quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O SR. PISCO DE PEITO VERMELHO WILLIAMS PISOU NA BOLA

- Na minha mocidade, eu preferia poeira à rachadura!

A esta altura todo mundo já sabe da piadinha de mau gosto que o Robin Williams fez sobre o Rio no programa do David Letterman. Ele disse pra Oprah e Michelle Obama não ficarem chateadas por Chicago não ter sido escolhido para sediar as Olimpíadas de 2016. Afinal, não foi uma competição justa: enquanto Chicago levou a Copenhague Oprah e Michelle, o Rio levou meio quilo de pó e cinquenta strippers. Ha ha. De repente foi até um elogio, visto que o ator e comediante já foi viciado em cocaína.
Bom, não creio que o governo deva pedir esclarecimentos ou nada do tipo. É só ignorar. Tampouco concordo com a claque que diz “É só uma piada!”. São os mesmos que gritam “é só um comercial”, “é só um filme” etc, impedindo que se analise qualquer coisa. Eles podiam só dizer “é só a manutenção do status quo” ou “é só o velho preconceito de sempre”, que daria na mesma. Mas, enfim, eu não ia dar um só pio sobre o assunto (que não é muito relevante)... até ver os comentários dos leitores do Estadão. Ah, os leitores do Estadão!... Suas pérolas de sabedoria são mais engraçadas que cem Robin Williams clonados juntos.
Lógico que a maior parte desses leitores concorda inteiramente com o ator e começa seu comentário com “A verdade dói!”. E aí põe-se a falar mal do governo, do Rio, e do Brasil. Como de costume. São esses brasileiros que gostam tanto do Brasil.
Mas o que me fez gargalhar alto foi o comentário de um dos poucos chateados com o Robin. Um que imagina que o ator lê o Estadão. Logo, o incauto leitor decidiu mandar um recado pro ator em inglês. Aparentemente, sem saber inglês muito bem. Não sei se ele usou um tradutor automático da internet, desses que traduzem “I'm your number one fan” por “Sou seu ventilador número um”. Mas taí. Tentem fazer o caminho inverso e descobrir o que o leitor quis dizer em português:

Mr. Robin Williams.
I'm disappointed. Once I had that as one of the most beloved actors. Comment asshole. Are ostracized? Are old? Gaga perhaps? I never thought I would hear of your mouth that comparison. Besides, who are the largest consumers of "dust", crack, and ecstasy of the planet? For it is Mr. Williams, your country and we know that these cocktails do not come from BRAZIL. We have beautiful women, yes we have. Those who may not even the film industry, with millions of special effects succeed, never produce. And we live in throughout the country, while you, poor, are content to go to a program for comment, with wretched words and bizarre comparisons of why we lost the Olympics to Rio Know that everything is fleeting. Until such a program OPRAH. You then ... At your death, will play "POWDER" AMERICAN in your coffin”.

Os highlights pra mim são “comment asshole” (imagino que o leitor queria dizer “comentário babaca”), “dust” (poeira) ao invés de , e “poor” soltinho assim, pra pobre. Gosto também dessas frases: “Know that everything is fleeting. Until such a program OPRAH. You then”, que só podem ser (chutando): “Saiba que tudo é passageiro. Até um programa desses, Oprah. Até você”. Mas essa sentença continua uma incógnita pra mim: “Those who may not even the film industry, with millions of special effects succeed, never produce”. Minha criatividade limitada não permite interpretá-la.
Não sei, talvez o leitor não tenha pensado originalmente em português e daí usado o Babel Fish pra traduzir pro português. Porque o Babel Fish começa com “Sr. Pisco de peito vermelho Williams”. E crack vira rachadura.
Ah, vocês não ficam felizes em saber que nossos empregos como tradutoras-intérpretes estão garantidos até o final do século?

UPDATE: Perguntei pro meu querido blogueiro americano do That's Right Nate o que ele achava da piadinha do Robin Williams. Ele nem estava por dentro, e respondeu: “Eu honestamente não sabia que Robin Williams ainda era convidado a participar de shows que as pessoas assistem”. Mas prometeu investigar.

57 comentários:

aiaiai disse...

kkkkkkkkkkkkk, delícia de inglês.
Vou tentar chutar o que pode ser a frase:

“Those who may not even the film industry, with millions of special effects succeed, never produce”.

"Desse tipo (de mulher) que talvez nem mesmo a industria do cinema, com ~milhões de efeitos especiais sucessivamente, nunca produziriam"
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Lola, mudando de pato para ganso: vc viu a história da universidade nos eua que vai reprovar todo mundo que tiver acima do peso? Eu achei que era piada, mas não é.
http://www.hojenoticias.com.br/educacao/faculdade-dos-eua-recusa-formatura-a-alunos-obesos/

Unknown disse...

sério pow. quem que liga pro que o robin williams fala? deixava quieto, gente. não importa.

Anônimo disse...

Não sabia que ele era tão babaca. Pensava que era uma pessoa muito sensível.

Unknown disse...

ooow...o Lombardi morreu.
:(

Lord Anderson disse...

Oh , Lola desculpa sair totalmente do assunto mais essa é quase inacreditavel:

Lombardi morreu :http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada

Paula P. disse...

Realmente, o comentário do Robin Willians foi ridículo.
Tenho para mim que é inveja, porque americano é tudo centrado no próprio umbigo, e imagine perder para um país de terceiro mundo como o Brasil?

Mas não achei legal vocês rirem do comentarista. Ninguém garante que ele é realmente um leitor do Estadão e que concorda com o seu conteúdo. Aliás, mesmo que fosse um direitista radical, ainda seria errado. Nem todos tiveram a oportunidade de frequentar aulas de inglês.
É engraçado ver em um post que fala exatamente de preconceito, ver uma demonstração dessas.

Anônimo disse...

Lindo pra cara de vocês ficar rindo de quem não sabe falar inglês, num país em que boa parte da população não se vira nem com o velho português de cada dia.

Pensei que a galera daqui não gostava muito de tirar proveito da ignorância do povo. Já vi muitos falando mal de advogado (que tiram vantagem das desgraças da vida alheia, segundo alguns), mas fizeram o mesmo hoje.

Não gostei do comentário sobre o Brasil, pois foi preconceituoso e quis nos rebaixar (mas nem sempre quem critica odeia o Brasil, sabem?), mas gostei menos ainda do que foi escrito depois, ridicularizando o cara, logo aqui, nesse blog! Achei um comportamento inadequado e muito incoerente com o resto do texto.

Mas que diabos eu estou reclamando, né? Esse foi só 'um texto inocente'...

Fica a dica.

Anônimo disse...

O post era para reclamar da "piada" do R. Williams por ter falado mal do nosso país e descambaram a criticar os comentários de brasileiros indignados e o fraco inglês de outro. Decerto vocês nunca erraram enquanto aprendiam inglês. E seus alunos tampouco! Parabéns à Mariana e à Paula pela clareza, objetividade e sensibilidade. Márcia

Anônimo disse...

O comentário do Willians é ridículo. Mas, Lola, também não achei legal tirar sarro do comentário.
Bjs
Leah

Bárbara Reis disse...

Esse povo não se ajuda né? hahaha... Eu adoro o Robin Wiliams como ator, não sabia que ele era idiota assim.

Lembrei de uma musica enquanto lia o post:

'Porque nem toda feitceira é concunda
Nem toda brasileira é bunda...
Meu peito não é de silicone..
Sou mais macho que muito homem'

hahaha...

O importante é que ganhamos, anyway.

Beijo, Beijo.

Anônimo disse...

É isso aí, quem pisou na bola, na minha opinião, foi você, Lola, tal qual o R. Williams. E a galera que aplaude atitudes como essas, pisa na bola também.

Parabéns, Mariana. Seu pensamento é totalmente correto.

Alícia T.

Haline disse...

A única coisa risível disso tudo é o fato de ser o Robin Wiliams, que não sabe fazer piada, mas É a própria piada. Achei que a canastrice dele se limitasse as telas, mas veja como se expande não? rs

Anônimo disse...

Na boa, o resultado do texto não ficou meio incoerente, não?

Quer dizer, também achei patético o comentário do ator: preconceituoso mesmo. Mas o que foi dito em seguida também me soou muito discriminatório. Muitos argumentarão que o comentarista não aprendeu inglês porque não quis, porque é preguiçoso, mas pra mim, não se pode sair tirando conclusões precipitadas sobre pessoas que nós nem conhecemos (seria preconceito de novo!). E mesmo se isso fosse verdade, não dá o direito de ninguém agir de forma cruel como foi feito aqui, na minha opinião.

Você condenou o preconceito do ator americano e agiu do mesmo modo com o leitor. Sem tirar nem por.

Espero não ver mais isso aqui.

renata..

lola aronovich disse...

Nanananina, gente! Não tirei sarro do inglês do comentarista. Critiquei os comentários dos leitores do Estadão, que realmente são OS PIORES (e tem no post links pra vários exemplos, como o daquele pai que matou o filho e se matou em seguida, e os leitores culparam a mãe, por ter se separado do cara, e a justiça, por ter dado a guarda do menino pra ela!). E o meu espanto não foi com o inglês do comentarista, foi com ele ter escrito em inglês! Por que alguém iria escrever em inglês num jornal brasileiro? (ainda mais se não sabe inglês. Não tem nada de errado em não saber inglês, se bem que recomendo que todo mundo aprenda. Mas quem não sabe inglês não deveria tentar escrever em inglês num jornal). Ele acha que o Robin Williams lê o Estadão? E o meu sarro foi com o Babel Fish e demais tradutores automáticos da internet, que sempre produzem textos indescritíveis. Aliás, já falei dos tradutores automáticos quando falei do Nate. O Nate escreveu um texto em inglês e usou o Babel Fish pra traduzi-lo. Ficou hilário.

Paloma Peruna disse...

Ih, serei apedrejada... Mas tirar sarro de alguém q tem um inglês macarrônico (cmo o meu, apesar dos 1000 anos de cursinho) e q ainda assim decide comentar numa língua q obviamente não domina não me parece uma atitude preconceituosa. Ainda mais no contexto - observem q não se trata de rir de alguém q está em outro País, tentando se virar em um idioma q não conhece. Não escondo que achei mega engraçado alguém escrever em inglês para um jornal impresso em "Português do Brasil", para leitores brasileiros (o q, por si só, já é meio ridículo) e fazê-lo de forma tão tosca. Quem ele queria alcançar com seu comentário em Inglês? Os milhares de americanos que leem Estadão? Quero acreditar q não...
Gente, se a pessoa não tem condições de se expressar em inglês, q o faça em português mesmo! Não é crime não saber falar inglês, mto menos motivo de vergonha.

Drixz disse...

Bom, eu não falo inglês. Não porque não queira (hoje sim), mas no começo porque não tive chance de aprender. Concordo que o indignado deveria ter ou escrito em português ou pedido para alguém que soubesse inglês escrever por ele. Não sei, mas não gostei muito do tom do post, Lola. Me pareceu que vc fez chacota com ele. Enfim, tbm não acho que essa pessoa devesse enviar em uma língua que não domina um recado para um estrangeiro. Mas por outro lado, uma crítica ao ator em português não repercurtiria em nada a menos que fosse expressa pelo presidente ou por alguma autoridade.

Drixz disse...

Ops, foi mal, mas acho que meu comentário foi meio retardatário. Essa parte de que o cara escreveu no Estadão em inglês não ficou muito claro no post, Lola. Talvez por isso as inúmeras críticas.

Paula P. disse...

Bem, eu não acho que o cara realmente acredite que o Robin Willians lê o Estadão.
Mas atores costumam ter assessores
que sempre buscam na grande mídia e internet notícias sobre os assessorados.
Ele deve ter achado que seria mais fácil o Robin achar uma reclamação em inglês do que em português.

Lola, eu não acredito que você realmente queria ofender o carinha. Apesar de ter postado poucas vezes por aqui, eu leio seu blog todo dia e concordo com quase tudo que você escreve, principalmente sobre feminismo e outras minorias.
Mas, realmente, da forma que você escreveu, parecia que você estava tirando sarro do cara por não saber inglês.

lola aronovich disse...

E Renata, se me permite, seu comentário é absurdo, além de arrogante, pelo “Espero não ver mais isso aqui”. Criticar comentários de leitores do Estadão não é preconceito. Crítica não é preconceito! Se não vc estaria sendo preconceituosa por criticar o meu post, certo? Os coments. dos leitores do Estadão são sempre péssimos, e revelam o tipo de pessoa que eu não gosto. É gente de direita, que só sabe falar mal do Brasil, que torce pra que o Brasil dê errado, que acha que nos EUA é que tudo funciona. Já escrevi bastante sobre esse tipo de comportamento que, pra mim, é muito digno de crítica.
Mas não estou falando de nenhum comentarista específico. Não tem nome nem nada aqui. O seu “muitos argumentarão que o comentarista não aprendeu inglês porque...” é irrelevante. Isso sequer passou pela minha cabeça, o porquê do comentarista saber ou não inglês. Como está no meu post, pelo que está escrito, parece que a pessoa pensou em português e colocou o texto (em português) num desses tradutores automáticos de internet. Eu estou sendo cruel com o Babel Fish? Muito cruel? A minha “conclusão precipitada” é que os tradutores automáticos não vão substituir as tradutoras-intérpretes tão cedo.
E o Robin Williams simplesmente bateu na tecla do preconceito mais difundido sobre o Brasil. Que aqui é terra de prostitutas. O negócio das drogas ele deve ter confundido com algum país vizinho nosso, que, infelizmente, tem uma reputação muito ruim quanto a isso. Disseminar preconceito contra um país é idêntico a falar mal de leitores do Estadão e do Babel Fish, segundo vc.

Unknown disse...

Lolinha, desculpa me aproveitar do espaço do seu bloguinho, mas eu preciso muuuuuuito de uma ajuda liguistica - não com inglês, mas com latim - e como tem gente aqui de várias áreas, acho que alguém pode me ajudar. Eu preciso de uma expressão em latim que signifique "alguma coisa que não pode ser descrita/explicada" ou "algo que não sei o que", "um não sei que"...eu sei que existe uma, mas eu não me lembro.

Não sei mais a quem recorrer fora vc e seus leitores e leitoras.

Sooooo off-topic. Sorry!!!

Oliveira disse...

Fora do Tópico:

Lola: Você vive me chamando de nazista. Como você não é muito afeita a leitura de livros, devo te lembrar uma coisa. O Hitler era do partido dos trabalhadores, ou seja, era da esquerda.

Isso explica na nossa atual ditadura, a propaganda como força motriz de um governo que nada realiza, só fala. Só nos falta um Goebbels.

lola aronovich disse...

Oliveira, vou voltar a cortar seus comentários. Já é péssimo que eu permita a publicação dos seus comentários que expressam preconceito contra nordestinos e ódio mortal contra o governo. Eu publico porque evito ao máximo cortar alguém, e também porque assim o pessoal do “Deixa disso, pessoal de direita é super bonzinho” pode ver o pensamento vivo de alguém de extrema direita. Reescrever a história é sempre uma tentativa da sua laia, né? Como não é legal ter Hitler associado à direita, faz um tempinho vcs começaram a falar que, na verdade, ele era de esquerda. É engraçado. Se vcs repetirem muito, talvez convençam alguém.
E aí vc vem com ataques pessoais sem nada a ver, como dizer que não sou afeita à leitura. Hã? É verdade, não sei como consegui fazer mestrado e doutorado tirando “straight As”,, passar num concurso em primeiro lugar, publicar vários artigos acadêmicos, e escrever um blog com 1,600 posts curtinhos sem ter lido um único livro! Uau, como vc descobriu?


Meizinha, eu conheço bem poucas expressões em latim. Nisso que vc perguntou me veio à mente sine qua non, mas não é! Sine qua non é condição pra que uma coisa aconteça, né? Bom, dá uma olhada aqui, talvez vc descubra. Odeio quando a gente tem que usar uma palavra, conhece a palavra, e na hora se esquece! Acontece sempre comigo.

Anônimo disse...

Lola, quando eu disse que não espero mais ver isso aqui, quis dizer que me decepcinei por encontrar algo do tipo nesse blog, sempre tão correto.

Não vejo mal nenhum criticar coisas com as quais não concordamos, desde que a crítica seja construtiva e não ofensivas. O Ator foi preconceituoso e concordo com o que voce disse sobre ele.

Agora você deve ter percebido que, ou foi sim preconceitosa com o comentarista (que, pelo que pude perceber, não denotou ser nada daquilo que você repudia: não me parece ser de direita e, igual você, ele também discordou do ator e defendeu o brasil - ou pelo menos tentou), ou então voce se expressou muito mal, porque, não sei se percebeu, muita gente aqui pensou como eu.

Por tabela, você ridicularizou sim o comentarista, por ele se utilizar de um tradutor automatico e ainda sim crer que seu texto estava dentro de um ingles razoável. E ainda comemorou o fato de que terá a função de interprete da lingua inglesa preservada por muitos anos, e não por conta da péssima qualidade dos tradutores automáticos, mas sim por conta de que a nossa gente ainda vai continuar ignorante nesse idioma.

Coitado do moço, a intenção dele era boa...

Anônimo disse...

PS: é a renata aí em cima!

PS 2: nada ver o oliveira dizer uma coisa dessas, nada a ver com o contexto.

Só porque o partido dele tinha 'socialista' no nome, não quer dizer que ele seja esquerdista. Aliás, essa conceituação de direita e esquerda que eu vejo sempre aqui, tá mais que ultrapassada. Mas hilter não foi melhor que os ditadores soviéticos, no quesito 'anti-democracia'. Claro, seu regime matou muito mais pessoas e disseminou o preconeito cultural, mas tantas outras morreram na URSS e pra mim, toda vida é importante: 1 ou 1000.

Lara disse...

Lola, seus leitores de Brasília aguardam ansiosos por seus comentários sobre o escândalo de nosso ilustríssimo governador e sua cúpula. Caso contrário você não ganha panetone nesse natal!

Anônimo disse...

Esse Oliveria é "lindo", "maravilhoso", superou o Caetano na estupidez. Pode descer o cacete no Lula e no PT, mas comparar com uma ditadura e o nazismo é no minímo uma tremenda merda do tamanho do território brasileiro.


Oliveira, em que livro vc leu que um Partido como do do Hitler era igual do PT ou de qualquer partido de esquerda ?



Por favor, eu quero mto ler esse livro.


Eu fico pensando, as mulheres em condição de prostituição sempre são utilizadas em arumentação preconceituosas, mas ninguém discute o que levou as mulheres a viverem em tais condições.

Robbin W. nem acho um bom ator. em relação as piadas, geralmente não existe o respeito no conteúdo das piadas, mas nesse caso ocorreu um exagero, uma piada estúpida, baseada em preconceitos com os problemas sociais que são sentidos no brasil: a falta de perspectiva para as mulheres, e aos jovens, levando ao tráfico de cocaína.


maikon k
www.vivonacidade.blogspot.com

Anônimo disse...

Lola, vc escreve por panetone ?
hehehe

www.vivonacidade.blogspot.com

Camila Hareide disse...

Lolíssima, só você pra me fazer gargalhar em meio ao frio e escuridão que assolam o meu norte da Noruega... Eu nem ia saber da história toda se não fosse por você!

Sabe que o tradutor que eu pus no meu blog faz o mesmo, só que o inverso - do português pro inglês;) Ilegível... Quanto ao Robin Willians, não me surpreende - e muito menos muda nada, a não ser diminuir ainda mais a pouca vontade que tenho de ver os filmes dele...

Agora vou ter que ir ao site do Estadão pra dar mais risada ainda!

um abraço de picolé

Camila Hareide disse...

E PS: Como um post inocente desses pode gerar tanta trollagem, Lolinha? Como é que vc aguenta, conta aí o segredo...

Marcos Vinicius Gomes disse...

Esses tradutores eletrônicos são esquisitos mesmo. Tenho um blog (que está inclusive um pouco devagar) onde escrevo em inglês. Por curiosidade usei um tradutor (acho que foi do google, não me lembro)para ver no que dava, foi horrível...Quanto ao Robin, acho que foi anti ético, mas vem cá...parece que a gente não perdeu o rodrigueano cacoete de ter complexo de vira lata né?

Bau disse...

HUAHUAHUAHAUHAUHAUHUA!!!! E assim como aiaiai, mudando de pato para ganso, um casal de mulheres conseguiu em Joinvile a adoção formal de uma menina (duas mães!!!) EBA! Beijo

Alice ] disse...

De toda a repercussão que essa piada idiota gerou, eu não vi em lugar nenhum a reflexão de que o ofendido na história é na realidade o Comitê Olímpico, a piada sugere que a instituição é corrupta e trocou drogas e sexo pela indicação. O que faz pensar também que, segundo Robin Williams, o que será que os EUA enviaram nas 4 vezes que sediaram as Olimpíadas?

aiaiai disse...

Paula p,
o seu comentário me fez rir mais do que o post kkkkkkk
"Mas atores costumam ter assessores
que sempre buscam na grande mídia e internet notícias sobre os assessorados."
Vc acha mesmo que os assessores do rw leem o estadão????
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Essa história dessa cara que não sabe ingles mas quer escrever em ingles, me lembra o nosso querido FHC que, em eventos oficiais internacionais, ao invés de usar a língua pátria, falava inglês ou espanhou, conforme o caso, e fazia a gente passar vergonha em dobro: primeiro por não usar a nossa língua e segundo por usar mal a língua dos outros.

Star disse...

GEntemmmmmmm sem defender o cara, mas vendo a situação sem amores e bairrimos.
1- O cara é um comediante. Comediantes NUNCA, em lugar nenhum foram pessoas politicamente corretas, pelo contrário. Todos os dias os comediantes nos Brasil tiram sarro de coisas/pessoas nos EUA, MASSSS quando a gente fala tá tudo bem, quando é os outros, aí sim é um problema.
2- Sinceramenteeeeee acho q vcs não entenderam a piada. A piada NÃO é com o Brasil, nem para brasileiros, a piada é falando da Oprah e da Michelle... Assim, o povo americano é que deveria estar "magoadinho"...
3- Impossívellllllll tirar essa idéia do povo no mundo inteiro de que o Brasil é só bunda (e pó) se quando os turistas chegam é isso que lhes é oferecido. Pergunte a QUALQUER pessoa que foi ao Brasil o que lhe venderam como sendo o máximo, pergunte a qualquer homem de negócios o que foi o after party da convenção da empresa no Brasil?!

Gostaria muito que não tivessemos este estigma, MASSS a culpa disso não é do R.W. e de sua piada, mas nossa qd vendemos um peixe e depois achamos ruim qd alguém diz q "fede a peixe".

Lola, tb acho q o cara não deveria escrever em inglês se não sabe, mas acho sim que o texto foi depreciativo.

Paula P. disse...

Eu não disse que eles lêem o Estadão, mas ao procurar o nome "Robin Willians" na Internet, eles pode acabar chegando ao site do jornal. Entendeu?

Eu obviamente não sei o que o cara estava pensando quando resolveu postar em inglês. É apenas uma teoria.

lola aronovich disse...

Paloma, pois é, concordo totalmente com vc. Não cabe escrever em inglês num jornal brasileiro...


Drixz, talvez meu post não tenha ficado claro mesmo, já que mais gente reclamou... Mas preste atenção no título e na legenda embaixo da foto. Ambos aludem ao Babel Fish, não ao que o leitor escreveu (e provavelmente usou tradutor automático pra verter do português pro inglês).

lola aronovich disse...

Paula P, não creio que os assessores do Robin Williams leiam comentários de leitores em jornais brasileiros. Mas, se lerem, vão ler em português (todos os coments. estão em português, menos o que citei), e pedir pra alguém traduzir. Não um tradutor automático, que não funciona! Uma pessoa em carne e osso mesmo. Porque, se alguém ler aquele coment. do jeito que tá no Estadão, não vai entender nada. Tá meio incompreensível — justamente porque parece que foi escrito em português e depois traduzido pro inglês por um tradutor automático, que traduz palavra por palavra, sempre no sentido mais literal possível (daí crack = rachadura; dust = pó etc).


É verdade, Renata. Eu ridicularizei o comentarista (como ridicularizo todos os comentaristas do Estadão que escrevem aquelas barbaridades). Se não fosse o comentário em inglês, que eu achei hilário, nem teria escrito o post. Mas falo duas vezes que o inglês macarrônico provavelmente se deve a um tradutor automático. O título e a legenda do post falam do Babel Fish. Minha crítica ao comentarista mesmo é ele ter escrito em inglês (ou pensado em português e depois vertido pro inglês via Babel Fish) num jornal brasileiro. Bom, suponho que se o comentário estivesse escrito em português, dirigido ao Robin Williams (Prezado sr. Robin Williams: etc), ainda assim seria engraçado, porque é pretensão achar que o cara vai ler comentarista de jornal brasileiro. Agora, vc dizer que eu comemorei a sobrevivência dos intérprete “por conta de que a nossa gente ainda vai continuar ignorante nesse idioma” não tem nada a ver com que falei. Isso tá bem textual: eu digo que, se depender dos tradutores automáticos, essa profissão de tradutor-intérprete (que vem sendo ameaçada direto), sobrevive até o fim do século. Nem mencionei a qualidade do inglês dos brasileiros! TODAS as línguas precisam de tradutores-intérpretes, independente de quão bem um povo fale uma segunda língua.

lola aronovich disse...

Ai, Lara, falar o quê de um sujeito como o Arruda, ou de um partido com o DEM? Hoje vi uma charge ilustrativa, bem legal. Não é nem o primeiro escândalo dele! E o pessoal de Brasília fica alternando entre Arruda e Roriz, dois podres absolutos. Sinceramente, ninguém vota num Arruda/Roriz esperando honestidade...


Maikon, não espere lógico dos comentários do Oliveira. Ele só escreve pra provocar, pra chamar a atenção, o típico troll. Duvido muito que ele tenha esperança de ser levado a sério. E isso que a gente descartou um pedaço importante da sua lógica brilhante: o Brasil hoje vive uma ditadura! Deve ser por isso que jornal pode publicar artigo sem provas ou testemunhas dizendo que o presidente é um estuprador...
E obrigada por perguntar, Maikon, mas não sou fã de panetone não (não gosto de passas, e panetone é meio seco, e além do mais eu praticamente só gosto de doce de chocolate). Aliás, também não gosto muito de chocotone. Tipo, entre me dar um pacote de chocolate chip cookies e um chocotone, prefiro o primeiro mil vezes!
Mas qual é a da sua pergunta? Vc quer me comprar?! Saiba que eu não me vendo barato não. Por menos de duas barras de chocolate de 180 gramas não tem jogo.

lola aronovich disse...

Camila, tadinha de vc, I feel for you, aí no norte da Noruega... Eu não gosto nada do frio. Ah, sobre o Robin, é aquela coisa de sempre: ele foi um bom comediante, sabe imitar vozes tão bem quanto o Jim Carrey, até o considero um bom ator, adorei ele no Oscar cantando a musiquinha concorrente do South Park, Blame Canada. Mas ele foi por um caminho ruim, de fazer filminhos pegajosos (Patch Adams, anyone?). Os críticos não o levam a sério faz uns vinte anos. Ultimamente ele tem feito papéis de coadjuvantes (vilões) e se saído melhor. Mas nada disso tem a ver com a piadinha dele no Letterman.
Ah, de troll aqui nesses comentários, só o Oliveira mesmo, Camila! As outras leitoras apenas discordaram de mim educadamente, o que é totalmente permitido neste blog.


Marcos e Victor, é verdade. É bem complexo de vira lata a gente ficar chateado por causa do que um ator/comediante fala ou deixa de falar da gente. Imagino que países ricos não liguem muito quando fazem piada ou falem mal deles. Mas é que o Brasil (e tantos outros países pobres ou em desenvolvimento) tem uma péssima reputação nisso de prostitutas, e esse preonceito é realmente ruim pra nossa imagem.

lola aronovich disse...

Bau, é mesmo?! Que legal! Aqui na minha cidade? Eu vou ver se saiu alguma coisa no jornal onde escrevo. Se não, manda um link pra mim?


Alice, tem razão. Imagino que o comitê olimpíco internacional tampouco tenha gostado da piadinha (se é que ficou sabendo dela).

lola aronovich disse...

Aiaiai, ótimo comentário! É como eu disse: não há vergonha nenhuma em não falar inglês, ou em falar inglês mal. O que dá um pouco de vergonha alheia é escrever em inglês (ainda mais sem saber) num jornal brasileiro! Eu lembro do FHC falando inglês e espanhol, era ruim pacas, mas como ele é sociólogo, estadista, o farol, como dizem, ninguém falava nada. E lembro de meus alunos de inglês tendo chilique quando o Lula foi eleito. Lógico que eles odiavam o Lula por mil e um motivos, mas numa das aulas eles falaram: “E olha só que vergonha! Ele nem fala inglês! Vai falar com os outros líderes como?”. E eu tive que fazer um longo discurso sobre a existência de tradutores-intérpretes e sobre a importância de falar a própria língua, que pega mal pra um presidente brasileiro dispensar a própria língua, já que a língua é uma das representantes da cultura de um povo.



Alcyone, vc achou que o Robin Williams tava ofendendo a Oprah e a Michelle?! Bom, é uma interpretação, mas acho que não. Ele disse que não foi uma competição justa. E o negócio do Brasil ser conhecido como país das bundas, é verdade. Mas o que o pó tem a ver com isso? Acho que ele errou de país. Deve ter se confundido com outros países que, como a gente, falam espanhol...

Fabiana disse...

Lola, agora tô meio cismada. O que é que a imprensa quer encobrir dando tanta pelota pra essa piada de mal gosto?

Quanto quem te critica por criticar quem comenta no estadão... Ah, Lola, cê tem uma paciência de ouro.

Oliveira disse...

Ok; só uma pergunta. O Hitler não era do PT alemào? Se estou errado te peço mil desculpas.

Anônimo disse...

Oliveira, faça um favor pra todas nós?
Cala a boca.

Não dá pra te levar a sério. Palavra de uma não-petista. (e nem tucana).

O sonho de uma sombra disse...

Quando o Sacha Baron Cohen no filme Borat ridicularizou os EUA de forma 50 vezes pior que o Robin Williams fez com o Brasil, aposto que todo o mundo que está aqui criticando o ator estadunidense riu de cair da cadeira. Mas telhado de vidro, sabe como que é...

Masegui disse...

Estão fazendo tempestade num copo d'água, o Robin Williams fez só uma piadinha ao estilo americano:

Sobre nossa fama... é assim no exterior, fazer o quê? temos as melhores mulheres do mundo, fazer o quê?

Sobre o pó... é porque nossa capital é Bueno Aires... paciência!

Juliana disse...

“Those who may not even the film industry, with millions of special effects succeed, never produce”.

Dessas que talvez nem mesmo a indústria cinematográfica, com milhões de efeitos especiais de sucesso, jamais produziram.

A do “Know that everything is fleeting. Until such a program OPRAH. You then” eu não consegui entender até ver a sua tradução, haha, sensacional!

Denise Volpato disse...

Semana passada estava em Las Vegas e no MGM Grand ficava passando umas imagens do show q o RW tá apresentando por lá... e eu pensava: quem vai, maigódi?? Pensa que decandência e cafonisse...mas nao posso julgar nao, afinal meus motivos para estar lá nao eram dos mais moderninhos, hehhe! beijos

L. Archilla disse...

Luiz, a graça do Borat era que ele fazia comentários totalmente preconceituosos e os americanos CONCORDAVAM. não era simplesmente ele falando que americano era isso ou aquilo. aí está a diferença.

Leo disse...

hahahahahaha!
Gostei muito! Divertidíssimo!
Não acho que a vergonha seja o cara não saber falar inglês.
A questão é que sinto que um monte de gente adora escrever em outras línguas nestes comentários de jornais para demonstrar sua vasta cultura e conhecimento.
Fato é que o Robbim Williams não vai ler esse comentário. Então me parece um tanto ridículo o cara querer escrever em inglês.
Daí eis que seu comentário não faz nenhum nexo! Ao invés de demosntrar sua vasta cultura, demonstrou que é um grande pateta!

Camila Hareide disse...

Sim, Lolinha, eu me referia ao Oliveira... É que ele vale por dois, rsrsrs!!!

Adriana disse...

achei a piadinha do Robin sem graça

AnNa G. disse...

Quem ja ouviu a expressão
"o ataque é a melhor defesa"
foi isso que ele fez, e o Brasil é tão risível gente, amo meu País, mas que dá margens a piada dá.
Não achei legal a postura dele, mas vendo-o como comediante e não sendo brasileiro por que haveríamos de esperar deste ser humano alguma condecendência?
ele precisava fazer alguma piada e o assunto em voga era esse, ele fez!
se fosse a guerra ou alguma medida do governo americano ele o faria, foi momento, nada pessoal!
I am almost Sure!
kiss ya all.....

Well Bernard disse...

Eu tento entender o que eles dizem, mas não dizem nada. Não no sentido do idioma inglês, que eu não conheço mesmo. Mas do tipo de avaliar uma série de fatores que meu cansaço mental acha chato elencar aqui.


Lola, eu sei que já disse isso, mas seu blog é ótimo.

Anônimo disse...

well o fato de vc não entender ou estar cansado demais para isso não significa que as pessoas não digam nada, se assim for vc tb não disse.
sem ressentimentos, só uma questão de respeito à opinião geral, para isso existem os blogs para dizer...

AnNa G. disse...

Lola vc precisa ver isso, o locutor adivinhe quem é?

http://www.youtube.com/watch?v=dbG4cGsfB6o

Vitor Ferreira disse...

Não sei se alguém já fez a interpretação, porque são muito comentários pra ler, mas acho que "Those who may not even the film industry, with millions of special effects succeed, never produce" ele se refira às mulheres brasileiras, que o cinema americano, nem com milhões de efeitos especiais, consegue produzir.