A Troca é um filme poderoso, e gostei dele. Lamento apenas que ele tenha meia hora a mais do que deveria e uns cinco finais diferentes - pra tudo se acabar naqueles letreiros explicativos preguiçosos (como quase todos os oscarizáveis que vi até agora: Milk, Frost/Nixon, Foi Apenas um Sonho). Não chorei, mas fiquei revoltada com toda a situação mostrada. Pensando bem, deve ser a produção mais feminista da temporada, e foi logo o machão Clint Eastwood que a dirigiu (ele já havia exposto sua sensibilidade em Imperdoáveis e As Pontes de Madison). O filme inteiro é sobre instituições masculinas fazendo de tudo para oprimir e controlar as mulheres.
Se não, vejamos: Troca conta a história real de Christine, uma mãe solteira (Angelina Jolie) no final dos anos 20. Ela trabalha pacas, supervisionando operadoras de telefone, e cuida sozinha do seu filho de 9 anos. Um dia, ela se atrasa um tiquinho, por cortesia de seu chefe (que é boa pessoa, mas incapaz de entender que uma mãe tenha que ir correndo pra casa), e seu filho desaparece. Ela liga pra polícia, desesperada, que lhe informa que não dá pra fazer nada antes de 24 horas de sumiço (isso continua em todo lugar, imagino, porque a criança costuma voltar logo). Mas o menino não reaparece. Cinco meses depois, ótimas notícias: o guri foi encontrado, diz a polícia. A má notícia é que o menino não é exatamente o filho da Christine. Não, não, o gênero não é terror, então não é nada como Cemitério Maldito, em que uma criança volta do túmulo. É só que a polícia é incompetente, corrupta e arrogante o suficiente pra querer convencer uma mãe que ela não reconheceria seu próprio rebento. Sabe como Plano de Vôo seria mais interessante se, em algum momento, passasse pela nossa cabeça que a Jodie Foster estaria fantasiando que sua filhinha sumiu? E uma das sensações de O Bebê de Rosemary é que não sabemos, durante um tempo, se a protagonista está apenas imaginando que há uma conspiração contra ela. Pensei se A Troca poderia criar esse suspense colocando uma sementinha de dúvida na nossa mente - de repente o menino cresceu e Christine não o reconhece mesmo? Mas descartei isso rapidinho. Simplesmente não é possível. Portanto, se um detetive diz “Este é seu filho, senhora", e a mãe diz “Não é meu filho” (a frase mais ouvida no filme), não tem a menor chance da gente acreditar na polícia. Se fosse um bebê, ainda ia, porque nenês são parecidos. Mas um garoto de 9 anos?! (tudo bem que eu não soube distinguir os vários meninos que surgem no filme, e pra cada um eu perguntava: “É o filho dela?”. Mas eu não sou a mãe).
E o pior é que Chris tem provas que the dingo took her baby, quer dizer, que aquele não é seu filho. O menino que lhe foi devolvido é mais baixo e é circuncidado. O detetive manda um médico a casa de Chris para lhe garantir que, apesar desses detalhes, o garoto é sim seu filho. Com a ajuda de um reverendo (John Malkovich), ela fala à imprensa para denunciar esse cenário surreal. A polícia, contrariada, decide interná-la num manicômio. Enquanto isso, um outro investigador descobre, totalmente sem querer, o trabalho de um serial killer.
Não é terrível? A violência contra Christine deve tocar fundo a cada um de nós que já passou perto de um tira desonesto. Sabe quando o sujeito inspecciona o seu carro numa estrada vazia no meio da madrugada e você fica pensando: “E se ele colocar uma trouxinha de alguma droga no meu porta-mala e me levar preso?”. Sorry, eu não confio muito na polícia. Considero-a despreparada quando preciso dela e ameaçadora e autoritária quando não preciso. Adoraria ter uma imagem da polícia de como ela deveria ser - uma instituição democrática, a serviço da população. Mas não é assim que a vejo, definitivamente. Logo, a ideia de que ela pode me jogar num hospício para me desacreditar, ou sumir com meu corpo, não soa como algo que ficou pra trás numa Los Angeles na época da depressão. E essa premissa soa crível não apenas pra gente, que mora num país pobre, mas pros países ricos também (Jean Charles, anyone? Rodney King?).
No hospício, Chris conhece outras mulheres que foram colocadas lá por denunciarem maus tratos policiais. Amy Ryan (indicada ao Oscar de melhor coadjuvante em 2008, pela sua ótima atuação como uma mãe com filha desaparecida em O Medo da Verdade) faz uma prostituta que apanhava de um cliente policial. Quando decidiu falar, foi internada. Ela representa bem um corpo que não lhe pertence (ecos da proibição do aborto?), assim como a cena em que Christine, na sua chegada, é lavada e revistada no meio das pernas. Mas não é somente por ser prostituta que o corpo de Amy é propriedade pública. No manicômio, fazem o que querem com ela. E ela conta, de leve, já ter perdido dois filhos por conta de um médico açougueiro. Esse é um tema que se repete: a crueldade dos homens com mulheres e crianças. Só a denúncia desse quadro já faria de A Troca um filme feminista. No entanto, é quando Amy ensina a tímida Christine um novo grito de guerra ("F***m-se eles”) que a trama sai do campo da vitimização para o da mobilização. Chris se transforma. Até então, Angelina a interpreta (muito bem) com a mão cobrindo a boca sempre que expressa alguma emoção. A partir daí, Chris vai chorar muito menos e pôr ao menos um homem contra a parede (literalmente). E repare também como, nas manifestações de rua mostradas, a maior parte dos participantes é mulher.
Assistindo à Troca, pensei direto no excelente Los Angeles, Cidade Proibida, que também lida com corrupção policial, mas duas décadas depois. Deveria tê-lo associado com Chinatown, que se passa mais ou menos na mesma época e lugar, e tem tudo a ver com opressão das mulheres. Claro que é impossível ver uma história com hospício sem lembrar de Um Estranho no Ninho, se bem que Garota Interrompida (que deu o Oscar de coajduvante a Angelina) e até Olga vieram mais à tona. Porém, o filme se sustenta por si só, sem precisar de comparações. Quem diria? Eu, que não dava um tostão furado por ele (não gostei do trailer), acabei vendo uma enorme homenagem às mulheres que lutam num mundo corrompido pelos homens.
UPDATE: Ah, uma coisa que ninguém percebeu até agora, mas tem um erro no meu título: se eu digo que A Troca é o filme MAIS feminista da temporada, sugiro que tem mais de um. Mas tem? Quais seriam os outros? Não sei se há outros. Talvez Revolutionary Road (Apenas um Sonho)? Não tenho certeza!
Se não, vejamos: Troca conta a história real de Christine, uma mãe solteira (Angelina Jolie) no final dos anos 20. Ela trabalha pacas, supervisionando operadoras de telefone, e cuida sozinha do seu filho de 9 anos. Um dia, ela se atrasa um tiquinho, por cortesia de seu chefe (que é boa pessoa, mas incapaz de entender que uma mãe tenha que ir correndo pra casa), e seu filho desaparece. Ela liga pra polícia, desesperada, que lhe informa que não dá pra fazer nada antes de 24 horas de sumiço (isso continua em todo lugar, imagino, porque a criança costuma voltar logo). Mas o menino não reaparece. Cinco meses depois, ótimas notícias: o guri foi encontrado, diz a polícia. A má notícia é que o menino não é exatamente o filho da Christine. Não, não, o gênero não é terror, então não é nada como Cemitério Maldito, em que uma criança volta do túmulo. É só que a polícia é incompetente, corrupta e arrogante o suficiente pra querer convencer uma mãe que ela não reconheceria seu próprio rebento. Sabe como Plano de Vôo seria mais interessante se, em algum momento, passasse pela nossa cabeça que a Jodie Foster estaria fantasiando que sua filhinha sumiu? E uma das sensações de O Bebê de Rosemary é que não sabemos, durante um tempo, se a protagonista está apenas imaginando que há uma conspiração contra ela. Pensei se A Troca poderia criar esse suspense colocando uma sementinha de dúvida na nossa mente - de repente o menino cresceu e Christine não o reconhece mesmo? Mas descartei isso rapidinho. Simplesmente não é possível. Portanto, se um detetive diz “Este é seu filho, senhora", e a mãe diz “Não é meu filho” (a frase mais ouvida no filme), não tem a menor chance da gente acreditar na polícia. Se fosse um bebê, ainda ia, porque nenês são parecidos. Mas um garoto de 9 anos?! (tudo bem que eu não soube distinguir os vários meninos que surgem no filme, e pra cada um eu perguntava: “É o filho dela?”. Mas eu não sou a mãe).
E o pior é que Chris tem provas que the dingo took her baby, quer dizer, que aquele não é seu filho. O menino que lhe foi devolvido é mais baixo e é circuncidado. O detetive manda um médico a casa de Chris para lhe garantir que, apesar desses detalhes, o garoto é sim seu filho. Com a ajuda de um reverendo (John Malkovich), ela fala à imprensa para denunciar esse cenário surreal. A polícia, contrariada, decide interná-la num manicômio. Enquanto isso, um outro investigador descobre, totalmente sem querer, o trabalho de um serial killer.
Não é terrível? A violência contra Christine deve tocar fundo a cada um de nós que já passou perto de um tira desonesto. Sabe quando o sujeito inspecciona o seu carro numa estrada vazia no meio da madrugada e você fica pensando: “E se ele colocar uma trouxinha de alguma droga no meu porta-mala e me levar preso?”. Sorry, eu não confio muito na polícia. Considero-a despreparada quando preciso dela e ameaçadora e autoritária quando não preciso. Adoraria ter uma imagem da polícia de como ela deveria ser - uma instituição democrática, a serviço da população. Mas não é assim que a vejo, definitivamente. Logo, a ideia de que ela pode me jogar num hospício para me desacreditar, ou sumir com meu corpo, não soa como algo que ficou pra trás numa Los Angeles na época da depressão. E essa premissa soa crível não apenas pra gente, que mora num país pobre, mas pros países ricos também (Jean Charles, anyone? Rodney King?).
No hospício, Chris conhece outras mulheres que foram colocadas lá por denunciarem maus tratos policiais. Amy Ryan (indicada ao Oscar de melhor coadjuvante em 2008, pela sua ótima atuação como uma mãe com filha desaparecida em O Medo da Verdade) faz uma prostituta que apanhava de um cliente policial. Quando decidiu falar, foi internada. Ela representa bem um corpo que não lhe pertence (ecos da proibição do aborto?), assim como a cena em que Christine, na sua chegada, é lavada e revistada no meio das pernas. Mas não é somente por ser prostituta que o corpo de Amy é propriedade pública. No manicômio, fazem o que querem com ela. E ela conta, de leve, já ter perdido dois filhos por conta de um médico açougueiro. Esse é um tema que se repete: a crueldade dos homens com mulheres e crianças. Só a denúncia desse quadro já faria de A Troca um filme feminista. No entanto, é quando Amy ensina a tímida Christine um novo grito de guerra ("F***m-se eles”) que a trama sai do campo da vitimização para o da mobilização. Chris se transforma. Até então, Angelina a interpreta (muito bem) com a mão cobrindo a boca sempre que expressa alguma emoção. A partir daí, Chris vai chorar muito menos e pôr ao menos um homem contra a parede (literalmente). E repare também como, nas manifestações de rua mostradas, a maior parte dos participantes é mulher.
Assistindo à Troca, pensei direto no excelente Los Angeles, Cidade Proibida, que também lida com corrupção policial, mas duas décadas depois. Deveria tê-lo associado com Chinatown, que se passa mais ou menos na mesma época e lugar, e tem tudo a ver com opressão das mulheres. Claro que é impossível ver uma história com hospício sem lembrar de Um Estranho no Ninho, se bem que Garota Interrompida (que deu o Oscar de coajduvante a Angelina) e até Olga vieram mais à tona. Porém, o filme se sustenta por si só, sem precisar de comparações. Quem diria? Eu, que não dava um tostão furado por ele (não gostei do trailer), acabei vendo uma enorme homenagem às mulheres que lutam num mundo corrompido pelos homens.
UPDATE: Ah, uma coisa que ninguém percebeu até agora, mas tem um erro no meu título: se eu digo que A Troca é o filme MAIS feminista da temporada, sugiro que tem mais de um. Mas tem? Quais seriam os outros? Não sei se há outros. Talvez Revolutionary Road (Apenas um Sonho)? Não tenho certeza!
74 comentários:
Ai Lola... eu assisti ontem e acabei de escrever um texto pro blog (mas não publiquei ainda) dizendo porque não gostei do filme e nem da Angelina. rsss
Não detestei não. Achei interessante. Mas não tão poderoso quanto você.
E a atuação da Angelina/mão na boca não gostei muito não...
o filme pode ser até bom, mas eu me recuso a ver qualquer coisa com a Angelina...meu santo não bate com o dela!
^_^
eu e minha chatisse!!!
PS.também me recuso ver filmes com Tom Cruise.
ah eu gostei do filme tmb...
estava com uma preguiça imensa de vê-lo por ter parecido loguíssimo e dramático demais (e é) mas acabei vendo e gostando.
realmente tmb pensei em plano de vôo e que talvez fossem nos manipular pra ficar a dúvida se ela é louca ou se foi conspiração mesmo até o final(mesmo porque todos os menininhos do filme são iguais haha). mas depois não tem nada a ver e desde o começo do filme que a polícia é taxada de corrupta.
é legal mesmo ver a representação do feminismo nos anos 20.
ah mei, a angelina tá bem nesse filme! haha
adoro a angelina!
Já tinha comentado que assisti a esse filme, lembra?
Então, adorei mesmo. E por nao ter visto os outros oscarizáveis ainda nao posso julgar se são melhores do que este. Mas apenas três indicações? Por favor!
Gostei do filme por tudo que ele representa na luta feminista, por toda a opressão sofrida pela Christine.
Assim como vc me perdi com a identificação dos garotos, e virava pro namoradón para perguntar se era o filho dela ou nao. Por varios minutos fiquei na dúvida se aquele garoto encontrado no rancho do assassino era filho dela. Nesta parte de identificar os guris tb fiquei bem perdida.
A ultima parte do filme, como vc mesma comentou, é sobra. Poderia ser material para um A TROCA II. Um filme só sobre os assassinatos e tal. Muita gente tem falado sobre isso nos comentários dos filmes.
Apesar de q o filme te instiga a querer saber mais da Christine. No dia seguinte logo fui para internet procurar informações sobre o caso.
Por acaso vc leu que a avó do assassino cooperou com ele nos assassinatos? E contam tb que ele foi abusado sexualmente por vários membros da familia, sendo inclusive fruto duma relação incestuosa de seu avô com a própria filha. Aparentemente decidiram omitir essa parte sobre a avó para não estragar a imagem das figuras femininas no filme.
Enfim, o comment tá ficando gigante.
É só mesmo pra registrar que adorei o filme e recomendo. Ah! Mas vão preparados pq o filme é longo. Apesar d q de tao envolvida com a história acabei nem percebendo o tempo passar.
Lola, eu vi tudo isso que vc escreveu em A Troca, a pressão da sociedade e da polícia em uma mulher que cria um filho só e trabalha, que ela foi forte em peitar o sistema e tal (bom, vc definiu beeem melhor que eu). Achei a direção de arte bonita, mas eu fiquei muito entediada nesse filme.
Também não não achei nada demais na atuação da Angelina Jolie, ela não me emocionou.
Vi esse filme no final de semana, gostei bastante (principalmente dos chapéus, hehehe). O que me incomoda um pouco é o fato da Angelina ser tão famosa (e tão linda); pra mim, a personagem perde um pouco da veracidade, apesar da competência da atriz. Em contrapartida, assisti "Frozen River" também (indicado para melhor atriz e melhor roteiro original, acho), e me pareceu quase um documentário.
Gostei bastante da trilha sonora de Changeling, embora ache que ela não tem nada a ver com o filme. E adoro o Malkovich, acho que ele sempre está muito bem. Até em Conair.
Mas, falando do Clint Eastwood: você gostou de "Menina de Ouro"?
Andrea, fiz exatamente a mesma coisa! Terrível a história real... pior que a do filme. Aliás, outro filme que me deixou estarrecida e cuja história real é ainda mais horrível é "An American Crime", com a Ellen Page e a Catherine Keener.
Clint Eastwood: he is The Guy. Não te disse?
:o)
Na minha maratona Os Oscarizáveis eu esqueci desse filme, vou ter que caçá-lo hoje. Ontem foi a vez do O Lutador, hoje será B.Button.
Eu também faço parte do povo que não vê filme com algum ator/atriz, no meu caso Mel Gibson.
Que interessante, nao tinha lido nada sobre este filme até hoje, quando achei um folheto do cinema na escola e li a sinopse. Agora que li sua critica resolvi que tenho mesmo que assistir, quem sabe crio coragem de ir ao cinema enfrentar as dublagens em alemao!?
Eu gosto bastante da Angelina, mas nao de tudo que ela faz, e ando me decepcionando muito com ela ultimamente... Vejamos!
o pessoal ta comentando sobre atores cujos filmes eles nao vêem (ai Jesus, isso agora é sem acento!!!).
Gosto da Angelina, do Mel e nao tenho problemas com os filmes do Tom (íntima, neh!?), agora, abomino os filmes do Will Ferrell, nunca ví criatura mais detestável na face da terra!
Bárbara, já viu "Stranger than Fiction", com ele? Gostei bastante, e olha que também não simpatizo com a lata do indivíduo. A premissa da história é bem bacana e o resto do elenco também: Emma Thompson, Maggie Gylenhall...
Link pro IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0420223/
Comentarios a serem feitos:
1- A Angelina tava usando uma peruca ou cortou realmente o cabelo?
2- Me conta o spoiler do filme. Qual o final?? nao kero assistir esse filme mais fiquei curioso... ela encontra o filho verdadeiro???
3-Vc adora o Kubrick (eu tambem). Mas nao encontrei nas suas críticas, a crítica do filme Barry Lyndon...
Tem jeito de faze-la?
bye bye!
Lola, eu já queria muito assistir a este filme, agora, depois da sua crítica, já o coloquei na posição de Top Need.
Clint Rulez, gals!
Falando em atoras cujos filmes dificilmente assisto... Os Toms (Cruise e Hanks - não me crucifiquem, mas não consigo, salvo raríssimas exceções), Mel Gibson pós cristianismo ortodoxo, Jim Carey, Will Ferell. As atrizes... hm, taí, não tenho restrições contra elas.
Beijos
Eu acho besteira essa coisa de se recusar a ver um trabalho com determinado artista. Eu por exemplo odeio o Clint de coração, mas sempre vejo seus filmes, nem que seja pra ter argumento pra meter o pau. Vi Changeling e gostei, apesar de ter interpretado o filme mais como uma denúncia contra um polícia que outrora foi corrupta (só outrora...), do que como uma visão da opressão feminina. Mas o Clint queimou o filme depois com Gran Torino. Aquele é uma bomba de fato! E Changeling não era um projeto dele, e sim do Ron Howard, ele assumiu depois porque o Ron já estava dirigindo Frost Nixon. Talvez por isso eu tenha gostado.
Eu já estava curiosa para ver o filme, pela sinopse, por que pelo trailer realmente não diz nada com nada. Vou ver se assisto esse final-de-semana.
Só para informar, aqui no Rio, (não sei se em outros estados também), essa história de só avisar desaparecimento 24 horas depois está fora, inclusive nos cartazes de desaparecidos, vem a orientação de avisar IMEDIATAMENTE a polícia quando a pessoa desaparecer - se saiu e deveria chegar em um determinado lugar a hora tal e não chegou, a orientação diz: ligue para conhecidos, não achou, vá a delegacia mais próxima e avise!
Teve um caso no Rio de uma criança sequestrada que só foi encontrada por que a mãe avisou logo a polícia do desaparecimento.
Encontraram a menina sendo levada por uma rede de traficantes de criança, no aeroporto. Se essa mãe demorasse, nunca mais veria a filha!
Agora a Lola vai ter q montar uma enquete sobre "Quais desses artistas vc corre, ja que os filmes serao umas bombas?"
Leo, quero ler sua crítica. Eu gostei da Angelina, do filme tb, lógico, mas a Angie é boa atriz. Não concordo com vários papéis que ela faz, mas entendo que ela precise se diversificar. A verdade é que ela é que nem o Spielberg: faz filmes pra ganhar dinheiro e fama, e filmes pra ganhar Oscar...
Mei, e vc lá tem santo, menina?! Talvez a sua gatinha tenha santo! Há há, brincadeira. E o Tom Cruise também? Ô santa implicância! Ele e a Angie são bons atores...
Eu também tava de má vontade com o filme, Ana. Até agora, esses com os quais eu implicava (Troca e Lutador) foram talvez os que mais gostei. Ah, vc também pensou em Plano de Vôo? Ainda bem! Pensava que eu era a única louca. E fico feliz que TODO MUNDO confundiu os menininhos...
Anônimo, amar eu não amo, mas gosto dela como atriz.
Andrea, não me lembrava, sorry. É, o filme não foi tão bem recebido como se esperava. Há, então vc tb perguntava pro namorado quem era o menino? Então é proposital: escolheram atores muito parecidos de propósito. Pensei que fosse pessoal, só pra ME confundir... Pois é, acho que tem muita coisa que é sobra no filme. Toda a história do serial killer poderia ser encurtada, porque pra mim o foco tá na mãe e nas instituições. Que legal que vc procurou tanta coisa na internet! Nossa, parece uma história escabrosa mesmo. Pode ser que tenham omitido a parte da avó com esse propósito de não estragar o “female bonding”, que é muito forte no filme, mas acho que é mais porque toda a parte do serial killer já tava grande demais. Eu cortaria boa parte! Sério, faria assim, o menino contando o que sabe, o serial sendo condenado rapidinho, e a cena da Angie indo falar com ele. SÓ. Do jeito que tá, fica com cinco finais diferentes. Enfraquece o filme.
Kaká, vc ficou entediada? Pra mim não deu tempo de ficar entediada. Eu fiquei tão revoltada com o absurdo da situação (policiais e médicos querendo convencer a mãe que aquele menino é filho dela), que não deu pra me entediar. A Angie não me comoveu, acho que apenas duas lagriminhas escorreram pelo meu rosto (e, em se tratando da minha produção lacrimal, isso não é nada), mas gostei dela.
Ah, obrigada por mandar as apostas pro bolão! Parecem ótimas. Mais pra frente eu mando um email com todas as apostas.
Srta. T, eu só notei os chapéus da Angie. Tinha outros? E aquele batonzom vermelho. Concordo com o que vc diz sobre a Angie ser linda demais pro papel. E não há uma só menção à beleza dela no filme todo. Na vida real, as pessoas falariam mais disso, imagino. Tem a parte em que o detetivo se refere a ela como “little lady”, que é totalmente depreciativo. Ah, quero ver Frozen River! Eu gosto do John Malkovich, mas eu sempre o acho contemporâneo demais pra fazer filme de época (é heresia dizer isso de quem fez tão bem Ligações Perigosas, eu sei). Menina de Ouro? Procure a minha crítica lá na letra M.
Ah, tô louca pra ver An American Crime. Quero até escrever sobre isso! Mas a minha locadora não comprou, acredita?
Pois é, Su, mas vc já viu Gran Torino?
Débora, e aí, gostou de Lutador? Eu gosto do Mel. Ou gostava, talvez, pré-Apocalypto. Eu sempre o achei lindo e maravilhoso. Um dos atores mais lindos de todos os tempos. Vai negar?
Barbara, oh God, boa sorte enfrentar a dublagem em alemão! Nennhum cinema passa filme falado em inglês com legendas em alemão? Eu tb me decepciono com a Angie. Acho que ela tá horrível em Procurado. Não só má atriz, com seu estilo silencioso de ser, mas magra que dói. Mas ela tá bem em A Troca. Will Ferrell? Acho que o problema tá mais no repertório dele que no ator em si. Tipo: não me interessa se o Steve Seagal é um ator maravilhoso. Eu não chego perto do tipo de filmes que ele faz pra saber.
Srta T, pois é, o Will tá bem em Stranger than Fiction. Não escrevi crítica desse filme porque só vi muito tempo depois do lançamento, em dvd. Mas gostei (não amei).
Asnalfa, não sei sobre o cabelo da Angie. Não vou contar não! Só mais tarde, tá? Se não o pessoal pode ler. Mas procura na wikipedia a história dela que devem contar tudo. Barry Lyndon? Eu adoro o filme, mas não o tenho. E é difícil pegá-lo nas locadoras. Mas algum dia eu dou um jeito de escrever sobre ele.
Chris, ah, eu acho que pra quem é mãe A Troca deve ter um significado ainda mais visceral. Assista sim, e me conte o que achou. Eu gosto de todos esses atores que vc mencionou. Quer dizer, o Will só anda fazendo bomba ultimamente, então não.
Vitor, vc odeia o Clint? Não sabia. Por quê? Eu não vejo A Troca apenas como filme de época, não. Inclusive, acho que dá pra fazer um paralelo entre ele e a recusa em legalizar o aborto. É tudo sobre controlar o corpo da mulher por instituições masculinas que acham que sabem mais do que ela... Ah, vi Gran Torino ontem, num dos dvds que vc mandou. (aliás, onde pego Dúvida, O Leitor e Rio Congelado? Preciso muito ver esses filmes!). Não achei uma bomba, mas sim, é totalmente diferente de A Troca. Eu fico impressionada com o Clint, dirigindo dois filmes por ano. E com quase 80 anos! Assim ele passa o Woody Allen.
Patricia, obrigada pela informação sobre os desaparecimentos. Que bom que mudou essa regra. 24 horas pode fazer toda a diferença na vida de uma criança desaparecida, sem dúvida. Se os especialistas dizem que quanto mais tempo passa, menores as chances de se encontrar a criança com vida, então essa regra das 24 horas não tem razão de ser!
É uma ótima ideia pra uma enquete, Asnalfa. Aceito sugestões de quais astros eu devo incluir.
Ah, gente! Coloquei um update no fim do post. Respondam, por favor! É uma dúvida legítima minha.
hahahaha...Lola, vc não vai acreditar, mas A Lupe é O Lupe. It's a boy!!!! O_O Esses dias percebemos que os coquinhos estavam aparecendo, e ontem a vet confirmou que é mesmo um gatchinhoooooooo.
lol.
Lola,
este artigo é super interessante. Recomendo a todas as blogueiras. Tá em inglês, e eu traduziria de bom grado, mas não vai dar. Talvez valha um post seu.
http://technology.timesonline.co.uk/tol/news/tech_and_web/article5600675.ece
Beijos.
Camomila
http://technology.timesonline.co.uk/tol/
news/tech_and_web/article5600675.ece
Lola, vou te mandar um email explicando. Sua mãe conseguiu colocar as legendas nos filmes? E sobre o Clint, acho os filmes dele totalmente moralistas e cheios de clichês. Eu falei de Gran Torino meu blog, com todo o deboche que eu achei que o filme merecia.
Eu tbm nao tava afim de assistir mas com essa critica estou até com vontade.
Acabei de assistir o estranho caso de BB, achei medio, tbm nao chorei no final nem nada.
por mim nao ganha de melhor filme no oscar, mas eu para oscar sou pessima, nunca acerto! Por isso nem vou participar do bolão. Bom por isso e pq eu nao assisti quase nenhum filme que vai concorrer ao oscar, entao fica dificil chutar algum né!
Beijoooosss
Lola!
Quero muito ver esse filme! Agora que você aprovou quero ver mais ainda!
Então o nome do filme em português é : "Rent- os boêmios"...
Adoro o Clint, menos Menina de Ouro, que é chato, moralista e clichê, mesmo. E o dos astronautas, que é engraçadinho mas é brega. Mas ele tem outros trocentos e quinze filmes bons. Fiquei com medo de ver esse; ando impressionada demais com essas coisas de criança desaparecida, assassinada, cruzes. E (a/o) Mei é do meu time. Não gosto da Angelina, só da família dela, nem do Tom Cruise, e claro do Brad.
Hum, eu havia torcido o nariz quando vi que a Angelina foi inidicada ao Óscar. Pensei que era tudo coisa da midia, sabe como é, celebrar o casal de estrelas, glamouralizar (essa palavra existe?) o estilo de vida hollywoodiano. E não é engraçado como Angelina esta sendo muito mal vista? Tudo bem que poderia gerir a carreira com mais cuidado, e não se prestar ao papel de ter um esquelet...ou, uma imagem ícone tão estereotipada. Entretanto eu penso que ela melhorou nos últimos tempos. Me recordo o principio da carreira dela e não há como negar um avanço.
Em todo caso, eu torço para Kate winslet.
Obrigada pela dica Srta T!
fiquei curiosa, ela deve ter ficado com a consciencia pesada por causa de "Procurado" e fez este "A Troca", para se redimir...
Lola, li teu update e na verdade eu tinha pensado, sim, "ué, tem mais filmes feministas na parada?", mas como cheguei de férias e não li posts antigos, deixei pra lá. Mas queria saber qual seria teu top 10, ou top 5, de filmes feministas. Porque simplesmente não consigo pensar em nenhum. E não me venha de Tomates Verdes Fritos, hein... Bjk.
Lola, eu gostei bastante de O Lutador, acho que M.Rourke leva essa.
Até me fez lembrar que eu sempre quis ir ver Gigantes do Ringue, voadora no plexo solar é até hoje uma das minhas expressões favoritas.
Não gosto mesmo do Mel G., não que eu me recuse a ver filmes com ele, porque às vezes eu gosto do filme, Sinais, por exemplo, mas eu detesto a atuação dele.
Nem o acho bonito, mas aí é pessoal já que eu tenho um gosto esquisito para beleza masculina, em alguns casos eu concordo com a maioria, vide Brad Pitt, mas no geral eu destoo como Benicio del Toro.
Oi, Lola;
Não, não vi "Gran Torino". Mas como eu te disse anteriormente, para uns três, quatro filmes bons que ele faz tem uma bomba logo em seguida. Qual grande diretor não tem pelo menos uma bomba no seu currículo, não é mesmo, minha gente?
Então. Continuo fã dele. De ator brutamontes a diretor competente.
Tô sentindo falta da Mamacita. Por onde ela anda?
Bjs
Ah, "Rent" é bom de-mais!
O filme me pareceu interessante... mas só li o início do seu comentário pra não perder a graça.
Acho que Frozen River é um forte candidato: os dois papéis principais são de mulheres e os papéis masculinos mais relevantes são os dos filhos da protagonista, um adolescente e um menininho.
Sobre filmes feministas, acho que sou péssima pra identificar algum, droga.
Xiii... Me arrependi de ter lido. Ta super legal, mas eu não sabia nadinha do filme, e acho que seria mlhor se o visse assim. Agora já sei a trama, que parece bem interessante. Vou assistir.
Lola, Lola, eu nem tinha interesse em ver o filme, mas agora já estou revendo minha opinião. E não é nada contra Angelina, não, porque gosto do trabalho dessa mulher.
Brigada!!!
Não acredito, Mei! Então o Lupe é menino? Bom, ainda bem que o nome é bem unissex. Sabe que naquela foto clássica que vc tirou dele eu tive um vibe que ele era gato, não gata? Mas que fofo. Jä vi isso acontecer várias vezes. Uma delas foi com um hamster que a gente teve. Bichinhos não são como humanos, que já nascem de azul e rosa pra gente saber se é macho ou fêmea...
Oi, Camomila! Vou escrever sobre ele, sim. Não concordo com muito do que tá nele, mas dá pra falar bastante. Obrigada pela dica. E o seu blog, cadê?
Vitor, obrigada pelo email! A gente conseguiu colocar as legendas nos filmes, mas aí só dá pra ver no computador (não na TV), e o maridão, que é velhinho, não consegue ler legendas tão pequenas. Ontem vimos A Troca sem legendas, mas deu pra entender tudinho.
Ah, fui lá no seu blog e li a crítica a Gran Torino. Deixei um comentário, tá?
Leila, não chorou no final de BB? Ah, é bem triste. Participe do bolão sim. Nem que seja no bolão de graça. Eu tb raramente acerto os meus chutes e no entanto... não desisto nunca.
Felipe, veja A Troca e escreva a sua crítica. Eu quero ver!
Tina, eu até gostei de Menina de Ouro, acho, mas não me lembro nada dele. Realmente não é um filme marcante. O Clint tem sim vários filmes bons. O que que há com vc? Vc não gosta de nada em que o Brad toca, é? Da Angie, da Jennifer Aniston...
Cavaca, bom, sem dúvida tem isso de querer glamurizar o casal. Mas calhou dos dois estarem em filmes bons no mesmo ano. Acho as duas indicações merecidas, a dela mais que a dele, pra falar a verdade. A Angie sempre foi uma boa atriz. Mas a persona dela muda bastante. Ela tem montes de fases diferentes. A Kate Winslet é fora de série. Ela deve ser a melhor atriz de sua geração.
Anacris, acho que ela não tem consciência pesada nenhuma. Ela acrescentou mais uns milhõeszinhos na sua conta por O Procurado, fez uma nova legião de fãs... Depois de fazer Tomb Raider, não dá pra se envergonhar mais dos filmes que faz.
Tina, pois é, assim que pensei no título, vi que estava numa sinuca. Nem sei quais são mesu top 5 filmes feministas. Tenho que pensar no assunto. Vale um post.
Débora, a luta vai ser dura entre o Mickey e o Sean Penn. Não acho que esteja definido. Argh! Eu odeio Sinais. E acho que o Mel Gibson tava lindo quando mais jovem, depois muito menos. Já não acho ele tão lindo em Máquina Mortífera. O Benicio é charmosão, bonito eu não sei... Vamos fazer uma enquete dos caras mais lindos do cinema? Aceito sugestões.
Suzana, não acho Torino uma bomba como o Vitor achou. O que é incrível pra mim é que o Clint continue fazendo dois filmes por ano! Ele é um diretor competente, difícil negar (como ator eu não gosto muito). Minha mãe já voltou de SP perguntando de vc. Eu falei que vc está sumida. Deve ser por isso que ela não aparece mais... Não, não, é que agora a prioridade dela é limpar a casa dela. Rent é bom, é? Quero ver. Adoro musicais.
Raphael, fez bem. Volte aqui pra ler o resto após ver o filme.
Srta T, quer dizer um forte candidato a filme feminista? Preciso vê-lo. Esse não vai passar nunca aqui mesmo...
Anacris, então, como tava falando com a Tina, não tem muito filme feminista, né? Preciso bolar um post sobre isso. Em compensação, filme machista tem de monte...
Luciano, assista sim. É muito bom, acho que vc vai gostar.
Alline, acho que ele vale a pena ser visto. E a Angie tá muito bem. Tem um papel contido, bem diferente de suas outras personagens.
Hum, deu vontade de ver...
Malkovich como sempre acima da média, cena de julgamento simplesmente eletrizante, Jolie mostrando que sabe atuar quando é preciso, direção impecável, tema e clima realmente envolvente. A Troca foi uma grata surpresa neste começo de ano.
Lola, também divido com você esta visão com relação a polícia: "despreparada quando preciso dela e ameaçadora e autoritária quando não preciso"
Boa Lola, como sempre!
Até
Eu vi teu comment Lola, obrigado. Realmente não dá saber se ele é daquele jeito, mas quase todos os filmes são moralistas. Se ele não fosse tanto, evitaria passar essas mensagens eu creio. Os filmes dele normalmente tem um bom ritmo e são agradáceis de se assistir. Geralmente emocionam e evoluem para as lágrimas. Mas são os pequenos detalhes, as pequenas coisas que váo me irritando, me enojando e eu perco qualquer apreço pelo filme.
Lola, quanto a legenda, normalmente os aparelhos de dvds já colocam a legenda direto no filme. Tenta ver nas opções de menu se tem algo a respeito. E no computador, você pde mudar a legenda. Trocar fonte, aumentar, diminuir, trocar a cor, etc. É só clicar no ícone do programa na bandeja perto do relógio. É uma seta verde. Clica duas vezes e pode brincar a vontade com ela.
E eu já vi Rent. Gostava de uma música que passava o clipe na tv (Out Tonight, que a Rosario Dawson canta) e fui ver. É baseado numa peça, não sei se é Broadway ou off-Broadway. Parecia ser um musical mais dark, rock & roll. Talvez até seja, mas achei fraquinho. A história é mal desenvolvida. Sem contar que, se eu não me engano, as personagens são todos jovens (nenhum de fato interessante), tipo 20 e poucos anos, mas os atores não são. Tem 3 cenas que eu gosto: Essa de Out Tonight - que a seqüência dela não casa bem -, a do tango e a abertura, com Seasons of Love, que é a melhor música do filme. Deveria ter sido indicada ao Oscar.
ótima crítica, Lola. Não pensava em ver o filme no cinema, mas vc me despertou uma vontadezinha... Não gosto muito da Angelina como atriz, mas ela está sendo indicada a todos os prêmios (inclusive o Oscar), não pode estar ruim, né?
Vc assistiu "Foi Apenas um Sonho"? Estou ansiosíssima por esse filme. Vc pretende colocar sua crítica dele também?
Bá
É engraçado que depois de 'o procurado' a Angelina tenha feito um filme feminista. Será que foi uma tentativa dela de se desculpar com as mulheres? De qualquer forma, ela lavou a alma. Não assisti o filme, mas minha torcida é para ela no Oscar. Já ganhou! lálálá
Olá Lola!
Primeiramente, obrigada pela sua visita em meu blog. Sou leitora assídua do seu espaço e muito fã das suas opiniões. Não costumo comentar mto em blogs e no seu chega a me dar até um certo receio de comentar e falar alguma
besteira.
Sei que é bobeira minha, mas prefiro acompanhar desse jeito...rsrs.
Enfim, queria dizer que aqueles posts seus onde a discussão sobre o tratameno masculinho sobre as mulheres mexeu mto comigo, e com certeza eles foram fontes inspiradoras pra mim.
Qto as suas críticas de cinema, não preciso nem dizer que adoro. Quero ver este filme, não o assisti ainda e pelo que vc disse, me parece bastante interessante.
Bjos!
Lola, Angelina me surpreendeu. Sentia que ela tinha perdido o rumo após Garota Interrompida. O filme é longo e como vc disse tem partes que sobram....é o primeiro post que leio sobre esse filme que gosto.
bjim
Eu amei o filme e como choro por tudo...Chorei o filme quase todo. A Angelina realmente está ótima no papel da mae...Sobre o final, concordo contigo...Vários para no final terminar com letrinhas explicativas...
Muito boa sua crítica! bjos
Priscila, veja, que é bom.
VeC, vc gostou da cena de julgamento? Eu não. Achei que poderia ter sido cortada sem problemas, pelo menos uma boa parte. Mas concordo contigo, A Troca foi uma grata surpresa. E sobre a polícia... Eu realmente gostaria que ela fosse diferente. Mas acho que é uma estrutura militar de repressão - que não dá certo em nenhum lugar do mundo.
Vitor, vi que vc não gostou nem de Sobre Homens e Lobos, que é bem impactante. Mesmo Torino tem um ritmo impecável. Mas tem muito filme do Clint que eu não gosto.
Obrigada pelas informações. Ontem à noite começamos a carregar O Leitor. Deixamos o computador à noite, mas só tem 30%. E pra fazer durante o dia é uma tristeza, porque fica tudo lerdo. Isso me lembra uns 3 ou 4 anos atrás, quando fomos download nosso primeiro filme e levou uma semana! Bom, uns cincco dias, deixando o computador ligado o tempo inteiro. Parece que as coisas mudaram pouco em 3 anos!
Preciso ver esse Rent.
Bá, vi Foi Apenas um Sonho no computador, outro dia. Amanhã ele estreia e vou vê-lo de novo. Aí publico a crítica na quarta. Já tenho tudo anotadinho pra escrevê-la.
Iaeee, vc tá torcendo pela Angie no Oscar? Ah, eu não. Acho que é a hora da Kate. Claro que antes preciso ver O Leitor pra poder falar alguma coisa. Eu preferiria que ela tivesse sido indicada por Foi Apenas um Sonho.
Tatiana, receio em comentar besteira? Ah, não tem que ter receio não. Não se preocupe, que ninguém está aqui pra julgar ninguém. Mas fico feliz que meus posts tenham te inspirado a reagir.
E obrigada pelos elogios às críticas de cinema.
Mari, tadinha da Angie! Vc achou que ela perdeu o rumo após Garota Interrompida, de 99, dez anos atrás?! O pior é que fui conferir no imdb o que ela fez depois e realmente... Ela não tá em muitos filmes que eu goste. Que coisa!
Jamine, eu chorei muito pouquinho, e a história mais me revoltou que comoveu. O que não acho ruim!
Ah é mesmo Lola, tem a Kate na parada. Oh, meu coração está dividido. Todo mundo fala isso: agora é a hora da kate, ela merece. E merece mesmo...que dúvida. Pelo menos a disputa fica emocionante. Mas, no momento tô com Angelina ainda. Acho que vou assistir os filmes para tirar a dúvida. Eu já iria assistir A troca de qualquer jeito...Mas esse aí da Kate,'tenvontadedassistinã'. Mas como a kate merece, e ela merece mesmo...Oh, dúvida cruel!
Vi Apenas um Sonho hoje e... uau, adorei. Espero sua crônica, Lola.
Oi Lola,
achei o RR sim um filme feminista...ou melhor, um filme de uma vida feminina antes do feminismo...
bjs,
Caroline Borges
ahh no Brasil ele foi chamado de Foi apenas um sonho? bregaaaaa, aqui ele foi chamado de Nupcias Rebeldes, bregaaaaaaaaaaa, eu adoro o titulo em ingles.
Oi Lola, gosto muito do seu blog. Sempre o acompanho, mas é a primeira vez que comento aqui. Será que esse post ainda está vivo e ainda rende discussão?
Bom, legal você tocar no aspecto feminista desse filme. Com certeza por isso mesmo a história da mãe do serial killer foi omitida. Veja só a mensagem abaixo que encontrei no IMDB que explica tudo. O que você acha?
"Although Changeling proclaims itself to be a true depiction of the horrific Wineville Chicken Coop Murders (The real story can be found for those who care to get their history from a source more reliable than Hollywood), the glaring omission of the actual convicted murderer of Walter Collins- Sarah Louise Northcott (Mother of convicted murderer Gordon Northcott) who testified at her trial in Canada in 1928 that she "delivered the fatal blow" herself proves problematic at best- and insidious at worst.
It appears that the decision was made to bend the depiction of the case to serve the needs of both screenwriter J. Michael Straczynski and director Clint Eastwood in their primary need to touch on themes of female disempowerment and gender geopolitics in relation to the patriarchal social construction of the American society- all noble endeavors to be sure; however, their polemic of the virtues of the feminine in relation to the savagery and corruption of the masculine in power structures hits a roadblock when the murderer of the protagonist's son was, in fact, both a woman and a mother. Fine cinema- at the expense of sociology and history."
O filme é dramático ao extremo, por isso resolvi pesquisar à respeito para ver se ele é fiel aos fatos, e pelo que pude concluir, sem dúvidas eles mexeram alguma coisa ali e aqui, no entanto o que é mais importante na histórias, desde seu enredo até o clímax é verídico. A atuação da Jolie, em minha opinião, foi impecável. Um dos melhores filme que ela pode fazer!
Não tive coragem de assistir... Imaginei que seria muito triste...
Assisti o filme ontem !!! ADOREIII ( tem bastantes informações sobre a história real na Net..felizmente tiraram alguns detalhes no filme, senão ñ ia dar pra assistir.....). Sensacional as atuações e o feminismo, a autoridade em cima da mulher foi mostrada de forma muito real, verdadeira.. . aprovado e recomendo!
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