segunda-feira, 12 de outubro de 2009

MOTEL FULEIRO É COM A GENTE

Outro motivo pra eu me identificar com a Sandra, a mulher que desapareceu durante cinco dias após se encontrar com um estranho no metrô paulista, é na sua descrição do motel. Como ela disse, eles dormiram “como marido e mulher” (o que, no meu caso, significa o maridão roncando, segurando o controle remoto da TV com toda sua força, e eu sem poder me mexer porque tem dois gatos em cima de mim. Gatos da espécie felina, bem explicado) num quarto de motel fuleiro. Ah, já passei por essa!
Eu tinha uns 22 aninhos e estava trabalhando pro Ibope, fazendo pesquisa de mercado. Não lembro o produto que estava testando (desodorante? Perfume? Lâmina de barbear?), mas agora, pensando bem, constatei mais uma semelhança entre Sandra e eu (além de ter o metrô da estação Sé como cenário desagradável, ou de frequentar motéis fuleiros): ela mora perto de Congonhas. E eu tava lá, num bairro perto do aeroporto também, entrevistando o pessoal. Bom, não me lembro o nome do carinha que entrevistei nem suas feições nem nada. Só que ele era bonito e chato. E de direita. E que ele tinha um forte sotaque paulistano. Pois é, isso eu lembro bem: de como fiquei impressionada por ele ser paulistano da gema. Porque, sinceramente, nos 16 anos que morei em SP, posso contar nos dedos quantas pessoas nascidas na capital eu conheci. Enfim, rolou uma paquera, e a gente marcou pra que eu passasse lá novamente depois de terminar o meu trabalho. E aí a gente foi prum motel lá perto (acho que ele morava com os pais ou algo assim). Andando, o que já é estranho. Não sei, mas sempre associo motel com carro. Aquele foi meu primeiro motel, já que desde os 15, 16 anos, eu levava meus namorados e casinhos pra minha casa mesmo. Felizmente, meus pais eram liberais, e entendiam que 1) seus filhos adolescentes transavam (graças aos céus, não entre si); 2) era mais seguro que os filhos adolescentes transassem no quarto do que em carros, motéis, ou sei lá onde mais adolescentes transam (juro, me falta bagagem cultural pra saber disso. Contem pra mim. Fiquei curiosa).
Minha impressão do meu primeiro motel foi a pior possível. Não lembro da decoração no quarto (que é sempre um suprassumo kitsch), mas desconfio que isso de cama redonda é pra motel de luxo. Aquele não tinha disso não. Nem hidro nem nada. Forçando a memória, lembro que o box do banheiro tava cheio de mosquitinhos pousados lá. Mas sem dúvida o meu maior berro naquela noite foi quando vi uma baratona no criado mudo.
O resto não lembro. Não lembro se foi bom (quer dizer, tem como ser bom? Num quarto com no mínimo uma barata?!). Mas eu devia ser acima de tudo uma forte, porque passei a noite lá, com o paulistano da gema. E, de manhãzinha, peguei o ônibus e fui pra casa. Devo ter chegado em casa lá pelas seis ou sete da manhã, e quem é a primeira alma que encontro? Meu pai, tadinho. Lívido. Desesperado. Preocupadíssimo porque passei a noite fora sem avisar. Em quinze minutos ele ia chamar a polícia pra registrar meu desaparecimento. E iria também para hospitais e necrotérios, ver se alguém tinha notícias minhas. Pobrezinho. Eu me senti imediatamente culpada, lógico. Naquela época (1990?) não existia celular nem, aparentemente, orelhões em Congonhas. Prometi pro meu amado pai nunca mais sumir sem avisar. (E crianças, se vocês me estão lendo, não façam essa maldade com seus pais).
Só muitos, muitos anos depois é que fui pisar num motel de novo. Em Joinville. Com o maridão. Influenciada por amigas na escola onde trabalhava que diziam que motel era muito bom pra sair da rotina. Bom, meu coração pão-duro sofre em pagar uma diária de motel quando podemos fazer a mesma atividade em casa, mas sim, já fomos a motéis pra comemorar ocasiões especiais (nenhuma comemoração por eu ter passado no concurso em Fortaleza. Ainda!).
Olha, tudo que sei é que nunca mais tive que passar a noite com uma barata.

31 comentários:

Danielle disse...

O maior problema de sexo na juventude, além da falta de experiência, é a falta de grana.
Olha, aos 16 e 17 anos entrei em cada motel com o então namorado... Barata não encontrei, mas um tinha um varal beeeeem brande ao lado onde os lençóis ficavam secando, bem ali na beira da estrada.

L. Archilla disse...

Lolinha, tenho pouquíssima experiência com motéis, mas é o suficiente para não sentir a menor vontade de entrar em um. Respondendo às suas dúvidas:

1- cama redonda tem em motel vagabundo também. agora, me explica qual é a graça de transar numa cama onde vc não tem noção de onde está (meio, começo, ponta, etc)? no menor deslize vc está caindo no chão. sério. ainda to experando alguém me explicar qual é a grande vantagem da cama redonda.

2- adolescentes, além de transarem em carros em lugares desertos, transam em acampamentos, drive-ins, construções abandonadas, casas de amigos mais velhos que moram sozinhos e liberam a chave, etc. acho que esses são os lugares mais comuns.

Ah, e não vejo a menor graça em motel porque acho meio asqueroso ir num lugar exclusivamente pra fazer sexo. Tipo assim, acaba com todo o mistério, aquela coisa "será que vai rolar?", e tal... TEM que rolar, vc tá pagando pra estar lá!! ahahahahha acho q essa pressão quebra totalmente o clima. Sem falar que não gosto das "vantagens" q o motel oferece: cama redonda (já expliquei o porquê), filme pornô (???), a decoração (mesmo que seja linda, desde quando decoração excita?), luz embaixo da cama (me dá a sensação de que eu tô transando na nave da xuxa), hidro (sei lá se limparam direito depois da última gozada), aquele ritualzinho de desplastificar os lençóis antes de deitar, etc. se dependesse de mim, os motéis iriam à falência.

Anônimo disse...

Adolescentes trasam:
-banheiros de bares, redes de fast food, shoppings e afins;
-casas de amigos que moram sozinhos
-motéis baratos na rua Augusta
-dependendo da pessoa, até atrás de moita.

É a dura realidade das coisas.

L. Archilla disse...

me senti uma santa agora que o anônimo falou em transar em banheiros de bares.

ah! esqueci de mencionar os congressos da UNE e similares.

Romanzeira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Romanzeira disse...

Nossa gente, quanto preconceito em relação ao motel. Eu acho ótimo ter um lugar pra transar sem ser interrompido pelo telefone, ou por alguma visita inconveniente, ou se preocupar em manter o controle na hora da transa para os vizinhos não escutarem algum ruído mais alto.
Não vejo problema em estar num lugar para transar, na verdade acho isso altamente excitante, ha todo um clima de fantasia. Mas se a fantasia será romantica, ou selvagem ou seja la qual for, isso depende da sintonia entre o casal.
Quanto ao "será que vai rolar", bem, esse clima surge durante a paquera. Quando o casal parte para o motel, é porque já estão com tesão, já estão a fim de transar.
Agora, cabe ao cara ter o bom senso de levar a garota para um lugar legal, limpo, mesmo que sem luxo.

Anônimo disse...

Lola, desculpe-me por comentar aqui sobre o texto anterior (como a gente faz quando se é o primeiro a comentar - não tem o "fala gente fala").

Queria agradecer-lhe e parabenizá-la pelo texto sobre o caso dos garotos (meliantes) de Timbó. Era um texto assim que eu queria ler sobre aquele caso! Os motivos por que elogio seu texto você já expôs. E eu assino embaixo. Mais uma vez, parabéns! Márcia

Adriana Calábria disse...

Falando em lugares inusitados lembrei do Encontro Nacional de Estudantes de Serviço Social que aconteceu em Londrina ano passado, na volta ninguém comentava do congresso, apenas dos gemidos e sussuros que se escutavam pelos corredores. A delegação da Bahia levou barracas pra dormir, mas que foram socializadas com todos os interessados em uma transinha básica!
Isso é que é levar o socialismo à sério! rsrsrsrs!

Dumont disse...

Eu gosto de moteis. Ah... gostava né? Eu adorava moteis. Com banheira. Sem banheira. Lola, não li todo o seu texto desaa vez. Acho que rolou uma pergunta sobre cama redonda né? A primeira vez que fui, já era velhinha (quase 19) mas dai pra frente foi um pulo. Sabe "ou dá ou desce". Eu falei pra ele. Ou dá ou desce.

Meu primeiro amor de fato depois disso, já na idade adulta, porque 19 é só sexo mesmo, e desculpem os adolescentes, mas amor só vem com a idade. Foi num motel super fuleiro no centro do RJ. Eu sou carioca. E tipo (rs... eu nunca fala tipo assim... mas sabem? Serve bem pra expressar o que a gente tá querendo.). Então... do meu jeito bem mansinho eu falei de novo "tô afim de transar com tu. Topas ou não topas?". Gente. Isso é vero mesmo. Podem acreditar. Mas enfim, voltando ao motel fuleiro. Foi um dos piores moteis que fui com o meu grande amor. Que morreu né? As vezes me pergunto se a gente deve olhar o motel antes. Saca? A gente para, olha da porta, vê como está o movimento, vai no banheiro, checa todos os detalhes. TUDO. Incluisive e principlamente a banheira.

Eu tive um namorado que me chamva de pato. Sacam 2 patinhos na lagoa? Na banheira entenderam? Mas isso já é uma outra estória.

Beijos.

aiaiai disse...

Opa! Ninguem lembrou da escada do prédio? Ou só eu tive uma adolescência assim urgente!?

L. Archilla disse...

Romanzeira, não é preconceito, é conceito, pq eu já fui e não gostei. mas nada contra quem curte, né, é uma coisa bem pessoal...

Carla Mazaro disse...

Eu era uma adolescente altamente sexual, e altamente preconceituosa com carros (como ia fazer pra voltar se tivesse longe? ou acabasse me desentendendo com o cara por algum motivo?), então já viu né?! Dá pra fazer sexo em qq lugar (acho transar uma palavra mto feia, acho q ela foi inventada pra cortar a libido, tipo mestruação, q eu sempre vou associar com monstros - monstruação), ruas, praças, construções, mato (morava perto de uma serra), se tivesse chuva forte e por algum motivo vc estivesse andando embaixo dela, dava pra fazer em ruas mesmo não desertas... cemitérios... acho q de lugares "inusitados" mais comuns só me faltou o elevador, pq qdo comecei a frequentar prédios de apartamentos todos eles já tinham camera de segurança...

Drixz disse...

Sorte a sua ter pais liberais e pouca experiência no motel. Aqui em Bsb, a maior cidade do interior que eu conheço, os meus pais e os dos meus amigos e amigas tbm não eram muito liberais. Nós fazíamos então uma troca de experiências do tipo, aquele é bom, aquele é um lixo ou tem um hotel fazendo promoção; diária pelo preço do motel... A minha mãe se preocupava, dizia para eu voltar cedo. Mas a gente sempre brigava pq eu dizia que ia voltar tarde. Ela dizia q não queria q eu dormisse fora de casa e eu respondia que não ia "dormir". Acabou se estabelecendo entre nós um pacto silencioso: eu fazia e se por acaso ela me pegasse eu inventava uma mentira.

O mais engraçado foi atender a mãe de uma amiga minha, eu num motel e a minha amiga em outro. A mãe dela supre preocupada pq ela não tinha avisado nada, mas ela era hipócrita como a minha e eu na dúvida de como tranquiliza-la. Inventar uma mentira ou falar "Relaxa! ela tá no motel com um carinho super bacana"?

lola aronovich disse...

Ah, Satya, eu não me incomodaria com um varal no motel... a não ser que fosse varal separando os quartos, sabe? Mas não tendo barata, tá limpo.


Lau, seu comentário é hilário. Adorei e ri muito. Também nunca entendi cama redonda direito, acho que é pra não bater na quina da cama, sei lá. E cama redonda com luz realmente parece nave espacial da Xuxa! E quanto a transar por obrigação porque vc tá num motel, hum, quando vc casar vc vai entender que esse é um ponto positivo...

lola aronovich disse...

Anônimo, obrigada pela luz! Eu já transei algumas vezes na praia, mas não é confortável, muitas praias são perigosas, e tá cheio de cidade sem praia.
E sobre banheiros de bares, não tem problema em entrar menina e menino no mesmo banheiro? Desculpe a ignorância!


Romanzeira, motéis têm grandes vantagens, sem dúvida. Mas como assim, “ser interrompido pelo telefone”? Vcs deixam o fone no gancho ou o celular ligado na hora do vamos ver? Não concordo com a sua última frase, “cabe ao cara ter o bom senso de levar a garota para um lugar legal”. Ué! A garota por acaso é uma incapacitada que não pode escolher o lugar? No caso que eu contei no post, foi o carinha que escolheu o motel. Mas isso porque ele morava na região, e eu não conhecia nada lá. Mas normalmente, acho que dá pra escolher motel junto, não?

lola aronovich disse...

Márcia, obrigada. Pelo jeito vc também já teve ou tem problemas com vizinhos barulhentos... Tem várias comunidades do orkut com esse tópico. Parece que é um problema comum mesmo!


Adriana, ah, congresso de estudantes é a festa, né? É verdade, barracas, acampamentos. Sempre rola.

lola aronovich disse...

Dumont, o maridão também me chama de pata! Mas não tem nada de erótico nisso, é pra insultar mesmo. Isso de escolher motel é bom. Eu ligo pro motel, pergunto o preço, pergunto o que tem no quarto. Mas em cidade grande deve ser mais difícil, sei lá...


Aiaiai, escada do prédio?! Mas vcs têm cada lugar desconfortável pra transar!

lola aronovich disse...

Carla, não tenho problemas com a palavra transar, nem fazer sexo, nem fazer amor. Só não gosto de trepar, comer, dar, essas aí. Esses lugares que vc mencionou são pra rapidinhas apenas, né? Difícil ter uma “noite de amor” num elevador!


Drix, sorte mesmo. Acho que todos os pais deveriam permitir que seus filhos levassem seus namorados pra transar em casa. Claro, tô falando de classe média, isso de cada filho ter seu próprio quarto. Mas eu realmente acho hipocrisia, ou wishful thinking, achar que o filho não tá transando, vai casar virgem etc. E deve ter pesquisa mostrando que filho que transa em casa, com o apoio dos pais, têm menos chance de engravidar sem querer ou pegar doenças venéreas. Porque deve rolar no mínimo algum tipo de diálogo entre pais e filhos sobre sexo. Sem falar que passa pros filhos uma mensagem de que sexo é uma coisa boa, gostosa, não algo de que se deve ter vergonha. E é muito mais seguro, ainda mais quando a gente tá falando em cidade grande.

Alba Almeida disse...

Olá, Lola.
Primeiro fiquei boba com sua maturidade no caso da casa de praia, nossa acho que qualquer outra garota teria ficado ali, nesse caso pra ser “usada”. Que bom que você teve essa liberdade, talvez por isso você tenha sido tão firme nesse momento. Depois de tantos anos de casada acho motel excitante, mesmo morando só com o marido. Adoro!!
Aproveito pra deixar uma abraço bem especial por hoje, que você continue deixando seu lado criança sempre aflorado, torna seus textos show!! (é que você escreve com a naturalidade de uma criança).
...Sigo sem perder um post....beijos!

disse...

Eu sou fã de um bom motel. Tive um namorado que gostava tb e daí era um deleite... rs
Mas já caí em algmas roubadas por conta de impulsos. Já entrei num que o quarto consistia apenas numa cama de alvenaria com um colchao fino, uma privada sem assento e uma mini pia. Era pintado de azul desbotado numa parede com infiltraçoes. Nem tente vizualizar, é a visao do inferno!!!!
rsrsrs
Beijos

Bárbara Reis disse...

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH... Chorei de rir!!!

Olha já fui em horrendo na Republica, mas graças a Deus não tinha nenhuma barata. Eu infartaria fulminatemente. Eu tenho P A V O R de barata... NADA nessa vida me deixa mais arrepiada do que barata. Já desmaei e acordei na mesma hora de pânico, fugindo de uma voadora. HAHAHAHAHAHAHA...

Bom, minha história mais interessante, é que já fui num dos motéis mais famosos e caros de São Paulo, o Faraós que fica na Anchieta... [do lado de casa]. Fui no quarto mais caro, com um rapaz bonito... e não fiz absolutamente quase 'nada'... enfim... preciso explicar porquê? hahaha... You know me! Enfim... 200 reais no lixo! Ou não, porque ele gostou sei lá do que, e vive me convidando pra ir de novo. HAHAHA... tirei fotos do quarto pelo menos... hahaha, mas apaguei. ;p

E eu jamais avisei, e jamais avisarei minha mãe que eu tô indo pro motel com alguém. HAHAHAHA...

Beijão, Lola!

Tô sumida, eu sei... é que estou trabalhando muito...mas continuo te acompanhando, e estou ansiosa pelo post de quarta!

:***

Anônimo disse...

Você realmente tem sorte... com os pais q tenho, eu inventava desculpas pra "transar fora".. e isso pq já era veinha (23 anos). Depois de um tempo, minha mãe já se tocava do q eu ia fazer fora, e vinha com uma conversa de "vc tá desrespeitando eu e o seu pai"... aff, é uma merda quando a pessoa acha q pq vc saiu dela e mora na msm casa q vc tem q fazer o q ela quer msm quando tá fora...

Eu sempre frequentei motéis fuleiros, e entrava a pé mesmo, num ligava...mas já levei o meu namorado pra um ou dois mais chiques^, eheheh


Não querendo ser egocêntrica, mas é legal ver mais gente como eu aqui... cansa ser cercada de pessoas castradoras, mesmo as amando muito...

Sheila

Unknown disse...

Lolita, nunca fui em motel na minha vida e nunca tive vontade...e nem tenho planos de ir no futuro.
^_^

Giovanni Gouveia disse...

Pra tr--ar basta ter um(a) parceir@ (no meu caso com exclusividade), o lugar é o que menos importa... Como diria Moraes Moreira: "pro mato pro motel, de moto ou de metrô..."

Sobre deixar os pais aflitos, e chegar no outro dia, fiz isso dos 16 aos vinte e tantos anos, na última vez meus pais já queriam me matar, só desistiram da idéia quando souberam que eu estava num quarto de hospital com uma bala encravada no corpo (eles só descobriram que era no joelho umas duas horas depois, quando me encontraram)...

Romanzeira disse...

Olha quando os dois são namorados beleza rolar uma escolha, mas quando é um encontro casual, ou os dois estão começando a sair, eu acho que o cara tem de ter bom senso sim. É uma questão de gentileza e não de capacidade cognitiva.

Gabriela Martins disse...

Rachei com os comentários da L., e concordo: tremenda baranguice luz embaixo da cama de motel (nave da Xuxa foi ó-te-mo).

Já estive em alguns motéis, a maioria baratinhos, mas todos bem limpos. Só não fui ainda nesses luxuosos, mas tá nos meus planos.

Acho que tem um pouco isso de cortar a "espontaneidade" do sexo, mas por outro lado é bom pra vc se tormar uma pessoa menos indecisa, porque vira um "ou dá ou desce" mesmo. Faca de dois gumes...

Sobre lugar pra transar, eu achava que escada de incêndio do prédio era clássico. Mas a maioria dos relatos, q eu me lembro, envolvia "meu quarto/quarto do namorado quando os pais não estavam em casa".

iaeeee disse...

vocês falam fuleiro também! aqui em Sergipe é muito comum.

ps.: tava com saudade das estórias de sua adolescência, posta mais! ^^

Vitor Ferreira disse...

Isso daria uma bela cena de filme. Woody Allen ou Tarantino (mas aí alguém teria que morrer no fim da cena, e não digo a barata).

Rodrigo Rios Monteiro disse...

"A guerra é praticada a luz do dia, enquanto o amor é praticado escondido".

Anônimo disse...

Perdi minha virgindade nas escadarias do meu prédio. Ja transei muuuuito pelos andares. E a ultima explorei as escadas de emergencia do shopping. Me senti com 17 anos novamente... (tenho 29) hihi

Anônimo disse...

Também perdi minha virgindade na escadaria do meu prédio com 16 anos e até hoje (tenho 19) ainda vou parar ali de vez em quando hahaha vida de adolescente é dura,ou pelo menos de quem ainda não ganha seu próprio dinheiro e mora sozinho �� sou carioca e moro no rj e aaaaamo motel. Não sei porque esse pessoal não gosta, mas gente sério: Confere no guia de motéis que vcs vão achar uns motéis bem legais. Quanto a higiene, se o motel for bom, é mais limpo que a própria casa. A primeira vez que eu fui foi assim que completei 18. Fui no te adoro, e gostei muito