Esses dias deixei um comentário num blog que eu amo, o Technicolor Kitchen, dizendo pra autora, a Patricia, que eu estava seriamente cogitando virar uma troll por lá. O meu plano terrorista era reclamar da obsessão da autora toda vez que ela colocasse uma receita que não fosse de chocolate. Bolo de banana? Reclamação minha sobre como alguém pode ousar comer algo não chocolatal! Sorvete de limão citriano? Lá iria outra queixa minha insultando a autora pelo seu mau gosto. A Pat, que é muito boazinha e, além do mais, deve ter tremido nas bases por arranjar uma troll como eu, colocou uma receita de brownies com um leve sabor de laranja. E claro que a trollzinha aqui não se deu por vencida e ainda escreveu: o meu eu queria sem laranja pra contaminar o chocolate, por favor. Enfim, na hora eu não me toquei que estava fazendo uma analogia com os trolls que entram aqui, num blog feminista e de esquerda, pra reclamar quando... eu escrevo um post feminista e de esquerda.
Mas ficando no assunto comida, eu tive que confessar pra Pat que não sou o público-alvo de um blog culinário, e que se o Technicolor Kitchen se guiasse por mim, não duraria nem metade dos quatro anos que tem de vida. Na realidade, o TK é o único blog nesse segmento que acompanho, o que não quer dizer que eu não tenha visto outros blogs culinários pra saber que o TK é disparado o melhor. Eu adoro as fotos e o estilo de escrever da Pat, que além de ser fissurada em cozinhar, é cinéfila e simpática com suas leitoras. Eu gosto muito disso de falar um pouquinho da vida antes de publicar uma receita.
Mas não sou a leitora-padrão de um blog assim porque, pra começar, sou muito conservadora. Pra se aventurar na cozinha tem que ser ousada. E eu sou do tipo que não se importa em comer a mesma refeição todos os dias. Felizmente, o maridão é igual. Se a gente gosta de um prato (que seja barato) num restaurante, eles ganham uma clientela fixa pro resto da vida. Uma clientela que jamais vai tentar experimentar outro prato! É muito triste ser como somos, eu sei. Não tô fazendo propaganda. Outro motivo pra não seguir receitas é que, embora eu goste de cozinhar de vez em quando, não sou muito boa nisso. Não há justiça no universo e a prova disso é que a gente muitas vezes não fica boa nas atividades que adora fazer (por exemplo, pra mim, xadrez, entre outras: adoro jogar partidas de xadrez de cinco minutos. Perco todas no tempo). Eu e o maridão, muitos e muitos anos atrás, ainda em SP, nos inscrevemos num curso de como fazer queijos (porque queijo deve ser minha comida preferida no mundo salgado). E acho que até hoje ainda sabemos como preparar um requeijão. Foi um tempo de grandes descobertas pra mim, aquele tempo em que aprendi a acender o forno e soube pra que serviam aquelas coisinhas das quais saem fogo no topo do fogão. Naquela época eu também fiz um curso de salgadinhos fritos. Foi tão legal durante um tempinho preparar croquetes de carne! Mas isso não teve vida longa porque a gente não faz fritura aqui em casa. Uma lata de óleo dura meio ano. Nas raríssimas vezes que fizemos salgadinhos, batatas fritas ou outras gostosuras, não sabíamos o que fazer com o óleo. Lógico que a gente o reutilizava umas três vezes antes de jogar fora. Mas quando chegava a hora de jogar fora, dava um aperto no coração (me falaram que dá pra doar). Enfim, paramos.
Mais um motivo pra eu não tentar receitas: sou uma pão dura miserável, digo, uma pessoa economicamente responsável, e muitos ingredientes dessas receitas custam caro. Mas realmente a principal razão é minha falta de vontade em testar coisas novas. Principalmente na área de sobremesas. É fácil me tratar como um ratinho de laboratório e fazer uma experiência comigo: coloque lado a lado um chocolate (pode ser do mais chinfrim, pode não ter boa aparência, o importante é que seja chocolate e tenha cor apropriada—tipo, chocolate branco não é chocolate) e uma outra sobremesa. Pode ser um prato altamente elaborado, lindão. Sei lá, um quindim. Uma torta de maçã. Um sorvete de maracujá. Não importa, porque eu nem vou olhar pro outro lado. Só terei olhos pro chocolate. E não apenas olhos, claro. (Nisso o universo foi justo, porque me emparceirou com um homem que adora frutas e não é grande fã de chocolate. Não brigamos por comida. Se bem que de vez em quando ele reclama por eu não ter oferecido um pedaço do meu chocolate pra ele. Tento explicar, digo que um chocolate comigo raramente dura o tempo suficiente pra eu poder oferecê-lo pra alguém. Mas, pra eu me sentir culpada, toda vez que ele come uma fruta, ele me oferece um pedaço: “Quer kiwi?”. Só porque ele sabe que eu não vou aceitar. Tô pensando em pegar um pedacinho pra jogar na cabeça dele).
Mas a coincidência é que no mesmo dia em que a Pat colocou a receita de brownies com laranja eu vi um post sobre comida num outro site. O post chama-se “As 50 melhores coisas pra se comer no mundo e onde comê-las”, e tem lindas fotos. Infelizmente, a reportagem original, que é do The Guardian, não pôs quanto custa cada prato ou sequer o nome do prato, em alguns casos. E a primeira foto é de ostras, argh. Eu não como nada que venha do mar. E não tem nadica de nada do Brasil. Nem da Argentina ou do Uruguai, onde as carnes são de primeira. Como este post já está quilométrico, só queria comentar algumas coisinhas sobre as escolhas do tal crítico culinário:
3) hambúrguer em NY: o que é isso, um microhamburguer? Como que se serve hamburger com palitinho? Eu gosto daqueles hamburgers super gordurosos de bar.
6) macaroons em Paris: seja lá o que for isso, amei a foto toda colorida (lá em cima). É alfajor?
8) milk-shake em LA: eu não consigo mais olhar prum milk-shake do mesmo jeito desde que o Travolta criticou a Uma por pedir um shake de 5 dólares em Pulp Fiction. Aposto como o shake da foto custa o dobro hoje em dia.
36) raviolis em NY: tá vendo? Odeio isso! Vem três raviolis no prato! Três, eu contei!
40) bolo de chocolate em Paris: duvido que seja melhor que o da minha mãe mas, de todo modo, o meu eu queria sem os troços laranja por cima, s'il vous plait. Merci, e au revoir, mes enfants (meu francês é ulalá).
Mas ficando no assunto comida, eu tive que confessar pra Pat que não sou o público-alvo de um blog culinário, e que se o Technicolor Kitchen se guiasse por mim, não duraria nem metade dos quatro anos que tem de vida. Na realidade, o TK é o único blog nesse segmento que acompanho, o que não quer dizer que eu não tenha visto outros blogs culinários pra saber que o TK é disparado o melhor. Eu adoro as fotos e o estilo de escrever da Pat, que além de ser fissurada em cozinhar, é cinéfila e simpática com suas leitoras. Eu gosto muito disso de falar um pouquinho da vida antes de publicar uma receita.
Mas não sou a leitora-padrão de um blog assim porque, pra começar, sou muito conservadora. Pra se aventurar na cozinha tem que ser ousada. E eu sou do tipo que não se importa em comer a mesma refeição todos os dias. Felizmente, o maridão é igual. Se a gente gosta de um prato (que seja barato) num restaurante, eles ganham uma clientela fixa pro resto da vida. Uma clientela que jamais vai tentar experimentar outro prato! É muito triste ser como somos, eu sei. Não tô fazendo propaganda. Outro motivo pra não seguir receitas é que, embora eu goste de cozinhar de vez em quando, não sou muito boa nisso. Não há justiça no universo e a prova disso é que a gente muitas vezes não fica boa nas atividades que adora fazer (por exemplo, pra mim, xadrez, entre outras: adoro jogar partidas de xadrez de cinco minutos. Perco todas no tempo). Eu e o maridão, muitos e muitos anos atrás, ainda em SP, nos inscrevemos num curso de como fazer queijos (porque queijo deve ser minha comida preferida no mundo salgado). E acho que até hoje ainda sabemos como preparar um requeijão. Foi um tempo de grandes descobertas pra mim, aquele tempo em que aprendi a acender o forno e soube pra que serviam aquelas coisinhas das quais saem fogo no topo do fogão. Naquela época eu também fiz um curso de salgadinhos fritos. Foi tão legal durante um tempinho preparar croquetes de carne! Mas isso não teve vida longa porque a gente não faz fritura aqui em casa. Uma lata de óleo dura meio ano. Nas raríssimas vezes que fizemos salgadinhos, batatas fritas ou outras gostosuras, não sabíamos o que fazer com o óleo. Lógico que a gente o reutilizava umas três vezes antes de jogar fora. Mas quando chegava a hora de jogar fora, dava um aperto no coração (me falaram que dá pra doar). Enfim, paramos.
Mais um motivo pra eu não tentar receitas: sou uma pão dura miserável, digo, uma pessoa economicamente responsável, e muitos ingredientes dessas receitas custam caro. Mas realmente a principal razão é minha falta de vontade em testar coisas novas. Principalmente na área de sobremesas. É fácil me tratar como um ratinho de laboratório e fazer uma experiência comigo: coloque lado a lado um chocolate (pode ser do mais chinfrim, pode não ter boa aparência, o importante é que seja chocolate e tenha cor apropriada—tipo, chocolate branco não é chocolate) e uma outra sobremesa. Pode ser um prato altamente elaborado, lindão. Sei lá, um quindim. Uma torta de maçã. Um sorvete de maracujá. Não importa, porque eu nem vou olhar pro outro lado. Só terei olhos pro chocolate. E não apenas olhos, claro. (Nisso o universo foi justo, porque me emparceirou com um homem que adora frutas e não é grande fã de chocolate. Não brigamos por comida. Se bem que de vez em quando ele reclama por eu não ter oferecido um pedaço do meu chocolate pra ele. Tento explicar, digo que um chocolate comigo raramente dura o tempo suficiente pra eu poder oferecê-lo pra alguém. Mas, pra eu me sentir culpada, toda vez que ele come uma fruta, ele me oferece um pedaço: “Quer kiwi?”. Só porque ele sabe que eu não vou aceitar. Tô pensando em pegar um pedacinho pra jogar na cabeça dele).
Mas a coincidência é que no mesmo dia em que a Pat colocou a receita de brownies com laranja eu vi um post sobre comida num outro site. O post chama-se “As 50 melhores coisas pra se comer no mundo e onde comê-las”, e tem lindas fotos. Infelizmente, a reportagem original, que é do The Guardian, não pôs quanto custa cada prato ou sequer o nome do prato, em alguns casos. E a primeira foto é de ostras, argh. Eu não como nada que venha do mar. E não tem nadica de nada do Brasil. Nem da Argentina ou do Uruguai, onde as carnes são de primeira. Como este post já está quilométrico, só queria comentar algumas coisinhas sobre as escolhas do tal crítico culinário:
3) hambúrguer em NY: o que é isso, um microhamburguer? Como que se serve hamburger com palitinho? Eu gosto daqueles hamburgers super gordurosos de bar.
6) macaroons em Paris: seja lá o que for isso, amei a foto toda colorida (lá em cima). É alfajor?
8) milk-shake em LA: eu não consigo mais olhar prum milk-shake do mesmo jeito desde que o Travolta criticou a Uma por pedir um shake de 5 dólares em Pulp Fiction. Aposto como o shake da foto custa o dobro hoje em dia.
36) raviolis em NY: tá vendo? Odeio isso! Vem três raviolis no prato! Três, eu contei!
40) bolo de chocolate em Paris: duvido que seja melhor que o da minha mãe mas, de todo modo, o meu eu queria sem os troços laranja por cima, s'il vous plait. Merci, e au revoir, mes enfants (meu francês é ulalá).
46 comentários:
To me segurando pra não fazer uma trollagem aqui. Não que eu concorde com o The Guardian - a reportagem é uma bobagem só - mas por favor: não tem outro doce na argentina além de alfajor, não? Não insulte os macaroons, se joga num de chocolate e depois vem falar comigo, tá?
oi lolinha!
Os macarons nao sao como os alfajores nao! Mas sao muito muito bons! e sempre assim bem coloridinhos!!!!!
quando for ao brasil te levo uma caixinha, vc vai gostar pq tem recheio de chocolateeee!!!!!!
abraço
k
assim como as leitoras acima, tbém sou a maior macaroon lover!!!!! mas NÀO os de chocolate e sim de pistachio, tangerina ai ai (suspiro)
morro de vontade de comer esses macaroons lindos......
Lolinha, quanto tempo!!!
Putz, em plena dieta dei de cara com os macaroons, ô dureza rss
Macaroons são biscoitinhos de suspiro de amêndoa (farinha de amêndoa e claras em neve, basicamente) recheados com o que você quiser. O tradicional é com creme de avelãs, tipo Nutella (ai, deus, que vontade de comer um).
Eu sou fã da Pat, já fiz várias receitas e ela é super legal tirando dúvidas e dando dicas =)
Acho que no fundo, todas nós temos umas gotinhas de trollice...
Beijocas e ótimo weekend
Oii Lolaa!
Eu adoooro ver blogs de culinária!!! Pior que nem sei cozinhar e nunca fiz nada desses blogs. Mas como adoro comer só de olhar é uma satisfação!!!! Acho um barato quem cozinha tão bem assim, e coloca de uma maneira tão bonita na foto...
Um beijão p vc
Lolita, os macarons até podem ser gostosinhos, mas como tbm sou uma consumidora responsavel (ou pao dura miseravel), nao dou dois euros numa rodelinha daquelas nem que a vaca tussa! Prefiro usar o dinheiro pra comprar uma enorme barra e chocolate!
...e um adendo: ai, comidinha contada no prato, não rola mesmo!! hahaha.
Lolíssima!
Adorei seu post! Estou reinaugurando meu "sótão virtual", inspirada nos zilhões de blogs culinários que acompanho e confesso: adoro cozinhar (adoro a sensação mágica que as pessoas tem quando comem algo que eu preparei).
Por contas desses zilhões de cyberplaces, já aprendi muito e fiz muitas cousas legais! Pra vc ter uma idéia, se muito não me engano, cheguei ao seu blog através do blog da Marjorie, porque, sabe-se-lá-como tinha um link or whatever, do blog dela numa batalha acirrada que aconteceu num setor de comentários, há uns tempos atrás, exatamente num blog de culinária!
Era uma discussão acalorada sobre bater bolo e feminismo!
Até posso mandar uma lista de alguns dos zilhões de blogs culinários muito caprichosos que estão nessas cyberondas!
E um que recomendo desde já é esse www.flagrantedelicia.com
É de uma portuguesa linda, a chef talentosa é Leonor de Sozua Bastos, com fotos de Miguel Coelho - um fofíssimo casal!
Beijukkas!
Adoro cozinhar, mas nada sei sobre essas comidas de nouvelle cuisine, cuisine moderne, cuisine ancien... primeiro que é cheio de não me toques, segundo que não enche o bucho.
Talvez eu seja mesmo daquele público da "Festa de Babete"...
Oi, Lola! É a Vanessa, caso você tenha esquecido meu nick aqui. Só pra te contar que aqui em Fortaleza tem uma doceria que vende macaroons. A moça que faz estudou na França e o slogan do lugar tem até um jogo de palavras do sabor da França com um toque cearense. Enfim, é caro, e eu sei que você nunca vai comprar, então assim que você voltar eu te dou de presente. É bem gostoso. Ah. E vai ganhar brownie da Browneria também!
Meus sonhos nunca serão realizados... jogar xadrez bem e cozinhar bem!
(a patroa sempre esquece que eu sou o machão todo poderoso da casa e me bota pra fora da cozinha...)
Eu também não gosto de peixes e essas coisas de frutos do mar, argh!, mas claro que assino embaixo do que o PDF disse, ou seja, comida boa, gostosa, maravilhosa tem também que encher o bucho!
Lolinha, isso em cima do bolo não é damasco?
Olá Lolíssima, como pode ????? ser fofinha e gostar tanto de chocolate???, devo ter roubados muitos chocolates em outras vidas(e ter sido magérrima), ai se determinou,... vais voltar, adorar chocolate e ainda ser proibida de comer... deve ser carma de outras vidas. Ui!!!
Agora minha querida quando você receber fotos em seu blog, Lolíssima eu mandarei uma foto de uma torta de chocolate quer faço, (toda de C HO CO L A TE), que ai no mesmo dia vc vem passear aqui em Recife, só pra ganhar uma. Isto eu tenho certeza!!!
É isso, beijos.
Não sei se conhece este chocolate, MEU DEUS GURIA é o melhor do mundo!!! (e olha que sou mto chocolatra tb) http://2.bp.blogspot.com/_hR7F-MqvRzI/SFQuPiklcwI/AAAAAAAABZU/_WWSLEqavD8/s320/16jun1.bmp
Lola,
Você faz par om a minha filha de 8 anos :) Todo final de semana ela pergunta qual vai ser a sobremesa chocolatosa que ela vai poder comer :) E nem adianta oferecer nada diferente!
Beijos,
Aline
Macarons (a-do-ro) não tem nada de alfajor. É muito melhor! Tem um todo de chocolate que é maravilhoso.
Dessa lista dos 50 lugares já comi em 2 (doce é claro): o bolo de chocolate do Pierre Herme é di-vi-no (é de chocolate amargo), caaaaro, mas valeu cada centavo; e os pastéis de Belém de Portugal, que eu também adoro.
Poxa, agora me deu vontade de comer um macaron. Só vai ser impossível achar aqui em Fortaleza.
Depois vou ler o post e comentar sobre ele.
Só vim aqui pra perguntar se você viu isso e o qual a sua opinião: http://www.fator46.com/2009/10/20/ferramenta-anti-estupro/
Lola, você é uma conservadora da gastronomia. Mas rapidinho, pra constar: 1) fazer queijo não é cozinhar; 2) fazer salgadinhos não é cozinhar 3) cozinhar é fácil e gostoso quando a gente se dedica; 4) macarons são absolutamente maravilhosos. Há muito mais entre o céu e a terra que sonha tua vã chocolatria. (hihihihihi)
Lola, eu me esborrachei de tanto rir de você. Doidinha! :D
E confesso que fiquei super feliz com tantos elogios - você é muito querida, mesmo. ;)
Os macarons são feitos com claras de ovos e amêndoas moídas, são bem levinhos e maravilhosos. Mas vou discordar da reportagem - os melhores macarons são os do Pierre Herme.
Quero foto de você fazendo queijo com o marido. Favor providenciar. ;D
Beijo!
Lola, as "laranjas" em cima do último bolo de chocolate sao... DAMASCOS!!! Que heresia!!! Adoro damasco! hahaha
Lola, vc ja viu as fotos da Marge Simpson para a Playboy (?)?
A sra. Simpson toda se querendo com corpao sarado e peitinho durinho. Antes de comecar a ler seu blog eu mal prestava atencao nessas coisas mas, agora....to ligada! rs...
Que desserviço....
Bjs!
Ok, Luisa, até concordo com sua trollagem. Alfajor não é o melhor bicho do mundo mesmo. Mas é que eu não conheço macaroons. E, pela foto, parece parente próximo de alfajor, não? Nada a ver mesmo?
Posh, sua foto e o comentário da Mei me lembrou que preciso escrever uma mini-crítica sobre Amelie! É que revi o filme recentemente no ônibus, numa viagem entre Floripa e Joinville, e é oficial: melhor filme que já passou no ônibus, ever! Sobre os macaroons, pra ser franca, não sou grande fã de comida bonita. Pra mim comida tem que ser gostosa, a aparência fica em segundo plano. Mas eu não me rendo a uma foto colorida dessas! E falando nisso, qual a próxima vez que vc vem ao Brasil?
Mi, aí em Miami tem macaroons? Então me diga como que eles ficam tão coloridos assim. E, pra mim, só vale recheio de chocolate...
Mei, eu acho que eu ficaria olhando pros macaroons um tempão antes de devorá-los. A menos que eu visse o recheio de chocolate. Ah, vi seu comentário sobre Amelie. Veja o que escrevi pra Luisa. Fico devendo um post!
E aí, Chris, sumida? Isso que dá, o pessoal fica criando os filhos e se esquece de visitar os blogs amigos! Obrigada por explicar o que são macaroons. Não sou muito chegada a suspiro. Mas é bem macio? Porque Alfajor pelo menos é macio. Sei lá, do jeito que vcs falam, quase me lembra sanduíche de sorvete. Opa, acho que cometi outra heresia!
Ah, a Pat é uma fofa e as receitas dela são ótimas. Eu tô fazendo sopa de cenoura aqui em casa direto, toda semana. Receita dela... Quer dizer, eu adaptei. Mas se não fosse ela não haveria esse prato super saudável, gostoso, barato e fácil de fazer aqui em casa. Já avisei o maridão que vamos continuar tomando sopa de cenoura no calor de Fortaleza, porque isso de não poder tomar sopa no calor é como quem diz que não se deve tomar sorvete no inverno. Nada a ver!
Má, eu acho lindas as fotos, e tenho grande admiração por quem cozinha bem. E também por quem costura bem, tipo a outra Patricia, do Vida sem Manual. Coisas que eu absolutamente não sei fazer.. Abração!
Amanda, dois euros?! Por um trequinho desses? É caro mesmo. Mas dá pra comprar uma “enorme” barra de chocolate por quanto? E o que é enorme pra vc? Aí ainda fazem barras de 200 g?
Mei, pois é, essa comida decorativa do tipo três raviolis enfeitados não é pra mim. Mas a gente tem que pensar que eles servem uns 150 pratos antes e outros 150 depois do prato principal. Aí tudo bem.
Jux, que gracinha o seu sótão virtual! “Tricoteira, cozinheira e feminista!” É das minhas! Como eu falei aí pra Má, minha admiração por tricoteiras é muito grande, porque taí uma coisa que eu não tenho a menor ideia como fazer (enfiar fio numa agulha). E, como sou prática, acho o máximo isso de fazer roupas e coisas pra casa, tapetinhos, colchas e tal. E as coisas que a Patricia do Manual faz também, conhece? Peso pra porta! Eu preciso de pesos pra porta em formas de bichinho! E que legal isso que vc contou, de uma discussão acalorada sobre bater bolo e feminismo. Acho que cozinhar e costurar podem ser consideradas atividades feministas, porque são coisas que muitas mulheres fazem direto e bem e, ainda assim, pra que essas atividades sejam consideradas arte ou algo sofisticado, só quando são exercidas por chefs e estilistas... que são em grande parte homens!
Gio, eu adoro banquetes. Mas sou fresca pra comer. Nunca poderia ser crítica culinária, porque tenho restrições alimentares (a tudo que venha do mar, por exemplo, e também a coisas estranhas, tipo fígado, buchada de bode, kidney pie, whatever. E quanto às sobremesas, já falei aqui: só as de chocolate!). Os chefs me odiariam. Eu conseguiria ser mais odiada como crítica de comida que como crítica de cinema!
Dea, obrigada por avisar que vc é a Vanessa. Eu não lembraria! E aí, menina, como vc está? Olha, melhor que leitora fofinha e querida que promete dar brownies e macaroons, só as que cumprem a promessa! Então, a Kaká precisa saber que em Fortaleza se vendem macaroons! Obrigada pelo carinho, Van! Espero ver vc e outras amigas daí em breve. Quer dizer... dezembro ou janeiro é “em breve”?
Mario, sua patroa precisa vir aqui no blog conversar comigo, pra ver como se tratam os machões todos poderosos do castelo! Que bom saber que vc não gosta de peixes e frutos do mar. Tem muita gente que não gosta, mas o pessoal tem vergonha de começar uma Associação Anti-Sushi. Concordo que comida boa é comida farta!
Lauren, acho que é damasco. Por mim, podia ser cenoura. Tá atrapalhando o visual!
Albinha, tinha esquecido que vc é de Recife. Ueba, quando eu for praí vou ter um monte de gente pra conhecer pessoalmente! Tem um povo grande de Recife aqui no blog! Pode mandar uma foto da sua torta de chocolate pro meu email: lolaescreva@gmail.com Ai, ai. Acho que no final de 2010 eu pego o carro e viajo pelo nordeste... Não sei se vai ser antes...
Gabixi, isso é bom? Não conheço. Mas o Milka (chocolate ao leite, não o branco, óbvio) é um bom chocolate. Gosto da consistência dele. Ele geralmente não fica duro.
Aline, ah, crianças de 8 anos sabem das coisas! Aliás, imagino que praticamente toda criança prefira chocolate a qualquer outra sobremesa, não?
Kaká, a Vanessa (Dea) tá dizendo que tem macaroons em Fortaleza! Os pastéis de Belém tem grande fama, mas nunca provei. Deve ser porque não tem na versão chocolate! E diz aí, quanto custa uma fatia daquele bolo de chocolate? Só pra ter uma base. Você lembra?
Luma, vi essa ferramenta anti-estupro sim. Eu tô pra escrever um monte de posts sobre Desonra, e lembrei desse kit. Num país como a África do Sul, que é onde são cometidos mais estupros no mundo, um troço desses pode ser bem útil. No resto do mundo, sei não. Até porque apenas 20% dos estupros são de desconhecidos, de gente que ataca na rua. 80% é de parentes, amigos, etc. E não deve ser nada confortável ficar usando esse negócio sempre.
Tininha, vc está me sabotando! Virou troll agora, é? Até concordo que fazer queijo não seja cozinhar, mas fazer salgadinho é! E vc acabou de me lembrar que preciso voltar a fazer panquecas aqui em casa. Sabe, teve uma ou duas vezes que fiz panquecas pra comer com calda de chocolate, mas não ficaram muito boas. Pra mim tem comidas que nasceram pra ser salgadas, tipo pizza e panqueca. Quando vc vai abrir seu restaurante aí em Curitiba?
Patricia, que bom que vc gostou e riu! Eu só elogio o seu blog porque eu realmente gosto dele. E ele é a sua cara! Sobre os queijos, faz muito tempo que não fazemos. Coloca umas receitas bem cheias de queijo no seu blog? Vc viu Gilbert Grape? Acho que era esse o filme. Um em que uma moça faz sanduíches de queijo e, pra derreter o queijo, ela põe um ferro de passar roupa em cima (com o pão, claro). Eu já fiz assim, e fica muito bom! No filme, alguém diz que toda a cultura de um povo pode ser medida através de sua relação com queijo. Acho que concordo! Abração.
Ana Paula, dizer “aquela coisa laranja em cima do bolo” foi a maior isca de pega troll! SABIA que alguém ia aparecer pra me corrigir! (há há, o maridão volta e meia traz damasco aqui pra casa. E ainda chega dizendo: “Olha o que eu trouxe pra vc!”. E pergunta pra mim: “Quer?”).
Raquel, já vi as fotos da Marge na Playboy. Enfim, esperar o quê dessas revistas? Ninguém ia publicar fotos da Marge se ela fosse igual ao Homer, né? Que bom que vc tá ligada!
Aaaaaain, vai escrever sobre Amélie?? ^_^ e num acredito que passou no ônibus!!! Deveria passar sempre...quem sabe as pessoas não resolvessem virar fazedoras-do-bem-sem-pedir-recompensa?? O mundo seria bem melhor cheio de Améliezinhas.
Ai...quero macarons!!!
Eu acompanho o TK a uns 4 anos, mas acho que nunca comentei lá, porque eu sempre tenho vontade de lamber a tela do monitor com as receitas dela (e eu já fiz muffins de laranja com gotas de chocolate e brownie que ela publicou lá, e olha deu certo). E macarons eu já tentei fazer também, mas ficaram muito feios, mas o sabor ficou bonzinho.
Lolíssima!!!
Sou eu de novo!
Guria (espero que não se ofenda se eu te chamar de guria =D)
Eu escrevi há zilhões de anos atrás - num antigo blog - um post exatamente sobre minha revolta a respeito da desconsideração das atividades realizadas por mulheres - no caso, a culinária - que só ganham reconhecimento e visibilidade quando executadas então pelos homens!
E minha inspiração na época foi a nova lata de fermento Royal! Vou colocar o post de novo no meu sótão e você dá uma olhada!!!
Eu moro em Patópolis - cof cof Floripa como costumam chamar - estou me formando em Direito na UFSC e achei o máximo que você fez seu Doutorado aqui!
Quem sabe um dia a gente toma um café por aqui!!!
Beijukka!!!
Dea (Vanessa)! Onde essa francesa vende macarons aqui em Fortaleza?? Como eu não sabia disso??
Um amigo trouxe de Paris para Lisboa (é que eu estava lá) o bolo de chocolate pequeno (tipo 300g) e custou 19 Euros. Uma caixa com 12 macarons custa 24 Euros. É caro, mas é delicioso.
Querida Lola, que post desmesurado de tentador para quem precisa baixar umas taxas como eu! Mas tudo bem, li e não me deixei levar... Eu tava com saudade, mulher, porque tem uns quatro dias que nao venho aqui. Minha vida anda confusa. Love, love, love, all we need is love.
Ahhhh Lolíssima!
Eu, again!
Já que você, assim, gosta mais ou menos de chocolate, indico um site que vai apresenta a "terapia":
www.chocolatria.com
é simplesmente divino!
beijukka!
Nem curto comidas diferentes também. Mas já cheguei a me questionar se comeria arroz e feijão, e macarrão aos domingos, para o resto da minha vida. Parece tão 'ração' para humanos. Mas é incontestável a minha paixão por macarronadas à bolonhesa, e por strogonoff de carne, nem sei se é assim que escreve, mas não troco nem por uma bela lazanha. Chocolate, eu já te contei, eu era chocólatra, comia chocolate todo dia, mas eu desenvolvi uma alergia alimentar, há um ano atrás, e eu estava tomando muitos remédios, ai inventei de tomar cerveja, e comer queijo provolone empanado, e antes eu havia comido uma barra de chocolate, no dia seguinte eu vomitei 7 vezes... só SETE... e só chocolate... eu passei dois meses sem poder ouvir a palavra 'chocolate' e a palavra 'queijo', agora, um ano depois que eu voltei a comer chocolate, como droga, porque eu preciso estar acordada e feliz para trabalhar numa locadora durante 10~12hrs seguidas... e só como M&M's, ou Confete como era chamado antigamente, e que adoro desde pequena.
Eu sou muito chata pra comer, apesar de comer bastante, e como você, eu também costumo comer sempre a mesma coisa. Eu sou apaixonada por abobrinha, principalmente aquela recheada com carne moida, gratinada. Adoro carne moida com batata, ou carne de panela com batata, carne louca com pão então, me dá agua na boca só de pensar. Eu sei cozinhar, gosto de cozinhar...mas também não me arrisco, por falta de tempo e preguiça mesmo. hahaha... Bolo, mesmo que seja de chocolate, há boleiras selecionadas, não gosto de bolo de festa. hahaha...
Enfim, gostei do post.
Beijão, Lola!
Ah, Lola, eu queria comentar o seu comentário:
"Acho que cozinhar e costurar podem ser consideradas atividades feministas, porque são coisas que muitas mulheres fazem direto e bem e, ainda assim, pra que essas atividades sejam consideradas arte ou algo sofisticado, só quando são exercidas por chefs e estilistas... que são em grande parte homens!"
Isso merece um post, heim? Porque isso dá pano pra manga e gera uma discussão interessante sobre o mundo da moda (e da culinária), porque as mulheres que fazem as roupas que estão lá todo dia no batente estão escondidas nas oficinas de costura, enquanto quem aparece são os estilistas e as modelos anoréxicas.
Deixa eu ver se eu entendi: vc fez comentários falando sobre as comidas que te chamaram a atenção na lista do guardian e não comentou nada sobre comer azeite na Embassy electrical supplies (!). ???
Será que olhar transistores ajuda a engolir azeite puro?
Lola, vê se você gosta desse blog: http://thepioneerwoman.com/cooking/
Ignora o último post com peixe, e dá uma olhada nos artigos. As receitas são mais tradicionais, e tem algumas com chocolate. Ela tira foto de todos, absolutamente todos os passos, o que ajuda demais na hora de fazer.
*dá uma olhada nos arquivos. quando a gente começa a trocar palavras, é hora de ir dormir...
Dois euros lolita! Eh o treco é bem pequeno! Aqui geralmente as barras sao de 200g, mas as de "degustacao" sao de 100g. So que muitas vezes elas sao vendidas três juntas por um preço acessivel. As de 200g custam menos de dois euros.
O melhor é quando chega o inverno, o supermercado se enche de chocolate! Mais do que na pascoa! Ontem comprei uma caixa de 1 kg de bombons de chocolate (recheados de chocolate) por uns 3 euros! So pra isso que o inverno serve mesmo!
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