Hoje é Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Sei muito pouco sobre o assunto (é possível aprender mais em sites como este), mas uma amiga minha que tem um filho autista me enviou o poster. Se alguém quiser escrever um guest post sobre o tema, o espaço está à disposição. Hoje, pela conscientização, vista azul. E vamos nos mobilizar pra melhorar a vida dessas pessoas.
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2 comentários:
Oi, Lola. Tudo bem? Sempre acompanho seu blog, mas nunca havia comentado antes. Bom, como é meu primeiro comentário, queria dizer que adoro o blog e sempre é muito bom poder ler palavras de uma pessoa lúcida e engajada em questões maiores que o próprio umbigo, como muita gente faz (inclusive eu, muitas vezes). Bom, o que queria te dizer é que fico muito triste com todas as conclusões que tiro a respeito das pessoas. Não falo do mundo. O coitado não tem culpa. A culpa é nossa, que o fazemos do jeito que está. Mas vou contar mais ou menos o que me aconteceu e te explicar o porquê de estar a ponto de adquirir uma antropofobia. Uma amiga minha me chamou de louca, paranóica e revoltada. Por quê? Porque eu fiquei indignada com um rapaz que fez um comentário preconceituoso e racista pra um companheiro dele. Xinguei e fiz gestos obscenos para o infeliz. Aí ela veio com uma dessa. Eu que sou paranóica? Revoltada? Percebe? Eu que sou doida porque me revolto com o preconceito, racismo, machismo, enfim... Tivemos discussões já sobre feminismo, mas ela não entende que não é a mulher moderna e livre que diz ser. Por quê? Porque o objetivo de vida dela é casar, ter filhos e seguir a cartilha da mulher na sociedade. Não estou julgando as escolhas dela, mas ninguém, em santa consciência, se a conhecesse, acharia normal o comportamento obssessivo dela. Para ela, sair é sinônimo de se agarrar. E gosta de criticar homens que traem, mas vira e mexe se envolve com homens que tem namorada ou esposa. Então, para mim, é tudo muito confuso e eu não consigo entendê-la. E nem sei se quero. Mas eu só quis dar esse exemplo gigante para dizer que me incomoda deveras a atitude das pessoas que tem discurso moralista, mas esbarram no seu próprio exemplo. Também não sei como podem me rotular de louca por não achar preconceito e falta de respeito bonito. Chegamos ao ponto de quem discordar disso, claro, só pode ser paranóico e revoltado. Decidi, então, que vou ser louca, paranóica e revoltada, pois não quero participar dessa massa que acha tudo engraçado e tudo "normal". Desculpa o comentário longo e num post que não é exatamente o seu lugar, mas precisava mesmo colocar essa questão para você. Lembrei do seu post sobre "Homens, esses seres risonhos". Acho que não são só os homens que estão rindo do que não tem graça nenhuma... Parabéns pelo blog e não deixe de escrever, especialmente sobre o feminismo. Depois que estive aqui, aprendi muito! E já difundi a idéia entre muitas pessoas que, como eu, acreditavam que o feminismo era o oposto do machismo. Abraço e escreva, Lola, escreva!
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