Gostei mas não amei O Curioso Caso de Benjamin Button. Quando o filme terminou, quem eu encontro do meu lado, separada por algumas cadeiras (o cinema estava bastante vazio)? Minha editora do jornal, em prantos! Ela, que foi a única alma que não chorou em Marley e Eu, se acabou legal aqui. Eu não preciso nem descrever como eu estava, né? A história de amor sobre um homem que nasce velho e vai rejuvenescendo é episódica, e como tal há alguns episódios que funcionam, outros não. Brad Pitt nasce em 1918, e vive de trás pra frente. Isso pode até ser bom, uma espécie de contagem regressiva. A gente não sabe exatamente quando vai morrer, mas sabe quando vai nascer. No entanto, BB vê seu curioso caso apenas como uma praga, nunca como uma vantagem.
Como o personagem é simples, ele nunca se revolta. E talvez seja nisso que ele é mais parecido com Forrest Gump. O roteiro é do mesmo cara, Eric Roth, e a narração em off lembra muito a de Forrest. Sai a pena, entra o beija-flor. Mas ao menos em BB a mulher da trama não é punida com a morte por ser sexualmente promíscua (veja um vídeo fantástico falando mais das semelhanças). E não há reconstrução da História. Meu problema com Forrest Gump não é com a narração em si - é um filme fácil de se assistir. É com o moralismo da trama, com o revisionismo histórico. Só que também não sei até que ponto uma narrativa surreal como a de BB combina com o estilo seco/cínico do David Fincher (Clube da Luta, Seven). É meio estranha essa união entre Fincher e Roth, como o cabeção do Brad num corpinho de criança. Passou pela minha mente como seria o filme nas mãos de alguém que gosta mais de fantasia. Sabe, e se fosse O Curioso Caso de Tim Burton?
Pode ser que o Fincher simplesmente não esteja acostumado à bondade de BB. Todo mundo é legal, o mundo é lindo. Não existe maldade no planeta. O maior vilão é o pai, que abandona seu rebento logo depois de prometer à esposa que cuidaria dele. Mas ele se arrepende e sofre. O mundo é tão bom que não existe nem racismo no sul dos EUA. E ninguém discrimina um pigmeu negro ou uma pessoa com uma doença como a do Benjamin. O velhinho até aprende a tocar piano, e? Por que não toca nunca mais? No filme inteiro, ele não usa o que aprende. Eu não consigo imaginar algum outro motivo pra alguém se apaixonar pelo Ben fora a beleza do Brad. Tá, ele é um bom ouvinte, mas nem isso: numa das cenas, a narração revela que ele não está prestando atenção no que a Cate Blanchett diz. Quer dizer, a personagem da Cate também não é fácil. Bastante arrogante, megalomaníaca, antipática às vezes, impaciente.
Cate, a atriz, até parece uma moça de 20 e poucos anos. Muito branca de tanta maquiagem e um pouco sem expressão por causa dos efeitos especiais, mas parece. Não há o que dizer: a maquiagem do filme é excelente. Normalmente o pessoal sabe envelhecer ator, mas não atriz. Lembra de Uma Mente Brilhante? O personagem do Russell Crowe vai ficando velhinho, velhinho, com rugas e todo um trabalho corporal, e a Jennifer Connelly, que faz sua mulher, ganha uma peruca branca. Fica parecendo a bisneta dele com uma peruca roubada de Psicose. Aqui não. Desta vez envelhecem a Cate até ela ficar irreconhecível. E eu acho linda a Julia Ormond, que faz a filha. Ela já não teve um caso com o Brad num filme? Então, foi em Lendas da Paixão, em 94. Gostaria que sua personagem fosse mais desenvolvida. Já o trabalho do Brad é mais do maquiador, na minha opinião. Não que ele esteja mal, mas falta alguma coisa. Ele é uma tela em branco em que ninguém projeta nada. O Brad lembra o Robert Redford quando jovem. Mas o Robert tinha um ar inteligente. O problema é o personagem, passivo demais, sem reação. E um pouco covarde também. Por que ele precisa ir embora? Se com 40 anos ele tem uma filha, pode muitíssimo bem cuidar dela durante umas duas décadas. Eu entendo mais a motivação da Cate, que não pretende tomar conta do seu amado quando ele for bebê. Mas toda esposa é um pouco mãe de um marido chorão e mimado.
Lógico que o filme é interessante. É sobre fazer escolhas em diferentes pontos da vida, e como cada uma dessas escolhas nos leva a um novo caminho, como se fossem fases de videogame. E gosto do que um pigmeu diz a um Benjamin ainda baixinho: as pessoas altas também ficam sozinhas, mas morrem de medo disso. E gosto também de toda o momento com a Tilda Swinton. Porém, a sequência mais intrigante de todo o filme eles conseguem estragar me chamando de burra. Não, é sério: é uma sequência narrativa ótima, em que o narrador, em off, descreve todos os detalhes que levam a um só desfecho: uma mulher atropelada. O motorista de táxi pára pra tomar um café, a passageira precisa esperar a vendedora embrulhar a encomenda, a mulher aguarda sua colega amar o sapato, e por aí vai. E a gente sabe que, em algum momento, o táxi vai atropelar a mulher, ou por que o narrador estaria contando tudo isso? Ele explica que, se um mero detalhe tivesse sido diferente, isso não teria acontecido. Aí ele corta pra mostrar o que já está mais do que óbvio desde o começo - uma cena do táxi atropelando a mulher! Pô, precisa? Ninguém vai entender? Eu fiquei revoltada, me senti uma estúpida. O narrador deveria ter pulado para “Ela fraturou a perna”. Pronto. Ficava perfeito.
A última narração também está meio solta. Sei que é pra comover, e certamente cumpre seu papel, mas digamos que todas as narrações em off até então ou vinham da mulher à beira da morte ou da filha (cuja voz era logo sobreposta pela do Brad). Esta não. Sem falar que o texto contradiz o que foi dito anteriormente, sobre cada um poder ser o que quiser na vida, e sempre poder mudar, nunca ser tarde pra começar, a gente fazer nossas próprias regras e tal (tudo mensagem válida, a meu ver). Só que aí a narração final rotula cada personagem: algumas pessoas são mães, algumas dançam, algumas nadam. Onde fica o lado de poder ser o que quiser? É como se dizessem pra ótima Taraji P. Henson, que faz a mãe: você pode ser o que quiser, desde que seja mãe.
Ok, BB é uma fábula, uma história de amor, não uma ficção científica (o que até seria legal, algo nas linhas de O Incrível Homem que Encolheu, sobre um homem que vai encolhendo na vida, ao invés de aumentando. Pra mim a cena final, em que aquele átomo de homem decide sair ao jardim pra se misturar com todas as outras coisas vivas, sem medo, é mais metafísico que Benjamin Button inteiro). Mas BB é longo demais, e algo me diz que a duração é pra fazer o filme mais oscarizável, mais épico. Pensando bem, quase qualquer episódio poderia ter sido deixado de fora da trama sem prejuízo do conteúdo. E o lado místico e espiritual da trama, com milagres, capitães de navio virando beija-flor, essas coisas, não me convence. Se eu pareço intolerante, é porque gostei mais do filme enquanto o via do que agora, que penso nele. Ish, assim como a idade do Ben, meu gosto por BB também tá regredindo.
Como o personagem é simples, ele nunca se revolta. E talvez seja nisso que ele é mais parecido com Forrest Gump. O roteiro é do mesmo cara, Eric Roth, e a narração em off lembra muito a de Forrest. Sai a pena, entra o beija-flor. Mas ao menos em BB a mulher da trama não é punida com a morte por ser sexualmente promíscua (veja um vídeo fantástico falando mais das semelhanças). E não há reconstrução da História. Meu problema com Forrest Gump não é com a narração em si - é um filme fácil de se assistir. É com o moralismo da trama, com o revisionismo histórico. Só que também não sei até que ponto uma narrativa surreal como a de BB combina com o estilo seco/cínico do David Fincher (Clube da Luta, Seven). É meio estranha essa união entre Fincher e Roth, como o cabeção do Brad num corpinho de criança. Passou pela minha mente como seria o filme nas mãos de alguém que gosta mais de fantasia. Sabe, e se fosse O Curioso Caso de Tim Burton?
Pode ser que o Fincher simplesmente não esteja acostumado à bondade de BB. Todo mundo é legal, o mundo é lindo. Não existe maldade no planeta. O maior vilão é o pai, que abandona seu rebento logo depois de prometer à esposa que cuidaria dele. Mas ele se arrepende e sofre. O mundo é tão bom que não existe nem racismo no sul dos EUA. E ninguém discrimina um pigmeu negro ou uma pessoa com uma doença como a do Benjamin. O velhinho até aprende a tocar piano, e? Por que não toca nunca mais? No filme inteiro, ele não usa o que aprende. Eu não consigo imaginar algum outro motivo pra alguém se apaixonar pelo Ben fora a beleza do Brad. Tá, ele é um bom ouvinte, mas nem isso: numa das cenas, a narração revela que ele não está prestando atenção no que a Cate Blanchett diz. Quer dizer, a personagem da Cate também não é fácil. Bastante arrogante, megalomaníaca, antipática às vezes, impaciente.
Cate, a atriz, até parece uma moça de 20 e poucos anos. Muito branca de tanta maquiagem e um pouco sem expressão por causa dos efeitos especiais, mas parece. Não há o que dizer: a maquiagem do filme é excelente. Normalmente o pessoal sabe envelhecer ator, mas não atriz. Lembra de Uma Mente Brilhante? O personagem do Russell Crowe vai ficando velhinho, velhinho, com rugas e todo um trabalho corporal, e a Jennifer Connelly, que faz sua mulher, ganha uma peruca branca. Fica parecendo a bisneta dele com uma peruca roubada de Psicose. Aqui não. Desta vez envelhecem a Cate até ela ficar irreconhecível. E eu acho linda a Julia Ormond, que faz a filha. Ela já não teve um caso com o Brad num filme? Então, foi em Lendas da Paixão, em 94. Gostaria que sua personagem fosse mais desenvolvida. Já o trabalho do Brad é mais do maquiador, na minha opinião. Não que ele esteja mal, mas falta alguma coisa. Ele é uma tela em branco em que ninguém projeta nada. O Brad lembra o Robert Redford quando jovem. Mas o Robert tinha um ar inteligente. O problema é o personagem, passivo demais, sem reação. E um pouco covarde também. Por que ele precisa ir embora? Se com 40 anos ele tem uma filha, pode muitíssimo bem cuidar dela durante umas duas décadas. Eu entendo mais a motivação da Cate, que não pretende tomar conta do seu amado quando ele for bebê. Mas toda esposa é um pouco mãe de um marido chorão e mimado.
Lógico que o filme é interessante. É sobre fazer escolhas em diferentes pontos da vida, e como cada uma dessas escolhas nos leva a um novo caminho, como se fossem fases de videogame. E gosto do que um pigmeu diz a um Benjamin ainda baixinho: as pessoas altas também ficam sozinhas, mas morrem de medo disso. E gosto também de toda o momento com a Tilda Swinton. Porém, a sequência mais intrigante de todo o filme eles conseguem estragar me chamando de burra. Não, é sério: é uma sequência narrativa ótima, em que o narrador, em off, descreve todos os detalhes que levam a um só desfecho: uma mulher atropelada. O motorista de táxi pára pra tomar um café, a passageira precisa esperar a vendedora embrulhar a encomenda, a mulher aguarda sua colega amar o sapato, e por aí vai. E a gente sabe que, em algum momento, o táxi vai atropelar a mulher, ou por que o narrador estaria contando tudo isso? Ele explica que, se um mero detalhe tivesse sido diferente, isso não teria acontecido. Aí ele corta pra mostrar o que já está mais do que óbvio desde o começo - uma cena do táxi atropelando a mulher! Pô, precisa? Ninguém vai entender? Eu fiquei revoltada, me senti uma estúpida. O narrador deveria ter pulado para “Ela fraturou a perna”. Pronto. Ficava perfeito.
A última narração também está meio solta. Sei que é pra comover, e certamente cumpre seu papel, mas digamos que todas as narrações em off até então ou vinham da mulher à beira da morte ou da filha (cuja voz era logo sobreposta pela do Brad). Esta não. Sem falar que o texto contradiz o que foi dito anteriormente, sobre cada um poder ser o que quiser na vida, e sempre poder mudar, nunca ser tarde pra começar, a gente fazer nossas próprias regras e tal (tudo mensagem válida, a meu ver). Só que aí a narração final rotula cada personagem: algumas pessoas são mães, algumas dançam, algumas nadam. Onde fica o lado de poder ser o que quiser? É como se dizessem pra ótima Taraji P. Henson, que faz a mãe: você pode ser o que quiser, desde que seja mãe.
Ok, BB é uma fábula, uma história de amor, não uma ficção científica (o que até seria legal, algo nas linhas de O Incrível Homem que Encolheu, sobre um homem que vai encolhendo na vida, ao invés de aumentando. Pra mim a cena final, em que aquele átomo de homem decide sair ao jardim pra se misturar com todas as outras coisas vivas, sem medo, é mais metafísico que Benjamin Button inteiro). Mas BB é longo demais, e algo me diz que a duração é pra fazer o filme mais oscarizável, mais épico. Pensando bem, quase qualquer episódio poderia ter sido deixado de fora da trama sem prejuízo do conteúdo. E o lado místico e espiritual da trama, com milagres, capitães de navio virando beija-flor, essas coisas, não me convence. Se eu pareço intolerante, é porque gostei mais do filme enquanto o via do que agora, que penso nele. Ish, assim como a idade do Ben, meu gosto por BB também tá regredindo.
52 comentários:
olha só que coisa, eu não achei a personagem da Cate megalomaníaca ou arrogante. achei-a segura de si, independente e inteligente. mas, por algum motivo, todas essas qualidades vão se diluindo ao longo do tempo. com o passar dos anos ela vai se tornando cada vez mais "dona-de-casa", vc não acha? talvez seja por ter quebrado a perna... tb achei totalmente dispensável os milhares de detalhes que antecedem o atropelamento.
ah! além disso, fiquei feliz por não terem mostrado uma Daisy que aguarda ansiosamente cada postal de Benjamin e que se mantém virgem até que ele a procure. adoro quando ela tenta seduzi-lo e ele diz que é muito velho. ela retruca: "mas eu já estive com todo tipo de gente!" AAHAHAH arrasoooou, Daisy!
e Ben é bem bundão. como ele mesmo diz: "a vida é determinada pelas oportunidades, mesmo as que perdemos". talvez a intenção tenha sido fazer um cara comum. e, acredite, eu conheço MUITOS Ben´s por aí.
Achei o filme mediano. Concordo que várias partes poderiam ser deixadas de fora. Parece que envelhecer as pessoas nos filmes é mais fácil do que rejuvenesce-las. Vc notou que quando chegou a parte onde Brad fica mais jovem ele fala pouco e fica nas sombras? E porque tinham que deixar a Cate branca daquele jeito?Aquela cor de cabelo faz um contraste enorme com a cor da pele, acho ela mais bonita loira.
Sabe que eu adorei esse filme. Adoro filmes que transformam fábulas em lições de vida, e não em espetáculo de efeitos especiais, homens voando, etc. Até da narrativa exagerada eu gostei, porque estão lendo um diário. É diferente do caso de Vicky Cristina Barcelona e Menina de Ouro. Achei Brad ótimo, melhor em Queime Depois de Ler, mas ótimo aqui também. Mas a melhor atriz do filme é a Taraji, que deveria ser indicada ao Oscar.
E também foi o melhor filme que eu vi dessa safra de oscarizáveis. Pra mim ficou como uma mistura de Forrest Gump, Titanic e À Espera de Um Milagre.
Bem, posso perder muito, mas vou continuar boicotando filmes com o Brad - simplesmente não suporto, não adianta, é irracional mas eu não consigo. No mais, voltei, Lolitchka. Bjk.
O curioso caso de Forrest Gump:
http://www.funnyordie.com/videos/1d76506803/the-curious-case-of-forrest-gump-from-fgump44#player
Lauren, concrodo que a personagem da Cate tem essas qualidades. É só uma visão: segura de si pode virar arrogante bem fácil. Mas, como a gente nunca vê apenas a Cate jovem - muito antes passamos horas vendo uma Cate velhinha e bem chata (tudo bem, ela tá morrendo), essa imagem passa pra Cate jovem. E tb, ela fala tanto dela, não ouve o Ben direito (não que ele tenha muito a dizer). Não sei se ela vira dona de casa depois. Pelo menos abre sua própria escola. Ah, eu adorei todos os detalhes que antecedem o atropelamento, só acho que jogaram a cena no lixo me chamando de burra ao mostrarem o atropelamento em si.
Isso que vc diz eu tb gostei - felizmente a Daisy não vive esperando o Benj, nem é virgem. E ela não é punida por isso, a não ser se a gente considerar fraturar a perna e ter que parar de fazer o que ela mais ama na vida (dançar) de punição. O Ben é um bundão mesmo, né? Convenhamos.
Clau, acho o filme longo demais. Eles podiam ter cortado um pouco. Achei que toda a parte do Brad jovem é rápida demais. Compare com o tempo que a gente fica com ele velhinho. Agora, o Brad nunca esteve tão lindo. Acho que esse rejuvenescimento por computador o deixou ainda mais bonito que quando ele era jovem de verdade. Em Thelma & Louise, por exemplo, ele tá magro demais. Aqui ele tá ideal. Eu achei a Cate muito bonita. Hiper branca, mas bonita.
Vitor, é, eu não achei o trabalho do Brad tão grande coisa, não. Acho que falta muito estofo ao personagem, e talvez um ator com mais profundidade pudesse acrescentar mais. Gosto muito do Brad, acho-o um bom ator, mas em BB eu achei que o mérito é do maquiador. A Taraji realmente está muito bem, mas seu papel é monotemático.
Já viu o link que o Bani colocou? (eu linkei no texto da crítica). Deixa bem claro as coincidências com Forrest Gump...
Tina, vc voltou! Bem-vinda. Eu gosto do Brad. Mas ele faz melhor personagens mais dinâmicos, menos sérios. Ele tá ótimo em Queime Depois de Ler, Clube da Luta, Os Doze Macacos... Mas pra ele fazer um sujeito sábio fica mais difícil.
Bani, obrigada pelo link, adorei e já o coloquei na crítica. Fico feliz que eu tb tenha visto isso de BB ser um “Forrest Gump sem Aids”!
Realmente, o filme acabou ficando mecânico, dá pra ver as engranagens trabalhando para fazer você chorar. Aí que o roteiro erra e não comove.
Mas tecnicamente, o filme é perfeito.
Escrevi uma crítica sobre ele em meu blog.
Um abraço
Taraji P. Henson é uma ótima atriz, mas a gente só a vê em séries - e sempre com aquela coisa de "Já vi essa cara em algum lugar". O primeiro filme que vi com ela foi "Four Brothers", com o Mark Wahlberg.
Bjs
Como disse a Lola, a gente gosta mais do filme qdo tá assistindo do que depois que pára (vixe, acabou o acento diferencial, e agora, José?) pra pensar nele. Aliás, creio que se a toda cena vc parar pra refletir sobre a maquiagem, a trilha sonora, o diálogo, a verossimilhança da situação, etc,etc,etc, vc acaba não entrando no clima do filme. Perderam tempo demais mostrando o BB jovem-velho e esse tempo faltou no fim para mostrá-lo velho-jovem. Ele ter sofrido um acidente e ter perdido a memória pra mim foi uma saída muito cômoda e simplória até, pra poderem acabar logo a história. Ah, Lola, no fim o BB toca piano sim. Ei, ninguém comentou as cenas de humor que o filme tem. Será que só eu achei engraçadas certas partes?
É um pouco como a S. Epatha Merkerson, que ganhou Emmy e Globo de Ouro por "Lackawanna Blues" (eu baixei e é óóótimo) e disse, no discurso de agradecimento, que era o primeiro papel de protagonista que ela recebera, e já estava com mais de 50 anos.
Bjs
E não achei a Daisy arrogante. Aquele nariz empinado tá dentro do aceitável, somado ao fato dela ser bailarina e independente lhe confere certa altivez. O BB não era digno do amor dela.
adorei a resenha!! tb gostei mas não amei. com o tim burton seria melhor mesmo, estilo "big fish".
fora q tem um furinho, a filha diz q não sabia q a mãe tinha sido bailaria mas estudou na escola de ballet da mãe.
Eu não chorei em BB mas como te disse antes amei o filme. Acho que sou romantica demais e como crítica de cinema sou um zero à esquerda. Nunca enxergo essas coisas que vc e outros críticos, veem nos filmes. Até ia te perguntar pq vc não gosta de Gump mas este post meio que me esclareceu. São estes detalhes que meus olhos não veem. Acho que vejo só o superficial, não enchego nas entrelinhas.
Tb achei o Brad M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O qdo ele aparece rejuvenescido na escola de ballet. E ela com o cabelo ruivasso e a pele branquíssima tb tava linda. E olha que eu nunca achei ela bonita. Acho a Cate feia, esquisita, mesmo qdo ela era mais nova. Sei lá, acho que tenho uma implicancia com ela. E a implicancia piorou depois que ela ganhou o oscar. Numa estrevista ela tentou ser engraçada e achei ela bem ridícula, sei lá. Talvez seja implicância gratuita, pura e simples.
ai quero ver primeiro! não li o post. mas depois volto! huahua
beijo
Aronovich:
Sobre a parte “se você for mãe você pode tudo”
Eu não sei se uma pessoa for mãe ele pode ser tudo, mas, a minha mulher diz que quando uma mulher não consegue ser mãe, ela sempre vai se sentir incompleta. Como minha mulher alem de mãe é uma executiva muito competente, eu tenho tendência a acreditar nela.
Talvez essa seja a mensagem do filme.
Lola, eu ja tinha visto o video, e inclusive postado no meu blog. Eu ja tinha notado a semelhanca entre os dois, inclusive comentei sobre isso. Mas acho que Benjamin e Forrest tem detalhes importantes que os fazem diferentes, apesar dos acontecimentos parecidos. BB cai mais pro lado da fantasia, da fabula, que pra mim se torna mais parecido com A Espera de Um Milagre. E o roteirista de FG e BB eh o mesmo... Acho que ele gosta do estilo...
Ah, tb esqueci de comentar que o filme é long sim mas não me torturou tanto qdo Senhor dos Anéis. Achei até que passou facil.
Mas realmente, ele passa 90% do tempo velho no filem. Bem que podiam tem nos presentado com ele mais tempo em cena qdo ela ta seus sues 20 anos...ai,ai...
Fiquei com vontade de assistir. Não consigui entender como é que ele nasce um velhinho pequenininho e vai morrer um bebê grandão!
Lola, que bom que vc assistiu! concordo muito com o que vc diz da maquiagem e do fato de o filme ser melhor enquanto se assiste do que depois q se pensa nele! uma das coisas q me incomodou eh pensar que enquanto o Brad rejuvenescia, eu fui envelhecendo, com 170 minutos de filme!!!! brincadeiras a parte, tambem acho que a duracao serve para fazer o filme mais oscarizavel... Ah, nao parece que o tema de rejuvenescer esta super em alta no cinema, ha uns tempos?
ps - eu tinha achado uma mistura de Forrest Gump com Titanic, lembra??? =)
achei o filme fantástico!! é de um conto do F. Scott Fitzgerald, que escreveu O Grande Gatsby (que eu adorei)..
e o que é o Brad Pitt? quando eu achava que não tinha como ele ficar mais bonito, tava ele na próxima cena ainda mais bonito o.O
e eu adorei que a Tilda atravessou o canal da mancha com mais de 60 anos! e eu adorava o capitão do navio!
não sei, gostei até do pai do Ben... e chorei muito, desde que a filha começa a ler as cartas até o final, e eu adorei a história do homem que foi atingido 7x por raios!
olá Lola, eu ainda não tive tempo de ver o filme. Mas estou ansioso, o trailer ao menos me entusiasmou (se bem que não é preciso muito para me entusiasmar). Mas parece que revolucionary Road também é muito bom, já viu?
Sem dúvida, Renan, tecnicamente o filme é perfeito. Fui lá e li sua crítica!
Su, eu também nem sei quem é ela. Com esse nome, Taraji, eu até pensei que fosse um homem. Ela fez pouco além de TV até agora. Espero que depois de BB sua carreira deslanche. E além disso, ela é linda.
Kenny, pois é, eu acho que deveriam ter dedicado mais tempo ao Ben jovem. Ah é, no fim ele toca um pouquinho de piano, mas bem pouquinho. Quais partes vc achou engraçadas? Não me lembro de ter rido muito.
Então, Su, se mal há papéis pra atrizes brancas protagonizarem em Hollywood, certamente não há pra negras... É uma droga.
Kenny, eu achei ela um pouco arrogante, mas foi só a minha impressão. E achei que ela era uma velhinha difícil tb.
Flávia, obrigada por me colocar lá no Twitter! Bastante gente veio pra cá através da sua indicação. É, não dá pra saber como seria com o Tim Burton, mas certamente seria diferente. Acho que ele é o tipo de diretor que se rende mais à fantasia. Ah é, tem esse furinho. Mas a mãe podia ter uma escola de balé sem ter sido bailarina, não?
Ana, meu desgosto por Forrest Gump é político. Considero-o um filme reacionário. Aliás, não só eu. Muita gente acha o mesmo. Mas faz tempo que não vejo o filme. Também fiquei revoltada que havia vários filmes ótimos em 94, e FG levou o Oscar. Bateu Pulp Fiction! O Brad tá lindão no filme. Normalmente eu não acho a Cate bonita, mas nesse filme ela tá. Eu não entendo essa obsessão com “high cheekbones”, sabe? Fica uma cara tão ossuda! Mas ela é boa atriz.
Ana Rute, tá bom, volta depois. Vai logo ver o filme, que tá pra chegar outros.
Serge, não foi isso que eu disse, “se vc for mãe vc pode tudo”. Eu disse que o monólogo no final do filme fala que as pessoas podem ser o que quiserem, e aí ele afirma de cada personagem: “algumas pessoas nadam”, “algumas dançam”, “algumas declamam Shakespeare”, “algumas são mães”, e meio que rotula cada um naquele papel. E não concordo mesmo com a tese de “mulher incompleta se não é mãe”. Ser mãe deve ser uma escolha, não uma imposição. Dizer que uma mulher é menos qualquer coisa por não ser mãe é transformar a maternidade numa essência e fazer dela uma imposição.
Vitor, é, mas o Eric Roth já escreveu outras coisas tb. É só dar uma olhada no imdb: ele é tb o roteirista de Munique e O Informante, dois roteiros muito bons. Do lado do mal, ele escreveu O Bom Pastor (sofrível) e O Mensageiro (aquela bomba com o Kevin Costner). Fora Forrest, que não gosto. Mas ele já fez coisa diferente. Agora, BB tem muitas semelhanças com Forrest. Até demais...
Ah, obrigada por me mandar o conto. Vou lê-lo e escrever um outro post, só falta tempo.
Ana, ah, sem dúvida, não chegou nem perto de me torturar. Enquanto eu tava assistindo, eu gostava. Mas realmente, ela passa tempo demais velho. Podiam ter decidado um pouco mais de tempo a ele com menos de 30 anos.
Cris, bom, não espere muita lógica. Ele não morre um bebê grandão. Só um bebê normal.
Aline, ih, vc ainda tem muito tempo pra envelhecer! Pode gastar 170 minutos da sua vida sem nenhum problema. Por que vc diz que o tema de rejuvenescer está em alta?
Helena, pois é, ainda quero escrever um post sobre o conto, e falar do filme em comparação com o conto. Tb adoro O Grande Gatsby! O Brad realmente vai ficando mais lindo a cada cena. Ele daria um ótimo Gatsby, né? (o Redford já fez). Também gostei do capitão do navio e da façanha da Tilda. Ah é, a história dos raios... Tinha esquecido dela. Achei bonitinha, mas fica meio no ar, não acha? E pô, se vc começou a chorar quando a filha começa a ler as cartas, vc chorou o filme inteiro!
Cavaca, vi Revolutionary Road no computador, mas espero que estreie pra eu poder ver de novo. Acho que estreia nessa sexta no Brasil. Aí eu digo o que achei.
realmente, o Brad daria um ótimo Gatsby!
não, eu errei, comecei a chorar quando ela leu os cartões que ele escreveu pra ela nos aniversários!! foi mais ou menos no final do filme! hahahaha
Lolaaa!
Gostei muito, muito mesmo do filme... E eu realmente queria ver uma outra versão desse filme pelo tim burton... mais melancólica... sombria... quem sabe até musical!
Gostei muito... as 3 horas de duração... Eu nem senti passar... e eu sou daquele tipo de pessoa q se a sequencia na tá bem montadinha eu já fico impaciente! E nesse filme juro que não vi a hora passar... entrei no cinema 5:20 e sai pensando que eram umas 7:00... mas já eram 8:30! O.O
Beijo!
Então, Lola, o filme tem passagens engraçadas, nada que gere uma gargalhada, mas alguns risos me escaparam qdo a mãe adotiva do Ben o pega recém nascido e diz que ele é feio que dói, mas tbm é uma criatura de Deus, e em seguida tem de guardá-lo na gaveta de uma cômoda; na cena do Ben no bordel, deixando a prostituta sem fôlego e espantada com a performance do velhinho; qdo o capitão pergunta ao Ben se ainda levanta e ele inocentemente diz: "sim, levanto todas as manhãs". Toda vez que aparecia aquele senhor contando de uma das vezes que levou um raio eu ria. E ainda tem uma cena que eu tô esquecendo.
ele não ficou por mais duas décadas porque geraria mais apego -- de todas as partes, marido, mulher, filha -- e tornaria a partida ainda mais difícil.
Ah bom, Helena! Se não vc teria inundado o cinema. Eu chorei muito forte em algumas partes. De soluçar mesmo.
Bobby, seria um filme muito diferente nas mãos do Tim. Eu só senti o tempo passar em alguns momentos. Aí eu me ajeitava na cadeira, sabe?
Kenny, lembrei que o público na minha sessão ria em todas as cenas do homem relatando ter sido atingido por raios. As cenas no começo eram muito tristes, eu acho. Um bebê sendo abandonado... Pra mim é um tema impossível de fazer rir.
Sam, ah, mas vc tá falando que adorou o filme porque já foi casada com o Brad... Não pode dar uma opinião objetiva. Eu acho que o Brad tá mais lindo ainda em BB do que esteve quando surgiu no cinema. Eu não pensei tanto em Titanic. Pra mim foi mais Forrest Gump e As Pontes de Madison mesmo. Tá, Titanic um pouco, por causa da velhinha.
Jv, achei total covardia do BB não ficar mais duas décadas. Todo mundo parte um dia. E não é por isso que a gente deixa de se juntar às pessoas que ama. E tb, depois de 20 anos vivendo com um cara chatinho desses, a Daisy não ia ficar com saudades! E a filha já estaria crescida, já teria partido pra ir pra faculdade. Dava pro BB ficar tranquilamente.
eu esperava tanto, que sai meio frustrada.
gostei sim do filme mas não achei nada demais, tirando a maquiagem que é quase impecável (ah, e o brad tmb).
tmb achei muita sacanagem ele ir embora do nada! foi como se ele rejuvenescesse 2 anos por semana e fosse morrer em meses, dai realmente estaria poupando a cate.
depois ele ainda volta em perfeitas condições de ter cuidado da filha todos os anos que foi embora!
como voce disse a filha poderia ter sido mais explorada tmb... ela só lê e não parece muito surpresa com o fato do pai dela ser "diferente" ou de que foi enganada a vida toda. e como ela nao sabia que a mae era bailarina? a daisy nao tinha uma escola de balé?
tmb adorei a daisy e achei ela super dona de si! pode ter sido meio imatura até muito tarde, mas é a personagem que mais gostei.
não vi os outros filmes ainda, mas acho que vou ficar um pouco frustrada se BB ganhar oscar de melhor filme...
(lendo os comentarios anteriores escrevi um monte de coisa que ja foi falada e respondida, entao nem precisa me responder! haha beijos)
Benjamin passa mais tempo velho do que novo porque a gente (supondo que em 80 anos de vida) passa muito mais tempo velho do que jovem. Não acho que haja furo no reotiro: não lembro da filha não sabder que a mãe era bailarina e, sim, não sabia que ela tinha feito sucesso tão grande. É claro que ele deveria ir embora o quanto antes, depois de ser pai. Não acho que seja covardia. Acho exatamente o contrário: ele poderia ter a covardia de não sair e ficar lá, "curtindo" a filha e a vidinha, até que "ok girls, agora eu aproveitei bastante e vocês, que vão ficar, que se ajeitem sem mim". Não creio, Lolinha, que tenha nos chamado de burros ao "esclarecer" a sequencia do atropelamento. Acho até que isso cumpre uma função, sabe? Acho (e isso está em "manuais" - detesto "manuais" - de comunicação: repetir o óbvio, porque o óbvio costuma ser deixado de lado. Reforço, repetição, confirmação e, em uma visão, digamos, mais psicanalitica, docinho de congratulações depois da dedução acertada. É imte básico para bons roteiros, às vezes camuflados, às vezes expostos. Sobre o "não-racismo", lembrança "básica" e, eu sei, desnecessária: não é um documentário. É uma fábula, e de certa maneira "contada" pelas cartas de Button. Ou seja: na visão DELE, por ingenuidade ou sei lá o quê, não era visto tal racismo. Enfim, eu acho Benjamin Button extraordinario. Não sei se ganha o Oscar, até acho que nem deveria. É uma premiação desnecessária para filmes como ele. Ah, e sobre o roteiro: evidente que Roth usou seus... digamos... truques. Ora, qualquer "artista" tem sua marca, ele imprime a marca dele nos roteiros dele. Sei, fez outros diferentes. Mas fórmulas repetidas não significam fórmulas velhas. Acho que é isso. Uma visão totalmente imparcial, como percebe. Ha. (beijo)
Lola, eu tava doida para ver a sua crítica sobre este filme...
Mas, gente, eu não via a hora daquele filme acabar... Achei muito do chato...
[SPOILER!!!]
O que começou matando o filme para mim foi aquela cena forçada do bordel... Achei muito nojenta...
E não gostei do fato dele aparentemente velho e carcomido transando com mulheres muito mais jovens que ele e, depois, ele sair correndo porque tá ficando jovem demais...
E outra, o protagonista não tem personalidade. Ele é uma personagem 'plana', pensaram[?] bastante na trama mas não trabalharam o protagonista.
Nossa, detestei.
[SPOILER]
Ah, sim, covarde mesmo o que ele fez: abandonar a filha. Coisa linda, né?
Mas, quando um homem faz isso, hum, normal, estava pensando no melhor para sua 'família'.
"Sabe de uma? Vou lá para Índia fazer peregrinação espiritual. Tchau, tchau!"
Se fosse uma mulher, há, há... eRA A 'egoísta, vagabunda que abandonou as filhinhas...'
Também gostei bastante do filme, mas não amei. Achei que ficou um pouco longo demais (cadê os filmes enxutos e redondinhos, hein?! Saudades deles).
E pessoalmente eu cortaria o beija-flor e esses elementos mais fantasiosos. Não gosto, me parexe forçada de barra pro expectador chorar.
No mais, não tenho a reclamar dos personagens, achei-os bem humanos, e gostei da explicação pra ausência de racismo que deram nos comentários. A cena do atropelamento tb não me incomodou tanto, embora pensando agora, acho q ficaria melhor se cortassem a danada.
Na verdade, vi quase nada de Fitzgeral no roteiro do Eric Roth, de maneira que a indicação para o Oscar de roteiro adaptado foi equivocada. Lembra mais "As confissões de Max Tivoli", do Andrew Sean Greer.
Abração
O Jornal Nacional é chato. Nós somos chatos. O Curioso Caso de Benjamim Button é um lindo filme. Um suspiro.
mUITOS CRITICARAM A PERSONAGEM DAYSE..mas essa é a idéia do filme...quando somos jovens acabamos por muitas vezes sermos seguros de si...meio egoistas..e até mesmo arrogantes...E esse é o diferencial do benjamin o fato de ele ter nascido velho ele aprendeu a ser mais toleravel, mais sabio, calmo...
e ela falou em certa cena do filme: "que bom que nos encontramos agora..eu era muito jovem!!"...
O filme mostra isso como o tempo é bom para amadurecer as pessoas...e no caso do benjamin ele ao contrario de todos teve esse convivio com a velhice..e nao ter medo dela..pq ele já nasceu assim!!
Todos tem medo de envelhecer..isso é um fato...mas do que adiantaria ficar jovem se as pessoas ao nosso lado vao envelhecendo jjunto? o nossos filhos, nosso companheiro...nossos amigos!???
Achei um belo filme..muitas partessao surreais...realmente até mesmo um cara nascer velho..mas nao tira a mensagem legal...e reflexiva...
A mensagem do filme é principalmente o TEMPO...
Concordo com o comentario acima..o jornal nacional é chato..nosso realidade é chata...essas guerras sao chatas...esse desrespeito humano é chato!!!
O filme é lindo.para que mais um filme comum? este é um filme diferente e com mensagem legal..
adoreiiiiiiii!
E outra..nem tudo que fazemos vamos contar para os nossos filhos...a Dayse teve umproblema muito grande para enfrentar o fato de nao poder maisdançar..e a escola de balé foi uma fuga..para esuqceer..e a filha dela nao sabia de ela ter sido uma grande bailarina neh?? hehehehheh
como ela foi...
enfim existem coisas que existem na cabeça de cada um e nem sempre somos capazes de entender..coisas que queremos esquecer...e esse foi o caso..
haa voces na verdade procuram é mil defeitos...será que todo filme tem que ter final feliz igual conto de fadas?
acredito queeste tipo de filme quase não existe mais atualmente...
;/
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