sábado, 31 de janeiro de 2009

MATÉRIA DE JORNAL E UM EMAIL TURURURU

O caderno Anexo, do jornal A Notícia, do qual sou colaboradora desde 1998, publicou na quinta uma pequena matéria de capa sobre blogs joinvilenses, e me incluiu nessa festa. Foi assim: na manhã de quarta, uma simpática repórter ligou pra casa pra me fazer algumas perguntas sobre o bloguinho. Ela quis saber como surgiu a ideia de ter um blog, e eu contei (já falei pra vocês, né?): eu compartilhava minhas crônicas de cinema com um site que não era meu, e não estava muito feliz porque o feedback dos leitores era zero e porque o site demorava demais para ser atualizado. Como sou muito acomodada e bastante tolinha, isso durou de 2000 a dezembro de 2007. Durante o segundo semestre de 07, passei a colaborar com um outro blog, mas não deu certo. Não era o meu público, eu não tinha liberdade pra escrever o que quisesse, e novamente não havia retorno dos leitores. Aí o dono do primeiro site descobriu meu adultério com o outro blog, e me deu um ultimato: ou eu ou ele. E eu, que estava cansada de ambos, falei pro maridão: “Quer saber? Nenhum dos dois! Não pode ser assim tão difícil fazer um blog. E aí, me ajuda?”. Pronto. Faz um ano. Eu contei isso muito resumidamente, e o que saiu no jornal foi “trajetória insossa”, mas entendo que esse não era o foco.
A repórter perguntou quais blogs eu acompanhava, e eu disse que o meu preferido é o Síndrome de Estocolmo, por tratar de temas que me interessam mais (isso não saiu na reportagem). Eu disse que, de Joinville, o blog que eu lia mais é o Cidade Cultural, pra saber o que acontece na minha cidade. O resto do que falei tá mais ou menos na matéria, com um erro que um leitor identificou e mandou um email pro jornal - eu não recebo “cerca de 50 comentários por mês”, e sim por post. Mas, sinceramente, nem considero esse um erro crasso. E, como já comentei numa ocasião, quantas vezes você leu uma matéria sobre algum tema que você conheça bem que não tenha pelo menos uma informação errada?
Fiquei contente com o destaque, lógico. Mas duvido que isso traga algum leitor novo pro bloguinho. Estou cada vez mais convencida que leitor de jornal tem pouca afinidade com a internet - por isso lê jornal. Há exceções, mas eu também era assim, quando assinava a Folha e o Estadão (parei há uns três anos): não lia blogs; mal sabia que existiam. Internet, pra mim, era mais pra trocar emails e de vez em quando procurar algum artigo.
Através da coluna que tenho na Notícia, recebo uns dois emails por semana (compare a interatividade que cada meio proporciona: 50 comentários por post vs. 2 comentários por semana). Respondo sempre, e constantemente peço pra pessoa conhecer meu blog, porque aqui os textos são diários, não semanais, e porque nos comentários o debate se amplia, toma novos rumos. Qual a minha ideia ao fazer esse convite? Não é só aumentar o número de leitores do blog, se bem que, sim, gostaria de receber mais visitantes que vivem em Joinville. Mas o principal é que, se a pessoa se deu ao trabalho de me mandar um email elogioso, é porque gosta do meu trabalho, e no endereço tal tem muito mais. Não sei, você não faria o mesmo? Se você acompanhasse o trabalho de alguém que escreve prum jornal, mandasse um email pra ele(a), a pessoa respondesse dizendo “Eu também tenho um blog, apareça lá”, você acharia ruim? Eu ficaria feliz em saber que alguém que eu gosto de ler escreve todo dia.
Mas recentemente houve uma leitora que se ofendeu. Ok, essa leitora foi muito estranha. No primeiro email, ela me elogiou pelo “salto qualitativo” que meus textos haviam tomado depois que estudei e morei no exterior, e que ótimo que eu tenha deixado de lado aquele estilo “dissimulado” e “primário” que eu adotava nas minhas críticas de cinema, quando “tripudiava do maridão”. Ui!, ou, como dizem naquele país que me transformou numa pessoa iluminada, ouch! Você pode imaginar que detestei esse email. Não só por insultar minhas críticas, mas por supor que agora sim eu sou um ser humano desenvolvido, simplesmente porque passei uma temporada num país desenvolvido. Tentei responder com o máximo de educação, como sempre. Expliquei que, apesar do jornal ter cortado minhas crônicas de cinema, por falta de espaço (ele foi reformulado e adotou o formato tablóide), eu continuava com elas no blog. Um dos pedaços do meu email dizia: “Eu francamente não acho que antes era dissimulada e que agora, depois de viajar, eu tenha me tornado questionadora, existencialista e densa. O que você vê como 'salto qualitativo' eu apenas vejo como duas colunas diferentes, com perfis e talvez públicos diferentes”. A leitora respondeu de uma forma meio indecifrável. Ela engole palavras, troca letras, não termina frases, e assim fica difícil entender o que quer dizer, mas tenho quase certeza que ela me contou boa parte de sua vida, afirmou como somos parecidas, e acrescentou (tudo sic): “Parece-,e que de uma forma subliminar vc sentiu-se um tanto mexida ao falar sobre suas crônicas no jornal sobre filmes, posso dizer que gosto não se descute, só se lamenta, vejo você muito maior nesta outra questão na qual se propôs a escrever”. Ela ainda disse que gostaria muito de me conhecer pessoalmente, pois “quando encontro estas pérolas perdidas gosto de garimpalas para ver seu brilho”. Mas que eu não me preocupasse porque isso não era uma cantada, já que ela também tem maridão.
Tá, pode parecer, na décima resposta atravessada a um trololó no blog, que não sou uma pessoa paciente. Mas eu sou, sério. Então, munida de muita tolerância, engoli em seco ser chamada de “pérola perdida” (que só uma pessoa especial pode garimpar, certo? Isso tem nome em inglês: patronizing), e respondi à leitora que eu entendia que a intenção dela não foi me insultar, mas que fazer um elogio desvalorizando um outro trabalho (críticas) que nem está em pauta podia soar “um pouquinho ofensivo”. E comentei uma série de coisas que ela falou no email, reiterei que não estava brava, que eventualmente iríamos nos conhecer, mas, por enquanto, que ela aparecesse no meu blog e, se quisesse, comentasse por lá. Ok, veja o que a mulher me responde (tudo sic):
Vi seu blog, porém meu interesse e intimista , não gosto de falar para o mundo inteiro, sou bastante reservada, mas vc continua agredindo, realmente seu estilo é gostar de receber críriticas negativas, percebi que a maioria é neste sentido, mais uma vez vc encontrou alguérm para escarafunchar seu estilo. [...] Qto a vc pela terceria vez querer que eu fale de seu blog, isto eu me permito que não farei, estou conversando com você e percebi que você sentiu-se um TANTÃO ENCOMODADA com uma das questões e só se ateve a esta, em vez de ver o todo, o sistêma seu amadurecimento. [...] Fique tranquila, vi que você eufemisticamente, solicitou para que eu pare de falar na intimidade eu não gosto de reality shows, entrando num bolg, este é seu endomarkiting, mas não pretendo estar alí e sim aqui. A relação é um binômio agradeço sua agressividade sutil, e daqui por diante não entrarei em contato. Não necessito ver apesar de ter feito uma leitura dinãmica dele no seu blog, mas uma vez vejo que seu negócio é ficar distante de seu público, o virtual permite bastante isto, então siga em frente. Acho interessante alguém gostar de receber criticas desvalorizando seu trabalho. Sentimentos de que você realmente aceite o the day after, ou posso pensar que vc gosta dele”.
Alô? Ganha um pirulito de chocolate quem decifrar o que essa doida quis dizer. Minha paciência tem limites, e não respondi esse último email - inclusive porque não entendi bulhufas. Qual é o the day after? (parece o pessoal falando os The Beatles). Eu disse claramente que não gostei que ela tenha chamado minhas crônicas de primárias, e a conclusão dela é que eu gosto de receber críticas negativas? Admito que neste caso fiquei um tiquinho assustada, porque a pobre leitora pareceu desequilibrada (espero que fique bem e que tenha uma vida longa e feliz).
Tudo bem, estou sendo injusta com os outros leitores do jornal que me mandaram emails. Eles foram gentis e queridos, mas foi só sugerir o blog que nunca mais ouvi notícias deles. Acho que não vou mais misturar os canais. Não menciono mais pra leitor de jornal que tenho um blog. Não sei, é tudo muito esquisito. Essa leitora fez a musiquinha do turururu turururu do Além da Imaginação ficar tocando na minha cabeça.

68 comentários:

Anônimo disse...

Realmente, Lola, não dá pra entender o leitor. Muitos dos cronistas de que eu gosto e acompanho em jornais tem seus blogs, mas eu nunca fui atrás. Qual seria a explicação?
Sobre essa leitora, deve ser um tanto desequilibrada mesmo. Fez bem em não ter respondido mais.

Ana Rute disse...

Lola que bom que seu blog apareceu no jornal! mesmo que nao traga mais leitores, traz mais status!
e quanto a leitora louca, deve ser tipo um troll de jornal. (será?)
talvez ela esperasse que voce super agradecesse por ela ter dito que voce melhorou pós-estadia nos EUA e como nao foi o que aconteceu se descontrolou.
acho que deve sim continuar indicando o blog pelos emails, mesmo que nem todos acessem, um ou outro acaba entrando, o que já é um ótimo começo (pois acho que voce colocou drogas escondidas em pixels, e uma vez no blog, já era.. vicia e tem que acessar todo dia)

Babs disse...

Concordo com tudo que a Ana Rute disse.
No mais... Hehehehehehe... Eu não decifrei...

Bjo

L. Archilla disse...

AHAHAHAHAH

tb nem perdi meu tempo tentando decifrar, mas beeem por cima, o q me pareceu foi que ela queria q vc falasse: "vc vê algo positivo em mim? oh! que maravilha! agora minha vida está completa! vamos nos tornar melhores amigas. a que horas eu passo na tua casa?"

Unknown disse...

Acho que vc não lembra mas quando eu comecei a ler as suas crônicas em 2005 no jornal eu também lhe mandei um e-mail. Nele eu falava que gostava de suas crônicas e pedi para vc se poderia me manda-las por e-mail (quem pede uma coisa dessas?). Um tempo depois vc respondeu agradecendo e me passou o link do lost.art. Naquele dia fiquei horas lendo as crônicas que eu ainda não havia visto.

Unknown disse...

Não liga não, Lola. Oq mais tem na internet é gente meio birutinha. Não consigo nem imaginar de onde ela tirou a idéia que vc gosta de críticas negativas. e fica a pergunta: que raios é endomarketing? Se vc não tivesse colocado a capa do livro, ia jurar que isso nem existe.

Vitor Ferreira disse...

Será que o day after que ela falava era o filme da bomba atômica? Será que vai ter hecatombe em Joinville? Medo! =0

Malu disse...

Nossa Lola, você tem cada tipo de "fã". Juro que tentei decifrar o e-mail da sua ex-leitora mas o e-mail é denso e profundo demais e não consigo fazer a sinapse direito.

Ah, parabéns pela indicação no jornal, achei bacana. E ri com o mega resumo que a reportagem fez da sua trajetória. Insossa é a palavra certa.

Anônimo disse...

Me lembrou a carta que eu recebi de um menino que gostava no colégio depois que falei que queria ser mais que amiga. Extremamente confusa, não dizia nem que sim nem que não, se gostava de mim ou me odiava... Falava de umas coisas completamente non-sense e sem relação ao assunto em questão. Então deixei para lá. Muitos anos depois me encontrei com ele e me disse que ficou muito magoadoi porque eu não respondi sua carta, logo ele, que era tão apaixonado por mim... rsrsrsrsrs
Lola, gostei muuuito dos seus textos essa semana, não é que eu não goste das críticas de cinema, que são impecáveis, mas me interesso mais pelas suas crônicas sociais, feministas etc. Me senti meio abandonada semana passada pois foram praticamente exclusivamente sobre cinema. Mas desde que você continue escrevendo tá ótimo!

Anônimo disse...

Oi, Lolinha!

Quanto mais conhecido o blog fica, mais doido vai aparecer, lógico, o número de trololós deve aumentar proporcionalmente ao número de leitores.
Continuo achando que alguém devia pagar pra vc escrever e fico torcendo para que alguém descubra logo seu blog e faça uma oferta pra vc.
beijos

Anônimo disse...

Vc já foi no blog do Rafael Galvão, né, Lola?
Ele diz que trolls são fãs do avesso, acho a definição perfeita.
Não gostam do que vc escreve, ofendem, incomodam, mas não te largam, rsrsrrs.
beijos

Leila Silva disse...

Realmente muito louco a mensagem dessa leitora, vou ficar sem o pirulito.
É verdade o que você diz sobre leitores de jornais (papel) e de internet. Eu mesma prefiro ler as notícias na internet. Mas parece interessante essa matéria sobre blogs onde destacam o seu.
Abraço

Masegui disse...

Lolinha,

Afaste-se desse pessoal que não bate bem da cuca...

Quanto à "tripudiar o maridão"... se você parar, quem é que eu vou defender?

Felipe Guimarães disse...

Oi Lola!
Estou torcendo que mais pessoas venham para seu blog e vejam seu belo modo de escrever, mas o que você falou a verdade (ou de ser). Pessoas devem ler jornais porque não sabem usar a internet, porque as notícias dos jornais também estão nos sites. Já pensou se várias pessoas começassem a usar a internet para visitar seu blog e você influencia-se eles a usar a internet?

Lola é cultura tecnológica

:D

Margot disse...

hahaha cada figura q aparece...

Paula disse...

Ô Lola, não para de indicar o blog por e-mail. Tu não tem culpa de ter alguns leitores meio sem noção. Acho bastante atencioso da tua parte indicar a continuação do teu trabalho, afinal, se a pessoa te escreveu é por que deve gostar dele e querer saber mais a respeito. E parabéns pela indicação no jornal. =)

Anônimo disse...

Ela só estava caetaneando. Eu acabei de passar no blog do Caetano Veloso e o texto é no mesmo estilo da sua fã de papel.

Anônimo disse...

Ops! Foi como anônimo.

L. Archilla disse...

gostei do "caetaneando" ahahah. podia ser "cameleando", também, de Marcelo Camello. o blog dele é algo de alienígena...

e adorei a história da Danda! ahahahahhahahaa super me identifiquei, pq tenho um talento incrível pra me interessar por esse tipo de cara.

I-Pixel disse...

Parabéns, Lola. =)
Isso realmente mostra que até mesmo outros veículos estão se interessando pelo seu bloguito! E realmente, concordo com o pessoal: não pare de indicar seu blog, é muito bom. Quem tiver verdadeiro interesse em ler o que você escreve deve aparecer por aqui.

Acho que o pirulito vai acumular... não foi dessa vez. E olha que eu já vi muitos textos de crianças de 4° série com idéias mirabolantes em redações escolares.

iaeeee disse...

Ah, que engraçado! Tô morrendo de rir. Tururururru. hehheheehhe
Olha só Lola, essa leitora revoltada me lembrou de um personagem que vi na internet: o rei do elogio. Mas ela é a 'Rainha do deselogio', porque é óbvio que ela não estava te elogiando.http://www.youtube.com/watch?v=2gMGcy6KXnI( esse é o link pra ver, dã)

Gostei dessa parte também:

'Estou cada vez mais convencida que leitor de jornal tem pouca afinidade com a internet - por isso lê jornal.' heueheueheue, achei engraçado.

Ah! E outra coisa, se ela marcar de se encontrar de sair com você, não vai não tá? Lembra do caso da Selena,e do John Lennon? Então. Mas se bem que as pessoas que cometeram os crimes eram fãs, bem... do jeito deles.
Em todo caso a música do turururu, é mais assustadora e preventiva.

hehehehehe.

Anônimo disse...

Bom, vou falar por mim, pois eu já era fã da Lola muito tempo antes da criação deste blog (que é um dos meus favoritos). Eu era uma assídua leitora das suas críticas de cinema que por acaso descobri na Internet(pesquisando opiniões sobre certos filmes que eu admirava). Assim comecei a ler tudo que ela escrevia. Sou leitora compulsiva de todos que fazem bonito com a linguagem e achei aquelas críticas maravilhosas: Irônicas, inteligentes, engraçadas, com argumentos sólidos e iconoclastas - diferentes de quase tudo que rolava na Internet sobre cinema até então. Acho que aqui do Brasil só Paulo Francis e Ivan Lesssa, como críticos antes dela, escreveram com tanto bom humor, injetando uma dose de personalidade a cada crônica. O fato é que a Lola tem uma verve única (e sob tudo isso uma base humanista, politizada e feminista) para criticar filmes bons ou ruins que deve incomodar os "fãs roxos" de determinados filmes que talvez não admitam que se questionem os seus gostos.

Anônimo disse...

Tb gostei do "caetaneando" e "cameleando". hahah

Tb n entendi nd! Ja ia perguntar o q ela quis dizer. E essa separação entre internet e jornal é algo interessante mesmo.

Quanto a ir estudar fora do país.. É como um símbolo de status. Fazer um curso fora soa sempre "melhor", "mais importante" do q um curso aqui. As pessoas tem sempre essa impressão de q educação no exterior tem um nível mais elevado. Talvez seja assim q ela pense tb. Automaticamente seu trabalho ficou melhor depois de estudar no exterior..

lola aronovich disse...

Eu, hein? Eu nem ia responder tão rápido (porque tô super ocupada), mas depois desse elogio da Guta, vou ter que encontrar uma brechinha.

Kenny, interessante, né? Não sei a explicação. Talvez vc não tenha tempo pra ler os blogs dos cronistas que vc acompanha nos jornais? Tudo isso leva um tempão. Quando eu assinava jornais, eu os lia de cabo a rabo, muitas vezes. Duas horas lendo jornal era fichinha. E certamente gasto tanto tempo lendo blogs tb. A diferença é que nos blogs eu me sinto mais compelida a comentar. Gosto dessa interação.


Ana, mas sabe que não aumentou nem o número de visitas no blog na quinta? Acho que a matéria no jornal não traz mais leitores. Pode ser sim isso que a leitora queria, que eu apenas agradecesse a parte elogiosa e ficássemos amiguinhas. Não tenho nada contra fazer novas amizades, muito pelo contrário, mas pra ficar trocando emails tá complicado. Tô sem tempo! E há, há, Ana: drogas, tô fora!

lola aronovich disse...

Babs, tô com saudades dos seus bombons! Quando falei de pirulito de chocolate lembrei de vc. Vc faz? Eu nem sei se gosto de pirulito... É duro?


Lauren, certamente tem uma carência afetiva rolando aí, um desejo de conhecer uma nova bbf (best friends forever - acho esse termo uma gracinha!).

lola aronovich disse...

Clau, não lembro mesmo! Sério que vc pediu pra que eu te mandasse todas as crônicas? As, sei lá, 400? E eu demorei pra responder? Que bom que vc está comigo desde então. Mas precisava ter me superado no bolão do Oscar? Precisava? Fã não tem nenhuma educação mesmo...


Ely, há há, também fiquei de cara quando li “endomarketing”. Nunca tinha ouvido falar. Ainda não sei o que é, e não sei se quero saber.

lola aronovich disse...

Vitor, não sei, o máximo que eu consegui decifrar dessa referência ao day after é que o meu dia irá chegar. Eu vou ser mandada embora do jornal? Porque não reconheço elogios dos meus leitores? É muito mistério.


Malu, obrigada por gastar seu tempo tentando decifrar o email da leitora. Eu me sinto melhor sabendo que não fui a única que não entendeu nada. Insossa é uma palavra tão... insossa, né? (e eu sempre fico em dúvida sobre onde colocar os S).

lola aronovich disse...

Danda, que trágico! Olha o que uma comunicação errada pode gerar: o fim de um grande caso de amor! Quer dizer, o fim do começo. Mas pô, se a gente manda uma carta de amor pra alguém, custa a pessoa responder de forma inteligível? Vc ainda tem a carta? Deve ter sido algo fantástico, pra vc não entender se ele tava dizendo sim, não ou talvez...
Obrigada, querida. Eu sei que não é todo mundo que vem aqui pra ler sobre cinema, e sei tb que o interesse de muitos é ler sobre cinema. Tento agradar esses dois públicos, escrevendo sobre cinema quartas e sextas, e sobre “todo o resto” segunda, terça (mais levinha, por causa dos Google searches), e quinta. Sábado é mais coringa, e domingo eu tento colocar algo mais light. Mas semana de Oscar é complicado... Obrigada pela paciência!


Cris, é o que eu acho, tb: que o número de trololós aumenta na medida que o blog vai ficando mais popular. Obrigada pela torcida pra que algum dia eu faça dinheiro com o blog. Eu adoraria SÓ fazer isso daqui, sério. Adoro. Ah, concordo com o Rafael Galvão sbore trolls serem fãs do avesso. Ninguém importuna tanto se não estiver totalmente interessado no que a gente escreve. Atração e repulsa andam juntinhos.

lola aronovich disse...

Leila, não tem pirulito pra vc hoje! Eu gosto muito de jornais e revistas porque adoro ler enquanto como! E não consigo fazer isso com o laptop (ainda mais que eu como de um jeito meio estabanado, derrubando coisas, um modelo de etiqueta). Mas entendo o Lula quando ele diz que os jornais lhe dão azia...


Mario, ah, nem vem! Tá cheio de gente pra vc defender por aqui. Aparentemente, eu fui mal-educada com um monte de gente nos comentários mais recentes. Defende o trololó!
Mas é interessante a questão do maridão. Quem odeia minhas críticas acha absurdo que ele apareça nelas. E quem gosta vira fã dele! Sinal que eu não tripudio muito bem...

lola aronovich disse...

Felipe, há há, imagina, minha influência é zero. Não, acho que tem uma certa faixa etária (a minha pra cima) que acha que internet é coisa de jovem, e ainda não aprendeu a usar.


Mi, não é? Ah, aproveita e explica o seu iconezinho? Eu acho fofo, mas não sei o que significa. É uma gata com olho arregalado segurando um gatinho?

lola aronovich disse...

Paula, é, eu sou atenciosa por responder todos os emails (tem gente que não responde), não tanto por indicar meu blog. Mas concordo com o seu raciocínio. Obrigada pelo parabéns!


Putz, Débora, vc é ótima em definições! Então minha “fã de papel” (adorei essa) estava “caetaneando”? Jura que o Caetano escreve nesse estilo? Cruz credo!

lola aronovich disse...

Lauren, Marcelo Camello? Não conheço. Blog de alienígena não é pra mim. Gosto de uma escrita clara, que eu entenda sem ter que ler cinco vezes. Tadinha da Danda! Dava pra fazer um melodrama no estilo de “Nosso Amor de Ontem”. Vc gosta dos carinhas complicados e indecifráveis então?


I-Pixel, adorei o seu ícone dos gatos-lagartixas (pra mim, quando gato faz essa pose, ele lembra muito lagartixa). É sua? Ah bom, se nem com a sua experiência com textos de crianças de 4a série te fizeram decifrar o email da leitora de papel... É porque o negócio tá feio mesmo. Eu também tenho alguma experiência em tentar decifrar redação de criança! Não é fácil.

lola aronovich disse...

Guta, vixe! Esse é o maior elogio ever! Me comparando com Ivan Lessa e Paulo Francis... E isso que a sua linha política não é a mesma que a minha. Mas eu tb admirava o Paulo Francis mesmo sem concordar com nada de política que ele dizia. Fico muito feliz com todos esses elogios. Eu sou muito crítica quanto aos meus textos. Às vezes releio críticas antigas e penso: “Eu escrevia melhor antes”. Às vezes é o contrário, e eu penso: “Eu escrevi essa droga?!”. Então acho que tenho que parar de me comparar com o que eu escrevi antes e só curtir o momento. E nisso o blog veio a calhar. Certamente me deu um novo gás, um pique incrível pra escrever, muita vontade de me comunicar.
Ah, mas não foi bem isso que eu entendi da leitora. Não é que ela ficava incomodada com o que falava dos filmes, era mais o estilo, que ela considera primário. Deixa eu ir lá buscar umas palavrinhas dela do primeiro email (que ainda era decifrável) - tudo sic:

“Meu nome é XXX e eu lhe acompanho há algum tempo, pois sou cinéfila contumaz. Este seria um dos motivos que lhe conheço como articulista; mas o que quero mesmo
confidenciar é:1) Você deu um salto muito qualitativo, hoje você exercitou algo que chamo de solilóquio, porém escrito, compartilhou seu pensamento conosco leitores. É fato que sua ida para fora para crescimento acadêmico, deu-lhe este plus; digo isto pois não só a questão da cientificidade, mas o modos vivendi e operandi em outro pais, faz com que alguém que esteja buscando torne-se um gigante de riquezas simbólicas, questionadoras e começe a despir-se de suas personas. Você o fêz com maestria [...] Você mesma percebe que saiu de um padrão, que aliás era muito primária ao meu ver, qdo ao comentar sobre algum filme você colocava o MARIDÃO na história. Eu lia seus artigos como lúdicos, pois a sua maneira jocosa me fascinava, veja bem o conteúdo eu não via, peço-lhe desculpas até havia uma certa desqualificação de minha parte, porém a FORMA, esta sim era hilária [...] 2) Este artigo sobre normal, esté foi o the best em minha relez opinião, aqui vejo uma Lola não dissimulada e nem tripudiando, aqui percebo uma Lola assumindo-se com
tranquilidade e maturidade, e lhe parbenizo por isto. [...] Fico tão feliz vendo que enfim você achou a forma adequada para seu estilo, uma forma densa, existencialista, porém que não tirpudia outrem”.

Viu? Coitada, a leitora claramente estava tentando me elogiar, mas eu me incomodei com o que ela fala das minhas críticas e, mais ainda, com o tom “patronizing” que ela adota. Mas era só ela responder à minha resposta dizendo “Não vamos falar mais das suas críticas então”, que não haveria problema. Ao invés disso ela explodiu. Ela ficou possessa quando eu não quis conhecê-la pessoalmente, eu acho. Ou quando falei pra gente se comunicar através do blog. Ela queria ser amiga exclusiva minha. Pô, eu não tô conseguindo mandar email nem pras minhas amigas queridas de longa data!

lola aronovich disse...

Iaeee, isso que é legal da internet. Desconfiei que eu só colocasse “turururu” ALGUMAS pessoas não entenderiam a referência à Além da Imaginação. Mas aí é só colocar um linkzinho e tudo fica claro! Ish, vc sentiu um vibe meio Mark Chapman nessa leitora, é? A Selena foi morta por um fã tb? Confesso que, por alguns breves segundos, eu fiquei me sentindo um John Lennon quando li aquele email. Não a parte da genialidade do John, só a do trágico fim.


Babsiix, o quê? Todo mundo conhece esse Marcelo Camello menos eu? “Caetaneando” é muito bom. Eu senti isso quando tentei ver o filme dela, Cinema Falado. Eu adoro suas músicas, mas das outras artes... tô fora. Muito sofisticado pra minha compreensão. Então, sobre estudar fora, sei que é um símbolo de status. E não nego que as pessoas possam “evoluir” com estudo (depende do curso, e mais ainda da pessoa, eu acho). O problema é que eu NÃO estudei nos EUA. Doutorado-sanduíche não envolve estudo, só pesquisa! Eu pesquisei, li bastante, fui a bibliotecas, mas não estudei. E também tenho dúvidas se o meu próprio mestrado e doutorado (nisso há seis anos) tenham me tornado uma pessoa iluminada e especial. Eu adorei, aprendi pacas, mas não subi a um novo patamar espiritual por causa dele, não.

Liris Tribuzzi disse...

"eufemisticamente". Nunca tinha lido ou ouvido isso antes. Até que deve ser engraçado receber uns emails assim. Pelo menos é um feedback...hehe

Raí disse...

Eu, que nem tenho 1% dos seus leitores tenho desafetos virtuais, acredita?
Nem ligue, são pessoas frustradas que morrem de vontade de ser como a gente.
E sou seu fã desde muito tempo, né.

Bjs,
Raí.

(Com saudades daqui, mas voltando e lendo tudo!)

Andrea disse...

Eia Lola! Tem cada doido nesse mundo né?

Parabéns pela matéria no jornal! Sabes que desejo todo o sucesso do mundo pra ti né?
Abração!

Anônimo disse...

Ola Lola, leio sempre o seu blog, mas nem sempre da tempo de comentar.

Todo mundo tem uma visão do mundo. Uns do avesso, outros do direito, de cabeça pra baixo, de lado, preto, branco, laranjado abobora, enfim vàrias são as perspectivas, o problema são os que veem da maneira "distorcida".

São eles que acreditam que mulher gosta e deve apanhar, que criança deve ser educada na base do tapa, que se por acaso você não sonha com o carro do ano, com a tv de lcd ou qualquer outra coisa que todos desejam você é uma pessoa infeliz. Se você não é infeliz você deve ter algum problema.

Eles olham para o mundo e não entendem como pode uma pessoa ser realizada sem filhos, ou como pode uma mulher deixar de lado seus anseios profissionais para cuidar dos filhos (pq algo que anda acontecendo também é a mulher ser criticada caso deixe de trabalhar para cuidar dos pequenos). Não entendem como pode ter campanha pra salvar os animais se tanta gente passa fome.

Se você não faz dezesseis regimes a cada semestre, se você não se acaba em algum shopping ou se você não é escravo das grifes (mesmo que para isso precise dever por anos) você està fora da normalidade a qual se referiu anteriormente.

E isso é muito ruim. Na verdade isso é "muito horrìvel", pois incomoda, atrapalha.

Em grandes proporções são essas pessoas que com o seu desequilibrio (ou boas intenções, ou grandes paixões, ou sei là que raios pode ser o nome dado a isso) fazem as guerras, crias situações onde milhares morrem por não serem loiros, altos, esbeltos e dos olhos azuis.

A internet nos da boas coisas, coloca dentro de casa e em tempo real informações, noticias, amizades, cursos, videos engraçados, mas coloca também pessoas sem noção, criminosos cibernéticos, pédofilos, malucos querendo aprender como estuprar alguém e tantas outras porcarias.

Desculpa por ter me estendido tanto. Parabéns!!!!! E continue nadando contra a maré!!!!

Abraços Helena

Dai disse...

Hahaha. Eu ri bastante, Lola, mesmo imaginando que pra vc não deve ter sido tão engraçado. Também acho que a popularidade tende a atrair pessoas não muito agradáveis. Que bom que vc não chegou a conhecê-la pessoalmente, vai que ele ia virar uma espécie de fâ perseguidora, ia acampar na tua porta e tal...
Tb acho que não há problema em vc recomendar o blog aos leitores do jornal. O que também pode acontecer é de o leitor ser silencioso, não ser do tipo chegado à interatividade, beijos!

DIARIOS IONAH disse...

Lola esta claro e evidente que ela queria uma relaçao mais intima com voce,ela queria asua atenção total.Cuidado, esta cheio de malucos
confundindo alhos com bugalhos.....

Unknown disse...

Lola... não sei não... esse jeitinho de escrever (da sua "fã"), tá me parecendo estudante de direito frustrada. Muita "palavrinha" sabe como? Encare-a como "Dr. Jekyll and Mr. Hyde", hehehe...
Enfim, acompanho seu blog há pouco, mas entro quase todo o dia e gosto muito, vc é ótima!
beijos

Anônimo disse...

Oi Lola!!!


AMO os seus textos e as leituras que fazes deste mundo em que vivemos via filmes, crônicas sobre feminismo, etc., etc.

Abs!

Anônimo disse...

Lola, eu não leio jornal... mas ia ser uma surpresa ver seu bloguinho lá! Ia sair mostrando pra todo mundo, apontando e dizendo 'ooolha, eu sou leitora do blog dela!' no maior orgulho! hehehe

Nossa, qual é a dela?! Falou, falou e não disse nada! Fica fazendo julgamentos profundos sobre sua pessoa com base n... naonde? haha eu ri!

"Qual é o the day after? (parece o pessoal falando os The Beatles)." hahahaha! falar em beatles, to ouvindo agora e lembrei de vc! (aí vim aqui ler o blog)

Anônimo disse...

Lolita, me sento meio burrinha em perguntar isso... mas o que é esse 'sic'? é itálico?

ah, achei que fosse a única a preferir o que você escreve sobre feminismo, aborto e tal do que as criticas de cinema (que são maravilhosas)! não to sozinha hehehe

Anônimo disse...

Hehehehe..
Dà um certo medo, mesmo.
Turururu..turururu... Hahahaha.. Além da Imaginaçao sempre foi pra mim uma referencia musical de suspense sobrenatural! Jà para o suspense-terror eu prefiro o Tandadandan..tandandan... de O Tubarao! hahahaha
Desculpe, talvez eu possa parecer tao doidinha quanto sua fan jornalistica, mas nao resisti! Adoooro temas de filme que "pegam".

Taì, qualquer dia desses voce poderia falar mais alguma coisinha sobre temas, han? Han? Que tal?
Hehehehe..
Bom, para concluir e nao parecer doida (completamente :-))vou resumir: adoro o que voce escreve, como escreve, incluindo o "maridao".
Parabéns pela materia do jornal.

lola aronovich disse...

Li, nunca tinha lido “eufemisticamente”? Bom, não é uma palavra do dia a dia, mas tb não é nenhuma alienígena como... endomarketing. Receber emails desse jeito aciona o meu turururu.


Raí, será que todo mundo tem desafetos virtuais? Imagino que sim. Não sei se é só vontade de ser como a gente. Talvez seja só um outro estilo de escrita, que não combina. Tipo, eu não gosto como o Caetano escreve, e não quero ser como ele (bom, talvez cantar e compor como ele não taria mal). Vê se não some de novo! E participa do bolão do Oscar.

lola aronovich disse...

Andrea, sei sim! E aí, ainda de férias? Eu ainda estou irresponsavelmente me comportando como se estivesse, mas daqui a pouco meu orientador volta das dele e aí não quero nem ver...


Helena, obrigada pelo seu comentário. Nem tenho o que dizer, apenas que concordo com tudinho. Eu gosto de acreditar que a internet é mais pro bem que pro mal. Mas quando recebo buscas do Google do tipo “hoje quero estuprar uma vadia”, fico na dúvida. Em compensação, sei que a maior parte do pessoal que aparece aqui no blog é completamente do bem. Semana passada uma leitora, acho que foi a Camila, me enviou um artigo em inglês sobre a internet. Estou escrevendo um post sobre ele. Abração!

lola aronovich disse...

D, é, não foi tão engraçado, mas tb não foi tão sério. Foi apenas esquisito. Existem pessoas estranhas, que já tem muitos problemas muito antes de nos conhecer, e aí quando nos conhecem acham que nós somos a causa de todos os seus problemas, inclusive a tonelada deles que já existia antes. Ah é, pode ser que os “leitores de papel” que chegam aqui são silenciosos. Será?


Fátima, é, acho que vc tem razão, ela queria minha atenção exclusiva. Uma articulista de jornal que escrevesse só pra ela. Uma personal colunista...

lola aronovich disse...

Luiza, será que ela é de Direito? Não sei, certamente é uma pessoa com enormes dificuldades de se expor, pelo menos em situações de stress. O primeiro email dava pra entender, o segundo foi decaindo, tornando-se complicado, e o terceiro... ninguém conseguiu decifrar, nem que fosse pra ganhar pirulito de chocolate! Há há, é verdade, tem um vibe O Médico e O Monstro aí! Ah, e que é isso de “entro quase todo dia”? Entre TODO dia, uai!


Viviane, que legal, obrigada pelo carinho. Apareça sempre.

lola aronovich disse...

Anônimo, não tem problema nenhum não saber alguma coisa. Ninguém é obrigado a saber tudo. Aliás, encorajo vcs a perguntarem sempre se tem algo que vcs não entenderam. Muitas vezes eu entro em blogs alheios pela primeira vez e tá cheio de siglas e expressões que eu não conheço. Se eu me interesso, eu pergunto.
Então, SIC é um termo do latim que significa sic et simpliciter, mas isso não importa. Ele é usado universalmente, aqui no Brasil, nos EUA, na Europa etc, sempre pra querer mostrar que tal negócio foi escrito assim mesmo. Geralmente entre colchetes: [sic]. É usado direto em jornalismo e no mundo acadêmico. Quando vc vai citar alguém e há erros no original, vc não pode corrigir. Já está publicado, e vc tem que citar do jeito que está. Mas vc tem que mostrar que não foi um erro de digitação seu, e é aí que entra o [sic]. Logo, toda vez que vc vir um [sic], vc sabe que tem algum tipo de erro naquela palavra/expressão. Tipo, os jornais ADORAM citar o Lula pra mostrar que ele fala errado (como se fosse só ele...), e enchem os textos de [sic]. Às vezes eu me pego analisando e perguntando: mas por que ISSO é considerado errado? Às vezes é só implicância...

lola aronovich disse...

Sarah, ué, vc pode mostrar meu bloguinho por aí mesmo sem a matéria do jornal. Quer dizer... tá, é mais fácil com alguma coisa escrita pra mostrar. É, tem um pessoal que fala, fala e não diz nada. Detesto! Se algum dia eu escrever assim, me avise! Ah, vc tava ouvindo os the Beatles? O que deles? Adoro adoro adoro.


LuLu, a musiquinha do Além da Imaginação é o máximo! E eu tb adoto a trilha de Tubarão pra momentos de maior tensão. Eu gosto tb de usar com o maridão a trilha de Marlboro, sabe qual é? Deixa eu procurar. Eh, droga, não encontrei. É uma que fala: tararararan tum tum tum... tararararan tum tum tum... Enfim, eu canto essa musiquinha pro maridão sempre que uma bola de poeira passa na nossa frente pela casa. Sabe aquelas bolas de feno nos faroestes? Eu canto pra mostrar que não estou muito feliz da nossa casa estar tão suja que poderia servir de cenário de faroeste. Ou de filme de terror, com as teias de aranha se alastrando. Adoro temas musicais tb! É, eu podia escrever sobre eles. Dá samba.

Anônimo disse...

Aaaah Lola, putz, não é nada a ver com o que eu tava pensando que era!
Agora tudo faz sentido na minha vida! heahea
Realmente, eu percebi que usam muito isso nas Vejas da vida, quando vão falar algo do Lula...

iaeeee disse...

Cê nem imagina Lola, a Selena foi morta, por nada mais nada menos, que a presidenta do fã clube! Existe um filme que homenageia esta cantora, cujo qual se trata do primeiro trabalho da Jennifer Lopez, que passou em concurso para tal. Uhuuuu.
Pois é né? A internet é maravilhosa, onde é que eu ia imaginar que tururururu era aquela música? (risos).

Anônimo disse...

Quem disse que eu não mostro? haehae! você muitas vezes fala tudo que eu quero falar e não consigo (sempre acabo falando, falando sem dizer nada). Seus textos já deram bons debates com o 'namoridão'!
Eu tava ouvindo os the Beatles sim! (sempre acho engraçado esse 'os the'). Tava ouvindo toda discografia! Botei tudo na playlist, muito bom! Também adoro adoro adoro :D

Margot disse...

Loal meu avatar é a Lenore, "cute little dead girl:

"http://en.wikipedia.org/wiki/Lenore,_the_Cute_Little_Dead_Girl

é que eu tenho o lado mulherzinha e um lado mais dark e muito fúnebre hahahahaha

bjos!

Anônimo disse...

Oi Lola
eu sou contra a regra então heehh
te conheci no jornal, quando as cronicas não eram de cinema, depois achei o seu canto naquele site, e li quase todas as cronicas, me correspondi com vc por email, e depois vim pra esse blog, que to sempre lendo, só nao sou muito de comentar =)
beijao =*

Andrea disse...

Nem me fale em orientador que já voltou de férias. A minha já deu sinal de vida essa semana. eheheh. Eu estou me recuperando das férias, sabe como é né. Nas férias a gente descansa demais daí pra entrar no ritmo é um custo só! heheheehe

olhodopombo disse...

Lola,
eu tive de me desfazer do msn por causa de um maluco argelino.não queria que eu falasse com ninguem , so com ele....

lola aronovich disse...

Bom, Anônimo, agora vc nunca mais vai esquecer o que significa essa palavrinha, [sic]. E porque ela aparece direto na Veja depois de qualquer palavra do Lula!


Iaeee, eu já ouvi falar dessa Selena, sei que a Jennifer Lopez fez um filme sobre ela, só não sabia que ela havia sido assassinada por uma fã. Que triste!

lola aronovich disse...

Sarah, ah bom, então vc mostra o meu blog pra todo mundo... Então tá bom! Legal que meus textos renderam bons debates. Ah, preciso criar a mania de ouvir música no computador...


Mi, ah, agora entendi... Não gostei da parte em que Lenore mata gatinhos, mesmo acidentalmente! Tomara que eles voltem do além pra te atormentar.

lola aronovich disse...

Ana Maes, ué, teve algum tempo no jornal em que minhas crônicas não eram de cinema? Sempre foram! Ah, vc deve ter me conhecido através do AN Verão ou no AN Cidade. Teve uma época em que eu publicava as crônicas lá tb, além das de cinema no Anexo. Pô, mas isso faz tempo. Acho que foi até 2002, 2003, por aí. Legal saber que vc me acompanha há tanto tempo.

lola aronovich disse...

Andrea, mas vc é super organizada, aposto como antes de entrar de férias fez tudo que tinha que fazer. Já eu...


Olhodopombo, é uma invasão terrível, essa. Às vezes eu acabava de acionar o skype e já aparecia alguém que nunca ouvi falar querendo conversar...

Anônimo disse...

Oi, Lola.

Bom, como várias vezes se falou em Caetano aqui, acabei me lembrando de algo que li no blog dele e que tem tudo a ver com esta sua postagem. O Caetano dizia que nos jornais (curiosidade: ele foi crítico de cinema antes de se lançar como cantor/compositor)havia um consenso de que só gente maluca escrevia cartas à redação.

Aí ele concluía, baseado em alguns comentários deixados no blog, que a internet era o paraíso desse tipo de maluco.

Anônimo disse...

Hahahah!

o melhor é a foto do livro de Endomarketing! hahaha

Parabéns, Lola! conheci seu blog há pouco tempo e já sou fã de carteirinha! =)

Anônimo disse...

Olá...passei aqui para dizer q há pelo menos uma pessoa que acessou seu blog após conhecê-lo através do jornal: EU! Não sou de ler jornais locais com frequência (não por não ser de Joinville, mas porque deixei o hábito de me informar todos os dias quando cheguei à conclusão de que isso estava me fazendo mais mal do que bem). Mas, por sorte, num desses dias parei pra tomar um café e abri o jornal ao acaso. E acabei aqui no seu blog :) Estou adorando! Parabéns e muito sucesso!

Anônimo disse...

sim sim, era um desses cadernos, falavam sempre do maridao, do vicio do chocolate eeheeh
dos aluno do curso de ingles.
e eu adorava
mais tbm gosto de ler as de cinema.
nao sou de comentar, mais sempre estou por aqui
beijos

Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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