A D. me enviou este email um dia desses:
"Sou professora de ensino médio numa escola grande, mais ou menos privada (recebe subsídios de indústrias), que atende a uma classe social média baixa no interior de SP. Temos um aluno do primeiro ano que é bastante difícil. Ele caçoa de tudo, trata as aulas com arrogância, tendo até uma postura agressiva e intimidadora. É aquele tipo de aluno que você fica até com medo de contrariar, sabe? Pois sei lá, parece que a qualquer momento ele vai ter um ataque de fúria.
Alguns dias atrás a professora de sociologia da mesma escola chamou esse aluno para conversar em particular, para justamente tentar descobrir qual era o problema e tentar achar uma solução. E o aluno disse que ele odeia a escola e os professores, mas não todos, somente as mulheres! E que ele não admite ter que nos obedecer, e isso está fazendo com que ele guarde um grande ódio dentro dele.
Lola do céu! Sou eu que sou muito medrosa ou esse discurso na boca de um garoto de 15 anos é realmente assustador?!
E realmente a postura dele condiz com a fala, pois ele até respeita seus colegas de sala (mesmo as meninas, de certa forma) e é um aluno todo fofo nas aulas dos professores homens (que são uma minoria aqui... acho que nem 10% do quadro de professores são do sexo masculino).
Como lidar?"
Minha resposta: Acho que isso é mais comum do que a gente imagina, sabe? Afinal, meninos são condicionados a crescer com este senso de entitlement, essa sensação de que são especiais só por serem meninos, de que merecem seus privilégios. E, ao mesmo tempo, principalmente hoje em dia, eles também aprendem que precisam viver em sociedade, que o machismo está com os dias contados, que mulheres exercem todas as profissões e ocupam espaços. Eu já tive grandes conflitos com vizinhos homens que não toleravam que eu, uma mulher, mandasse que eles fizessem alguma coisa, como abaixar a música. O desprezo que eles sentiam por mulheres era evidente, já que eles se achavam os donos da rua.
Então é bem provável que este aluno seja um desses machões. E sim, isso é um tanto assustador. Mas manter um ar ameaçador faz parte da estratégia de ameaçar. E pelo menos esse aluno conseguiu verbalizar o que sente. Já é um primeiro passo. O próximo passo é fazê-lo ver que o que ele sente é completamente errado, e que na sua vida ele terá que conviver com mulheres, muitas deles em situações de poder em relação a ele. Se ele não entende isso, se saber que lidar com mulheres gera uma enorme frustração, é recomendável que ele faça terapia.
Acho também que precisa ficar claro pra ele que comportamentos assim não serão tolerados, que ele não tem o menor direito de discriminar ou destratar quem quer que seja por seu gênero, identidade sexual, raça etc. Não é uma questão de opinião ou de personalidade. Não existe isso de "Não gosto de mulheres, então vou ameaçar e agredir mulheres em posição de comando". Não é uma escolha individual.
Também pode ser interessante que algum dos professores homens que ele ouve e respeita fale com ele. Vai saber se o aluno não está metido em um dos muitos fóruns e blogs misóginos disponíveis na internet...
Resposta da D: Acho bem provável que esse aluno esteja frequentado blogs e fóruns misóginos por aí... E sabe por que eu acho isso?
Porque Lola, eu trabalho com adolescentes. E eu sei que nessa idade rolam várias crises de identificação e coisas assim. E a maioria desses meninos apresenta reações machistas diante do mundo, justamente por serem criados assim, com aquele senso de entitlement que você disse. Mas a maior parte deles age assim por nunca ter pensado sobre o assunto, e quando são repreendidos, até entendem que agiram errado e tudo mais. Não digo que eles deixam de ser machistas, mas passam a pensar um pouco mais sobre isso, o que já é uma pequena conquista!
Só que esse menino já foi além, já deu um passo a mais. Pois ao verbalizar dessa forma seu descontentamento, ele demonstra já ter refletido sobre o assunto e já ter isso muito bem resolvido pra ele. Não sei se estou sendo clara, mas o que eu quero dizer é que quando ele falou que não aceitava receber ordens de mulheres, não foi como uma descoberta, ou algo que o estava incomodando e ele nem sabia o porquê. Ele disse de forma calma e racional, como se já tivesse pensado sobre isso e já tivesse chegado a uma conclusão.
Talvez eu que esteja assustada mesmo, mas acredito que tenho um pré-mascu na minha sala de aula.
"Sou professora de ensino médio numa escola grande, mais ou menos privada (recebe subsídios de indústrias), que atende a uma classe social média baixa no interior de SP. Temos um aluno do primeiro ano que é bastante difícil. Ele caçoa de tudo, trata as aulas com arrogância, tendo até uma postura agressiva e intimidadora. É aquele tipo de aluno que você fica até com medo de contrariar, sabe? Pois sei lá, parece que a qualquer momento ele vai ter um ataque de fúria.
Alguns dias atrás a professora de sociologia da mesma escola chamou esse aluno para conversar em particular, para justamente tentar descobrir qual era o problema e tentar achar uma solução. E o aluno disse que ele odeia a escola e os professores, mas não todos, somente as mulheres! E que ele não admite ter que nos obedecer, e isso está fazendo com que ele guarde um grande ódio dentro dele.
Lola do céu! Sou eu que sou muito medrosa ou esse discurso na boca de um garoto de 15 anos é realmente assustador?!
E realmente a postura dele condiz com a fala, pois ele até respeita seus colegas de sala (mesmo as meninas, de certa forma) e é um aluno todo fofo nas aulas dos professores homens (que são uma minoria aqui... acho que nem 10% do quadro de professores são do sexo masculino).
Como lidar?"
Minha resposta: Acho que isso é mais comum do que a gente imagina, sabe? Afinal, meninos são condicionados a crescer com este senso de entitlement, essa sensação de que são especiais só por serem meninos, de que merecem seus privilégios. E, ao mesmo tempo, principalmente hoje em dia, eles também aprendem que precisam viver em sociedade, que o machismo está com os dias contados, que mulheres exercem todas as profissões e ocupam espaços. Eu já tive grandes conflitos com vizinhos homens que não toleravam que eu, uma mulher, mandasse que eles fizessem alguma coisa, como abaixar a música. O desprezo que eles sentiam por mulheres era evidente, já que eles se achavam os donos da rua.
Então é bem provável que este aluno seja um desses machões. E sim, isso é um tanto assustador. Mas manter um ar ameaçador faz parte da estratégia de ameaçar. E pelo menos esse aluno conseguiu verbalizar o que sente. Já é um primeiro passo. O próximo passo é fazê-lo ver que o que ele sente é completamente errado, e que na sua vida ele terá que conviver com mulheres, muitas deles em situações de poder em relação a ele. Se ele não entende isso, se saber que lidar com mulheres gera uma enorme frustração, é recomendável que ele faça terapia.
Acho também que precisa ficar claro pra ele que comportamentos assim não serão tolerados, que ele não tem o menor direito de discriminar ou destratar quem quer que seja por seu gênero, identidade sexual, raça etc. Não é uma questão de opinião ou de personalidade. Não existe isso de "Não gosto de mulheres, então vou ameaçar e agredir mulheres em posição de comando". Não é uma escolha individual.
Também pode ser interessante que algum dos professores homens que ele ouve e respeita fale com ele. Vai saber se o aluno não está metido em um dos muitos fóruns e blogs misóginos disponíveis na internet...
Resposta da D: Acho bem provável que esse aluno esteja frequentado blogs e fóruns misóginos por aí... E sabe por que eu acho isso?
Porque Lola, eu trabalho com adolescentes. E eu sei que nessa idade rolam várias crises de identificação e coisas assim. E a maioria desses meninos apresenta reações machistas diante do mundo, justamente por serem criados assim, com aquele senso de entitlement que você disse. Mas a maior parte deles age assim por nunca ter pensado sobre o assunto, e quando são repreendidos, até entendem que agiram errado e tudo mais. Não digo que eles deixam de ser machistas, mas passam a pensar um pouco mais sobre isso, o que já é uma pequena conquista!
Só que esse menino já foi além, já deu um passo a mais. Pois ao verbalizar dessa forma seu descontentamento, ele demonstra já ter refletido sobre o assunto e já ter isso muito bem resolvido pra ele. Não sei se estou sendo clara, mas o que eu quero dizer é que quando ele falou que não aceitava receber ordens de mulheres, não foi como uma descoberta, ou algo que o estava incomodando e ele nem sabia o porquê. Ele disse de forma calma e racional, como se já tivesse pensado sobre isso e já tivesse chegado a uma conclusão.
Talvez eu que esteja assustada mesmo, mas acredito que tenho um pré-mascu na minha sala de aula.
231 comentários:
«Mais antigas ‹Antigas 201 – 231 de 231Confissões Etílicas:
Amanda Todd se matou e talz de tanto ser perseguida. Sabe, isso REALMENTE me chateou, eu já sabia o que estava ocorrendo e planejava procurá-la, conversar com ela e me tornar amiga dela. Só que sempre tinha algo mundano para fazer, sempre deixava para "amanhã"... Me
sinto culpada.
Poxa, @anon das 23:06, eu realmente não tinha percebido isso no vídeo, levei essa parte que vc relatou como ironia/brincadeira, o que me interessou nesse vídeo foi justamente ele explicando que há uma variabilidade biológica e que são pouquíssimo os 'homens' e 'mulheres', 'homossexuais' e 'heterossexuais', 'puros', por assim dizer. O que há são pressões e convenções sociais que homogenizam as 'escolhas'...
Adorei as barrinhas que ele colocou, mostrando que entre esses extremos 'puros', há uma maioria de 'mestiços', ele até coloca depois um comentário sobre a existência da escala Kinsey.
Desculpe a ignorância, mas, na sua visão, como seria isso?
Misoginia ainda não é crime, mas espero q um dia seja, mas desrespeitar o professor passara a ser, espero q esse garotinho seja devidamente enquadrado nessa nova lei.
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=491406
No caso desse GAROTO que segundo o texto serenamente afirma seu machismo e misoginia diante do que deveria ser uma figura de autoridade a sua professoara.
A maior parte dos comentarios vai no sentido q esse comportamente deva ser tolerado por todos, que o garoto merece compreensão sugerem que ele deva ter algum tratamento e por ai vai.
Ja a algum tempo atraz em outro post que tratava de uma GAROTA que na adolescencia tinha um comportamento inadequado mas que desejava se retratar desse comportamento, imensa maioria das comentaristas aqui mesmo nesse blog supostamente feminista, julgaram sumariamente que essa garota não merecia confiança, que seu passado a desabonava, que as tatuagens q ela tinha eram suspeitas e as musicas q ela escutava eram um motivo para q ela fosse excluida.
Tem alguma coisa de muito podre nisso tudo, ou então eu perdi meu juizo.
Porque o garoto merece tanta empatia e a garota tanta repulsa????
__________________________-
È amiga Sara.... a coisa anda feia por aqui ultimamente....
é tanto troll mascu postando aqui com tanta frequência que começo a achar que alguns aqui começaram a entrar na onda deles...
Isso também é fruto da velha lavagem cerebral da velha falácia que contamia a nossa sociedade...
aluno homem que desrespeita sua professora a professora tem que ser meiga, delicada, compreensiva passiva, baixar a cabecinha pro aluno porque além de (de menor..) aluno homem e é assim mesmo... é caracteristica deles serem mais (rebeldes e voluntariosos então isso é normal e bla bla bla, precisa de terapia e bla bla bla...)
coitadinho...
agora quando é uma garota que mostra insubordinação... aí cadeia nela. ele fugiu da sua característica principal que é ser meiguinha , delicada, passiva
ela agiu feito garoto, que feio, merece punição... que terapia que nada!!! ferro nela, a terapia dela é
TER A PIA cheia de louça pra lavar!
Enfim TODOS já sabem que são conceitos BATIDOS E SURRADOS, fruto da cultura de genero IMPOSTA que cansamos de falar aqui e está tão no automático isso que se vc passa a exigir o BÁSICO DO BÁSICO que é o respeito que o aluno tem que ter pelo seu professor.. vc é vista como fascista, radical e etc...
Resumindo Sara... temo pelo que está acontecendo aqui... isso está GRADATIVAMENTE deixando de ser um blog feminista.
"Começo a pensar na possibilidade dessa professora ser uma feminista radical que persegue o aluno por ele supostamente ser um machista. Tomara que seja só uma suposição infundada.
Será que o que incomoda mesmo é a defesa de um "de menor", ou seria por ele ser um "de menor" do sexo masculino? Tomara que isso seja só uma viagem da minha cabeça... ¬¬ "
Tomara, tomara, né?
Ateu e Pacifista do ¬¬, não sei o que você entende por feminista radical. Já li outra pessoa usar o mesmo símbolo ¬¬ e citar feminista radical como uma mulher supostamente agressiva com interesse em assassinar pessoas com outro cromossomo. Típico discurso de machista que chama feminista de histérica pra invalidar sua opinião.
Se você for observar de forma racional e sensata, claro.
Luci
ps: só para informar... postei como fatima em resposta a Sara, mas posto normalmente como yulia 2
______________________
''Noto que você realmente esta bem revoltada com o caso.''
diria que ultimamente minha revolta se deve a algumas pessoas dando interpretação equivocada as minhas postagens, mas cansei de ficar explicando...juro , cansei mesmo... não aguento mais repetir a mesma coisa, sugiro que retorne a algumas postagens anteriores porque se não eu vou ter que repetir de novo o que já disse.
segue o barco...
quanto ao solução para o caso eu não tenho e acho que a maioria aqui também não tem, não sou da área apenas falei como leiga eu e a maioria aqui....
Mas como já fui aluna e tive DIVERSOS professores ao menos posso afirmar com TOTAL segurança que os professores que tinham o respeito dos alunos eram justamente os professores que impunham limites, eu disse LIMiTES... aos (tumultuadores) de plantão. Deixavam claro ou em entrelinhas que eles estavam lá para trabalhar e dar aula e quem não quisesse ver a aula que ao menos deixasse de frequentar a e não atrapalhasse os demais que se interessavam por ele.
Os leigaizinhos , ou os bananas que não faziam nada.. não tinham moral com a ''turma'' suas aulas passavam a ser péssimas e TODOS até quem não era bagunceiro , passava a bagunçar, resultado TODOS PERDIAM COM ISSO!
cansei de ver isso.
E na boa cara, pra mim chega...
me rotule do que bem quiser!
interpretaram tudo errado e não adianta eu ficar aqui falando e falando e falando, vcs vão continuar entendendo errado infelizmente.
foram umas poucas pessoas como a Sara e uma outra que é professora que realmente me entenderam, o resto caiu na pieguice do''coitadinho do pobre aluno revoltadinho de menor que precisa de terapia''
boa tarde.
Mas somente pelo fato de vir aqui uma mulher que é professora , ou seja, é da área da educação falar que concorda com as minhas postagens, significa ao menos que o que eu falei, não é uma completa bobagem.
Fico feliz por isso.
Yulia2, lendo suas respostas acredito que eu deveria ter separado minhas postagens.
Citei seu nome no início da postagem, e fiz breves comentários. Mais adiante fiz questionamentos e citei possibilidades que estavam passando pela minha cabeça, mas me dirigindo a todas as pessoas. Citei a lei de talião como analogia, me referindo que existem muitas formas de lidar com o mesmo problema, não apenas a forma baseada no reativismo.
Ainda sobre o garoto citado na postagem, levando em conta que o relato é totalmente isento e verdadeiro, não escondendo nenhum fato relevante, em princípio, esse aluno apresenta um comportamento machista preconceituoso. Sobre ele ser misógino, levando em conta que não se trata de uma acusação qualquer, e levando em conta que ele respeita suas colegas de classe e a família, isso põe em sérias dúvidas a teoria da misoginia. Em verdade, o problema parece ser exclusivamente com a professora.
yulia2, você postou: "ãh???? cuma??
hahahahhhahahah ora vc nem conhece a professora e já acha que ela é
feminista radical porque?"
-----------------
Salientei que se tratava de uma "possibilidade" que passou pela minha cabeça. Mas, como você bem mencionou, não conhecemos essas pessoas(isso vale tanto para professora quanto para aluno). Nossas opiniões estão levando em conta um relato unilateral, pois ouvimos apenas um lado da história e não sabemos se o relato é isento.
yulia2, eu não afirmei categoricamente que a professora seria uma feminista radical que perseguia o aluno. O que eu disse com todas as letras foi que essa "possibilidade" estava começando a aparecer em minha mente, levando em conta que o problema era direcionado somente com a professora. E também disse que torcia pra isso se tratar de uma possibilidade infundada. Pois, SE fosse realidade, seria muito grave.
Ainda sobre o aluno, em nenhum momento eu afirmei que "nada" deveria ser feito.
Sobre a autoridade da professora, ela já possuí várias medidas a sua disposição para deixar clara sua autoridade. Por exemplo:
-chamar os familiares para uma conversa franca, para que encontrem uma solução.
-Colocá-lo para fora da sala de aula quando o mesmo faltar com respeito.
-Suspendê-lo de forma justificada.
-Em casos extremos a escola tem a possibilidade de expulsá-lo.
-Enviá-lo para uma conversa com a direção do colégio e também com o(a) psicólogo(a).
-Chamar esse aluno para uma conversa franca e, como adulta e professora, tomar a iniciativa diplomática.
-Em se tratando de um menor de idade, seus responsáveis possuem autoridade para encaminhá-lo para uma terapia. E uma boa conversa da professora com seus responsáveis poderia convencê-los da necessidade de uma avaliação psicológica do aluno.
-etc
Mas só demonstrar autoridade não é garantia de que o garoto vá se conscientizar das besteiras em que anda se metendo. A parte psicológica e emocional do garoto também devem ser trabalhadas.
Antes de acusar e tratar esse garoto como misógino (palavra que tem sido banal e levianamente usada por muitas pessoas), todas as evidências e relatos deveriam ser analisados de forma ISENTA. Apontar o dedo sem as devidas informações não passa de "PRÉ-conceito".
Continua...
Continuando...
Sobre a hipótese de um aluno apresentar preconceito em relação aos homossexuais, minha recomendação seria a mesma. E uma avaliação deveria ser feita antes de acusá-lo de homofobia. Poderia se tratar de um preconceito por falta de informação, ou um preconceito de base religiosa, etc.
Falo dessa forma porque já vi pessoas preconceituosas mudarem e reavaliarem suas posições.
Então, yulia2, reafirmo pra você e pra quem estiver lendo este coment que não é minha intenção colocar palavras em sua boca. Se minha mensagem passou essa ideia, peço desculpas. Minha intenção é apenas expressar minha opinião, deixando claro que também respeito sua opinião e dos demais.
Pra finalizar, você afirmou equivocadamente que eu estaria "trollando" ou que seria um "troll". Sugiro que, se tiver disposição, releia minhas postagens de forma isenta e constatará que não sou nenhum "troll"(essa palavra também caiu na banalidade).
Pelo contrário, eu é que já fui trollado neste blog. Já me xingaram em outro comentário, de outra postagem, e tem uma pessoa [Anônimo
22 de novembro de 2012 07:00] que insiste (já é a segunda vez, que eu tenha lido] em fazer referências ao meu "orifício anal". Os comentários desqualificados dessa pessoa anonima nem merecem resposta, pois nem possuem opinião, apenas ofensa.
yulia2, gostei do nosso debate, pois nossas opiniões e ideias foram expostas de forma respeitosa. Abraço.
yulia2/fatima e Sara,
Estava lendo os coments e vocês citaram uma postagem sobre um caso parecido que ocorreu com uma garota.
Não faz muito tempo que frequento o blog e confesso que não tive a oportunidade de ler tal postagem e fiquei curioso.
Gostaria de analisar a postagem para dar minha opinião. Vocês lembram o título da postagem para que eu possa fazer uma busca no blog? Ou se puderem disponibilizar o link seria de muita ajuda.
Grato.
Luci [Anônimo 22 de novembro de 2012 12:13]
Eu chamo de feminista radical aquela pessoa que se utiliza do movimento para colocar pra fora suas mágoas, ressentimentos, frustrações, ódios disfarçados de ativismo. Utilizando-se da desculpa de estar defendendo a causa do movimento.
A seguir, uma situação hipotética para exemplificar o raciocínio:
-----------------------------------
Peguemos um exemplo hipotético de um aluno que apresenta comportamento supostamente machista, ele estuda na classe de uma professora autointitulada feminista. Ao invés dessa professora orientá-lo e abrir sua mente para que ele perceba que superioridade de gênero é uma besteira, ela se irrita, se ofende e cai no reativismo, começa a perseguir esse aluno, utilizando-se do poder do seu cargo. Nessa situação hipotética eu a consideraria uma feminista radical, ou uma pseudo-ativista, pois coloca seus preconceitos e ódios acima da causa da igualdade de direitos. Pior, baseia seu ativismo e filtra tudo com base em seus próprios preconceitos e ódios.
-----------------------------------
Sobre esse caso relatado na postagem, vou deixar claro e com todas as letras mais uma vez: passou pela minha cabeça a possibilidade da professora ser uma feminista radical perseguindo o aluno. Levando em conta que o aluno parece não ter problemas com suas colegas (garotas) e familiares mulheres. Ou seja, ao que parece, seria um fato isolado com a professora.
Enfim, repito com todas as letras, foi uma possibilidade que passou pela minha mente levando em conta o fato do problema parecer ser exclusivo com a professora e também a falta de uma maior quantidade de dados para analisar, incluindo a versão do garoto.
PS: Não preciso e muito menos me utilizo de discurso machista tolo para validar ou deixar de validar opiniões alheias. Apenas exponho minha opinião e tento respeitar as opiniões alheias. Minha opinião nada tem a ver com a da tal pessoa que você citou.
Acredito que a validação ou não de uma opinião ocorra por si só, com base nos argumentos(ou na falta de argumentos) apresentados na mesma.
PS2: Ao que parece a palavra machista também caiu na banalidade, sendo levianamente utilizada por muitas pessoas.
Abraço.
Presto meu alinhamento com o que "Ateu e Pacifista" postou sobre a autoridade da professora, assim como a da possibilidade de mudanças (ressaltando de quem estamos falando, um individuo em processo).
Contudo, no caso que citou sobre feminista radical, eu discordo. O conceito apresentado não pode se enquadrar como feminismo, pois feminismo é racional e deu o exemplo de uma pessoa emocionalmente descontrolada e inapta para exercer a função em que esta.
Também não concordo que estejamos banalizando o machismo. Há alguns momentos que vejo mulheres usando a palavra de forma banal? Sim, mas normalmente são pessoas que desconhecem o significado pleno da palavra, com algum dialogo se resolve isso.
Ateu Pacifista as postagens q citei ocorreram em OUTUBRO desse ano, e foram muito polemicas porque se referiam ao FEMEN, nem quiz citar o nome da garota, pq até agora não consigo entender o porque dela ter despertado tanto ódio, ainda mais de mulheres que se dizem feministas como ela mesma se autointitula (a garota), e foram duas postagens sobre esse assunto, e eu mesma participei de uma reunião ocorrida na Rosa Luxemburg onde essa garota esteve com o único objetivo de aprender mais sobre o feminismo, mas infelizmente foi tratada de maneira até cruel por muitas feministas q ali estavam, com a excessão da Lola q como sempre foi extremamente justa e sincera com a garota, muito embora tb ela (Lola) não aprove o Femen, mas nem por isso foi desrespeitosa com a menina, o q não se pode dizer de muita gente q postou comentários aqui.
Como vc podera ler, o passado dessa garota era lembrado a todo instante até um dossiê sobre essa garota foi feito, o que me lembrou demais o que ocorre em casos de estupros, quando a vida da mulher é vasculhada a procura de indicios de que ela tenha merecido de alguma forma o crime a que foi submetida.
Não concordo com a posição da maioria das comentaristas nesse assunto, e agora ao ver toda a empatia q esse garoto misogino recebeu fiquei mais chocada ainda.
Para o celerado que falou em "encheção de linguiça de humanas"...
Responda, caro livre de humanas: para você escrever suas baboseiras, usou o quê? Uma equação ensinada (ou decorada) na aula de matemática? Ou a língua portuguesa, ensinada a você na infância por um pedagogo ou pedagoga? Numa negociação ou viagem internacional, as pessoas podem ir além dos gestos e falar idiomas estrangeiros graças a profissionais de...? de...? Ah, deve ser veterinária!!!
Se vc precisar defender seus interesses legais ou tiver problemas com a justiça, vai procuar... um ótimo dentista!!!
Economia, administração e marketing, entre outros, fazem rios de dinheiro rolar (a única medida de valor para os científicos "de verdade" - não os culpo, pois outras são sutis demais para cérebros de constituição frágil). E são classificadas como... pasme!!! ... como ciências... como ciências... Não, não vou contar!!! Sua rede neuronal vai entrar em curto!!!
Ainda sobre o garoto citado na postagem, levando em conta que o relato é totalmente isento e verdadeiro, não escondendo nenhum fato relevante, em princípio, esse aluno apresenta um comportamento machista preconceituoso.
______________________
sim ... e????
até lá ela faz o que com ele?
fica passivamente recebendo seu desrespeito e discriminação? é isso?
até ele resolver algum dia fazer terapia, isso é um questionamento que eu fiz la atras e o senhor não respondeu.
''Em verdade, o problema parece ser exclusivamente com a professora.''
é MAIS OU MENOS isso, diria que ele tem e terá problemas com qualquer mulher que ocupe alguma posição permanente ou temporária mente (acima) dele.
afinal, ele não a respeitará POR SER MULHER como ele já disse, ele e qualquer outra professora , ou uma futura chefe.
Ele não admitirá receber ordens de QUALQUER mulher seja qual for o cargo que ela ocupe.
Engraçado como vcs tentam relativizar e diminuir o ato de desrepeito e discriminação desse garoto, chegar numa professora e na cara dela falar isso é de um total e PROFUNDO desrespeito e desprezo a ela.
Ele ser ou não ser misógino NÃO diminui o seu ato. o estrago já foi feito no meu ponto de vista.
Tudo o que posso desejar a essa professora é sorte e que ela consiga dar a volta nisso da melhor maneira que ela puder.
''Mas, como você bem mencionou, não conhecemos essas pessoas(isso vale tanto para professora quanto para aluno).''
não conhecemos as pessoas, mas já sabemos como o aluno vai proceder ou já está procedendo com ela que com já foi dito se vc leu o texto postado pela professora , ela conversa com o aluno e ele fala
( NÃO VOU TE OBEDECER PORQUE VC É MULHER.).
pelo que vejo aqui , somente eu e a sara estamos tendo empatia pela professora, deve ser HORRIVEL vc ouvir o que a professora ouviu... ouvindo que será discriminada por ser mulher, eu acharia péssimo, nem saberia o que fazer...
a maioria aqui ficou em cima do muro e no velho lugar comum de culpar os pais , a mãe , vizinhos, blogs misoginos...
mas vamos falar a real, eu tenho pai e mãe ULTRA MACHISTAS e nenhumas dessas idéias tóxicas me contaminaram... não faltou empenho deles e eu resisti desde sempre... então, pera lá... é influencia da familia até a página dois.... o resto é com vc!
e alguns aqui resolveram tomar as dores do aluno que resolveu que vai discrimina-la. Sinceramente, não acredito mais que ele seja um indivíduo em formação.
pois ouvimos apenas um lado da história e não sabemos se o relato é isento.
_____________
já está colocando em dúvida o relato da professora?
a princípio acredito em tudo o que é postado no blog da Lola e ela não seria irresponsável de divulgar uma postagem dessa se ela não tivesse certeza de sua veracidade.
vc está tendo o mesmo comportamento que todos apresentam quando mulher se queixa que assédio..
''ah , será que ela não ta inventando não?''
também ela provocou né?
ah mentira, pra mim ela gostou ''...
ou seja, por mais que fique claro que a mulher foi a vítima ou de assédio ou discriminação e etc...
SEMPRE a sua palavra será colocada em dúvida. sempre será questionada.
Ademais meu caro, porque a professora inventaria isso? o que ela ganha com isso? Levantar uma hipótese absurda dessa evidencia o seu desespero em livrar a cara do ''pobre coitado do aluno revoltado de menor''.
Acho que com o esgotamento dos seus argumentos vc começou apelar para o TRIVIAL, duvidar do relato da professora.
INVALIDAR o post da Lola sob o argumento pífio de que ela apenas postou o relato da professora sem saber o relato do garoto..
mas por mais que soubessemos o relato do garoto AINDA PERGUNTO...
É JUSTIFICÁVEL que o aluno DISCRIMINE ELA POR SER MULHER?
não me venha com (ah e se isso não for verdade ela pode ter inventado..)
por favor...
''-chamar os familiares para uma conversa franca, para que encontrem uma solução.
-Colocá-lo para fora da sala de aula quando o mesmo faltar com respeito.
-Suspendê-lo de forma justificada.
-Em casos extremos a escola tem a possibilidade de expulsá-lo.
-Enviá-lo para uma conversa com a direção do colégio e também com o(a) psicólogo(a).
-Chamar esse aluno para uma conversa franca e, como adulta e professora, tomar a iniciativa diplomática.
-Em se tratando de um menor de idade, seus responsáveis possuem autoridade para encaminhá-lo para uma terapia. E uma boa conversa da professora com seus responsáveis poderia convencê-los da necessidade de uma avaliação psicológica do aluno.''
tudo isso que vc citou , eu citei PELO MENOS uns TRES ITENS dessa lista LÁ PARA TRÁS.... LEMBRA???
sobre seu ULTIMO ITEM...
isso vai depender TOTALMENTE dos pais!!! como são os pais desse garoto? chucros? ou não? vão ouvir essa sujestão , ou não? ela vai estar praticamente nas mãos deles!
Quanto a chamar ele pra uma conversa, ela já vez isso com ele e ele disse ( não te obedeço porque vc é mulher...)
ah tá vc colocou em dúvida o relato da professora né?
O que ela tem que fazer? conversar com ele de novo? e de novo?
ela é professora e não terapeuta.
se não ela não lecionava e estaria em outra profissão.
No mais cara, tudo o que vc falou acima eu também já disse em outras palavras (menos a terapia..)
então , eu não estou entendendo mais nada aqui.
Pra finalizar, você afirmou equivocadamente que eu estaria "trollando" ou que seria um "troll". Sugiro que, se tiver disposição, releia minhas postagens de forma isenta e constatará que não sou nenhum "troll"(essa palavra também caiu na banalidade.
_________________
te chamei de troll porque vc estava vitimmizando por demais um garoto que já não é mais criança, que tomou a decisão , espero que por hora, discriminar uma professora por ser mulher.
trantando quase como se fosse o santo e quem o criticasse como radicais... mas retiro o termo troll.
agora, gostaria que vc me relesse
tirando o emprego de alguns termos fortes que eu usei, a ESSÊNCIA não muda.
LÁ ATRAS EU DISSE...
''Por bem menos , muito menos que isso no meu tempo de colégio a professora dava zero, suspensão, ponto negativo e até croque na cabeça! ( não concordo com o último método é claro..) mas com os demais, sim!''
e quando falei dar zero em trabalhos, quis dizer que é possivel que ele RECUSE a fazer o trabalho que ela pediu, afinal ele não vai obecer ela por ser mulher não é mesmo. o que acontece com qualquer aluno que não faça trabalho? acho que não preciso dizer.
PS: estou no CAMPO das hipóteses.
no mais , sobre a sua lista de possibilidades da professora , é também uma MANEIRA dela PRESERVAR seus limites com ele e sua autoridade e concordo com a maioria das pontuações.
ps2: vcs tem problemas com a palavra autoridade???
vcs tratam como se fosse uma coisa negativa, pejorativa... e não tem nada demais nisso, é a conquista da pessoa , ela fez por merecer... trabalhou estudou para está no cargo em que está ...
significa poder de mando, mas também significa ''pessoa que tem CRÉDITO''
Oi Sara, agradeço pela atenção e por informar detalhes sobre a postagem para que eu pudesse encontrá-la e lê-la.
Bom, encontrei estas postagens:
-MOMENTOS DE TENSÃO NUMA PALESTRA
-FEMEN, UMA FRANQUIA DO (NEO)FEMINISMO
-MINHA OPINIÃO SOBRE O FEMEN
Procurei ler com muita atenção para não acabar me equivocando na hora de comentar. Devo dizer que minha opinião em relação ao Femen é muito parecida com a opinião da Lola.
E também concordo plenamente com a forma como a Lola agiu com a líder do Femen Brazil, ou seja, debatendo/opinando de forma sensata, educada e sem hostilidade.
Depois que encontrei as postagens eu percebi que já tinha as visto no blog, mas não tinha chegado a ler, pois abordavam sobre o Femen, e confesso que não o considero um movimento sério.
A partir do meu ponto de vista, tenho os meus "dois pés" muito atrás em relação ao Femen. Tenho sérias dúvidas sobre seus reais objetivos e quem realmente está por trás desses objetivos.
Nunca me aprofundei muito sobre o Femen por puro desinteresse sobre a forma como agem e também a baixa capacidade argumentativa/informativa que pude notar quando li sobre o mesmo. Como a Lola bem disse, as propostas do Femen não ficam claras.
Sobre a hostilidade sofrida pela líder do Femen Brazil, discordo totalmente desse tipo de atitude hostil. Entendo que o passado no qual ela supostamente simpatizava com causas neo-nazistas e também a própria postura do Femen possam desagradar muitas(os) feministas, mas não justifica hostilidade gratuita.
Uma vez que a líder do Femen Brazil se propôs a participar da reunião, isso poderia indicar que, talvez, estivesse disposta a aprender e a tornar o Femen Br um movimento sério. Embora eu não ache que o Femen (matriz) aprovaria uma "união" e trabalho em equipe com outros movimentos realmente sérios.
Sobre esse caso, da líder do Femen Br, e o caso do garoto citado no relato desta postagem, são situações completamente diferentes. Também deve-se levar em conta que a líder do Femen Brazil já é uma adulta dona do seu nariz, enquanto que o garoto da postagem ainda é apenas um adolescente de 15 anos.
Sobre o conselho que a Lola deu para que a Sara Winter se desligasse do Femen, eu também daria esse conselho. Realmente tenho muito receio em relação aos verdadeiros objetivos do Femen e seu neo-feminismo.
Sobre o que seria esse neo-feminismo, acredito que aquela foto da mulher com a foice na mão direita, segurando testículos cortados na mão esquerda simboliza bem a essência desse "movimento". Em minha opinião, NEO-feminismo e radicalismo andam lado a lado.
Isso sem contar o preconceito do Femen em relação as mulheres com sobrepeso. Além disso, não é de hoje que tenho lido sobre supostos ideais eugenistas presentes no Femen.
Sinceramente não sei se essas informações sobre o Femen procedem ou não. Mas a entrevista que li da Bruna Themis, ex número 2 do Femen Brazil, me deixou ainda mais "cabreiro" em relação ao movimento.
Devo ressaltar que achei muito legal por parte da Bruna questionar a si mesma se era realmente feminista ou se seria, em verdade, humanista. Já fiz esse tipo de questionamento quando me autointitulava um ativista do LGBT. Notei que meus ideais eram muito mais abrangentes e não se limitavam somente as causas dos homossexuais.
Hoje em dia não me considero parte de nenhum movimento, também não me considero um ativista, tento apenas expor minhas opiniões e defender a igualdade e a convivência pacífica, tento ficar livre de rótulos e limitações ideológicas.
Abraço.
Mas só demonstrar autoridade não é garantia de que o garoto vá se conscientizar das besteiras em que anda se metendo. A parte psicológica e emocional do garoto também devem ser trabalhadas.
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Como já disse e vc sabe muito bem disso...
terapia DEPENDE dele e de seus pais!
ninguém obriga ninguém a fazer terapia se a pessoa não quiser.
''Antes de acusar e tratar esse garoto como misógino (palavra que tem sido banal e levianamente usada por muitas pessoas)''
Que não seja misógino então... supondo que não seja, isso não diminui o seu ato de desprezo e desrespeito gratuito dirigido a professora.
''todas as evidências e relatos deveriam ser analisados de forma ISENTA.''
mais uma vez colocando em dúvida o relato???
espero que não...
''Falo dessa forma porque já vi pessoas preconceituosas mudarem e reavaliarem suas posições.''
também já vi.
espero que o tal garoto reveja seus conceitos, até lá... a professora e o colégio tem que tomar as providencias que vc listou acima...
enfim é isso.
abraços.
yulia2,
Pra finalizar minha participação neste tópico, pois acredito que eu tenha conseguido expressar o que penso sobre o caso, gostaria de ressaltar, novamente, que não tenho intenção de qualificar ou desqualificar opinião/mensagem/post de ninguém.
Sobre o relato da professora, eu apenas falei sobre minhas dúvidas provenientes da falta de informação. E deixei claro, acredito eu, que minha opinião estava limitada pela pouca informação, pois encontra-se disponível apenas um breve relato. Não conheço nem professora nem aluno, assim como não tenho conhecimento da versão do aluno, também não conheço os responsáveis do garoto.
Quando citei que não tinha certeza do relato ser totalmente isento, isso é muito simples. Nossas crenças e também nossas emoções podem facilmente influenciar na forma como vemos/interpretamos um problema, prejudicando a isenção total na avaliação. Isso pode acontecer com todas as pessoas, inclusive eu, você ou qualquer outra pessoa que comenta no blog.
No mais era isso. Respeito sua opinião. Confesso que fiz criticas aos seus comentários motivado pelo incomodo (me deixei levar pelo reativismo) que certas expressões que você tinha usado para se referir ao garoto tinham me causado. Não achei legal se referir assim de um garoto de 15 anos que nem conhecemos.
Bom, é isso, opinei com base na informação disponível e também pratiquei um pouco de "achismo" por desconhecimento de mais informações. Encerro aqui minha participação nesse tópico...
Abraços a todos, nos vemos em outros tópicos...
"Eu chamo de feminista radical aquela pessoa que se utiliza do movimento para colocar pra fora suas mágoas, ressentimentos, frustrações, ódios disfarçados de ativismo. Utilizando-se da desculpa de estar defendendo a causa do movimento."
Por que usar levianamente de um termo que você aparentemente desconhece? Ou você se informa melhor sobre o significado de feminismo radical, ou inventa outro termo pra definir essa pessoa magoada e frustrada que você quer caracterizar.
Luci
''Não achei legal se referir assim de um garoto de 15 anos que nem conhecemos.''
não é porque eu não conheço o garoto que eu vou ignorar seu ato discriminatório.
Não coloco em duvida o relato da professora.
Não é porque somente tem o relato dela aqui que colocarei em descrédito. È muito fácil e comodo.
Como já disse a Lola não postaria isso se não fosse verdade.
um abraço
Alguns dias atrás a professora de sociologia da mesma escola chamou esse aluno para conversar em particular, para justamente tentar descobrir qual era o problema e tentar achar uma solução. E o aluno disse que ele odeia a escola e os professores, mas não todos, somente as mulheres! E que ele não admite ter que nos obedecer, e isso está fazendo com que ele guarde um grande ódio dentro dele.
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parece que esse aluno é um reincidente...
já tinha feito isso em outro colégio...
interessante...
Pessoal: parem de falar em "expulsar" aluno! Isto é expressamente proibido.O aluno pode ser transferido para outra escola. Suspensão seria possível neste caso por ser uma escola particular! Nas escolas públicas nem suspender pode. O que os militantes dos partidos políticos(sim as SECs e SMEDs são compostas por ex-professores filiados ao(s) partido(s) que está(o) no poder) e os juízes sugerem quando ocorre uma agressão, depredação ou roubo numa escola pública é que se faça um projeto educativo e pedagógico!!! Muito sensacional!!!!Hahaha!!!!!
Como se o que os professores estivessem fazendo nas escolas fosse o que? Diletantismo? Em Viamão uma vice-diretora foi punida pelo MP por ter mandado um aluno pintar as paredes da sala de aula que pichara. Outra diretora teve que chamar de volta à escola o aluno que fora suspenso, pois a SEC(cujo titular era o atual prefeito de Porto Alegre) alegou que é proibido suspender alunos.
Fica fácil entender por que tem tanto aluno desrespeitando e agredindo principalmente as professoras, já que homens são muito raros no magistério(eles se concentram principalmente nas escolas técnicas, onde a clientela é menos problemática). Eu já tive aluno que cometeu asssassinato na festa junina de outra escola!!!! Evidente que tem alunos machistas e misóginos!! Os assassinos de mulheres já foram estudantes!
O fato dele respeitar as colegas é muito simples!! Todo machista e agressor de mulheres só conseguiu chegar ao relacionamento por que para conquistar uma mulher tem que ser atencioso e carinhoso. depois do objetivo alcançado é que eles passam a controlá-las a agredi-las,a proibí-las de trabalhar, a deixa-las em cárcere privado e a assassiná-las caso elas não os obedeçam!
"Todo machista e agressor de mulheres só conseguiu chegar ao relacionamento por que para conquistar uma mulher tem que ser atencioso e carinhoso. depois do objetivo alcançado é que eles passam a controlá-las a agredi-las,a proibí-las de trabalhar, a deixa-las em cárcere privado e a assassiná-las caso elas não os obedeçam!"
Isso é muito muito verdade! Homens machistas e abusivos são muito charmosos, românticos, carinhosos, quando querem conquistar uma mulher. Geralmente só depois que ele a tem presa em um casamento/relacionamento que ele começa a mostrar sua verdadeira face e a colocar as garras para fora. Quando a mulher se dá conta muitas vezes já é tarde demais.
Alguns sinais de um homem abusivo são:
.Ciúmes
.Possessividade
.Controlador
.Complexo de Superioridade
.Manipulador
.Turbilhão Romântico
.Oscilações de Humor
.Sexualmente Abusivo
Se você estiver com um homem que tem uma dessas características ele é muito perigoso, duas é além dos limites, todas elas é letal. Fuja! Procure ajuda. Não permaneça com ele. Você não tem o dever nem o direito de permanecer. É a sua vida que está em jogo. Lute por ela!
Sério, estão complicando o que é simples.
Eu faria duas coisas, primeiro eu conversaria com ele, tentaria REALMENTE entender o que se passa, a origem da misoginia dele.
Depois como "punição educativa", mandaria ele fazer uma pesquisa em duas semanas sobre o feminismo aplicado aos conflitos dele sob a seguinte égide: Se ele tiver sucesso(haverá uma prova oral em cima da própria pesquisa para garantir que ele REALMENTE pesquisou), ganha dois pontos na média.
Se falhar, perde 3.
Trata-se apenas de estender a mão direita a ele e segurar um machado com a esquerda, depois fazê-lo evoluir "na marra".
anon das 12.00hs fugir de um homem com essas caracteristicas não é tarefa facil, até mesmo os meios para q vc subsista em uma fuga são prevenidos por esse tipo de homem, é muito mais complexo q isso q vc recomendou, seria até bom se fosse facil assim, mas a realidade é q não é.
Desaparecer do mapa sem deixar nenhum vestigio é coisa da ficção não da nossa realidade.
Sei q as intenções de quem aconselha assim são as melhores mas não são factiveis, se o desejo de sobreviver é real, meu conselho é tentar aprender com esse tipo de homem, com o tempo isso se torna possível, e aprendemos a manipula-lo tanto quanto eles nos manipulou, o confronto no geral, pela violencia desse tipo de homem acaba quase sempre no q pode ser de pior para mulher.
A mulher é o animal mais evoluido do planeta, o mundo civilizado gira em torno das mulheres, o final de todo animal q nao evolui é a extinção, os homens só nao s extinguem pq exist uma porcentagm pequena de homens evoluidos e os restantes nos servem como reprodutores e cães d guarda .Basta olhar os noticiarios, as sociedades mais violentas e injustas são machistas.um irmão meu por muito tempo foi machista q sofria horrores em relação as mulheres pq ele queria q as namoradas fossm submissa e ai começava-se uma guerra entre els, ele tntou meninas novinhas e piorou muito e ele detestava saber que eu, a irmãznha dele era bm sociavel e independente.Ao contrario dele que não sabia vestir as meias sozinho, um zero a esquerda, hj ele mudou muito, prefere até q as mulheres mandm e tudo fica na boa.
A mulher é o animal mais evoluido do planeta, o mundo civilizado gira em torno das mulheres, o final de todo animal q nao evolui é a extinção, os homens só nao s extinguem pq exist uma porcentagm pequena de homens evoluidos e os restantes nos servem como reprodutores e cães d guarda .Basta olhar os noticiarios, as sociedades mais violentas e injustas são machistas.[2]
\essa frase ta irretocavel , parabens penso igual anon 23.29 \0/
"Um trauma que eu tenho - que realmente me deixa louca - é o fato de muitas mulheres só gostarem de homens mais velhos.
Sabe, dizem que mulheres amadurecem mais rápido, mas não sei o que havia, sempre me achei dentro da média delas, ainda assim, sempre fui preterida por mais velhos. E não falo dois ou três anos, falo de dez ou vinte."
Além das tradicionais apelações emocionais para defender machistóides(só porque é um adolescente)ainda temos um festival de machismo feminino.Pior do que mascus é mulher acreditando em falácias machistas e reforçando-as.Tanta luta para se combater o mito da beleza,para se combater esse "direito" que os homens acham que tem de sempre exigir mulheres jovens e bela,e vem uma guria alegar que é um "fato" e "escolha feminina" a manipulação do desejo feminino para aceitar homens mais velhos (e nunca exigir beleza e juventude no homem,ou seja,ELES PODEM DESEJAR,NÓS NUNCA)
Resumindo: não temos direito á infância( amadurecemos mais cedo) nem direito á envelhecer em paz( se não tomarmos cuidados,seremos trocadas por "novinhas")
E ainda dizem que o machismo feminino tem que ser racionalizado e perdoado...tá legal!!
Que comentário imbecil.
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