O aniversário de 11 de setembro foi domingo passado, mas terei problemas pra esquecê-lo. Na última segunda, dia 12, fui dar aula para um grupo de futuros engenheiros (é uma disciplina de inglês para fins específicos, então tenho alunos de várias áreas) e, como íamos falar da mídia e de como cada um costuma se informar, puxei o assunto das Torres Gêmeas. Me surpreendi em saber que os alunos, que eram crianças na época, ficaram revoltados com o ataque... porque a Globo interrompeu a programação de TV! Eles estavam vendo Dragonball Z. Nunca pensei que a resposta pra clássica pergunta “Onde você estava quando as Torres Gêmeas foram atingidas por aviões?” seria “Assistindo Dragonball Z”. Coloquei isso no Twitter e logo surgiu uma acalorada discussão sobre o que de fato estava passando na TV — Dragonball, Sailor Moon, Sakura ou Shoyu? (Tá, a última alternativa foi acréscimo meu pra mostrar que não faço a menor ideia do que essa gente está falando). Uma jovem mandou uma twittada definitiva: “Muito triste tirarem TV Globinho do ar pra por um treco daqueles”.
Causa aflição saber que, quando for o aniversário de 20 anos dos ataques, meus novos alunos responderão que ainda não tinham nascido quando o 9/11 aconteceu. Estou me sentindo caquética.
Por outro lado, é bom saber que o fluxo de informação hoje já tá bem mais rápido que dez anos atrás. Hoje, imagino, a maior parte de nós ficaria sabendo de um ataque desses pela internet (mais especificamente pelo Twitter), ou não?
Por outro lado, é bom saber que o fluxo de informação hoje já tá bem mais rápido que dez anos atrás. Hoje, imagino, a maior parte de nós ficaria sabendo de um ataque desses pela internet (mais especificamente pelo Twitter), ou não?
70 comentários:
E eles se lembravam de qual episódio era ?
Como animês japoneses, são obras com final, pode ser que estivesse "no fim da novela", até para justificar tamanha comoção da molecada.
Muito boa essa postagem! Eu estava do outro lado do mundo (austrália) e também não consegui assistir meus desenhos na televisão. Nem filmes, nem nada. eram mais de 200 canais com as mesmas imagens mal gravadas, mesmos comentários mesmo tudo. Eu tinha 9 anos e me irritei profundamente com o monopólio de mídia, não só no próprio dia, mas como durantes as semanas e meses seguintes.
Se não era clima de fim de novela, era perto, porque era uma das lutas mais cometadas de todas as temporadas de Dragon Ball.
Não, eu não assisti, tava na escola, esperando o transporte escolar =/ nem gostava muito. Mas era desagradavel a comoção meio forçada: nem era aqui, e passava desgraça muito pior por ae. Eu ainda lembrava das imagens verdes de transmissão de alguma guerra feia no oriente, não sei qual . E sabia que uma guerra inteira era pior que um atentado terrorista sozinho.
Minha impressão é que o que realmente comoveu foi o ineditismo da cobertura. A coisa foi explorada a exaustão, a semana foi tomada por aquilo. Eu ficava fisicamente enjoada de ver as imagens repetidas a cada noticiario, cada flash, cada programa. Embora fosse algo forte, ainda acho que foi meio sádico da imprensa a agressividade da transmissão, explorar o sofrimento alheio por tanto tempo. Pô, a mesma emissora que em 2000, na retrospectiva, que se gabou por cortar as imagens de um suicidio ao vivo, repete por uma semana imagens de gente se jogando das janelas de um prédio em chamas? Não faz sentido.
Ps.: Meu primeiro comentário por aqui, e logo nessa azia? Queria ter começado numa coisa mais agradável, mas, fazer o quê? =/
Eu lembro apenas que fiquei bravo pois isso fez com que o filme do Homem-Aranha (o primeiro da trilogia) fosse atrasado um tempão pois removeram umas cenas das torres.
No dia anterior ao atentado às Torres Gêmeas, eu tinha colocado aparelho ortodôntico. Ao ver as imagens chocantes daquela manhã, alem da dor física pelos meus dentes, senti muita dor emocional pelas vidas que foram trucidadas.
Eu estava tendo aula de inglês aqui em Brasília. Quando cheguei em casa, estava aquele horror passando na TV! Queria entender tudo e, alguns meses depois, traduziram o livro do Noam Chomsky, o 11 de setembro (recomendo!).
O mais chato de tudo é que estudava numa escola de inglês, a Thomas Jefferson, que pertence a embaixada norte americana. Nem gosto de lembrar da paranoia que houve na instituição depois daquele dia. Parecíamos que éramos norte-americanos. E os debates eram calorosos, haja vista que quase toda a turma era aluno da UNB e a maioria dos cursos de humanas. Eles ficavam aflitos com nossas reflexões e tentavam puxar o assunto para turismos americano, festas e os temas chatos que normalmente há nos livros de inglês. Mas foram as melhores aulas! Nunca debati tanto em inglês, rsrsr...Treinei muito! Rsrsrsrsr...
Lembro-me de ter ficado apreensiva, pois parte de meus parentes vivem em Houston-TX e meus primos estavam apavorados ( eles eram crianças), pois a Nasa estava em perigo, sem contar da política do medo que há nos EUA.
Eu fiquei sabendo da morte de MJ pelo twitter. Estava na sala dos professores e disse pra eles "gente, MJ morreu".
Imediatamente os cels foram ligados e todo mundo começou a verificar.Algumas pessoas que ainda estavam no século XX argumentaram que devia ser mentira "porque não deu nada na tv".
Quanto ao 11 de setemrbo eu estava indo trabalhar, verificando os emails da manhã e vi o jornal.
A Escola suspendeu as aulas, mas foi por conta da morte do Toninho ( prefeito de Campinas)
Dragon Ball Z é um anime tão chatooooo chega a me dar sono Zzzzzzzzz....
Mas eu tava em casa, tendo aula de portugues
Eu estava na escola, mas se não estivesse, com certeza estaria vendo DBZ e teria ficado pau da vida por terem interrompido a transmissão também, hahaha! Pow, tô vendo uma luta que vai definir o futuro da Terra e eles param tudo pra mostrar americano sofrendo? [/sarcasmo]
Falando sério, acho que não ia mais querer saber do DBZ. Mas eu já tinha 16 anos. :p Entendo quem ficou com raiva. :p
Recentemente um amigo meu puxou um "onde você estava..." tbm. Eu sei que estava em aula, e que soube do ataque por um professor de geografia (que comemorava o ataque, diga-se de passagem). Mas a maioriiiia esmagadora dos meus amigos responderam dragon ball tbm heheh - eu assistia este desenho, mas nesta época - 7ª série - tinha aulas pela manhã rss
No dia seguinte foi meu aniversário. Devem ter falado só disso aqui em casa, mas não lembro tão bem.
gente era sakura que tava passando, eu tava assistindo
Lola nesse dia horrível eu estava fazendo faxina em casa, com a televisão ligada, e meu marido tinha comprado uma televisão com uma tela enorme que parecia um cinema, começaram a dar a noticia que um avião havia se chocado com uma das torres e mostravam imagens ao vivo do local, eu estava olhando essas imagens quando de repente veio o outro avião e bateu novamente nas torres, a repórter que narrava a noticia ficou um tempo muda, ela não conseguia entender o que estava acontecendo, nem eu, acho que ninguém entendia.
Comecei a lembrar dos ensinamentos dos testemunhas de Jeová rssss, e achei que o mundo tava chegando ao fim mesmo, pois logo começaram a dar a noticia que o pentágono também estava sob ataque, e raciocinei que se a nação mais poderosa da Terra estava passando por tudo aquilo o que seria de nós aqui.
Só depois de um bom tempo as coisas começaram a clarear, e foi possível ter alguma idéia do que havia acontecido, acho que o mundo mudou muito depois disso, eu mudei também.
Até então eu não havia tido oportunidade de sentir ódio, mas passei a ter.
Na Record estava passando Sailor Moon. Sei disto porque estava gravando o desenho no video cassete (nossa nem existe VCR mais!!). Como a fita durava seis horas acabei gravando tudo o que aconteceu desde o ataque a segunda torre. Eu nao era mais crianca, mas gosto demais de anime e gravava o Sailor Moon porque nao tinha tempo de ver porque estudava pela manha. Eu estava assistindo a tv naquele dia porque a UFMG tinha entrado de greve e eu nao trabalhava pela manha. Gravei o desenho soh para ter a colecao completa, nunca ia imaginar que gravaria o maior atentado terrorista ja visto.
Engraçado que eu imagino que rolou um anti-americanismo da parte da galera.
Preferir o DBZ a saber o que houve por lá é estranho...rs
Se o atentado tivesse ocorrido sei lá, no Japão, acho que a galera não ia se importar com o DBZ
Sério que as pessoas ficaram bravas pela interrupção de um programa? Crianças eu até entendo, porque elas não tem como ter dimensão do episódio, mas acima de 13 anos é muita falta de noção.
Eu tinha 15 anos na época, e descobrimos na sala de aula. Engraçado que não lembro como foi, se o professor avisou, só lembro que a aula parou e todo mundo começou a discutir. Voltando pra casa de carro eu lembro de ouvir sobre os palestinos queimando bandeiras americanas e eu não conseguia entender por que, ainda não havia informações sobre o que, exatamente, tinha acontecido. Liguei a tv na hora. Minha mãe disse que eu fiquei completamente obcecada, queria falar sobre os atentados na escola, mas nós já estávamos em ritmo de PEIES (vestibular seriado) e nenhum professor podia se dar ao luxo de "perder tempo".
O que eu me lembro mesmo é do discurso do Bush, anunciando a invasão do Iraque. Nunca tinha visto algo como aquilo antes.
e pelo jeito esse pessoal saiu da escola sem aprender a interpretar texto...
Na TV Globinho, quando cortaram pro Plantão, o que estava passando era Sakura, pelo menos em Santos/SP.
Daí, meio dia (ou seja, uma meia hora depois, acho, não me lembro mais dos detalhes), é que ia entrar DBZ. Dependendo da hora de quem ligou a TV, ficou 'parecendo' que tinham interrompido DBZ.
Mas eu tenho CERTEZA que era Sakura.
[ninguém ligava pra Sakura, só eu, por isso que as pessoas lembram de DBZ]
Eu fiquei brava porque achei que era sacanagem ficarem mostrando o desastre ali, ao vivo, acontecendo, sendo que nem era no nosso país. Daí, meu pai parou e me explicou o que eram as Torres e quanta gente tava morrendo. Só então eu entendi...
Eu comentei o 11 de Setembro com meus alunos e alunas, e isso bem antes do aniversário do acontecimento, e eles, que são pouco mais novos que os seus, responderam que estavam assistindo DBZ (*pela quantidade de gente que me respondeu, não era Sakura, não*) ou Sailor Moon R. Eu estava em casa, assistindo Seilor Moon R. Fiz até uma pesquisa para o meu blog: http://bit.ly/pnKmzf Mas a maioria dos que me responderam não estavam vendo tV, estava no colégio ou faculdade.
Lola, o pior de tudo fui eu que, ao entrar numa quinta série da rede pública de educação, perguntei sobre o feriado que fez os alunos ficarem em casa para iniciar o assunto da aula e a maior parte da sala achava que era o feriado do dia 11 de setembro...
O episódio era uma luta do goku copntra o madjin bull ...bem no momento de uma genkidama em que ele iria virar super Sayadjin 3!!! well para crianças(sem noção do terrorismo que havia se estagnado praquelas bandas)...a revolta seria justificável...mas pra um bando de marmanjos de 12 a 15 anos...me poupe! na epoca dragon ball já repetia mais do que os goonies na sessão da tarde!
quanto a mim eu estava no colégio! estudava de manha e pegava um onibus para vir pra casa.... por tanto não via a tv globinho, graças a Deus!
Em 2001 eu tinha 5 anos. Acho que.
pois é Lola, estávamos quase na sua maioria esperando mais um episodio d nosso desenho preferido! na minha lembrança era Sakura, mas.. eu estava no cplegio em alguma aula extra e vim correndo pra casa pra ligar a tv, mas quando liguei vrá.. cenas da primeira torre q tinha atingida! acho q ninguem tava entendendo o q significava tudo aquilo. a principio foi so mais um "plantao globo" q encerraria depois d alguns minutos, mas as coisas foram piorando e depois q a segunda torre foi acertada aí foi q começou a cair a ficha d q era algo sério! me lembro q nessa mesma tarde o assunto da escola eram esses ataques.. muita confusão! acho q esse foi o unico assunto do jornal nacional por pelo menos 1 mes!
Claudia, eu também estava fazendo exatamente a mesma coisa, assistindo e gravando Sailor Moon na Record e também deixei gravar tudo até a fita terminar, mas como ficaram repetindo tudo até a exaustão nas semanas seguintes eu desgravei.
Eu lembro que fiquei revoltada por cortarem o desenho assim na metade, mas pô, eu era criança, nem sabia que diabos era world trade center. Para mim aquilo era só um prédio pegando fogo, só depois fui entendendo a gravidade do assunto.
ha ha ha. Vocês não repararam, mas ela fez esse post só para dizer que os alunos de engenharia(que são na maioria homens) são burros e alienados por estarem chateados em terem perdido o episódio de Dragon Ball Z. Vocês acham que ela escreveria um tópico inteiro só para dizer que seus alunos estavam assistindo um desenho animado durante o atentado? Claro que não, ela usou esse tópico só para descarregar toda sua misandria.
Eu estava num shopping, com meus pais, escolhendo armações novas pro meu óculos. Meu pai tava andando pelo shopping e entrou na ótica esbaforido: "Vi no stand da tv por assinatura que se iniciou uma guerra nos EUA!".
E o desespero dele era grande pq eu estaria chegando nos EUA, em NY, no dia 19/10. Passaria uma semana lá e depois iria para o Colorado morar por 1 ano, como au pair. Acabei ficando por 2 anos.
Os pais da família que me recebeu eram militares e eu nunca vou esquecer o dia oficial do início da guerra: a família estava toda sentada em frente à televisão (pai, mãe e 4 filhos, todos bem pequenos pq a mais velha tinha 7 anos), cada um com seu pedaço de pizza no prato. Quando o primeiro disparo foi feito houve uma comoção estilo "gol do Brasil na Copa do Mundo". Da cozinha eu olhava aquilo tudo meio sem acreditar... E a mãe da família, qd estava com amigos falando sobre a guerra e me via calada no canto sempre fazia algum comentário do tipo: "Ela é do Brasil, sabe como é... ela não tá acostumada, lá não tem guerras...".
Como assim!?!?!?! Eu era a exceção? Achava aquilo tudo muito louco...
Na verdade os pais da família tinham formação militar, foram formados em universidades militares. O pai era do exército e a mãe da marinha. Eles trabalhavam com outras coisas na época, não eram efetivos. Mesmo assim o pai foi convocado pra ir pro Iraque qd eu já tinha voltado pro Brasil. E, graças a Deus, ele já está com a família dele.
Eu era bem nova, tinha 7 anos, mas me lembro de estar vendo TV Globinho e então a programação ser interrompida para mostrar o ataque... e não me irritei na época, só me lembro de não ter intendido o que tava acontecendo... só depois de ouvir minha mãe desesperada para tentar falar com um tio meu (ele trabalhava em uma das torres, e quase morreu) é que eu consegui entender o que tava acontecendo! Hoje em dia, não chego a dizer que me irritou tudo aquilo que fizeram sobre os 10 anos do ataque, mas me incomodou um pouco todos os canais, passando a mesma coisa, toda hora... acho que poderiam ter feito uma cobertura bem mais ampla e inteligente do acontecido, foram poucas as reportagens que achei realmente boas!
Sobre o ataque, em si, hoje penso sobre o assunto de diversas formas... de como parece absurdo matar tanta gente em nome de uma crença e um livro "sagrado"; de como, para uma parcela dos fiéis da mesma doutrina, os homens responsáveis pelo ataque foram heróis, e ao mesmo tempo, terroristas para o resto do mundo; de como o governo americano se aproveitou do ataque para explorar, principalmente, o oriente médio; de como o Obama é visto como "herói" e o Osama como "assassino", por terem feito a mesma coisa: matar; e ainda tem outras visões sobre as quais eu penso, mas acho que meu comentário já deve estar enorme, então, paro por aqui!
Bom, eu faço minhas as palavras da Holy... A atual elite do país ficou revoltada pela interrupção do seu desenho na tv! Bem no estilo da classe média: não vê além do próprio umbigo. Td bem que foi nos EUA e não aqui... Mas é falta de noção, sim. Se fosse hj, a molecada iria manifestar sua revolta no twitter, e, fatalmente iria parar no tumblr "classe média sofre" (que mostra o circo de horrores produzido por esta turminha internet afora...)
Que interessante! No mundo encantado de Lola Aronovich, crianças de 10 anos deveriam se preocupar com o futuro da Humanidade em vez de simplesmente brincarem.
Em que mundo vc's vivem?
Onde crianças de 10 anos devem entender perfeitamente o que se passa a sua volta e principalmente ter uma visão politica? (pelo jeito, preferencialmente de esquerda).
Tenha dó! Isso não se trata de "alienação da classe média" ou vc's acham que criança pobre tb não assistiu DBZ?
Pelo amor de Deus...esse manequeismo me dá profunda preguiça
Sim, é "coisa da elite" um bando de crianças de 8/9 anos aborrecidas porque o desenho animado preferido foi interrompido.
Gente, crianças não tem idéia do que é tudo isso. Na época eu tinha 8 anos e tinha quase certeza que passava Sakura, mas esse povo diz que passava DragonBall Z... enfim, não lembro.
Lembro que fiquei aborrecida por tá passando o atentado. Eu não entendia aquilo. Semanas depois que fui entender o quão grave era, com todas as matérias falando de como muçulmanos eram maus e estavam impedidos de entrar nos EUA, de como Obama era o capeta, de como Bush declarava guerra, da quantidade de mortos, dos suicidas que se jogavam pra não morrerem queimados... só a medida que as notícias vinham que eu fui entendendo.
Crianças não tem noção do que acontecem. Não convém julgá-los. E não adianta julgá-los: os adolescentes de hoje que sentem raiva pela interrupção sabem perfeitamente dos danos, é claro. Mas as lembranças são infantis, os sentimentos também. Não tem sentido julgá-los por isso.
Por um laconico momento achei que aquelas torres pegando fogo fosse um ataque do Maginboo.
Boooo,vou te comer,vou te comer.
Mas falando serio agora,foi trsite mesmo...tirarem Dragon Ball do ar.Poxa
pois eu já ouvi essa informação dezenas de vezes. e ainda bem que nunca assisti a esses desenhos japoneses patéticos.
e sim, me causa aflição também saber que daqui a um tempinho teremos marmanjos dizendo que não tinham nascido ou eram muito pequenos pra lembrar do 11 de setembro.
Eu tinha 11 anos na época e fato que eu estava mais preocupada que nenhum canal estava passando desenho...
eu já era bem adulta kkkkkkk, mas tb não dei mole para a coisa. achei sensacionalismo. Lembro q fiquei feliz pq o canal de series sony (q eu via muito) e o de desenho discovery kids (q meu filho via) não interromperam a programação.
Deprimente mesmo é que ninguém aqui lembra que em 11 de setembro de 1972 o presidente Allende do Chile foi deposto pelos militares naquele país.
Outra coisa: é ridículo agir dando uma de adultinho que odeia desenhos. Obviamente pessoas que eram crianças na época do ataque aos EUA não iriam dar muita bola para o negócio.
Por último: por mim os EUA podem queimar até o chão.
Ah, outra coisa: porque ficar falando tanto do world trade center? Questão de importância?
Então falem do maremoto na Indonésia, que até hoje está causando problemas às pessoas daquele país.
Muito direitista esse post e os comentários.
Eu estava chegando no trabalho quando as primeiras noticias apareceram.
E incrivel como certas pessoas acusam a Lola de todo tipo de coisa absurda.
Ela não fez nenhum juizo de valor das respostas dos alunos, apenas demonstrou sua surpresa pelo fato.
A.H.B.
O 11 de setembro até hoje tem consequencias para muitas, muitas pessoas.
Vamos bater o martelo:
Criança que se importou com o desenho:
Classe media de merda, criada a leite com pera, leitora da veja, diaba do inferno.Morram todas.
Criança que parou para acompanhar tudo sobre o atentado:
Criança de esquerda, legal, inteligente e pobre oprimida pelo Estado malvado.Um ode a esse ser de luz.
Mas é claro que ninguem aqui pensa que crianças são crianças.
Nossa, a Lola ja foi xingada e acusada de tanto coisa, mas acho que a é primeira vez que acusam um post daqui de ser direitista.
alias, outras pessoas entenderam bem ao contrario, como pode ver pelo comentario da Nieme.
Não entendi a revolta de algumas pessoas. As crianças não tinham interesse no atentado e a culpa era dos desenhos animados? Qual é o problema de as crianças não entenderem a relevância do ocorrido naquele dia? As que não estavam vendo anime estavam igualmente preocupadas com qualquer outra coisa. Eu mesma, quando cheguei da escola, não fiquei o resto do dia acompanhando tudo, pensando sobre aquilo. Fiz tarefa de casa, estudei, falei no telefone, assisti tv a cabo, sei lá. A vida continua. Diferente, mas continua.
eu tinha 11 anos quando o ataque aconteceu e, como estava voltando da escola quando soube, não faço idéia de qual desenho estava passando. Eu sei que realmente a Sakura passava mais cedo do que DBZ, que ia ao ar mais no final da TV Globinho. Mas eu confesso que não me importei tanto com os desenhos, aquela foi a primeira grande tragédia que lembro ter testemunhado. Então eu acabei ficando bem triste pelas milhares de pessoas que morreram nos ataques.
Na época eu não entendi muito bem o que estava acontecendo (óbvio, criança nenhuma de 11 anos tem capacidade pra entender uma coisa daquelas) e entendi menos ainda os desdobramentos da história. Mas é claro que eu não fui entender todos os pormenores da situação até ter uns 15 anos...
Agora, dá aflição pensar que toda uma nova geração simplesmente nem lembra disso porque era muito nova. Mas acho que essa aflição é normal.
Eu também fui uma dessas que estava assistindo TV globinho no dia do atentado! Tinha 7 anos na época, de fato não entendia muito bem o que estava acontecendo, e fiquei revoltada também por perder os desenhos. Por outro lado, depois que pude entender realmente o que se passou naquela manhã sem desenhos, passei a pensar: "caramba! E pensar que no dito "dia que mudou o mundo" eu estava esperneando por não ver Sakura!". Daí percebo como o tempo passa, 10 anos atrás eu era uma criança inocente, atualmente sou madura, sou consciente, sou feminista, sou mulher. Ou pelo menos penso e me esforço para ser, o que já é meio caminho andado.
Lord Andersen
É Niemi nao Nieme
Me chame da "Naomi" se quiser mas nao de Nieme.
Alias, me chamarem de Naomi é bem comum...
Eu estava na porta escola já quase saindo quando soube. Eu tinha que estudar para o vestibular. Fiquei chocada mas não parei muito para acompanhar porque eu sabia que aquilo viraria um circo. A impressão que eu tive foi de silêncio esperando para ver o que os EUA fariam em seguida. Francamente, eu fiquei mais impressionada com a reação das pessoas do que com o fato em si, parecia que a bomba tinha caído aqui no Brasil e também a cobertura da mídia foi nauseante.
Eu estava no colégio quando alguém avisou que "um avião bateu e explodiu uma torre, em NY". Eu não fazia a menor idéia de que torre estavam falando, pensei que fosse num aeroporto, nunca imaginei que tivesse milhares de vítimas. Só quando fui pra casa e vi na TV entendi a importância do acontecimento.
Já passei por isso de se sentir velha numa aula.
Estava estagiando num colégio ano passado, aula de biologia, o professor falando de doenças genéticas falou sobre hemofilia e citou o Betinho.
NENHUM dos 45 alunos na sala de aula fazia a menor idéia de quem era o Betinho! Me senti muito velha!
Niemi
Desculpe.
Vou ficar mais atento e não errar.
Eu tinha 8 anos na época, eu estava na escola na hora do ocorrido, mas não lembro se fiquei sabendo lá na escola ou se foi quando cheguei em casa. Na época assistia e gostava de DBZ tbm mas não sei qual era o animê que estava passando no momento.
Para as crianças os animês eram mais importantes mesmo.
Eu tinha 9 anos, não estava vendo TV. Lembro de estar com o uniforme do colégio (estudava de tarde) e brincando no meu quarto. Meu padrasto ligou pra nós para avisar do ataque, e quando ligamos a TV vimos o segundo avião atingir a torre.
E, meu, nada a ver isso de criticar crianças por não terem dado importância ao ataque, eu mesma não entendia a proporção de tudo na hora, fiquei na frente do espelho tentando "dublar" a jornalista que fazia a cobertura na globo.
Ha ha, três pontinhos, vc descobriu meu plano diabólico! Este post todo (e olha que ele é imeeeeenso) foi só pra descarregar minha misandria! Foi pra mostrar como meus alunos que tinham 9, 10 anos na época eram burros por não entenderem o ataque e egoístas por se revoltarem contra a interrupção do desenho. Uau, vc realmente sabe ler nas entrelinhas, hein?!
Falando sério agora, todos meus alunos naquela turma são homens. A maior parte é das engenharias, mas há outros cursos também. Gosto muito deles. Eles são muito queridos, interessados e brincalhões. A gente ri bastante na sala. Pode rir?
Acho que vc e o tal de Ramon tem problema com interpretação de texto. Não estou criticando meus lindos aluninhos porque, quando crianças, não entenderam o ataque. E acho totalmente aceitável que crianças tenham essa reação de “Droga! Cadê o meu desenho?” (por isso ELOGIEI o tweet de uma leitora; ri muito com ele). O post foi sobre minha surpresa ao saber dessa reação. Surpresa, porque eu não conhecia — não minha condenação. E sobre como essa surpresa me faz sentir velhinha.
Ai, AHB, poupe-me. O que tem de direitista em perguntar “onde vc estava quando um momento importante do mundo aconteceu?”. E é horrível vc dizer “por mim os EUA podem queimar até o chão”. As pessoas de lá em geral são muito boa gente. Não gosto da ideologia imperialista do país, mas não tenho nada contra as pessoas, e condeno veementemente os ataques, tanto às Torres Gêmeas quanto ao Afeganistão e Iraque depois. E sobre Allende, comentei bastante disso no Twitter. Daqui a dois anos, quando sua deposição e morte marcarem 40 anos, pode ter certeza que (se o blog ainda existir) estarei falando nele aqui. Fala-se tanto nas Torres Gêmeas agora porque é um número redondo, DEZ ANOS. E tá mais do que bom um postzinho desses prum domingo, ok?
Mari Lee, aconteceu comigo também! De mencionar o Betinho e NINGUÉM saber quem foi ele! E quando a gente fala de algum filme, então? Se tem mais de 10 anos parece que ninguém nunca ouviu falar. Eu me sinto caquética.
Não lembro o motivo, mas eu não tive aula e fui pra casa mais cedo. Liguei a tv e só li aquela barrinha que dizia que os EUA estavam sofrendo um ataque.
Só lembro que tava muito cansado, pensei "que besteira" mandei um foda-se e fui dormir.
Acordei à noite e vi em algum jornal da noite as torres caindo. E pensei "caralhooooo, o troço era sério".
Ah, na época tinha uns 15 anos. E estranho porque foi um dos poucos dias que dormi á tarde, já que raramente fazia isso na adolescência.
Não precisa ficar brava comigo Lola, acompanho seu blog, gosto bastante dele e respeito seus posicionamentos. Não estou aqui para dar uma de troll =) Realmente não peguei o sarcasmo do post e interpretei como atitude conservadora a "aflição" em notar que as crianças da época não deram importância para determinado evento que a pessoa julgava importantissímo. Essa interpretação também foi complementada por alguns comentários. Ficou parecendo aquele posicionamento de sempre chamar a juventude contemporânea de "juventude perdida" e por aí vai.
E parece bastante direitista entrar na onda da lamentação do 11 de setembro de 2001 como a maior tragédia que já atingiu a humanidade, um dia horrível, etc... Pode ver que a mídia não falou de outra coisa nas últimas semanas e em momento algum saiu uma informação relevante, como era de se esperar. Acho que andaram chamando até numeróloga, segundo o que me contaram.
Sei que é errado apontar o dedo, mas foi dificil de me conter, visto que sempre espero um posicionamento crítico do senso comum por parte blog e dos leitores (a principio, foi essa atitude o que chamou a atenção para que eu comecasse a acompanhar aqui). Em geral, não sou de comentar, até para evitar esse tipo de discussão, mas sempre penso "A Lola falou muito bem de tal coisa, mas acho que sobre tal outra coisa ela poderia ter considerado outro aspecto, etc..."
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Sobre meu comentário "os EUA podem queimar até o chão" - em momento algum estava falando das pessoas comuns, dos trabalhadores americanos. Estava falando da instituição nacional, da representação ideológica e da elite do país. Os próprios americanos comuns deviam levantar-se contra esse modelo econômico que oprime a seus próprios cidadãos, ao invés de votar em opções que são mais do mesmo. (sem falar nas pessoas que desistiram de votar, por causa do mapa distrital) - De qualquer forma, me surpreendi com a reação, porque os poucos americanos marxistas/ comunistas com quem já conversei não tinham problema nenhum em falar "america can burn to the ground".
De qualquer forma, concordo que às vezes uso frases de choque sem contextualizar. Acho que eu deveria ter mais paciência quando me disponho a fazer um comentário público.
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Sei que o blog aqui vem recebendo ataques covardes de gente realmente mal intencionada, ficando difícil separar críticas honestas, de leitores que se consideram feministas, de esquerda, etc (porém de vertentes diferentes da sua, sejam estas mais radicais ou não) dos ataques grosseiros de um bando de trolls desmiolados.
Achei que deveria comentar alguma coisa aqui para não fazer parecer que há uma opinião consensual sobre as torres gemeas. Para mim, é engraçado quando alguém fica chocado com o "radicalismo" de algo que comento porque já li comentários - feitos por supost@s feministas! - muito mais radicais para o outro lado - e cheios de racismo e intolerância, algo que passo longe - só que como esses seguem a linha do senso comum, do editorial do jornal, passam pianinho.
Mas, é isso. Espero que não seja um problema continuar acompanhando o blog e comentar quando julgar conveniente. :)
Abraços e keep the good job.
eu tinha 13 anos e n lembro se estava na escola (tinha TV na cantina) ou estava em casa. mas lembro bem de pensar "que sacooo agora todo dia vão falar disso, o tempo todo, em todos os canais?" pq a cobertura foi bem do jeitinho q fazem hoje, qd ocorre alguma tragédia, aquele sensacionalismo, pessoas chorando, um horror. chega a saturar a nossa paciência, por mais q tenhamos empatia pelas vítimas.
eu tava no começo da adolescência, nunca tinha estudado nada do mundo subdesenvolvido na escola, ainda brincava no recreio com meus amigos e assistia Sakura Card Captors (q passava logo antes de Dragon Ball, ou seja, os fãs dos 2 desenhos foram frustrados).
teve gente aqui reclamando dos "marmanjos" da minha idade, na época, q deveriam se interessar por geopolítica, não em harry potter, mtv e Friends. se serve de consolo, com essa idade a minha mãe já tinha ficado doente, então eu era bem independente, ajudava em casa, era estudiosa, super responsável e respeitava todo mundo. era muito criança ainda pra certas coisas, mas mais madura q muita gente adulta.
enfim, lembro q as primeiras imagens eram tão distantes e de péssima qualidade q parecia coisa de filme mal feito, n me impressionou nada. eu pensava "dããã, pq essa gente n vai logo pro terraço e alguém pega eles de helicoptero?" pq isso é oq aconteceria num filme, oras
só qd as torres caíram eu arregalei os olhos, pq percebi a gravidade. lembrei logo do Palace I e II (aqueles 2 prédios na Barra, um deles havia caído pouco tempo antes)
acho q a sucessão desses 2 episódios de prédios caindo me fez um pouco paranoica por um tempo, lembro de pensar num "plano de emergência" caso "algo" ocorresse. tipo separar numa sacolinha minhas fotos e agendas e meus cds (na época eu nem sabia oq era download de música e só ouvia backstreet boys) e livros do harry potter. assim... just in case o_O
agora o sentimento de surpresa eu entendo bem, lola, me sinto incrivelmente velha ao me comparar com adolescentes de hoje. gente de 18 anos me dá nos nervos, eu penso "poxa, 6 anos de diferença fazem taaaanta diferença assim?". pior é q fazem.
e uma amiga minha, ex-professora do curso de ingles, sempre se surpreende qd me pergunta algo dos anos 80, ou mesmo 90, e eu digo q ainda era um bebê. nessa época ela já era adulta hehehe
Totalmente sem importância qual era o anime que estava passando, mas CERTEZA que era Sakura CardCaptors. Eu tinha 11 anos, e era fã desse anime. Colocava todos os relógios da casa pra despertar no horário que começava, pra não perder, pq eu não assistia a TV Globinho, só a Sakura. DBZ era mais tarde e talz. E realmente era um episódio importante, mas quem liga, gente? Sério que é mais importante que um atentado? Concordo que é exagero falar em maior atentado da história, mas ainda assim é maior que um anime.
Mas olha, mesmo com meus onze anos, não fiquei com raiva de terem interrompido a Sakura. Fiquei foi confusa: meus pais trabalhavam, eu estava sozinha em casa e não tinha muita noção do que estava acontecendo. Lembro de ter me acalmado quando um dos jornalistas da Globo garantiu que no Brasil nada estava acontecendo (eu tinha só 11 anos, dá um desconto), pq eu realmente achei que era algo que podia nos atingir, um ataque em massa, sei lá. Não lembro direito o que eu achei, só lembro de ter sentido muito medo, e de ter ficado muito nervosa com toda aquela gente morrendo. Ficava imaginando "E se fosse eu ali?" "E se fossem meus pais?".
Lembro que estudava a tarde, e faltei aula pra acompanhar o que estava acontecendo. Quando minha mãe chegou em casa até me deu a maior bronca por ter faltado.
E completando meu cometário: não tem como uma criança compreender a dimensão dos ataques, e a Lola sabe disso. Ela não disse "Que burro, dá zero pros engenheiros que com 10-11 anos não compreenderam a dimensão do 11/09!"
E sobre essa coisa de achar estranho alguém não ter vivio algo que a gente tem enraizado na mente: tenho 23 anos e dou aulas na rede pública de ensino. Sou professora de história, então o passado não é novidade pra mim. Mas olha, sou a mais nova na minha escola, tenho pouca diferença de idade pros meus alunos, e quase todos os outros professores tiram uma comigo por causa disso. Como curto rock, já teve gente me perguntando se eu já tinha ouvido falar em Rock in Rio. Já teve professor dizendo que já ensinava lá 3 anos antes de eu nascer. Mas pra mim nada vai superar as pessoas que viveram a ditadura, e que viram a queda do Muro. Se eu pudesse escolher ter nascido antes, gostaria só pra ver com meus próprios olhos tudo o que o golpe e a queda do Muro representaram. Converso sobre esse assunto fascinada, adoro ouvir histórias, até por ser meu tema de estudo.
eu tinha doze anos e estava fazendo tarefa (escola a tarde), a tv ficava desligada. aí meu pai chega todo afobado perguntando se a gente não sabia o que estava acontecendo? me lembro que me senti como se tivesse passado meses isolada da civilização e em seguida liguei a TV. o segundo avião já tinha batido.
eu era nerd e passei semanas procurando saber a origem disso tudo. acabei estudando um pouco da história recente do afeganistão... e claro, lamentando cada vítima dessas guerras malditas.
dani, vc tem 23 anos e na época dos ataques tinha onze? eu tenho 22 e tinha doze! me explica essa matemática ae!
tradução: twitter é pra quem não tem o que fazer.
'Criança que se importou com o desenho:
Classe media de merda, criada a leite com pera, leitora da veja, diaba do inferno.Morram todas.
Criança que parou para acompanhar tudo sobre o atentado:
Criança de esquerda, legal, inteligente e pobre oprimida pelo Estado malvado.Um ode a esse ser de luz.
Mas é claro que ninguem aqui pensa que crianças são crianças.'
[2]
Lola,
eu estava na cantina da faculdade, aguardando um posicionamento do reitor sobre o dia de luto na cidade de Campinas. Eu, e muitos moradores de Campinas, passamos o dia bravos com a cobertura sensacionalista da tv porque o prefeito da cidade acabava de ser assassinado - em condições até hoje não escarecidas - e não se conseguia uma informação sobre o caso.
Agora que o atentado que mudou muita coisa no mundo comemorou 10 anos, fico pensando que a comemoração dos crimes políticos que (ainda?) acontecem neste país continuam passando incólumes pela nossa imprensa. Nenhuma palavra sobre Celso Daniel ou Toninho, e ainda somos obrigados a engolir os processos retirados pelo Supremo Tribunal.
Não diminuo de maneira nenhuma a importância de discutirmos os atentados às Torres Gêmeas, mas seria realmente importante que os assuntos polêmicos relativos a este país fossem discutidos pela mídia com a mesma veemência.
Eu não lembro que desenho estava passando na globo, eu tinha 5 anos, só sei que eu estava assistindo e fiquei muito brava também porque pararam de passar.
Mariana, nossa memória nos prega peças. Eu lembro de ter onze anos, não fiz as contas. Mas vc tá certa, eu não tinha onze, mas isso não faz lá muita diferença, não é? ;)
Eu também!!! Lembro da frustração com que eu falei pra minha mãe de q o meu desenho preferido tinha sido i terrompido e parece que N ia voltar logo... pausa de uma notícia chata na TV.
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