Por falar no Tarantino, ele anda espalhando que a versão mostrada nos EUA e aqui no quintal deles (leia-se América Latina) é um lixo, que tem muitos cortes, que o moralismo americano exagerou... E clamou pra que a gente peça pra ver a versão asiática, essa sim da pesada. Sei não, mesmo esta versão já parece bem violenta. Tanto que é meio estranho que a censura seja 12 anos. Só pra lembrar: “Cidade de Deus”, que vários adolescentes meus não puderam conferir, era proibido pra menores de 16.
E olha que “Kill Bill” tá cheio das perversões – pedofilia, enfermeiro que prostitui pacientes em coma, menininha que vê a mãe morrer, assassina vestida de colegial... Só pra citar algumas. Aliás, qual a personagem mais assustadora? É a Gogo, lógico, a teen japonesa. Mesmo sem aquela bola medieval (me isento de não saber o nome técnico daquilo) ela já leva o troféu. Então, em homenagem a todos os membros decepados no filme e à filha que a Uma perde (ou não?), vou contar uma piadinha: um casal sem braços vai ao cinema com o filhinho. Qual é o nome do filme? “Ninguém Segura Este Bebê”. Entendeu? O Taranta apreciaria esse humor negro.
Mais Kill Bill aqui, aqui e aqui.
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