quinta-feira, 3 de novembro de 2011

GUEST POST: PAREÇO JOVEM DEMAIS

Vitória, uma estudante de História de 19 anos, me enviou este relato sobre um preconceito que ainda não tratamos aqui: como é parecer sempre mais jovem, ainda mais num período conturbado como a adolescência?

Tenho ol
hos azuis, sou loira, magra, branca. Pelos padrões da sociedade eu me encaixaria perfeitamente no "modelo", não teria nenhum problema, estaria tudo certo na minha vida, certo? Não. Eu sofro preconceito todos os dias. Sofro preconceito por ser pequenininha. Deixe-me explicar: sempre pareci mais nova do que sou. Quando tinha 13 anos, achavam que eu tinha 10, quando tinha 15 (aquele ano horrível, o primeiro colegial) achavam que eu tinha 12... hoje tenho 19 anos e acham que eu tenho 15.
Vocês imaginam o que era (e o que é) para uma pré-adolescente "estar presa" num corpo de criança? Todas as minhas amigas já haviam ficado menstruadas (eu só fiquei com 16), já estavam desenvolvendo seios, bunda, enfim, um corpo, e eu lá, estagnada, com cara de "anjinho". Todas elas também já ficavam com os meninos da sala, conversava
m entre elas sobre isso, e lá estava eu de fora do assunto, pois era muito "neném" pra participar de uma conversa dessas. Pois isso era um tremendo preconceito, já que eu nunca fui menos inteligente ou capaz do que qualquer uma delas!
Nunca vou esquecer de um dia que fui numa festa de 15 anos, e eu era uma das
15 meninas que seguravam a vela, dançavam a valsa e todas essas coisas de festas de debutante. Primeiro, eu não cabia no vestido, tive que ajustar um monte para fazer caber em mim (o tamanho P era grande demais!), depois, tive que colocar um bojo no lugar do sutiã, pois meu peito não enchia o vestido (tudo isso já me fez querer chorar, me enfiar num buraco, morrer, sei lá). Chegando na festa, minha "dupla" era um menino de 10 anos, primo de aniversariante (viva!). E, por fim, o fotógrafo não entendeu quem eu era e me colocou junto com as crianças da festa na hora da foto. Eu sei que é uma história bem boba, mas na hora eu dei muita importância pra isso. Vejam, foi A festa mais falada da turma, e lá estava eu ridicularizada pelo fotógrafo (e pelos olhares e risinhos de graça enquanto eu passava).
Eu vivo esse tipo de situ
ação até hoje. É sempre horrível não ser tratada como você merece, e eu sou tratada todos os dias como alguém de 15 anos, e pior, por pessoas que me conhecem. São amigos, familiares, conhecidos, que não conseguem entender que a imagem não é o que conta. E eu tentava tanto, tanto, me encaixar dentro dos padrões! Brigava com minha mãe para achar "A calça jeans" mais moderna, bonita, pagava uma nota, ajustava... e ninguém reparava, pois nada era o bastante, eu podia me vestir com a roupa mais madura, me maquiar, cortar o cabelo, falar palavrão, ler demais, ser inteligente -- que sempre iriam me tratar como a criança que eu aparentava. Só de pensar nas horas que fiquei na frente do espelho olhando meu corpo, tentando pensar em jeitos de ficar mais de acordo com a idade, me deixam muito triste. Tudo que eu me fiz, tudo que fiz minha mãe passar, o tanto que chorei, que deixei de aproveitar. Antes eu ficava brava, irritada, agora ando ficando triste, deprimida.
Eu achava que
na faculdade ia ser diferente, as pessoas iam entender, enfim, agora eu tenho 19 anos... mas não! Na faculdade anda sendo pior ainda! Eu nunca tive namorado. Nunca! Sempre quis, nunca consegui. Sei que é falta de autoestima, mas aí já é pedir demais, né? Além de sofrer preconceito todos os dias, ainda tenho que ligar o "sou mais eu" e sair dando em cima de tudo e todos?
Tocando em outra
questão de preconceito: eu, como nunca ficava com ninguém, tinha fama de lésbica! Ah, então é assim! A pessoa é reprimida e ridicularizada, não tem coragem nem de falar com os meninos (que riam da minha cara) e por isso é vista como lésbica. Bonito, muito bonito.
E, saindo da questão amorosa, tem ainda o problema profissional. Não sou leva
da a sério! Fui numa entrevista de emprego e o cara (nossa, nem quero pensar nesse ser) simplesmente riu (riu!) na minha cara: "Achei que você tivesse 18 anos!" Eu disse que tinha, ele continuou rindo e me despachou de lá rapidinho. Pra dar mais exemplos, tem também o eterno problema da praia (eu pequeniníssima e minhas amigas mulherões), do bar (só pedem o meu RG), da balada (idem), da aula de autoescola (autoexplicativo), são infinitos!
Lola, quis escrever esse relato para falar que não são só as pessoas negras, gordas, homossexuais, narigudas, orelhudas, testudas, barrigudas, olhudas, bocudas, enfim, todas que por algum motivo estão fora do padrão, que sofrem preconceito. Nós, os pequenos, sofremos também! É incrível como, pra se sentir bem nessa sociedade, tem que se encaixar em tantos, tantos padrões... E reiterando: é preconceito, sim! Preconceito é receber tratamento diferenciado, é não ser levado a sério, é não ter tato com o outro. É muito, muito chato. Às vezes não tenho vontade de sair de casa. Mas são blogs como o seu, Lola, que andam me fortalecendo. Foi através de textos seus que fui entendendo o quão absurda é essa situação de preconceito, e só isso para deixar mais tolerável esse mal que vivo diariamente. Não-perfeitos, uni-vos!

160 comentários:

Escarlate disse...

Eu nem sei como deve ser isso, sempre tive o problema inverso, o de ser alta pra caramba. Mas com essa moda de misses e modelos altíssimas eu não sofro mais com isso.
Como sempre, aparece um infeliz querendo deixar a gente triste pra ver se consegue sorrir com a desgraça alheia. Mundo de merda.

Anônimo disse...

Não é o meu caso, tenho 1,73 de altura e corpão dentro dos padrões, mas uma das minhas melhores amigas viveu e vive exatamente a mesma situação.

Eu a conheci no Ensino Médio, no 1º ano, e confesso que, quando a vi, achei que ela estava na sala errada.

Ela tem 1.46 de altura e e totalmente magrinha (pesa 37 kg). Tinha corpo de criança (além de não ter peito e bunda, não desenvolveu quadril, cintura, curvas em geral).

Siceramente, ela aparentava ter 9 ou dez anos. Todos a achavam, "uma gracinha" (ela odiava), ainda mais por ser japonesa... A irmã dela, 4 anos mais nova, parecia muito mais mulher.

Hoje, ela faz medicina e mudou muito pouco. Deixou de usar franjinha, usa make, saltão. O corpo, em si, continua de criança. Assim como o rosto. Mas ela conseguiu superar alguns bloqueios colocados especialmente pelos menininhos babacas do nosso ensino médio. Ela já namorou e fica com muito mais caras do que eu (que namoro o mesmo há anos).

Quando saimos juntas, as pessoas até estranham pq eu tenho uma amiga tão mais nova, mas é claro que não ligo. Sei a pessoa maravilhosa - inclusive fisicamente - que ela é, e o quanto é inteligente, educada, sensata, divertida!

Conselho pra amiga do guest: fique perto de pessoas que enxergam mais que a aparencia. Pode ser difícil encontrá-la, mas elas existem.

E ao cara da entrevisa, que babaca!

Anônimo disse...

Bem, até hoje dizem que eu tenho 15 anos, mas isso nunca me incomodou.Tenho 22 agora, mas sou alta, tenho 1,72. O problema é que sempre fui magra de mais e sem peito nenhum!Era imensamente ridicularizada na escola por isso, tbm já insinuaram que eu era lésbica por não ficar com ninguém, mas po, eu não tinha auto-estima nenhuma!Acahava que garoto algum iria gostar de mim, ateh pq eu sempre fui "altiva", não era meiguinha, odiava joguinhos de sedução. E nessa maldita fase da adolescência, ter peito e bunda é muito "importante".
Mas sabe de uma coisa?Depois, com os anos, fui me perguntando se eu só não me focava nas experiências ruins e esquecia das boas. Eu me achava tão feia que achava que todos pensavam o mesmo sobre mim! Havia vários garotos que gostariam de ter ficado comigo, mas eu já os repelia com minha brutalidade por achar que eles estavam me zuando!Teve até um dia que uma amiga minha disse que o colega dela perguntou da "loirona alta" que andava com ela, e eu achei que ele só estava tirando uma com a minha cara!,rs.
Comecei a notar que eu me via muito distorcidamente tambpem, não era só os outros, eu era muito complexada!Será que não é o mesmo que acontece com vc? Há muitos rapazes que gostam de mulheres pequenininhas. procure comunidades no orkut sobre isso e vc achará várias! Algo que me ajudou, sobre meus seios pequenos, foi procurar no orkut comunidades sobre isso e ver que tem milhões de caras que acham melhor seios pequenos aos grandes!
E outra, vc ainda está se desenvolvendo!Comecei a encorpar com 18 para 20! Sempre tive as pernas bonitas e o bum bum tbm, mas era muito magra. Hj engordei e to um avião!rs.
É sério, eu sei que tudo isso dói muito, passei por experiências horríveis (uma vez teve um concurso de "a garota mais bonita da sala" e nem meu nome colocaram!), mas tudo isso passa!Hoje eu me vejo completamente diferente e me amo! tente se ver diferente tbm!
Abraço, Dayane.

Joyce Oliveira disse...

Eu também passo por isso.
Tenho 23 anos, estou na segunda faculdade e ainda tenho que ficar mostrando RG. Não só em balada, barzinho e cinema (até pra filme de 12 anos já pediram), mas pra amigos também.
Só não me dão menos de 17 anos hoje em dia, pelo fato de que estando na faculdade é o mínimo de idade que se exige. Mas a frase que mais escuto é: "Nossa, tão novinha e fazendo faculdade", "Nossa, tão novinha e trabalhando!", "Nossa, tão novinha e [insira o que você quiser aqui]".
Tenho dificuldade em lidar com clientes (sou técnica de hardware), principalmente gente arrogante e que se acha superior. Sempre pedem pra falar com o meu pai (que é meu chefe) achando que eu sou criança e não vou saber resolver. Isso me fez não gostar tanto de lidar com clientes. Prefiro fazer o meu serviço de bancada, e deixar com ele a tarefa de fazer entregas e contatos pessoais.
A minha primeira faculdade é de Letras, e um pouco do que me fez desistir de lecionar foi o fato de ser vista como inferior por muitos "colegas" de profissão. Na época de estágio, eu tinha que apresentar todos os dias a minha ficha de permissão para o inspetor de alunos, que questionava a falta de uniforme. E a professora que me orientava fazia piadinhas sobre eu ser a musa dos alunos, porque parecia com eles, era novinha e podia namorar um deles. Eram crianças de 6ª/7ª série.
É muito ruim esse tipo de tratamento, que te descredencia de qualquer habilidade ou competência pela sua aparência, idade ou seja lá o que for.
É muito difícil existir nesse mundo sendo você mesmo.

Arlequina disse...

Eu sempre tive corpão, mas o pior é que tenho cara de criança. Então, quando estou com roupas de frio, tem um monte de gente que ainda me dá 16 anos, quando tenho 20. Quando eu era pequena, eu parecia mais velha, porque menstruei cedo e fiquei com corpão. Mas a minha cara É de criança. Acho que não é nem de longe tão pesado quanto o preconceito que você sofre, mas olha, eu também já sofri com isso.
Fora os caras que tinham tara em mim por causa da cara de criança e o corpo de mulher. Ódio.

Foda que a sociedade cobra o tempo todo que precisamos parecer jovens, eternamente jovens. Mas é 'eternamente com 18 anos' e só pra ser bonita. Que isso atrapalha em um monte de outros aspectos... atrapalha.

Boa sorte moça! Você faz História onde?

Anônimo disse...

A Tiazinha tem 1,50 de altura, a Shakira 1,55! tem uma garota que trabalha aqui comigo que tem 1,48 e arrsa no Pole Dance! Altura ão quer dizer nada!Tire isso da cabeça ;)!

Hel disse...

Vitória, você já toma anticoncepcional?

Eu tenho 1,55 de altura, também menstruei tardiamente com 16 anos, e foi aí que descobri que eu tenho ovários micropolicísticos, que zoaram os meus hormônios. Me receitaram anticoncepcional como tratamento, e de repente eu engordei, criei mais corpo, hoje em dia me sinto muito melhor. Pode ser que isso te ajude.
Mas pelo rosto e altura ainda aparento menos idade. Hoje tenho 23, e a maioria das pessoas acham que eu tenho 17 ou 18. Não é uma diferença tão grande, também.

Acho engraçado você dizer que nunca namorou, porque conheço toneladas de caras que se amarram numa guria com cara de mais nova, corpo magro e seios pequenos. Ainda mais se ela tiver mais idade e uma cabeça boa, e só aparentar ser mais nova.

Fiquei espantada com os seus relatos, porque não lembro de ter sofrido preconceito tão forte por aparentar menos idade. Aliás, acho babaquice não levar uma pessoa mais nova a sério... idade não quer dizer nada.

Também tenho dificuldade pra comprar roupas... não é todo lugar que tem PP ou calça 36. Eu acho que esses tamanhos também são uma piada, porque tenho várias calças 36 justinhas, e esses dias ganhei uma 34 que eu tive que mandar ajustar, porque quase passava reto. (e olha que eu tenho bunda, viu ¬¬)

Eu sempre quis ser mulherão, acho que você se sente assim também...
Mas sei que isso nunca vai acontecer, e hoje em dia me sinto muito bem no corpo que tenho.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lucas disse...

"Não-perfeitos, uni-vos!"
Curti!

Hel disse...

Acho que o que a Dayane falou faz muito sentido, sobre a visão distorcida que temos de nós mesmas. Mudar a sua atitude muda a maneira que os outros te tratam, também.

Anônimo disse...

"Mudar a sua atitude muda a maneira que os outros te tratam, também."

Com certeza!

Daní Montper disse...

Eu não sou baixa, mas sempre tive aparência de ser bem mais jovem, mas tinha o corpo desenvolvido dentro do normal - ainda que muito magra.
Ainda hoje tem muita gente que pensa que tenho bem menos do que minha idade verdadeira, mas nunca tive problemas sérios por causa disso e ainda assim isso me perturbava, imagino no caso de quem parece jovem e é baixo, deve ser muito pior.
O que me ajudou um pouco na fase de transição de adolescente para adulta foi ter ganhado quilos - fiz dieta para engordar - mas não recomendo isso.

Paola disse...

Outro dia eu estava passando pelo corredor da empresa e uma psicóloga me perguntou se eu fazia parte da nova turma de estagiários....
Eu já tenho 29 anos, seis que me formei, MBA...
Na empresa anterior, sempre alguém me perguntava se eu já tinha terminado a faculdade, e quando entrei lá, já era formada e já cursava pós graduação....
Cruel...

Daní Montper disse...

Minha personalidade também nunca permitiu que me tratassem de forma que eu não gostasse, sempre fui de me impor, às vezes até demais, e isso também sempre me ajudou com conhecidos, meu problema era com estranhos e em locais como boate, motel, bar etc

Anônimo disse...

Como sempre fui alta, até meus 14 anos diziam que eu parecia ter 17, 18, mas só pela altura mesmo, pq não tinha corpo nenhum. Depois dos 18, começaram a achar que eu tivesse uns 15. Já me deram até 13 anos, mas tipo "Nossa, essas meninas de hj se desenvolvem rápido! Olha, deve ter uns treze anos e é desse tamanho todo!"rs. Eu não me incomodo de parecer mais nova, sério mesmo,acho até legal.

Koppe disse...

"Não-perfeitos" = 7 bilhões...

Annah disse...

Eu tenho 1,80m - ainda assim, aparento ser mais nova e é um bocado irritante encontrar gente com atitude condescendente por conta de minha aparência.
O pessoal já parte de uma lógica de infantilizar mulher, daí rapidamente degringola para esse tipo de coisa que a autora do guest-post contou.

Liana hc disse...

Vitória, normalmente quando usamos de muitos artifícios para parecermos mais velhas fica ainda mais óbvio que não somos. O melhor é você se sentir confortável com suas escolhas - eu sei, é difícil, mas tentar corresponder as expectativas alheias com certeza não é um caminho de flores pois no final a gente sempre se perde.

Achar a turma certa tão importante quanto aceitar que as outras pessoas não vão te dar o que você precisa. Ligar o f*-se pode ser difícil no início, por isso é bom ter a nossa volta pessoas que se afinam com nossas idéias. Ninguém pode resolver nossos problemas de insegurança e buscar amizades sinceras é uma ajuda tremenda. Quando a gente acha que tá fraquejando, os amigos vão lá e dão apoio, incentivo e até umas broncas.

É interessante ver essa idéia de que temos que ganhar corpo aos 12 ou 13 anos, quando durante muito tempo o normal era a mulher menstruar com mais idade. Não acho bom ver uma pessoa recém saída da infância ganhar corpo e ser sexualmente visada assim tão cedo. É claro que a Vitória está falando de uma questão mais ampla de aceitação, mas penso que com essa idade vai sempre ter algum tipo conflito desnecessário, pois é muita pressão em cima de quem não está apto a lidar com questões tão sérias, sendo que nem adultos lidam bem com isso. Mas são os novos tempos, mesmo retirando os preconceitos, não sei até que ponto temos que aceitar isso como normal ou questionar se é esse modelo de infância e adolescência, tão precoces, o ideal.

me poupe! disse...

Bom ,no meu caso, tenho 25 anos, outro dia fui a dentista e ela perguntou se tinha 15 anos...A maioria das pessoas pensam quew eu tenho 15 anos desde que eu fiz 15 anos...é engraçado pq já se passaram 10 anos....No meu caso, nunca sofri preconceito por parecer mais nova. Há uns 3 anos atras eu era bem magra, mas engordei 10 kg de lá pra cá, e então tenho sofrido preconceito por causa do ganhoi de peso. Vejam bem, não estou obesa, ainda tenho roupas de 3 anos atrás q me servem até hj, mas sabe, as pessoas não vêem meu novo corpo com bons olhos, acham q meu namorado vai me largar... Mas msmo assim continuo com carinha de 15....

Caos disse...

Uma bosta isso.. também sou loira, magra, de olhos azuis.. mas tenho 1,70 de altura.
Quando eu tinha 10, achavam que tinha 12, com 12 achavam que tinha 15, com 15 achavam que tinha 18.. Aí, quando fiz 18 achavam que eu tinha 16!!! Ahhhh pediam meu RG pra TUDO, que não pediam antes (cigarro, cerveja e afins), na frente de todo mundo.. me deixava super sem graça.. ainda mais porque muitos dos colegas junto comigo eram menores de idade e ninguém falava nada!

Aí, com 20/21 (idade que tenho agora), acham que tenho 25!

Não entendo essas interpretações das pessoas!

Caos disse...

Ah sim, também não tenho corpão não, já que sou super magrela.
F*da de achar calça 36 pro meu tamanho.. geralmente fica curta.
Blusinha então! Fica tudo curta, aparecendo a barriga.. tenho caçar muito pra achar uma que não mostre nada.

E não uso soutien (pra que? sereve pra segurar o peso, e como meus seios são pequenos não serve pra nada! sem contar que faz mal).

Ah sim, e na minha faculdade, todo mundo é mais velho do que eu na minha sala.. TODO mundo tem pelo menos 5 anos a mais do que eu.. aí ficam sacaneado, que sou muito nova pra entender o papo deles.. só uns 3 me tratam normalmente.

Aff.

Alex disse...

Compreendo perfeitamente a situação de Vitória, por já ter passado e por ainda passar por situação semelhante. Quando fui receber minha carteira da OAB, as pessoas à mesa (membros da Ordem) que fazia as entregas estavam sorrindo: apesar de ter 24 anos, eu aparentava uns 18. Senti-me constrangido, mas o pensamento de que talvez estivesse passando por um semigênio acabou me fazendo relaxar na ocasião. Quando trabalhei na UFC, num cargo de nível médio (trabalhei no mestrado em literatura e depois no mestrado em filosofia), alunos e professores pensavam que eu era um aluno-bolsista (era servidor concursado) e alguns, só por isso, não me davam muito crédito. Infelizmente, para certas coisas e funções, quanto mais idade (na aparência) maior a credibilidade. Acredito que isso tende a piorar, pois o mundo está envelhecendo e o envelhecimento da população vai acabar valorizando os mais velhos. Hoje estou com 34 anos mas aparento uns 28. Mas graças a Deus atualmente trabalho num lugar onde ter por volta dos 30 anos é a regra e não a exceção. Sou apenas mais um na multidão (e como é bom). A luta contra o preconceito é, na verdade, uma luta de todos. A grande maioria das pessoas se encaixa em pelo menos um dos grupos preferenciais do preconceito (mulheres, negros, gordos, gays, pobres, etc. etc. etc. Há quem se encaixe em todos). Sofre-se preconceito até por se ser bonito, inteligente e bem-sucedido! Por isso toda a sociedade deveria se unir contra este flagelo. Quando o Supremo Tribunal Federal reconheceu a igualdade entre as uniões civis, sejam as de heteros, sejam as de homo, na verdade a sociedade inteira ganhou. Essa vitória não foi só dos homossexuais. Num mundo onde há 7 bilhões de habitantes, e uma população ainda crescente, os esforço por aprender a respeitar diferenças deveria ser eleito patrimônio da humanidade e uma das prioridades mundiais.

Thays M. disse...

Vitória,

Também estou dentro de um "padrão" que pareceria resolver todos os problemas: olhos azuis, cabelo claro, branca, magra e ainda por cima sou alta (1,70m). E te digo que minha vida não foi e nem é muito diferente da tua. Sempre aparentei ter menos idade do que eu tenho. Hoje, tenho 24 anos e as pessoas ainda acham que eu devo ter 17, 18 anos. Todo mundo vê a minha reação, de ficar irritada com isso e acha que eu tenho que ficar mais é feliz da vida, porque pareço ser mais nova do que eu sou e vou me beneficiar disso no futuro - porque, gisuis, ficar velha é uma coisa terrível e sorte minha que isso vai demorar mais pra me acontecer (not!!!).

Pra entrar no cinema dependendo do filme ou se eu estiver indo levar o meu irmão de 11 anos, tenho que mostrar a identidade.

Sou mestranda em sociologia, e na hora de apresentar trabalhos pra bancas, minha aparência e minha voz de taquara rachada me fazem partir lá de baixo, tenho que fazer muito mais que os outros pra ser ouvida em sala de aula. E isso já me fez sair correndo de um congresso e não apresentar o meu trabalho porque não podia ser verdade que aquela "menininha" ia apresentar um trabalho, "mas vc já se formou?!" e tem que conferir se ela está mesmo no GT, porque... né? tão novinha.

O olhar dos outros, no espaço em que eu vivo (o acadêmico, e ainda por cima na área de humanas, em que a gente ingenuamente acha que não está sendo julgada pela aparência) me deixa desse tamainho e isso me faz mal, faz eu me sentir diminuída sim, e é isso que está acontecendo, ou não é? Eu pareço ser nova de mais pra merecer estar ali. E me colocar, me impor pra defender um argumento numa discussão ou defender o meu trabalho na frente de outros é difícil pra mim sim, muitas vezes não consigo fazer do jeito que eu gostaria. E cai sobre mim mais um rótulo: ah, ela é tímida! Caralho, me coloca em pé de igualdade pra ver se eu sou tímida. E aí, quando não me saio maravilhosamente bem, a culpa é minha, porque a minha timidez não deixa que eu me coloque da maneira necessária. E eu fico me perguntando: eu sou tímida ou a minha aparência faz eu ter que sustentar não só o meu trabalho mas também meu merecimento em ocupar aquele espaço?

Meus traumas de adolescência eu já consigo levar melhor, mas ter que ainda hoje lidar com isso me deixa pra baixo também. Numa sociedade que cultua a juventude e julga pela aparência, todos os extremos são discriminados. Tem ter a sorte de nascer num padrão de aparência que não faz sentido em si mesmo, que não se sustenta.

Caos disse...

Lola e todo pessoal:
Recebi um e-mail agora.. que diz o seguinte:

"Vamos salvar o site do câncer de mama?

Não custa nada.

O Site do câncer de mama está com problemas, pois não tem o número de acessos e cliques necessários para alcançar a cota que lhes permite oferecer UMA mamografia gratuita diariamente a mulheres de baixa renda. Demora menos de um segundo, ir ao site e clicar na tecla cor-de-rosa que diz 'Campanha da Mamografia Digital Gratuita'.

Não custa nada e é por meio do número diário de pessoas que clicam que os patrocinadores oferecem a mamografia em troca de publicidade."

Achei válido expor essa camapnha aqui.. Pode Lola?

O site pra fazer o "clique" é:
http://cancerdemama.com.br

Anônimo disse...

Acho que o exposto no post é caso de discriminação, mas não de preconceito. Preconceito e discriminação não são sinônimos. A pessoa objeto de preconceito sempre será discriminada. Porém, a pessoa pode ser discriminada e não o ser por preconceito.

A moça do post está sendo discriminada, mas não que pessoas com as características físicas dela sejam alvo de preconceito. Existem aos montes mulheres pequenas, pequeninas até, com eterna fisionomia de criança que namoram, trabalham, se casam, não se casam, enfim fazem o que bem entende da/na vida.

Jéssica disse...

No meu caso, tenho 20 anos e acham que tenho 15. Sempre pareci alguns anos mais nova, por ter pouco corpo (no meu caso é biótipo, não problema hormonal).

Tive poucos problemas com isso, provavelmente porque eu sempre tenho uma atitude formal com pessoas desconhecidas. Pensando agora, acho que desenvolvi essa atitude justamente para tentar fazer as pessoas me respeitarem mais.

Porém eu já percebi várias vezes adultos não prestando atenção no que eu falo, por acharem que sou nova demais. Me irrita muito quando isso acontece... Parece que as palavras que eu digo não importam, o que importa primeiro é a minha idade aparente!

Jéssica disse...

@LisAnaHD

Acho que é preconceito, sim. Afinal ela não é a única mulher pequena que teve problemas por ser pequena, só nessa caixa de comentários tem vários relatos semelhantes.

Anônimo disse...

Comígo é o inverso. Tenho cabelo grande e barbona. Com 21 anos o pessoal fala que pareço ter 30, vendo de longe, e uns 26, depois de conversar um pouco... ¬¬

No mais, eu adoro a barba e não tiraria por nada [expressão, só].

Digo, lembro que quando eu cortei a barba e o cabelo de uma só vez, foi pra fazer uma determinada entrevista de emprego, eu tinha 19 anos e ainda tava naquela de "se vc for assim, não consegue emprego" e etc..

Anônimo disse...

também sempre me acharam mais velha que o normal. deve ser por causa da altura, do corpão, bocão, cabelão etc etc.

Quando comecei a estagiar, porém, era a mais nova do escritório, com 17 anos. Daí também tinha isso de sacanear "você é nova demais pra esse tipo de conversa" mas sério que vocês grilam com isso? é só sacanear de volta, gente, levar na brincadeira (por que é isso msm, brincadeira). Relaxem um pouco!

Bruno S disse...

Acho que todo mundo aqui já teve problemas com interpretação errada da idade que a pessoa tem.

Acho que isso afeta mais as mulheres, que são sempre julgadas pela aparência(infelizmente) e parecer mais nova ou mais velha faz parte disso.

Me parece que no caso da Vitória a situação ficou mais complicada. Pode ser por dificuldade de aceitação, por ter tido contato com grupos de colegas "complicados" ou n outros motivos.

Acho que o relato dela serve para vermos que algo que nos traga um pequeno incômodo, em outra pessoa pode fazer muito mal, que não dá para tratarmos o problema de outra pessoa como menor, porque não sofremos tanto com aquilo.

Anônimo disse...

Mais um post de uma ingrata com o patriarcado!

Pq quando o mercado sexual fechar as postas para vc's completamente aos 40 anos, vão se vangloriar para as "amigah" que ainda raspam o tacho com uns poucos manginas comedores de fim de feira que vc's arrumarão.

Lola, largue esse seu lenismo psicótico.

Anônimo disse...

Não tem nada de exagero nisso que você está contando, Vitória. São situações muito difíceis que só a pessoa que viveu sabe como foi. Fora que são marcas pra vida toda. Mas o importante é se aceitar como é e procurar enxergar uma beleza interior. A discrminação vai sempre acontecer, mas como disse a Mariana aqui, procure estar com pessoas que valorizam você pelo que é. Essas pessoas parecem não existir, mas elas estão aí. Se forem poucas, tudo bem, mas serão verdadeiras. Eu também sofri na adolescência por conta de aparência (por motivos diferentes no entanto) e achava que nunca conseguiria nada na vida por causa disso. Hoje eu vejo que me afastar das pessoas que me julgavam e procurar pessoas que me valorizavam pelo que eu era me ajudou a ser uma mulher mais forte e segura.

DAYANE, eu discordo completamente dessa sua idéia de procurar comunidades no orkut pra ver que homens curtem atributos X e Y. Isso não ajuda em nada e se ajuda no primeiro momento, é uma falsa ajuda. Se achar bonita só porque um homem achou pode parecer a solução num primeiro momento, mas no fim fica sim um vazio. E ainda só afirma aquela velha posição de que mulheres têm que ser lindas não pra elas mesmas, mas para os homens.

Auto-estima como o próprio nome diz tem que vir de dentro e isso se constrói através de muito esforço. Não é só entrar na comunidade do orkut EU ADORO SEIOS PEQUENOS e ver um monte de homem babando que você vai ser verdadeiramente segura.

aiaiai disse...

Nem ia comentar pq ñ tenho muito a acrescentar. Nunca passei por uma situação assim, mas acho q preconceito de imagem quase todo mundo sofre. Inclusive os homens. Se são pequenos, baixos, fracos e com cara de novinhos também são mal tratados ou tratados com condescendência.

Mas, o que me fez abrir a caixa de comentários foi a dúvida: que diabos é "lenismo psicótico". To rindo sem parar da expressão e não consigo imaginar o que é...

Anônimo disse...

Toda vez que esse Arnold comenta me dá dor de cabeça. E ele ainda usa um desenho legal como ícone... blé!

Talvez o "mercado sexual" (que coisa horrível!) fechem pra vocês, mas nós mulheres seguras é que aproveitamos a verdadeira vida sexual com muita tranquilidade e respeito até o fim da vida. Mas você nunca vai entender isso, "Arnold".

Niemi Hyyrynen disse...

Eu tb não ia comentar nada, pq alem de não sofrer com esse tipo de preconceito, confesso que ja fui preconceituosa com pessoas que são como a vitória... (vergonha).

Mas não resisti, que diabos é "Lenismo psicótico"? kkk

Ah, Arnold! Se existe fim de feira tb existe os Garis!

Cuidado pra vc não levar todo tipo de lixo pra sua casa, pq essa sua boca é mais suja que caçamba.

Nara disse...

Caos
já cliquei e divulguei no facebook, valeu! :D


Vitória, pode contar com o apoio e a união de uma não-perfeita! Infelizmente vivemos numa sociedade IMPERFEITA em muitos aspectos que não tolera a felicidade alheia, principalmente dos não-perfeitos. Você no começo do post se apresentou com várias características consideradas o supra-sumo do ocidente e mesmo assim sobrou a sua cota de preconceito a ser enfrentado... Nessa herança de culpa que trazemos, que parece uma bola de neve, a sociedade parece sempre reprimir as possibilidades de prazer e realização dos que "não se encaixam". Se encaixar onde, se esse molde é arbitrário? Se sempre vai dar um jeito de encontrar em você alguma parte que não cabe. E a gente continua sofrendo, tentando com muuuito esforço nos colocar na forma, como forçar uma pecinha de quebra-cabeça que simplesmente não entra naquele lugar!
Eu sei que não é fácil e parece muito clichê falar tudo isso, mas há algo dentro de você que pode te ajudar, por mais que o olhar do outro seja tão necessário para a construção da nossa identidade.
Força, Vitória!E parabéns pelo depoimento!
E repetindo a pergunta da Arlequina: onde você faz História?

Thays M. disse...

Eu acho muito complicado (e em alguns casos muita hipocrisia) ficar falando pra pessoa que ela tem que se aceitar. É claro que ela vai ter que descobrir um jeito de viver consigo mesma, mas também um jeito de se relacionar com os outros. A auto-estima e a auto-confiança são construções intersubjetivas, elas não vêm só de dentro não, mas se constroem em todas as relações que temos com nossos outros significativos (referência aqui, não é a melhor, mas é a única em português: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/view/6896).

Até que ponto mandar o outro se aceitar e levar as coisas na brincadeira não é uma forma de justificar e fazer perdurar preconceitos próprios e dos outros?

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

"É claro que ela vai ter que descobrir um jeito de viver consigo mesma, mas também um jeito de se relacionar com os outros. A auto-estima e a auto-confiança são construções intersubjetivas, elas não vêm só de dentro não, mas se constroem em todas as relações que temos com nossos outros significativos".

Concordo. É muito hipócrita isso de "Eu sou mais eu e ninguém me importa!". MENTIRA! Td mundo quer saber que é atraente para alguém!Quer sim! Se fosse assim, ninguém se relacionava com ninguém!

Anônimo disse...

E outra Vitória: Vc não tem que ficar se comparando com as outras meninas, vc tem que se aceitar cm é! se vc, que é baixinha, ficar para sempre olhando as altas e as achando melhores, vc nunca será feliz!Se eu, que sou loira, ficar o tempo todo choramingando pq não sou morena do cabelo liso e olhos marcantes, tipo as marroquinas (que eu acho lindassss!), sempre me sentirei frustrada!Vc tem que se encaixar no que vc é, no seu padrão, não adianta chorara pelo que não somos, temos que aprender a valorizarmos cm somos!

Carol M disse...

Tão variados quanto os tipo físicos são os gostos e atração por este ou aquele tipo físico.
A nossa sociedade se dedica tanto a fazer as mulheres se sentirem mal com elas mesmas que fica até difícil acreditar nessa diversidade. E se a dificuldade é acreditar acho que ver que existe essa ou aquela comunidade é mais pra quebrar o mito do que buscar aceitação externa.
Mas Vitória, infelizmente sua auto-estima vc vai ter que construir, pq ng vai fazer isso pra vc.
É difícil pra burro, mas o que importa é começar, afinal, você não tem nada a perder com isso.

Thays M. disse...

E mais que isso que a Dayane colocou de que é furada essa do "eu sou mais eu e ninguém importa", é que na medida em que damos importância pros outros (e claro que damos, mas não pros outros "indefinidos", mas pra aqueles que são importantes na nossa vida ou só numa determinada relação/situação), eles passam a ter o "poder" de nos definir. Podem nos colocar pra cima, como o namorado da Dayane, ou podem nos colocar lá em baixo, como o cara da entrevista da Victória. E ninguém tem o total poder sobre como vai se sentir diante dessas situações. Se alguém nunca sentiu a assimetria numa relação social, pelamordedeus, pode colocar a capa de mulher maravilha e sair voando. E não é só de mulher que eu to falando, é de homem também.

Anônimo disse...
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Sarah de Souza disse...

Lola, ela tocou num assunto bem importante, como a gente sofre preconceito por não namorar.

Lembro de desde os 14 anos sofrer preconceito por nunca ter beijado na boca, mesmo sendo porque EU não queria. Aos 16, cansei de gente enchendo meu saco e fiquei com um total desconhecido numa festa. Não foi nada demais e isso me irritou, se não era nada demais, por que queriam tanto que eu fizesse?

Com o sexo foi a mesma coisa. Sempre gostei do meu corpo demais pra 'dar' pra alguém que eu não conheça direito. Mal acabou o papo do 'nuncabeijounaboca' pra começar o point and laugh "virgem! virgem!". Qual é a graça de ser ou não ser virgem? Por fim, acabei perdendo a virgindade no banheiro de uma festa, bêbada e sem camisinha. E tudo isso pra que? Pra provar o que pra quem?

YC disse...
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Flávio Brito™ disse...

Eu sou discriminado por ser de direita.
Bom, eu nem sei se sou um "Reaça"
A Lola disse que eu era.
Ela deve ter chegado a essa conclusão por eu ter votado no Lula nas duas vezes que ele venceu, ou por eu ser a favor do bolsa familia e do casamento gay...

Fabiana Zardo disse...

Mais uma do time das baixinhas! 1,52m, com muito orgulho!

Pararam de pedir meu RG esse ano na balada. Estou com 26 anos. Como eu engordei dos 20 para cá, estou com corpo de mulher. Mas antes disso, era magrela, com rosto cadavérico. Ea chamada de pirulito pelos amigos na escola.

Vitória, acredito que você vai passar a se sentir mais confortável consigo mesma daqui uns anos. O corpo feminino muda aos 20, aos 25, aos 30 e por aí vai.

Eu sei bem o que é não ser levada a sério pela carinha de bebê. E eu comecei minha carreira dando aula de inglês para executivo de banco. Imagina o quanto era metralhada de início? Mas era só passar umas duas aulas para aquele bando de engravatado entender que o que conta é a postura, a atitude.

Boa sorte!

Eliane disse...

Sempre fui pequenininha também. Hoje, com 28, posso te dizer que é algo bom viu? O mercado de trabalho exige que você seja jovem. As pessoas exigem que você não envelheça. E parecer ter menos idade contribui um pouco. Mas demorou para eu gostar de parecer mais nova. Passei por todas essas situações relatadas aqui, com a exceção de eu ser morena, de pele, de cabelo... então sempre fui alvo de preconceito a mais, afinal mulher bonita tem pele branca, não é? Bom, as pessoas olham tua aparência e vão te tratar pelo que acham correto. Aí, ter 28 anos faz com que se tenha uma bagagem de vida, e sem perceber, você age como uma pessoa de 28. Bastam 5 minutos de conversa para reverter o efeito da aparência. Antes disso, é ser chamado de meu anjinho, minha fofinha, mas depois, a conversa vira de adultos. O que te digo é: aproveite sua pele clara, seu cabelo loiro, eu daria o mundo para estar no seu lugar, porque sei como as pessoas discriminam cor de pele, como mulher loura é endeusada, a despeito de estarmos no Brasil. Mas principalmente, exija respeito, faça-se ouvir. E não tente mudar a si mesma. Você tem valor, independentemente do físico.

Anônimo disse...

É Lola, fazendo troça na internet né?

O Lenismo psicótico é essa injeção de esquerdismo na sociedade, que procura sempre inventar motivos irreais para denegrir a imagem do capitalismo, do homem branco, dos bons costumes e da verdade, o Lenismo psicotico pixa as portas de Deus o simbolo da blasfemia anarquista. São os sinais dos tempos Lola, e vc é uma falsa profeta, destes valores corruptos.

Vc e toda sua corja de mulheres desvirtuadas, que pregam que a mulher tem que ser inimiga do homem, que o modelo eurocentral é disforme e injusto, que isso é um cancer na verdade o cancer são vc's, vc's sao lobas em pele de cordeiras, pq tudo que querem é ver suas filhas sentando e chorando na vara de vagabundos marginais, maconheiros protestantes da USP, como ja foi dito aqui por outros guerreiros da Real, pessoas de humanas são todos Che Bolchevistas lunáticos, vagabundos que dispediçam a chance dos jovens verdadeiramente honrados de fazerem uma faculdade que preste, quando eu for Governador de SP mandarei destruir com uma bola de ferro todo o campus de humanas da USP com os alunos vadios e senis dentro, para que a nação brasileira veja como o governo para proteger o povo pode ser cruel e bradar o seu poder, infelizmente um pouco de sacrificio tem que ser feito, pq os lenistas psicoticos estão ai distribuindo bebidas, drogas, fumo diversos para a juventude se corromper e aprender a responder seus pais e matar seus semelhantes tudo em nome dos vicios mais vis e nojentos que vc's tem a audacia de chamarem de virtude.

Anônimo disse...

Li:

"O que te digo é: aproveite sua pele clara, seu cabelo loiro, eu daria o mundo para estar no seu lugar, porque sei como as pessoas discriminam cor de pele, como mulher loura é endeusada, a despeito de estarmos no Brasil."

Poxa, Li, não fala ssim =(!

Eu acho as morenas lindas, ainda mais aquelas que tem cara de árabe, sabe,aqueles olhos marcantes, escuros!Acho mais sedutor!

Anônimo disse...

Lenismo seria Leninismo?

Anônimo disse...

O que vai ser do Brasil daqui alguns anos quand só restar vagabundos andando em carros com o vidro "filmados" por ai?

Vc's são crueis, botam suas filhas para andarem de saia curta, meia arrastão, vc's estão acabando com a profissão de puta, pq q homem vai pagar uma mulher se todas fazem de graça agora que só precisa ter um carro? Kd o carater? Kd as mulheres que são dçao valor e que procuram homens de bem que vão guiar suas vidas?

Lola, vc é um mal pra sociedade, vc ainda tem tempo de despertar pra vida e guiar essas pobre coitadas para um caminho bom, justo e saudavel

Anônimo disse...

O Arnold ainda tá po aqui? Sério mesmo?
Lola, para de responder esse povo, quem sabe eles param de vir aqui encher o saco.

Joana disse...

Nossa, eu tinha o meeeeesmo problema. Cansei de chorar comprando vestido porque não cabia.
Também quase não tenho peito, e sou super magrinha.
Quando eu tinha a sua idade (eu tenho 28, faço 29 em 3 meses) eu sofria muito, e o pior, não podia reclamar, porque como minhas amigas queriam emagrecer, todos me xingavam quando eu me dizia frustrada.
O pior de tudo era essa onda de nenhum cara olhar pra mim.
Mas olha, posso te dizer com toda a certeza do mundo, que se você conhecer um cara que só esteja interessado na sua aparência: fuja!!!
Eu me identifico bastante com você (com a desvantagem pro meu lado de eu não ser loura, ser nariguda, usar óculos e na sua idade usava aparelho).
Eu nunca conquistei ninguém que me olhasse e dissesse "que linda", mas eu sou casada (e muito bem) e tive alguns namorados e algumas pessoas interessadas em mim. E esses depois de me conhecer.
Em algum momento eu passei a me achar bonita. Hoje mesmo nariguda e de óculos eu me acho bonita. E não me acho menos mulher por ter peito pequeno.
Cada pessoa tem seu charme.
E quanto ao cara da sua entrevista de emprego: ainda bem que você não está trabalhando pra esse babaca.
E não tem jeito, você vai ouvir de todo mundo:você tem que se amar do jeito que você é.

Biazin=* disse...

Arnold, nas aulas de português do colégio eu aprendi a diferença entre "argumento" e "opinião". E aprendi que uma boa retória mascara, mas não transforma um em outro.

Vc despeja opiniões e insultos aqui diariamente, mas até agora não foi capaz de rebater o post que direcionei a vc em 25/10 e que reproduzi novamente no post de ontem. O que é isso, medo? Mostra aí o "guerreiro da real" que vc é e encara com coragem e respeito quem discorda com vc e tenta promover um diálogo.

lola aronovich disse...

Pois é, Arnold, as mulheres não fazem sexo “de graça” com mascus. Nem de graça nem cobrando! É justamente por isso que existem mascus: pela revolta por ninguém se interessar por vcs. Mascu é um tipo de homem que passa metade da vida rancoroso porque não pega ninguém, e a outra metade da vida também rancoroso, mas achando que tá se vingando porque todas aquelas moças que o mascu desejou envelhecem (assim como os homens também envelhecem). E vcs, nas suas fantasias delirantes, pensam que mulheres com mais de 30 anos não fazem mais sexo, não namoram, não casam, não têm filhos, não trabalham, não ganham dinheiro, não tem amig@s, não curtem, enfim, que a vida acabou pra elas. Achar isso sim que é psicótico, Arnold. Porque está tão longe da realidade da esmagadora maioria das mulheres que não dá pra levar ninguém que diz essas bobagens minimamente a sério. Quem prega o ódio entre os sexos? As feministas, que querem igualdade de gênero e mudanças de paradigmas nos conceitos de masculinidade/femininidade (mudanças que podem ser extremamente benéficas pros homens também)? Ou vcs mascus, que chamam todas as mulheres de “vadias imprestáveis”, dizem que somos ilógicas, irracionais e histéricas, e fazem perguntas (a sério!) nos fóruns de vcs como “Por que diabos mulher tem que estudar?”. Vcs são uns total losers e sabem disso. Sinceramente, nunca vi nada igual. São frustrados e só atraem outros frustrados. E serão frustrados pro resto da vida. Enquanto isso, as outras pessoas (mulheres e homens e transgêneros) vão vivendo, se divertindo, aproveitando, sofrendo também, que faz parte... E vcs aí, sonhando com uma máquina do tempo que leve a sociedade de volta pro primeiro milênio, onde lá sim, dizem vcs, os homens honrados eram felizes...

yulia disse...

aff que loucura , vejam isso...rsrsrsrsr

http://noticias.uol.com.br/tabloide/tabloideanas/2011/11/03/marido-ciumento-embaranga-mulher-com-anabolizantes-para-ela-nao-sair-de-casa.jhtm

Anônimo disse...

Gente mais suscetível... quando jovem eu era magro demais, branco demais, parecia mais novo demais, usava óculos grossos demais. E levava a vida numa boa.

Lucas disse...

Gente, sério que vocês levam esse Arnold a sério?

Ele é um espantalho, só serve pra dar risada rs

Lea Marques disse...

Na minha opinião, o caso não é da altura ou da falta de altura. É vc passar por um julgamento pela sua aparência. Tenho 27 anos e recentemente em roda de reunião de trabalho uma menina de 23, nova na turma, soltou que achava que eu tinha 18... Faz parte... a questão é a gente saber que vão nos julgar pela aparência, sempre estaremos fora do padrão de perfeição (ele não é alcançável)...E seguirmos seguras de que mais importante do que aparentar, é SER.

yulia disse...

Vcs são uns total losers e sabem disso.[2]

Amaranta disse...

Olha, eu sempre aparentei ter menos idade, mas nunca foi problema pra mim. Hoje sou servidora pública e sempre chega alguém querendo "botar banca", pensando que eu sou estagiária (é, tenho quase 26 anos hoje). Mas eu sempre soube me impor, garanto que a cara (e corpo) de criança (meu corpo só foi se desenvolver lá pelos 22, 23 anos) nunca foi problema pra mim! Se imponha, garota do post e não se diminua apenas por conta de sua aparência! ;)

yulia disse...

cara, olha o termo que esses malucos usam: (mercado sexual!!!)
sexo é mercado, mulher é mercadoria, é objeto na cabeça desses losers...
e sexo é um ato comercial e só.
com uma cabeça torpe dessas não é a toa que são infelizes e frustrados, olha ao que eles reduziram o sexo e a sexualidade! as relações humanas.
parafraseando uma maluca aí: SECA ETERNA para esses mascus. e trate de fazer poupança bem gorda para gastar com prostitutas, as únicas que vão se relacionar com esses derrotados, pena que vai ser tudo fingimento.
Sim porque mascu não servir nem para conversar....

Jéssica Lane disse...

Eu sou baixinha tbm e até hoje, com 20 anos, não acho que tenho "cara de 20". na verdade, eu acho que as outras meninas envelhecem rápido demais. tenho primas de 16 que parecem ter uns 25! eu não tenho pressa, rs.
Não cheguei a sofrer por não ter encorpado com 13 anos, como as minhas amigas, porque tenho muitos outros "defeitos": sou negra, capelo crespo, gorda.
E como eu não tinha namorados, achavam que eu era lésbica. Mas eu não dava atenção, sabe.
Claro que é chato não ser levado a sério, não ter nem mesmo uma chance de mostrar quem a gente é por causa de uma coisa que não nos cabe, que não é nossa culpa (como nos fazem crer). Infelizmente o mundo está cheio de ódio.
É isso que eu acho legal aqui no blog da Lola. Um monte de menina dando apoio pras outras meninas, quebrando aquela coisa de "mulheres não são amigas". Quem melhor pra ser seu amigo do que alguém que conhece quase tudo que você tá passando?

Alguém aí sabe como é o nome desse sentimento de irmandade feminina? Tô há um tempão tentando lembrar e nada, rs.

Letícia Oliveira disse...

Pois é, comigo acontece a mesma coisa, e eu não sou magra - sou gordinha, baixinha, tenho peito, bunda, etc e ainda por cima tenho um monte de tatuagem - mas a minha cara é de mais nova, tenho 33 anos mas ninguém dá mais de 25. E as pessoas também não costumam me levar a sério.

A última vez que me pediram a identidade foi há 3 anos, na época eu estava de franja e já reparei que isso me deixa com cara de muito mais nova. Até meus 27 anos pediam sempre a minha identidade.

yulia disse...

é ver suas filhas sentando e chorando na vara de vagabundos marginais, maconheiros protestantes da USP,

___________

ah isso com certeza! mil vezes um maconheiro da usp do que um mascú infeliz!

Niemi Hyyrynen disse...

ah isso com certeza! mil vezes um maconheiro da usp do que um mascú infeliz! [2]

maconheiros são gente boa :)

Anônimo disse...

O Arnold manipula esse espaço ao bel prazer dele... ele sabe que --ao manifestar-se como ele o faz-- vai arrancar exatamente a reação que ele espera e consegue: fazer desse espaço uma brincadeira com marionetes/fantoches. Ele lida com esse espaço como se ele fosse o cara que comanda marionetes/fantoches, não percebem?

Está bem que vcs respondem aos ataques dele; porém que o façam de forma não sarcástica e ferina como ele o faz. Vocês são inteligentes e esclarecidas, apenas precisam aprender a deixar de lado a emoção ao lidar com conflitos.

jonas_cg disse...

Relato interessante.
Eu tenho 23 anos, mas muitos dizem que pareço ter menos de 19 (no avatar pareço mais de acordo com a minha idade idade) e no geral, não me incomodo com isso, o que me frustra são as entrevistas de empregos. Já fui rejeitado por parecer "infantil demais", "criança demais", mesmo que eu demonstre a maior maturidade...é muito chato

Anônimo disse...

MACONHEIROS SÃO GENTE BOA.

Não vamos generalizar, galera. E aqueles arruaceiros da USP (que até cobrem o rosto com camisa, feito bandido mesmo), não são gente boa mesmo!

é pra isso que eles querem a polícia fora do campus? pra poder fumar em paz? por favor! nada contra quem fuma (sou a favor da discriminalização), mas FORA do campus, né? E outra, fumar maconha AINDA é crime. contravenção, mas é.

Anônimo disse...

Lola a obreira do comunismo radical e as obreiras da prostituição das virtudes.

É notável aqui o material que se reproduz fruto das mentes mais diabólicas que a humanidade já conheceu (quem vai conceber tamanhas assombrações? Para um Stalin por exemplo aborto seria pouco, o menor dos castigos). Vc's não somente validam todo tipo de pensamento criminoso como

"maconheiros são gente boa"

como vc's em atitudes privadas, nas entregas efemeras das suas vulvas premiam os bandidos com atos inglorios de desrespeito a moral e a etica edificada a muito custo de sangue e batalhas, de homens brancos honrados, que mantiveram sob a mais diversas circustancias, isso é ética isso é dever, não fraquejar diante da adversidade.

Quem me dera que eu fosse um perdedor, para por um só momento poder contemplar o semblante de quem me derrotou, mas quem está a minha frente? Homem branco hetero e ultra direitista que sou?

Vc mulher? Que fica nesses movimentos estudantis e reuniões em cafofos ditos "escritórios partidários" tramando como vencer o "opressor"

Quem está de fato segurando as rédeas e quem está postrada de 4 levando a carroça pro buraco?

Pensem

Anônimo disse...

Biazin

Você não tem moral pra falar comigo, li teu comentário, sinto nojo de tanta ignorancia e prepotencia.

Não vou dispensar minha força de vontade, meu impeto em destruir para recriar, com vc, desculpe, já é a terceira vez que vc me cobra a atenção.

Pare de passar o ridiculo de querer um minimo da minha pessoa para vc.

Chego a cogitar ter pena de vc

Anônimo disse...

Ah meninas, bem off topic, mas ontem (acho que foi ontem) li esse post:
http://cynthiasemiramis.org/2009/07/28/meu-faq-sobre-o-lingerieday/

Como vcs sabem, sempre venho aqui falar sobre como sou contra a imagem de mulher objeto. Mas esse texto me fez refletir muito sobre objetificação, em como somos objetos muitas vezes e que o ruim não é vc querer ser um objeto em momentos específicos (sexualemente, por exemplo), mas na ignorância de alguém que se poe como objetpo o tempo inteiro.

Eu refleti bastante e ainda estou refletindo!

Anônimo disse...

KKK!To rindo com o Arnold!Tá engraçado!

Eliane disse...

"Vagabundo: Aquele que é vadio, que é desocupado". Alguém aí falou sobre estudadnte universitário ser vagabundo, e passa o dia inteiro num blog, esperneando sobre os comentário alheios. Quem é vagabundo mesmo?

Carol M disse...

Gente, não alimenta o troll demais não, senão ele deixa de ser engraçado e fica só chato. Feito um quadro do trapalhões repetido vezes demais.

Anônimo disse...

Pois estou aqui não para ser engraçado. Nunca fui.

E quem vem aqui monitorar o que um "desocupado" faz é pq tb deve estar muito ocupada não?

Fernanda Maria disse...

Hoje em dia vivo isso, mas já vivi os dois lados. Minha primeira menstruação veio cedo, aos 10 anos. Sempre fui gordinha e tinha que usar roupas maiores do que pra minha idade. E isso é horrível na infância. Me sentia excluida. Depois com a chegada da mentruação meus seios cresceram e os das minhas amigas não. Aí imagina né? Sofri muito com isso, riam de mim. E eu que já tinha sofrido na infância por ser gordinha, sofri no prá adolescencia por ser diferente das outras meninas. Aí passou. As garotas da minha idade começaram a crescer também, mas eu simplesmente parei. Fiquei baixinha, toda pequenininha. Seio pequenos e corpo pouco desenvolvido. Tenho 18 anos e em geral as pessoas pesam que eu tenho uns 15. É chato, sempre me dizem que vai ser bom quando eu for mais velha parecer jovem. Mas no momento, de procurar emprego e encarar a vida adulta isso atrapalha mais que ajuda. Tenho sempre que tentar parecer madura, me esforçar pra demosntrar isso. Porque as pessoas de cara me veem como uma garotinha. Mas isso não condiz com a minha personalidade.

Lembro quando fui dar aula pela primeira vez. Dou aula em um curso de inglês. Eu entrei, dei bom dia, e fiquei conversando com as pessoas lá. Aí um doz alunos perguntou se eu sabia quem seria a professora. Lá fui rindo explicar que era eu quem iria dar aula. Mas nem sempre é fácil assim. Agora procurando emprego vejo como as pessoas me olham diferente, parece que sempre preciso provar algo. Não é nada fácil.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fernanda Maria disse...

Completando o meu último comentário... Hoje em dia já lhe bem melhor com o fato de ser baixinha. Eu até gostaria de ter alguns centímetros a mais. Mas já não sinto aquela necessidade. Tinha um tempo que eu só andava de salto. Hoje em dia só uso muito raramente. Estou conseguindo ser mais seguro comigo mesmo. Porque sei que tenho potencial. E se as pessoas vão me julgar só pela aparência, bem, são elas que estão perdendo. É claro que não é fácil lhe dar com isso o tempo todo. Mas não é impossível. É só acreditar em si mesma. Saber que seu corpor faz parte de você, mas te define como pessoa.

Fefa disse...

Pode parecer besteira, mas isso incomoda sim...

Sou alta (1,74)mas tenho o rosto e uma voz bastante infantil...isso sempre foi um problema...Hj tenho 33, aparência de 25 e pelo telefone, vixe, devo ter uns 14 anos...rs

Já incomodou bastante. Hj, confesso que me acostumei, pois não há como lutar e sei que um dia vou envelhecer de verdade, ou seja, um dia terá fim...

Bjs e força!!!

Liana hc disse...

Conversas paralelas rs

Dayane, eu te indiquei este texto da Cynthia Semíramis porque eu imaginei que você ia gostar.

Ela fala que ser objeto sexual pode não ser pejorativo quando é a própria pessoa que escolhe de forma consciente. Ela associou objetificação com hierarquias sociais, com uma hora sermos sujeitos de ações e outras sermos objetos das ações dos outros. Bem, dentro deste ponto de vista eu concordo com ela, porém considero que esta palavra "objetificação" tem uma conotação socialmente negativa, com ações nefastas, e não vejo como contornar isso.

Ela distinguiu:
objeto = pessoa em posição subordinada, que recebe uma ação, de
objeto = coisa, ser inferior

Vivemos num país machista, então quando falamos em objetificar sexualmente uma mulher, para a maioria das pessoas o que fica subentendido é este segundo caso, quando ela perde sua condição de sujeito tanto na relação quanto dela mesma, há a perda de respeito, não há limites. A mulher vira uma coisa e coisas não precisam de empatia.

No meu entender, uma pessoa pode escolher em determinado momento mostrar apenas seu lado sexual, portanto sem prejuízo de valores éticos e morais para @s envolvid@s, mas vejo uma diferença enorme disto para ser objetificada sexualmente com toda a carga negativa que se tem ao, por ex., colocar foto de lingerie no twitter.

Biazin=* disse...

Vcs são uns total losers e sabem disso.[3]

É. A agressividade sempre demonstrou insegurança. Tão, mas tão inseguro, que não consegue refutar argumentos, verdadeiros fatos. Eu é que tenho pena de vc, Arnold (já tinha antes, agora então 50 vezes mais). Só sabe ofender, não consegue ter uma discussão inteligente.

Mascus perguntam "pq as mulheres precisam estudar?"...digo e repito: estão todos com mto MEDO do espaço que perdem às mulheres diariamente. Medinho esse que nem na internet enfrentam...nem em uma conversa virtual...fracassados assumidos!

Anônimo disse...

Tenho o mesmo "problema" que você, Vitória. Tenho 17 anos e muitos acham que tenho cara de 14. Provavelmente (grande) parte disso é culpa da minha altura e meus seios pequenos, mas conheço tanta gente que passa por isso que me pergunto se não é a sociedade que está sendo enganada pelos atores mais velhos que representam adolescentes na TV e no cinema.
Hoje em dia esse tipo de comentário apenas me irrita, e não é tão frequente (acho que minha expressão séria e meu jeito de falar ajudam bastante hehe). Antes era pior, porque tinha aquela pressão dos colegas de escola, mas isso acabou lá pelo primeiro colegial. Só que não são apenas as outras pessoas que fazem você ficar encucada com a sua aparência; uma vez que a semente é plantada, é difícil cortar o mal pela raíz.
Acho que o que pode ajudar bastante nesse processo de "superação" e "aceitação" é ter suas heroínas, suas referências. É o caso da personagem de livro Lisbeth Salander, da série Millennium. Ela tem um biotipo muito parecido com o meu, e meu deus, como eu a acho linda. Linda não só pela aparência dela - que eu também gosto muito - mas pelo jeito dela, pela importância dela no enredo. Isso mesmo, uma mulher, baixinha, bissexual, inteligente, protagonizando sua própria história. É uma raridade na ficção.
Outra referência que uso é uma banda que gosto muito, formada por duas irmãs. Há quem diga que elas parecem ter 15 anos apesar de terem 30. Eu não sei quantos anos elas parecem ter, só sei que são muito bonitas e, principalmente, talentosas.
Acho que esse é um exemplo dos males que a padronização de beleza da mídia pode causar. Não há tantos exemplos de garotas pequenas que são reconhecidamente incríveis - e obviamente elas (nós!) não são poucas, basta ver os comentários deixados aqui. Assim como tem muitas negras, gordas, homossexuais, que só estão esperando seu espaço na grande mídia.
Enfim, tenho orgulho de quem eu sou - tanto por fora como por dentro. Espero que você também possa alcançar isso em breve, Vitória, sei que você vai. É tudo uma questão de ponto de vista. Pessoalmente, acho bem alternativa a minha estatura, hehe. E já perdi a conta de quantas vezes ouvi que pareço ser mais velha por conta das minhas opiniões. Acho que é isso o que vale.

Rafa disse...

É sério Arnold, já pode dizer que vc é o Sergio malandro. Já sacamos que teus comentários só podem ser pegadinha. Não dá pra levar em consideração alguém que utiliza frases como "homens brancos e honrados" ou "nas entregas efêmeras das suas vulvas" hahahahahaha essa frase sobre a vulva foi fantástica. É duro acreditar que um homem hétero, ultra direitista, branco, honrado e com um enorme talento para comédia como o Arnold não esteja em algum programa de tv do naipe do CQC destilando suas "verdades sobre a sociedade bucetista" em que vivemos e onde os pobres homens bonzinhos como ele e seus coleguinhas da 'real' são mais injustiçados do que qualquer outra minoria desprivilegiada. Vamos parar com a palhaçada né. Quando infelizmente fui apresentada aos mascus nem acreditei que eles realmente existissem pq me parecia absurdo demais que alguém pensasse da forma como eles pensam. Não sei como a Lola tem tanta paciência com esse tipo de gente.

Elaine Cris disse...

Acho que é a primeira vez que vou discordar totalmente de um post desse blog. Não sei, mas acho que nesse caso tem mais a ver com um probleminha de auto-estima, do que com preconceito.
"Perfeito" ninguém é, não conheço uma só pessoa que nunca tenha passado por alguma situação inusitada por conta de alguma característica. Todo mundo implica com alguma coisinha, seja um pé um pouco maior, um nariz um pouco desproporcional, enfim, e quando a gente é adolescente, ou recém saído da adolescência, acho que é normal levar a sério demais o que não é nem tanto assim. Tem histórias que hoje em dia, adulta, me fazem dar risada, mas na época que aconteceram me fizeram ficar mal.
Mas acho que não dá pra comparar com certas características físicas que realmente fazem uma pessoa sofrer um bullyng realmente pesado e isso é sentido por quem está realmente fora do padrão.
Posso estar enganada, mas foi o que passou pela minha cabeça durante a leitura do post.
Abçs.

Sara disse...

Eu sei que vai demorar muito mas quando vc chegar na minha idade vai valorizar muito essa sua caracteristica.

Marianna disse...

Eu já tive esse problema... tenho 1,53m de altura, olhos bem grandes e desde meus 10 anos comecei a engordar, ou seja, as pessoas viam aquela "coisinha" pequena, gordinha e zóiuda e sempre achavam que eu era criança... O que deixava as pessoas confusas era o fato d'eu ter peitão, uso soutien desde os 9 anos de idade e menstruei com 11... Isso era meio problemático, pq né? Cara de criança + peitão = chamariz de tarado.
Hj tô com 23 anos e dizem que tenho cara de 18, mas sabe que eu sinto saudade de quando pediam minha carteira de identidade nos butecos?

Diana disse...

Ah, isso é mesmo muito chato. Eu tinha 20 anos quando meu filho nasceu, e era tratada - pelos desconhecidos - como a "menininha que engravidou". O que, claro, não era muito divertido, nem próximo da verdade. Uma vez eu estive na Bienal com meu filho - ele tinha 2 anos, creio, na época, e um sujeito do staff me perguntou se nós tinhamos nos perdido dos nossos pais. Foi tão humilhante que minha primeira reação foi entrar no ataque - sendo grossa e dizendo que o filho era meu, obrigada, e que se eu quisesse ajuda do rapazinho eu tinha pedido.

Quando trabalhei em escola, também me confundiam com o alunado. Eu tenho 26, mas aparentemente, ainda aparento 15. Ir a reunião de pais sempre foi chato, e vendo escola recentemente pro meu filho, os meninos do 2º grau ficaram perguntando "quem era a garota nova". Eu sempre digo que isso tudo vai ser pago quando eu passar dos 35. Hahahaa.

Um erro comum das pessoas é crer que meu ex-marido é mais velho que eu. Ele é 3 anos mais novo, mas não aparenta ser tão jovem, e eu pareço ser "tão menina".

Sou conselheira do meu prédio - onde as pessoas já aprenderam que eu não sou nem criança, nem flor que se cheire - e ao acompanhar a síndica no advogado, ele a perguntou se era sobrinha. Engraçado, acho que ele ficou mais sem jeito que eu com a resposta, e só me chama de "senhora".

A gente passa tanto tempo sendo tratada como criança, que começa a achar maravilhoso tudo que os outros não ligam, ou acham chato. Fico feliz quando me chamam de senhora, e o "senhorita" me incomoda de forma desproporcional. Eu SEI que é tolice, mas -faz diferença-.

Por outro lado, é excelente para mentir para telemarketing e dizer que os pais não estão em casa. Tudo tem seu lado positivo, acho. HAHAHA.

Com o tempo, eu comecei a ver o lado engraçado dessas coisas. Chegar na loja de vestido de noiva, e me perguntarem se eu queria roupa para 15 anos; ser confundida com a irmã mais velha do seu filho; não deixarem você comprar comida na cantina fora do recreio; por pior que seja, gera comentários e expressões engraçadissimas das pessoas quando são corrigidas. Então, eu tento focar nisso, e deixar o resto pra lá, afinal, a tendência é que eu continue tendo rosto de menina o resto da vida, linda e conservada em formol, enquanto as outras pessoas torram seu dinheiro em creme para rugas. =D

Anônimo disse...

Vi alguns comentários questionando se o relatado no post trata ou não de preconceito. Acredito que, nesse caso, começa a ser preconceito a partir do momento em que se sabe que a pessoa não é mais nova como aparenta, e continuam ou começam as irritações. Foi o que aconteceu com a Vitória e seus colegas de escola, por exemplo. Eles sabiam que ela tinha a mesma idade que eles, mas continuavam a tratá-la diferente mesmo assim. Não chega a ser uma forma de discriminação muito pesada, mas se alguém sofre com isso, acho que vale a pena dar atenção ao caso.

mary disse...

Como eu entendo isso. Como eu entendo...! Tenho 1,57 e 20 anos de idade. Sempre que falo minha idade recebo um "Nossa, você parece bem mais novinha! Dava para você 16 anos no máximo!" e as pessoas acham que isso é um elogio. Não que seja uma ofensa propriamente dita, mas é muito chato. O pior é que, em 90% dos casos que comentam isso, continuam com o "Mas é bom isso, daqui a 20 anos você vai agradecer por isso!".
Quem disse?
Quem disse que eu não quero aparentar a minha idade? É insuportável.
Houve uma vez que fui a uma balada e, como sempre, tive que mostrar meu RG. Mostrei com toda a boa vontade, entendo que eu não pareça muito ser maior de idade. Mas o que me deixou mais irritada foi a forma como o segurança olhou para mim. Depois de um tempo fazendo o clássico "cara-crachá", olhou para mim com um sorrisinho e falou "É, parece você.". Ele estava, de certo modo, insinuando que eu estava falsificando minha carteira de identidade. Detalhe: ela era um xerox, mas autenticado. E, pelo amor de Deus, falsificar até a AUTENTICAÇÃO para ir a uma balada?! É demais. Indignada, arranquei o RG da mão dele e falei: "Que bom, porque sou eu!". Achei um absurdo ele fazer piadinha de mim. Me senti bastante ofendida porque ele não queria acreditar no óbvio.
Houve também um cara com quem eu estudo que provavelmente achava que eu tinha 17 anos. Faço um curso técnico em que a maioria das pessoas são bem mais velhas do que eu (na faixa de 35 anos para cima, pessoas que tem até filhos). Além de mim - que tem 20 anos -, tem mais 3 meninas mais ou menos na minha idade. 20, 21, 22 anos. Houve uma vez em que meu professor fez uma pergunta sobre Física e esse cara fez uma piadinha para a gente: "Olha, vocês que acabaram de sair do colégio, sabem a resposta". Eu me formei em 2008 e uma das minhas amigas já tem diploma universitário. Ninguém ali acabou de sair da escola.
Mas o pior não foi isso. Uma vez, ele estava discutindo com o professor, brigando e culpando ele por uma coisa que não era justa. Como ele estava fazendo essa discussão na frente da classe inteira, eu e mais duas amigas minhas intercedemos à favor do professor. O cara estava sendo MUITO injusto. Mas isso não vem ao caso. Esse homem, de 38 anos estava discutindo e falando num tom agressivo, como se fosse uma criança de 5 anos de idade. Depois de tentarmos defender o professor, visto que era inútil, desistimos e continuamos a fazer o exercício que o professor tinha pedido.
O cara não ficou satisfeito. Ficou reclamando que não devíamos nos meter aonde não éramos chamadas e... nos chamou de pirralhas! "Um bando de pirralha intrometida", foram as palavras dele. Pirralha? Eu? Formada no Ensino Médio? Modéstia à parte, mas eu li muita coisa, tenho uma mentalidade própria - e talvez maior - de uma pessoa de 20 anos. Na época pagava uma parte dos meus estudos (por vontade minha, porque minha mãe poderia pagar integralmente - mas não, a "pirralha" queria pagar as próprias contas). Pirralha?! Posso parecer ter 17 anos, mas aí também é demais. Não precisava ter me xingado. Ter xingado as minhas amigas.

À parte: adoro o seu blog, Lola! Comecei a ler faz pouco tempo, mas já faz parte do meu dia a dia. Gosto muito daqui mesmo. Parabéns!

Marina disse...

quando tinha 15 (aquele ano horrível, o primeiro colegial) achavam que eu tinha 12...

Gostei muito do texto dela, e sim tenho 15 anos, tenho 1 metro e meio, tenho cara de 12, não sou loira, sou negra com black power(e muito orgulho,rs).
Teve um tempo que eu me sentia mal por isso, pelas brincadeiras e tudo, mas sei lá, isso passou a ser mais um problema secundário, e eu sei distinguir quando é somente uma brincadeira ou não, quando brincam dou risada junto quando não, tento ignorar.
Esse texto me lembrou também um dia desses em que eu e meus amigos estávamos fazendo um "balanço" de idade física e mental e descobri que pra quem me conhece a minha aparência não é o mais importante pois o que penso é mais valorizado do que o que eu pareço(me deram idade física de 12, como de praxe e mental de 21 =]).
Enfim, é muito triste saber que nem todos conseguem conviver com isso, e que nem aqueles que teoricamente deveriam transmitir confiança a levam a sério(como assim??), mas acho legal também que ela saiba que não está sozinha, nem um pouco sozinha =]

M disse...

Eu tenho 1,62, bastante peito, mas aos 30 anos tenho cara de criança. Uma vez fui buscar minha sobrinha em um filiperama e o antendente me barrou dizendo que depois das 18 horas eu só poderia entrar acompanhada... Fui a um hospital quando tinha 23 (VINTE E TRÊS) e a recepcionista perguntou se era consulta com pediatra.Ano passado na formatura de ensino médio dessa mesma sobrinha o fotografo perguntou se eu era formanda...
Até os meu 25 anos essas coisas me irritavam, depois disso passei a achar engraçado. A unica coisa realmente chata é quando estou com minha mãe ou irmã mais velha e falam com elas sobre mim como se eu não estivesse presente.

Mas ocasionalmente é algo que vai passar não ? E sei lá, muitas pessoas são confusas em relação a idade alheia... Minha irmã é super jovem, tem filhos crianças e o vizinho sem noção do prédio em que ela morava falou para o filhinho dele chama-la de "vovó" ...

Daní Montper disse...

Eu não conheço maconheiro sangue ruim da mesma forma como não conheço mascu sangue bom...

Lola, Lola, Lola...seus mascucotes precisam viver numa sociedade cutista urgentemente! Haja adoração a falo, hein! =)

Hoje eu não ligo muito de parecer mais jovem, mas minha irmã ainda se incomoda de acharem que ela é mais velha que eu, sendo que sou mais velha que ela 3 anos. E não é por ela parecer ter mais idade do que tem, pois sua aparência é compatível com sua idade - eu que pareço ser mais jovem mesmo. Isso hoje é engraçado, antigamente nos deixava com raiva.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Denise disse...

Pois é Denise xará,

Todos esses sentimentos tem mais a ver com a idade do que com um problema mesmo. As pessoas me acham mais nova do que eu sou. Que beleza! Queria que meu corpo todo acompanhasse...
Tudo isso vai passar com a idade. O pior é que vai passar rápido e nunca mais vai voltar.
Gente jovem querida! aproveitem a juventude, do jeito que ela vier. Passa rápido demais! Envelhecer não é tão agradável como os poetas declaram.
Ah, se eu pudesse ter meu corpo e saúde dos vinte e a cabeça de agora...

Patrícia disse...

Quando li o post precisei vir aqui desesperadamente e comentar. Me identifiquei muito.
Tenho 16 anos e sou bem baixinha, não sei exatamente, mas tenho no máximo 1,55. Faço ballet e fui posta numa turma de meninas mais novas que eu, tudo porque nem se deram ao trabalho de me avaliar antes, pensaram que eu era bem mais nova. A maioria das crianças da turma (de 12,13 anos) são mais altas que eu. É realmente muito chato. Nas coreografias de fim de ano, eu sempre fico próxima a elas e outras mais novas(mesmo que eu tenha muito mais técnica que elas no ballet) pois são divididos por tamanho.
Eu odeio essas situações todos os dias.
As meninas das turmas mais avançadas sempre me tratam como criança (engraçado que as vezes elas são mais novas que eu!) por causa do meu tamanho, além, de me igualar as crianças da minha turma.
Não tenho do que reclamar em relação ao desenvolvimento do meu corpo. Ganhei peito, bunda, cintura, essas coisas cedo, mas depois que comecei a fazer ballet essas coisas começaram a me irritar. Vocês conhecem a ditadura de beleza das bailainas, né? MAGRAS, nem precisam ser ALTAS, mas, o que eu ganho tendo um corpo formado(peito, bundão, coxão) e apenas 1,55? Nada. Só piora minha situação.
Mesmo que todos os dias eu me esforce pra mostrar que sou madura, apesar do meu tamanho, da minha idade, é sempre um balde d'água quando alguém vem te perguntar rindo de você se você tem 12 anos.
Esse tipo de preconceito também tem que ser combatido!

Adorei o post!

Fernanda Maria disse...

Muito interessante o que a caelumcolumbae falou. Sobre nas séries de tv e filmes atores mais velhos retratarem adolescentes. E é a mais pura verdade. Tanto que quando vemos atores adolescentes interpretando adolescentes até fica estranho. Acho o cúmulo, por exemplo, na primeira temporada de Gossip Girls a blake lively interpretar uma personagem de 15 anos. Só fazendo muito força pra conseguir ver ela como uma menina de 15 anos.

Annah disse...

Hey, não somos todos maconheiros na usp!

Sobre esse negócio do posicionamento contra a policia, foi feita uma plenária e uma das reclamações foi que a PM vinha arbitrariamente parando estudantes, geralmente negros.
Não participo do ME, mas defendo meus colegas e minha faculdade: a mídia costuma nos tachar de "arruaceiros", mas muita gente lá é perfeitamente politizada e tem consciência de seus atos.

Mudando o assunto: alguém comentou algo que concordo muito - é realmente estranho séries de TV, novelas, etc usarem mulheres com mais de 20 anos para atuar como adolescentes de 15.

Annah disse...

Ah, pena que perdi o email com a convocação para a plenária e os pontos que iam ser discutidos. Posto aqui se reencontrar.

alice disse...

poxa, mas num mundo q impõe q a gente seja eternamente jovem, não é uma vantagem parecer jovem? ser jovem, magra e baixinha (sempre vejo as baixinhas serem consideradas mais delicadas, mais femininas, exaltadas por essa qualidade)

entendo q oq vcs falam seja um problema na escola, mas na vida profissional me soa mto estranho esse desrespeito. tipo, acredito em vcs, claro, mas n segue a lógica dos padrões impostos.

minhas amigas miudinhas, pelo menos, sempre são tratadas super bem e tem mais condescendência das pessoas (n q isso seja bom, né? essa sensação de ser cafe com leite. mas, enfim, é melhor do q sentir q pegam mais pesado com vc do q com os outros)

comigo sempre foi o contrario. sempre fui muito mais alta q as outras crianças, ninguém queria brincar comigo no parquinho hehehehe

aí na puberdade (aos 11, 12), passei a ter uma altura "ideal, nem muito alta, nem mto baixa". mas, em compensação, passei a ser a gorda. daí sempre me acharam mais velha doq realmente sou.

e eu sinto muita rejeição social por parte dos meus colegas de turma, q n puxam papo comigo achando q eu sou mais velha e n to mesma vibe q eles, sei la. qd eu tava com 19 me perguntaram minha idade, eu respondi e a pessoa quis confirmar se tinha escutado direito assim: "ahh, 39? eu tenho 22". eu tive vontade de morrer ¬¬

isso ja me incomodou mais, mas qd vi q o pessoal de 20 e poucos só queria saber de sair pra encher a cara, fiquei até feliz com essa rejeição. faço a menor questao de participar de chopadas e afins

e tem outra coisa q pesa aí, q é a imaturidade e a alienação. gente debochada e consumista, apolítica, q só repete oq vê na tv, n tem curiosidade de ler e pesquisar coisas q n sejam estritamente relacionadas à área de trabalho q escolheram. n dá pra ter diálogo, né? eu até me esforço mas é difícil. daí eu acabava conversando com os alunos mais velhos.

fiquei surpresa qd vi q a maioria das leitoras da lola é mais ou menos da minha idade pq, puxa, nunca a tive a sorte de ter amigos assim. só mesmo na internet q eu vi q n era esquisita, só estava cercada das pessoas erradas.

Glaucia disse...

Na verdade vivemos num mundo de adultos, feito pra adultos, onde é extremamente importante parecer um adulto. Ter cara de criança é chato, fecha muitas portas, a eterna juventude que é valorizada é aquela da pessoa que parece ter eternamente 25 anos. Quando se é mais nova, vc deve parecer ter seus vinte e poucos anos, e depois q se passa dessa idade, ainda tem que se continuar parecendo com vinte e poucos. Os padrões são feitos pra aprisionar. Tenho 24 e tem quem pergunte se eu eu tenho 12, se ja fiz 14. Coleciono algumas histórias nesse sentido. Mas realmente levo na graça, até onde é possível. Sou advogada, e no mundo jurídico, feito de aparencias, isso agrava um pouco. Mas me recuso a deixar que a minha aparencia limite o que eu vou ou não vou ser ou fazer. Mas que as situações chats acontecem, acontecem...

Tati Leutwiler disse...

Ana Alice, entendo que deve ser difícil entender como pode não ser vantajoso parecer mais jovem do que realmente é. Mas é só ver o que você mesma falou sobre os jovens que já dá para ter uma pequena idéia do que é a vida de quem (como a autora do post e eu) parece bem mais jovem. É nunca ser levada a sério porque, oras, é adolescente.

Também sempre pareci mais nova do que sou, a tal ponto das pessoas hoje em dia sempre pensarem que minha irmã (4 anos e meio mais nova - tenho 23 e ela 18) é mais velha do que eu. Nunca passei por situação tão séria quanto a da autora do post - de não ser levada a sério em uma entrevista de emprego -, mas tenho uma história que ilustra bem o que a gente passa.

Eu tinha 19 anos e estava passando uma semana na casa de uma tia, com minha prima que na época tinha 13. Elas tinham o aniversário de uma amiga da família - que não me conhecia - para ir, e eu fui junto. Fui mais cedo com a minha prima porque minha tia estava trabalhando. Cheguei à festa e fui recebida pela anfitriã da mesma forma que a minha prima. Como não conhecia ninguém ali, fiquei com ela e as amigas de 13 anos até minha tia chegar.

Quando minha tia chegou, fui me sentar "com os adultos" e peguei uma cerveja. A dona da festa arregalou os olhos do tamanho de dois pires e falou alguma coisa com a minha tia. Minha tia riu e disse "Não, ela tem 19 anos...". A anfitriã então, aliviada, olhou pra mim e disse "Nossa, que susto eu levei. Já ia dizer que na minha casa criança não bebe!" e aí emendou "Achei que você era coleguinha de escola das meninas, tava aqui te tratando como uma retardada!".

Sim. Uma "retardada". Porque é assim que adolescentes são tratados. Como "retardados". Pra que se preocupar em levar um adolescente a sério? Ele é SÓ um adolescente...

Para mim essa situação é motivo de piada. Sempre me divirto com as pessoas - inclusive meus alunos, agora que dou aula de inglês - achando que sou menor de idade. Mas só porque nunca fui realmente discriminada por isso. Nunca deixei de conseguir um emprego ou fazer um trabalho na faculdade porque tenho cara de criança.

Já para a autora do post eu deixo uma dica: Fale mais. Mostre através das palavras e das ações que você só tem cara de criança. A coisa que eu mais ouço é pessoas se surpreendendo quando eu abro a boca e dou minha opinião. Isso não vai resolver todos os seus problemas (sim, ainda vão continuar pedindo sua identidade no bar), mas - palavra de quem passa por isso - mais pessoas vão começar a te levar a sério.

alice disse...

glaucia e tati, valeu por esclarecer. é q é difícil mesmo imaginar essa situação, mas entendi melhor. uma postura mais séria (não sisuda, eu quero dizer madura, ainda q seja risonha, brincalhona) provavelmente desconstroi essa imagem. mas essa chato mesmo já ser rotulada de cara e ter q provar q vc n é oq pensam.

e eu não trato adolescentes como retardados, só pra deixar claro. tenho amigos de 18 anos super gente boa, respeitosos e cabeça-feita. só descrevi a situação mais comum na minha vida durante a adolescência e o início da vida adulta: lidar com pessoas mais imaturas do que eu. claro q havia exceções e claro q todo mundo, eu inclusa, em qq idade pode ter seus momentos de bobeira. mas a maioria parece q nunca evolui.

tive q me esforçar pra n escrever as palavras "cresce" e "infantil" evitando atribuir à infancia e à adolescencia caracteristicas negativas q muitos adultos possuem.

btw, lola e povo do blog, viram essa menina entrevistada pela conceiçao? http://www.viomundo.com.br/politica/aninha-zortea-como-esse-moco-quer-chegar-algum-dia-ao-poder.html

menina_pati disse...

O meu corpo nunca foi de uma criança, tenho seios grandes corpo "no padrão", mas eu sempre sempre sempre tive rosto "de menina" - o que quer que isso signifique.

Quando tinha 17 as pessoas achavam que eu tinha 13 e era apenas mto desenvolvida fisicamente. O fato que não usava maquiagem "piorava" a situação. Hoje tenho 27 anos, trabalho no âmbito diplomático e sinto que muitas vezes não sou levada a sério porque sou de longe a mais jovem da sala e ainda pareço ter uns 20 anos. As pessoas normalmente acham que eu sou estagiária.

Os homens lidam pior com isso do que as mulheres com quem trabalho. Simplesmente não sou levada a sério por embaixadores/senadores apesar de falar 6 idiomas fluentemente, saber o que estou fazendo, ser competente, etc. Porque sou "novinha" e "mocinha".

Muito frustrante.

Nammyee disse...

Vendo esse guest post, percebo que também não sou a única a enfrentar tais problemas. Vejam bem: Tenho 21 anos, e todos olham pra mim dizendo que não passo dos 14 ou 15. A maioria dos locais que fui fazer entrevista para emprego, sempre davam a mesma resposta: Você não tem uma expressão madura o suficiente para passar segurança, você tem cara de ser irresponsável.

Eu tenho CARA.

Eu mesma sou contratada na minha atual empresa porque meus chefes acham que minha aparencia de novinha e 'inocente' geralmente passa tranquilidade para alunos de Psicologia. Pfff.

Um tipo de preconceito sim, mas infelizmente, poucos sabem lidar com ele.

Dani disse...

Hoje tenho 34 c/ "cara" de 24. Aos 24, tinha cara de "17". Aos 15 tinha "cara" de 11.
Antes de conseguir meu 1º emprego, todos me recusaram pq eu aparentava muito nova.
Tenho 1,58 e ainda visto 36. Hoje é bom, pq todo mundo diz que pareço mais nova q minha irmã (que tem 5 anos a menos que eu). Mas na adolescência eu sofri p/ caramba.

O único consolo é que passa.

Anônimo disse...

Nossa, parece que leram meus pensamentos!
Também tenho 19 anos, mas como sou "miudinha", quase não uso maquiagem e tenho voz infantil, pensam que tenho menos. Já chegaram a me dizer que eu parecia ter 13 anos.
É um problemão isso, e as pessoas não entendem quando eu reclamo. Todo mundo me fala que eu não tenho motivos para achar ruim, já que aparentar ter menos idade é "vantagem" para a mulher.
Não sei que vantagem é essa; as pessoas já concluem que sou infantil, só pela aparência. Já cansei de ser tratada como criança. O problema é que as pessoas não levam a sério, e se você tentar se impor, é má educação, gênio forte, pois "como pode uma menininha delicada ser assim tão teimosa?".
O que piora a minha situação também é que eu sou tímida, logo a visão de uma menininha fraca, frágil, sensível, abestadinha é a que surge, à primeira vista. E é meu dever extra lutar contra esse estereótipo todos os dias, para ser vista como a jovem adulta que sou.

Anônimo disse...

DAYANE,

Eu não falei que você era machista. Só estou dizendo que eu discordo completamente sobre a sua posição do que é ser um objeto e o que é ser objetificado. Essas comunidades do orkut objetificam a mulher, não tem nada a ver com aceitação ou com auto-estima de alguém.

Eu também não acredito nessa de "sou mais eu e o que que tem" porque, realmente, auto-estima é um troço estabelecido na relação inter-pessoal, mas vem de dentro. Se não, não seria auto-estima.

Eu também tenho um namorado, ele também me ajuda. Mas sabe o que eu descobri depois de três anos de namoro? Que não adianta ele me achar sexy e bonita, se EU não me achar? Eu descobri que os eleogios dele, o desejo dele por mim, me ajudaram durante um tempo, mas depois ficou vazio, a minha auto-estima no fundo estava na mesma. E ficou porque eu, no fundo, não tinha internalizado aquilo. A partir do momento que comecei a me conhecer melhor, passei a me valorizar. E isso é uma luta constante. E isso não tem nada a ver com ele, tem a ver comigo. Tem a ver em se aceitar, em dizer que você é assim mesmo e que é feliz assim. Pronto. Não é da noite pro dia, mas ajuda.

Sobre ser desejada por outros homens. Não acho que o objetivo da vida seja ficar se exibindo e se sentindo desejada por pessoas que você nem conhece, mas também não acho que temos que viver no que você chamou de "masturbação". Eu só acho que essa idéia de que temos que viver num "mundo de sedução" onde todos estão sempre flertando e fazendo de tudo pra atrair sexualmente, deve ser repensado. É um paradigma. Mas é o melhor pra nós? É nisso mesmo que acreditamos?

Bem, não é o que EU acredito pois acho que nós somos mais do que sedução, somos mais do que isso, somos pessoas, somos humanos com muito mais. É por isso que eu quero sempre ser sujeito e nunca objeto e luto por isso todos os dias. Mesmo que seja difícil, porque é difícil, pois estamos com coisas implantadas nas nossas cabeças através de uma cultura super antiga...

Ser um objeto de desejo pra mim não é sinônimo de auto-estima. A verdadeira auto-estima não vem de alguém dizer que você tem a bunda bonita, mesmo que seja uma bunda pequena.

Tem um post no meu blog sobre objetificação. Se alguém quiser ler, www.mundomel.wordpress.com

Anônimo disse...

Eu não conheço maconheiro sangue ruim da mesma forma como não conheço mascu sangue bom...

AHH, então tá. então, pronto: falado isso, podemos concluir com certeza que naõ existem maconheiros sangue ruim.

¬¬

E sobre a PM na USP e a defesa dos colegas. Sim, PMs - na maioria das vezes - são boçais. Uma das polícias mais fdp que tem e não duvido nada de eles pararem negros.

mas o vídeo mostra estudantes jogando pedras em direção aos PMs.

Anônimo disse...
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Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Ah, e seu blog é de mais!

Anônimo disse...

Ah, vc é leonona, eu tbm!Seu ascendente é em gêmeos, não simpatizo muito com pessoas de gêmeos! Óbvio que teráimos algum atrito!rs

Thaís disse...

Meu caso é muito parecido, porém eu menstruei um mês antes de fazer 11 anos.

Tenho 1m49, sou magrinha e estou razoavelmente dentro dos padrões, porque tenho cabelo claro, sou branca, magrinha, essas coisas... E formarei ano que vem em Direito, tenho 22 anos e NINGUÉM me leva à sério. Vou participar de Congressos e me tratam como se eu tivesse lá porque meu pai está lá, vou apresentar artigo, todo mundo fica dando risadinhas. Fui fazer cursinho da OAB e todo mundo ficava dando risadinhas, falando "que gracinha", "nossa, mas você deve ser muito inteligente, né? já tá na faculdade"...

Mas a pior história até hoje é que quando fui na sala dos professores, um cara falou "seu pai não tá aqui hoje não" e eu tinha ido discutir minha monografia com minha orientadora. O cara que supostamente era meu pai tem uma filha de TREZE anos.

Eu não sou levada à sério nos meus estágios, nas minhas apresentações, nem por grande parte dos meus professores, é uma sensação horrível. :/

Quando entro em lojas de roupa e calçados me falam que lá não tem roupa pra minha idade, me pedem identidade, zoam meu namorado de pedófilo sendo que a diferença de idade entre nós é de quatro anos. (Mas as pessoas acham que é mais de 10 anos).

E gente, eu sei que a altura não quer dizer nada, igual eu li nos comentários alguém falando, mas é muito chato quando você tá no seu estágio e seus "chefes" estão falando o que acham que cada um dos estagiários será quando formar, ai você vai e pergunta "e eu? vocês esqueceram de mim?" e eles não sabem responder porque eles não conseguem te ver como alguém que vai formar em um ano.

Antigamente, eu me odiava, por tudo isso, hoje eu gosto de mim, me sinto bem comigo, o problema é ser barrada no cinema pra ver um filme de censura 12 anos com 20 anos É DEMAIS.

E eu li alguém falando sobre se sentir um semigênio dependendo de como te olham, uma vez um cara estava duvidando muito da minha idade e eu respondi "pois é, tenho 15 anos mesmo, sou gênio e por isso já estou na faculdade, entrei com 13 anos e blablablabla" e o cara achou mais fácil acreditar nisso do que acreditar que eu tinha mais de 18.

Thaís disse...

Não sei que vantagem é essa; as pessoas já concluem que sou infantil, só pela aparência. Já cansei de ser tratada como criança. O problema é que as pessoas não levam a sério, e se você tentar se impor, é má educação, gênio forte, pois "como pode uma menininha delicada ser assim tão teimosa?". [2]

O pior é que eu tenho o "gênio forte" e toda vez que entro em algum debate a respeito de movimentos sociais, direitos humanos, essas coisas, o pessoal zomba falando "nossa, deus não dá asa a cobra! imagina se essa menininha fosse grande, ia dar até medo".

Anônimo disse...

Thaisinha, é igual vc disse, mesmo q eu tenha comentado isso. Por mais que digam que a altura não quer dizer nada, vc se sente mal. Por mais que minha mãe falasse que não eram os seios que falavam sobre a sensulaidade de uma mulher, eu tbm me sentia muito inferior por isso.

estela_ disse...

Olha só, discussão sobre PM na USP não tem nada a ver com maconha. Tem a ver com a nossa liberdade e autonomia lá dentro. Na sua faculdade por acaso tem PM te revistando? Por que na nossa tem que ter?
Tudo bem que a USP tem um campus grande e aberto, mas não tem a estrutura que um campus desse necessita.
Aí nosso amado reitor ao invés de colocar uma iluminação decente, contratar e treinar mais a segurança própria da USP etc. deixa assinarem esse convenio ridiculo.

"mas o vídeo mostra estudantes jogando pedras em direção aos PMs."

E os pobres PMs não fizeram nada com os estudantes! Que dó... Pois saiba que eu estava lá e eu vi, eu vi PMs usando cacetetes, balas de borracha, bomba de gás lacrimogenico e de fumaça. Você viu isso no video? Saiba que aquilo não era neblina não, tá...

Sabe o que mais eu vi? PM com arma na mão e SEM IDENTIFICAÇÃO, sim, eles tiravam de seus uniformes seu nome... que razão teriam para isso? Oh!

Pensar que a solução é PM, é pensamento fácil da direta. Aliás, isso é pleonasmo, pensamento fácil geralmente é de direita.

Por PM na USP é limpeza intelectual que a reitoria quer fazer lá dentro!

Ramon Duarte disse...

Minha irmã mais velha tinha o mesmo problema: aos 22 anos, parecia uma debutante. Nada disso a impediu de aproveitar qualquer oportunidade profissional ou amorosa que quisesse, porque ela sempre foi responsável e fazia questão de exigir respeito dos outros.

O que falta à moça do post é justamente isso: personalidade. Assumir que tem um problema, em vez de viver em negação. Se a moça não consegue se impor diante dos demais, a culpa é da sociedade agora? Haja alienação!

Todos nós temos nossos próprios obstáculos na vida, quem disse que superá-los deveria ser fácil? Todo mundo já foi preterido por algum motivo injusto, mas certamente não foi meramente pondo a culpa nos outros que conseguiu o que desejava.

Anônimo disse...

Ramon

Agora ninguém pode desabafar mais? Dar sua opinião sobre um assunto? Caso você não tenha lido, aparentar ser mais jovem pode ser problema sim, e sem ser culpa da pessoa. Onde já se viu ser desrespeitada em entrevista de emprego? Ou ter dificuldades em conseguir emprego por aparentar ser mais jovem? Lembrando que, nesses casos, é impossível provar a competência e a seriedade ANTES de ingressar no emprego. Aparência conta muito hoje em dia, e se o empregador achar que a sua aparência não é a ideal, já era!

nenhum disse...

Em tempo: não é problema de "moça" porque muitos homens também enfrentam problemas por parecerem mais jovens que realmente são.

Arriscaria dizer que para homens é ainda pior, em certos aspectos. E olha que eu tenho o tamanho de um armário.

Anônimo disse...

Dayane,

Você disse a verdade: eu sou bem radical nesse ponto. No entanto, no meu entender, se uma mulher se veste de coelhinha para satisfazer uma fantasia pessoal ela não está na posição de objeto de forma alguma e sim de sujeito, pois foi ela quem escolheu. Por mais que ela queira se sentir como um objeto (pois está lá parada, sendo admirada), ela nunca poderá sê-lo, pois tem consciência de sua escolha e foi quem projetou a ação.

E não, a maioria das coelhinhas da vida não fazem essa manobra.

Fico feliz por ter visitado o blog e mais ainda por ter gostado, o que prova que é possível discordar e manter um diálogo saudável na internet. Espero te ver por lá de vez em quando!

Mayara disse...

ih amiga eu sempre tive o mesmo problema, hoje com 23 anos e uma filhinha de 4 aninhos tenho 1.52m e 40kg, sou feliz assim, tem muitas vantagens no nosso tipo fisico viu.... (qdo eu estava grávida por exemplo. com 9 meses, eu tava com 46kg, só osso e uma barriguinha.... rs tinha preconceito, achavam que eu tinha anorexia, que era adolescente grávida e mimimi.... meu ex-marido então coitado, sempre era chamado de pedófilo. kkkkkk)
sempre tive namorados mais velhos que eu, o pai da minha filha é 14 anos mais velho que eu, sempre recebia olhares de homens mais velhos. seria o fetiche com "lolitas", e "gamines" ?
não sei, mas como eram eles que mais me davam atenção, e eu achava os da minha idade muito infantilizados (ainda acho), sempre me envolvi com estes.
hoje acham que eu tenho 18, pelo menos ja compro cigarro sem pedirem rg. kkkkkk
beijinhos

Unknown disse...

Autora, vc não é anã né? então? para de olhar (invejar) os outros e veja que tem sempre aqueles que são menos que a gente

Ajude estes e vc se sentiras grande, do contrário, precise sempre de proteção e ajuda e sera vista como coitada

Quanto ao cara da entrevista
Conheço casos piores
Imagine vc pagar uma psicologa e ela rir da sua cara/condição

Tenho mais de 1,80m mas sei bem como é o preconceito contra baixinhos
onde trabalhei eram as pessoas mais zoadas, eu nunca zoei, muito pelo contrario defendi, Uma vez uma moça de outro turno falou com uma do meu "se levante" eu fiz ela se retratar

Mas sem "requerer" glória nenhuma para o meu lado rsrs

Cássia Pires disse...

Eu tenho 32 anos. A idade que me dão fica entre entre 18 e 20. Agora, existe um adendo: quando falo que passei dos trinta, ouço um "Nooooossa, isso é ótimo!" Claro que acham ótimo, todo mundo quer viver para sempre no formol e estagnar nos 20 anos. As pessoas não percebem que o comentário é absurdo da mesma forma. Mas a questão é: você pode usar salto, usar roupas para parecer mais velha, utilizar toda a sua inteligência, mas essa delicadeza de menina é sua! Não a culpe, não a julgue, ela faz parte de você. Não adianta brigar com ela. O mundo achará você uma criança sempre? Não, porque até nós, as eternas fofas, vamos envelhecer. Você vai passar não por um, mas por várias entrevistas que não te darão crédito. Muitas pessoas em outras áreas não te darão crédito. Já não é gente demais te desacreditando para você também não se dar crédito? Acredite, uma hora você será vista como uma pessoa competente, uma hora vão reconhecer sua inteligência, uma hora vão parar com esses comentários. Sério, um dia isso vai parar. Porque a postura da gente acaba influenciando também. Só não brigue com aquilo que faz de você quem você é. Hoje, eu adoro parecer uma menina, mesmo sabendo que eu sou uma mulher. Porque as duas coisas fazem parte de quem eu sou.

Ariane disse...

É, me identifiquei com esse papo aí. Tenho 22 anos, estou me formando em jornalismo, trabalho numa multinacional (ou seja, pô, não sou fraca, não!) e... já deixei de passar para a próxima fase num processo seletivo de programa de trainee por ser "muito meiguinha, menina". No meu trabalho, já me disseram pra botar mais o "pau na mesa", porque eu sou muito menina. Eu tento até engrossar a minha voz pra impôr mais respeito! Até estou pretendendo cortar o meu cabelo (ele é bem comprido, quase na cintura) acima dos ombros, pra parecer mais velha e assim, ser mais respeitada. É foda. O jeito é me consolar, pensando que quanto eu tiver 50 anos, vai parecer que tenho 40. rs :(

E eu sou alta. Tenho 1,71m. Hoje em dia sou feliz com a altura, mas quando era adolescente, me chamavam de magrela, perna de saracura...

Pequenas histórias cotidianas disse...

Tbm passei por isso na adolescência. Hj tou com 30 e tenho cara de 25! Hj, acho ótimo. Acho que com o tempo, a gente vai diminuindo a distância entre a idade cronológica e aquilo que parecemos. Pode ter sido só comigo, mas acho que passa!

Talita Salles disse...

Concordo com todos que dizem que qualquer tipo de preconceito deve ser combatido.

Eu passei e passo até hoje pelas mesmas situações que Vitória enfrenta, e acabei desenvolvendo uma persona de "brava" que faz com que as pessoas me levem a sério depois de me conhecer (e que leva a outras ideias pre-concebidas sobre mim, como a de uma pessoa que aguenta tudo, não precisa de apoio, etc). Todos vocês têm todo o meu apoio.

Mas convenhamos, que as pessoas peçam RG nos bares, cinema e mercado, é uma coisa boa! 10 anos atrás, era muito raro que qualquer pessoa fosse interpelada a respeito da idade. Hoje em dia, isso é muito mais comum. Me pedem documento hoje muito mais do que quando estava no colegial. Isso é BOM. O ideal seria mesmo se pedissem para todos que aparentem ter, digamos, menos de 25 ou 30 anos. Ninguém deveria se sentir diminuído por causa disso, deveria ser comum. Deveríamos entregar o documento sem ser pedido. Sim, é uma droga não poder entrar no bar com seus amigos aos 17 anos, puxa, mas ainda que você discorde da lei, é bom que tenhamos que reclamar da lei em si e não que ela esteja sendo seguida!

Portanto, de todas as situações desconfortáveis que a cara de criança já me trouxe (e com as quais lido cada vez melhor), essa é uma que não recrimino.

Y ♥ disse...

Sei exatamente como é. Tenho 21 anos e também sou pequenina.

Já fui barrada até no cinema por causa da minha carinha.
Mês passado mesmo, fui alugar um vestido para o casamento de uma amiga de infância e a primeira coisa que a vendedora perguntou foi se eu JÁ estava fazendo 15 anos.

Também demorei a ter um namorado e tem gente que acha que meu namorado (da minha idade) é muito mais velho que eu e ainda olha torto pra ele.

Mas sabe de uma coisa? Ser pequena não é de todo ruim. Eu achei um homem que viu em mim quem eu sou, e amigos que não ligam pro meu tamanho por que ninguém no mundo é perfeito.

Parece clichè mas a verdade é que você atrai as pessoas certas quando se aceita.

Eva Duarte disse...

Eu sei o que isso é ... Tenho catorze anos , acabei de fazê-los , ainda estou habituada a treze.
Tenho 1.60 , sou magríssima, não tenho peito NENHUM, tenho bunda pequena . Ando no nono ano , TODAS minhas amigas são altas, tem os maiores seios e bundas.
O mais engraçado é que as pessoas costumam dizer que eu pareço uma modelo , por ser altinha ( nao sou) e por ser bem magra. Dizem que eu sou linda e exotica ( sou loira e tenho olhos meios pretos) , mas o que acontece é que eu sofro imenso com isto TODOS os dias.
Nas aulas de educação fisica não tiro o casaco , porque tenho vergonha. Quando chega ao verao, nao vou à praia com os meus amigos porque trnho vergonha de mostrar o meu corpo.
Estou falando isso agora, porque me identifiqei muito com isso. Ja sofri muito mais , ja me estou a acostumar. Estes ultimos meses tenho-me integrado mais na escola , tenho estado mais com meus amigos.
Mas sabe uma coisa, tudo isso que tenho sofrido vai ser recompensado.
eu ando a tentar ser atriz, ja fui a agencias, posso entrar numa serie ( sou portuguesa) e posso coseguir uma bolsa pros estados unidos.
O problema é que eu sou muito madura, de cabeça poderia ter o que , sua idade, mas as pessoas nao me levam a serio. Tratam-me por inferior , como se eu fosse uma criança de doze anos. :(
E nao peecebem o quanto eu sofro .
sera que vc me pod ajudar?

Talita Salles disse...

Oi, Eva.

Eu entendo perfeitamente o seu problema, pois durante muitos anos na escola fui a que tinha cara e corpo de menininha. Só depois dos 18 anos ganhei quadris e a atidude segura que faz as pessoas me levarem a sério depois que abro a boca.

Quase todas as pessoas que comentaram aqui falaram uma coisa fundamental: não importa se você é gorda, magra, alta, baixa, branca, azul, no formato de um violão ou de um saxofone. Seu corpo é muito seu, e não tem nenhum igual a ele no mundo! Preste atenção no que você gosta dele, e não se preocupe com o que você não gosta. As pessoas ficam mais à vontade com quem é mais à vontade consigo mesmo... apesar de que ninguém está totalmente de bem consigo mesmo na adolescência.

Muitas vezes, a menina ao lado, que parece incrível e segura de si, está remoendo suas próprias inseguranças: um nariz grande, os seios grandes que dóem e atraem o olhar de homens mais velhos na rua, uma bunda que não entra na calça favorita, olhos pequenos, um queixo reto demais, a mania de tremer a perna... Especialmente nessa idade em que nós já nos sentimos grandes, inteligentes, capazes de conversar como adultos, mas ainda não tratados como adultos por ninguém. Todos têm suas neuras. Lembrar que os outros também estão passando por isso pode ajudar com a sua própria insegurança.

Quanto a ser atriz e modelo: se você gosta, vai fundo! E se as pessoas te tratam como criança, comece a apreciar aquele momento no qual você demonstra com suas ações ou palavras que é mais velha do que parece e fica observando os olhares surpreendidos... Sempre tem graça.

Abraço!

Anônimo disse...

Muito obrigada , seu comentário ajudou-me imenso.
Eu entendo , porque nunca é bom para nenhuma adolescente estar presa num corpinho de criancinha de doze anos.
E obrigada, é bem verdade e eu já percebi isso.~
O problema é que eu tenho imensas amigas ; costumo andar mais coma outra turma e nao com a minha. Tenho amigas na minha turma, mas elas olham para mim e não me contam segredos , não gostam de falar comigo..sei lá, as vezes sinto-me um fardo ..
E então, ando com uma da minha turma e com as minhas melhores amigas que tao na outra turma .
Mas n hora de escolher equipas , trabalhos de grupo saio sempre mal , ou nao me escolhem , ou entao trocam-me.
O problema é exatamente que tenho negativa em educação fisica regulrar-mente talvez por causa de tudo isto que aqui contei às pessoas que sofrem deste preconceito e de outros, supostamente.
Algo que é bom , é que eu sinto que as raparigas e rapazes da minha turma , pelo menos teem respeito quando eu falo, sabem que eu falo e expresso-me bem . Ao menos nisso sou respeitada.
Obrigada por sua força, eu tambem nunca vou desistir de ser atriz.
Só gostava as vezes de ser tratada como uma rapariga adolescente de treze/catorze anos e nao como uma criança de doze ...

Anônimo disse...

comigo é totalmente diferente tenho 20 anos todos me dão a idade de 24/28 já estou cansada de dizer tenho 20 tenho 20 tenho 20...quando eu tenha 13 achavam que eu tinha 16, meu corpo se transformou aos 13 anos tenho um bumbum grande e muita curvas...mas queria aparentar a idade que tenho isso é muito chato esse ano me formo na faculdade com 21 anos.

Anônimo disse...

eu sei como e isso tenho 13 estou no nono ano e falam q tenho 9 e que estou no sexto ano

Júlio disse...

Oiiie,aqui passando pra dizer que homens tambem sofrem com isso, tenho 19 anos e rosto e cara de 14! ja sofri mto com isso hoje endia já não ytanto porque não privo a minha felicidade a certas coisas, mas é muito ruimmm.... vc não consegue ter uma vida extruturada por isso sua cabeça e seu modo de pensar avança enquanto o seu corpo para no tempo...

AprendizDeOtaku♥ disse...

tenho corpo de 13 cara de 8 e idade 10 .-.
esse mundo é uma merda mesmo

Carlen disse...

Tenho 31 anos, casada, duas faculdades, e até hoje acham que não passo de 14 anos!!!

Veja bem: 31 para 14... Até 12 já me deram...

Acho um saco! Profissionalmente tenho que ficar provando o tempo todo que não sou uma menininha boba. E as pessoas falam comigo as vezes como se eu fosse criança... Afff!

Sempre comento com meu marido sobre isto ser um preconceito que causa sim sofrimento, mas é muito pouco comentado.

Maryelle disse...

Descreveu exatamente o que passo/passei, até fama de lésbica já me foi dada pelo mesmo motivo. Existem diversas formas de preconceito, e essa é sempre esquecida. Adorei seu texto, é bom saber que não sou a única a sofrer por isso.

luciana disse...

eu tambem passo exatamente a mesma coisa, e realmente é um grande consolo saber que existem outras pessoas que passam por isso...

Pinup-stache disse...

Eu vou fazer 28 anos daqui 1 mes e até hoje pedem minha identidade na balada, mesmo tendo peito e curvas! Como hj as menininhas se desenvolvem mais cedo, pensam que eu sou adolescente por ter cara de bebe e 1.54m. Na formatura do ginásio da minha prima, estavam colocando pulseiras em algumas pessoas para que elas pudessem beber alcool. Minhas primas de 14 anos quase passaram por adultas e o segurança questionou minha identidade. Disse que, seu eu queria mentir minha idade, que colocasse 18 e não 28!
Meu chefe acha que eu tenho 21, que é mentira que eu me formei há 5 anos. Ninguém me leva a sério por causa do tamanho e da cara. Meu apelido é bonequinha.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Thayres disse...

Ola Gente, tenho 17 anos, mas TODOS dizem que tenho 12 anos. Agora por que??? Sempre elogiam meu corpo dizem que tenho cintura, seios, barriga perfeita,mente e pensamento de uma pessoa mais velha, o problema esta na minha carinha de Criança e No meu tamanho, meu namorado costuma dizer que não devo ligar, mais pow eu acho chato, pois parece que ele é um pedofilo...

Anônimo disse...

Também passo por isso, tenho 21 anos e todos dizem que tenho 15.

Pior que sou homem e estudo engenharia onde a maioria é homem e tenho que aguentar piadinhas o dia inteiro.

Ninguém me leva a sério, até para conseguir estágio é problema, pois pensam que eu me enganei e fui parar no lugar errado.

O único beneficio é que como pareço mais novo, todo mundo na faculdade pensa que sou um gênio que passei no vestibular co 15 anos. ¬¬

Infelizmente tenho que aguentar isso, mas fazer o que.

Anônimo disse...

Oi pessoal,
pela primeira vez na internet alguém falou sobre um assunto que até hoje me incomoda, que nunca ouvi ninguém falar, que é semelhante ao meu problema. E só alguém na pele de uma mulher que passa por essa situação sabe e sente o que é viver a todo momento sob os olhares de alguém que que te vê sempre MENOR..Pois, também me encaixo nessa situação, tenho mais de 30 anos, com mestrado e ainda não sou levada a sério, sobretudo na hora de conseguir emprego, por ser baixa(1.45m). É muito difícil viver numa sociedade assim.É viver sem ter direito a uma vida normal. Até mesmo para namorar, não tive a sorte de encontrar homens que gostem de mulher baixa. Parabéns pela coragem dessa moça e dizer tudo o que muitas pessoas de baixa estatura, sobretudo mulheres,adorariam expressar.

Anônimo disse...

Passo pela mesma situação, tenho 21 anos, pareço ter 15, por causa da carinha e do tamanho. Já sofri todo tipo de preconceito em todos os lugares, trabalho, faculdade, festas e pra completar me casei a 5 meses atras. Todos me olham com espanto, quando olham a aliança no meu dedo.
Mas o que penso com relação as pessoas é que, se vc foge dos padrões comuns, vc não é normal e incapaz d fazer as coisas como uma pessoa da sua idade, sendo que o que conta não é a aparência. Mas parece que certas pessoas tem prazer em fazer o outro se sentir mal, e é bem dificil, todos os dias ter q dar a volta por cima. Fico pensando quando isso irá mudar!

Anônimo disse...

Até que enfim resolveram escrever sobre o assunto. Sou advogada pos graduada, anted cursei adm, ou seja terminei a faculdade de direito tarde e ja sai com a oab, vou completar 30 anos mesmo assim em audiencias sempre me questinam a idade, odeio titulos peco para me chamarem pelo nome mas as pessoas sempre acabam levando p diminutivo.... essa semana a secretária me apresentou para um cliente como se eu fosse estagiária e nao foi legal. O pior eh q pedi para que nao me chamasse pelo apelido no diminutivo e sim peli meu nome ouvi ela dizer q eu me sentia... na boa nao sei mais o que fazer pq na minha area por mais q neguem existe o preconceito com recem formados, com mulheres e ainda sou baixinha nao sou muito fa de salto e maquiagem pois faço audiência em lugares distantes, p completar me sinto mais a vontade carregando as pastas na mochila.(pareco uma colegial) as pessoas que me conhecem sabem da minha competência mas infelizmente por conta da profissão preciso me impor o tempo inteiro isso é frustante... alguém tem sugestões?

Anônimo disse...

Olá ! Eu passo por isso é muito dificil é decepcionante eu não consiguo entender . Isso mi incomoda bastante desde do colegial ate a faculdade sempre fui motivos de piadas a mas nova pequena da sala e por ai vai .. Antes eu ate choro minha mãe dizia que eu não sou a unica mas o que eu sentia era mas que isso se olhar para espelho todos os dias e querer enxergar uma coisa que não é ai vem choro, vem o porque de eu ser assim ? Vem a sociedade te julgar com olhar de pena tudo isso ja mi fez ate perde sorrir deixa de viver mi insolar dentro de casa . Hoje eu sou Formada em Engenheria de Produção tenho 27 anos mas convivo com piadinhas crio forças todos os dias e tento mi aceita da forma que eu só é dificil pois vivemos é uma sociedade que seu modo de vida seu padrão é mas importante que qualquer outra coisa não mi limito as pessoas vivo jeito que nasci pra ser mesmo sendo dificil nunca abaixei a cabeça...

Anônimo disse...

tenho 1:52 de altura e 24 anos de Idade e, e uma droga pq acham que sou criança,sem contar que todas as minhas amigas da minha idade tem um corpo ideal favoral a sua idade, e la estou eu com 24 anos e parecendo uma adolescente 14 anos aff, e pra acabar com tudo nunca consegui engordar nada tenho 36 kl e meu sonho um dia e conseguir engordar.
fico com vergonha de ficar perto das outras meninas pq elas tem um corpão, e Eu la feito toda sem jeito.

Anônimo disse...

Também sofro com isso, teho 14 anos e todos acham que eu tenho 11... sei o quando é dificil ver todas as suas amigas com o corpo completamente desenvolvido e voce ali de lado parecendo uma criançinha....

Anônimo disse...

A minha questao, o meu problema é que ao me olhar no espelho, nada me agrada.. Nao adianta o que falem, o que eu vejo nao me faz bem

Gustavo U disse...

Entendo perfeitamente.isso.
Mesmo agora quase com QUARENTA eu passo por situações aaaim, ainda. Trabalho com público, então oučo muito "Nossa, achei que você tinha.no máximo uns 26 anos".
É claro que AGORA é gostoso ouvir.isso, mas durante.minha adolescência e inicio da vida adulta era um porre...
Este tipo de preconceito que você sofreu/sofre nem é considerado preconceito pela sociedade.
Tô contigo, guria.

Anônimo disse...

Legal esse desabafo. Sinto dizer que quem tem cara de novinha continua com cara de novinha. Passei por isso na adolescencia, hoje tenho 27 anos, formada, concursada, casada e com um filhinho de um ano. Semmpre escuto: "Tão novinha e ja concursada?" "tão novinha e ja casou?" "casou pq engravidou?" "Vc ja é mãe?" "vc nem parece mae dele". Me dao 18 anos.. af, é terrivel, serio mesmo. Qual o padrao que a sociedade quer que todos sigam rigorosamente?

Anônimo disse...

tenho 12 anos acham que eu tanho 10 ou 9 se eu ficar no 4 ano entro na sala e ninguem desconfia

Anônimo disse...

Me encaixei perfeitamente no seu relato vitória, todo o mundo, inclusive pessoas que me conhecem (minha mãe) pensam que sou mais nova.
Como não tenho "Corpão" lembro exatamente quando fui comprar um sutiã... Entrei na loja especializada em lingerie pq do meu tamanho não tinha em lugar algum, a atendente perguntou qual era a minha idade, quando falei (na época era 13) ela ficou me olhando e falando da sobrinha dela que tinha um Corpão e era mais nova.... Fiquei tipo, sério mesmo???

fora o preconceito na escola

Anônimo disse...

É muito simples, se quer viver sem ser mais um alvo de preconceito, entre nesse padrão, engorde(se não é tão fácil pra você procure um Endocrinologista e realmente siga as orientações dele, coloque silicone, essas coisas vão te fazer sentir melhor, masss sempre irá existir e só você sabe o que ja perdeu até hoje nos momentos que eram importantes pra você e que foi constrangida e excluída.
Mas fica uma dica ter namorado não é tudo o que você ta pensando não, eu sei que tem que partir de uma escolha sua namorar ou não, e que é uma forma de demonstrar maturidade, mas não se iluda quanto a isso como se fosse super importante porque não é.
Na verdade a sua felicidade e bem estar com si mesma é o mais importante.

Anônimo disse...

Sobre colocar silicone, como o anônimo disse acima. NÃO FAÇAM!!
Eu tenho 1,52 e peso 42 kilos.
Mesmo assim minha aparência é de muito jovem. Tenho 21 anos com carinha de 12.
Mas, fui muito humilhada por bullying por conta do meu corpo. Inclusive, pediram para eu colocar silicone. Lógico, eu não aceitei.

Eu tenho sim, corpo de 21. Porque a minha idade diz isso, não as pessoas. :*

Unknown disse...

Mas a questão de ser baixo e aparentar ser um pouco mais novo nem pode ser visto como problema, pra aqueles que aparentam ser mais velhos e também pra aqueles mais novos, sempre terá baixos, médios e altos.
No meu caso tenho 26 anos e aparento ter 17 anos, mudei até 19 anos como normalmente ocorre, mas que mesmo assim deu pra perceber a diferença nas fases, aos 13 anos aparentava ser um pouco criança, mas já parecia adolescente, mas nunca tive problemas com isso também.

simony disse...

muito eu essa menina kkkkkkkkkkkkk me acham super lindinha fofinha todos os inhas possíveis e e sabe o que mais odeio que me chamem e menininha afff mas eu sou o oposto de tudo isso sou uma pessoa muito séria e ngm percebe isso a dica é mandem todos para o inferno e viva feliz não leve a sociedade muito a sério não vale a pena aproveite pra passar a perna em alguém eu sempre falo isso pra conseguir as coisas (dance conforme a música, não é?)

Anônimo disse...

Sofro muito por parecer mais nova do que realmente sou. Vou fazer 24 em julho, mas as pessoas insistem em colocar menos idade em mim. Mas se essa fosse a única situação, já estaria realmente feliz.
Mais de uma vez, quando saí com meu namorado e seus "amigos", presenciei situações ruins que poderia facilmente identificar como preconceituosas. Na faculdade também...
Uma vez tinha combinado de sair eu, meu namorado e um colega dele. O colega disse que seria um "cirurgião plástico" e poderia colocar silicone em mim.
Eu nunca mencionei que queria silicone em mim, também não havia dado liberdade ou conversado sobre meu biotipo com ele... Apenas respondi, um pouco desconcertada: eu não pedi silicone.
Outras situações foi alguns anos atrás ter cursado Eng. Civil e um rapaz ter me pedido em namoro, antes de namorar com quem estou hoje. Respondi que não queria.
Um outro colega que estava ao lado escutando, disse que era por isso que eu era magrinha desse jeito, porque não namorava. Eu simplesmente por dentro achei preconceituoso, porque não se ganha "corpo" por transar/namorar, seja lá o que for.
Não foram as únicas situações, uma vez, eu resolvi estudar a mesma faculdade que meu namorado na esperança de que eu não me sentisse desconcertada dentro de uma sala de aula. Mas isso foi um pouco problemático. Simplesmente não conseguia me enturmar com facilidade. Uma vez fui ao banheiro de lá e uma moça de minha sala perguntou "você tem comida em casa?”. E eu já estava passando por situações pesadas relacionados ao meu próprio peso. Tive uma sogra que disse que eu estava "aidética", magra desse jeito. Outras vezes, quando saí para visitar um parente que era muito obeso, a ponto de ele não ter conseguido sair da cama ou mesmo caminhar. Quando fui visitá-lo, ele falou algo ruim sobre meu corpo. Sei que estava sofrendo por ser obeso, mas não é motivo para deixar outros biótipos mal. E eu me perguntava porque essa tara sobre meu biotipo. Eu realmente costumo ficar abaixo do peso, eu acho, mas não porque eu quero. É realmente difícil para eu engordar, mesmo comendo normalmente e ainda que coma 3 pizzas inteiras no mesmo dia é difícil.
Mas, ainda que com 23 hoje em dia, por causa da minha aparência, já vi pessoas duvidarem de minha idade real. Eu tenho 23, tem gente que diz que eu tenho cara de "12 anos", "14", ou outras idades. Teve até uma cabeleireira que foi fazer fofoca dizendo que meu namorado tava namorando uma menor de idade, mas a pessoa que ouviu sabia da minha idade e rebateu. Me contando logo após o acontecido. Muitas vezes passei por situações incomodas relacionados ao meu biotipo, e talvez até potencializadas pela minha altura de 1.54. Poderia escrever mais mas o limite de escrita vai se esgotar.

Anônimo disse...

Tenho 18 anos, 1.47, tenho um rosto bonito, cabelos cacheados negros, sou negra de pele mais clara, tatuagem no braço e pernas e alguns meses atrás tive uma grave doença que me fez perder bastante quilos, até então não consegui recuperar, estou pesando 38 kilos! Alguns dias atras adoeci novamente e perdi mais kilos ainda! Na minha infância sempre foi muito difícil os meninos me notarem, nunca fui desenvolvida, já tive alteração na tireoide e isso não me deixou desenvolver por completo, não tenho seios, não tenho corpo, não tenho bunda, sou magra demais! Hoje em dia não tenho problemas com nada, consigo ficar com quem eu quero, os caras são loucos pra transarem comigo, todos me elogiam, mas falta algo! Eu sou completamente insatisfeita com minha altura, todas as vezes que tento me aceitar do jeito que sou, parece que só me engano. E só Deus sabe o quanto me magoa pessoas me dizendo que eu pareço ter 12, 13, 14, 15 anos! Me magoa ainda mais ver Eu no meu cotidiano, que eu fumo, bebo, saio... E pessoas com cara de, uma criança fazendo isso? Uma criança tatuada? É horrível, meu Deus, Só quem passa por isso entende o quão ruim é o olhar dos outros! :(