quarta-feira, 27 de abril de 2011

SÉRIES AMERICANAS E A MINHA PAIXÃO

No início de março, uma pessoa que eu adoro na blogosfera (minha correspondente oficial na França!) me enviou um email:

Oi Lolinha, aqui é a Amanda, do Porte Dorée (que aliás vc abandonou pra sempre, né? Hunf!). Eu sigo fiel ao seu, leio todo dia, apesar de comentar menos. Então, estou te escrevendo pra ver se você ajuda a resolver meu problema. Às vezes eu chego em casa cansada, querendo esvaziar minha mente do cotidiano e tal, então procuro um filminho ou uma série pra ver. O problema, Lolinha, é que muitas vezes (pra não dizer quase sempre) tenho péssimas surpresas e o que era pra ser um filminho descontraído acaba me deixando mais irritada do que eu ja estava. É tanto machismo em Hollywood que não acaba. Então eu queria sugerir que você fizesse um post onde suas lindas leitoras pudessem indicar filmes, séries e livros (por que não?) que não acabem com nosso dia. Não estou falando de filmes engajados, feministas militantes, nada disso não. Quero apenas filmes onde o único desejo da mulher não seja arranjar um macho pra chamar de seu. Poderia ser filminhos bobos ou inteligentes, comédias ou terror, qualquer coisa vale. Pensei em fazer no meu próprio blog, mas com certeza no seu seria muito mais eficiente. Bom, eu tenho uma comédia romântica pra indicar: Wimbledon, O Jogo do Amor. E também tenho uma série: United States of Tara. Um beijão!

Eu sou assim, eficaz –- pra usar a palavra que a Amanda escolheu. Portanto, não só levei quase dois meses pra fazer o post, como não vou sugerir absolutamente nada, simplesmente porque não conheço séries feministas. Ok, vamos achar bom se ao menos sugerirmos coisas não machistas. Deixo esse trabalho ardiloso pra vocês, querid@s leitor@s, que certamente assistem mais séries que eu, que nem tenho TV a cabo.
Mas fiquei com vontade de escrever um tiquinho sobre o pouco que vejo de séries. Claro que, do jeito que sou prolixa, isso será tema pra uns dez posts.
Outro dia um leitor, o Ian, recomendou que eu visse The Killing. Vocês já viram? É baseada numa série de TV dinamarquesa. Aceitei a recomendação do Ian e vi os três primeiros episódios (até agora são apenas quatro). Gostei mais ou menos. O início lembra muito Silêncio dos Inocentes, e a protagonista é uma detetive que investiga o assassinato de uma adolescente. Tem muita gente comparando o troço com Twin Peaks, mas não vejo semelhanças. Precisaria entrar um anão dançando pra eu sequer pensar no David Lynch. Pra ser franca, não tenho opinião formada sobre a série ainda. Tenho de ver um pouco mais pra saber se estão me enrolando (afinal, é tudo sobre um assassinato). Até agora não achei nada grande coisa, nem as interpretações, nem o clima, nem os diálogos. Se bem que quando apareceu a mãe da menina morta eu pensei: já vi essa bonitona em algum lugar. Ela (Michelle Forbes) é a personagem responsável pela pior subtrama de True Blood e a mulher do Gabriel Byrne em In Treatment! (aliás, gosto muito do In Treatment, principalmente da primeira temporada).
Tá, mas antes de falar outra palavra sobre qualquer outra série, preciso ser sincera com vocês. Eu tô apaixonada. Claro, pelo maridão, como sempre. Mas minha nova fantasia sexual no campo dos sonhos não é exatamente nova. E nem é tanto no campo dos sonhos. (Preciso pisar em ovos aqui, pois desde que, na Copa do ano passado, eu disse que via futebol também pelas coxas dos jogadores, veio leitor me chamar de adúltera por eu ser infiel ao maridão em pensamento. Porque até em pensamento a gente tem que ser monogâmica!).
É assim: lá estava eu vendo alguma temporada mais recente do The Office (adoro o Office americano, e algum dia falo mais sobre a série), quando apareceu um vendendor que teria de competir com o Jim e o Dwight. Toda a mulherada da série ficou dando em cima do lindão. Ele só aparece em mais um episódio, sempre sub-aproveitado. E eu via e pensava: quem é esse deus grisalho? E sabem quem era? O Timothy Olyphant! Quem, vocês podem perguntar se forem desatent@s e tiverem algum impedimento pra reconhecer um homem bonito quando veem um. Quando vi o terror que é Apanhador dos Sonhos, eu nem sabia quem era ele (ele é um dos quatro amigos). Quando vi a bomba que é 60 Segundos, também não. E muito menos quando vi Pânico 2 (veja cena com o Tim). Mas aí em 2005 e 06 eu estava numa lista de emails falando com meus ex-colegas de escola (estudei numa escola americana em SP, a Chapel) pra gente ver onde seria a nossa reunião de vinte anos de formados (a gente é Class of 86). Tava todo mundo conversando sobre onde morava, com o que trabalhava, quase todos casados, com filhos, espalhados pelo mundo. E aí a Alexis, uma americana simpática, contou que era casada com um ator de cinema, que ela era uma stay-at-home mom muito feliz, e que tinham três filhos. Eu não tinha sido bem da turma da Alexis (que era mais ligada em moda e tal) na escola, mas toda a classe era bastante unida e todo mundo se dava bem, sem bullying nem nada. Lembro que no Yearbook (livro de final de ano, tipicamente americano) ela escreveu, na maior inocência e falta de ambição, que seus planos eram casar com alguém famoso e ter filhos. Pois bem, ela tá com o Timothy desde 1990 –- o mesmo tanto de tempo que eu tô com o maridão. Conheceram-se na Universidade da Califórnia. É bem raro um casal ficar junto vinte anos em Hollywood.
Infelizmente, Alexis e Tim não vieram pra reunião, que acabou sendo durante um feriado prolongado num hotel-fazenda chique no interior de São Paulo. (A segunda opção mais votada pelo grupo foi Las Vegas, pra vocês terem uma ideia de como eu sou a mais pobre da classe, disparado. Adorei rever o pessoal. E se a comemoração dos trinta anos for em Las Vegas, eu vou!)
Na época, 2006, Tim ainda não era famoso, se bem que ele já era o nome principal da série Deadwood, sobre o velho oeste (vi alguns episódios e até gostei, mas mal dá pra distinguir um homem do outro –- todos têm barba, bigode e chapéu). Ele já tinha feito um personagem gay (o que, num mundo preconceituoso, é visto como ousadia pra um ator), e esteve em alguns filmes bem mainstream (foi o vilão de Duro de Matar 4 e protagonizou Hitman - Assassino 47, que não é bom, mas não por culpa dele). Depois de vê-lo no The Office, fiz questão de saber por onde ele andava. Encontrei Crazies (Epidemia, um filme com um daqueles temas apocalípticos que eu gosto, mas não é grande coisa) e a série de TV Justified. Já estou na segunda temporada de Justified e continuo gostando pacas. A série se passa numa cidadezinha no sul dos EUA que faz as vilas caipiras de True Blood e Crepúsculo parecerem fascinantes metrópoles em comparação. Tim interpreta um agente federal nascido num desses fins de mundo. Como punição por ter atirado num criminoso, ele é mandado de volta ao seu lugar de origem. E lá ele atira em mais gente e todo mundo atira nele, e ele volta a se relacionar com a ex-mulher, o pai e o amigo de infância fora da lei. Bom, este é um resumo bem pobrinho, mas a série tem personagens bem construídos e o humor característico do Elmore Leonard (Irresistível Paixão, Jackie Brown). Mas todos os motivos pra se ver Justified atendem pelo nome de Timothy Olyphant.
Então, sei lá, vocês não acham que ter estudado junto com a mulher de um (quase) astro de cinema equivale a meio que conhecer esse astro? Fuçando um pouquinho só, logo descobri que não sou a única apaixonada pelo Tim. Ele tem uma legião de fãs que põem todo tipo de vídeo-homenagem no YouTube, o elegem the sexiest man alive, o apelidam de Olafantastic, e perguntam por que ele não atua em 95% da produção hollywoodiana. E eu pensei que só eu e a Alexis gostássemos do Tim... Humpf!
Bom, Amandinha, tô até com vergonha da minha não-resposta pro seu email, mas eu precisava falar do Tim. E não conheço maneiras melhores de relaxar e esvaziar a mente que ficar olhando pra esse ator hipnotizante. Eu me sinto como uma adolescente cheia de posters espalhados pelas paredes do quarto.

44 comentários:

Adwilhans disse...

Que tal a série americana "Law and Order - Special Victims Unit"? A trama costuma ser meio pobre mas, ao menos, retrata uma equipe de policiais que busca desvendar crimes sexuais e promotores que tentam condenar os "predadores" (termo usado na série, nunca tinha ouvido antes). Os principais protagonistas são os policiais (não os promotores), e são dois: Olívia Benson (Mariska Hargitay), cuja mãe foi estuprada, sendo ela fruto dessa relação, e Elliot Stabler (sei lá o nome dele), que tem problemas no relacionamento com sua família. Eu gosto muito e já deve ter umas 12 temporadas, o que costuma ser bom sinal - ou não? hehehe

Lord Anderson disse...

Bem eu gosto de series, mas assisto mais a de ficção, fantasia,então não sei se é do tipo que a autora gosta.

Atualmente to dando preferencia paras as series britanicas, como Doctor Who, Being Human, etc.

Tem a series da HBO que são sempre um espetaculo pelo menos visual.

E como um pouco de aventura e ação no estilo pipoca é sempre bom, eu tb acompanho a seria animada The Clone Wars.

Lord Anderson disse...

Alias, a autora do pedido mora na França certo?

então eu recomendo aproveitar e ler os varios mangas shoujo e shojei (mangas feitos por mulheres e para mulheres) que são publicados por lá.

Lane disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lane disse...

Lola, querida


Este cara também no filme "Show de Vizinha" em que ele está mutio engraçado. Ele faz o personagem de um produtor de filme pornôs. Tem um cabelo punk e também vi ele em Duro de Matar 4.

Este filme é com a Elisha Cultbert de A Casa de Cera.. uma loira lindissima também

Amanda disse...

Eu ando viciada em The Good Wife, que é uma série excelente com um nome péssimo. É com a Julianna Marguiles (a nurse Carol, de E.R. Ok, só eu ainda lembro de E.R) e o Chris Noth.
Foi super premiada por aí e fala da vida de uma advogada, mais exatamente da volta dela pros tribunais, depois que o marido vai preso (ele é promotor) por aceitar dinheiro pra deixar alguns casos pra lá, adiantar outros e tal.
E, além disso, bem nessa época que ele está sendo investigado estoura um escândalo sexual envolvendo ele e uma prostituta, com direito a sex tapes, fotos, gravações e o que mais vier nesse sentido.
Enfim, é o melhor seriado que tá rolando atualmente, pelo menos pra mim!

Luma Perrete disse...

Adoro séries. Assisto um monte!

Pra quem gosta de ficção científica, recomendo Fringe. Simplesmente uma das melhores séries ever!

Pra quem gosta de série policial, recomendo Law & Order Special Victims Unit. Gosto bastante do remake de Hawaii-Five-0 também.

Pra quem gosta de série adolescente, super indico Greek. Pena que ela já está na última temporada, mas vale muito a pena assistir.

Nossa, eu podia passar o dia todo aqui indicando séries, mas não dá xD

Amanda disse...

Obrigada Lolinha!! Vamos ver se consigo umas dicas boas!

Amanda, xara, eu assisti uns cinco episodios de the good wife, mas detestei exatamente pelo motivo que expliquei no email pra Lola. Porra, como que uma mulher que é traida com metade das prostitutas da cidade, humilhada publicamente, ainda aceita fica casada com o traste do marido? Ok, acontece, mas nao venha querer dar uma de moderninha e independente... Essas coisas que eu nao engulo, sabe.

Tenho assistido Six Feet Under e estou adorando!

Gabriela disse...

Meus livros preferidos são:
- Precisamos falar sobre Kevin,
- Mundo pós-aniversário (os dois da mesma autora, Lionel Shriver),
- Nada de novo no front (mto bem escrito e ambientado)
- Vida - keith richards
Todos livros do Yalom, principalmente os de nao ficção,
Armas germes e aço (sobre a historia da humanidade, porque certos povos tem sucesso e outros nao)

Séries
- Dexter
- Six Feet Under
- The Wire (minha preferida de todos os tempos)
- Seinfeld
- United states of tara
- Nursie Jackie (retrata mto bem como 'funciona" um viciado

Filmes
- Get low (drama)
- Stardust (mtooo bom)
- Filhos da esperança
- Knight and day (bem divertido, me surpreendeu)
- Sherlock Holmes (divertido)

Bruna disse...

Nossa.. eu sou viciada em séries.
Assisto religiosamente:

Dexter
Glee
House M.D.
Camelot
Game of thrones
Supernatural
True Blood

Meu gênero favorito sempre foi mais para fantasia/ficção.

Espero que algum desses te agrade Lola =)

Kinna disse...

As que eu costumo assistir, dificilmente eu vejo algo machista. VOu por aqui por ordem de não-machismo. Damages que tem uma trama muito envolvente e um roteiro ótimo sobre a vida de uma advogada fodona (Glenn Close) que ganha todos os casos multi-milionários contra grandes corporações escrotas. Mas a personagem dela não é bem uma heroína, porque ela é super manipuladora e de caráter duvidoso também.
Também assito bastante Dexter, V Visitors (que também tem como centro da história uma mulher fodona), Desperate Housewives (mas nessa tem alguns elementos bem questionáveis), The Good Wife (que contrariando o título, não é machista e ainda fala sobre as opções que você pode ter com uma traição pública) e, por último, Survivors que tem um roteiro ótimo, mas algumas cenas de estupro me deixaram de cabelo em pé e eu comecei a achá-la um pouco misógina. Espero que ajude.

PedroYukari @snoopy_xxy disse...

Eu só vi esse Timothy Olyphant em show de vizinha e confesso que passei mal. Gato. Uma amiga minha já me falou sobre justified. Um dia com certeza eu dou uma olhada.
Eu sou totalmente viciado em séries, mas não vou falar de todas que eu sou fã, só vou indicar as obrigatórias:

Six Feet Under - Simplesmente a melhor série que existe. Esqueça o Alan Ball de True Blood, é aqui que o cara mostra como pode ser talentoso e sensível.

United States of Tara - A Diablo Cody, criadora da série, é um nome que divide muitas opiniões, mas acho que aqui ela acerta muito mais do que erra. E Toni Collette é uma grande atriz.

Queer as Folk - Essa série revolucionária falou do universo LGBT com maestria. Nenhum assunto deixou de ser tocado e não houve espaço para hipocrisia.

Desperate Housewives - Porque o humor negro, os bafos e o drama das housewives me fascinam.

Coffee Prince - Esse K-drama (novela coreana) sobre o playboyzinho se apaixonar por uma menina achando que ela é um menino é minha paixão mais recente. A série tem muitos clichês, mas é muito bem humorada e cheia de cenas que fazem a gete derreter de tão fofas.

Dexter - Comecei a ver porque já tinha me tornado fã do Michael C. Hall em six feet under. Apesar de tanto o Dexter e o Dave lidarem com morte todos os dias, são personagens muito diferentes, uma vez que o Dave é diretor de funerárea, homossexual e sensível enquanto Dexter é um serial killer (que só mata outros assassinos), insensível e heterossexual.

Fringe - Teletransporte, mutações genéticas e outros elemtos futurísticos estão presentes nessa série que tem como foco a agente do FBI Olivia e o Dr Walter Bishop. É muito boa e extremamente viciante.

É isso, estou vendo uma série que por enquanto estou achando bem duvidoda e exagerada chamada shameless, mas to curtindo. Ainda esse ano começo a ver The Borgias e Med Men. Também animes e os 3 últimos foram kuragehime, DRRR!! e Madoka Magica. Recomendo todos!

Kaká disse...

Lola, eu adoro Justified. O Timothy (superíntima, se vc me permite) faz aquele sotaquel caipira americano ficar delicioso.
Ele esteve na segunda e terceira temporada de Damages, uma série que a Glenn Close faz uma advogada, e é uma excelente série.

The Good Wife é boa, especialmente da metade para o fim da primeira temporada e segunda temporada está muito boa.
Mad Men é excelente, se passa nos anos 60, e mostra bem as mulheres que, na medida do possível da época, tentavam ser independentes, mas a série é sobre o Don Draper. É uma série bonita de ver, mas confesso que tem que ter paciência no início da primeira temporada, depois é tudo ótimo (a terceira temporada é impecável).
Eu adoro Hawaii 5-0, é a melhor série pipoca no ar, para fãs das antigas Magnum e As Panteras.
De comédia eu gosto de The Office, Parks and Recreation (mas só da segunda temporada para frente), Community é genial e cheia de referências pop, 30Rock continua boa e Modern Family me arranca algumas risadas.
Fringe é a melhor de ficção científica.

Eu vejo muitas séries.

Júlio César disse...

Acabou recentemente na HBO a minissérie Mildred Pierce com a Kate Winslet, Melissa Leo, Guy Pearce e Evan Rachel Wood, são apenas 5 episódios. Não é algo para relaxar após um dia de trabalho, é uma história bastante intensa, mas tem as personagens femininas fortes. E Kate continua se superando como atriz. É um must-see obrigatório.

Luciano disse...

Comecei a assistir Mildred Pierce, minissérie de apenas seis capítulos dirigida pelo Todd Haynes (de Longe do Paraíso) e com a Kate Winslet. Ainda no primeiro episódio, sem opinião formada. Parace interessante... Adoro True Blood, muito muito. Mas não mais que A Sete Palmos. Essa série é a melhor, assim, de todos os tempos. Tenho enorme carinho por todos os prsonagens, o que só faz justificar minha reação na última sequência do último episódio (choro compulsivo). Ah, e já que você citou, também adoro Twin Peaks (pelo menos até metade da segunda temporada). Comecei a assistir The Tudors, e já estou adorando. Também comecei Walking Dead, porque adoro fins de mundo e zumbis (e porque o Frank Darabont ta envolvido!), mas por enquanto, nada demais (aliás, é uma série excessivamente masculina, quase um clube do bolinha)... Já baixei e estou pra assistir Mad Men. Ah, e tenho fortes indicações (de pessoas com muito bom gosto) sobre Good Wife. Bom, é isso aí.
Abraço!

Mari Lee disse...

Amanda (a primeira q postou), vc não é a única que lembra de ER!!!
É a minha série preferida de todos os tempos! Por sorte tenho uma amiga que também adora, de vez em quando fazemos "maratonas" aqui em casa.

Na verdade, as únicas séries que eu tenho assistido (em DVD ou baixando pela web) são ER (estou revendo a segunda temporada, agora) e uma beeeem bobinha, mas que eu acho ótima para relaxar e não pensar em nada: Charmed - e ainda por cima tem muitos momentos engraçados (eu rio alto sozinha na sala) e homens de babar. E as garotas são super-heroínas lutando contra o mal!
Até tenho TV a cabo, mas faz meses que não consigo assistir nada. Ligo a tv, passo por todos os canais e desligo. Só não cancelei ainda porque tenho pacote com a internet e fico com preguiça de mudar...
As únicas coisas que consigo assistir são reprises de Friends (nunca fui muito fã mas é simpático), Big Bang Theory (é divertido porque lembra pessoas que eu conheço, mas não acompanho) e eventuais filmes.

Lendo os outros comentários, lembrei que também gosto de Queer as Folk (por motivos outros...) e V ("Visitors"). A segunda temporada está demorando tanto que tinha até esquecido...

Conheço muita gente que adora Fringe, mas eu não achei graça. Talvez porque não acompanhe a história.

lola aronovich disse...

Estou correndo aqui (só uma pequena pausa pro almoço, antes de voltar ao trabalho insano), mas dei uma lida nos comentários e agradeço muito as sugestões. Algumas que vcs indicaram eu conheço, e pretendo falar um pouquinho delas mais pra frente. Por exemplo, Kaká, eu vi os três primeiros episódios da 2a temporada de Damages (só por causa do Timothy Olyphant, já que não achei muito boa a 1a temporada), mas ele aparece muito pouco. Não justififca aguentar uma série que, pra mim, por enquanto, tá bem chatinha. E obrigada, gente, por falarem de Show de Vizinha! Nunca vi esse filme nem tenho vontade, mas todo mundo que já viu fala do Timothy e de como ele tá bem lá. E muitíssimo obrigada, Júlio Cesar e Luciano, por me indicarem Mildred Pierce. Fiquei louca de vontade de ver (conheço só o dramalhão clássico americano).
E concordo com tod@s que dizem que Six Feet Under é a melhor série de todos os tempos! Tem excelentes personagens mulheres, além de ser (imagino) um marco GLBTTT.
Se alguém quiser escrever um guest post sobre alguma série, tentando dar um enfoque feminista ou pró-gay ou algo assim, ou mesmo explicar por que uma série é machista, por favor, é só mandar! Já vi que vcs são muuuuuuito mais experts no assunto do que eu.

Tathiana Gitsio disse...

Oi Lola!
Eu adoro séries, tenho tantas favoritas que fica até difícil fazer uma lista. Mas eu queria falar de três filmes que vi e que embora não sejam leves (são bem pesados, na verdade) tem uma personagem feminina fortíssima e abordam questões muito boas: a trilogia Milennium, são três filmes suecos baseados em três livros - Os homens que não amavam as mulheres, A menina que brincava com fogo e A rainha do Castelo de Ar. Não li os livros, mas os filmes são muito bons.

Bruno S disse...

Alguém assistiu e formou opinião sobre a série Mulher de Fases (HBO e Casa de Cinema POA)?

A protagonista é mulher, assim como o núcleo central quase todo. Acho que está no terceiro episódio.

Anônimo disse...

Não sei se alguem aqui ja falou nos coments ,mas se for pra pegar um livro bom pra ler leia
"Os homens que não amavam as mulheres".
É um com uma narrativa calma e apesar de grandinho vc le inteiro sem perceber.É o primeiro de uma trilogia ótima.

Anônimo disse...

De serie mesmo não ando vendo nada,maldito vestibular!Deixa vc por fora de tudo.

sah disse...

Acho que The Good Wife é a melhor dos últimos tempos. Além da protagonista, várias outras mulheres desempenham papeis importantes.

Larissa Spinelli disse...

Eu adoro a série Parenthood (http://www.nbc.com/parenthood)!

"A história está centralizada na vida dos quatro irmãos Braverman: cada um à sua maneira, eles vivem as delícias e agruras de serem pais e mães. Com diferentes personalidades e imersos em contextos sociais distintos, Sarah, Adam, Crosby e Julia têm em comum os desafios de lidar com as situações e confrontos das famílias contemporâneas. A narrativa do drama tem momentos de humor sutil e a diversidade de situações ligadas à paternidade cativa a audiência pela identificação." (fonte: http://estrelando.r7.com/series/serie/parenthood-154.html)

A série conta ainda com um numeroso e talentoso elenco (Peter Krause, Monica Potter, Craig T. Nelson, Bonnie Bedelia, Erika Christensen e Lauren Graham, entre outros).

Não esta livre de machismos mas, mesmo assim, é muito boa!

uberlis disse...

Comentaram sobre a série millenium: recomendo fortemente, trata bastante de crimes contra mulheres, preconceito, liberdade sexual e tudo mais. Li os livros enlouquecidamente e adorei. Os filmes são ótimos, produção e atores suecos, mas os livros ganham!

De série, recomendo Fringe. O que eu mais gosto é que a personagem principal é uma agente do FBI, a Olivia Dunham, que apesar de trabalhar e ter de sobreviver em um mundo predominantemente masculino, ela não se endurece, nem vira um homem pra conseguir se sustentar. A valorização de traços femininos é grande, e de um jeito não condescendente, como se ela nunca "chegasse lá". Ela deixa bem claro que é a paixão dela, as emoções, a capacidade de se IMPORTAR com os outros que fizeram ela chegar onde ela está. Trabalho duro, dedicação e tudo mais.
E a trama de ficção científica é mais do que legal. Quem gostava de Arquivo-X vai gostar de Fringe.

Larissa disse...

Vc estudou na Chapel? Que legal! Eu ia la pra fazer aulas de primeira comunhao, com o Father Brown. haha. eu estudei na Graded, class of 03.

Series que recomendo:
Mad Men
The Good Wife (as vezes)
Mildred Pierce
John Adams (uma miniserie que ja acabou, mas quem nao assistiu vale a pena alugar, pela Laura Linney)
The Big C
Community
Modern Family
Glee

Filmes:
The Magdalene Sisters
Made in Dagenham
Happy Go Lucky
The Queen
Muriel's Wedding
Alice Doesn't Live Here Anymore
The Color Purple
An Unmarried Woman

Elaine Cris disse...

Atualmente minha série preferida é Grey's Anatomy. Está na sétima temporada, tem ótimos personagens tanto femininos quanto masculinos e (coisa rara) não me lembro de nada machista na série.

A série também quebra alguns tabus, tem personagens brancos e negros em papéis de destaque (coisa não tão comum em séries americanas, né, geralmente o elenco é todo de brancos ou todo de negros) e casais homossexuais.
São várias histórias acontecendo ao mesmo tempo e a trilha sonora também é ótima.

Outras sugestões:
- Friends (adoro assistir alguns episódios antigos).
- Sex and city (essa é minha preferida de todas e apesar de ter gente que acha que a série é machista, porque foca na vida amorosa e sexual das personagens, vários episódios tocam em temas feministas como aborto, mulher no mercado de trabalho, conciliar maternidade com carreira, sexo sem necessariamente um compromisso, etc)
- Lipstick Jungle. É fraquinha e já foi cancelada, mas tem quem goste. É sobre a vida de três mulheres poderosas.
- Desesperate Housewives.
- Ally Mcbeal a partir da terceira temporada, quando a protagonista pára de bancar a princesa em busca do príncipe.
- Lie to me. Série de investigação de crimes através de indícios de que as pessoas estão mentindo ou falando a verdade.
- The Closed. Série de investigação em que a personagem principal é uma delegada de meia idade recém casada.
- Cold Case. Outra série de investigação em que a personagem principal é uma investigadora.
- Em nome da justiça. Não sei o nome nos EUA, é sobre julgamento de crimes, a principal é uma promotora que tem uma filha pequena.

E quanto a livros se gostar de comédia romântica mais moderna, posso fazer um jabá rápido e indicar o meu? rs... Se interessar passa lá no meu blog.

Atualmente estou lendo um chamado Medo de voar. É da década de 70. Uma mulher casada e sem filhos, que começa a questionar o casamento tradicional, a psicanálise, o feminismo, o existencialismo. Tem umas partes chatas mas no geral é muito legal.

Daní Montper disse...

Séries que valem a pena:
Policiais -> Criminal Minds, SVU, Dexter
Drama -> Queer as Folk
Melhor de todas, comédia -> Glee - abordar tudo que você imaginar e de forma divertida.

Séries bobinhas, mas legais:
White Collar (o ator principal é um gato, só por ele já vale espiar), Leverage (é engraçada, de uma turma de "ladrões do bem"),
Charmed (é legal e levanta algumas bandeiras feministas, mas peca em algumas coisas, como a personagem que não se sente completa e fica desesperada por estar "passando da hora de ser mãe e esposa" por ter 30 anos...),
The Big Bang Theory (acho legal que os personagens Sheldon e Amy sempre apontam algumas questões mostrando que são culturais e não determinismo ou naturalismo, e é muito engraçada, mas peca muito com a comunidade LGBT, apesar de o ator de Sheldon ser gay, não há nenhum gay na série e às vezes rolam piadinhas sobre os gays),
The pretty little liars (é juvenil, de meninas ricas envolvidas em crimes, cheias de segredos, aborda de forma legal alguns temas adolescentes como LGBT, aparência etc, eu gosto porque acho que entre as séries direcionadas a esse público é a melhor e)

Pili disse...

Buffy- a caça vampiros!!!!!

Não conheço nenhum outro programa adolescente tão bem feitinho e interessante que ainda por cima questione e ironize os padroes de genero e comportamento.

Kaká disse...

Lola, o Timothy aparece bastante da metade para o final da segunda temporada de Damages, mas na terceira (que eu achei muito boa) ele aparece só um pouquinho.

Mildred Pierce é muito boa.
Eu gosto muito de uma série chamada Sons of Anarchy, o texto é ótimo, sempre surpreende, mas é super violenta (é sobre motoqueiros bandidos). Tem a Katey Sagal num papel ótimo. (é do FX, mesmo canal que produz Justified)

A. disse...

Gosto muito de True Blood, que teoricamente é super pró-gay, não sei o que vcs acham. Já li análises que a chamavam de feminista e outras de ultra machista. Mas, de qualquer jeito, pela quantidade de personagens gays e de mulheres fortes, e todo o paralelo que eles fazem com o papel da igreja e do conservadorismo americano, essa é hoje uma das séries mais interessantes que estão aí.

Pentacúspide disse...

Séries boas, com drama e excelente construção dos personagens, sem a gratuidade da acção americana, são inglesas:

- Being Human (superawsome!)
- Misfits
- Skins (menos a última temporada)
- Merlin
- etc

Comédias ousadas, com foco, e não simplesmente besteirols, são inglesas:

- Coupling
- How do not live your life
- No Heroics

Enfim, as séries inglesas são mais frescas e reinventam os clichés e discutem mais a ética dos que as americanas.

Mas se quiserem um série feminista, ou pelo menos que tenha feminismo, experimentem Camelot.

Pentacúspide disse...

Aliás, as últimas boas e más séries recentes americanas foram todas pescadas dos ingleses. Os europeus sabem mesmo trabalhar o drama.

Pentacúspide disse...

E se quiserem saber de séries visitem a tvdependente.net onde fazem reviews semanais

Bárbara disse...

Droga, droga, droga, Adwilhans!
Justo a série que eu ia falar você falou primeiro :'-( Eu também amo Law and Order SVU!

E como assim você não sabe o nome do ator que interpreta o Elliot Stabler? :O É o fodástico, lindo e maravilhoso Christopher Meloni, que também atuou em Oz (do outro lado da história, isto é, interpretando um criminoso) com o personagem Chris Keller.

Eu também gosto muito de Oz. Fora essas duas, todas as outras séries que eu gosto já foram comentadas aqui :-)

Marissa Rangel-Biddle disse...

Amanda,

volta pra ver o resto de The Good Wife! Volta para o lado bom da força, amiga!

Tu vai ver o sangue de Alicia esquentar. Te juro! E de quebra tu vê um pouquinho de Chicago na série antes de vir me visitar.

bjs

Marissa Rangel-Biddle disse...

Se você tiver paciência e um bom lenço, indico The Big C.

E claro, Nurse Jack.

bjs

Teresa Silva disse...

Gosto da história de The good wife: uma mulher que deixou a carreira de advogada pra cuidar do marido e dos filhos e se tornou a típica housewife. Com a prisão do marido e consequentemente do provedor do lar, ela volta a trabalhar tendo que superar a desvantagem dos anos fora do mercado de trabalho.

Como série boa pra relaxar recomendo The closer: uma delegada (Kyra Sedgewick) chefia uma equipe de investigações especiais. A delegada é competente mas se atrapalha em algumas situações, e é durona e exigente sem precisar se alterar ou ser grosseira. Acho uma graça ela dando ordens para os subordinados terminando-as com um obrigado.

Vitor Ferreira disse...

O meu filme favorito do Tim eh Vamos Nessa, com a Sarah Polley e a Katie holmes.
Lola, voce precisa ver Mad Men...

Marissa Rangel-Biddle disse...

Ai, Amanda, eu de novo. Esqueci de te indicar The Closer.

Amo de paixão essa serie. Este ano dizem, vai ser o último ano, é a despedida.

Vou por o resuminho aqui pra ti >>

''Kyra Sedgwick é Brenda Johnson, uma detetive do departamento de polícia de Atlanta transferida para uma unidade especial de crimes hediondos em Los Ângeles. Apesar da aparência frágil, a detetive Johnsan tem um talento especial: por meio de seus métodos pouco ortodoxos, ela é capaz de obter confissões dos mais terríveis assassinos. Daí o apelido de “The Closer” (a que encerra a caso).''

Fofocas sobre o elenco -
A Kyra é casada a milhões de anos com o Kevin Bacon. A filha teen deles já participou da serie como sobrinha da detetive. Ela tem o sotaque das the deep south mama's ou seja, uma delícia de ouvir.
O maravilhoso do J.K. Simmons faz parte do elenco.
Aff, poderia falar horas sobre essa série.

Meu, ela aceitou o pedido de casamento do gato do namorado, mas disse '' eu não vou mudar meu sobrenome, ok?'' - ele, lógico que concordou.

bjs

Adwilhans disse...

@Bárbara (19:23) - Não adianta reclamar, eu fiquei de butuca esperando o post! Pode ver, eu postei meu comentário cerca de 10 minutos após a Lola criar o post, então eu tinha o direito de falar de todas as séries primeiro, hehehe
Brincadeiras à parte, também gosto MUITO de The Good Wife, só não falei antes pq tem muitas passagens que podem ser enquadradas como machistas, especialmente na 1ª temporada, e aí não serviriam para a convidada que pediu dicas de séries! Mas que é muito legal, é sim, e ainda teve o plus de mostrar o Michael J. Fox em alguns episódios, aquele mesmo de TeenWolf e Back to the future, agora velhote e com várias sequelas do Parkinson!
Só pra constar, sou viciado em House (inclusive estou terminando de gravar um baixado da net, não aguento esperar pra ver na Universal). Dexter começou legal mas depois virou uma merda. 6ft under tem momentos bons, mas outros péssimos também, mas aí é questão de gosto pessoal. O pior lixo de todos os tempos foi Lost, que teve uma primeira temporada interessante e depois se enredou tanto que ficou chata, pra depois chegar a um final ridículo e óbvio...
Por ora é só! Mas tem mais!

Fernanda disse...

Eu adoro ver alguns bons seriados. Não vejo loucamente muitos, mas os que eu vejo, gosto muito.

Glee realmente é bem legal, mas tem que gostar do exagero e de musicais. E tem que entender que aquilo é uma alegoria, sabe? Hehe...

A minha favotira ever para isso que você está buscando é Gilmore Girls.

É a história de uma mãe de 32 anos e sua filha adolescente de 16 (começa assim, mas durou 7 temporadas). Fica entre drama e comédia. Tem muitas referências culturais, diálogos inteligentes e é bem levinha. E não tem absolutamente nada de machismo ou violência. As atrizes são excelentes! Me diverte, distrai, emociona. Recomendo muito fortemente.

Mad Men é muita boa, mas é mais pesadinha.

Agora, sobre Six Feet Under, quero acrescentar algumas coisas.

Comecei a assistir quando já tinha terminado por DVD e não conseguia parar. Viciou mesmo. É uma série muita boa, muito bem feita, com ótimas interpretações. Mas...

Acho que é muuuuuito pesado, muito dramalhão, e por isso acaba exagerando em alguns momentos. E não no sentido bom, de abordar dramas que realmente acontecem com as pessoas (apesar de ter isso também), mas tinham momentos em que eles tiravam um conflito do nada, sabe? Ficava forçado. Uns personagens tinham umas ações que não condiziam com eles. Parecia que os roteiristas estavam fazendo força para criar mais tristeza e desajuste. Eu me sentia meio traída nesses momentos, sabe? E acho horrível quando você para de acreditar nas história e começa a ver o roteiro por trás.

Não vou citar exemplos aqui porque todos seriam spoiler.

Mesmo assim, é um ótimo seriado. Mas não é exatamente uma boa pedida para quem chega cansada do trabalho. É beeem dramático e pesado.

Beijos!

Hel disse...

Eu não gosto de seriados, mas já que a autora do post mencionou livros...

Eu sou fã de literatura fantástica. Vou começar recomendando os livros do Bernard Cornwell, principalmente a trilogia das crônicas do rei Arthur. Na verdade não é tão fantástico, é mais ficção baseada em fatos históricos.

Ele escreve de maneira bem crua, muito menos romantizada e sugar-coated que um Tolkien, por exemplo. Apesar de se passar numa época bem machista, tem personagens femininas fortes e donas de si mesmas, que tentam fazer valer sua vontade, algumas inclusive buscando o poder.
Tem também muito humor e crítica os padres e a religião católica no geral. Mas a melhor coisa mesmo, na minha opinião, é a profundidade dos personagens.

Eu li o primeiro volume das Crônicas Saxônicas, do mesmo autor, faz pouco tempo e também achei MUITO bom. A personagem que se destaca é a Brida, uma guria durona que nem pensa em se casar e mantém distância dos padres e pessoas que querem mantê-la na linha.

Ainda em fantasia, tem Brumas de Avalon. O primeiro livro é meio chatinho, mas quando as coisas começam a acontecer, fica ótimo. E é mais fácil da gente se identificar, pois a protagonista é mulher.
Tem a série inteira por uns 30 ou 40 reais no Submarino, vale muito a pena.

Rita de Cássia disse...

Lola, a atuação de Timothy e de Jennifer Garner no filme Catch and Release, Surpresas da Vida, de 2007é um bom motivo pra conferir esta dica.

J. BRUNO disse...

Pois é Lola, acho que nem sou o mais indicado para dar palpite, afinal sou homem, mas uma série legal (na verdade um minissérie), que aborda bem o tema é Mildred Pierce, com a Kate Winslet...