Oi, gente ótima! Como vocês vem cobrando notícias de Fortaleza, vamos lá. Mas não reparem, que estou usando o computador da Iolanda, que é diferente do meu, e não sei onde ficam os acentos e tal. Então, Iolanda e Antonia, sua mãe, esses são os nomes das minhas santas protetoras por aqui. Estou na casa delas desde que cheguei aqui na terça (uma viagem tumultuada. Dica: não confiem nas reservas das empresas aéreas. Se o programa delas colocar vocês numa escala sem no mínimo uma hora de diferença, não aceitem. Porque na hora H elas vão notar o erro – quando já é tarde demais – e mandarão vocês num outro voo, que vai levar muito mais horas. Falo por experiência própria). Iolanda e Antonia sentem-se mal, achando-se péssimas hospedeiras, já que estou numa casa com 45 gatos. Mas quem se sente mal sou eu, que desalojei Iolanda de seu quarto e estou acabando com toda a garrafa de 20 litros de água da família. É muita folga, eu sei. Estou no paraíso. Esses gatos todos são lindos demais. Não dormem todos os 45 comigo, só uns seis ou nove que ficam no quarto. E o quarto é enorme; apenas uns três ou quatro gatos por noite dividem a cama comigo. Como sou completamente fissurada por gatos (e cães – elas têm dois, mas esses são fiéis e não dormem com qualquer um), não é sacrifício nenhum ficar com eles. Se aqui tivesse um ventilador e um trequinho elétrico pra afastar mosquitos (que me amam mais do que os gatos), eu não sairia mais daqui. Sem falar que pessoas como Iolanda – que recolhem animais abandonados, gastam todo seu salário neles, vivem pra eles – são minhas heroínas. Já venho planejando falar mais de ativismo em defesa dos animais faz tempo no blog, mas agora vou pegar firme mesmo. Aguardem.
Outros anjos da guarda aqui vem sendo a Manu e o Caio, que, além de me buscarem no aeroporto quando cheguei, ontem me levaram a mil e uma lojas para que eu comprasse uma geladeira e material de limpeza. E mediram portões pra mim e mais um monte de coisas. Só posso dizer que minha mãe vai ter que fazer vários almoços de agradecimento quando chegar (ela e o maridão chegam na quarta de madrugada).
Mais um anjo, esse com interesses comerciais, mas mesmo assim, muito leal e correto, e que me ajudou bastante, tem sido o Roberto, o corretor de imóveis com quem venho mantendo contato (por email) desde setembro. Não vou me prolongar aqui, porque daria um livro. Vi várias casas nesses últimos dias. A mais interessante pra alugar parecia ser uma que fica próxima ao Shopping Benfica (perto da UFC), mas quando chegamos lá descobrimos que ela não tinha os 90 m2 prometidos. Acho que não tinha nem 60 (valor do aluguel: 600). Decidi que nossa tralha não caberia naquele espacinho.
Quando Roberto me levou a uma das maiores imobiliárias de Fortaleza, a Mega, uma especializada em aluguel, notei como eu havia sido ingênua. Pensei que seria só chegar e alugar um imóvel, ueba. Nada disso. Seguinte: eu não posso alugar um imóvel. Simples assim. Não importa ter dinheiro suficiente no banco pra comprar uma casa, contratar seguro bancário, se oferecer pra pagar seis aluguéis adiantados. Se não tenho comprovante de renda, a imobiliária nem vai cogitar alugar algo pra mim. E é lógico que não tenho comprovação de renda, né? Afinal, estou mais ou menos sem renda desde junho, e ainda não fui contratada pela UFC! Só poderia alugar um imóvel se alguém o alugasse pra mim no seu nome. Triste! Além do mais, a multa contratual para quem deixa um imóvel após seis meses é altíssima (e minha ideia sempre foi comprar uma casa até no máximo seis meses depois de vender a nossa em Joinville). A Mega fez uma simulação de quanto seria a multa pra um aluguel de 700 reais. Os contratos são todos de 30 meses. Seria algo como R$ 2,800, dá pra acreditar? Mas não importa, porque eu não poderia alugar um imóvel nem que quisesse. Talvez alugar diretamente do proprietário seja diferente. A questão é que proprietários de imóveis maiores, localizados em bairros mais nobres, passam o trabalho pra imobiliárias. Outra saída seria alugar por temporada. Mas o que tem pra alugar por temporada é casa na praia, não perto da UFC, e mansões que custam mais de 100 reais a diária. Sem falar que não encontrei absolutamente nenhuma oferta de aluguel por temporada nos classificados dos dois jornais que comprei.
A situação estava começando a ficar desesperadora, quando Roberto teve uma idéia: falar com o Junior, o dono de uma casa que eu havia visto no dia anterior. Já falei desta casa aqui. Ela fica no Benfica, a 700 m da UFC, tem uma suíte e dois quartos, e uma sala enorme, que poderia ser transformada numa outra suíte no pavimento inferior. E uma varanda grande em cima que poderia virar uma cozinha. Sempre foi uma das minhas casas favoritas, a única, inclusive, que comecei a fazer projetos de reforma. Mas olhando ao vivo, ela pareceu um pouco menor que nas fotos, porque não tem laterais. E também, de forma alguma que eu iria comprar uma casa tão rápido, sem antes ver todas as outras e, principalmente, sem saber se tenho emprego na UFC ou não.
Eu e Junior negociamos o valor. Ele queria 190 mil, eu disse que 170 era meu limite. Fechamos por 175. Quer dizer, eu não comprei a casa ainda, não exatamente. Assinei um contrato de intenção de compra, e dei 10 mil reais de sinal. A gente se muda já e tem um mês (até dia primeiro de março) pra decidir. Se gostar da casa, paga o restante, 165 mil. Se não gostar, ou se encontrar alguma melhor, sai – e eles ficam com 15%, ou R$ 1,500, de multa (ou seja, me devolvem 8,500). Pareceu-me a melhor solução (pra não dizer a única). E também, gostei do Junior. Sei que sou uma Polyanna, mas prefiro achar que todo mundo é ético e honesto como eu. E que tudo vai dar certo.
No quesito localização, a casa é imbatível. No quesito conservação, idem. E a reforma que ela precisa pra se adaptar as minhas necessidades parece ser mais rápida, indolor e barata do que eu teria que fazer em outras. Mas a casa não é muito grande, e o quintal é minúsculo. Daria pra fazer lá um pequeno jardim, e só. O fato de não ter laterais traz vantagens e desvantagens. As desvantagens são que a circulação de ar sofre, e que não haveria entrada independente pra minha mãe. As vantagens? Que é uma casa segura, tanto no que se refere ao gatinho Calvin não poder sair, quanto a ladrões não poderem entrar. Só dá pra entrar pela frente. A porta da cozinha, que dá pro quintal, pode ficar aberta. Mas vamos ver o que maridão, mãe e gatos acham, e visitar mais casas. O que não dá é ficar pensando em Joinville. Aqui em Fortaleza é outra realidade: os terrenos são pequenos, difícil encontrar quintal, quanto mais jardim, e é tudo hiper fechado e protegido. Precisamos nos adaptar.
Amanhã religam a luz e a água. Tenho que colocar tela no portão da garagem e na varanda de cima, pro Calvin não pensar em fugir. Ainda não sei quando vem a mudança. O maridão falou com a transportadora na quinta, e o caminhão estava na Bahia. Espero que até terça ou quarta eles cheguem. Parece que agora a casa está limpa (não estava quando a vi, e casa vazia fica imunda).
E sexta passei na reitoria da UFC, e o RH me disse pra voltar na segunda, porque talvez eles tenham boas notícias pra me dar. Tomara.
É assim que tá a situação por enquanto. Meio caótica e indefinida, mas se ajeitando. E pelo menos tenho a companhia de 45 gatos. Deve ser um número equivalente ao de virgens que prometem aos homens-bomba antes de se explodirem em nome de uma causa maior.
Outros anjos da guarda aqui vem sendo a Manu e o Caio, que, além de me buscarem no aeroporto quando cheguei, ontem me levaram a mil e uma lojas para que eu comprasse uma geladeira e material de limpeza. E mediram portões pra mim e mais um monte de coisas. Só posso dizer que minha mãe vai ter que fazer vários almoços de agradecimento quando chegar (ela e o maridão chegam na quarta de madrugada).
Mais um anjo, esse com interesses comerciais, mas mesmo assim, muito leal e correto, e que me ajudou bastante, tem sido o Roberto, o corretor de imóveis com quem venho mantendo contato (por email) desde setembro. Não vou me prolongar aqui, porque daria um livro. Vi várias casas nesses últimos dias. A mais interessante pra alugar parecia ser uma que fica próxima ao Shopping Benfica (perto da UFC), mas quando chegamos lá descobrimos que ela não tinha os 90 m2 prometidos. Acho que não tinha nem 60 (valor do aluguel: 600). Decidi que nossa tralha não caberia naquele espacinho.
Quando Roberto me levou a uma das maiores imobiliárias de Fortaleza, a Mega, uma especializada em aluguel, notei como eu havia sido ingênua. Pensei que seria só chegar e alugar um imóvel, ueba. Nada disso. Seguinte: eu não posso alugar um imóvel. Simples assim. Não importa ter dinheiro suficiente no banco pra comprar uma casa, contratar seguro bancário, se oferecer pra pagar seis aluguéis adiantados. Se não tenho comprovante de renda, a imobiliária nem vai cogitar alugar algo pra mim. E é lógico que não tenho comprovação de renda, né? Afinal, estou mais ou menos sem renda desde junho, e ainda não fui contratada pela UFC! Só poderia alugar um imóvel se alguém o alugasse pra mim no seu nome. Triste! Além do mais, a multa contratual para quem deixa um imóvel após seis meses é altíssima (e minha ideia sempre foi comprar uma casa até no máximo seis meses depois de vender a nossa em Joinville). A Mega fez uma simulação de quanto seria a multa pra um aluguel de 700 reais. Os contratos são todos de 30 meses. Seria algo como R$ 2,800, dá pra acreditar? Mas não importa, porque eu não poderia alugar um imóvel nem que quisesse. Talvez alugar diretamente do proprietário seja diferente. A questão é que proprietários de imóveis maiores, localizados em bairros mais nobres, passam o trabalho pra imobiliárias. Outra saída seria alugar por temporada. Mas o que tem pra alugar por temporada é casa na praia, não perto da UFC, e mansões que custam mais de 100 reais a diária. Sem falar que não encontrei absolutamente nenhuma oferta de aluguel por temporada nos classificados dos dois jornais que comprei.
A situação estava começando a ficar desesperadora, quando Roberto teve uma idéia: falar com o Junior, o dono de uma casa que eu havia visto no dia anterior. Já falei desta casa aqui. Ela fica no Benfica, a 700 m da UFC, tem uma suíte e dois quartos, e uma sala enorme, que poderia ser transformada numa outra suíte no pavimento inferior. E uma varanda grande em cima que poderia virar uma cozinha. Sempre foi uma das minhas casas favoritas, a única, inclusive, que comecei a fazer projetos de reforma. Mas olhando ao vivo, ela pareceu um pouco menor que nas fotos, porque não tem laterais. E também, de forma alguma que eu iria comprar uma casa tão rápido, sem antes ver todas as outras e, principalmente, sem saber se tenho emprego na UFC ou não.
Eu e Junior negociamos o valor. Ele queria 190 mil, eu disse que 170 era meu limite. Fechamos por 175. Quer dizer, eu não comprei a casa ainda, não exatamente. Assinei um contrato de intenção de compra, e dei 10 mil reais de sinal. A gente se muda já e tem um mês (até dia primeiro de março) pra decidir. Se gostar da casa, paga o restante, 165 mil. Se não gostar, ou se encontrar alguma melhor, sai – e eles ficam com 15%, ou R$ 1,500, de multa (ou seja, me devolvem 8,500). Pareceu-me a melhor solução (pra não dizer a única). E também, gostei do Junior. Sei que sou uma Polyanna, mas prefiro achar que todo mundo é ético e honesto como eu. E que tudo vai dar certo.
No quesito localização, a casa é imbatível. No quesito conservação, idem. E a reforma que ela precisa pra se adaptar as minhas necessidades parece ser mais rápida, indolor e barata do que eu teria que fazer em outras. Mas a casa não é muito grande, e o quintal é minúsculo. Daria pra fazer lá um pequeno jardim, e só. O fato de não ter laterais traz vantagens e desvantagens. As desvantagens são que a circulação de ar sofre, e que não haveria entrada independente pra minha mãe. As vantagens? Que é uma casa segura, tanto no que se refere ao gatinho Calvin não poder sair, quanto a ladrões não poderem entrar. Só dá pra entrar pela frente. A porta da cozinha, que dá pro quintal, pode ficar aberta. Mas vamos ver o que maridão, mãe e gatos acham, e visitar mais casas. O que não dá é ficar pensando em Joinville. Aqui em Fortaleza é outra realidade: os terrenos são pequenos, difícil encontrar quintal, quanto mais jardim, e é tudo hiper fechado e protegido. Precisamos nos adaptar.
Amanhã religam a luz e a água. Tenho que colocar tela no portão da garagem e na varanda de cima, pro Calvin não pensar em fugir. Ainda não sei quando vem a mudança. O maridão falou com a transportadora na quinta, e o caminhão estava na Bahia. Espero que até terça ou quarta eles cheguem. Parece que agora a casa está limpa (não estava quando a vi, e casa vazia fica imunda).
E sexta passei na reitoria da UFC, e o RH me disse pra voltar na segunda, porque talvez eles tenham boas notícias pra me dar. Tomara.
É assim que tá a situação por enquanto. Meio caótica e indefinida, mas se ajeitando. E pelo menos tenho a companhia de 45 gatos. Deve ser um número equivalente ao de virgens que prometem aos homens-bomba antes de se explodirem em nome de uma causa maior.
P.S.: O post vai sem fotos, porque não sei como incluir fotos em computador que não seja o meu.
P.S.2: Leio os comentários todos os dias, só não tenho tempo pra responder. Torço para que os trolls não invadam o bloguinho!
22 comentários:
Oi Lola,
Sucesso para ti aí em Fortaleza.
Tomara que você consiga logo achar a casa dos seus sonhos, ou que permita transformá-la no tal, com as reformas que você pretende fazer...
Pena que você foi embora de Joinville sem se despedir...
Nem deu para te conhecer pessoalmente.
Sucesso,
Beijos,
Rogerio J Mello
Lola, querida! Bom receber notícias!
Então vamos às torcidas:
tomara que a notícia da UFC amanhã seja the one!
que suas anjinhas protetoras sejam amigas pra vida inteira;
que sua mãe, maridão e gatos juntem-se a você logo e cheios de energia para as adaptações devidas;
que a mudança chegue no dia certo, sem atrasos;
que o negócio com a casa siga sem percalços;
que logo você se sinta tão bem em Fortal quanto em Joinville;
que conte tudo pra gente.
Beijos! Seguimos na torcida...
Rita
Oi, Lola,
Burocracia é uma chateação, hein. Quanto impedimento para se alugar um imóvel. Quanto à entrada individual pra sua mãe, e se vc fizer um hall de entrada com duas portas no estilo ingles? dai, depois da primeira entrada, tem a porta do espaço da sua mãe e depois a outra porta pra entrar nos seus.
Sucesso na próxima ida lá na UFC.
Beijo
Ana
Lola,
Boa sorte no seu novo endereço!!!E eu amei saber que sua amiga Iolanda é como eu...pega os bichinhos na rua para cuidar também. Amei também saber que vc vai escrever mais sobre esse tópico. Graças a Alá aqui em terras vikings não se encontra bichinho abandonado na rua.
Bjs
Oi Lola!
Ando acompanhando sua saga através do blog mas a vida anda tão corrida que nunca dá pra comentar.
Também estou de mudança. Desisti do mestrado em Recife e estou indo pra São Paulo fazer especialização no hospital Emilio Ribas.
Voltei a Recife apenas pra arrumar as tralhas. Volto de mala e cuia na próxima quarta.
Também posso me incluir no time dos malucos (rsrsrs!) pois a bolsa da especialização é de 700 reais! O que numa cidade como São Paulo é nada... Mas estou indo feliz da vida pois era tudo que eu queria.
Fiquei feliz em saber que as coisas começam a ficar bem. Estou aqui na torcida por você!
Bjssss
Oi Lola,
E nós nem conseguimos nos despedir de você aqui em Joinville... Recebi o seu e-mail, mas a correria é grande. Ligarei para o Silvio pra pelo menos dizer "tchau"...
Esperamos que você encontre a casa ideal e não se preocupe, no final, tudo dá certo.
A gente não se viu e vou ficar com saudades...
Quarta-feira o Henrique faz 04 anos!
E opera adenoide na segunda (dia 08). É uma cirurgia simples, mas torçam por ele mais uma vez.
Beijos,
Adri, Deniz, Henrique e Blue
Oi Lolissima!!!
depois de um longo e caloroso verao eu volto para dizer que adorei quando li: minha nova vida em fortaleza!!! li mas os comentarios nao entraram de jeito nenhum naquele dia... so entra de manha...
bom! estou torcendo para que saia a contratacao! e como professora ja estou sentindo uma ansiedade por voce... eu adoro o primeiro dia de aula sabe? aquele se conhecer... aquela gente que nunca vimos e que vai fazer parte da nossa vida!
acho a relacao de aluno professor e vice versa tao fantastica! ai que sodade de dar aula!
Lolinha voce e admiravel! mesmo eu vindo pra suecia acho que ir pra fortaleza levar a familia e comecar tudo assim e admiravel mesmo!
e desde aquela epoca das fotos das casas eu havia amado aquela meio salmao que vc pos de novo... tomara que ache um cantinho com o melhor preco e tudo de bom mesmo!
tenho certeza que mesmo com os problemas normais de adaptacao tudo vai ser bom pra voces!
beijos e bom dia!
Lola, vc é louca?! Como é q vc muda completamente a tua vida antes de sair a contratação? Bem, boa sorte aí!
P.S.: Para mim, não seria nada difícil dividir espaço com 45 gatinhos. Pelo contrário, seria o paraíso ficar perto dessas fofuras.
Você vai se adaptar, Lola.
Acho que as pessoas do sul ficariam loucas aqui em cuiabá: boa parte das casas tem as paredes laterais grudadas no muro, o que significa que, pra você ir pro quintal do fundo, precisa passar por dentro da casa. Mesmo tendo nascido aqui eu não consigo me acostumar com isso, acho ilógico, mas deve ter a ver com o fato de os terrenos serem pequenos e as pessoas quererem aproveitar o espaço ao máximo (e construir sobrados é mais caro).
Achei a idéia da ana flávia, aí em cima, ótima! Vai resolver seu problema e fica lindo também! Eu faria isso fácil...
Mas acho que a parte mais difícil é o clima, né? Faz tempo que você saiu e búzios e Fortaleza é quente demais. (again: sorte que você não veio pra cá, que é muito muito pior). Use um filtro solar potente e repelente. Mas acho que o fato de a sua casinha provisória ter 45 gatinhos ajuda a se sentir num lar, né? Eu ficaria espirrando de minuto em minuto, haha!
PS: me diz uma coisa: por que o gatinho kevin (é esse o nome,né?) não pode sair de casa? Nunca tive gato, mas não são eles que saem e voltam normalmente (tinha uma cadela que era assim, rs)? Os outros gatinhos podem sair?
Beijos lola, boa sorte!
Lola, sucesso para vc em sua nova vida! Vai dar tudo certo, estamos torcendo!
Mariana, vou meter o bedelho e te responder. Embora seja do imaginário coletivo que gatos devem ficar livres e sair quando bem entender porque eles sabem voltar, infelizmente, a realidade é outra. Tem muita gente que faz maldade com gatos, muita, muita mesmo. O risco de um gato sair de casa e não voltar é grande, ainda mais em cidades grandes. Além das maldades do ser humano, ainda há o risco de ser atropelado, pego por um cachorro ou contrair inúmeras doenças, coisas que gatos que vivem somente em casa não correm. Por isso é de bom-senso e uma forma de amor não permitir o acesso de gatos à rua.
Aline e Mariana, acho que tem mais: normalmente gatos saem e voltam, mas nesses casos de mudança total (casa, cidade, clima, etc), há chances dele se assustar, sair sem rumo e se perder... (sair sem rumo foi ótimo, até parece que gato tem propósito nos passeios).
Boa sorte! Acho que vc nem precisa, as coisas dão certo para quem é bacana sempre!
Agora, faz favor de ir à praia, mulher!
Depois de um banho de mar, tudo fica ainda mais gostoso.
Talvez você possa usar alguma identificação neles, Lola, nos primeiros meses, pro caso de se perderem. Minha cadela sumiu por 2 horas e eu quase infartei rsrs.
Toda a boa sorte pra ti.
Bjs
Querida Lola,
(vc já é tão intima pra mim kkkkk)
te conheço atraves do Marcelo, ele lê o teu blog pra mim... o que será só até hj, já que agora eu tenho seu link.
mas é o seguinte, morei quase 20 anos em Fortal, hj to em Floripa,e trabalho na UFSC, porem meus filhos, neta e amigos estão aí. então se vc quiser ajuda quanto a casa, dê sinal.
Sem querer ofender ninguem... mas como em qualquer lugar, desconfie antes e acredite depois de ver. meu msn é gloriaamaralbr@hotmail.com
E fico por aki acompanhando sua saga.
e quanto ao bairro Benfica este tem um lema "Quem é de bem,fica!". A pracinha da gentilândia é o bixo!No bairro.
Bom saber que você está bem! Agora, só volte a dar notícias após sua contratação... esse suspense está me matando!
Masegui:
Por que você nào que mais ter noticias da Lola?
Masegui:
Por que você nào que mais ter noticias da Lola?
Aline:
Você não leu minha resposta para o caso do seu marido? Está lá no post que você fez a pergunta a Lola.
Ahhh a pracinha da Gentilândia, tem uma feira de bolos...hummmm. Lola, fica há duas quadras da UFC....rsrsr
Ah! Eu tambem queria morar perto de uma pracinha chamada Gentilandia (que fofo!) e que tem uma feira de bolos! Yumi, yumi!
Lolinha, tb estou acompanhando cada capítulo da saga Lola em Fortaleza. AHAH, acho que são 700 as virgens que prometem aos homens-bomba. Gatinhos atraem energia boa, assim dizem, purgam o nosso entorno, eu acredito. Como não ficar feliz numa casa com 45 deles, quem ama bicho sabe. Que bom que vc está cercada de gente bom, eu estava preocupada com sua resolução quanto à mudança, mas acho que vai dar certo. Vc tem razão quando a uma quantidade de área verde menor ser típico das casas daqui, há exceções - que cada vez mais ficam a encargo dos condomínios fechados. Mas vc irá encontrar e escolher a menor. Quanto ao aluguel, não deixe de pesquisar casas que se alugam diretamente com o proprietário, quem sabe? Dê uma passeada pelo bairro escolhido de carro e fica de olho nas placas de alugue-se!
De resto, engrosso o coro da torcida. Vai dar tudo certinho.
Beijos!
Oi Lola, é dificil mesmo muda para outro estado (e muito longe) com outras culturas e tal, do sul pro norte tudo muda, as pessoas os costumes e tudo mais. Eu não tenho essa coragem pra sair aqui do sul. Maximo que consegui foi ir para o interior e ja ta sendo dificil se adaptar, um site que me ajudou muito foi esse buscador de casas, com ele que encontrei a casa onde to morando hoje. Boa sorte na nova casa! Adorei seu blog!!
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