Não se preocupe que não vou falar muito desse filminho descartável que é Delírios de Consumo de Becky Bloom (em inglês, Confessions of a Shopaholic - veja o trailer aqui). Mas vou falar de consumo, ok? Antes, só um tiquinho sobre essa comédia romântica em que uma jornalista viciada em compras acaba contratada pra trabalhar numa revista de negócios:
- A protagonista é a Isla Fisher. E eu não sei quem é Isla Fisher (vi que na vida real ela é casada com o Borat). Só sei que parece ser irmã gêmea da Amy Adams. E se juntassem as duas com a que faz a secretária gracinha do The Office (Jenna Fischer), eu diria que são trigêmeas. Podiam fazer um terror trash, Ataque das Clones ou algo assim. (Estranho... Eu já vivi num mundo em que as pessoas não queriam ser confundidas. Queriam ser únicas. Eu sei, sou um dinossauro).
- Delírios tem umas piadinhas ofensivas pros finlandeses. Mas eu só tinha olhos pro galã, o Hugh Dancy (Clube de Leitura de Jane Austen). Ele é lindo, gente! Eu não me cansava de olhar pra ele. Quero um pra mim! Pago com cartão de crédito!
- Os pais da Becky guardaram dinheiro a vida toda, nunca foram consumistas, e tudo que eles conseguiram juntar foi... 13 mil dólares?! Sério? Sem falar que a Joan Cusack ainda não tem idade pra fazer a mãe de uma mulher de 32 anos!
- A favor do filme, posso dizer que nem eu nem o maridão tivemos vontade de sair do cinema no meio. E a gente não odiou a protagonista. E olha que seria fácil odiá-la: ela é fútil, burra, vive comprando coisas que não precisa, é totalmente descontrolada e, pra completar, é uma mentirosa compulsiva.
Quando o galã não tava na tela, tudo que eu conseguia pensar era num excelente documentário que vi nos EUA, Maxed Out. O trailer tá aqui, e dá pra ver o filme inteiro no YouTube (comece pela parte 1). Infelizmente não tem legendas, mas é obrigatório pra entender como os EUA se meteram neste buraco em que estão (estamos) agora. E pra entender como o capitalismo opera, claro.
Maxed Out mostra como funciona o sistema de crédito pros americanos. A dívida de Becky com cartões de crédito não é ficção: cada americano deve, em média, quase 10 mil dólares só em cartões. A parte do cobrador da dívida na comédia é perfeitamente real. Veja como é lindo o capitalismo: pequenas empresas, grandes negócios compram dívidas “impagáveis” por um preço bem baixo. Instalam um escritório com cinco funcionários pra irem atrás desses consumidores que estão tão, mas tão endividados que já desistiram de pagar o que devem (eles podem declarar falência apenas uma vez). Os funcionários passam a ligar pra esses devedores várias vezes por dia. Eles realmente bully seus clientes para que paguem. Não é invenção não. Eles espalham pros vizinhos os detalhes da sua dívida, ligam pro seu chefe, ameaçam a família. Na vida real, há muitos casos de suicídio (Maxed Out mostra alguns). O sorridente dono de uma dessas empresas de cobrança compara seus métodos com o dos piratas levando a pessoa até a bordinha da prancha pra jogá-la no mar.
Lógico, dirão os defensores do sistema, as pessoas são patas completas por comprarem tudo que veem pela frente com o dinheiro de plástico, sem pensarem se vão conseguir pagar depois. Mas culpá-las não é tão simples: vivemos numa sociedade que ensina que somos definidos pelas bugigangas que temos. Todo santo dia somos bombardeados por novas “necessidades” de consumo. A maior parte de nós nunca teve nada parecido com educação financeira. As companhias de crédito oferecem mil e um cartões sem pedir garantia alguma. Nos EUA, elas atacam nas universidades (aqui também, né?). Pegam jovens de 17, 18 anos, sem nenhuma responsabilidade mas cheios de desejo pra comprar, e lhes dão um cartão quase sem limite. Detalhe: não é preciso a autorização dos pais! E os juros são altíssimos (para cada dólar emprestado, a pessoa deve outros dois, entre juros e taxas de serviço). E não há nenhum controle do governo. É tudo legal. As empresas podem dar corda à vontade pro consumidor se enforcar.
Agora, se você quer saber como tudo começa, é fácil. É só ver este documentário sensacional Criança, A Alma do Negócio fala da realidade brasileira, que simplesmente copia o ultraconsumismo americano. É parecido. Delírios mostra uma Becky menininha, arrasada porque sua mãe, uma pão-dura miserável, não lhe compra sapatos da moda, só pisantes marrons sem salto. Que audácia! Onde já se viu colocar nos pés da sua princesinha uma sandália sem salto?! E mostra também a competição, aquilo de definir o outro pelo que tem (ou não tem). As outras garotas na loja tiram sarro de Becky. Claro que isso vai traumatizá-la, tadinha. Aí ela cresce e vira esse monstro consumista que vemos pelo resto do filme. Puxa, as meninas que compravam os sapatos da moda na loja e riam da Becky virarão o quê quando adultas? Monges budistas?
Criança, o documentário, fala coisas assustadoras: que as meninas começam a andar maquiadas aos 3 anos de idade (não pra imitar a mãe, que mãe não tá com nada hoje em dia, mas pra copiar o que veem nas suas cinco horas diárias de TV). Usam salto alto e alisam o cabelo. O que me chateia não é só a questão da futilidade, de como é absurdo que uma garotinha já se sinta inadequada tão nova (porque você se maquia pra “melhorar”, pra “disfarçar”, “pra ficar bonita”, certo? Aparentemente, não somos bonitas ao natural). É também o cerceamento dos movimentos, da liberdade. Uma menina de salto alto vai ter dificuldade pra correr. Se seu cabelo estiver todo arrumadinho, ela não irá querer se mexer, pra não desmanchá-lo. Deve ser por isso que todas as crianças do doc preferem comprar a brincar.
É a triste realidade: crianças sem infância vão virar Becky Blooms. Vão passar o resto da vida trabalhando em empregos que detestam pra comprar coisas que não precisam. E isso tudo pra sustentar um sistema moribundo, o capitalismo. Tá, hoje estou revoltada. Feliz Dia do Trabalho pra você também. - Oops! Acho que fui enganada.
- A protagonista é a Isla Fisher. E eu não sei quem é Isla Fisher (vi que na vida real ela é casada com o Borat). Só sei que parece ser irmã gêmea da Amy Adams. E se juntassem as duas com a que faz a secretária gracinha do The Office (Jenna Fischer), eu diria que são trigêmeas. Podiam fazer um terror trash, Ataque das Clones ou algo assim. (Estranho... Eu já vivi num mundo em que as pessoas não queriam ser confundidas. Queriam ser únicas. Eu sei, sou um dinossauro).
- Delírios tem umas piadinhas ofensivas pros finlandeses. Mas eu só tinha olhos pro galã, o Hugh Dancy (Clube de Leitura de Jane Austen). Ele é lindo, gente! Eu não me cansava de olhar pra ele. Quero um pra mim! Pago com cartão de crédito!
- Os pais da Becky guardaram dinheiro a vida toda, nunca foram consumistas, e tudo que eles conseguiram juntar foi... 13 mil dólares?! Sério? Sem falar que a Joan Cusack ainda não tem idade pra fazer a mãe de uma mulher de 32 anos!
- A favor do filme, posso dizer que nem eu nem o maridão tivemos vontade de sair do cinema no meio. E a gente não odiou a protagonista. E olha que seria fácil odiá-la: ela é fútil, burra, vive comprando coisas que não precisa, é totalmente descontrolada e, pra completar, é uma mentirosa compulsiva.
Quando o galã não tava na tela, tudo que eu conseguia pensar era num excelente documentário que vi nos EUA, Maxed Out. O trailer tá aqui, e dá pra ver o filme inteiro no YouTube (comece pela parte 1). Infelizmente não tem legendas, mas é obrigatório pra entender como os EUA se meteram neste buraco em que estão (estamos) agora. E pra entender como o capitalismo opera, claro.
Maxed Out mostra como funciona o sistema de crédito pros americanos. A dívida de Becky com cartões de crédito não é ficção: cada americano deve, em média, quase 10 mil dólares só em cartões. A parte do cobrador da dívida na comédia é perfeitamente real. Veja como é lindo o capitalismo: pequenas empresas, grandes negócios compram dívidas “impagáveis” por um preço bem baixo. Instalam um escritório com cinco funcionários pra irem atrás desses consumidores que estão tão, mas tão endividados que já desistiram de pagar o que devem (eles podem declarar falência apenas uma vez). Os funcionários passam a ligar pra esses devedores várias vezes por dia. Eles realmente bully seus clientes para que paguem. Não é invenção não. Eles espalham pros vizinhos os detalhes da sua dívida, ligam pro seu chefe, ameaçam a família. Na vida real, há muitos casos de suicídio (Maxed Out mostra alguns). O sorridente dono de uma dessas empresas de cobrança compara seus métodos com o dos piratas levando a pessoa até a bordinha da prancha pra jogá-la no mar.
Lógico, dirão os defensores do sistema, as pessoas são patas completas por comprarem tudo que veem pela frente com o dinheiro de plástico, sem pensarem se vão conseguir pagar depois. Mas culpá-las não é tão simples: vivemos numa sociedade que ensina que somos definidos pelas bugigangas que temos. Todo santo dia somos bombardeados por novas “necessidades” de consumo. A maior parte de nós nunca teve nada parecido com educação financeira. As companhias de crédito oferecem mil e um cartões sem pedir garantia alguma. Nos EUA, elas atacam nas universidades (aqui também, né?). Pegam jovens de 17, 18 anos, sem nenhuma responsabilidade mas cheios de desejo pra comprar, e lhes dão um cartão quase sem limite. Detalhe: não é preciso a autorização dos pais! E os juros são altíssimos (para cada dólar emprestado, a pessoa deve outros dois, entre juros e taxas de serviço). E não há nenhum controle do governo. É tudo legal. As empresas podem dar corda à vontade pro consumidor se enforcar.
Agora, se você quer saber como tudo começa, é fácil. É só ver este documentário sensacional Criança, A Alma do Negócio fala da realidade brasileira, que simplesmente copia o ultraconsumismo americano. É parecido. Delírios mostra uma Becky menininha, arrasada porque sua mãe, uma pão-dura miserável, não lhe compra sapatos da moda, só pisantes marrons sem salto. Que audácia! Onde já se viu colocar nos pés da sua princesinha uma sandália sem salto?! E mostra também a competição, aquilo de definir o outro pelo que tem (ou não tem). As outras garotas na loja tiram sarro de Becky. Claro que isso vai traumatizá-la, tadinha. Aí ela cresce e vira esse monstro consumista que vemos pelo resto do filme. Puxa, as meninas que compravam os sapatos da moda na loja e riam da Becky virarão o quê quando adultas? Monges budistas?
Criança, o documentário, fala coisas assustadoras: que as meninas começam a andar maquiadas aos 3 anos de idade (não pra imitar a mãe, que mãe não tá com nada hoje em dia, mas pra copiar o que veem nas suas cinco horas diárias de TV). Usam salto alto e alisam o cabelo. O que me chateia não é só a questão da futilidade, de como é absurdo que uma garotinha já se sinta inadequada tão nova (porque você se maquia pra “melhorar”, pra “disfarçar”, “pra ficar bonita”, certo? Aparentemente, não somos bonitas ao natural). É também o cerceamento dos movimentos, da liberdade. Uma menina de salto alto vai ter dificuldade pra correr. Se seu cabelo estiver todo arrumadinho, ela não irá querer se mexer, pra não desmanchá-lo. Deve ser por isso que todas as crianças do doc preferem comprar a brincar.
É a triste realidade: crianças sem infância vão virar Becky Blooms. Vão passar o resto da vida trabalhando em empregos que detestam pra comprar coisas que não precisam. E isso tudo pra sustentar um sistema moribundo, o capitalismo. Tá, hoje estou revoltada. Feliz Dia do Trabalho pra você também. - Oops! Acho que fui enganada.
54 comentários:
Poxa Lola... o livro que dá origem ao flme é engraçadissimo... sao 5 livros... li todos. Ainda nao assiti ao filme mas a historia original era pra ser na Inglaterra e nao em NY.. So de ver o trailler, precebe-se que distorceram toda a historia do livro. Mas sobre sua crônica, a culpa não é do capitalismo e sim das criancas, poxa... o pai e mae tem que saber falar "nao" para os filhos. Desde quando usar maquiagem aos 3 anos de idade é fútil??? poxa... realmente vcs comunistas.... nunca é culpa da pessoa sempre do sistema... assim é facil culpar alguma coisa.
O primeiro comentário é ótimo. Concordo com vc, asnalfa. E o capitalismo está moribundo? Onde? Pelo que todos podem ver, o socialismo e que bateu as botas e o maior exemplo é a China, que virou capitalista de carteirinha. Da Rússia, nem se fala... E tantos outros que se rendeream ao capitalismo... Não, ele não é perfeito, mas o socialismo provou para todos que é mais imperfeito... Drica
Lola adorei o post e não vou ver o filme, vi o documentário na Marj.
Só uma coisa, aqui no meu computador apareçaram ferramentas de edição do seu blog.
Dá para mexer no seu texto e excluir comentários (o que obviamente não vou fazer). Tenebroso.
Bjs
Leah
E eu acho que o Brasil está indo pelo mesmo caminho dos EUA só que uns 5 anos atrasado (se não for menos). Afinal, o pessoal gasta no cartão de crédito lá desde a década de 60.
Lola, eu estive nos EUA mês passado, fiquei 3 semanas rodando por lá e vi um pouco menos de consumo, mas eu fui para o noroeste do país onde o pessoal é um pouco mais consciente, pelo menos em relação a ecologia e disperdício.
Mas depois eu fui a Los Angeles e as lojas estavam sempre cheias. Um dia fui andando para comer perto do albergue e vi que vários jovens estavam colocando cadeiras na calçada e formando uma fila, na volta do restaurante a fila já estava dando volta no quarteirão. Eu imaginei que fosse um show, e resolvi perguntar. Eles estavam ali esperando a loja abrir para combrar o lançamento de um tênis (que depois eu descobri custa 80 dolares). Isso sim me assustou.
O Brasil náo tá atrasado em nadica. A empresa de cobrança: temos uma parente distante pobrinha, tadinha, e ela sempre dá nosso telefone de contato quando faz compras. Resultado: vivem ligando aqui em casa para cobrá-la, e na falta do telefone que ela náo tem, me incomodam - já chegou a nível de bullying, em alguns casos. Na escola da Nina, o professor de Educaçáo Física pede em toda reuniáo que as máes náo mandem as filhas com sandálias de salto. E minha sogra paga até hoje as dívidas de cartáo de crédito feitas pelo meu cunhado, que o ganhou da credicard quando estava na faculdade. Bem, apesar disso quero assistir (e náo acho a Jenna parecida com a Amy!). Bjk.
Drica: não quero prolongar, mas acho q até hj, não houve um socialismo de verdade em nenhum lugar não.
Lola, as vezes tenho medo para onde estamos caminhando..
Esse tipo de vídeo q a Marjorie colocou, tem vezes q nem gosto de ver..mas sei q faz parte da realidade.
Feliz dia do Trabalho para vc tb!
Espero q através do trabalho, possamos ter mais qualidade de vida um dia. Nem essa miséria, nem esses cacarecos inúteis como um salto p criança né..(putz, o salto p bebê q vi uma vez foi o pior!!)
beijão
Outra coisa que eu esqueci de comentar é que lá nos EUA é muito fácil gastar no cartão, aqui no Brasil a gente dá o cartão, e a maquina ainda demora um instante para responder. Nesse instante dá até para pensar na compra, ou se vai fazer mais outra. Lá nos EUA você mal entrega o cartão (quando não é você mesmo que passa) e já está feito. Nem dá tempo de piscar.
Eu usei o cartão no começo, mas depois comecei a pagar tudo em dinheiro mesmo, mais fácil controlar. E é uma coisa com as notas, deve ter muita falsificação porque eles ficam passando canetinha, olham na luz, etc.
Oi Lolinha.
Depos comento sobre o post.
Aqui no meu computador tbém está aprecendo uns lixinhos, dá para qq um excluir os comentários.
bjos
não entendi seu comentário, asnalfa. a culpa afinal é das crianças ou dos pais?
A culpa é dos pais... Eles devem aprender a dizer "nao" aos filhos. Desde quando o capitalismo é o culpado? Imagina o empregado chorando e dando birra na frente do chefe porque este nao quis dar aumento de salario...
Eu li o primeiro livro que deu origem ao filme e é muito engraçado. Me acabava de rir com a diferença entre o que ela fazia (sempre tentando parecer mais intelectual) e o que ela estava realmente pensando.
"Vão passar o resto da vida trabalhando em empregos que detestam pra comprar coisas que não precisam".
Adorei seu texto.
Ahn, Asnalfa e Drica, eu não sei se vcs notaram, mas o mundo tá numa crise econômica incrível neste momento. Alguns dizem que nem na Depressão de 1929 foi tão ruim. Também não sei se vcs notaram que quem produziu esta crise não foram os comunistas. Seria legal poder culpar Cuba, mas parece que a crise realmente foi consequência da irresponsabilidade dos países ricos. Claro, eu não ouço ninguém de direita falar da crise por aqui. Só ouço o pessoal falar da crise quando é pra criticar o Lula pela fala da “marolinha”. Como se ele fosse o culpado pela crise. Mas o pessoal que tanto defende o sistema não fala nadinha sobre o que gerou a crise. E a única “defesa” que vcs têm pro capitalismo é que o comunismo não deu certo? Então vcs estão mal. Não dá pra imaginar outra alternativa não? Só pode ser capitalismo-modelo-que-temos-atualmente-e-que-comprovadamente-dá-certo ou comunismo? E eu acho lindo quem fala da Rússia hoje como se fosse um paraíso só por não ser mais comunista. Vão falar isso pras milhares de russas que são vendidas pra americanos ricos. Ou pra quem é explorada pela máfia russa.
E Asnalfa, se vc não consegue ver como é fútil usar maquiagem aos 3 anos... Sei lá. Faça um favor a si mesmo. Ao menos veja os dois documentários.
Ao invés de culpar os pais e as crianças, que tal discutir regulamentação pra propaganda de produtos infantis aqui no Brasil? Sabe os países ricos que vcs tanto prezam? Lá a regulamentação é muito mais rígida que aqui. Mas aqui é só alguém falar em regulamentação que alguém já grita “Censura! Comunistas! Aaaaahhhh!”.
Leah, obrigada por avisar do problema com o blog. Eu nem sei o que fazer! Tenebroso mesmo. Eu só me desconectei.
Meu chefe já foi para os EUA e voltou contando histórias inacreditáveis de consumismo desenfreado. Que eles têm até orgulho de poder comprar algo, jogar fora ainda novo e comprar outro só pq mudou a cor da moda.
Eu acho que o problema é muito mais do que educação financeira, é uma total distorção de prioridades, quando as suas posses, além da aparência artificial, são tão importantes para definir vc. Ver um tênis ou aparelho eletrônico como se fosse a última gota de água no deserto. Um desespero para não morrer socialmente, sendo esse "social" feito de coisas vazias. Não consigo entender. Ao meu ver (não sei se tenho informação suficiente para essa opinião estar correta), o capitalismo não causa isso, ele aproveita. Dinheiro e compras só estão no meio do redemoinho, o redemoinho é essa inversão de valores, que as pessoas fazem girar para serem alguém, só que de um jeito bem falso.
Lembro que quando eu era criança, eu até preferia brincar de carrinho com chinelos, ao invés de carrinhos de verdade, pq no chinelo dava pra colocar meus bonequinhos em cima, como se estivessem dentro do "carro", e nos carrinhos de verdade não dava pra fazer isso.
Resumindo, tem gente que prefere uma fruta artificial que não serve pra nada além de ficar enfeitando, e tem gente que prefere a fruta de verdade que se come, é gostosa e nutre.
É bem disso que fala o documentário brasileiro Criança, a Alma do Negócio, Gustavo. Dessa inversão de valores que se aprende desde cedo. Não tem como os pais competirem com essa fábrica de ilusões que é a TV. A TV não está aí pra educar, mas pra vender. Pura e simplesmente. De vez em quando ela até coloca um ou outro programa menos pior no meio dos comerciais, mas a prioridade é a propaganda. Não tem como os pais competirem com a TV. As crianças assistem, em média, 5 horas de TV por dia. Quanto tempo passam com os pais? Antes, era uma mistura de instituições que passava valores às crianças - os pais, a escola, a igreja, os amiguinhos, e inclusive a mídia. Hoje fica difícil competir com a mídia. Então as crianças aprendem que comprar é muito mais legal e gostoso que brincar. Brincar não garante aceitação de um grupo, mas comprar, sim. A competição é importante pra delinear quem entra ou não no grupo, e como tratar quem fica de fora. Esses são valores capitalistas. Definir-se pelo que a gente tem é um valor capitalista. Pô, é terrível o que mostra esse doc. As crianças não sabem identificar bichos, frutas e verduras, mas conhecem todos os logotipos e embalagens de produtos. É nessa sociedade que a gente quer viver? Imagina como será essa geração daqui a 15, 25 anos, quando tenha poder de decisão. Uma geração que cresce sem imaginação, sem questionar, sem criticar, sem parar pra pensar por que precisa de trinta pares de sapato. É Idiocracy puro.
pra que condenar sapatos. Um sapato pra cada ocasiao... as vezes, a roupa nao fica bem pra aquele sapato... poxa Lola.. vc nunca foi educada dessa maneira... alias seu guarda-roupa deve ser um desastre. Mas eu nao te condeno nao... Vc sequer sai de casa, pra casamento, pra balada...
LOla, vc pode por favor apagar meu comentário de cima, que ficou cheio de erros e colocar esse aqui, corrigido?
Grata
Lolinha
Não pretendo ter filhos. Se tivesse imagino que seria muito difícil criar crianças não -consumistas. Difícil mas possível. Mas não vou dizer "se eu tivesse filhos eles não seriam assim", porque como não tenho nem pretendo, seria muito fácil falar.
A questão do consumismo é complicada. Tento evitar ao máximo, evito desperdício, sou adepta da recciclagem e programas alternativos.
Mas de vez em quando sucumbo ao gostinho de comprar por comprar.
Tão bom qto é bom para quem gosta de chocolate.
Não sempre, mas de vez em quando faz pra bem pra alma comprar algo pelo puro prazer e não pela utilidade que o objeto proporciona.
Mas acho que o dinheiro melhor gasto, que dá um prazer danado e não deixa de ser luxo nesses tempos de crise, é viajar.
Além do prazer, adquire-se cultur.
beijinhos
(agora está sem o lixinho daqui, voltou ao normal)
Olá Lola,
Não sei o que há de feliz no dia de hoje, as condições de trabalho se deterioram cada vez mais, continuamos sendo explorados (é, o lance da mais-valia ainda vive com toda a força), metade dos trabalhadores do mundo não têm nenhuma segurança ou garantia, o trabalho semiescravo e escravo escrachado aumentou e muitos trabalhadores têm que trabalhar no dia de hoje para sustentar nosso moribundo sistema de maravilhas e liberdades chamado capitalismo.
Para os intelectuais do fim do comunismo, vocês poderiam elencar dez argumentos irrefutáveis pró-capitalismo e dez anticomismo?
se o comunismo tivesse dado certo, varios países do mundo seriam comunistas. o que vemos hoje sao países ex-comunistas em transicao ao capitalismo. Ainda há uma sobrecarga do estado na gestao da economia do país. Alias, todos os países comunistas eram ditatoriais. Sem dliberdade de expressao, não há liberdade. E mesmo assim, ainda havia a desigualdade social identica aos capitalistas. A população tb era alienada, a mesma coisa q vcs comunistinhas visitantes desse blog acham q o capitalismo faz com as cabecinhas (pobre coitadas!) das nossas criancas. Uma boa chinelada resolve. Se vc nao tem aquele tenis de 1000 reais, ou compra um generico mais barato ou vá trabalhar. Mas, por favor, nem mate ou rouba de quem tem, so pq ganhou dos pais ou comprou. nem todo pobre é ladrao ou assassino. esse negocio de crianca usar arma é falta de pais, ou de vasectomia.
Lolinha, vou comentar o comentário do Asnalfa.
"Comunistinhas visitantes desse blog"?
Ora, moço...
Eu não sou comunista. Nem mesmo petista.
Tem muita coisa que a Lola escreve que eu não concordo.
mas eu nunca fui com grossa quando discordei dela, muitop menos ela comigo.
É bem fácil rotular de "comunistinha" qq pessoa adepta de um modelo de capitalismo (ou algum outro modelo mais consciente, independente do nome) com mais respeito pela dignidade humana e respeito pelas diferenças.
Eu não votei no PT nas eleições muncipais, estou feliz com minha opção de voto.
Já votei no Lula. Não concordo com algumas coisas que ele faz, mas dou o devido valor.
E lógico que estou falando isso porque parece que vc não sabe muita coisa...acho que vc considera o PT comunista.
Vc sabe exatamente o que é comunismo? Fale então.
É bem fácil simplificar uma discussão usando rótulos ofensivos, dimunuindo a opinião de cada um.
A grosseria é o argumento de quem não sabe argumentar.
Ou seus textos pioraram, e muiro, ou o Santiago está a fazer falta pois seus comentários estão mirrando. Volta, Santiago, que era você que dava impulso a este blog.
criaram o "fã do Santiago"
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Morri de rir!
Em nenhum momento citei o PT, nem sequer referenciei-o.
"com mais respeito pela dignidade humana e respeito pelas diferenças"
existe país comunista que legalizaou casamento gay? Pelo que eu saiba gays sao presos na China so por serem gays.... mesmo no capitalismo isso acontece, vide Oriente Medio. realmente eu pensava q eu era o único de direita e capitalista do blog da Lola pq todos se manifestaram a favor do comunismo e da esquerdalha. Vcs capitalistas so ficam caladinhos ouvindo a Lola falar. Pq nao se manifestam? por isso sou chamado de troll aqui, somente por descordar de certas coisas da Lola.. sou massacrado pelo público que lambe o pé dela.
"Brincar não garante aceitação de um grupo, mas comprar, sim."
Lola a nossa sociedade é entristecedora.Fatima/Laguna
Asnalfa, nesse comentário de agora não, mas vc já fez, em outros comentários, essa relação entre comunismo e PT, por isso perguntei.
(vou achar e te mostro depois)
Leia de novo o que escrevi. Eu não falei que o comunismo é a solução para mais dignidade humana e respeito às diferenças.
Sou a favor de um capitalismo que respeite esses fatores.
A Lola nunca te chamou de troll, nem ninguém aqui.
E eu, pelo menos, não estava "te massacrando", apensas cahei que vc foi grosseiro.
Vc tem mania de perseguição, hein, pelo menos parece.
beijos
Eu nao ofendi ninguem... nem quero ofender os outros. Gosto muito da Lola e de vcs todos, vcs animam meu dia-a-dia.
Cara, tô bege com os comentário do asnalfa... sério. Engraçado q ele só ficou criticando comunismo, mas dos argumentos pra falência do capitalismo ele não disse nada... enfim, deixa quieto.
Lola, um dos motivos pelos quais eu não quero ter filhos é justamente pela publicidade tê-los transformado em alvo preferencial. Criança é bem mais fácil de dobrar que adulto, ainda mais se for condicionada desde cedinho.
E o tanto de preconceito e bobajada que passam batidos em propagandas pra crianças é de deixar qualquer um de boca aberta. Eu me lembro particularmente de um comercial de Danoninho onde o mascote dizia à um menino q o produto tinha vitamina, proteína e o carvalho a 4, aí o menino soltava algo sobre a mãe ter dito q era importante comer frutas e verduras. Na hora o mascote retruca "Frutas? Verduras? Bah!". Quer dizer, tentaram criar uma empatia com a criança q provavelmente não curte comer verduras e ama produtos prontos (as tais "porcarias"). Esse não durou muito no ar, mas se eu começar a listar outros aqui, não vou parar.
Terrível mesmo.
E, gente tem outra coisa, muito importante que não foi dita detalhadamente. O solialismo nunca foi devidadamente colocado em prática. O que houve, em vários países, foi uma deturpação horrorosa de idéias que, muito sensatamente, são chamadas de utópicas. Porque, apesar de ser bem interessante e etc, vocês hão de convir que é impossível, com o ser humano sendo como é.
Lola, eu vi o filme e escrevi coisas bem parecidas com as suas. Tirando a parte que você se estende falando sobre o consumismo. O filme é bem clichêzão e previsível. Eu vi com amigas e a gente adivinhava tudo o que ia acontecer em seguida. E o filme meio que dá uma valorizada sutil no consumismo através da echarpe verde, que vira um símbolo dela, e se ela não fosse consumista, jamais compraria a tal echarpe que fez dela um sucesso.
na verdade tinha muita gente de "direita" que fez previsões sobre a crise lá por 2006/2007. não só de direita, aliás. enfim.
Passei boa parte do meu feriado vendo este Maxed Out...fiquei muito impressionada com este sistema de cobrança e do modo como os caras falam do "trabalho" deles, sem nenhum problema, sem culpa, com orgulho até. Enquanto isso as mães chorando a morte - suicídio - dos filhos que, por imaturidade, ingenuidade contrairam dívidas assustadoras.
Quanto ao filme 'delírios...', não vi e agora que li sua crítica não pretendo ver, tinha ouvido falar dele por alto.
Bom fim de semana.
Ser comunista qualquer um pode ser, é relativamente fácil, basta se instruir, pensar criticamente a sociedade (só vale se for criticamente mesmo) etc. Agora capitalista, quantos daqui são? Capitalistas, meus queridos, são gente como os Onassis, os Rockfeller, os Rotschild, os donos dos grandes conglomerados industriais, os Marinho, os Magalhães, os Sarney e outros tantos poucos no mundo. Por isso você já pode perceber para quem o mundo é no capitalismo.
Capitalismo, é para poucos. Comunismo, é para todos.
na verdade o comunismo é só pros membros do partidão. hahahaha.
acho sempre legal discutir sobre consumo, simplesmente porque o consumismo está tão enrraizado em na cultura ocidental que parece que já faz parte da natureza humana.
não sei quantas informações de 'compre, compre, compre' nós recebemos diariamente das mais diversas formas (uma verdadeira lavagem cerebral). o que sou se não consumir? precisamos sempre consumir, consumir, consumir, mesmo que isso no final tudo o que consumimos não signifique absoltamente nada pra agente, apenas um monte de coisas amontoadas ocupando lugar em casa.
há alguns teóricos que defendem que o próprio homem, no mundo capitalista, se tornou um produto. o homem perde seu significado enquanto ser humano (em todas suas possibilidades e dimensões) e passar a ser apenas mais um objeto de consumo/troca.
a pergunta que me faço é: onde que isso vai parar?
Caro Asnalfa,
O fato de determinados regimes se auto intitularem comunistas não necessariamente fazem com que eles o sejam. Como ressaltado pela Cris, o que houve foi uma distorção das ideologia socialista e chamar a China atual de comunismo (mesmo que de mercado, uma contradição em termos) é, no mínimo, risível.
Há exceso de intervenção na economia? Se você quiser um regime capitalista no modelo Adam Smith, certamente, mas não devemos nos esquecer que foi a falta de regulação dos Estados que causou a atual crise economica, além do fato de que a não regularização da economia causa uma (ainda maior) desigualdade social.
Se você "não tem aquele tenis de 1000 reais, ou compra um generico mais barato ou vá trabalhar"? Esse negocio de criança usar armas é falta de Estado dando as necessidades básicas que todos tem direito e, claro, da falta de pais, que não podem ficar com os filhos, porque tem que trabalhar para conseguir sustentar (mal) a família. Claro que nem todo pobre é ladrão ou assassino, afinal, pessoas são influenciadas por vários fatores, mas é imposssivel negar que a falta do Estado aonde ele deveria atuar acoplada com um sistema que diz claramente que "você é o que você compra" é em grande parte responsavel pela enorme violência com a qual convivemos.
Abs,
Laura
Asnalfa é um idiota!
Bela forma de argumentar Masequi... depois eu sou o troll..
Concordo com a outra Cris (do Fusca).
Há uma distorção do significado de socialismo, comunismo, o que temos hoje não corresponde a nenhum deles.
É bem difícil falar do que a gente gostaria, de não existe um modelo real exato que possa ser mencionado como exemplo.
Então eu sou favorável a um modelo que tenha algumas coisas do capitalismo, mas com uma coisa que o capitalismo que temos hoje não tem, como eu disse, que é o respeito pela dignidade humana.
Não é todo mundo que possui o perfil de empreendedor, gastador e que quer ganhar sempre, tão incentivado pelo capitalismo.
Asnalfa, Asnalfa...
Só vc que pode xingar e se exaltar, é? Vc faz isso e reclama qdo a gente reclama...mas qq pessoa que faça, vc acha ruim.
Vc tem um perfilzinho ditatorial muito claro.
Não dá para conversar com quem acha que está sempre certo.
Quem eu xinguei pelo amor de Deus???
Asnalfa, eu considero isso que vc escreveu bastante ofensivo:
"realmente eu pensava q eu era o único de direita e capitalista do blog da Lola pq todos se manifestaram a favor do comunismo e da esquerdalha. Vcs capitalistas so ficam caladinhos ouvindo a Lola falar. Pq nao se manifestam? por isso sou chamado de troll aqui, somente por descordar de certas coisas da Lola.. sou massacrado pelo público que lambe o pé dela."
"Esquerdalha" é agressivo, a meu ver. Vc diz que ninguém se manifesta, quando isso não é verdade. Se fosse só vc falando, este post não teria 40 comentários (num feriado!). Vc não foi chamado de troll nem massacrado. Só chamado de ignorante, mal-informado, essas coisas que eu já te disse várias vezes. E que é isso do pessoal lamber o meu pé? Não tem ninguém fazendo isso aqui. Muitas das pessoas daqui discordam de mim. O que deveria ser mais fácil pra vc entender (já que vc faz parte de uma minoria), mas pelo jeito não é, é que pessoas que reclamam do capitalismo são uma minoria. Eu estou nadando contra a corrente. O capitalismo é o padrão, o pensamento dominante. Aliás, é o pensamento único. Defendê-lo, como vc tenta fazer atacando o comunismo, é simplesmente defender o status quo. Não exige esforço algum.
Sabe? É como ser hétero. 90% nasceu assim, nunca questiona as prisões de gênero, e acha esquisito quem não seja exatamente como eles. E nem passa pela cabeça da maior parte dos héteros que quem não pensa como eles é discriminado. Troque a palavra "hétero" por qualquer outra minoria. É a mesma coisa. Agora troque por anti-capitalista. Dá pra entender?
Asnalfa, considero ofensivo quando você diz "esquerdalha", "comunistazinhos"lamber o pé da Lola" (isso para ficar só nos seus comentários desse post).
O capitalismo não é moribundo...?
Há cada dez anos sempre teremos uma crise financeira, isso é cíclico no capitalismo.
Quantos países capitalistas temos que são ricos? Quantos países capitalistas temos que são miseráveis?
Com o capitalismo, a existência do ser, do indivíduo é, basicamente, ganhar dinheiro.
Te educam desde o primário levando em conta quais matérias são mais importantes para que você consiga um bom emprego para ganhar dinheiro!
As pessoas tem seu valor de acordo com o dinheiro que ganham!
Colocar a culpa na família das crianças? Uai, a família deve estar ralando, trabalhando fora para trazer dinheiro para dentro de casa, com pouco tempo para as crianças que são basicamente educadas pela nossa mídia de merda que tem liberdade o bastante para passar tudo que é porcaria e alienação mental na telinha. Não se pode esperar outra coia, não é?
E gente, faz favor!
Consumismo não tem a ver com capitalismo???
Vai estudar um pouquinho! Já que tá defendendo o sistema, aprende como ele funciona, né? É o mínimo!
ô, só lembrando que o capitalismo sofreu muitas mutações até os dias de hoje -incluindo transformações que eram caracteristicas de modelos socialistas - para se adaptar minimamente a sociedade.
Lolaaa!!
Dá uma olhadinha neste vídeo, eu acho muito legal:
http://www.youtube.com/watch?v=yFi1mKnvs2w
[Tem a parte dois, ta nos 'vídeos relacionados'.]
Sabe Lola, é bem triste comentários tipo desse asnalfa ou outros até supostamente mais esclarecidos diminuindo os críticos ao capitalismo. Para mim nem é ofensa a palavra comunista. O problema é que foi TÂO TÃO bem feita, por décadas a lavagem cerebral que virou sinônimo do capeta comedor de criancinhas mesmo. E claro que isso tudo faz sentido. O comunismo é o ÚNICO inimigo do sistema, daí tanta lavagem cerebral bem feita para que acreditamos num "capitalismo justo".
Mas gente, olhe em volta, olhe para o mundo!Leia o que a própria Mila citou. Vejam estatísticas.
Mas putz, fico revoltada. Quantas dessas pessoas tipo asnalfa já pararam p pensar. Meu, ser contra o capitalismo é porque acreditamos que ele é nefasto, que é a não liberdade do homem (como a Mila muito bem colocou) é exploração e miséria e o agir de má fé.
PORQUE DEVEMOS SER DIMINUIDOS POR NÃO QUERER ISSO ?
Alguém já parou p pensar que quem não quer esse sistema, embora viva nele, é porque ao tentar compreender o capitalismo percebeu que ele é pobreza, empobrecimento da alma, destruição ambiental etc etc...?
O que que tem de errado e não querer isso?
Quando pensamos até num suposto comunismo, não é para comer criancinhas nem p censurar nada, é para acAbar com a merda dessa exploração!
(e por favor não comparem nem com URSS nem outro "suposto" regime comunista..)
O que há de errado em querer uma igualdade? O que há de diminutivo em querer mais qualiadade de vida e buscar outra maneira de organização da sociedade?
A crítica e o xingamento são tão pobres e tão tirados de revista veja, mas revoltante sempre, pô!
A não ser que estejam defendendo o seu capital e vc seja um capitalista, porquê tanto defender esse sistema?
A história acabou (por coincidência agora que vivemos nela) e sempre viveremos no capitalismo?
Ai Lola, desculpe o loongo comentário..
Beijão e bom fim e feriado!
Outra coisa q eu acho engraçada é quando alguém critica capitalismo e imediatamente vem outro dizer que "comunismo é uma merda".
Como se só pudesse escolher entre um ou outro, sabe...
Nem li o post, e vim direto para os comentários. ;-0 Lola, concordo com você. E realmente, o que falar das russas vendidas aos americanos? As pessoas viajam.. não estão a par do "mal que nos assola"! Aí começam a falar do Lula. Talvez a única crítica que faço a ele a respeito disso é omitir alguns fatos importantes, e dar uma de João sem braço, como se não fosse com ele enquanto as demissões continuam. Mas é bem verdade que ninguém fala sobre quem gerou. Ficou meio que um tabu. Talvez porque existam muitos culpados e todos escondidos e sem pagar pelo crime. E talvez também porque muita gente não considera isso (especulação às custas do mundo) um crime.
Lola.... so passei pra assinar embaixo...fantástico...
Abraços
“E isso tudo pra sustentar um sistema moribundo, o capitalismo.”
“Sistema moribundo”? O capitalismo vai fazer mais de 200 anos de vida. E pelo o que sabemos, o sistema que ruiu em 1989 foi o comunismo que até então era tido como futuro inevitável para toda a humanidade…
Pow, 10 mil dólares de dívida? Mas isso é dívida total ou mensal? Teve um episódio de "Sex and the city" em que a Carry está tentando comprar mais um daqueles sapatos caríssimos. Aí o vendendor olha na cara dela e diz que recebeu uma ordem pra fazer aquilo e corta o cartão de crédito dela com uma tesoura... Que liberdade é essa, cara? Cortar o cartão duma cliente? Eu achei tão absurdo, mas logo em seguida aparece uma amiga rica dela que paga a compra e a Carry segue em frente. Eu nem ia querer comprar algo nessa loja depois de passar uma humilhação dessas. Mas parece que o sistema de cartão de crédito deles é diferente do nosso.
Como era a situação dos gays e das feministas nos países socialistas/comunistas quando estavam no auge? Como é a situação dos gays e das feministas na Coreia do Norte? Quem é o dono ou dona do comunismo verdadeiro? Esse dono do comunismo verdadeiro merece confiança mesmo só pelas palavras bonitas q diz? Será que vai cumprir o q promete mesmo este comunismo verdadeiro for implantado? Lula nunca tem responsabilidade por nada do que faz? Lula é uma criança mimada? Para o comunismo dar certo é preciso exterminar o capitalismo? Depois dessas quais serão as próximas desculpas?
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