quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

LOLINHA CONTEMPLA SUA APOSENTADORIA APÓS GANHAR O BOLÃO

E havia boatos de que quem ganha o bolão vive na pior...

Conceito e frase acima do Júlio César, o criativo e ganancioso organizador dos formulários do bolão. Vamulá, gente. Renda-se ao esforço do Júlio e participe do meu tradicional bolão do Oscar (o pago e o não pago). É por uma boa causa: pra eu poder me aposentar com a bolada e ir morar no Havaí. Ha ha, com todo o respeito: por que alguém que vive no nordeste iria querer morar no Havaí? Mas convenhamos que Os Descendentes é um belo maior cartão postal do estado americano onde nasceu Obama (alguns loucos de direita juram que ele não nasceu nos EUA e, portanto, não poderia ser presidente).
Eu vi Os Descendentes e achei bonitinho. George Clooney está ótimo; Nick Krause, rapaz que faz o amigo da filha, rouba todas as cenas (anote o nome, porque a gente ainda vai ouvir falar muito nele), o roteiro tem aquele estilo brincalhão/melancólico/estranho de todas as obras do Alexander Payne... mas o filme é muito molinho pra ser indicado a cinco Oscars! E ainda dá o vexame de não problematizar a questão de uma só família (branca!) ser dona de todo o Havaí. Por mais que eu adore o Payne, vou ficar torcendo aqui pra que só o Clooney leve a estatueta (e será que leva? Tenho minhas sérias dúvidas).

8 comentários:

Anônimo disse...

Uma só família ser dona de todo o Havaí? Vixe, Lola, acho que vimos filmes diferentes... :)
Boa sorte no bolão, eu não sou lá muito chegada nessa história de apostas não, mas eu sei que pra quem gosta é uma boa diversão...
abraço
Mônica

Anônimo disse...

Lola

A diferença do Hawai e da região Nordeste do Brasil é o clima. O Nordeste está ao redor da linha do Equador e portanto é um clima muito quente o ano todo e a incidência de ultravioleta é muito intensa.

O Hawai está na linha do trópico, portanto tem um clima equivalente ao clima do estado do Paraná / São Paulo. A água é quente o ano todo devido as correntes do Pacífico.

Por isso o Hawai é visto como um paraíso pelos americanos, pois é uma praia tropical, com coqueiros e areia branca, porém sem o calor escaldante da região equatorial.

Anônimo disse...

ah! LoLa, Lola...
Satanás ofereceu isso e muito mais a JC, qdo este estava em reflexão, e JC recusou tal presente... preferiu a cruz em prol de um reino maior... e melhor... e vc não aprendeu a lição?

brincadeira... estou pensando em começar a comprar bilhetes de loteria tb... meu marido é contra... e diz se eu ganhar ele não se sente dono de um único tostão, mas mal sabe ele que se eu ganhar quem vai lá buscar a grana é ele, pois tanto dinheiro chega a me assustar, sabe? MAS se eu lograr meu intento, vou te dar uma boa grana procê criar uma organização em prol da mulher ai no Ceará.

semana passada alguém no Estado de Rhode Island ganhou mais de 330 mihões de dólares e até agora não deu as caras pra se receber a grana.

Rafaela disse...

O Hawai é atrativo por causa do clima sim, mas atrai de gente de muitos lugares do mundo devido a tradicao das grandes ondas. Quem gosta de surf ta feito ali.


"daniele", a Lola nao vende raspadinha acho que vc tem algum bloqueio mental ou nao sabe ler.

Juliana Laet disse...

Nossa, achei esse filme tão, mas tão bobo!
Deu uma preguiça no meio e eu queria dormir ou ter assistido ao Apollonide, a opção que perdeu pq outras pessoas quiseram ver o Clooney.
A problematização é tonta. Aliás, que problematização? É superficial demais.
E, como disse a Marie ali, o que tem de tão impressionante na atuação do Clooney (fora o jeito que ele corre quando descobre que, oh!, a mulher o traiu)?
O casamento já bem desgastado, a família cheia de problemas, convenhamos que não é tão surpreendente assim a mulher tê-lo traído já que ela era invisível para o marido. E, convenhamos, é um cenário tão comum.
Enfim, é um drama familiar tonto e que fica só na superfície - havia sim o que explorar, mas isso não ocorreu. E o pai-herói, herói do Havaí, herói da família, que lindo!, outra coisa bocó de filme norte-americano.
Blécate!

Marina disse...

Não consigo definir em que estágio eu estou na minha crença ou descrença de um Deus. Sei que estou num processo, ao que ele me levará ou o que ele me mostra, não sei ao certo, talvez jamais saiba e viva bem com minhas dúvidas. Apesar de a Patrícia ter tocado num ponto delicado: “a complexidade da bíblia” eu não julgo inadequado a forma como o Robson, chegou ao ateísmo (embora ache que foi um processo um pouco superficial), afinal de contas, acredito que um livro considerado como a palavra de Deus não deveria ser complexo, ambíguo, etc., e as interpretações “erradas” que se fazem dele –muitas, aliás – se deve justamente por ser assim: um livro que oferece diferentes interpretações. Outro ponto sobre isso também está relacionado ao fato de que existem muitos lideres religiosos que fazem questão de nem sequer interpretar a bíblia, veem como está lá e pronto pregam aquilo. Não podemos negar a existência, na bíblia, de um Deus da Guerra e outro do amor, separados pelo velho e novo testamento. E o que difere a aceitação de um ou de outro depende unicamente de cada pessoa. Por que venhamos e convenhamos um deus de amor que castiga é um tanto complicado, não? Mas acho que o mais importante aqui, não é o que diz o cristianismo ou o que o Robson diz sobre seu ateísmo, mas sim que existem processos pelos quais passamos, e independente do que escolhemos acreditar ou não, devemos ser respeitados, afinal, ele está bem sendo ateu.

Marina disse...

Post errado, desconsiderem! Não consigo apagar!

Anônimo disse...

Marina, esse livro considerado (como sendo) a palavra de Deus não é fato e sim opinião e opinião quase sempre é mais complexa dos que fatos.

Os tais livros psicografados tão comuns no Brasil são tidos como a palavra de gente morta (espírito desencarnados)que imita Deus falando com Moisés e tantas outras estórias bíblicas.