Você não faz ideia dos sacrifícios que fiz pra ver Anjos e Demônios. Na primeira tentativa, o cinema tava lotado. Na segunda, tive de fugir de uma aula no meio da semana pra pegar a última sessão. Mas valeu a pena, porque o filme tem bom ritmo e não deixa a peteca cair. Se ele fosse minimamente monótono, eu teria dormido o sono das justas. Não fiquei nem um pouco sonolenta. E olha que eu mal tinha critério pra comparação: não li os livros do Dan Brown, nem lembro de Código Da Vinci. Lembro só do penteado do Tom Hanks naquele filme onde, se não me falha a memória, o Louvre vai pelos ares. Eles acabam com Paris mas tudo que a gente pensa é como o penteado do Tom entra na galeria dos piores da história de Hollywood (disputando fio a fio com o do Kevin Costner em O Guarda-Costas).
Desta vez a cidade-alvo é Roma, e o Tom tá mais jeitoso. Não que, sinceramente, ele esteja bem no papel, porque é um papel bem sem graça esse do professor Langdon. Tudo bem que desde o Indiana Jones que um acadêmico não mexe tanto o esqueleto num enredo (eu posso garantir que meu doutorado não foi assim, mas também, eu sou mulher. E casada. E quando levei o maridão pro doutorado-sanduíche em Detroit, minhas amigas chiaram: “Ugh! Levar marido? É como levar marmita prum banquete!”). Mas eu tive a impressão que podia ser qualquer ator acima dos 45 anos interpretando o Landgon.
Quem faz a única mulher no filme é mais genérica ainda. É uma cientista (Ayelet Zuzer, atriz israelense presente em Ponto de Vista e Munique, mas duvido que alguém a reconheça) que está desenvolvendo um gás ou anti-matéria capaz de gerar energia. Lógico que o plano dá errado: uma lendária organização, a Illuminati (o nome é mais legal que Opus Dei), recolhe o vidrinho e ameaça explodir o Vaticano. E logo quando Roma está lotada porque o papa “popular e progressista” (ha! Progressista! Só na ficção mesmo!) acabou de bater as botas, e os cardeias têm que se reunir pra escolher um novo (novo é um modo de dizer. Imagino que com menos de 65 anos não dê nem pra se candidatar). Esse é um dos raros rituais da igreja católica que me fascinam: o pessoal ficar trancado e soltar a fumaça branca pra avisar que há um novo papa. Inclusive, na saída do cinema, o maridão disse pra mim, “Sua mãe ia adorar o filme”. Eu respondi: “É, ela gosta da fumacinha”. Ele: “Não, não é por isso. É pelo tour de Roma”. De fato, Anjos é como um “Onde está Wally?”, versão com igrejas.
Como o filme toca, sem se aprofundar, na questão de fé vs. ciência, vou aproveitar pra puxar a orelha dos cientistas. Seguinte: criar uma matéria que pode alimentar a eletricidade de uma cidade de médio porte durante um mês? Sou a favor. Opa, mas existe o risco dessa matéria aí explodir o planeta? Vamos conversar. E nem vou reclamar do fato de só haver uma mulher em Anjos inteiro, porque a trama se passa no Vaticano, e lá se você não tem um pênis você se contenta em ser freira, que não reza missa nem nada. No laboratório onde Ayelet trabalha também só há homens. E o grande mistério do universo passa a ser por que, entre todos os homens do mundo, a moça tem que ficar grudada logo com o Tom Hanks?
Porque, convenhamos, o Ewan McGregor é um pedaço de mau caminho. Ele faz o Camerlengo, termo que nunca tinha ouvido falar, e que é meio quem fica no poder, burocraticamente falando, enquanto os bam-bam-bans não escolhem o próximo papa. Vou trocar o r de lugar e adotar o palavrão como insulto: “Maridão, seu carmelongo!”. Aí rima com camundongo. O original rima com mulherengo, que combina mais com o Ewan. Este parágrafo foi só pra deixar claro que, se o Ewan fosse papa, eu me converteria ao catolicismo.
Além do Ewan, tem outros pontos bacanas no filme. Um deles é o humor. O público da minha sessão riu alto quando, num momento de suspense, apareceram botas espreitando o protagonista. Mas a câmera sobe e mostra que não há ninguém dentro das botas. E tem o reloginho do Mickey que o Landgon usa, que é uma graça. Gosto também que eles façam a gente suspeitar de todo mundo, menos do professor e de um inspetor com barba (que parece abobalhado demais pra poder bolar algum esquema). E, apesar do personagem central não estar muito bem desenvolvido, eu até aprovo que ele não tenha vida pessoal. Tudo que ele faz durante essas 24 horas é ir de igreja à igreja, com algumas paradas na biblioteca. Mas é assim mesmo que deveria ser se você tem prazo pra salvar uma parte do mundo. Ele não come, não dorme, troca de roupa uma vez, e se estrepa quando tem que responder se acredita em Deus. Dá mais voltas na resposta que o FHC diante da pergunta do Boris Casoy, na fatídica eleição pra prefeito de SP em 1985.
É verdade que cansa um tiquinho que várias vezes eles parem a trama pra dar palestras pra algum personagem que, na verdade, representa o público ignorante. Eu queria levantar a mão e gritar “Presente! Público ignorante comparecendo! Jesus Cristo, eu estou aqui!”. Eu não sabia de várias coisas, e gostei de aprender. Tipo um papa aí ter cortado os bilaus das estátuas do Vaticano e colocado folhas de parreira no lugar, pra que os efeitos castratórios não ficassem evidentes. E a câmera focaliza uma das folhas na estátua. Tá, fica estranho quando o Ewan, um padre jovenzinho, invade um lugar cheio de cardeais idosos (como a hierarquia é importante nas religiões!) pra falar pra eles sobre os últimos quatro séculos de luta entre fé e ciência. Eu torcia pra que algum cardeal mais velhinho o interrompesse e falasse: “Você tá contando isso pra mim? Eu vivi tudo isso! Eu tava lá!”. Mas a maior parte dos velhinhos vermelhos (adoro o uniforme deles!) não fala nada. Quem leva a pior é um dos dois ou três religiosos negros no filme. Ele faz umas caras de “Não sei o que estou fazendo aqui. É pra eleger quem mesmo?”. Achei sacanagem suprema do Ron Howard.
Fora isso, tem uma cena interessante na biblioteca do Vaticano. Há pouco oxigênio lá dentro, pra ajudar a preservar os livros. Um guardinha que tá acompanhando o Tom tem falta de ar, porque fuma. Ele quase morre lá dentro quando o ar é cortado (não entendi até agora por que isso acontece. Afinal, há um vilão que mata todo mundo sozinho, mas é contra matar o Tom, que é seu único obstáculo). Depois dessa parte na biblioteca, eles acrescentam uma cena esquisita que não sei a que veio: o guardinha é visto fumando do lado de fora. Isso é lobby tabagista, né? Só pode ser. Mas minha cena preferida é quando o Tom faz uma pergunta difícil pruma guia numa igreja-museu e ela sabe a resposta no ato! De repente o lobby tabagista é fichinha perto do lobby dos guias de museu.
Desta vez a cidade-alvo é Roma, e o Tom tá mais jeitoso. Não que, sinceramente, ele esteja bem no papel, porque é um papel bem sem graça esse do professor Langdon. Tudo bem que desde o Indiana Jones que um acadêmico não mexe tanto o esqueleto num enredo (eu posso garantir que meu doutorado não foi assim, mas também, eu sou mulher. E casada. E quando levei o maridão pro doutorado-sanduíche em Detroit, minhas amigas chiaram: “Ugh! Levar marido? É como levar marmita prum banquete!”). Mas eu tive a impressão que podia ser qualquer ator acima dos 45 anos interpretando o Landgon.
Quem faz a única mulher no filme é mais genérica ainda. É uma cientista (Ayelet Zuzer, atriz israelense presente em Ponto de Vista e Munique, mas duvido que alguém a reconheça) que está desenvolvendo um gás ou anti-matéria capaz de gerar energia. Lógico que o plano dá errado: uma lendária organização, a Illuminati (o nome é mais legal que Opus Dei), recolhe o vidrinho e ameaça explodir o Vaticano. E logo quando Roma está lotada porque o papa “popular e progressista” (ha! Progressista! Só na ficção mesmo!) acabou de bater as botas, e os cardeias têm que se reunir pra escolher um novo (novo é um modo de dizer. Imagino que com menos de 65 anos não dê nem pra se candidatar). Esse é um dos raros rituais da igreja católica que me fascinam: o pessoal ficar trancado e soltar a fumaça branca pra avisar que há um novo papa. Inclusive, na saída do cinema, o maridão disse pra mim, “Sua mãe ia adorar o filme”. Eu respondi: “É, ela gosta da fumacinha”. Ele: “Não, não é por isso. É pelo tour de Roma”. De fato, Anjos é como um “Onde está Wally?”, versão com igrejas.
Como o filme toca, sem se aprofundar, na questão de fé vs. ciência, vou aproveitar pra puxar a orelha dos cientistas. Seguinte: criar uma matéria que pode alimentar a eletricidade de uma cidade de médio porte durante um mês? Sou a favor. Opa, mas existe o risco dessa matéria aí explodir o planeta? Vamos conversar. E nem vou reclamar do fato de só haver uma mulher em Anjos inteiro, porque a trama se passa no Vaticano, e lá se você não tem um pênis você se contenta em ser freira, que não reza missa nem nada. No laboratório onde Ayelet trabalha também só há homens. E o grande mistério do universo passa a ser por que, entre todos os homens do mundo, a moça tem que ficar grudada logo com o Tom Hanks?
Porque, convenhamos, o Ewan McGregor é um pedaço de mau caminho. Ele faz o Camerlengo, termo que nunca tinha ouvido falar, e que é meio quem fica no poder, burocraticamente falando, enquanto os bam-bam-bans não escolhem o próximo papa. Vou trocar o r de lugar e adotar o palavrão como insulto: “Maridão, seu carmelongo!”. Aí rima com camundongo. O original rima com mulherengo, que combina mais com o Ewan. Este parágrafo foi só pra deixar claro que, se o Ewan fosse papa, eu me converteria ao catolicismo.
Além do Ewan, tem outros pontos bacanas no filme. Um deles é o humor. O público da minha sessão riu alto quando, num momento de suspense, apareceram botas espreitando o protagonista. Mas a câmera sobe e mostra que não há ninguém dentro das botas. E tem o reloginho do Mickey que o Landgon usa, que é uma graça. Gosto também que eles façam a gente suspeitar de todo mundo, menos do professor e de um inspetor com barba (que parece abobalhado demais pra poder bolar algum esquema). E, apesar do personagem central não estar muito bem desenvolvido, eu até aprovo que ele não tenha vida pessoal. Tudo que ele faz durante essas 24 horas é ir de igreja à igreja, com algumas paradas na biblioteca. Mas é assim mesmo que deveria ser se você tem prazo pra salvar uma parte do mundo. Ele não come, não dorme, troca de roupa uma vez, e se estrepa quando tem que responder se acredita em Deus. Dá mais voltas na resposta que o FHC diante da pergunta do Boris Casoy, na fatídica eleição pra prefeito de SP em 1985.
É verdade que cansa um tiquinho que várias vezes eles parem a trama pra dar palestras pra algum personagem que, na verdade, representa o público ignorante. Eu queria levantar a mão e gritar “Presente! Público ignorante comparecendo! Jesus Cristo, eu estou aqui!”. Eu não sabia de várias coisas, e gostei de aprender. Tipo um papa aí ter cortado os bilaus das estátuas do Vaticano e colocado folhas de parreira no lugar, pra que os efeitos castratórios não ficassem evidentes. E a câmera focaliza uma das folhas na estátua. Tá, fica estranho quando o Ewan, um padre jovenzinho, invade um lugar cheio de cardeais idosos (como a hierarquia é importante nas religiões!) pra falar pra eles sobre os últimos quatro séculos de luta entre fé e ciência. Eu torcia pra que algum cardeal mais velhinho o interrompesse e falasse: “Você tá contando isso pra mim? Eu vivi tudo isso! Eu tava lá!”. Mas a maior parte dos velhinhos vermelhos (adoro o uniforme deles!) não fala nada. Quem leva a pior é um dos dois ou três religiosos negros no filme. Ele faz umas caras de “Não sei o que estou fazendo aqui. É pra eleger quem mesmo?”. Achei sacanagem suprema do Ron Howard.
Fora isso, tem uma cena interessante na biblioteca do Vaticano. Há pouco oxigênio lá dentro, pra ajudar a preservar os livros. Um guardinha que tá acompanhando o Tom tem falta de ar, porque fuma. Ele quase morre lá dentro quando o ar é cortado (não entendi até agora por que isso acontece. Afinal, há um vilão que mata todo mundo sozinho, mas é contra matar o Tom, que é seu único obstáculo). Depois dessa parte na biblioteca, eles acrescentam uma cena esquisita que não sei a que veio: o guardinha é visto fumando do lado de fora. Isso é lobby tabagista, né? Só pode ser. Mas minha cena preferida é quando o Tom faz uma pergunta difícil pruma guia numa igreja-museu e ela sabe a resposta no ato! De repente o lobby tabagista é fichinha perto do lobby dos guias de museu.
37 comentários:
Eu não tinha tanta certeza quando a ver este filme, mas até me animei com a sua crítica. Mas ó, eu lembrei da atriz, só de você comentar! É ela que faz uma terrorista em "Ponto de Vista" (achei uma m*rda) e a esposa do Eric Bana em "Munique", não é?
Ah, só pra constar: o que mais gostei no "Dódigo da Vinci" foi a Audrey Tatou. E tô doida pra vê-la na pele de Coco Chanel. Adoro essa atriz.
"Dódigo" foi foda. "Código".
Droga de dislexia matinal.
"Dódigo" ficou ótimo, Srta T. Já junta o Código e o Da Vinci numa palavra só. E lembra dogma. Ficou perfeito.
Eu não lembro nadinha de Código Da Vinci. Só agora reli minha crítica e vi que o Ian McKellen tava no filme. A Audrey Tatou vai fazer a Coco Chanel, é?
Não lembro da Ayelet (é esse o nome?) nem em Ponto de Vista nem em Munique. Aliás, agora notei que PRECISO rever Munique porque tem a atriz que tá em The Visitor. Eu a entrevistei em Detroit!
O filme passa muita informação em muito pouco tempo. Chega fiquei tonto, nem dava pra processas tudo direito. Nos livros funciona, mas nos filmes fica muito espremido. Acho que ver o filme bem embaixo da tela também não ajuda. Mas esse filme é melhor que o outro, O Código da Vinci, apesar da história do outro ser mais interessante.
João XXIII e Paulo VI construíram o Concílio Vaticano II (João Paulo II e Bento XVI enterram um pouquinho a cada dia), Lola, na prática uma revolução dentro da Igreja, portanto, progressistas. Durante seus respectivos papados tomou força a Teologia da Libertação.
Sobre os Camerlengos, esses têm uma função legal, dar umas marteladas na cabeça do Papa pra ver se eles estão mortos, fosse eu um Camerlengo, todo dia ia "verificar" se Bento XVI estava morto... :D
(Camerlengo em Inglês arcaico é Chamberlain, que não é Richard)
Em Código da Vinci o Louvre não vai pelos ares nem nada, haha.. Li e assisti, e não lembro de nenhuma explosão nessa história.
Li tbm Anjos e Demônios, gostei tbm, e vou ver o filme, só não estou com pressa. E sem manter expectativa nenhuma, assim fico mais satisfeito quando termina.
Vitor, é, eu teria que rever o outro, o Código, porque realmente não me lembro de nada. Mas achei este muito melhor.
Gio, então, sei que, dentro do contexto da igreja católica, houve papas progressistas. Mas vamos admitir que tem uns TRINTA ANOS que os papas são hiper conservadores... Por isso que falar em papa progressista hoje em dia (ainda mais quando o último se encarregou de acabar com a Teologia da Libertação) cheira a ficção, na minha opinião. Isso dos Camerlengos eu realmente não conhecia! Mais um ritual de quantos milênios atrás pra eu conhecer...
Sim, as filmagens já acabaram! Pena que só estréia aqui no final de outubro... mas eu dou meus pulos e vejo antes. Já tá no IMDB:
http://www.imdb.com/title/tt1035736/
eu li o livro, mas taí um filme q não cheira nem fede pra mim. sou mais o exterminador, e o novo do almodovar, que mesmo qdo faz algo mediano, já tá acima da média. ou seja, to esperando por esses.
Já falaram, mas vou repetir. Em Código Da Vinci o Louvre não explode. Acho que você está confundindo com V de Vendeta onde o que é explode é o prédio do Parlamento Inglês. Com Big Ben e tudo... :)
E esse filme de Anjos e Demônios é muito doido. Vi uma entevista, não lembro onde, em que o Hanks falava sobre o filme e, do jeito que ele usava termos em latim e explicava para o entrevistador como se dava a eleição de um novo Papa, parecia que ele falava sobre os costumes desconhecidos de uma civilização perdida.
Achei muito engraçado o pedantismo (e o fascínio) dele com tudo aquilo. :)
correção : "...onde o que explode é o prédio do Parlamento..."
_________
Ficou meio sem sentido esse trecho.
:)
Não sei se eu já falei isto aqui, mas você não perde uma oportunidade pra sapecar o pobrezinho do CM, né?
Jabá por uma boa causa:
Por favor, assinem essa carta de repúdio a um projeto de lei que visa proibir a adoção de crianças por homossexuais (a Cynthia que indicou, no twitter):
http://www.clam.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=5388&sid=8
Eu nunca imaginei o Tom Hanks como Robert Langdon. No livro o Dan Brown descreve o Langdon como o Harrison Ford em um terno tweed.
Também gostei da cena em que eles mostram as botas.
O reloginho do Mickey tem uma história por trás que é contada no livro (não lembro se falam dela no filme do Código da Vinci).
Eu gosto mais do livro de Anjos e Demônios do que Código Da Vinci. Eu não gostei do filme do Código e, sinceramente, não sei se gosto do de Anjos e Demônios. O filme é até legal, mas acho que poderia ter sido melhor.
Sobre a cena no Arquivo do Vaticano, o ar é cortado porque eles estão apagando as luzes de setores do Vaticano pra tentar achar a anti-matéria, que está em um lugar iluminado por luz artificial. Acontece que eles cortam a energia do setor onde fica a biblioteca bem quando o Langdon está lá.
A cena dele fumando depois é porque quando eles estão dentro da biblioteca o Langdon fala que vai pagar um cigarro pra ele se ele fizer não-sei-o-quê.
Lola lembrei de você na missa de domingo!haha
É que foi celebrada por uma freira.
Achei o máximo :)
Tenho preconceito avassalador com Dan Brown...Todas as pessoas que só leram um unico livro na vida leram O Codigo da Vinci! hahahaha
Preciso parar com isso rs
Devidamente assinado, Srta. T.
Marília, não foi uma missa, foi uma Celebração da Palavra...
Algo me diz que essa freira que rezou missa tava transgredindo... no interior, tenho um primo que é "leigo" que reza missa, porque não tem padre lá o tempo todo. Eu perguntei ué, mas tem freira - tem um colégio cheio delas. E ele disse que elas não podem mesmo. Sei lá. Filme com papa eu gosto mesmo é do Poderoso Chefão 3. Podem falar mal, é inferior aos outros dois, mas eu curtcho. Código Da Vinci eu comecei a ler e achei tão ruim quanto um Paulo Coelho. Do filme eu só lembro que é escuro e chato. Passo o dr. Langdom.
Lola, este eu vou passar... Primeiro porque não me apaixonei pelo livro e, segundo, por que tem o Tom Hanks. Gente, eu não gosto do Tom Hanks fazendo comédia (que é o que ele faz de melhor, dizem), não vou vê-lo no papel de um 'cerumano' tão insosso quanto o Robert Langdon... Bom, tem o Ewan, eu sei, mas, poxa, são 18 pilas, né? Acho que vou ver Star Trek!
Ou levar a Ciça para passar a tarde no parquinho do shopping!
;)
Quero muito assistir a esse filme, tanto porque li o livro, tanto porque quero ver as igrejas em Roma.
Bjitos!
To sabendo Giovanni!:)
Por isso escrevi 'é que foi celebrada...'
mas achei muito legal mesmo assim.
Porque em outras ocasiões, em que nao tinhamos padre, era sempre celebrado por algum homem da paróquia...Como bem disse a Tina.
Você acredita que fiquei com medo de ler a crítica com medo de perder o suspense? Então me lembrei de que já li o livro e sei do final, aff... Estou juntando uma turma pra ir ao cinema no domingo, pra ver o filme! O livro é ótimo pra quando se tem tempo sobrando!
Preciso mesmo ver esse filme, afinal vê-lo depois de seu comentário será um prazer indescritível! Lolinha, serei figurinha mais ativa por aqui! Me aguarde, filha! Beijos saudosos!
em lí tudo, porque ainda vou assistir o filme, não quero saber a história antes. Mas gostei do blog, voltarei por aqui.
Bom fim-de-semana.
beijos
Não curti o filme não... Se bem que não curti o livro do código da vinci (único que li do Dan Brown) também, então minha opinião não conta tanto :P
Me arrastaram pro cinema, quase dormi lá...
Tô com o Vitor. Também achei informação demais em pouco tempo! E talvez como filme, em termos de ritmo e estrutura, seja melhor que código. É declaradamente um blockbuster e isso ajuda muito. Mas a história do Código é muito mais envolvente!
Achei tudo rápido e meio bobo. O Langdon parece mesmo o Indiana Jones. Ele saca tudo tão rápido!
E a cena do McGregor discursando pros cardeais foi ridícula! Me senti como vc! Ele interrompe um conclave repleto de protocolos, pra dar um discurso sobre fé e os rumos da igreja, e todos ficam olhando pra ele com cara de bobos, como se finalmente algo lhes fosse revelado? Sério... simplesmente ridículo!
Fora que aprendi coisas no Código. Aqui não muito... Só era divertido ficar pensando: hum... fui ai! Ih! Lembro dessa igreja.. e tal! Os poucos ensinamentos ou eram mais básicos, ou eu tinha aprendido nas aulas de historia da arquitetura e da arte.
Mas no overall o filme cumpre sua premissa de entreter!
Eu li o livro, se você tiver tempo eu recomendo que leia, pois é bem melhor que o filme. Além de mudarem uma porção de coisas, achei o filme até lento em comparação com o livro.
Me disseram que esta ficção foi escrita antes de "O código da Vinci", portanto o "Código" seria a continuação de "Anjos e demônios" e os produtores resolveram apostar ao inverso.
Lola, parece que se da melhor quem ve o filme sem ter lido o livro e sem saber nada sobre o Dan Brown. Eu li a critica do A. O. Scott no NY Times e me lembrei na hora de voce com esse trecho aqui: "Since “Angels & Demons” takes place mainly in the Vatican, and is festooned with the rites and ornaments of Roman Catholicism, I might as well begin with a confession. I have not read the novel by Dan Brown on which this film (directed, like its predecessor, “The Da Vinci Code,” by Ron Howard) is based. I have come to believe that to do so would be a sin against my faith, not in the Church of Rome but in the English language, a noble and beleaguered institution against which Mr. Brown practices vile and unspeakable blasphemy." Podia ter sido escrito por voce! Dito isso, vou passar, ou pelo menos esperar sair no Netflix, isso nao vale 15 dolares de jeito nenhum.
Há, em relação ao boicote recomendado pelo Papa acho que é por causa do "Código da Vinci", ou ele leu o livro porque o autor é detalhista aos extremos e a impressão é que é tudo verdade, exceto pelo final absurdo. O filme suaviza uma série de coisas, talvez pela falta de tempo para corrigir os estragos feitos no início da aventura, e daí no cinema a Igreja fica com mais créditos do que ataques.
adorei o texto!
Ah, sobre antimatéria e a chance de o CERN criar um buraco negro que destrua a terra, vale a explicação da New Scientist:
http://www.newscientist.com/blogs/shortsharpscience/2009/05/black-hole-catching.html
Entre outras coisas, a gente normalmente já recebe raios cósmicos vindos do espaço com a mesma probabilidade de causar buracos negros. Eles simplesmente se formam e somem.
Lola, como vc mesma lembrou, o filme tem humor. A parte em que mostra o guarda fumando após quase terem morrido na biblioteca é pra mostrar que qdo o Langdon perguntou se ele fumava, ele não foi muito sincero ao responder "um pouco".
Antes de eu ler os comentários, deixa eu comentar senão esqueço o que queria dizer.
Assisti o filme ontem depois de muita frustração. Queria terminar de ler o livro antes de ver, mas nao conseguia terminar de jeito nenhum (falta de tempo mesmo). Acabei na terça-feira, mas durante a semana é impossível, pois o único horário que posso assistir não tem como voltar para casa depois :-(
Consegui só ontem à tardinha. E embora eu tenha que concordar que o filme é muito bom, para mim que terminei de ler o livro essa semana, foi raiva pura. Deus amado, não gosto de ser purista, mas xinguei o filme inteiro as gigantescas mudanças.
A Vittoria no livro é filha do cientista (que também é padre) e só os dois sabem que a antimatéria existe, não um bando de cientista. (embora na minha opinião ela seja quase tão inutil no livro quanto é no filme...só um pouquinho menos) No livro quem chama o Langdon é o cientista chefe do CERN (que anda numa cadeira de rodas e tem participação importante na trama), e o primeiro cientista morto tem a marca ILLUMINATI no peito.
No livro não tem essa história de bateria que pode ser trocada.
No livro o povo não vê o para-quedas, o que torna tudo mais miraculoso.
No livro tem uma cena fantástica (e quase miraculosa) com o Langdon no final.
No livro o Olivetti é o Diretor da Guarda Suíça e não o outro cara (na verdade o outro cara é o segundo em comando).
No livro o Assassino é mau caráter mesmo, dado a gostos estranhos e atitudes nada humanas com mulheres que consegue submeter. O cara no filme é tão bonitinho e com carinha plácida que eu quase torci por ele. Sem falar que ele tem toda uma moral, só mata quem tem que matar e não qualquer um.
No livro o Langdon é obcecado pela Vittória.
No livro a escolha papal é diferente.
No livro o Camerlengo é muito melhor desenvolvido (embora eu tenha lido já sabendo que ele seria interpretado pelo Ewan, então era ele quem eu imaginava ao ler ^_^).
Uma grande mudança, mas que eu gostei, foi a forma como eles alteraram sutilmente a personalidade da mente por trás de tudo. No livro ele em certo ponto parece meio lunático, meio fora de si. Quando eu li eu lembro de ter pensado que seria bem mais legal se o cara fosse racional do início ao fim e isso o filme fez. É bem verdade que para dar essa racionalidade ao personagem acabou deixando de fora alguns dados sobre ele que eram interessantíssimos, mas pelo menos ele pareceu uma pessoa sob total controle de seus atos do início ao fim.
E tive que interromper meus comentários para atender um telefonema e me perdi toda. Vou postar, ler o que o povo disse e depois eu falo mais.
Só para finalizar...o Tom definitivamente nao é meu Robert Langdon. Eu imagino o cara muito mais bonito e um tantico mais novo (ele tem mais de 40, mas não muito mais, e o Tom tem uma cara muito acabada para o personagem).
Ah! E o destino do livro de Galileu é outro no livro também...muito menos glamouroso eu diria.
Ah! Lembrei de uma coisa que queria comentar. No filme eles cortaram praticamente toda a participação importante da imprensa (mais especificamente de dois repórteres da BBC). A cena em que o Camerlengo discursa para os cardeais, é na verdade um discurso que ele faz para a imprensa, mas na frente dos cardeais. Ele admite que estamos numa nova era, na era da ciência, mas mostra um outro lado de forma tão brilhante que até eu me convenci com os discursos dele (foram dois no livro).
O filme também peca em fazer do tal cardeal que está coordenando o Conclave alguém tão ferrenho e cheio de fé. No livro ele acredita na igreja, é claro, nos ritos e tal, mas fé é algo que o homem definitivamente não tem. Sem falar que no livro os cardeais são trancafiados sem saberem de nada que está acontecendo no Vaticano. Não tem aquela 'fé' e confiança em Deus que tentam demonstrar no filme não.
Você gostou ou não gostou do tour em Roma ?
Tô lendo livro prá ler as descrições das igrejas. Só.
Talvez eu vá amanhã ver essa bagaça.
Tom Hanks está ladeira à baixo no quesito ator.
Lola, eu nunca comentei em seu blog antes, eu acho...
e acho que você também nem vai ver o meu comentário eu acho.
Eu acho que se 1 ou 2 vezes concordei com vc em suas análises de filmes, foram demais.
Eu adoro ler, e amo cinema.
Ou seja, li anjos muito antes de se tornar sucesso, e estava aguardando pelo filme, no mínimo durante 2 anos.
Foi uma decepção total.
a introdução do filme, acabou com tudo.
A histório foi simplificada de tal maneira, que o roteiro aparenta ser feito em 5 minutos.
Ah, que saudade dos bons tempos do howard.
Adorei o livro do código, e nao achei que o filme foi dos melhores; gostei do roteiro, mas , odiei as atuações, tirando o "branquelo albino" (?) e o Ian mackelen, que pra mim estavam ótimos.
Agora, em anjos, foi totalmento o contrário.
Eles fizeram bem o papel, muito bem descrito no livro, todos os atores.
...já o roteiro adaptado..
Deus nos livre, amén.
me atrevo a dizer que foi o pior filme de roteiro adaptado que já vi na minha vida.
Lola, adoro ler seus posts.
;D
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