“Não estou dizendo que mudanças não sejam necessárias. São sim. Quero mudanças no governo, mas não do tipo que aumentarão seu papel em nossas vidas. [...] Quero mudanças nas relações da América com o resto do mundo, mas não do tipo que comprometerão mais a nossa segurança nacional. Quero mudanças no papel da América no Oriente Médio, mas não do tipo que cria instabilidade e dá ao al-Qaida a dianteira novamente. Quero mudanças no nosso sistema de saúde, mas não quero um governo grande e bilhões de dólares em novos impostos. [...] Quero mudanças nas fronteiras da América, mas não do tipo que cria mais buracos para terroristas e outros ilegais. [...] Mas todos esses tipos de mudança são exatamente o que os americanos vão vivenciar se elergemos Barack Obama para presidente”.
E tudo isso vindo de um Chuck Norris! Ele até fala como candidato! Ou seja, Obama é o anti-cristo. E, curiosamente, o papel de salvador não cabe a McCain, e sim a Sarah Palin, adotada com um fervor religioso. Um dos comentários conservadores dizia: “Eu me jogaria na frente de uma bala para salvar a vida dela”. Pode apostar que eles não falam isso do McCain. E, até agora, nem do Chuck.Foto de Sarah Palin (quando universitária), atualmente acusada de pegar dinheiro do governo do Alasca para pagar hotéis, mesmo quando ficava em casa. A camiseta diz: "I may be broke but, [vírgula errada aí] I'm not flat busted" (“Posso estar quebrada, mas não sou sem-peito"). Há um trocadilho com flat-busted - tanto pode ser com pouco peito, quanto "totalmente falida". É, com os 60 mil dólares que pegou do governo, falida ela não está mesmo.
15 comentários:
Ih, Norris defendendo alguém significa alguém morto do outro lado...
http://desciclo.pedia.ws/wiki/Chuck_norris
Eu gostaria de saber o que leva uma pessoa a levar em consideração a opinião política de uma celebridade como Chuck Norris, ou pior, votar nela. Infelizmente, pipocam casos como esses aqui no Brasil. Fico triste ao perceber que, aqui na minha cidade, muitas pessoas votarão no candidato com a melhor "musiquinha" de campanha.
Norris é o símbolo de uma nação direitista que valoriza o próprio ego, no qual o resto do mundo se resume apenas ao resto. Vou ser sincero, sempre o achei um brucutu de segunda categoria, ou seja um genérico de Sly e Swarzeneger. O fato dele apoiar o partido republicano só me faz ter certeza de como a política nos EUA parece coisa de cinema, tendo o "governator"como um exemplar dessa falta de visão de mundo e o Bush como representante de uma tragicomédia.
o próprio tipo de filmes que ele escolhe dá uma mostra do tipo de pensamento político que acredita, né? [ele e outros atores] o indivíduo salvador do mundo livre, justificação do uso de violência, demonização do inimigo, o bem vence o mal, espanta o temporal. e como esses atores/tipo de filme têm muitos fãs é capaz que a opinião deles influencie bastante gente, sim.
Querida, já apareço com mais calma, vi tanta coisa interessante pra ler aqui :-) mas ando enlouquecida ajudando o marido a preparar materiais pra aula, assim que as coisas acalmarem, volto ao normal!
E eu to torcendo pela sua volat ao Brasil! essa foto linda, era você pequena?
Ah e vou dar a dica de seus textos sobre a eleição americana, deixa conseguir parar um tiquinho.
Beijocas!
'É uma dúvida legítima que tenho, Gio: por que será que a maior parte dos astros de ação é de direita? Parece que eles não conseguem separar o papel que fazem no cinema com a personalidade deles. Tava pensando no Matt Damon agora. Ele não é exatamente um astro de ação, apesar da trilogia Bourne. Mas ele faz vários outros personagens. É diferente de astros como Schwarzza/Stalla/Chuck Norris/Steven Segall etc. E ele parece uma pessoa inteligente.
Carolina, também não entendo direito. Acho que são pessoas que se sentem muito à margem de qualquer processo político, que acham que votar não muda nada, que todos os políticos são iguais, e que não lêem nada além de revistas de fofocas. Essas pessoas idolatram as celebridades da TV e do cinema. No caso do Chuck, imagino que muitos de seus fãs votem na direita, e até ficariam decepcionados se o Chuck, na vida real, não fosse de direita. Por isso, por um lado, seria ótimo se o voto não fosse obrigatório no Brasil – pessoas que votam em quem tem a melhor musiquinha de campanha certamente não votariam (a menos que alguém lhes comprasse o voto, o que também é muito comum). Mas, por outro, não seria a maioria que elegeria um governante, e sim apenas os 40% da população adulta que se dignam a comparecer às urnas – como acontece nos EUA.
Faber, pois é, não resta dúvida que o Chuck é um brucutu de segunda linha. O que chama a atenção é como esses astros secundários são famosos no mundo todo. Acho que vi um ou dois filmes dele na vida. Sinal da nossa subserviência cultural. Qualquer ator medíocre de ação tem uma legião de fãs no terceiro mundo. O Chuck claramente tá testando o terreno pra ver se tem base pra uma carreira política. E, nos EUA, tudo é possível. Depois a gente acha que o Clodovil é um fenômeno só nosso...
Então, Batata Naomi. O tipo de filme que ele faz condiz com sua ideologia. Mas, ainda assim, pra ter uma base que lhe dê apoio, ele precisa ser também levado a sério. Por isso, pelo que ando lendo, acho que ele está arrastando a asinha pros evangélicos. É muito foco na família, sabe? Enfim, não sei como o pessoal consegue fazer a transição de astro de filmeco pra político “sério”. Como que a Califórnia, um estado mais progressista que o resto dos EUA ,foi votar num Schwarzza, eu realmente não consigo entender.
Denise, já voltei ao Brasil faz um mês e meio! Tá tudo bem, já estou re-adaptada, sem grandes problemas, só sinto saudade dos cinemas e da internet rápida. Aliás, vc precisa escrever sobre a internet coreana. Li que ela faz a americana parecer uma lesma. E que o Brasil tem uma das piores bandas largas do mundo...
Aliás, por favor, quando vc tiver um tempinho e puder mudar o link pro meu blog, lembre-se que agora estou na seção de “blogs do Brasil”.
Essas fotos são todas de mim quando era um pinguinho de gente.
Abração, e boa sorte com a adaptação aí na Coréia! Imagino que a dificuldade-mór deve ser com a língua.
Chuck Norris! Adoro aqueles posts sobre ele, sabe, do tipo, "as lágrimas de Chuck Norris curam câncer, mas Chuck Norris nunca chora." Mas confesso que também devo ter visto só um filme sobre ele, aqueles que passam na Sessão da Tarde.
Falando em filmes, votei no Colin Firth, apesar de eu achar o Brosnan bonitão também. E quanto à outra enquete, como só vi Psicose, Exorcista, O Chamado, Os Outros (que pra mim nem é terror), Carrie e Sexto Sentido, votei só em uma opção, a mesma que eu tinha votado na outra enquete: Carrie. Não achei a cena do chuveiro assustadora, nem quando a menina vira a cabeça em O Exorcista, em O Chamado a cena que mais me assustou foi quando a Naomi Watts estava mexendo em uns papéis e no meio deles tem um inseto (isso é em O Chamado ou eu estou confundindo?), e no Sexto Sentido, a cena que mais me assustou foi quando alguém segura o pé do menino. Mas nenhuma dessas cenas me assutou mais que o final de Carrie, por isso votei só em Carrie mesmo.
Faz tempo que eu cheguei a uma conclusão,e ela vem a se confirmar com o livro do Chuck Norris:Qualquer idiota pode escrever um livro,e o que é pior,publicá-lo.
Ela tá até bem saidinha nessa foto. Nem parece a troglodita maquiada e plastificada de hoje em dia.
Nossa, só se for com a pose toda de camisetinha jeans acochadinha.
***
com um livro com esse tema - Patriotismo Faixa Preta - a vista da nação vai escurecer hehe.
Helena, tinha uma época, em Búzios, em que o único cinema de lá, improvisado numa boate, passava alguns filmes do Chuck Norris. Fui lá que vi Fúria Silenciosa, que nem é tão ruim, pra um filme B. Quer dizer, os efeitos especiais eram tão ruins que até a gente conseguia notar. Mas as sessões eram legais, o dono do cinema organizava bandejadas pra assustar o público, tudo era razão pra rir.
Nem lembro dessa cena de inseto em O Chamado. Mas só vi o filme uma vez.
Princesa, é, no caso do Chuck isso até é verdade, mas, no geral, não é fácil publicar livro não. A menos que seja por conta própria, sem editora. O que certamente não é o caso do Chuck... Ele pode porque ele tem uma base, pelo jeito.
Vitor, ela tá bem maquiada na foto. É de quando ela era universitária e participava de concurso de miss. Ela diz que participou pra ganhar dinheiro e pagar a faculdade.
Elen, o que não falta nos EUA é um patriostismo cego...
Sobre qualquer um publicar livros, no caso de vários artistas e “celebridades” conta o fato que é bem mais fácil publicar nos EUA.
Aqui é bem mais difícil porque são poucas editoras e público leitor é bem reduzido, muita gente acha que é luxo gastar dinheiro com livros.
Agradeço a meus pais por terem cultivo meu hábito por leitura desde a infância.
Lola, respondi seu coment lá no meu blog.
http://universonosdois.wordpress.com
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