer a América. O que é estranho pra gente, que não é americana, ok, vá lá, estadounidense (isso é feio, parece palavrão!), e nem é muito benvinda por lá. Mas não dá pra notar de cara que a música é irônica pros próprios americanos. Amor lida com pessoas sendo expulsas do pedaço de terra que ocupam ― seus cubículos num escritório. Nenhum filme poderia ser mais apropriado pro momento econômico que os EUA passam.
Amor intercala o amadurecimento de seu protagonista com depoimentos de gente que perdeu o emprego. Várias dessas pessoas não estão atuando. É gente de verdade. E não sei o que é mais devastador: alguém com filhos pra criar ficar sem o seu ganha-pão em época de depressão, ou alguém trabalhar demitindo funcionários porque seus chefes são covardes demais pra isso.
É esquisito que um sujeito com esse trabalho seja também um palestrante motivacional. Um dos méritos do filme é que, nas palestras do George, o diretor Jason Reitman (de Obrigado por Fumar e Juno, e filho do diretor Ivan, de Caça-Fantasmas) não faz o que todos os filmes fazem, que é todo mundo aplaudir o sujeito de pé, rir das piadas dele, estar totalmente apaixonado pelo que ele fala (pense num professor num filme e veja se não é assim ― toda aula que o cara dá é a melhor aula de nossas vidas). Aqui não. O pessoal não dá a mínima pro George. Ele é apenas mais um palestrante que os empregados são forçados a assistir.
As palestras de George ensinam como “carregar” o menor peso possível na vida. Sua receita é não se apegar a lugares, coisas, ou pessoas, e não ter relacionamentos duradouros. Ele ensina que não somos cisnes, mas tubarões, e que fotos são pra quem não consegue ter memórias. George viaja uns 320 dias por ano, e adora viajar. Quando um comandante lhe pergunta de onde ele vem, ele só pode responder “daqui mesmo”. O que boa parte de nós odeia (aeroportos, quartos impessoais de hotel, ficar longe da família nos feriados) é justamente o que mais agrada a George. E só porque ele não quer relacionamentos sérios não quer dizer que ele seja um eremita ou anti-sociável. E, vamos admitir, um cara como o George não vai ter problemas em arranjar sexo. Ele só não quer se envolver. Seu único compromisso na vida é colecionar milhas de voo. Não pra usá-las, apenas pra atingir uma meta. Pô, ele nem lê! Não consigo nem imaginar como deve ser voar, passar horas num aeroporto e num quarto de hotel, sem ler.
George aprende bastante com duas mulheres. Uma é uma jovem ambiciosa que desenvolveu um novo sistema pra despedir pessoas ― por video conferência. Ela passa a viajar com ele pra aprender os ossos do ofício. A outra é uma executiva com quem George tem um caso, e que é meio como ele, versão de saias. A primeira é interpretada por Anna Kendrick. Sabem quem é? A que faz a amiga de Bella na escola na série Crepúsculo! Anna está sensacional. A segunda é feita por Vera Farmiga, atriz que tem a carreira que muita gente pede a deus. Ela já foi amante do Leonardo Di Caprio, do Matt Damon (no mesmo filme, Infiltrados), e agora do George. Também arrasa. Ambas foram indicadas a melhor atriz coadjuvante no Globo de Ouro e devem repetir a dose no Oscar. E, se forem indicadas, vão perder, porque é difícil decidir qual está melhor.
Uma das cenas mais bem escritas é quando as duas conversam, e George fica só ouvindo, meio espantado. Outra é uma em que George e Anna demitem o J.K. Simmons (o pai de Juno, diretor do jornal em Homem Aranha, e um dos chefes em Queime Depois de Ler), que abdicou de seu sonho de ser chef pra tomar o caminho corporativo. É gratificante ver personagens com nuances, interpretados por atores de primeira.
Não dá pra negar, no entanto, que o terceiro ato de Amor seja moralista e conservador. George passa a ter dúvidas sobre seu estilo de vida. Ele se cansa de ser sempre o outro, o estepe. E até ele faz uma defesa do casamento. Hmm... Pra mim, o segredo é tempo. Levar a vida que ele leva por alguns meses, ou até anos, parece bem legal. Pra vida inteira, de jeito nenhum. Sim, eu acredito que é impossível ser feliz sozinh@. Ok, claro que também depende com quem você está. A máxima “antes só que mal acompanhado” é igualmente verdadeira. Mas olha só como até esse lugar comum já carrega a ideia que estar só não é bom. E gente, não é. Pode ser por uma fase, não pra sempre. Sei lá, eu pessoalmente não consigo pensar num só lugar que gostaria de ir sem o maridão. Eu vivo melhor com ele. Talvez na Suécia ele tivesse menos utilidade, é verdade. Mas o que George fala é real: quais foram os momentos mais felizes da sua vida até aqui? Geralmente são os que envolvem outras pessoas.
E se o filme fosse ultra conservador mesmo, a executiva (que, vocês vão descobrir no final do filme, faz algo bem condenável ― não vou falar aqui) seria punida pelas suas escolhas. Ela escapa ilesa, ainda bem.
Amor também me fez refletir sobre minha relação com o trabalho. Eu não teria a reação de desespero, medo e raiva de nenhum dos demitidos. Simplesmente porque nunca tive um emprego que me envolvesse emocionalmente. O máximo de tempo que fiquei numa empresa foi numa escola de inglês, primeiro como professora, e logo como coordenadora acadêmica. Eu gostava muito de lá, mas se eu tivesse sido despedida, iria embora numa boa (saí pra fazer mestrado). Ajuda, lógico, não ter filhos pra sustentar. Essa é a vantagem de ser financeiramente independente: se um trabalho está te incomodando, você não tem que aturar. Levanta e vai embora. Mas, de fato, não sou o tipo de pessoa que seria demitida por um profissional em demitir pessoas. Isso é pra cargos mais altos, desses que eu jamais tive a ambição de ocupar.
Voltando a Amor, eu talvez tirasse toda a subtrama do casamento da irmã do George, que ameaça resvalar pro sentimentalismo. Bom, eu deixaria o negócio das fotos, à la anão de Amélie que é fotografado em vários pontos do mundo. Mas mesmo essa parte é importante por um detalhe: depois de todo o esforço que George tem pra fotografar a colagem do casal em diversos locais, ele entrega as fotos à irmã, que manda colocá-las num mural cheio ― sem nem olhar pra elas! Pelo jeito, George não é o único a não se envolver.
Pra finalizar, só queria dizer: George, você vai sempre ter alguém te esperando em Fortaleza!
Amor começa com a vista aérea de várias cidades, e uma música cantando “This is your land”, “essa é a sua terra”, querendo dizer a América. O que é estranho pra gente, que não é americana, ok, vá lá, estadounidense (isso é feio, parece palavrão!), e nem é muito benvinda por lá. Mas não dá pra notar de cara que a música é irônica pros próprios americanos. Amor lida com pessoas sendo expulsas do pedaço de terra que ocupam ― seus cubículos num escritório. Nenhum filme poderia ser mais apropriado pro momento econômico que os EUA passam.
Amor intercala o amadurecimento de seu protagonista com depoimentos de gente que perdeu o emprego. Várias dessas pessoas não estão atuando. É gente de verdade. E não sei o que é mais devastador: alguém com filhos pra criar ficar sem o seu ganha-pão em época de depressão, ou alguém trabalhar demitindo funcionários porque seus chefes são covardes demais pra isso.
É esquisito que um sujeito com esse trabalho seja também um palestrante motivacional. Um dos méritos do filme é que, nas palestras do George, o diretor Jason Reitman (de Obrigado por Fumar e Juno, e filho do diretor Ivan, de Caça-Fantasmas) não faz o que todos os filmes fazem, que é todo mundo aplaudir o sujeito de pé, rir das piadas dele, estar totalmente apaixonado pelo que ele fala (pense num professor num filme e veja se não é assim ― toda aula que o cara dá é a melhor aula de nossas vidas). Aqui não. O pessoal não dá a mínima pro George. Ele é apenas mais um palestrante que os empregados são forçados a assistir.
As palestras de George ensinam como “carregar” o menor peso possível na vida. Sua receita é não se apegar a lugares, coisas, ou pessoas, e não ter relacionamentos duradouros. Ele ensina que não somos cisnes, mas tubarões, e que fotos são pra quem não consegue ter memórias. George viaja uns 320 dias por ano, e adora viajar. Quando um comandante lhe pergunta de onde ele vem, ele só pode responder “daqui mesmo”. O que boa parte de nós odeia (aeroportos, quartos impessoais de hotel, ficar longe da família nos feriados) é justamente o que mais agrada a George. E só porque ele não quer relacionamentos sérios não quer dizer que ele seja um eremita ou anti-sociável. E, vamos admitir, um cara como o George não vai ter problemas em arranjar sexo. Ele só não quer se envolver. Seu único compromisso na vida é colecionar milhas de voo. Não pra usá-las, apenas pra atingir uma meta. Pô, ele nem lê! Não consigo nem imaginar como deve ser voar, passar horas num aeroporto e num quarto de hotel, sem ler.
George aprende bastante com duas mulheres. Uma é uma jovem ambiciosa que desenvolveu um novo sistema pra despedir pessoas ― por video conferência. Ela passa a viajar com ele pra aprender os ossos do ofício. A outra é uma executiva com quem George tem um caso, e que é meio como ele, versão de saias. A primeira é interpretada por Anna Kendrick. Sabem quem é? A que faz a amiga de Bella na escola na série Crepúsculo! Anna está sensacional. A segunda é feita por Vera Farmiga, atriz que tem a carreira que muita gente pede a deus. Ela já foi amante do Leonardo Di Caprio, do Matt Damon (no mesmo filme, Infiltrados), e agora do George. Também arrasa. Ambas foram indicadas a melhor atriz coadjuvante no Globo de Ouro e devem repetir a dose no Oscar. E, se forem indicadas, vão perder, porque é difícil decidir qual está melhor.
Uma das cenas mais bem escritas é quando as duas conversam, e George fica só ouvindo, meio espantado. Outra é uma em que George e Anna demitem o J.K. Simmons (o pai de Juno, diretor do jornal em Homem Aranha, e um dos chefes em Queime Depois de Ler), que abdicou de seu sonho de ser chef pra tomar o caminho corporativo. É gratificante ver personagens com nuances, interpretados por atores de primeira.
Não dá pra negar, no entanto, que o terceiro ato de Amor seja moralista e conservador. George passa a ter dúvidas sobre seu estilo de vida. Ele se cansa de ser sempre o outro, o estepe. E até ele faz uma defesa do casamento. Hmm... Pra mim, o segredo é tempo. Levar a vida que ele leva por alguns meses, ou até anos, parece bem legal. Pra vida inteira, de jeito nenhum. Sim, eu acredito que é impossível ser feliz sozinh@. Ok, claro que também depende com quem você está. A máxima “antes só que mal acompanhado” é igualmente verdadeira. Mas olha só como até esse lugar comum já carrega a ideia que estar só não é bom. E gente, não é. Pode ser por uma fase, não pra sempre. Sei lá, eu pessoalmente não consigo pensar num só lugar que gostaria de ir sem o maridão. Eu vivo melhor com ele. Talvez na Suécia ele tivesse menos utilidade, é verdade. Mas o que George fala é real: quais foram os momentos mais felizes da sua vida até aqui? Geralmente são os que envolvem outras pessoas.
E se o filme fosse ultra conservador mesmo, a executiva (que, vocês vão descobrir no final do filme, faz algo bem condenável ― não vou falar aqui) seria punida pelas suas escolhas. Ela escapa ilesa, ainda bem.
Amor também me fez refletir sobre minha relação com o trabalho. Eu não teria a reação de desespero, medo e raiva de nenhum dos demitidos. Simplesmente porque nunca tive um emprego que me envolvesse emocionalmente. O máximo de tempo que fiquei numa empresa foi numa escola de inglês, primeiro como professora, e logo como coordenadora acadêmica. Eu gostava muito de lá, mas se eu tivesse sido despedida, iria embora numa boa (saí pra fazer mestrado). Ajuda, lógico, não ter filhos pra sustentar. Essa é a vantagem de ser financeiramente independente: se um trabalho está te incomodando, você não tem que aturar. Levanta e vai embora. Mas, de fato, não sou o tipo de pessoa que seria demitida por um profissional em demitir pessoas. Isso é pra cargos mais altos, desses que eu jamais tive a ambição de ocupar.
Voltando a Amor, eu talvez tirasse toda a subtrama do casamento da irmã do George, que ameaça resvalar pro sentimentalismo. Bom, eu deixaria o negócio das fotos, à la anão de Amélie que é fotografado em vários pontos do mundo. Mas mesmo essa parte é importante por um detalhe: depois de todo o esforço que George tem pra fotografar a colagem do casal em diversos locais, ele entrega as fotos à irmã, que manda colocá-las num mural cheio ― sem nem olhar pra elas! Pelo jeito, George não é o único a não se envolver.
Pra finalizar, só queria dizer: George, você vai sempre ter alguém te esperando em Fortaleza!
27 comentários:
Ahhh se o maridão lê isso (que o George sempre terá alguém esperando por ele em Fortaleza!)... rs...
Jéssica
O titulo da um ideia de comedia romantica açucarada, mas parece que é algo bem diferente.
E como tem o Clooner, eu vou ariscar uma olhada.
Não vi o filme, mas pelo que você escreveu aqui, parece que temos o George no papel do George. Huumm... passo. Se assistir o filme, será por qualquer outra razão. Aquele ar de "não preciso de ninguém" dele me dá sono.
Abçs,
Rita
Eu gostei muito desse filme. Achei aqueles créditos iniciais ótimos (aliás, o Jason Reitman sabe fazer créditos iniciais, tanto os de Juno quanto de Obrigado por fumar são muito legais).
E o que dizer do George? Eu <3 George.
Acho que o filme é sobre esse ponto na vida dele no qual ele se questiona, e acho que acontece com todo mundo.
Se eu for ser despedida de algum lugar, que seja o George a fazê-lo.
Eu concordo com a Rita, ainda não vi o filme, mas me cansa um tanto esses atores que vivem interpretando a si mesmos.
Não sou muito fã do George, não, tb não gosto de ator que interpreta a si mesmo (fora o Hugh Grant). Mas o filme vale a pena, viu! Como a Lola disse, fica longe do açucarado mas tb não é cínico como Obrigado Por Fumar. Achei diferentão...
Ah, gostei da interpretação da mocinha, mas aquela cena onde ela chora na recepção do hotel é muuuito ruim. Eu sei que foi exagerado de propósito, mas foge totalmente da linha de sobriedade do filme.
a propósito, não entendi o nome em português :S
Eu não gostei, não, Lola. Achei o filme quase bom. O diretor, na minha opinião, erra a mão nas pitadas de humor e drama, mas acerta em cheio nas de cinismo e acidez. Tb pulei de emprego a vida inteira, sempre que insatisfeita,(para ficar quebrada, mesmo, antes quebrada que mal empregada) mas, se há algo que me dói, é ver alguém ser demitido. Principalmente quem não conta com isso, vc vê as prestações assumidas, o colégio dos filhos, o plano de saúde e os sonhos da pessoa desabando, etc. Talvez eu não tenha gostado pq sou que não consigo ter senso de humor com essas coisas. E o problema é meu mesmo.
A coisa boa do filme para mim foi a Anna. A Vera acho linda, sexy e sofisticada, mas considerei a virada da personagem dela uma obra de ficção. Perdi a credibilidade. beijos!
Olá, Lolíssima.
Já instada??
Deixei um depoimento no orkut...
É isso
Beijos.
Se eu não tivesse visto o trailer e achado interessante, esse título me faria achar que o filme é uma grande bomba.
Eu tendo a concordar com a Rita. Ele é um ator com ar por demais blasé, acho um saco.
Não nego seu charme, mas faz o mesmo papel ( aqueeeele de médico comedor do ER) há milênios.
Eu vi o trailer e me pareceu interessante, acho que essa aparente impossibilidade de criar vínculos pode construir um personagem interessante.
concordo, ele eh otimo. ja visse isso:
http://www.memphisflyer.com/images/blogimages/2009/10/28/1256734569-oldclooney.jpg
biito...
Peço licença às meninas para defender o Clooney.
Dizer que o cara interpreta ele mesmo é ignorar sua carreira brilhante e versátil.
Para quem só guardou o médico do ER, "11 homens e 1 segredo" e "Um dia especial", recomendo alguns filmes onde ele simplesmente arrebenta:
- Conduta de Risco
- Além da Linha Vermelha
- Confissões de uma mente perigosa
- Syriana
- Boa Noite e Boa sorte
- Queime depois de ler
Ao contrário do que muita gente pensa, fazer o tioazão sedutor, desinteressado e canastrão sem transparecer arrogância é para poucos.
Suas expressões ao tomar invertidas das 4 mulheres (suas 2 irmãs, a amante e a mocinha) são de rir até, e sua sinceridade e segurança só atestam o que a Lola escreveu no post.
Quanto ao filme, é tranquilamente o vencedor de melhor roteiro adaptado deste ano. Na minha opinião tb o melhor do Reitman até agora - tenho certeza que ele ainda vai fazer melhor.
Ah, escrevi algumas palavras sobre ele tb >>>>>>
http://clubedospentelhos.blogspot.com/2010/01/em-cartaz-amor-sem-escalas.html
Beijos a tds!!!
Nao sou muito fan do George, nao, mas gostei muito do filme. E o fato da executiva sair ilesa tambem aprovo, nao q concorde com as acoes dela, mas eh la uma postura feminista neh: quando eh homem na mesma situcao, todo mundo acha normal ou pelo menos passa batido, aq eh a vez da mulher receber o mesmo tratamento.
Oi Lola,
Eu não estava muito animada para ver esse filme não, mas depois de ler sua resenha fiquei super curiosa. Já vi esse cenário de demissões de executivos acontecer várias vezes muito próximo de mim. Belive me....é horrível!!!Os caras parecem até que despencaram do alto de um edifício. E o pior é que sabem que a recolocação profissional para eles é muito mais difícil.
Bjs
Aline:
Como a Lola não respondeu suas questões vou tentar te ajudar.
Õ seu marido não mudou a configuração do seu micro. Ele simplesmente, para evitar que você, ou outra pessoa soubesse o que ele anda vendo na internet, foi no atalho ferramentas, depois, opções da internet, e a partir dali excluiu todos os arquivos temporários, cookies (que permite acessar rapidamente sites já acessados) e também excluiu todos os logins anteriores. Assim ele faz todos os dias que acessa sites que náo quer que sejam indentificados. Por isso você está estranhando seu computador recentemente.
Agora, sobre sue marido gostar de ver sites gay, você sabe com é que é: gosto cada um tem o seu. Vale a pena você conversar com ele, antes de ter alguma idéia errada. As vezes ele pode estar atrás de novas emoções.
Lola, tô tentando escrever um texto sobre vaidade... >.< tenha fé!
Eu juro que posto!
Desculpem-me pelo que vou escrever, mas me chamou a atenção o fato de a Lola ter escrito "estadounidense". Na verdade, as duas formas corretas são "estado-unidense" e "estadunidense" (conforme o VOLP 2009). Ah, e "benvinda" se escreve "bem-vinda". Sim, sim, sei que o site é dela e ela escreve como quer, mas como ela faz questão de dizer no seu perfil que é doutora em Letras... Perdoem-me se fui indelicada, por favor. (Ah, só li o começo do texto.) Marciane
eu acho que, com as novas regras, colocar o hífen virou um problemão. eu estou tentando suprimir os meus, em prol das novas formas, mas ainda devo apanhar um bocado até acertar.
beijos,
D.
Dai, o uso do hífen ficou mais fácil após a Reforma. Acredite. Se antes a gente nunca sabia se ia hífen após um prefixo, agora usamos hífen com prefixo em pouquíssimos casos. Os dois mais comuns são: (a) se a última letra do prefixo for igual à primeira da palavra seguinte [arqui-inimigo], (b) se a palavra após o hífen iniciar por h [super-homem]). Veja bem que estou falando de PREFIXOS. Lembrando apenas essas duas regrinhas é possível acertar muito, muito. Marciane.
Lolaaaaaaaaaaa adoreiiiiiiii o fim do post. George tb tem alguem esperando p ele em Sarasota/Fl.
Agora falando serio sobre ele: uma das coisas q mais chocou a imprensa americana sobre ele nos ultimos tempos foi uma declaracao em q ele diz q cansou de ser famoso. Provavelmente va se aposentar (ou sair fora por uns tempos) e ficar low profile...
Nos contratos dele, agora, por exemplo, esta constando bem explicadinha a quais locais e entrevistas que vai comparecer p falar do filme. Se tiver muitaaaa coisa, ele sai fora.
Hahahahahaha LINDO, riquissimo e cansado de Hollywood e red carperts, o q mais a gente pode pedir num homem?!
Me surpreendi ao ver um filme tão honesto, tão simples, real e humano, e que fala de coisas que tocam ao coração de uma maneira especial.bOs relacionamentos, a solidão, os caminhos que seguimos e as escolhas que fazemos enquanto o percorremos.
George Clooney realmente toma a tela de uma maneira que a gente só pode ficar admirando, além da sua beleza, o modo como hipnotiza a todos com sua interpretação. Eu achava que ele merecia, se não o prêmio, pelo menos outra indicação pela sua atuação neste filme, que achei honesta, simples e tocante.
http://novospalimpsestos.blogspot.com/2010/02/amor-sem-escalas.html
citei sua resenha no meu blog
Beijocas
Poxa, gostei de ler sua crítica. eu adorei esse filme.
O que é Vera Farmiga? Essa mulher nem precisa abrir a boca, os olhos falam tudo. eu daria o Oscar a ela. Mas a Anna é danada de boa tb.
Concordo plenamente com vc.
A cena que mais me tocou tanto pelo conteúdo, quanto pela atuação dos atores foi a da conversa entre as duas mulheres.
Bem, mas no fim, como vc disse bem , o filem é mesmo do George! ai,ai!
Estava fuçando no blog e encontrei um texto comentando o filme "Amor sem escalas". Que bom! Como nossa amiga aí em cima disse: nem precisaria abrir a boca para levar o Oscar. Vera Farmiga, além de linda e charmosa, é ótima atriz. Da garotinha não gostei.
Amei esse filme justamente por conjugar dois assuntos: a instabilidade amorosa devido à instabilidade profissional e porque o diretor desfez o mito sagrado de que volubilidade não contém amor e vice-versa. E a profissão da personagem de Clonney ser o que é: a frieza necessária para demitir aquelas pessoas. Um profissional contratado para isso para livrar a empresa da complicada tarefa. E o mais interessante: mostrar o apego das pessoas a tudo. A dificuldade em mudarem as suas vidas. Eu já preciso do contrário: persistência em tudo.
E justamente pela personagem de Clonney não ter possibilidade de dar continuidade a quase nada (ou nada) é que ela é a única ali a conhecer o sentimento mais estranho e arrebatador do planeta: o amor-paixão. Não o joguinho de damas.
Só achei o final moralista, como se dissesse: uma mulher não pode ter essa profissão e ter um "date" rapidinho com um cara, e continuar, ir pra cama com ele porque no fim... É CASADA.
Foi essa idéia que ficou. Pareceu-me que o diretor ficou envergonhado de ir além.
Mas valeu.
se DEUS FOSSE IGUAL AOS HOMENS JA TINHA MATADO SEUS FILHOS, E SE FOSSE IGUAL A ALGUMAS MÃES, COM CERTESA,NÃO TINHA MAIS NINGUEN NA TERRA,PORQUE! VOU TI DIZER, SE DEUS FOSSE MATAR, RAPARIGA,VIADO,SAPATÃO,CHIFRUDO,CHIFREIRA,MACONHEIRO,TRAFICANTE,COMEDOR DE PEDRA,CACHASSEIRO,LADRÃO,POLITICO LADRÃO,CORRUPTO, NÃo IA FICAR NENHUM NA TERRA, ENTÃO VEJA QUE Deus é perdouador, e voce porque é tão metido a não perdouar, seu bandido traidor,
eu sei que todo mundo que foi politico no brasil disse que é democratico, mais veja que quando algun brasileiro diz a verdade em televisão internet, é tudo fazendo careta vão tomar onde a galinha toma quem é contra a democracia do brasil, pois depois do nosso presidente lula é que o brasileiro esta vendo que nesse pais nunca teve democracia e sim covardia com todos os patriotas seus hipocrates falkssos.
Chibata, acho que vc entrou no post e no blog errado pra dizer... sei lá o que vc quis dizer. Mas para de tomar isso que vc tá tomando, menino. Faz mal!
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