(Putz, escrevi este post faz uma semana, e o momento passou. Mas façam um esforço e participem, por favor!). Num comentário sobre o caso da passageira racista no aeroporto de Aracaju, a Lauren cantou a bola pra um ponto interessante: é enorme a quantidade de gente falando do marido da médica. Ele foi pateta por deixar a situação ir longe demais? (Uma coisa é certa, pra mim: ele decidiu encerrar a confusão depois que sua mulher usou a palavra nêgo. Ele percebeu que ela estava incorrrendo no crime de racismo). Será que ele anulou o casamento, como dizem alguns boatos? E, se não anulou, é porque é tão racista quanto ela? Ou a gente tem pena dele porque ele não sabia que tinha se casado com uma mulher que dá piti racista e elitista?
A Lau acha que, hoje em dia, ninguém se casa mais sem saber como é o parceiro(a). Eu tenho minhas dúvidas. Vai que o sujeito nunca tinha visto sua amada numa situação de stress. Vai que eles não passaram muito tempo juntos antes de casar (mais um argumento em favor de morar junto antes de fechar definitivamente o negócio). Vai que ele, e sua família, e seus amigos, quando estão entre eles também falam do presidente como aquele analfabeto nordestino morto de fome que nem tem onde cair morto. Tipo, não é que a gente nunca ouviu esses “argumentos” antes, é? (Vocês não me veem, mas tô aqui piscando um olho pra vocês). Porque pra quem pensa que o Brasil não presta, que é tudo um bando de analfabeto que se vende por uma bolsa-família, destratar um subalterno que supostamente se enquadra nessa categoria é um passinho. Imagino que funcionários de aeroportos lidem com gente com essa atitude de “você sabe com quem está falando?” praticamente todo dia. Deve ser um inferno. Juro que preferiria trabalhar em rodoviária.
Mas não era sobre isso que eu queria falar. Bom, uma das questões era essa mesma: é possível se casar com alguém sem a gente saber quem ela é? Ou a gente descobre novidades frequentemente (desculpe, Lau, mas acho que, pra quem é casado, a resposta é óbvia). Tá, mas eu queria falar de perdão. Não de eu ou você ou o funcionário ou a justiça perdoar a médica (ela deve pagar pelo seu comportamento, isso é ponto pacífico), mas do marido. Supondo que ele não pense como ela, ele deve perdoá-la? Se ela se mostrar arrependida e jurar que quer deixar de ser preconceituosa, o marido deve dar uma segunda chance? As pessoas podem mudar? (vocês já sabem a minha opinião pra quase todas essas perguntas, mas eu queria muito saber a de vocês).
Vamos imaginar um outro cenário. Vamos supor que o marido anula o casamento. A médica cumpre serviços comunitários pelo seu crime, paga multas pesadas, vai a grupos de discussão pra enfrentar o seu racismo, e quem sabe muda de cidade, onde ninguém mais sabe quem ela é ou o que fez. E aí ela conhece um outro rapaz. Ela está reabilitada, ok? Ela compreendeu que o que fez foi completamente errado e não pensa mais assim. Ela não tem mais nojo ou raiva de pobre. Talvez ela até vote no PT pela primeira vez na vida nas próximas eleições (outra piscadinha). Enfim, passa-se um tempinho, e o novo marido dela não sabe dessa história toda. E aí ele entra num blog de anos atrás por algum motivo e vê que a sua amada já armou um barraco desses. Ele releva isso? Fala com ela sobre o assunto? Finge que não viu? Pede o divórcio no ato?
Tenho mais perguntinhas não-retóricas pra vocês: o que serve como um bom motivo pra romper uma relação? A Lau mencionou que termina o namoro se descobre que o carinha é preconceituoso, e eu concordo (pessoalmente, eu também não poderia viver com alguém que não adora gatos e cachorros ou não sinta que a missão deles na Terra seja dominar os humanos). Quais defeitos vocês não podem aturar de jeito nenhum? E o mais importante: esses defeitos são retroativos? Por exemplo, a pessoa fez algo muito, muito errado/criminoso/terrível uma vez, e não dá pra esquecer jamais?
Na realidade, eu penso nisso desde que vi o excelente filme Marcas da Violência. Lembram? Tá lá um carinha pacato, bom marido, pai de dois filhos, sujeito bacana, lindão, já que é interpretado pelo Viggo Mortensen, e, numa ocasião estressante, em legítima defesa, ele mata―com extrema habilidade―os psicopatas que entraram na sua lanchonete. E aí o pessoal começa a ver que um homem “normal” não seria tão competente na eliminação de adversários. Descobre-se que, vinte anos atrás, antes d'ele conhecer a mulher, ele era um tipo completamente diferente. Fazia parte da máfia. Matava e torturava gente. Isso cria um grande conflito pra esposa dele, evidentemente, que desvenda algo sobre o passado do marido que nem podia imaginar. E mais não conto, vocês terão que ver ou rever o filmaço do Cronenberg. Mas isso me fez pensar: e se o maridão tivesse cometido um crime terrível vinte anos atrás, antes de me conhecer? Ele nunca mais fez nada parecido, mas o seu passado recém-descoberto é assustador. O que vocês fariam? Não em relação ao maridão, deixem de ser bobas, mas aos respectivos. E mais uma questão de ordem moral: faria diferença se ele foi ou não punido?
E só pra confundir de vez a cabecinha: e se vocês estão lá, apaixonadonas por um cara, e descobrem que, muitos anos atrás, ele foi dono da Uniban e vice na chapa do Maluf? Aí não tem perdão, tem?
A Lau acha que, hoje em dia, ninguém se casa mais sem saber como é o parceiro(a). Eu tenho minhas dúvidas. Vai que o sujeito nunca tinha visto sua amada numa situação de stress. Vai que eles não passaram muito tempo juntos antes de casar (mais um argumento em favor de morar junto antes de fechar definitivamente o negócio). Vai que ele, e sua família, e seus amigos, quando estão entre eles também falam do presidente como aquele analfabeto nordestino morto de fome que nem tem onde cair morto. Tipo, não é que a gente nunca ouviu esses “argumentos” antes, é? (Vocês não me veem, mas tô aqui piscando um olho pra vocês). Porque pra quem pensa que o Brasil não presta, que é tudo um bando de analfabeto que se vende por uma bolsa-família, destratar um subalterno que supostamente se enquadra nessa categoria é um passinho. Imagino que funcionários de aeroportos lidem com gente com essa atitude de “você sabe com quem está falando?” praticamente todo dia. Deve ser um inferno. Juro que preferiria trabalhar em rodoviária.
Mas não era sobre isso que eu queria falar. Bom, uma das questões era essa mesma: é possível se casar com alguém sem a gente saber quem ela é? Ou a gente descobre novidades frequentemente (desculpe, Lau, mas acho que, pra quem é casado, a resposta é óbvia). Tá, mas eu queria falar de perdão. Não de eu ou você ou o funcionário ou a justiça perdoar a médica (ela deve pagar pelo seu comportamento, isso é ponto pacífico), mas do marido. Supondo que ele não pense como ela, ele deve perdoá-la? Se ela se mostrar arrependida e jurar que quer deixar de ser preconceituosa, o marido deve dar uma segunda chance? As pessoas podem mudar? (vocês já sabem a minha opinião pra quase todas essas perguntas, mas eu queria muito saber a de vocês).
Vamos imaginar um outro cenário. Vamos supor que o marido anula o casamento. A médica cumpre serviços comunitários pelo seu crime, paga multas pesadas, vai a grupos de discussão pra enfrentar o seu racismo, e quem sabe muda de cidade, onde ninguém mais sabe quem ela é ou o que fez. E aí ela conhece um outro rapaz. Ela está reabilitada, ok? Ela compreendeu que o que fez foi completamente errado e não pensa mais assim. Ela não tem mais nojo ou raiva de pobre. Talvez ela até vote no PT pela primeira vez na vida nas próximas eleições (outra piscadinha). Enfim, passa-se um tempinho, e o novo marido dela não sabe dessa história toda. E aí ele entra num blog de anos atrás por algum motivo e vê que a sua amada já armou um barraco desses. Ele releva isso? Fala com ela sobre o assunto? Finge que não viu? Pede o divórcio no ato?
Tenho mais perguntinhas não-retóricas pra vocês: o que serve como um bom motivo pra romper uma relação? A Lau mencionou que termina o namoro se descobre que o carinha é preconceituoso, e eu concordo (pessoalmente, eu também não poderia viver com alguém que não adora gatos e cachorros ou não sinta que a missão deles na Terra seja dominar os humanos). Quais defeitos vocês não podem aturar de jeito nenhum? E o mais importante: esses defeitos são retroativos? Por exemplo, a pessoa fez algo muito, muito errado/criminoso/terrível uma vez, e não dá pra esquecer jamais?
Na realidade, eu penso nisso desde que vi o excelente filme Marcas da Violência. Lembram? Tá lá um carinha pacato, bom marido, pai de dois filhos, sujeito bacana, lindão, já que é interpretado pelo Viggo Mortensen, e, numa ocasião estressante, em legítima defesa, ele mata―com extrema habilidade―os psicopatas que entraram na sua lanchonete. E aí o pessoal começa a ver que um homem “normal” não seria tão competente na eliminação de adversários. Descobre-se que, vinte anos atrás, antes d'ele conhecer a mulher, ele era um tipo completamente diferente. Fazia parte da máfia. Matava e torturava gente. Isso cria um grande conflito pra esposa dele, evidentemente, que desvenda algo sobre o passado do marido que nem podia imaginar. E mais não conto, vocês terão que ver ou rever o filmaço do Cronenberg. Mas isso me fez pensar: e se o maridão tivesse cometido um crime terrível vinte anos atrás, antes de me conhecer? Ele nunca mais fez nada parecido, mas o seu passado recém-descoberto é assustador. O que vocês fariam? Não em relação ao maridão, deixem de ser bobas, mas aos respectivos. E mais uma questão de ordem moral: faria diferença se ele foi ou não punido?
E só pra confundir de vez a cabecinha: e se vocês estão lá, apaixonadonas por um cara, e descobrem que, muitos anos atrás, ele foi dono da Uniban e vice na chapa do Maluf? Aí não tem perdão, tem?
52 comentários:
Rindo muito aqui, você é muito engraçada mesmo.
Coincidência, acabei de rever este filme que eu também ADORO e tinha me esquecido de muita coisa.
Bom, essa de conhecer muito bem o marido/esposa antes de casar...completamente furado, não dá para conhecer tudo, é evidente, sobretudo quando é um segundo relacionamento (meu caso) e a pessoa já viveu em tudo quanto é lugar. Só se eu mandasse o FBI atrás para pesquisar e me mandar um dossiê. Não, não tem jeito neste caso. Alguns casais estão juntos desde a adolescência, devem se conhecer, mas ainda assim....além disso, as pessoas mudam. E isso já responde a outra pergunta, o cara do Marcas da Violência fica tentando o tempo todo (em muitos momentos eu fico com pena dele, tenta, tenta e tem que atravessar um inferno)
Enfim, eu não poderia viver com alguém religioso ou direitista.
Abraço
Lola
Eu tb acredito em perdão e redenção, mas...atraves do pagamento da divida com a sociedade.
Se descubro que alguem proximo a mim cometeu um crime serio mesmo, assassinato, estupro, etc, não tem como dizer "ah ja faz muito tempo", ou "a vitima o perdoo" ou ele fez coisas legais, eu não digo que romperia com a pessoa, mas no minimo a denunciaria se ela fosse foragida.
Se ela ja tivesse sido punida e tudo indicasse que ela tivesse mudado, então sim,eu permaneceria com ela sem problemas.
E quanto a conhecer tudo sobre alguem, duvido muito.
Sempre tem algo que a pessoa guarda só p/ si e só aparece em momentos bem extremos.
Olha , eu não me casaria com alguem sem humor nenhum, e alguem que fosse totalmente bitolado, seja em religião seja em ideologia politica (esquerda ou direita)ou alguem que não estivesse dispoto a mudar e aprender coisas novas.
Tô meio influenciado pelo blog de meu amicíssimo Miguel (http://sobretu.blogspot.com/), e tome citações:
"Se queres conhecer uma pessoa, come um saco de sal com ela"
É extremamente complicado isso...
Mas vamos lá:
Conheci Cris numa sala de bate papo (há 9 anos), 8 meses depois nos conhecemos pessoalmente, 3 anos depois nos casamos (tendo nos encontrado 4 vezes), estamos há seis anos casados, nunca brigamos (umas duas discusões já foram iniciadas, mas nada que durasse além de "acho que você não entendeu direito, let me explain"...), talvez o segredo seja não ter segredos, fomos extremamente fiéis à "verdade", nos desnudamos antes de nos conhecer, e sabíamos exatamente o que íamos encontrar.
Às vezes temos alguns calafrios do tipo: "e se você fosse um cereal kilo?", sabemos que não, mas se há algo de mais de 10 anos que desabone nosso passado, (Cris é Advogada :D) acho que já prescreveu ;)
Minha vó dizia "pau que nasce torto morre torto". Ela era maravilhosa, um amor de pessoa, mas era um pouco preconceituosa (do tipo meio grávida, sacumé?).
Eu acho que há casos e casos. É o tipo da coisa que não dá pra decidir no pacote, tem que analisar um por um.
Exemplo drástico: descobrir que a patroa já torceu pro cruzeiro... é imperdoável!
Lolinha, quantas perguntas!
bom, pra começar, é claro que vc não vai conhecer tudo da pessoa com quem está se casando, é impossível, uma vez que podemos nos surpreender até conosco próprios (nunca usei "conosco próprios", não tenho a menor ideia se está certo). nunca fui casada, mas mesmo em namoro a gente se surpreende direto. mas o fato é que tem coisas que são muito básicas, pelo menos pra gente que tende a pensar no coletivo. é uma questão de princípios, mesmo. tipo... eu até namoraria um cara não muito politizado, porque acho que a convivência pode fazer bem para ele (haha); ideal político é algo que pode ser desenvolvido. mas se ele tem convicção que o mst é um grupo de ladrões e chama a ditadura militar de revolução, não rola. quem namora um cara desses, ou compactua dos mesmos ideais, ou é totalmente apolitizado e não quer melhorar, o que pra mim dá na mesma. então, se o marido da médica nunca percebeu que ela era assim, provavelmente não tá nem aí pras questões sociais. e se percebeu e manteve o relacionamento, é porque é igual ou parecido. eu chamei a atenção pra essa questão devido à quantidade de gente que vi falando: "nossa, ele deve ter pedido o divórcio!", "coitadinho, mal casou e já tá vivendo essa situação", etc. porque acho que o pensamento da maioria é: "tudo bem ela achar que os caras não merecem respeito porque são uns negos mortos de fome, ela só não podia ter feito esse escândalo", assim como no caso Uniban foi "tudo bem que ela deu motivo, tudo bem que fizessem umas gracinhas na sala, mas não podia ter armado aquele circo". achei curioso tanta gente defender o marido sem saber quem era ele, o que ele pensava. o fato de ele ter pego a moça pelo braço quando ela disse "nego" tanto pode ter sido um sinal de que não concordava com a fala racista, como pode ter sido para lembrá-la de que racismo é crime inafiançável e que ele não queria ver a amada na cadeia. não dá pra sair em defesa do moço sem conhecê-lo. eu cada vez tenho mais certeza de que aquela estória de "os opostos se atraem" não vale para relacionamentos. em 99% dos casais, os princípios são os mesmos, apesar de muitas vezes serem diferentes em aparência, classe social, idade, etc. a atração é um processo inconsciente.
quanto a perdoar, bom, vc sabe que eu sou bem Polyanna, né? eu realmente acredito que as pessoas mudam. só não acredito em mudança rápida. uma pessoa adulta que se refere ao Lula como "aquele nordestino analfabeto", provavelmente tem o preconceito lá nas entranhas, não é algo superficial. eu acho que preconceito se vence, sim, tanto é que eu mesma já cometi atitudes preconceituosas no passado. mas eu mudei, e não foi de repente. a cada pouco eu paro pra pensar em alguma coisa que disse ou fiz há muito tempo e falo: "putz, não tava certo, não faria de novo". então acho que é diferente perdoar alguém que fez uma coisa horrível (tipo assassinato, estupro) há 20 anos e reconheceu o erro, e outra que fez a mesma coisa na semana passada e se mostra arrependida. e, claro, nos dois casos há os que só se arrependeram na fachada - é um risco que se corre ao perdoar, mas acho que vale a pena. (a não ser quando é a milésima vez que a pessoa pede perdão e repete o erro, né? aí não dá).
Nossa, isso que vc colocou envolve muitas possibilidades. Vamo lá.
Eu acho preconceito um caso a parte. Pq considero que todo mundo tem. A questão é como se trabalha e se pensa sobre isso. Então se eu conheço alguem q tem ideias preconceituosas a respeito de qq coisa, eu to fora. É acima do meu limite de aceitação. O problema é que as vezes as pessoas reagem de forma preconceituosa e não tem, num plano mais geral, ideias preconceituosas. O que quero dizer é que essa mulher pode não ser uma pessoa q chega e diz "eu nao gosto de preto". Aquilo só veio a calhar pq ela quis xingar. É terrivel? É, mas é bem real. Quando alguem faz algo com vc e vc acha errado, pode vir a cabeça responder coisas q nada tem a ver com o assunto e sim com a pessoa e etc. Eu acredito muito que o não-preconceito é uma ideia reforçada dia a dia. Então, eu perdoaria esse tipo de reação sim, contanto que ela reconhecesse que foi uma atitude ruim, q pensasse mais sobre isso, pq sem pensar, continua com aquele preconceito enraizado e tals. Diferente de quem pensa assim e ponto final. Esse eu não caso e acho dificil não perceber logo de cara.
Acredito sim na mudanças das pessoas. Mas eu não teria paciencia de ser o agente modificador de alguem que, de cara, se manifesta preconceituoso. Acho bem pior que ter cometido um crime, pq está no plano das ideias.
Qto a situação do crime q vc propos, eu me sentiria mal com a omissão. Claro q ele não teria obrigação de ter contado, mas é que não é irrelevante ter cometido um crime e ter sido preso. E acho que perdoaria sim, não sei, depende da situação, do crime e de qual o comportamente desse cara hoje. Talvez crie neuras em cima do comportamento dele. É complicado.
Tem um filme que mostra um pouco isso: o lenhador. O cara é pedofilo, doente. Ele cumpre pena e sai e se trata e namora. Mas e ai? O que fazer pra não ter, no fundo, medo ou nojo ou repulsa, sei la. Complexo isso.
Depende, se for só para um sexo casual não é necessário rigor. Mas para um relacionamento duradouro,já havia pensado sobre a minha lista de excluidos! Não me relacionaria com preconceituosos, religiosos (qualquer um que tenha crenças infundadas estará excluído), despolitizados, criminosos(alguns crimes podem ser perdoados se o sujeito se arrependeu e pagou pelo crime) e com aqueles que exigissem, de mim,
exclusividade, afinal não sou propriedade de ninguém. Acho que não não sobram muitos homens para escolher. Mas antes só que mal acompanhada!
Oi Lola! Realmente é mais fácil pensar que perdoaria a pessoa por quem já sou apaixonada. Claro que tem coisas que eu não perdoaria, ou seria mais difícil perdoar, muito difícil julgar sem ter passado por qualquer experiência parecida.
Parabéns pelo blog, viciante.
Beijão.
Neste último caso ai quem não tem perdão sou eu...como fui me apaixonar por aquilo? o porre deve ter sido imenso kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Vixe Loa..
Acho que não dá p saber de certo o que se passava entre o casal...
Agora uma coisa que vivo discutindo ultimamente é "será que as pessoas se percebem, conseguem enxegar um ao outro?" ou, se conseguem parece que nãose importam muito? Digo isso porque vejo relações entre amigos etc que eu jamais suportaria. Traição, valores absurdos e as pessoas sem muito interesse em discutir isso. Ou será que as pessoas em nome da amizade, amor deixam passar? Ou se estas quetões estão setornandoirrelevantes p uma relação? No meu caso e do meu namorado acho q as vezes nos tornamos até chatos demais nessas criticas. Poi eu simplesmente não consigo me relacionar com certos tipos de valores...
Será que estes tipos de valores não são secundários em relaçoes a outros valores dependendo da pessoa ou meio?
Pois como a Lauren disse, se p vc é importante isso, vcvai sacar qual é a do seu parceiro?
Sei lá, e tb p mim, um certo tipo de "humanidade" éoque mais conta. Poisaté as nefastas "maneira de ser Veja" podem ser curados se vc tiver essa humanidade interior...as vezes é só falta de oportunidade de reflexão mesmo..
(o teclado tá péssimo!)
Bjo!
Eu ja me afastei de um cara no inicio de um relacionamento pq ele me mandava msgs no celular cheias de erros de português! Não dava... Tbm não namoraria ninguém muito diferente de mim, religioso, direitista, preconceituoso, machista, racista, mas essas coisas são faceis de captar logo de cara.
Agora se eu descobrisse um passado sinistro depois de anos de relacionamento não perdoaria mais por ele nao ter me contado do que pelo crime em si.
Se tem uma coisa que nao entendo é como algumas esposas ficam do lado do marido quando eles estupraram outras mulheres! Perdoar COMO?
Lola, saudades de você rsss
Menina, esse lance de perdão é muito subjetivo. Quando a gente começa um relacionamento, é capaz de perdoar várias falhas/flaws que depois de algum tempo se tornam inaceitáveis, né?
Eu vejo coisinhas que aguentava na época de narmoro e que hoje me tiram do sério.
Não ouví/li nada sobre o marido ter se separado da histérica e também não acho que isso seja motivo para um casal recém casado se separar, não. Para mim, o silêncio dele se deu pura e simplesmente porque a mulher já havia começado o show.
Lógico que quando ela chegou num nível de preconceito/racismo ele interviu, mas acho que eles continuam juntos!
Beijos
Lola, nada a ver com o post, mas lembrando outro post do Caetano,
dá uma olhada nisso aí
"A prova de que Caetano, se leu, não entendeu nada de Levi-Strauss não é sua entrevista, embora patética. É sua declaração sobre a gramática de Lula"..
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4096101-EI8425,00-Da+arte+de+chutar.html
Do professor de linguística da Unicamp!
Bjo!
Lola comenta essa materia do site BBC BRASIL:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/11/091111_cusro_masturbacao_espanha_anelise_rw.shtml
fala sobre ensinar masturbação para adolescente,e esse curso é aceito por grupos feministas.
O que vc acha?
Lola,
Nunca perdoaria se ele quisesse mudar de carreira e virar dentista. Que medo!
Também não ia gostar se ele virasse extremamente religioso.
Mas acho preconceito muito difícil de perdoar, ficaria desapontada mesmo. E é um problema de criação, caráter, muito difícil de mudar, a não ser quando acontece uma desgraça na vida da pessoa, tem gente que faz bom uso disso e consegue colocar as coisas na devida perspectiva.
Bjs,
Anália
pra todas as perguntas eu respondo um primeiro "depende".
desde a primeira semana de namoro que eu moro com meu atual marido. dessa forma, a gente acabou acelerando o processo de intimidade (nao demorou muito ate o romântico primeiro peido) e eu pude conhecer todas as esquizitices e fofices dele e vice-versa. mas se mesmo assim eu descobrisse algo terrivel sobre ele, o que ia pesar bastante era o fato dele nao ter confiado em mim o suficiente pra contar o pecado. claro que eu ia levar em conta que nao da pro cara contar no primeiro encontro que ele ja foi traficante/estuprador/presidiario, que ele teria que ganhar minha confiança, mas ha crimes ou erros que nao podem ser perdoados. por exemplo, eu poderia perdoar meu marido (dependendo do grau de arrependimento dele) por ter roubado um banco, um carro, uma pessoa, sei la! mas nao suportaria um marido machista. nem que fosse assim, um machisminho de leve...
juro que da primeira vez que vi, não percebi que ele era o marido, até pensei: 'ué? quem em sã consciência vai pra uma lua de mel sozinha?'
sei lá, por ele estar super- inexpressivo no vídeo creio que o motivo seja o choque de ter descoberto o outro lado da amada. eheueheu
Ai, Lola, quero dar uma piscadinha para você também!! Posso?
*piscadinhas*
adorei. hahaha
ps. acho que esse foi o comentário mais inutil desse blog que eu adoro muito.
Ah, só mais um comentário:
Você sabia que Marcas da Violência é uma adaptação de uma graphic novel?
Para quem não sabe, graphic novels são quadrinhos que tentam se aproximar mais da literatura. Mas ainda são quadrinhos.
Eu acho que no caso de se descobrir que alguém com quem temos tanta intimidade tem um passado digamos, sombrio é relevante que esta pessoa tenha sido punida.Pois penso que o puro arrependimento não pode aliviar o senso de justiça, mesmo que a parte ofendida o tenha perdoado, a pessoa deve uma explicação à sociedade. Essa é uma questão de dar nó na cabeça. Lembro que há uns tempos atrás li algo a respeito sobre um ex-colaborador do nazismo que após a queda de hitler, mudou de país e de nome, constituiu família, teve filhos, etc. Quando ele morreu a mulher e filhos descobriram o seu passado...ele não chegou a ser punido e seus filhos nunca o perdoaram. Deve ser horrível ter um pai com tantos crimes em sua 'ficha existencial', esse é um tema muito polêmico...
E se fosse você e não o maridão que tivesse um passado criminoso? Você contaria ou não para ele? Esperaria um perdão?
Lola: Acredito que as pessoas mudam e se arrenpendem de seus erros. Para mim, o problema seria a mentira, um compaheiro ter escondido de mim por muitos anos um fato grave. Seria capaz de perdoar se a própria pessoa me contasse (saber por terceiros faria diferença) e se não fosse muitos anos após convivermos.
Tem nada a ver com o tema do post, mas já viram esse video?
http://www.youtube.com/watch?v=LQee_J0K4BY
"O Núcleo Audiovisual do Circo Voador filmou dois jovens entrando com a mesma bolsa em momentos diferentes no mesmo banco e constatou que o método de segurança utilizado atualmente pelas agências bancárias é baseado no pré-julgamento do segurança que possui o controle de trava das portas. "
Putz, se foi dono da Uniban e vice da chapa do Maluf eu tô fora mesmooo! Fala sério...
Sobre questoes políticas: eu tenho amigos q tem opinioes políticas diferentes da minha, q detestam o Lula, mas nao deixam de ser meus amigos, eu relevo a ignorânia (mts vezes), nem td mundo tem claridade de pensamento e nem grande habilidade de reflexao. sempre q posso opino, discuto, tento mostrar o outro lado da moeda, mas respeito a orientacao política de cada um. outra coisa é gente má, de caráter duvidoso, nao costumo me relacionar com pessoas que considero assim. Qt a cometer crimes, eu acredito que as pessoas possam se arrepender de seus erros, e acho q td mundo tem direito a uma segunda oportunidade na vida, ninguém nasce acertando td, né. Mas é complicado dizer sim ou nao para uma pergunta como essa, depende mt da situcao.
Deve ser mal de Lola, mas minha cachorrinha Lola acaba de afanar minha caixa de negresco enquanto eu, inocentemente, lia esse post. A sin verguenza comeu todo o meu biscoito de chocolate que tinha reservado para saborear vagarosamente mais tarde. Agora está aqui, dormindo, ou melhor roncando, no meio da minha cama com a pança cheia sem dar espaço para mais ninguém.
É fogo, mas nao vivo sem ela, pensando melhor, terminaria com alguém que nao gostasse de cachorro ou gato, pelo menos em relacao a isso tenho certeza.
Mary had a little lamb...
To deletando o comentário do Oliveira porque esse merece virar post. Acho que no sábado.
Já já volto pra responder os outros.
Dependendo do que a pessoa fez, não dá...
Não consigo perdoar mesmo.
Pode ter até 'pagado' e tido perdão da vítima/família dela, mas para mim, não importa.
Tem coisas que não dá para engolir.
Obrigada por rir comigo, Leila. Às vezes eu estou de bom humor e aí as coisas saem mais engraçadas. É verdade, tem casal que tá junto desde a adolescência e imagino que esses se conheçam bem, mas é como vc disse, não dá pra saber tudo. Até porque cada um tem direito a sua individualidade, mesmo formando um casal. E bem lembrado: as pessoas mudam!
Anderson, eu acho a questão do tempo importante. Aliás, não só eu, né? A própria justiça leva em consideração quando um crime aconteceu, e em muitos casos eles prescrevem. Mas eu no mínimo olharia a pessoa de forma diferente depois de saber que ela cometeu um crime sério.
É, concordo, eu tb teria sérias dificuldades em me relacionar com alguém sem humor. Mas tá cheio de gente que não quer mudar nem aprender. A gente casa na esperança que a pessoa vá mudar, mas... tsc tsc tsc.
Gio, essas citações precisam ser explicadas pra mim. Eu nunca entendo nenhuma. Por que comer um saco de sal? Que lindo depoimento esse que vc deu sobre como conheceu a Cris. Fico muito feliz em saber que vcs nunca brigam! Isso é raríssimo, imagino que vcs saibam. E que sala de bate papo foi essa?
Mario, sua esposa, aquela santa, deve ter perdoado falhas muito mais graves suas do que vc ter torcido pro... pro... hum, Atlético! É esse, né? O adversário mortal do Cruzeiro? (eu jogava na loteria esportiva quando era pequena e conferia os resultados com a zebrinha do Fantástico. Só por isso que eu conheço alguns times. De nome!).
Lau, concordo que tem coisas que são bem básicas, e que dá pra sacar logo. Isso que vc diz de até aceitar namorar um cara não politizado aconteceu comigo! Tô falando do maridão. Não que antes de me conhecer ele votasse na direita, mas sabe quando ele votava na pessoa, não no partido? Ele tinha um amigo que era o maior folgado e iria se candidatar por algum partido nanico, e lá ia o maridão votar nele. E eu falava: peraí! Vc conhece o cara bem, ele é o maior folgado, por que vc acha que ele seria um bom vereador? Com o tempo o maridão foi ficando mais instruído politicamente, mas ele não é engajado, do tipo de ir a passeatas.
Sobre esse caso da médica no aeroporto, eu tb fiquei surpresa ao ver tanta gente falar do marido. Se fosse diferente, se fosse o marido dando piti e a mulher tentando parar o negócio, será que tanta gente se manifestaria pra falar dela?
Sim, tb acho que é possível mudar. Eu tb já agi de algumas formas preconceituosas que não repetiria. Que bom que a gente aprende com os erros. Obrigada por gerar todas essas questões.
Haline, mas se vc acha que todo mundo tem preconceito (e eu concordo, até certo ponto), e vc diz que termina a relação quando descobre os preconceitos da pessoa, então vc não vai se relacionar com ninguém? Ah, entendi o que vc quer dizer. É isso do preconceito vir à tona em momentos de stress. No caso de alguém ter cometido um crime, é, acho difícil descobrir isso e não criar neuras no relacionamento. Acho que modifica um relacionamento, independente de quanto tempo atrás tenha ocorrido. Sobre O Lenhador é um pouco diferente, porque o cara é pedófilo, é doente, e tem muita gente que acredita que não existe cura pra isso. Diferente de cometer um crime uma vez e nunca mais. Eu não teria como me relacionar com um pedófilo. É realmente complexo um caso desses, porque, mesmo que a pessoa tenha cumprido sua pena, ela pode nunca se reabilitar. Então não sei se é o caso de manter essa pessoa longe da sociedade, trancada numa cela, ou se basta apenas que ela nunca tenha qualquer tipo de contato com crianças. Tenho certeza que, se eu fosse mãe, preferiria a primeira opção.
Marussia, tem razão: depende do relacionamento. Se for só pra sexo casual... Mas mesmo pra isso hoje em dia eu estaria mais seletiva, e não acho que aceitaria um cara nojento ideologicamente. Há há, realmente, não sobram muitos homens pra vc escolher!
Fernanda, obrigada por considerar meu bloguinho viciante! De fato, quando a gente tá apaixonada, fica muito mais tolerante com a pessoa. A gente vê bem isso no caso de muitas mulheres que apanham dos maridos e persistem no erro de continuar juntos, só por estarem apaixonadas.
Aiaiai, é verdade, foi um exemplo extremo, sorry! Ninguém se apaixonaria pelo vice do Maluf!
Má, é, vai ver que o nível de tolerância dos seus amigos é maior, ou o que a gente suportaria eles não. Acho que já não estou mais falando coisa com coisa... Concordo sobre essa importância da “humanidade”. Mas tem gente que é teimosa e orgulhosa demais pra aceitar refletir e, assim, mudar.
Obrigada pelo artigo do prof. da Unicamp! Muito bom.
Amanda, se eu tivesse que me comunicar com alguém através de mensagens escritas no celular, seria um horror. Eu não sei teclar nisso aí. Mas terminar por erros de português é algo pra se pensar... Eu certamente já me relacionei com carinhas que escreviam muito, muito mal! Sobre perdoar um parceiro que cometeu um crime hediondo, acho que depende demais de uma série de circunstâncias: tempo, arrependimento, ter ou não cumprido pena, reabilitação etc etc. E, lógico, o quanto a esposa gosta do cara para querer perdoá-lo.
Chris, quanto tempo! A Ciça já deve estar uma mocinha! É, vc tocou num ponto importante: no começo, a gente releva várias coisinhas que, com o tempo, vão se tornando insuportáveis. A gente fica mais intolerante à medida que um relacionamento anda ou é o amor que acaba? Porque deveria ser o contrário, não é? A gente se acostumar com as falhas e aceitar o traste do jeito que ele é!
Luna, eu anotei o link, obrigada. Não sei se vou falar dessa matéria, mas anotei. Lógico que sou a favor de aulas de masturbação (e de educação sexual em geral) nas escolas. Quanto mais os jovens aprenderem a desencucar com o sexo, melhor o mundo pra todo mundo. Lendo essa matéria, eu lembrei de Mar Adentro, da Espanha ser um país conservador, católico, com muitas leis ainda sendo influenciadas pela igreja...
Anália, virar dentista seria terrível, há ha! Concordo que a gente ficaria desapontada com o preconceito, mas às vezes dá pra pessoa mudar. Ou nãodá? Eu realmente tenho minhas dúvidas. Vejo pessoas que nunca mudam! Ou demoram um tempão pra mudar, como vc disse, só depois de uma desgraça...
Luci, concordo totalmente com o seu “depende” pra todas as perguntas. Eu fico lembrando de um aluno de inglês que tive, um adulto. Eu gostava muito dele, me dava bem com ele... até o dia em que ele contou pra classe, rindo, que quando era jovem gostava de usar seus rottweillers pra matar gatos. Quer dizer, se ele contasse isso chorando, super arrependido, eu iria fazer o possível pra perdoar (mas, mesmo assim, isso afetaria o nosso relacionamento). Agora, o cara contar isso rindo quer dizer que ele não arrepende! Minha atitude com ele mudou no ato. E isso que era apenas um aluno, com quem eu tinha contato poucas horas por semana!
Iaeee, é, ele demora pra aparecer no vídeo! Tb demorei pra me tocar que era o marido. Se meu marido ou um amigo ou amiga estivesse fazendo aquele escândalo do vídeo, eu teria interferido bem antes.
Letícia, claro que pode dar uma piscadinha pra mim! Quantas quiser! Bom, não muitas, porque aí se transforma num tique nervoso. Gostei das suas piscadinhas!
Não, não me lembrava que Marcas da Violência era um graphic novel. Se não escrevi isso na crítica, é porque eu nem sabia mesmo. Deve ser um bom graphic novel! A história é muito boa. Quer dizer, eu gosto mais da primeira parte que da segunda.
Marcos, ah, esse exemplo que vc dá é ótimo, porque é uma marca que passa de geração pra geração. Mais que uma marca, uma mancha. O pessoal vai saber que o pai daqueles lá foi um ex-colaborador nazista. Já os netos, eu não sei. Depende. Mas é chato, né? Porque os filhos não têm culpa, e no entanto vão pagar por um crime que não cometeram.
Débora, se fosse eu que tivesse um passado criminoso? Bom, pra mim é muito difícil NÃO contar alguma coisa, então é claro que eu contaria (mesmo sem querer). Sobre esperar um perdão, dependeria de um monte de circunstâncias. Mas acho que, no geral, esperaria perdão, sim.
Veruska, mas não contar não é a mesma coisa que esconder, é? Ou é? Num caso como esse do filme, concordo, ele tinha que ter contado sobre seu passado pra mulher. Mas quando? Não dá pra ser assim que eles se conhecem. E também a mulher descobrir num momento de crise... Mas concordo, descobrir por terceiros é muito pior.
Bruno, vi sim, muito bom. Uma leitora o recomendou no post anterior. E, como eu falei, queria ver o Ali Kamel dizendo que não somos racistas...
Lola, eu tb tenho amigos que pensam bem diferente de mim, e ainda assim são amigos. Mas, não sei, tem diferença votar em outro candidato e abusar dos preconceitos pra justificar o voto. Chamar uma pessoa de analfabeta, rir de um defeito físico da pessoa – isso tudo é preconceito enraizado, e dos piores. Vai além das divergências políticas.
Lola Churros não é seu nome verdadeiro, imagino! Mas é o da sua cachorrinha? Negresco é chocolate com coco, né? Tá vendo? Eu não roubaria o seu pacote de biscoito! Não com coco dentro. Ah, que fofinha! Adoro esses bichinhos sem noção que ocupam a cama inteira e dormem sem culpa...
Pois é, Asrlem, depende muito de cada caso. Mas imagina uma pessoa que pagou pelo crime, ficou, sei lá, 30 anos na cadeia? Nem assim a gente perdoa? Ela vai ter que pagar pro resto da vida?
Muitas perguntas, não me lembro de todas, mas acho que responderei contando parte da minha experiência:
- Namorei, por 8 meses uma pessoa X. E a conheci na melhor fase da minha vida, eu tinha acabado de fazer 19 anos, tinha arrumado um super emprego [eu achava na época], e estava super feliz e realizada comigo mesma. Eis que conheci a tal pessoa, e fomos saindo, evoluiu para um namoro, me apaixonei... 1 mês de namoro depois, observando o comportamento da pessoa, eu falava pra mim mesma 'eu não acredito que eu estou com ISSO'... Lolinha, pensa numa pessoa ruim, mas ruim mesmo, ruim de coração... uma pessoa má...grossa, estupida, maldosa... e etc... pois é, é esse o perfil...
E eu ficava pensando, que isso passa, que é só uma fase, que por conviver comigo ela mudaria, capaz... hahahah... perdoei várias e várias coisas, verifiquei históricos passados, perdoei, e continuei tentando e tentando e tentando... até que eu não aguentei mais, uma pessoa grossa, que ficava me humilhando e me ofendendo o tempo todo, e me diminuindo pra se sentir melhor. Cheguei a ouvir: - Você é a pessoa mais morena que eu já fiquei. '¬¬
Só me fodi... =/ e 7 meses depois do fim, ainda tenho que conviver com as mágoas e com o que restou de tudo isso...
Enfim, foi só um exemplo, eu costumo perdoar sempre, e aguentar algumas coisas até onde der. Isso mudou bastante, quase radicalmente depois dessa ultima experiência, mas vale o exemplo.
E o que não suporto é que sejam grossos comigo ou que me tratem mal, porque eu não sou grossa com absolutamente ninguem, e não aceito nem que meu pai me destrate.
Beijão!
Minha rotina: Trabalho, Facudade, Casa, Lola, Banho e Cama. HAHAHA...
Lolinha,
Quando li o comentário do imbecil eu pensei em tanto palavrão que só pude cantar minha musiquinha...
Você reparou que em nenhum momento o idiota lembra que a "madame" chegou atrasada e estava totalmente errada? São "farinha do mesmo saco!" Desce o cacete no sábado, é só o que espero.
Agora uma perguntinha: você lavou bem a boca para falar do Glorioso Clube Atlético Mineiro?
Lola, para mim pessoas que ficam rindo de pessoas com deficiência física, ou por ser analfabeto e coisas parecidas ou é retardado mental ou tem desvio de caráter, é gente má e nao as quero perto de mim, mt menos que sejam meus amigos.
Mudando de assunto, o negresco nao tem coco dentro, nao.. é um negócio branco que acho q é baunilha, nunca vi cachorra mais viciada em chocolate!
Ontem tava pensando uma coisa, se for verdade que o carinha anulou o casamento pelo show montado pela "bruaca" no aeroporto creio (isto é, achismo meu) que foi mais pela repercussao nacional do escândalo propriamente dito. Se já seria uma vergonha daquelas se só as pessoas q estavam na cena do crime soubessem do ocorrido imagina td o país, ainda mais em aracaju q é uma cidade nao mt grande! Vergonha elevada a décima potência. Imagina a galera apontando para o casal qd eles caminhassem pelas ruas da cidade.
Eu acho q pode demorar um pouco mais ou um pouco menos mas td mundo acaba sempre mostrando suas garrinhas.
"A gente casa na esperança que a pessoa vá mudar, mas..."
Sabe que isso da um post interessante?
Essa crença que ainda temos de que podemos "consertar" uma pessoa atraves do "amor".
Essa ideia é ainda mais reforçada p/ as mulheres , ja que ha um mito de que qualquer homem, por pior que seja possa ser melhorado pelo "amor verdadeiro".
Lola, isso. Todos temos preconceitos, o problema é o que se faz com isso. Eu posso achar errado ter e ainda assim me pegar num pensamento preconceitoso. Diferente daquele q explictamente pensa que é diferente, superior e etc. Esse eu não quero me relacionar de forma alguma. Não dá. Quis dizer que o caso da moça no aeroporto pode ser a primeira opção, pode ser, não sei. E dai é complicado pro futuro marido.
Qto ao exemplo q dei do filme foi ruim mesmo por ser doença ou ainda não ter uma solução efetiva. Mas a questão é que a neura rola. Imagina que o cara com quem vc sai um dia estuprou, matou, sei lá. Teria que analisar caso a caso.
Lola, quantas perguntas difíceis, menina. ;)
Namorei super pouco antes de casar (8 meses, muita gente foi ao meu casamento crente de que eu estava grávida) e houve, sim, algumas surpresas, tanto do meu lado quanto do lado do João. Mas coisas com as quais aprendemos a conviver.
Não conseguiria perdoar se ele fosse um estuprador e/ou pedófilo. Não daria pra continuar.
Tá todo mundo perdoado, hoje não quero atirar pedras, o amor é lindo e o perdão também. Menos o vice do Maluf porque aí já é demais.
Agora, pelo amor de Deus, alguém explica para esta desinformada aqui qual o problema em ser dentista? Eu adoro a minha, ela sempre me salva quando meu bruxismo quebra meus dentes... (ei! hoje é sexta 13 - então posso falar do meu bruxismo!)
Viu, Lola, os "comentaristas" também divagam.
bjs
Rita
Ai, publicado depois do comentário da Patrícia, ficou parecendo que os hediondos tão perdoados por mim!! Não, não estão não, gente! eu tava brincando, viu????
bjs
Ah, Lola, não contar, ou omitir, é a ação passiva de mentir. Dá na mesma, né? E não vale ser descoberto e dizer 'eu não menti, só omiti!'. Abs.
Puxa gente, adoraria poder responder a todos, mas não dá! Rapidinho:
Barb, adorei a sua rotina de trabalho, faculdade, casa, Lola, banho e cama. Note que vc nem come!
Rita, vc gosta de ir ao dentista?! Sei não, quando eu penso em dentista as piores cenas de filme me vem à mente. Será que já escrevi um post sobre isso?
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